Taberna do Cão Salgado

- Sera que um demônio não pode nem ir ao banheiro ?!

Vermillion colocou a caneca de Rum no balcão proxima a Alkaid e caminhou para fora do estabelecimento, ele havia falado que ia ao banheiro mais o banheiro de uma taberna como essa não era algo agradavel então ele saiu do local e entrou no beco ao lado do mesmo. Claro, ele estava mentindo. Ele socou a parede no beco e seus olhos vermelhos sangue começaram a 'escorrer' por sua face como se estivesse chorando.

As lagrimas de sangue do demônio eram causa direta de um choque de memórias que começava a atormentar sua mente, memorias de quando ainda era vivo, memorias de sua amada, memorias que nem mesmo ele sabia que tinha, algo estava acontecendo, as memorias dele tinham sido alteradas quando se tornou demônio e agora elas estavam voltando e revelando ao demônio parte do seu verdadeiro passado.

OFF: Shaorin eu fiquei de editar minha história e encrementar coisas que ano passado(tem tempo) eu simplesmente deixei de lado, Em outras palavras essas sensações e tudo mais que interpretei era para explicar a alteração na história, não é nada radical mais é de certa forma importante para ele ^^ Obrigado pela compreenção e logo edito a história!

OFF: Obrigado por se disponibilizar ^^

A chegada silenciosa não havia dado certo. A taverna estava cheia, muitas criaturas bebiam e se divertiam no local. Já que agora, era apenas o começo da noite. Gregory se sentia confuso. Poderia jurar que era tarde o suficiente para haver poucos clientes. O céu estava bastante escuro, o silêncio ensurdecia, fora da taberna. Não se poderiam tirar conclusões meteorológicas convencionais em Takaras. Por outro lado, a sua missão se tornaria mais fácil se começasse a ter mais contato com as ‘pessoas’ dali. Ele já estava acostumado com lugares daquele tipo, mas não com elas.

- Apenas um copo de água, Por favor. – Respondia ao garçom, com um belo e disfarçado sorriso. Lembrara-se que estava sem nenhum tustão no bolso, e um pedido maior... Poderia causar problemas.

“Pelo menos a água deve ser por conta da casa. Eu deveria ter trazido um pouco de dinheiro... Mesmo que tivesse que roubar para isso.”

[ Que isso, não precisa agradecer ^^ ]

— Tá, espere um minuto. — Disse o garçom rolando os olhos ao perceber que não ganharia nada com o pedido de Gregory. Mas de alguma forma já imaginava um pedido assim, afinal ao olhar para suas roupas dava para saber que ele não tinha vintém algum. Com má vontade, caminhou até o balcão e falou com o outro garçom que estava do outro lado e este lançou um olhar para a mesa onde o rapaz estava e balançou a cabeça negativamente, mas entregou o copo grande com água.

— Aqui está. — Falou com uma voz dengosa, e colocou o copo de madeira na mesa com um estalo. — Mais alguma coisa, garoto? — Perguntou, esperando uma resposta negativa, afinal não tinha mais nada ali de graça a não ser informações, que nem sempre eram de graça.

outro dia na vida de Temeron, vagando pela cidade, o dinheiro da venda da casa de sua mae já havia sido gasto para manter sua vida até agora, suas ultimas duas moedas foram para garantir seu almoço, e agora o que fazer???
trabalhar, essa era a resposta e era isso que levava Temeron até aquele local imundo, com certeza os estrangeiros que entram nessa taverna, ou ficam vislumbrados com a vida mundana e diversificada que naquele local se encontra, ou morre de medo e sai correndo, Temeron com certeza nao fazia parte de nenhum dos dois, ele apesar de nao ter medo daquele local, sabia que era ali, mais que em qualquer lugar que alguem pode perder o pescoço.
Ao entrar na taverna, temeron da uma olhada ao seu redor, procurando algum conhecido, e tambem olhando o rostos dos degenerados que ali estavam.

Gregory dava um pequeno sorriso ao perceber a insatisfação dos garçons. Sorriso este que soava mais como um pedido de desculpa pela inconveniência. Ao ver o grande copo em sua frente, o andarilho via-o como um grande troféu por andar por aquelas terras desconhecidas, pelo seu esforço e cansaço. Uma dádiva. Sem pensar duas vezes e nem ao menos responder ao garçom, Gregory o atacava, dando alguns poucos goles para bebê-lo. Logo, batia-o levemente à mesa, com um suspiro aliviado.

- Muito obrigado. – repetia, como se não bastasse. – Desculpe pela inconveniência, mas...

Ele, por um momento, parava a frase. Sabia que falar sobre ‘aquilo’ talvez pudesse ser um choque para seres comuns que trabalham em uma taberna. Embora não quisesse desviar o objetivo original de estar ali. Sua expressão de agradecimento mudava, para uma séria.

- Conhece alguém que lida com maldições?

OFF: Desculpe a demora.