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Mensagem por Kazama Ter 25 Out 2011, 1:41 pm

[Mal a demora. Final de ano, trabalhos e testes juntos complica tudo. D:]

Assim que olhou para aquele labirinto, sem ao menos ouvir o que Saphira tinha a dizer, o Hanyou já havia se interessado bastante por aquele lugar. O motivo era simples. Se por ventura no futuro o seu disfarce acabasse descoberto pelo Rei e sua localização fosse exposta, aquele labirinto seria um excelente lugar para fugir e se esconder até que a poeira pudesse baixar. É claro que ele iria fazer de tudo para evitar esta saída, mas precaver-se era necessário. E então ouviu sobre o tal artefato escondido em algum lugar daquele labirinto, um objeto que se realmente fosse tudo o que Saphira comentou, Kazama seria invencível e nem mesmo o maior dos exércitos poderia ir contra ele. Sorria, enquanto seus olhos analisavam cada pedaço visível daquele terreno. — "O olho que tudo vê", hm? Pois bem. — Virou-se e começou a caminhar em direção a escadaria da mansão, rumo ao segundo andar. Subiu alguns degraus e, sem virar para Saphira, confirmou os seus novos planos. — Discutiremos sobre isso quando cuidarmos de nossos atuais problemas. Estou subindo atrás de um quarto para descansar, e eu sugiro que faça o mesmo. Além de nossos planos logo mais, não pretendo deixar essa mansão vazia para sempre, então escolha logo um bom quarto para não se arrepender. —

E então voltou a subir as escadas. Quando estava no segundo andar seguiu por um corredor tomado pela escuridão, porém em poucos segundos os olhos de Kazama já haviam se acostumado, permitindo que ele andasse sem problemas. Andou até chegar ao último quarto do corredor, cuja porta era um pouco maior que as outras. Ao abrir, percebeu que o quarto que escolhera deveria ser um dos melhores - se não o melhor - daquela mansão. Sorriu satisfeito, pois aquilo ia claramente de acordo com a sua personalidade, na qual achava que um rei deveria ter direito a tudo do bom e do melhor. O quarto era grande, com uma pequena mesa perto do centro e de uma grande cama, maltratada pelo tempo, mas que facilmente podia ser consertada. Ao lado dela, dois criados-mudos e no teto um velho e empoeirado lustre. Na frente do quarto havia duas grandes janelas na qual ele podia ver toda a frente da mansão. Não possuíam cortinas, portando a luminosidade do dia entrava em abundância. Dali ele teria uma visão privilegiada de qualquer coisa que se aproximasse de seu novo esconderijo, permitindo a ele tomar rápidas decisões e montar a sua estratégia no pior dos cenários. — Daqui a algumas horas meu plano vai entrar em ação... — Gargalhou, tomando cuidado para não ser alto demais e chamar a atenção de Saphira. Quando subiu as escadas, a sua intenção realmente era descansar, porém ele estava agitado demais para isso, não de medo ou preocupação, mas sim de pura ansiosidade em iniciar o novo objetivo que estava traçando. —... E eu mal posso esperar. —
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Mensagem por Shaorin Seg 31 Out 2011, 12:22 pm

Saphira apenas sorriu. Para a mulher Kazama estava se tornando bem previsível como qualquer sexo masculino. Ele saiu do cômodo e se dirigiu para um dos quartos mais bonitos que tinha. Saiu logo atrás dele e viu o quarto que havia escolhido. Abriu um sorriso e virou para ir para seu quarto, ele tinha escolhido o quarto de seu antigo irmão.

Entrou em seu quarto e suspirou, precisaria de um bom descanso. Apesar de já ter descansado, Saphira sabia que a luta contra Ahmed seria intensa e totalmente estratégica. Estava lidando com um humano que sabia maioria dos poderes do mesmo que ela conhecia e sabia que não hesitariam em usar seus poderes. Trocou a roupa e deitou numa cama luxuosa e contemplou a vista, era a mesma vista de Kazama, com a única diferença de que ela tinha vista para o castelo do Rei de Takaras e para a Floresta. Observou-os por um tempo até enfim fechar os olhos e um brilho esbranquiçado cobrir todas as curvas de seu corpo. Estava repondo energias.

Assim que Kazama deitou na cama sentiu um poder emanar da mesma e tinha alguma ligação com a casa. Viu que uma linha esbranquiçada desenhava o formato de suas curvas e a cada centímetro que ela avançava sentia-se mais revigorado, em pouco tempo nota que é um tipo de magia que o ajudaria a revigorar. Apesar da grandiosa janela iluminada que poderia atrapalhá-lo na hora de descanso, percebeu que estava tão cansado que a luz nem chegou a atrapalhar. Em poucos minutos caíra no sono.



------------------------------------------------------------------------

Uma claridade azulada atrapalha seus olhos e o desperta. Passos suaves pode ser ouvido do lado de fora descendo as escadas principais, obviamente Saphira. Aquela luz já tinha sumido de seu corpo e sentia-se totalmente revigorado como se não houvesse um pedaço de seu corpo cansado. Agora a única coisa que doía era o estomago. Estava com fome.

No guardarroupa Kazama podia achar algumas roupas para se trocar que ia de roupas elegantes até as mais aventureiras, exceto simples, o que deixava bem aparente que a família de Saphira era da mais alta classe. Todas eram masculinas e serviam no Hanyou.

Duas batidas na porta alertou-o e a voz feminina soou:

— Não demore. Desça e comeremos algo antes de sair. — Sua voz era séria e pouco suave. Estava concentrada no que faria e Kazama podia sentir por sua aura. Estava mais sombria do que quando a conheceu.

Enquanto ainda estivesse no quarto sentiria o cheiro de café preto. Café ajudava a acordar e apesar de Youkais serem noturnos, os meio-Youkais tinham aquele breve problema por serem meio-humanos, mesmo assim, não era bom deixar de lado uma boa cafeína para inibir o sono e cansaço apesar de este último não ter tão cedo. Apenas o lustre central do hall estava aceso ele iluminava parte da escada e uma parte da sala de jantar que estava mais iluminado. Sentada em uma mesa repleta de frutas, carnes, sucos e café estava Saphira. Ela se deliciava numa xícara de café e num copo de suco com um bom pão com carne seca. Frutas eram poucos Youkais que gostavam, mas não faria mal para ser enfeite.

— Espero que esteja com fome. Sente-se, partiremos em breve. A noite acabou de começar e nossos planos também. — Saphira mantinha o olhar para baixo, para o que comia, e não olhava Kazama.

— Já fui informada que Ahmed está na casa e teria saído pelo dia inteiro. Sendo assim, é claro que ele foi fazer alguma coisa para Kankuro. Está em seu quarto desde então para não levantar suspeitas. — Disse simplesmente e levou para a boca o resto do suco e tomou.
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Mensagem por Kazama Qui 03 Nov 2011, 12:46 pm

Desde que chegou a mesa, não havia dito nenhuma palavra. Não, não era porque estava com fome, mas sim porque ainda estava analisando e revisando os seus planos, tentando achar qualquer falha ou algo parecido neles, um único detalhe no qual Ahmed e Kankuro poderiam aproveitar. Estava cansado de fracassos e quando executasse o que realmente planejava um pequeno erro seu seria fatal. Havia trocado de roupa, colocando um conjunto um pouco mais simples comparado ao que estava usando antes, porém ainda demonstrava ser de alta qualidade. Sabia escolher bem as roupas, demonstrando o seu grande orgulho de viver em repleto luxo. Quando terminou de comer, tomou um último e longo gole da taça de vinho que havia colocado para si e então, sem mais delongas, levantou da mesa e caminhou lentamente até a porta. — Chegou a hora. — E então abriu a porta, olhando para o céu negro e tomado por nuvens de Takaras. Não era uma bela noite, mas para o que iriam fazer ela cairia perfeitamente. Apoiou as costas do lado de fora da casa e com o seu típico sorriso, olhou para dentro em busca de Saphira. Seu olhar era repleto de confiança, pois era certo que nada o impediria desta vez. — Vamos, Saphira. Iremos mostrar o que acontece com os vermes que tentam tirar proveito de seres superior a eles. —
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Mensagem por Shaorin Qua 16 Nov 2011, 10:11 am

Saphira mantinha um sorriso sacana estampado no rosto quando Kazama virou-se para certificar de que ela o seguia. Fechou a porta atrás de si e começaram então a sair da casa. Agora o Hanyou podia ver melhor o campo que cobria a casa. Ao atravessarem a casa pareceu sumir por rápidos instantes até voltar; isso queria dizer que a casa era invisível aos olhos de terceiros, ou seja, quem não tinha vínculo algum com ela.

— É bom que ele não tenha entrado no meu quarto nem no teu, heh...— Sorriu de canto, mantendo o olhar fixo para frente. A casa ainda não era vista mas podiam sentir que estava mais perto do que quando saíram. Era como se a casa tivesse se locomovido para mais perto da outra. O comentário dela foi inocente com uma ponta de ironia. Alguma coisa ela tinha feito para dizer isso.

Seguiram então em silencio. O vento da noite estava suave e frio. O inverno estava chegando na ilha. Entretanto, olhando para o céu na direção do centro de Takaras o casal pôde ver uma massa escura cobrindo a ilha. Dela ambos podiam sentir forças inimaginavelmente poderosas, porém raras mescladas às de Youkais simples. A massa cobria aos poucos toda Takaras causando raios. Kazama chegou a perceber pedaços de caudas e corpos de dragões acima das núvens. Alguma coisa grandiosa estava vindo para Takaras e, como estavam vendo, era inevitável parar ou ignorar, apenas esperar e ver o quão ruim poderia ser.

— Isto não é bom. — Disse Saphira olhando para os Youkais e nuvens. — Alguém deve ter despertado os seres superiores para isso acontecer. Prepare-se, pois algo ruim está por vir. Só espero que não atrapalhe nossos planos. — Avisou a Hanyou como se chantageasse aquela massa de poder.

Aquela altura tinham alcançado um pouco mais da metade do caminho. Saphira vez ou outra dava uma olhadela para trás e para aquela nuvem que só fazia crescer e ganhar espaço em Takaras. Ela não tinha mais o mesmo sorriso dada as circunstâncias mas algo no céu a fez sorrir.

— Nosso espião chegou. — Enquanto falava, observava Aleph descer e pousar na frente dos dois. Fez uma reverência à ambos e ficou ao lado de sua mestra, acompanhando-os.

— Ahmed foi para o sótão e ficou lá por quase quarenta minutos. Voei pelo lado de fora e ocultei minha energia para ninguém me notar espionar. Ouvi uma voz diferente falando com ele, parecia estar bem presente no quarto e não em um tipo de conversa via espelhos ou telepatia.

— Como era esta voz e o que conseguiu ouvir? — Questionou Saphira, olhando-o fixamente.

— Grossa, causou-me arrepios se me permite dizer. Minha senhora, sinto dizer mas só de ouvir sua voz podia sentir que esta criatura é poderosa. Bem, Ahmed comentou estar receoso pela saída dos dois ter demorado tanto. Está nervoso e com medo de que o plano - do qual não citaram nada - pudesse dar errado. Mas a voz acabou dizendo que...— Engoliu em seco e coçou a nuca, olhando para os dois.

— Anda! Desembuche criatura! — Ralhou.

— "Devem estar se matando por aí atrás de algum mato. Deixe-os aproveitarem o quanto lhe restam de energia e vida, pois esta noite tudo acontecerá." Bom, foi isso que ele falou e...—

— HAH! Nada diferente do que já esperava de Kankuro. Sempre dizendo estas sobre mim, pois sabe que nunca terá o que quer. Ignore. Mas bem, se Kazama não tiver ordem alguma para te dar, pode voltar para a mansão. De preferência, cace alguma coisa e leve para lá, e pegue aquilo que eu te pedi há dois dias e coloque em minha escrivaninha, precisarei.

Aleph ficou paralisado por um instante pelo pedido. Surpreendido, apenas aquiesceu tentando não aparentar tanto. Balançou a cabeça e olhou para Kazama na espera de alguma ordem. Dada ela ou não, ele voltaria para a mansão. A esta altura já tinham entrado naquele caminho no qual usaram no começo do dia. A mansão estava logo no final dela.
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Mensagem por Kazama Qui 17 Nov 2011, 11:49 am

Os céus de Takaras pareciam ter mudado justamente para Kazama. Sua nova aparência, um cenário quase apocalíptico para muitos, se adequava perfeitamente aos próximos movimentos do Hanyou. — Pelo contrário, isso é algo muito, muito bom. — Disse. Seus olhos não demonstram tanto interesse por aquilo, mas pelo seu típico sorriso era evidente que ele iria se aproveitar daquele acontecimento. — Seja lá o que houve, não duvido que junto destes "seres superiores", descobertas preciosas e tesouros inimagináveis virão, porém deixemos isso para mais tarde, agora temos assuntos mais importantes. — E então seguiu seu caminho. Poucos minutos depois o "espião" de Saphira, que na verdade era o servo dado a ela por Ahmed, contou-lhes tudo o que havia escutado na antiga mansão que estavam. Quando terminou de ouvir cada palavra do que ele disse e, principalmente, após ver a reação de Saphira, Kazama gargalhou. Achou graça do que o demônio havia falado e a resposta de sua parceira, no entanto grande parte de sua risada era voltada a outra coisa; Kankuro e seu servo também planejavam acabar com aquele teatro na mesma noite. Coincidência? Talvez. Porém aquilo dava ao Hanyou a certeza de que aquela noite seria bem divertida para um dos lados, e um verdadeiro pesadelo para o outro. — Não tenho nenhuma ordem. Volte para a mansão e tente não atrapalhar quando agirmos. Se quiser ser útil em alguma coisa, garanta que manterá longe qualquer um que tentar nos atrapalhar. —

Disse de forma ríspida, logo dispensando Aleph. Não tinha nada em seu plano destinado a ele, fora que considerava a presença de um simples servo mínima e insignificante perto da sua. Após mais alguns minutos Kazama percebeu que já estavam no caminho que se ligava a antiga mansão, e em poucos minutos deveriam chegar até o seu destino. Sem parar de andar, olhou para Saphira que o acompanhava logo atrás. — Assim que chegarmos, deixarei que tome a dianteira. Enquanto a minha vez de agir não chega, tens a liberdade para prosseguir do jeito que achar melhor. — Apesar de não querer admitir, eram as ações de Saphira que seriam definitivas naquele plano, portanto o mais sensato era deixar que ela dirigisse tudo, pelo menos até o grande final. É claro, havia uma coisa que Kazama ainda não tinha esquecido, e queria deixar bem claro para Saphira. — E relembrando, não se esqueça de nosso acordo sobre Kankuro e Ahmed. —
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Mensagem por Shaorin Qui 12 Jan 2012, 9:42 am

Saphira esboçou um sorriso cínico e antes de entrarem na mansão fez um último pedido à Kazama:

— Esconda sua aura por alguns instantes e tente focá-la no calabouço abaixo de nós e fique na biblioteca, quando me ver passar, darei o sinal para que suba e faça o que tem que fazer.

Assim sendo, entrou na mansão e olhou para cima em direção ao quarto. Ergueu a mão e apontou para cima, do lado direito e mostrou o número dois, mostrando que o quarto dele era a segunda porta. Sem aviso, começou a subir e foi direto para o quarto dele, esperava que Kazama já estivesse no lugar indicado. A biblioteca era uma das portas que estavam no Hall de entrada, de lá era possível ver quem descia pelas escadas sem ser visto.

Lá em cima, Saphira buscou a porta de Ahmed e deu duas batidas. Na hora ouviu um barulho lá dentro e um "um momento" dito pelo homem. Aguardou pacientemente, sabia que ele estava escondendo Kankuro. Quando ele abriu a porta, fingiu estar arrumando a roupa como se estivesse apenas com roupas de baixo. Tinha um sorriso cínico nos lábios pensando que era Kazama que o chamava, mas quando viu que era Saphira ficou sério e sua cara irritada surgiu.

— O que você quer?

— Kazama quer contar seus planos, vamos. — Falou simplesmente, virando e começando a descer as escadas. Mal olhou para trás, sabia que ele viria sem nem dizer nada.

— Oh, oh, cla-claro! Estou indo. Deixando a porta entreaberta, saiu atrás de Saphira e ficou em seus calcanhares. Uma certa excitação percorreu o corpo e a mente de Ahmed. Enfim saberia de todos os planos de Kazama para que pudesse aniquilá-lo. Com seus sentimentos, mal percebia que era uma armadilha da linda mulher. Seguiu-a depois das escadas e passou em frente a biblioteca para que o demônio os visse e seguiu direto para o calabouço. Como pedido, começou a sentir a aura de Kazama no andar debaixo, mas não era para Ahmed sentir, afinal ele não sabia como fazê-lo, era mesmo para Kankuro não desconfiar de nada e contactar seu instrumento humano.

— Aonde estamos indo? — Perguntou um pouco desconfiado pelo caminho que faziam. Estavam agora passando por um corredor escuro cheio de armaduras e quadros antigos, virando curvas e deparando-se com uma escada para o andar debaixo. Ele pára e olha para baixo e vê a escada e começa a descer devagar. Com o caminho todo iluminado por tochas, conseguiam ver uma porta grande de ferro lá embaixo.

— Já devia conhecer Kazama, ele não dá ponto sem nó. Não confia suficiente nesta casa para dizer isso em pleno Hall. Agora vamos sem mais delongas, precisamos chegar logo antes que se irrite.

E assim desceram. Ahmed não comentou mais nada para não piorar as coisas e acabar sendo expulso e excluído dos planos. Pensava em várias coisas que poderia dizer e agir na hora em que estivesse frente à frente com eles que nem percebia o caminho que a mulher fazia. Seguiam por um caminho largo de mais de quatro metros de altura e dois de largura. Algumas estátuas faziam parte do cenário e alguns caminhos nas laterais como todo calabouço deve ser. Entretanto, ela foi direto para uma porta grande de ferro que tinha quase o tamanho e altura do lugar. Ela acionou a porta puxando uma chave e a porta se abriu num ruído típico.

A porta se abriu por inteiro e automaticamente o lugar foi iluminado. Era imenso tanto para os lados quanto para cima, pilares seguravam firmemente as laterais e um altar belíssimo com várias inscrições enchiam as paredes e, para o espanto talvez de Kazama se ele estivesse lá, seria que uma imagem dele estava sendo projetada lá. O falso Kazama estava de costas, provavelmente da forma que estaria e com as mãos para trás. Analisava os hieróglifos atentamente.

Saphira, que estava na frente de Ahmed, fez questão de deixar tudo mais real. E então, sibilou as palavras que o falso Kazama diria. Enquanto ela falava, era a voz de Kazama que saía.

— Enfim chegaram, estava ficando impaciente.

— Mil perdões meu amo, é que o caminho era longo e...—

— Basta. Estamos perdendo tempo com estas desculpas. — Enquanto falava a gigante e pesada porta estava ia se fechando deixando Ahmed nervoso por algum motivo. Quando ela se fechou, o humano olhou melhor para Kazama e sua imagem falhou, foi quando ele percebeu que tudo era uma armadilha. Seus olhos estavam arregalados e ele percebeu que estava sozinho lá embaixo com Saphira, onde não poderia ser correspondido por ninguém. Tentou avisar seu mestre mas não conseguiu contactá-lo pela mente, talvez por alguma magia que a mulher tenha feito ali. Agora, estavam apenas os dois ali, sozinhos.

Saphira notou que ele tinha percebido tudo e deixou que a imagem de Kazama fosse desaparecendo aos poucos. A esta altura ele já tinha descoberto mas não conseguiria avisar seu mestre, e também, Kazama já deveria estar dentro do quarto a uma hora daquelas. Então ela se vira, já perto de onde deveria estar a imagem do Demônio e esboçou um sorriso demoníaco encarando Ahmed fixamente e então falou, ainda usando a voz masculina pela última vez, e expandiu sua aura.

— Vamos começar, hehe...

-----------------------------------------------------------------------------------------

Assim que Saphira passou pela biblioteca, mal o encarou. Sabia que fazendo isso poderia dar algo errado. A casa ficou vazia e suas vozes foram ouvidas no fim de um dos corredores. Kazama não sabia para que parte do calabouço ela estava levando-o, além do mais, talvez mal sabia que tinham um. Mesmo assim, assim que não ouviu mais suas vozes poderia subir para o quarto de Ahmed e procurar por Kankuro.

Uma vez lá em cima, perceberia que a porta estava entreaberta, o humano ficou tão excitado com o que Saphira disse que ele nem pensou em fechar a porta como sempre fazia. Enquanto se aproximava, pôde sentir algo pulsar como um coração dentro do quarto. Era estranho sentir algo pulsar dentro do quarto, deixando Kazama um pouco receoso sobre o que poderia encontrar. Era uma energia pulsante e poderosa que ele não tinha notado antes, talvez porque queria que ele notasse.

Dentro do quarto Kazama pode ver que tudo era só bagunça. Bolas de cristal pelo chão, papéis rabiscados com grafite em símbolos estranhos, uma meia luz iluminava o quarto. O guardarroupa estava entreaberto cheio de roupa e a cama coberta de papéis, pareceu que ele trabalhou em algum plano a noite toda, a única coisa ruim era que Kazama não conseguia decifrar o que era escrito nos papéis por ser uma língua antiga.

Mas o que mais chamou a atenção do demônio foi o que estava ao lado do armário. Havia uma porta pequena, exatamente do tamanho de Ahmed, e ela estava com a chave na fechadura. De lá vinha o pulsar que sentira tempos atrás inclusive a força. Na porta havia um sinal estranho descrito e através dela tinha uma luz arroxeada e fumaça branca. Foi então que, já ali dentro, Kazama sentiu a aura e poder de Saphira se expandir. Era inigualavelmente maior que a sua e quase se igualava a que estava atrás daquela porta. Era imensa, e podia pressentir que não era ainda todo poder que mostrava.

Neste exato momento o pulsar parou e a porta do quarto de Ahmed se fechou num baque surto e a luz se apagou. Por um momento Kazama não conseguiu sentir a presença daquela criatura, ela tinha notado enfim que tudo foi uma armadilha e agora conseguia ela sentir a presença e aura de Kazama.

Então a voz soou...Suave, penetrante e, acima de tudo, sinistra:

Então me descobriu, Kazama...Esperava sua visita há um bom tempo...Entre.

Num clique a chave girou e a porta se entreabriu, e um campo de fumaça arroxeada tomou conta do quarto iluminando-o novamente e abrindo um novo caminho para Kazama. Desta vez, ele dava em outra dimensão. Não havia teto nem paredes, era apenas um caminho de pedras roxas que não tinham fim. O céu era escuro e nele coisas diversas flutuavam. Sua espada pulsou ao se deparar com o caminho, provavelmente excitada com o que estaria por vir. Kazama não tinha escolha, teria de atravessar a porta e seguir o caminho e ir até um talvez final para encontrar quem procurava. Estava sozinho, num lugar onde Saphira não existia.




[ Off: wow, malz o post grande...Imaginação fluiu. Inclusive, desculpe a demora, mas acho que valeu a espera xD"]
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Mensagem por Kazama Ter 17 Jan 2012, 2:46 am

Quando ouviu as instruções de Saphira, o Hanyou apenas fez um sinal positivo com a cabeça. Ele sabia que a mulher deveria ter um bom plano, então para que seu verdadeiro objetivo fosse alcançado tudo que ele poderia fazer seria obedecer, pelo menos durante aquele momento. Fechou os olhos por um instante e logo a sua aura e presença desapareceram, coisa de segundos, para então lentamente se mover até o dito calabouço daquela casa. Apesar de não saber da existência do mesmo, analisou a estrutura da casa e imaginou qual seria a melhor localização para a construção de um espaço subterrâneo. Uma vez terminado, concentrou a sua presença em uma determinada região esperando que fosse a certa. Andou silenciosamente até a biblioteca, colocando-se entre algumas pilhas de livros. Logo ouviu um barulho vindo da escada e pôde ver Saphira e Ahmed passando. Olhou uma única vez para evitar que fosse descoberto pelo humano, não queria arruinar toda a encenação que a mulher estava fazendo. Uma vez que não conseguiu sentir mais a presença dos dois, saiu do meio da pilha que o ocultava e seguiu até o segundo andar, indo até o quarto que a mulher indicou antes de se encontrar com o humano.

Ao entrar tudo que viu fora uma enorme bagunça, além de sentir uma poderosa presença que pulsava no quarto. Entretanto logo sentiu a aura de Saphira, que se manifestava de uma maneira que Kazama nunca havia visto. Talvez fosse o seu ódio por Ahmed que a fez elevar tanto o seu poder que, mesmo gigantesco, não deveria ser o máximo que aquela mulher possuía. Imediatamente após sentir a aura da mulher, a porta do quarto de Ahmed se fechou e pela primeira vez o Hanyou pôde ouvir a voz da criatura que conseguiu enganá-lo. Era uma dimensão completamente diferente do que o rapaz estava acostumado, o que demonstrava as capacidades que seu inimigo tinha.
— Somos dois, Kankuro. — Respondeu ao demônio, logo passando pela porta e entrando naquela estranha dimensão. Seus passos eram calmos e lentos, mesmo com a sua espada vibrando de excitação e a certeza do grande desafio que o esperava logo a frente, o Hanyou estava calmo e com o mesmo sorriso cínico e confiante que sempre mantêm em sua face. Ele sabia que aquele demônio talvez fosse de um nível igual ou até maior do que o de Saphira, sendo assim o maior desafio que ele já teve durante toda a sua vida. Um desafio que, teoricamente, ele deveria saber que talvez não tivesse chances de vencer. Após um tempo andando, Kazama parou e começou a olhar ao seu redor. Avaliava o local e procurava por uma localização exata da presença de Kankuro, sem conseguir achar algo que lhe desse absoluta certeza que seu alvo estava lá. Respirou fundo e, com um grito, bradou: — Apareça, Kankuro! Há uma proposta que eu preciso tratar com você. — No momento que gritou essas palavras o seu sorriso aumentou. O rapaz confiava que aquelas palavras seriam o suficiente para atrair o demônio para onde ele estava. Agora que estava sozinho e Saphira provavelmente não iria interferir, ele poderia dar início ao seu verdadeiro objetivo mas para isso ele precisava ser rápido. — Não temos muito tempo. Você sabe que o verme que controla não irá durar muito tempo com Saphira, isto é, se ele ainda estiver vivo. Não duvido que aquela mulher logo consiga entrar nessa dimensão, então precisamos ser rápidos. —
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Mensagem por Kinpatsu Sex 20 Jan 2012, 10:05 pm

Já fazia um tempo que eu estava andando sem direção a procura de pistas sobre o paradeiro dos alados, porém não havia tido exito e isso me deixava de mau humor. Finalmente havia achado uma cidade, muito estranha por sinal, e andei por lá até que achei uma taberna que chamou minha atenção. Adentrei ao local e enquanto andava em direção à uma mesa ao fundo, olhava todos ali friamente. Só queria algumas informações e aquele lugar podia ser útil, afinal, sempre existem fofocas em lugares assim. Sentei em uma das cadeiras, pelo menos serviria para descansar depois de tanto tempo andando sem rumo.
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Mensagem por Shaorin Ter 13 Mar 2012, 12:12 pm

@ Kazama

Naquela dimensão era dificil entender daonde os sons vinham. A voz de Kankuro era clara e vinha de todas as direções, tudo que ele tinha a fazer era seguir seus instintos e descobrir o paradeiro do indivíduo. Mas Kazama não tinha tempo para seus jogos, queria resolver tudo antes de Saphira aparecer, não queria incluí-la em seus planos por algum motivo.

Kankuro não esperava que Kazama fosse dizer aquelas palavras, ainda mais, que fosse querer fazer algo sem sua parceira saber. Uma proposta.

Tudo ficou silencioso e Kazama não ouviu mais nada, apenas sentia a presença de seu adversário. Por algum motivo, talvez Kankuro tivesse esperado uma luta e não uma conversa. De repente surgiu uma sensação estranha como se alguém estivesse vigiando-o por cima. Olhando para aquele céu diferente, Kazama sentiu a presença ainda mais forte, tão forte que o fez pensar se poderia ser mais forte até mesmo que Saphira. Então, uma figura se teleporta à sua frente. Lembrava um anjo negro portando uma espada belíssima, fazendo até a do Hanyou pulsar. Este ser encapuzado que não mostrava a face tinha o corpo virado totalmente para Kazama. Era Kankuro.

Spoiler:

— Isso mostra o quanto confia em seus parceiros. Então diga-me, qual sua proposta?

Algo pareceu brilhar dentro do capuz de Kankuro, um brilho azulado vindo de seus olhos. Seu corpo robusto de guerreiro e sua espada na bainha faziam dele um exímio lutador, alguém que não deveria ser subestimado.

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Mensagem por Kazama Dom 08 Jul 2012, 1:21 pm

No momento que aquele vulto apareceu, Kazama sentiu um leve calafrio percorrer seu corpo. Ao mesmo tempo, a sua espada parecia pulsar com uma intensidade ainda maior. Ele era poderoso, e ela queria a sua alma. Contudo, ele sabia que caso tentasse enfrentar o demônio em um lugar daqueles, provavelmente não teria o mesmo sucesso das últimas batalhas. O adversário era, aparentemente, mais forte que ele, e Kazama estava dentro do seu território. Aquela situação era de fato preocupante, mas ele ainda mantinha o mesmo sorriso sarcástico e a extrema confiança. Ele tinha um plano perfeito para a situação, extremamente arriscado, porém com um ótimo resultado. — Não se preocupe, será algo tanto do meu quanto do seu agrado. — Disse, mudando para um sorriso cortês e fazendo uma leve reverência, sem um pingo de ironia desta vez. Por fim, seus olhos voltaram a encarar o demônio. Sua proposta deveria ser logo aceita, caso contrário Saphira chegaria e arruinaria tudo. — Segundo as coisas ditas por aquela mulher, creio que ela já lhe causou enormes dores de cabeça, certo? Assim como está dando uma agora... — Referia-se claramente ao verme que ela havia ido encontrar. Observava atentamente Kankuro, tentando visualizar qualquer gesto; sinal que poderia assemelhar-se a algum tipo de concordância. — A minha proposta é simples: uma trégua entre mim e você. Aquela mulher também me incomoda, mas eu não posso enfrentá-la diretamente. Você poderia derrotá-la caso levasse a luta a sério, creio, mas mesmo assim ainda existe a chance de perder, pois acredito que o nível de vocês dois é bem próximo... —

Qualquer um que escutasse aquelas palavras certamente entenderia quais eram as intenções de Kazama, ou ao menos as que ele aparentava ter. Ele não sabia quanto tempo havia passado desde que entrou ali, Saphira poderia estar mais próxima do que ele imaginava... Ele precisava ser rápido, e Kankuro também. — Você já deve ter entendido onde eu quis chegar. Por isso, eu sugiro o seguinte: Quando ela chegar aqui, eu vou causar alguma distração e argumentar que você já foi derrotado. Já que este é o seu território, eu acho que você é capaz de ocultar perfeitamente a sua presença, correto? — Esperou a confirmação do demônio, aquele detalhe era de extrema importância para que tudo desse certo. — Logo, quando a guarda dela abaixar, você a imobiliza e eu finalizo. E pronto, um grande problema acaba de sair de nossas mãos. — Fez mais uma reverência, demonstrando respeito total e tolerância à Kankuro. Queria transmitir alguma confiança ao demônio, para que tudo ocorresse perfeitamente bem. — Por fim, quando o nosso problema estiver liquidado, como dois bons conspiradores daremos as costas e iremos por caminhos opostos. É claro, voltaremos a nos encontrar no futuro, pois eu acredito que você deseja muito isso. — Desembainhou de leve a Akahisui, como um gesto provocativo e ao mesmo tempo uma prova do que havia dito. —E é claro, pode confiar no que eu digo. Não vejo razões em traí-lo, visto que caso algo dê errado, provavelmente o único que irá morrer sou eu, seja pela sua espada ou dilacerado pelos ataques de uma mulher enfurecida. —

E com isso, tudo que restava a Kazama agora era esperar que Kankuro aceitasse a sua proposta e Saphira cumprisse, mesmo sem saber, o seu papel naquele plano arriscado. A verdadeira essência das ações de Kazama ainda estava oculta de todos, e ele só revelaria a trama exata no momento em que tudo estivesse encaixado do jeito que ele planejou.

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Mensagem por Shaorin Qua 18 Jul 2012, 2:46 pm

Kankuro escutou atento e paciente a primeira parte do plano de Kazama, por dentro de seu capuz pareceu até sorrir; mas não aquiesceu como o demonio esperava, queria ouvir mais para dizer alguma coisa positiva ou negativa.

Quando o nome de Saphira foi pronunciado, mexeu sua cabeça para o lado e claramente pareceu desconfortável. Aparentemente, seu nome e sua presença o incomodava. Isso, ao ver de Kazama, era perfeito. O que foi dito a seguir atiçou Kankuro de tal forma, que chegou a aquiescer, mostrando que entendia seu plano. A vontade de acabar com Saphira era tão grande que havia ficado cego com o fato de que poderia ser um plano para acabar com ele próprio.

Porém quando Kazama disse suas últimas palavras e se referiu à espada, Kankuro aparentou certo nervosismo, fazendo suas asas se movimentarem. Algo naquela espada o fez parar com os pensamentos e levar certo tempo para responder.

— Muito tentadora sua proposta, demônio, ela já me deu muito trabalho e sua força e inteligencia são detalhes que eu admiro...Entretanto, uma coisa ainda me intriga: Por que tanta vontade de se livrar dela, e tão rápido, se ela seria a pessoa certa para se aliar? E outra, por que trazê-la a mim, para que eu faça este serviço? — Agora era a sua vez de fazer as perguntas, talvez pela resposta ele se aliasse, ou então jogava com Kazama para colher algo diferente.


[ Kazama! Desculpe pela demora, ainda tive problemas de saúde, mas agora estou 0 bala, bora postar! ]
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Mensagem por Kazama Ter 24 Jul 2012, 5:20 pm

De fato, as perguntas feitas por Kankuro à Kazama deixaram o Hanyou um pouco surpreso. Ele não esperava que o demônio aceitasse a sua proposta de imediato, porém não esperava muitas perguntas; no máximo um único questionamento. Apesar disso, Kazama não esboçou nenhuma expressão que pudesse comprometer a sua segurança, mantendo a expressão calma e confiante. Ao ouvir todas as perguntas de Kankuro, ele contribuiu com um leve sorriso, enquanto dava passos lentos em volta do demônio. — Com certeza o que você disse tem sentido. De fato, Saphira é uma aliada extremamente poderosa e com conhecimentos surpreendentes, além de claro... Servir como uma boa mulher, se você me entende. — Disse com certa malícia. Afinal, mesmo sentindo todo aquele ódio pela mulher, Kankuro não podia negar a sua beleza. — Contudo, meu caro, a sua ameaça está justamente ai. Sem ela, eu não teria conseguido pôr as minhas mãos nessa espada e nunca teria encontrado aquele belo artefato; o livro que o seu serviçal carrega. Mas me responda: Por que motivo uma mulher como ela, que sempre procurou por estas "raridades", de repente daria todas elas para mim, alguém que ela acabara de conhecer? — Vendo por aquele lado, até mesmo o mais ingênuo iria perceber que alguma coisa não estava certa. Se o demônio também percebesse isso e chegasse ao mesmo raciocínio que Kazama, apenas a próxima frase seria o bastante para sanar a primeira pergunta. — Não duvido que ela planeje alguma coisa, e eu não quero ter o azar de ficar para descobrir. Portanto, prefiro eliminar um futuro perigo e permanecer seguro do que arcar pelas consequências de ter confiado demais. Além disso, como você já deve ter percebido neste nosso pequeno encontro, eu odeio ser manipulado ou ter alguém que se diz igual ou superior a mim. Aquela mulher está fazendo os dois, portanto ela deve morrer apenas pela sua insolência. —

Era possível ver o mais puro rancor na voz de Kazama, como se um ódio crescente estivesse cada vez mais intenso em seu interior. Talvez algo tenha acontecido no tempo que os dois saíram dos olhos de Kankuro, algo que Kazama tenha descoberto e que o fez mudar completamente de opinião sobre Saphira. Por fim, ao responder a primeira pergunta, a segunda era ainda mais fácil. Não por haver um bom motivo ou explicação, mas por ser a mais óbvia. — Você já deve ter percebido que aquela mulher é muito mais forte do que eu. Se eu tentasse fazê-lo sozinho, o máximo que eu conseguiria seria feri-la um pouco devido aos seus instintos e reflexos absurdos. Na melhor das hipóteses eu conseguiria fugir sem conseguir matá-la, mas ela logo me caçaria e eu seria liquidado. Por isso eu te fiz essa proposta. Ela ainda finge confiar em mim, então se eu insistir que você foi morto ela provavelmente irá abaixar nem que seja um pouco da sua guarda. Como eu disse antes, o nível de vocês é bem próximo, logo isso deve ser o suficiente para você conseguir imobilizá-la. Se você perguntar o por que disso, é bem simples: Eu não tenho força, agilidade ou nenhum poder para fazê-lo com garantia. Caso algo dê errado, provavelmente um de nós - ou até ambos - irá morrer. Por fim, quando tudo estiver pronto, eu a finalizarei... Eu quero sentir o sangue daquela vadia na minha espada, entendido? — Disse, com imposição. Com aquilo, as perguntas e dúvidas de Kankuro deveriam estar respondidas. Porém, o demônio precisava ser rápido em sua decisão, pois logo a "tão aclamada" mulher chegaria.

[Tudo bem Shao, ainda bem que você ficou melhor, parabéns pela recuperação. o/]
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Mensagem por Shaorin Seg 13 Ago 2012, 12:38 pm

Desta vez não houve resposta. Não precisava, afinal todas já haviam sido respondidas, e mesmo que não tivessem, seriam mais tarde. Aquiesceu com um movimento de cabeça, e observou mais uma vez com atenção a espada que Kazama carregava, uma certa ambição cresceu-lhe os olhos e inclinou um pouco da sua cabeça para o lado; uma presença nova surgiu. Saphira tinha terminado o serviço.

— É bom que isso dê certo, demônio, ou as consequências serão graves...— Aos poucos foi sumindo da frente de Kazama, tornando-se invisível aos olhos do demônio e com isso, sua presença.

Da porta do quarto Saphira via uma escuridão que tomava conta do cômodo, sentia o poder de Kankuro perto e sua presença ali dentro, inclusive a de Kazama. Os poderes e presenças estavam misturados e ela suspirou; sabia que o demônio não era páreo para Kankuro, mas aquilo não era preciso dizer para ele, já que obviamente ele não gostava de usar as mãos para resolver problemas, e sim, a cabeça. Sem pensar duas vezes atravessou a porta daquele quarto e surgiu na outra dimensão, logo atrás de Kazama.

— Chega a ser cômico encontrá-lo aqui sozinho...Me admira Kankuro não ter aparecido ainda. — Disse, sua voz soando doce e amável de uma forma que Kazama já tinha ouvido. Era uma voz que se mesclava ao amargo e ao imprescindível cinismo que só ela tinha. Olhava para todos os lados apesar de estar tudo em repleta escuridão. Andou até Kazama e passou por ele, ficando na sua frente e de costas para onde Kankuro estava.

A mulher não parecia nem um pouco preocupada em dar as costas para um lugar daqueles, ao contrário, parecia estar acostumada com ele. Seus olhos se encontraram aos de Kazama e ela levou as mãos à cintura, encarando-o. Seu olhar era significativo, como se perguntasse "qual o plano desta vez.".

Kazama logo percebeu que ela estava de costas para Kankuro, que apenas ele conseguiria ver suas caras e bocas, ou o que seus lábios poderiam dizer sem emitir som algum. Mas era claro que ela não poderia saber que Kankuro estivesse ali, ao menos era isso que o mesmo esperava.

— Ainda não o encontrou? — Perguntou, estreitando os olhos, esperando alguma resposta do mesmo.
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Mensagem por Kazama Ter 21 Ago 2012, 5:28 pm

Após aquela série de respostas, não tardou ao demônio aceitar a proposta de Kazama, logo desaparecendo. Pelo jeito, tudo já estava preparado e pronto para a entrada da peça principal, que finalmente adentrou naquela estranha dimensão: Saphira. Ao vê-la, um largo sorriso apareceu no rosto de Kazama. Ele tinha seus motivos principais, como a eliminação daquele verme que tanto o importunou desde a chegada a Taverna, além de claro, a participação da mulher em seus planos, algo que provavelmente a deixaria "sem palavras". — Ora, ora. Finalmente você chegou. Teve dificuldades em lidar com o nosso pequenino? — Aquelas palavras tinham um claro tom provocativo. Contudo, a demora da mulher era algo que o Hanyou agradecia e muito, pois foram aqueles segundos essências que lhe deram tempo para firmar um "acordo" com Kankuro. Por fim, ao ouvir a última pergunta de Saphira, Kazama balançou de leve a sua cabeça, como um gesto tanto de desaprovação quanto ironia. — Minha cara, você acha que eu estaria assim, tão à vontade, sem tê-lo encontrado? — Então, de leve ele começou a puxar a sua Akahisui, apontando a lâmina para Saphira. Logo, esticou a mão e passou seus dedos na delicada lâmina, fazendo a espada pulsar como consequência. — A ínfima presença daquele demônio vem diretamente dessa espada; afinal, ele teve a sua alma devorada por ela. O motivo dele ainda existir é que a sua alma ainda não foi degradada, mas eu consigo sentir... Ela sendo aos poucos retalhada neste turbilhão de almas. Por ser um demônio poderoso, dou-lhe apenas mais algumas horas antes de ser levado a insanidade, finalmente se tornando um servo meu por toda a eternidade... —

Com aquelas palavras, voltou a guardar a lâmina. Ele precisava ser convincente em suas palavras e encenação, caso contrário a parte vital de seu plano estaria arruinada. E isso não seria tolerado. Logo, voltou a encarar a bela mulher, com uma expressão de completo sucesso, bem semelhante à vez que ele tomou posse da Akahisui. — Mas e então, vamos aproveitar que essa dimensão ainda existe. Como foi a sua aventura com aquele humano... Qual era o nome dele mesmo? Mas enfim, divertiu-se? — Seus olhos estavam concentrados, vidrados não somente em Saphira, mas no último local que viu Kankuro. De acordo com o plano, assim que Saphira relaxasse o demônio iria agir, e seria nessa hora que Kazama realizaria seu próximo movimento. Tudo dependia de Kankuro, e o Hanyou apenas torcia para ser breve, caso contrário as coisas começariam a desandar.
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Mensagem por Shaorin Seg 17 Set 2012, 9:49 am

Saphira estava escutando tudo com muita atenção; atenção esta que Kazama pode notar uma simples diferença: a demasia nela. Ela era uma mulher esperta, e acima de tudo, rápida. Em nenhum momento havia desviado sua atenção para outro lugar, isso também era algo notável, mas mesmo assim, podia-se dizer que era estranho. Uma mulher como ela, que Kazama não conhecia totalmente, podia revelar alguns segredos, segredos estes que ele descobriria em um breve e curto momento.

Saphira sorriu depois de um momento de silencio. E antes que pudesse responder, neste momento, Kankuro surgiu e com suas garras perfura uma o coração de Saphira e a outra a garganta. A mulher arregala os olhos e Kankuro sorri, aproximando a boca do seu ouvido e sussurra:

— Isso, é pela última vez que nos encontramos, Saphira. Felizmente, nunca mais terei de olhar para tua cara.

Ela deu um suspiro e encarou Kazama. O demônio não esperava que Saphira cairia em seu plano, ou pelo contrário, não agiria e o surpreenderia novamente em ter percebido que ele queria sua ajuda. Tudo agora estava perdido para Kazama, pois ele não tinha mais seu álibe para poder acabar com Kankuro.

Mas, algo inexplicável acontece.

Kankuro puxa suas garras para jogar Saphira para longe e tem uma supresa: Suas garras ficam presa no corpo da mulher. E então ele entende o que acontece: Seu rosto, uma vez coberto por satisfação, se transforma num incrédulo. No rosto de Saphira surge um sorriso e então tudo começa: Seus olhos começam a derreter como a de um boneco em chamas. Sua pele, começa a se degradar e um líquido negro escorrer pelas garras de Kankuro, prendendo-o, para que não consiga escapar. E então explode, acabando com suas garras e mãos até os punhos. Sangue jorra na roupa de Kazama, e então o mesmo barulho de algo sendo transpassado em carne surge.

— O que tinha dito mesmo, Kankuro? — E então a real Saphira aparece atrás de Kankuro, com suas próprias garras nos mesmos lugares onde ele tinha fincado nela anteriormente.

— Mas, como?! — Disse ele, encarando Kazama de olhos arregalados. — Ela apenas sorri, e então sussurra em seu ouvido.

— Agora...Acabou de vez. — E olhou para Kazama e sua Akahisui, acenando com a cabeça. — Acerte sua cabeça, não consigo segurá-lo por muito tempo mesmo neste estado! — Alertou a mulher. Kankuro era um ser muito forte, e a única que podia ajudar Kazama a exterminá-lo era Saphira, mas sozinha não poderia fazê-lo. Demônios como estes, era preciso que perfurassem seu coração e o decaptassem. Na hora que Kankuro soube o que ela pretendia, começou a se debater, fazendo a mulher segurá-lo com mais força, começando então, a soltar seus fios e dar mais uma volta por seu corpo para imobilizá-lo ainda mais.

— Você me enganou! E pagará muito caro por isso. Não serei o único a me vingar! Outros virão e farão a vingança de minha morte, espere e verá!

A Akahisui começou a pulsar numa vontade imensa de fazer o que Saphira pedira, ela pedia pelo sangue daquele demônio para se fortelecer, e era isso que Kazama sentia. Assim que o fizesse, a cabeça de Kankuro subiria no ar e seu corpo começaria a se desfazer como o papel ao entrar em contato com o fogo. Seu sangue, ao contrário, começaria a sair do corpo domônio e ir direto para a espada;

A peça começou a brilhar com mais intensidade e tornar-se avermelhada pelo tom do sangue e pulsar cada vez mais forte. Até terminar com o sangue, a espada ficou levemente pesada. Assim que o sangue terminou de sair o corpo se queimou por inteiro. Saphira olhou a cabeça do demônio voltando de cima e antes que ela se desfizesse, pegou uma pequena bolsa de couro quase do tamanho de uma manga e abriu embaixo daonde a cabeça cairia. E quando caiu, entrou dentro da bolsa e sumiu. A mulher sorriu e fechou a bolsa, guardando o pequeno objeto na cintura novamente.

— Vamos sair daqui antes que esta dimensão nos mantenha aqui para sempre. — Comentou, voltando seu olhar para ele. O portal por onde vieram ainda estava aberto, mas estava começando a tremer como se fosse fechar a qualquer momento. A mulher saiu primeiro balançando as mãos numa tentativa de tirar o sangue.
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Mensagem por Kazama Dom 23 Set 2012, 12:43 pm

Desde que começou a tramar os seus planos, Kazama sempre calculou possíveis imprevistos, desde os mais simples, até aqueles que pudessem comprometer seus objetivos. Contudo, o que o Hanyou não esperava era a ação de Kankuro. Ao invés de simplesmente imobilizar a mulher, o demônio a atacou com as suas garras, acertando claramente em pontos vitais. Naquele momento, o seu sangue havia congelado, e ele havia sido tomado por uma súbita sensação de ódio e desespero. De fato, as intenções reais de Kazama eram usar Saphira como uma simples isca, sendo que no momento em que Kankuro a imobilizasse, ele faria de tudo para que a mulher saísse dali sem nenhum arranhão. Ele ainda precisava dela, portanto não poderia se dar ao luxo de perdê-la... Ao menos, era assim que ele havia pensado.

Vendo a mulher naquele estado, tudo que ele pôde pensar foi se preparar para atacar o demônio, torcendo para que ainda houvesse alguma chance de salvá-la, mesmo que pela lógica fosse impossível. Mas, quando estava a ponto de atacá-lo, fora surpreendido novamente. O que achava ser a Saphira havia se transformado em algo grotesco, que logo explodiu levando as garras de Kankuro com ele. Como se não bastasse, uma outra apareceu e perfurou o demônio pelas costas, exatamente onde ele a havia atingido.
— Uma cópia? — Pensava, sendo logo interrompido pelo chamado de Saphira. Kankuro era um demônio poderoso e. provavelmente, nem mesmo os ferimentos causados à ele seriam capazes de influenciar muito. Ao mesmo tempo, a Akahisui vibrava, querendo a sua alma e seu poder. E sem pestanejar, ele o decapitou.

Sentir aquela energia; aquele poder sendo absorvido pela espada era algo indescritível. Era possível sentir, em suas veias, um enorme poder surgindo... Contudo, o Hanyou não parecia estar se importando com aquilo no momento. Seus olhos ainda pareciam incrédulos com o que havia acontecido, algo que realmente não constava em seus planos. Ouviu novamente a voz da mulher, e assim como Kazama previu, caso o demônio morresse aquela dimensão também seria afetada. Sem demora, limpou da espada o resto de sangue que não havia sido absorvido, guardando-a na bainha. Suas roupas novas também estavam em um péssimo estado. Parecia que, a cada novo objetivo que cumpria, suas roupas caras iriam ser destruídas. E isso era preocupante. Seguindo a mulher, passou pelo portal logo atrás dela. Ao sair, demorou um pouco para que ele pudesse encontrar as palavras certas, mas ainda sim não conseguindo dizer todas.
— Saphira... Como você... — Ele queria respostas para, ao menos, saber aonde é que seu plano havia fracassado.
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Mensagem por Shaorin Seg 15 Out 2012, 8:50 pm

Saphira não disse nada, caminhou devagar pelas escadas e foi em direção à sala de estar, onde tinha um mordomo de idade avançada. Ela acenou para ele, que foi direto para a cozinha falar com as cozinheiras para prepararem algo. Ela, então, seguiu para a biblioteca com Kazama em seu encalço.

Parou de frente para a janela da biblioteca; grande de vidros tão bem limpos que o brilho da Lua entrava como se estivesse lá dentro. Ela mantinha-se de costas.

— Por um acaso este teu rosto incrédulo e fala sujeita quer dizer algum tipo de falha? Que, por algum motivo, quem era para estar morto sou eu? — Falou a mulher em um tom sério que Kazama não reconheceu, pois sua fala sempre fora mansa.

— Queria aliar-se à Kankuro e exterminar-me. Sou uma ameaça à você? — Se virou, encarando o demônio. Seu rosto parecia estar mais pálido e ao mesmo tempo mais belo ao brilho que estava no lugar, ainda assim, deixava a mulher ainda mais intrigante. Qualquer resposta naquele momento poderia ser as últimas do demônio, ele teria de ser sincero - ou tentasse -, sem nenhum brilho ou reviravolta, ela era claramente mais esperta que qualquer outro que Kazama conhecera. Afinal, se não fosse por isso, ele não teria se aliado à ela.
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Mensagem por Kazama Qua 14 Nov 2012, 8:48 pm

Desde o momento em que saiu da dimensão de Kankuro junto à Saphira, Kazama não havia dito uma palavra. Não estava nervoso ou com medo, apenas pensativo. A ficha ainda não havia caído de como a mulher havia descoberto os seus planos, e tudo que ele pensava parecia não responder corretamente a todas as suas perguntas. Haviam brechas que ele não conseguia preencher. Contudo, logo ele finalmente estava de frente à ela e, pelas suas primeiras perguntas, ela estava altamente desconfiada. Realmente, um leve deslizo do Hanyou seria o bastante para ele perder a cabeça. Um leve sinal de agitação seria a sua morte. Mas, ao ouvir as suas últimas palavras, tudo que Kazama pôde fazer era gargalhar, não conseguindo segurar o riso. — Ora ora, parece que eu te superestimei um pouco. — Fora difícil dizer aquela pequena frase devido aos risos, que pareciam inesgotáveis. Passados alguns instantes se acalmou, respirando fundo e conseguindo recuperar um pouco de sua compostura, voltando a encarar Saphira. Se ela já estava irritada antes, agora deveria estar pior, mas após ter retirado tamanha dúvida de suas costas, o Hanyou parecia bem mais tranquilo. — Desculpe-me por essa pequena crise, só que eu simplesmente não pude segurá-la. Passei o tempo todo pensando em como você havia descoberto o plano e prevido todas as minhas ações, sem encontrar nenhuma resposta. A tão poderosa e precisa intuição feminina, talvez? — O tom da voz de Kazama não era sarcástica, irônica ou muito menos parecia estar querendo provocar a mulher. Ela era simplesmente... Normal. — E sim, o plano era exatamente esse. Kankuro lhe atacaria, e eu terminaria o serviço... —

Para qualquer um que estivesse ouvindo aquela conversa e soubesse da situação, as palavras que saíram da boca de Kazama eram exatamente o estopim para a sua morte. Saphira obviamente não o deixaria sair dali vivo, caso fosse realmente verdade. Fora disso, se por algum milagre ele fosse perdoado, a confiança entre aqueles dois jamais seria a mesma, e isso talvez fosse interferir diretamente em seus planos, tornando-os ainda mais difícil de serem alcançados. Porém, mesmo diante daquela situação, ele ainda parecia calmo, como se estivesse totalmente no controle da situação, ou pelo menos achando estar. — É claro, esse plano era somente uma fachada, mas eu tenho que admitir que eu não esperava que as coisas fugissem tanto do meu controle. — Dando passos lentos, Kazama começou a andar em círculos pelo local, passando levemente as mãos nos objetos. Balançava a cabeça suavemente, mantendo um leve sorriso no rosto. Ás vezes, tentava olhar para o rosto de Saphira, tentando ver a expressão da mulher, imaginando como estaria, mas sem sucesso. Divertia-se, apesar daquela situação não ser a mais indicada. — No entanto, antes que eu continue, apenas me resposta: O que foi aquilo que você usou contra Kankuro e, mais importante, como você sabia da minha "traição"?

[OFF: Enfim, agora que ENEM passou e as minhas provas acabaram, dá pra voltar tranquilamente. Desculpe o post mais ou menos, sinto que a qualidade tá caindo pela falta de hábito em postar. Mas vamo que vamo. o/]
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