Taberna do Cão Salgado

Temeron ao perceber que nao tinha nenhum conhecido no interior da taberna, segue em direçao a o balcao e espera ser atendido.

Ao ser atendido, temeron vai direto ao assunto:
-- Senhor, voce sabe onde posso arrumar um trabalho, nao ligo para o tipo de trabalho, só sei qeu preciso trabalhar.

Dizendo isso olha a seu redor.

[ Como Gregory não postou, darei continuidade sem ele. ]

@ Temeron

O garçom estava enchendo o copo com cerveja e olha para Temeron e o analisa por um longo instante. E então, deslisa o copo por cima do balcão para uma criatura que estava a poucos metros do rapaz.

— Depende. Existem tantos trabalhos aqui em Takaras... — Coçou o queixo e arqueou uma sobrancelha. — O que sabe fazer de melhor, filho? — Disse por fim, achando que era a coisa certa a se perguntar no momento.

Gregory havia ficado, no mínimo, interessado naquilo que havia visto. Esperava um ato de repulsão, talvez até mesmo ser ignorado ou respondido com uma resposta totalmente desviada do assunto. Mas não, o garçom iria ajuda-lo. Olhava-o ainda quase sem acreditar. Olhar concentrado, como um de garoto que agradecia por ter ganhado o seu doce. Através dele, dava-se pra perceber o seu agradecimento.

Olhava para a direção apontada e olhava o homem que maldições. Que tipo de sujeito seria ele, pra mexer com uma coisa tão perigosa? “Não dar atenção facilmente” poderia ser um sinal de insanidade. Causada pela magia, talvez. – um rápido pensamento. Bebendo em quase um gole só o resto de água que sobrava, ia até o balcão, pedindo até meio que sem jeito por ser da ‘conta do garçom’, os dois copos de cerveja.

- Bem... Eu gostaria de dois copos de cerveja. Segundo o garçom que me serviu, é por conta dele.

[Ignore a última ação se for o mesmo garçom =s]

Gregory ouvia as orientações do garçom. Não o olhava diretamente, mantinha-se concentrado, testa franzida, olhos afiados. Pegava os dois grandes copos de cerveja e assentia ao garçom com um leve balançar de cabeça, e logo, dirigia-se à mesa onde estava o homem das maldições. De longe, ele não era apenas mais um naquela taberna. Sua presença se destacava e ao mesmo tempo era esquecida. Excêntrico, temido. Assim como Gregory. Este depositava os copos sobre a mesa, e puxava uma cadeira.

- Olá. Será que posso fazer-lhe companhia? Trouxe cerveja para você. Beba à vontade. – Dizia, apenas. Talvez por falta de palavras, talvez por estar nervoso.

Mesmo sem receber uma resposta, o rapaz sentara na cadeira. Em uma posição meio folgada. Suspirava, tentando-se manter calmo, mostrar gentileza e ao menos tempo intimidade. Era uma tarefa difícil para ele.

[Não sei se é tarde demais, mas estou de volta =D.]

O silêncio se fazia. O homem não demonstrara nenhuma reação, e em uníssono, Gregory não fizera. Ajeitando-se na cadeira, o rapaz olhava-o seriamente para a figura, vez ou outra dando um breve gole na cerveja, fazendo o mínimo ruído possível.

O tempo havia esquentado a cerveja, o homem decidira falar. Seus pares de olhos completamente negros haviam dado um breve susto em Greg, mas não passava disso. Era sabido que em Takaras iria encontrar criaturas fora da imaginação, humanos amaldiçoados, morto-vivos e muitos outros tipos de coisa. Com a pergunta ele dava um pequeno sorriso, não muito convincente, e respondia, quase jogando palavras ao ar:

- Eu não irei comprá-lo. Tudo que irei fazer é pedir a sua ajuda em algo. Achei que gostasse de beber, por isso as trouxe. O meu problema não é do tipo que se vê todos os dias.

Por mais que tentasse, Gregory não parecia ser algo sobrenatural. Parecia mais como um simples soldado derrotado, um humano que ousava desafiar as terras amaldiçoadas apenas carregando uma simples espada em sua cintura. Desejava naquele momento não só controlar a transformação, como também saber de sua origem. Amedrontar.

“Se eu soubesse controlá-la, nem mesmo que um pouco, poderia mostrar que valho a pena. Droga.”

[Kyoshiro, peço que ative sua assinatura para que consigamos ter melhor aproveitamento no jogo, por isso, ative-a em seu perfil/preferências, por favor.]

Jason não esboçou qualquer resposta imediada; seus olhos ainda eram fixos na bebida quente. Com um movimento gracioso de mão, segurou o copo e levou-o à boca e tomou um dois grandes goles e voltou-o para a mesa. Pareceu pretender ficar mais algum tempo quieto, mas algo chamou havia chamado sua atenção no garoto.

— E qual seria o seu problema? — Perguntou sem mudar o tom, levantando seu chapéu mais um pouco para observá-lo.

- Conhece alguém que já foi no inferno e voltou?

Gregory havia sido direto em suas palavras, sério, como em nenhuma outra que já havia dito naquele local. A intenção era surpreender, sendo até meio irônico, mas não foi o que fez. O seu segredo não era mais segredo, agora ele não poderia mais cuidar sozinho de seus problemas – estava envolvendo outras pessoas nele. A tensão, a dúvida e a curiosidade tomavam conta do rapaz. Tal sacrifício e esforço poderia ser em vão, no final das contas. Gregory, então, apenas observava, com o queixo apoiado em um dos punhos. Ouvidos atentos para qualquer resposta.

Por um momento, Gregory começava a entrar em conflito consigo mesmo. Sua frase havia sido tudo o que ele não queria – havia aumentado ainda mais a sua imagem de jovem ingênuo. Mesmo já tendo 42 anos. A expressão de Jason mostrava espanto, e logo após despeito, como se suas palavras tivessem sido um absurdo, rústicas.

Gregory dava os últimos goles em sua bebida, em seguida depositando o copo encima da mesa. Observava que mesmo tendo rejeitado-as de início, o velho agora as tomava sem contestamento, até repetindo a dose. O breve olhar do garçom havia feito o rapaz pensar em diversas coisas banais ao mesmo tempo. Porém, por necessidade, e até mesmo por tensão, nenhum pensamento firme havia sido construído.

- Creio que entendeu o que eu disse de forma errada. Não quero ir ao inferno e voltar depois. Eu disse que eu já fui, e voltei.

As últimas palavras de Jason haviam realmente confirmado o seu pensamento. Por alguns momentos realmente se sentiu como um garoto – com certa raiva ao não ser compreendido, e logo depois ‘levado uma bronca’ – mas não deixava tal sentimento vir à superfície. Falava educadamente, em um tom até que agradável, fitando os seus olhos aos olhos misteriosos do homem.

Tenkai que acabará de sair do centro de treinamento com ordens de ir para o cemiterio de Takaras, não fazia ideia de como chegar a tal lugar e por motivos maiores ele acabou entrando em um local movimentado a qual achou ser um local onde as informações sempre estao rondando.

Então a porta da taverna se abre e um ser com uma mascara vermelha com 4 chifres, dois chifres na parte que cobria a teste separados com as pontas para cima e dois chifres na parte das boxexas um em cada lado com as pontas viradas para baixo e um capuz cobrindo sua cabeça entra na taverna se dirigindo para o canto do balcao mais vazio e ja se sentou para descansar um pouco até analisar as pessoa e achar o menos hostil.

Tenkai viu a lagartixa se aproximar com sua visao periferica e entao escutou a mesma dizer algumas palavras, sem entender muito pois nunva havia frequentado tal lugar antes e não sabia para que realmente aquele lugar servia.
Então um Tenkai muito tranquilo pela recepção daquela criaturo, foi bem direto ao pronunciar suas palavras de modo discreto na qual so eles dois escutavam.

— Como faço para ir até o cemiterio?

Estava na cara que o elfo assim chegado em Takaras era realmente novo por ali,
mas ele não demostrava que podia ser enrolado e nao dava para disernir que raça ele, pois estava coberto com o capuz e seu rosto atras de sua mascara, ate mesmo os olhos mudavam de azuis para um amarelado voltado para o branco e negro, parecia ate ser um yokais ou algo parecido, porém era apenas um elfo cansado de sempre chamar a atenção para si e como a aparencia de sua mascara era bem demoniaca assim dizendo, ajudava-o manter distancia dos olhares furiosos e com sede de sangue daqueles seres despresiveis a qual Tenkai viveu a tanto tempo e terá que conviver novamente.

Tenkai notou uma certa diferença na expressao do garçom, algo parecia errado e logo seu reflexo notou o movimento de varias cabeças curiosas e desconfiadas e sua audição desconfio de tana barulhada ter ficado menor e os copos sendo posto sobre as mesas ao mesmo tempo. Tenkai que sempre se saiu bem em embromar os outros e se livrar de constragimentos, nao perdeu tempo.

— Compreendo... Então acho que primeiro irei ir descançar em algum lugar, estou tão cansado que nem minhas pernas eu sinto mais.

Com essas palavras confiantes. o elfo se levantou de onde estava e foi se dirigindo até a porta e saindo da taverna rumo a seu objetivo.

Ao finalmente sentir o interesse e atenção de Jason, um pequeno sorriso vinha à face do rapaz. Finalmente havia chegado aonde queria, como também de certa considerava aquela pergunta como um grosseria. Algo provavelmente impossível de responder – mas que somente ele podia fazê-lo. Colocando uma das mãos sobre a testa e fechando os olhos, Gregory tentava lembrar.

As lembranças estavam desordenadas, corriam soltas pela sua mente, como um grande baralho espalhado sobre uma mesa. Vultos de uma qualquer situação, imagens, coisas que lembravam outras coisas. Memórias que o cérebro já havia expulsado, que não queria mais lembrar. Mas que eram necessárias, enfim.

Aos poucos ia lembrando as faces das pessoas que matou enquanto vivo. Reclamavam, gritavam, choravam, em uníssono, tornando praticamente impossível entender o que cada uma dizia. Queriam vingança, queriam o sangue, queriam o sofrimento daquele que as condenou a permanecer em eterno sofrimento. Inúmeras repetições ao fundo da cena em que a mulher que amava era uma acertada por um flecha e sangrava até a morte.

E, num impulso, Gregory estava de volta.

Olhos arregalados, respiração ofegante e suor frio. Era como se tivesse feito uma visita ao inferno novamente, apesar de saber que medo era o mínimo que poderia sentir. Estava acostumado com aquilo. Era o fantasma da sua existência, o motivo de ainda continuar firme e em pé. A sua armadura já estava acostumada a receber esses impactos.

- É impossível responder essa pergunta. Não sei se permaneci tempo o suficiente para conhecê-lo, mas... a impressão é que... o inferno é um inferno para cada pessoa. Possivelmente até para as criaturas que lá vivem. Hahaha, nem os próprios demônios gostam.

Voltando a fitá-lo, Gregory imaginava de que forma deveria prosseguir a conversa. Talvez fosse apenas impressão, mas o interesse do velho demonstrava que ela não iria mais tomar um rumo de assistência. Interesses mútuos agora estavam envolvidos, um autêntico negócio ainda sem termos e um com um único objetivo: Conhecimento.

- Mas quem dera fosse apenas isso...

Nyxx estava sentada olhando para as pessoas na taberna, só via confusão, cretinos que vinham de toda Lodoss para ausente-se de seu próprio mal, homens e mulheres insatisfeitos com noites mal dormidas. Não pediu nada na bancada, estava para a um bom tempo reparando que muito tipos de seres, fortes e fracos, estavam na taberna, mas nenhum deles responder suas perguntas.

Nyxx estava pensando em ir para fora da cidade em busca do desconhecido onde talvez encontra-se suas respostas. Virou-se para o barman e disse-lhe. — Sabe onde fica a saída da cidade? — Embora Nyxx morasse em Takaras, nunca pensou em sair dela e isto era algo novo para experimentar. Muitos ali na taberna poderiam ficar assustados de ver que ela não sabia o caminho, mas ela não se importava isso não era do interesse deles.