Re: Centro de Takaras

por Lucian Ter 31 Ago 2010, 11:30 pm

Continuando apertando com força o pescoço do vampiro ai eu lhe dou uma joelhada no estomago e rapidamente eu pego com as duas mãos na sua cabeça e fazendo alguma força a tento arrancar, fazendo com que ele morra.

- Adeus vampiro!!!

por **Shaorin** Sex 17 Set 2010, 11:33 pm

@ Lucian

Lucian podia estar com toda a força no momento, sendo dominante o suficiente, mas o Vampiro era rápido, o que era desvantagem para o caçador. O rosto da criatura estava com uma aparência arroxeada e ele segurava com firmeza a mão que o apertava no pescoço, fincando a unha com vontade tamanha era sua dor e desespero, que chegava a arrancar sangue de Lucian.

— Cale a boca!!

Por um momento achou que teria a cabeça arrancada, mas, ao limpar a mente por breves segundos, começou a dar vários golpes na caixa do peito de Lucian, fazendo-o ter falta de ar e fraqueza. Assim que começou a sentir que Lucian tinha problemas em respirar e a mão enfraquecera pouco, voltou a se concentrar em seu braço e segurou com as duas mãos, fincando as unhas, e começou uma tentativa desprezível de arrancar o braço de Lucian fora.

[ Lucian, possui ainda 1/3 turnos. ]

@ Kazama

A mulher não pareceu abalar-se com o fato de Kazama dizer que era dono da casa, manteve-se impassível e seu rosto não mudou a expressão e nem afrouxou os fios do pescoço do rapaz. Ouviu-o atentamente, não tendo tempo nem vontade para responder a todas as suas perguntas, até bebia como se nada estivesse acontecendo, parecia que nem estava naquele plano. Entretanto, quando fala sobre uma proposta, a sobrancelha esquerda da Hanyou ergue e os fios voltam para seu lugar de origem e Kazama sente um filete de sangue quente rolar por seu pescoço.

— Agradeço pelo elogio, cavalheiro...Mas não gosto que observem minhas desavenças como se fosse um showzinho de fundo de quintal. — Respondeu simplesmente e terminou de beber o que faltava da garrafa em dois goles e olhou-o de cima à baixo.

— E posso saber com quem falo antes de ouvir qualquer proposta? — Disse a Hanyou, cerrando os olhos, voltando à sua expressão indiferente. Com a proximidade de Kazama - na qual ela não demonstrou medo ou receio, conseguiu sentir o perfume provocante da Hanyou; ela cheirava à Dama da Noite.

por Kazama Sáb 18 Set 2010, 12:29 am

Uma mulher difícil. Ao mencionar a sua "oferta" Kazama pode sentir algo quente vindo de seu pescoço. Levemente moveu um de seus olhos e viu que aquilo era seu sangue. Por um curto momento, seu corpo estremeceu. A vontade que tinha de fazê-la se arrepender de tê-lo ferido era grande, porém fazer isto não era nada inteligente. Ele ainda precisava convencê-la de seus objetivos, fora que o fio em seu pescoço era primordial. Um passo em falso em sua estratégia acabaria com a sua cabeça sobre o telhado do armazém. – Eu não chamaria de um "showzinho de quintal". Afinal, a sua apresentação fora digna de uma atriz e não um coadjuvante. – Disse, enquanto passava levemente a sua mão sob um dos fios. Kazama procurava uma simples ranhura, um pedaço danificado pela batalha de minutos atrás. Algo que ele pudesse usar para sair daquela situação desagradável. – Pode me chamar de Kazama. Chikage Kazama, se preferir. No entanto, volto a repetir: antes de perguntar o nome de alguém, deve-se apresentar primeiro. Como posso chamá-la, senhorita? –

Apesar da situação, estava parecendo uma conversa formal entre duas pessoas educadas. O Hanyou buscava por uma simples abertura; uma alternativa que pudesse usar para ter uma facilidade maior em convencer aquela mulher, que parecia resistente como uma rocha. Carisma ele já possuía, tudo que faltava era uma oportunidade. – Eu planejo fazer algo grande, que apesar de demorado e para muitos impossível, se feito trará recompensas inimagináveis para aqueles que ficarem do meu lado. É um plano complexo, no qual eu não posso realizar sozinho. Portanto, preciso de "companheiros" fortes para me ajudarem. – Fez uma leve pausa, continuando após. – Após ver a sua brilhante atuação, decidi que desejo lhe ver ao meu lado durante o desenrolar de meus objetivos. – Kazama não necessitava de companheiros, e sim servos. Aquela mulher não era excessão. Porém, pensaria nisto depois, pois o importante naquele momento era torná-la uma aliada.

por **Shaorin** Qua 29 Set 2010, 7:30 pm

Elogiar a Hanyou pareceu ter algum resultado. Gostava de ouvir elogios, ainda mais vindos de suas lutas, e mesmo não gostando de espectadores, de vez em quando não fazia mal algum. Kazama se apresentou e a mulher deu um leve aceno de cabeça e aos poucos afrouxou o fio do pescoço de Kazama, deixando-o livre de uma vez . O jovem pode notar que os fios envoltos em seu pescoço não tinham rachadura alguma, nada que pudesse deixá-los mais fraco, pelo visto, isso era algo impossível.

— Saphira. — Fez um novo movimento de cabeça, terminando de escutá-lo. Saphira pareceu interessada no que Kazama dizia, entretanto, manteve sua expressão fria e comprimiu os lábios um pouco, exibindo um olhar esperto.

— E o que o faz pensar que aceitaria tal oferta? O que seria este grande feito para que seja algo irrecusável?

por Kazama Qui 30 Set 2010, 9:28 pm

Saber como se portar como um cavaleiro, falando com elegância e com cortesia realmente tinha suas vantagens. Aos poucos os fios de seu pescoço começaram a afrouxar, livrando-o de uma vez naquela simplória - mas perigosa - armadilha. Fora disso, notou que apesar de finos eles eram extremamente resistentes, sendo que não possuíam a menor das brechas para que o Hanyou pudesse aproveitar. Realmente, ele poderia estar morto se ela quisesse. Porém, ao ouvir seu nome juntamente com as suas palavras, um leve sorriso apareceu na face de Kazama. Aos poucos, estava conseguindo se aproximar daquela mulher, talvez só precisasse de mais algumas palavras e seu objetivo seria atingido. Porém, não podia abaixar de jeito algum a sua guarda, ou acabar falando demais. Caso mais alguém que ainda não fosse definitivamente seu aliado soubesse de seus planos e falasse para alguém, além dele ser caçado pelo reino de Takaras inteiro, ele jamais poderia alcançar seu objetivo. Ele precisava ter muito cuidado sempre que fosse falar algo. – Saphira...? Belo nome, senhorita. – Continuava com o leve teatro de um homem educado, porém sua face calma e de certo modo gentil dificultava para qualquer um saber o que realmente aquele homem queria. Passava a mão em seu pescoço, levemente aliviado de agora estar livre, ajeitando levemente os cabelos loiros em seguida.

– Me diga; Você alguma vez imaginou ou sonhou em ser uma pessoa influente neste reino? Alguém com poder, detentor de riquezas incalculáveis, centenas dos mais belos e belas servas para lhe servir, o mais puro luxo destinado somente a você e, principalmente... A capacidade de bater de frente com o "Nosso Rei"? – Ainda não estava na hora de dizer exatamente quais eram as suas ambições, não podia ser descuidado. No entanto, em sua rápida avaliação do perfil daquela bela mulher, talvez suas últimas palavras pudessem ser suficientes para dominá-la, só precisando do toque final para que tudo estivesse exatamente como o Hanyou queria. – Caso o que eu planejo ocorra sem problemas, você e todos aqueles que me seguirem terão exatamente isso, Saphira. Algo que jamais puderam imaginar bem a sua frente. –

por **Shaorin** Qua 06 Out 2010, 11:08 pm

Saphira o escutava sem muito interesse, isso era o que demonstrava; entretanto, quando citou a palavra "rei" seus olhos brilharam e ela fechou a expressão, prestando total atenção. Arqueou a sobrancelha vez ou outra, tentando adivinhar o que pretendia. E não demorou muito para perceber o que era.

Primeiramente, seus olhos se arregalaram e sua boca se entreabriu, mostrando à Kazama que já tinha descoberto o que pretendia, mas em seguida, deu uma gargalhada alta e gostosa, porém breve.

— Acha mesmo que vai conseguir isso? É quase impossível! — Falou olhando-o de forma séria. O achava louco por saber de seus planos ou parte deles. Deixou até passar pela cabeça de Kazama que desistiria de fazer parte dos planos, porém, um sorriso ligeiro surge nos lábios rosados da mulher e ela esticou a mão para selarem o trato.

— Gosto de seres como você. E estou dentro. — Disse, mostrando um canino.

por Kazama Qua 06 Out 2010, 11:46 pm

Um sorriso malicioso rapidamente surgiu no rosto do Hanyou, satisfeito em ter seu objetivo atingido. Era um bom começo e, caso continuasse daquela maneira, em breve ele seria capaz de atingir os seus objetivos, muito em breve. Além disso, perspicaz como só a mulher rapidamente adivinhou qual eram as suas intenções - ou quase todas -, porém agora que ela era a sua aliada isso chegava a ser inclusive algo bom, pois o economizaria tempo e palavras dizendo algo desnecessário. De dentro de seu Kimono tirou a mesma garrafa do Licor que bebia antes, junto com mais duas taças. Uma da qual já estava bebendo - na qual era a maior das duas - e outra menor, mais humilde. Enchendo as duas com aquela bebida, serviu a maior para a mulher como forma de reconhecimento. É claro que não era verdade, mas ainda não era momento para tal. – Um brinde ao nosso gigantesco e glorioso futuro! – Disse, logo brindando e tomando um gole demorado e profundo, saboreando cada gota que descia pela sua garganta. Após terminar a sua taça, foi andando até a ponta do telhado onde se sentou. Seus olhos vermelhos pareciam perdidos na imensa escuridão de Takaras. Kazama novamente estava perdido em seus pensamentos, pensando em qual deveria ser seu próximo passo. Alguns minutos depois, o mesmo sorriso irônico e malicioso voltou aos seus lábios, sendo um claro sinal de que alguma decisão importante ou até mesmo arriscada foi tomada.

– Saphira, há algo que eu gostaria que você fizesse... É claro, após terminar a sua bebida. – Pelo perfil psicológico daquela mulher, provavelmente ela reclamaria ou até ameaçaria Kazama por estar recebendo ordens. No entanto, antes que ela pudesse retrucar ou falar qualquer coisa, ele rapidamente voltou a falar, dizendo quais eram as suas novas intenções. – Quero que você espalhe alguns boatos pelo Centro de Takaras. Conhecendo esse lugar, provavelmente em alguns dias todos terão ouvido sobre eles e, com sorte, inclusive os mais distantes lugares desse lugar amaldiçoado. – Fez uma leve pausa, então continuando. – Diga que algum excêntrico está reunindo as mais poderosas criaturas para algo grande. Algo que poderá trazer benefícios para todos aqueles que participarem. – Ficou em silêncio, esperando para ver qual seria a reação daquela Hanyou. Para alguém que sempre fora tão cuidadoso, fazer algo daquela maneira parecia querer por um fim a própria vida, uma vez que se o Rei ou algum oficial da corte soubesse e descobrisse quem era o tal "excêntrico", a vida de Kazama e de Saphira estariam em uma extrema ameaça. Porém, o Hanyou somente ria ao pensar naquilo, como se sua nova diversão fosse continuar. – Vai ser engraçado vendo essas pobres criaturas querendo descobrir qual o propósito desse homem. Os mais inteligentes, como você, devem descobrir o que esse "grande objetivo" se trata. É dessas pessoas que nós precisamos. Como deve imaginar, nós dois não somos os únicos ambiciosos ou descontentes com o "governo" daquela pessoa. Provavelmente há muitos demônios espalhados por aqui com a mesma opinião que nós. Pode parecer arriscado, mas qual a graça de se obter as coisas sem um pouco de perigo e emoção? –

A sua nova e arriscada decisão já havia sido tomada. Não havia nenhuma exitação ou medo na fala de Kazama, pelo contrário, ele parecia interessado e pronto para se divertir com o futuro resultado do que deveria acontecer. – Ao espalhar o boato, haja como se você tivesse ouvido dele por terceiros, não dê muitas pistas para facilitar supostas conclusões ou suspeitarem de você. Por fim, mais uma coisa... – Levantou-se, fitando o belo corpo daquela mulher. Provavelmente faria um bom tempo que ele ficaria sem vê-la, então seria bom guardar algumas boas recordações. – Vamos nos separar e daqui a exatos sete dias, nesta mesma hora, nos encontraremos no limites deste lugar. Não seria algo bom andarmos juntos para levantar suspeitas, então vamos evitar de nos encontrarmos e caso nosso caminho se cruze antes da data final, seremos completamente estranhos que nunca se viram. Aguardarei ansiosamente para vê-la novamente, nobre dama. – Fez uma leve reverência. Kazama ainda mantinha a falsa face de homem dedicado, guardando o seu "verdadeiro eu" ainda para um momento futuro. Após deixar a garrafa na frente da mulher para ela aproveitar o que restava, com um único pulo desceu do telhado. Andando em direção aos becos escuros, olhou uma última vez para ela, acenando para Saphira. As peças já haviam sido postas na mesa, só faltava que cada uma delas se mexesse com eficiência para uma vitória esmagadora.

Desculpe pelo post grande, acabei me entusiasmando com o desenrolar da aventura. D: . Se não houver problemas, dependendo do seu post eu já gostaria de postar em outro lugar, como se houvessem passado os sete dias descritos. :B

por **Shaorin** Qua 13 Out 2010, 4:33 pm

Saphira estreitou os olhos ao ver a bebida. Em outras situações não beberia, nem se quer deixaria que tirasse do corpo, porém sabia que Kazama precisava dela para seus objetivos. Aceitou a taça e observou o líquido cair e deu um bom gole depois de brindar com seu mais novo parceiro. Achou que a conversa tinha acabado ali, mas era só o começo dela.

Os olhos da Hanyou mantiveram-se indiferentes enquanto ouvia sua trama. Era boa, não tinha do que reclamar, achara alguém que sabia o que estava fazendo, e gostava disso. Principalmente, gostava do jeito como ele a olhava, como sabia que a desejava só pelo modo que olhava seu corpo. Entretanto, não deixou que isso abalasse suas estruturas e tratou de pensar no que ouvia. Era um bom plano, já esperado por tal rapaz.

— Para começo é um plano bem-feito. — Respondeu, continuando após dar um segundo gole na bebida. — Farei isso o mais rápido possível, não costumo deixar pistas tão fáceis, se prestar bem atenção, ninguém saberá quem matou aqueles dois caras. — Disse com um sorriso, fazendo Kazama lembrar-se da distância que a mulher ficara das criaturas. Apenas seus fios trabalharam naquela luta, e os únicos lugares onde poderiam achar alguma digital da Hanyou, estavam destroçados, impossíveis de se quer descobrirem que parte do corpo era.

— Pois bem —, disse por fim, concluindo — nos vemos em sete dias. — Não deixou de lançar um olhar sedutor para Kazama, agora também observando seu corpo. — Ou antes disso...— Deu um sorriso esperto e piscou, terminando de virar a taça. E quando Kazama pulou ao chão e virou-se para acenar, Saphira não estava mais lá, nem mesmo as taças e a garrafa.

[Nem precisa postar a saída se não quiser, o final do seu post foi suficiente para que pudesse entender que a conversa aqui havia acabado. Pode postar em qualquer lugar. Se for de meus domínios, continuarei postando. Caso não seja, outro Narrador dará continuidade.]

por Kaien Saller Qua 12 Jan 2011, 7:44 pm

b]Kaien andava pela cidade de takaras..
-me sinto bem por essa cidade.. esse ar.. parece que meu poder aumenta aqui....Hiran pulava de um poste par cima de uma casa e senta lá...

esse ar.. Kaien respirava profundamente... logo depois ele descia do teto dando
um pulo para o chão.. ele rondava pela cidade até chegar numa parte onde ele encosta num muro

quando nesse momento aparece varios ''vandalos'', -UAHHAHAHAHHA QUE PATETICO
AQUELE MOLEQUE SE ACHANDO!! HAHAHAHAHAH DEVEMOS INSINAR A ELE UMA LIÇÃO!!

HAHAHAA eles logo depois partem para cima de min com tacos de golfe paus madeira na mão etc..
Abro os olhos.. eles veem que veem um deles estava sem nad na mão foi lutar somente com os punhos..
seguro uma de suas mãos e logo dou um soco na sua cara fazendo ele cair no chão seu nariz começa a sangrar ele desmaia no chão um com um taco de baiseball na mão tenta acertar minha cabeça quando abaixo e dou uma rasteira nele corro contra dois deles e jogo contra o muro o muro cai en cima dele e restam 3 que saem correndo e avizam para algums guardas de paramet..
saio dalí.. eles dao uma descrição minha,eles fazem um desenho meu indentico a min.. [/b]

(Agora eles vao por um cartaz meu e minha barra de wanted aumenta porq matei os cara que os tijolo do muro caio encima kkk''')

por **Shaorin** Seg 17 Jan 2011, 9:24 am

[ Não necessariamente, Kaien. Não são todas as pessoas que sofrem esse tipo de acidente que morre, e também, não é tão fácil assim receber Wanted. Terá que fazer mais que isso. Se você quer ter o sinal de Wanted, darei motivos para ter. ]

Ninguém pareceu ligar para o que acontecera a pouco. Os guardas, dos quais não existiam em Takaras, eram apenas demônios que cuidavam apenas de outros tipos de criaturas que estavam foragidas. Ao perceberem o que Kieran fizera, se aproximaram do rapaz sem muita dificuldade.

— Que pensa que está fazendo, hein, infeliz!? — Gritou um dos dois guardas. Ele pega Kieran pelo colarinho e prensa contra a parede, furioso, enquanto o outro o observava de bem perto. — Ah você pensa que matar assim é fácil, não é mesmo? Quer ser um procurado é garoto? Pois então faça por onde, e não uma bosta dessas...! — e deu-lhe um soco na cara, fazendo sangue escorrer pelo canto da boca de Kieran. — Vamos levar esse garoto para o chefe, e vamos ver o que ele vai achar disso. — Dito isso, cada guarda segurou um dos braços de Kieran e levaram-no para a área de Treinamento do Exército de Takaras.

[ Próximo post, Treino de Soldados Kieran, post aqui sua saída com os guardas, e aguarde um post meu neste tópico do exército, para então dar continuidade à sua narração. ]

por **Buiu !** Qui 17 Fev 2011, 9:36 pm

Nym colocava seus pés pela primeira vez naquele lugar macabro. Não tinha noção que naquele continente existisse uma cidade tão macabra quanto Takaras poderia ser. Estava acostumado com Hilydrus, que possuía seu cantos obscuros, é bem verdade. Mas aquele lugar era diferente, muito diferente. O cheiro de sangue proveniente do grande lago entrava pelas narinas de Nym e o alertavam para o perigo iminente.

Finalmente... Takaras...

O pequeno demônio começava a andar pelas ruas observando tudo, seus habitantes estranhos e um tanto quanto ameaçadores lhe passavam rapidamente, olhando para todos os lados. Alguns assustados, outros atenciosos. Nym fazia o mesmo e não se intimidava com nenhum daqueles seres das sombras. Continuou sua caminhada em procura de um local mais movimentado, onde pudesse conseguir alguma informação. Um Taberna talvez, eram locais muito úteis se soubesse aproveitá-la melhor do que os vermes que vão até lá para beber e depois extravasar suas mágoas adquiridas em suas míseras vidas.

Continuou a andar, suas mãos no bolso lhe davam um aspecto mais desleixado, quase que desatento. Porém o sagas youkai estava alerta aos demais que rondavam sua área, qualquer um naquele lugar poderia ser um assassino em potencial. Inclusive ele...

por **Shaorin** Seg 21 Fev 2011, 9:23 am

Era final de tarde quando Nym chegou à Takaras. O tempo que ficou no Continente Shane o fez perder um pouco da noção do tempo. Entretanto, em Takaras, o tempo parecia parado e sem vida. Caminhando desajeitadamente, ninguém o notava. Poucos eram os que olhavam, mas logo mudavam sua atenção para outra coisa. As criaturas eram horrendas, outras até mais charmosas como as mulheres-guerreiras, que chamavam a atenção da maioria das criaturas e, possivelmente, até a de Nym.

Nym tinha caminhado por alguns minutos na praça quando um grito resoou e logo rugidos enfurecidos vieram logo depois. Se Nym olhasse para trás, veria uma velha bruxa correndo rapidamente de dois guardas do reino de Takaras. Ela empurrava várias criaturas, tropeçava; em questão de segundos, estaria passando por Nym.

Com uma batida brusca a bruxa bateu em Nym e o fitou para respondê-lo quando parou, boquiaberta. Os olhos dela eram verdes-intensos e seu rosto enrugado contrastava com o nariz pontudo e seu queixo quadrado. Quando ela o encarou, seus olhos se ofuscaram e Nym pôde perceber que ela estava tendo uma visão. Neste momento, o grito dos guardas era mais alto e ela puxou-o para dentro de um beco, empurrando-o para o fundo e bateu-o contra uma parede para esconder-se.

— Onde está aquela velha bruxa!? — Gritou um dos dois soldados, olhando para dentro do beco mas não vendo nada.

— Não sei! Vamos continuar procurando ali em frente! Essa velha porca não deve estar muito longe. — E sairam correndo, suas vozes ficando mais baixas até não escutarem mais nada.

A velha soltou um suspiro alarmado e puxou Nym para o centro do beco, de frente para a saída, deixando-a de costas. Ela ainda segurava em sua mão e o fitava atentamente.

— Achei você. — Disse ela, sua voz rouca e velha ressoando baixo. Suas mãos, apesar de enrugadas e antigas, eram delicadas como o de uma moça. Ela piscou duas vezes os olhos, e antes que Nym pudesse dizer alguma coisa ela pediu silêncio com o dedo indicador em seus próprios lábios e seus olhos tornaram-se sem foco novamente.

Mas desta vez, a voz que saiu não era dela, era de uma mulher muitos anos mais jovem.

— O que procuras está por perto. Encontre a moça das jóias e todas as respostas para suas perguntas serão encontradas. Com o ombro negro, mulher inteligente e perspicaz. Vá até a Floresta da Tortura para achá-la, antes da meia-noite de hoje, ou sua chance se acabará e para suas perguntas, nunca haverá resposta...! — Neste instante, a velha bruxa solta sua mão e aponta para trás, obrigando Nym a seguir seu dedo. Acima do muro do beco encontrava-se a Floresta da Tortura.

Então um gato mia, chamando a atenção de Nym para o beco. E assim que o faz e olha para frente, a bruxa não está mais lá e em seu lugar jazia apenas um gato preto de olhos avermelhados. Ele abre a boca e vira, saltando na lata de lixo e pulando no muro, sumindo de vista, deixando Nym sozinho.

por **Buiu !** Ter 22 Fev 2011, 9:16 am

O caminhar tranquilo de Nym foi interrompido bruscamente. Enquanto observava aquele lugar macabro Nym podia ouvir alguns gritos, muitos de terror ou até mesmo risadas maléficas. Mas um grito em particular lhe chamou a atenção, pois estava próximo. Próximo até demais. O pequeno demônio se vira para conseguir olhar para a possível pessoa que fazia tanto alarde e visualizou uma velha correndo e dois guardas vindo em sua direção.

Uma batida brusca do corpo magro da velha na mão que Nym havia tirado para parar o impacto dela contra seu corpo. O youkai ficava virado de lado, o suficiente para estender seu pequeno braço e parar o corpo da velha. Contudo ao fitar seu rosto enrugado e seus olhos verdes, Nym teve uma surpresa. A dita bruxa estava tendo uma visão, era uma coisa não muito difícil de se notar visto que sua fisionomia não combinava com a situação. Os olhos ficaram foscos e então o youkai sentiu sua mão ser segura e seu braço puxado com demasiada força pela velha.

Aquele beco era tão fétido quanto o restante da cidade, provavelmente por se tratar de um ambiente mais fechado. A velha o arrastou para aquele lugar escuro e então o prendeu contra a parede e seu próprio corpo para fugir dos guardas que se aproximavam. Nym bateu contra a parede e ficou calado, ouvindo os guardas. Aquela humana havia lhe chamado a atenção e ele queria saber até onde aquilo iria parar. Claro que ele poderia facilmente acabar com ambos os guardas, mas aguardas ouvindo a respiração ofegante e o medo que aquela bruxa estava sentindo lhe era mais reconfortante e prazeroso.

Foi então que ao ver que estava segura, a velha puxa novamente Nym que desta vez faz um movimento rápido com o braço impedindo que ela continuasse a puxá-lo de um lado para o outro como um saco de batatas. Aquilo já estava ficando exagerado e Nym não gostava de ser tratado daquela maneira, ainda mais por uma humana imunda. Mas quando ia pronunciar algumas ameaças sua boca foi calada. A voz daquela humana era diferente e Nym foi ficando focado em suas palavras. O youkai escutou tudo com cuidado revirando em sua mente, como uma mulher de joias poderia ter o que procuro. Nym sabia que não desejava nada em particular, muito menos algo material. Sua busca era incessante por vingança e poder, somente isso. Mas as palavras daquela velha entraram de tal maneira em sua mente que fizeram o demônio acreditar que era disso que se tratava. Aquela premonição não era fajuta, não se tratava de uma velha qualquer. Quem sabe a velha espada de seu mestre que foi perdida em Shane?! Não, aquilo era impossível...

Quando terminou, a velha apontava para o muro atrás de Nym. Aquele seria o caminho para a Floresta da Tortura. Era para lá que deveria seguir, e não tinha muito tempo! Nym ainda tinha perguntas e quando se vira novamente para a velha, ela não mais estava lá. Um belo gato preto então pode ser visto, ele encarava Nym com seus olhos vermelhos e então some.

Estou ficando farto desses malditos olhos me perturbando. Primeiro o velho e veja o que me causou... Amaldiçoado lugar seja Shane... Agora uma velha com seu olhar desfocado me faz uma premonição e um maldito gato de olhos vermelhos me encara e vai embora... Está ficando frouxo seu demônio ridículo!

Nym então se vira para o muro e vislumbra a passagem por cima. Observa a parede ao lado, ainda com suas mãos nos bolsos. Então com movimentos muito rápido o youkai corre em direção a divisória do muro com a parede ao lado. Bate o pé cada vez em uma e sobe até o topo daquele muro, onde para ainda com as mãos nos bolsos observando a Floresta à sua frente.

Muito, bem... Vamos caçar...

Nym salta para dentro da mata e começa a correr à procura de uma “moça das joias” com um ombro negro... Não deveria ser difícil de encontrá-la. Não para um assassino como Nym.

por Minx Sáb 30 Jul 2011, 9:14 pm

--Ainda em Calm--

Dominick ainda estava viva, menos mal. Ajeitei ela no sofá, cobrindo seu corpo com o casaco que ela vestia antes. Coitada, vítima de um bastardo infeliz. Eu a deixei ali, saindo pela porta e a fechando, encarando aqueles dois. Alguém tinha que me responder uma coisa sobre aquele maldito macaco castrado. Mas, antes que eu pudesse dizer uma palavra, um portal se abriu. Parecia que com aquilo eu poderia saber mais do assunto, então me prontifiquei na frente dos outros, avançando no portal.

--Centro de Takaras--

O cheiro daquele lugar, as cores, os pedestres. Aquilo era Takaras, sem dúvidas. Olhei em volta, relembrando do ano em que estive lá, destruindo a vida daquele demônio maldito. Grr, malditos seres sobrenaturais, se achando melhores do que tudo até quando uma lâmina os decepa. Foi memorável sua face de desespero, o sorriso de desdém fazia parte daqueles imundo seres, ignorável como sempre.

Pus minha mão na bainha da espada, olhando de volta para fenda e esperando a chegada daqueles outros dois, se caso entrassem, claro. Não reclamaria de continuar aquilo sozinha, pois no final, era eu quem tiraria a cabeça daquele desgraçado.

por Hakanno Dom 31 Jul 2011, 5:19 pm

O portal levou o trio até o centro de Takaras. Uma viagem gratuíta direto ao lar dos demônios e qualquer outro ser desgraçado o suficiente para não o quererem por Hilydrus. Perfeito.

Hakanno olhava em volta, pensativo. Só agora as palavras que tinha ouvido vieram à mente. Equilíbrio... oras, não soube o que aquilo significava, mas sabia que geralmente vozes vindas do nada eram assim mesmo. Não falavam algo que fosse entendido facilmente, mas tinham toda razão. Ao menos no livro que leu era assim. Os livros eram sábios, ah se eram.

– Será que servem bebida boa por aqui? – Zombou. Não entendeu o motivo de estarem ali, sequer sabia o que acontecia, mas mantinha uma calma um tanto estranha para quem está completamente perdido. Mas seu olhar a Alkaid indicava claramente que ela lhe devia uma explicação.

por Alkaid Seg 01 Ago 2011, 9:14 am

Mais uma vez em Takaras. Tantas lembranças! Os disturbios que teve antes de pertencer a outra raça, o carinho que Antares a tratava...E enfim o demonio mandado por ele. Saiu do portal e olhou em volta dando um suspiro a ponto de ouvir o comentário de Hakanno e sorrir sem responder.

Ignorou Flora e começou a andar em frente, já mais séria. O olhar de Hakanno exigia expliações e sabia que não seria fácil. Mas ao menos os olhares daquela garota delinquente sairiam de cima.

— Bem, é simples. Estava eu passando por Calm em direção a estalagem quando me deparei com um indivíduo que chama a atenção. Atraente e esbelto, não pensamos em coisas muito diferentes. Ficamos juntos naquela taberna. Ao raiar, entregou-me uma carta e disse enfim que se tratava de um mandado de Antares. Entendi na hora, claro, mas não tinha entendido o porquê que pediu para que o seguisse e ressitasse o que estivesse na carta.

Olhou-o de soslaio, logo olhando para a frente. Teria que ter cuidado redobrado, apesar de que a maioria sabia para quem trabalhava e por isso a maior parte não se metia com ela. Continou a falar.

— Foi então que ele entrou naquela casa e quase matou a garota. Quando vi que esta imbecil ia matá-lo abri a carta e ressitei todo o encantamento. Enquanto proferia era óbvio que já tinha entendido. Antares me ensinou tudo sobre isso. Agora foi explicado que temos um trabalho a fazer, e pelo que vejo agora, em três. Triste não? Nem run tem por aqui!

— E você, por onde andou? — Acabou por perguntar para mudar o assunto, por algum motivo não queria que ele pensasse muito no que Alkaid fez com o demônio. Achou estranho pensar isso mas deu de ombros, devia ser natural.

por Minx Seg 01 Ago 2011, 3:20 pm

Minha espera não foi longa, logo mais os dois passam por onde entrei e apenas fiquei observando. Finalmente a mulher começou a falar o que diabos havia acontecido, porque para mim, não passava apenas de uma pegadinha de muito mal gosto. Enquanto os dois caminhavam, seguia-os a poucos passos de distância, o bastante para ouvir a história daquela sangue misto. Eu ri com desdém quando ouvi como o conheceu e o que aconteceu logo em seguida, mas nada muito escandaloso, apenas uma trinca de risadas nasais. Realmente, não era nada diferente do que eu imaginava.

Um nome citado, bem, não me era comum. Antares? Quem seria o infeliz? Seria um tipo de presidente de um clube de "freaks"? Não duvidava muito, apesar de suas características narcisistas e prepotentes, criaturas imundas como as que seguia e citavam seus conhecidos, tinham um apelo muito grande a se agruparem, nada muito diferente de insetos e vermes. Ainda assim, matinha-me junto, tinha mais o que ganhar com aquilo. Quando fora citada a filha dos meus salvadores, esperei que ela se calasse para então dizer. O que parecia difícil.

(Flora)- Estranho saber que o mataria assim que o visse. Nem tanto, talvez. Deveria ter te matado primeiro, mas agora é tarde demais.

Que valia mais gastar minhas palavras? Realmente, nada, então depois disso me calei e fechei lentamente os olhos, suspirando de um modo tedioso. O que me animava, ao menos, era o cheiro de morte e sangue. E como minha especialidade não era encantamentos, magias baratas, truques de mágica ou fã clube de Merlin, os segui em silêncio com a Nightmare preparada e sedenta por sangue de qualquer ameaça... ou não só.

[off: Alkaid, seu ava num tá aparecendo, did you notice? =x]
[off2: Era pra ter postado em calm primeiro? Achei que não precisava... inclusive, só postei agora pq não sei se vo poder postar por essa semana. Sei lá.]

por **Shaorin** Ter 02 Ago 2011, 2:00 pm

Alkaid, Flora e Hakanno chegaram em Takaras. Tudo que sabiam era que deveriam encontrar a Senhora da Morte. Mas como chegariam até ela? O centro era muito grande e ela poderia estar em qualquer lugar. Teriam que ter alguma pista ou alguém os esperando. Alkaid e Hakanno começaram a andar sabendo que teriam de comer de algum ponto. Flora apenas os seguiu sem muito interesse.

As criaturas que passavam mal o olhavam. Sentiam seus cheiros - principalmente o de sangue - e não chegavam perto. Seres que costumavam exalar cheiro de sangue eram os piores. Foi então que durante a caminhada percebem que estão sendo seguidos por uma criatura comum. Corpo esverdeado, olhos profundos negros e corpo desgrenhado; andava devagar para não despertar suspeitas mas sua inteligencia - que por acaso faltava - não o permitia mudar nem um pouco a direção e desviar o olhar dos três. Em poucos minutos atravessaram duas quadras onde surgiu o primeiro bar. Era de porte médio com nada a não ser a bebida de interessante. Mal havia clientes.

Enquanto olhavam para dentro e pensavam se entrariam ou não, a atmosfera daquela parte da cidade mudou. Todas as criaturas que passavam começaram a observá-los, por um momento confundindo-os com a criatura que os seguia. Ela estava dificil de ser localizada agora com aquela multidão que surgira do nada.

E então o ataque começou.

De uma hora para a outra todas as criaturas formaram um círculo em volta do trio e urraram, avançando um nos outros ignorando os três no meio. Uma batalha estava travada no meio do trio e nenhuma das criaturas o acertava. Parecia que estavam invisíveis para tais criaturas.

Uma criatura empurrou a outra e ela foi direto em Flora e a empurrou para frente com tudo, o mesmo aconteceu com Hakanno e Alkaid. Estavam sendo empurrados, quase soterrados uns pelos outros. Um cheiro de podridão misturado a suor inundava o ambiente de luta e saliva voava solta. a

Foi então que outra coisa aconteceu: Do meio da multidão surgiu uma criatura em especial que foi direto em Flora. Empurrou-a com tudo sem que ela tivesse tempo para esquivar roubou sua espada e atravessou as outras criaturas e correu em direção à proxima rua a esquerda e virou.

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Criatura

Spoiler:

por Hakanno Qua 10 Ago 2011, 2:38 am

Ouviu a explicação superficial de Alkaid. Ok, sabia agora que um cara morreu, a ruiva recitou um poema e algo ruim aconteceu. Explicado que tinham um trabalho a fazer? Bom, estava claro para as duas talvez, mas para o meio-dragão ainda era confuso.

– Ficaram juntos, é? Fácil assim? – Falou sarcástico em relação ao que Alkaid falou sobre o rapaz "atraente". Por um instante a garota podia jurar que, quando o olhar dracônico de Hakanno encontrou o dela, pôde ver uma fagulha de raiva. Foi por um instante, e ele tinha olhos vermelhos, era fácil achá-los ameaçadores. Logo ele olhou pra frente já com o mesmo sorriso de sempre. – Nada em especial, apenas andando por aí procurando encrenca, coisa que sempre encontro. Agora mulheres bonitas que estejam interessadas num meio-dragão, isto é raro de se ver.

Falava enquanto andavam. Ainda não tinah certeza de seus objetivos nem no que tinha se metido, mas seguiria Alkaid. Foi a única com quem puxou uma conversa sincera em muito tempo. Logo estavam na frente de uma estranha taberna, e continuou falando.

– Heh, se uma mulher me provar na cama, não vai querer largar meu pé. – A fitou com uma sobrancelha erguida e um sorriso convencido – Sabe, o meio-dragão aqui é um dragão completo da cintura pra baixo, principalmente o meu...

Não terminou de falar, pois de repente as criaturas de Takaras começaram a brigar à sua volta. Qual era o problema deles? Logo começaram a se empurrar pra cima do grupo e Hakanno fez questão de esmurrar um deles apenas para descarregar certa raiva. Logo um bixo mais feio que briga de foice surgiu do nada e roubou a espada de Flora. Poxa, que azar... mais azar ainda tinha o meio-dragão em dificilmente sossegar quando vê que alguém precisa de ajuda. Quando iria aprender que quase todos os humanos não dão a mínima para sua existência? Ah que se dane. Quando pensou pela segunda vez já corria atrás da criatura, esmurrando qualquer outro lixo que estivesse no caminho. Era ágil, e suas garras davam uma bela estabilidade durante a corrida.

por Alkaid Qua 10 Ago 2011, 9:47 am

Hakanno respondeu com uma pergunta a pequena história que contou e por um instante imaginou que ele ficou com ciumes ou raiva. Observou-o falar enquanto olhava para frente e sorriu, sacando na hora o que Hakanno queria que, por um momento, quis também. Balançou a cabeça na hora e passou as mãos nos cabelos, tirando aquilo da cabeça. Era ridículo, ela devia ter entendido errado.

Alguns quarteirões bastaram para chegar em um razoável bar e pararem. E Hakanno comentou aquilo novamente. Quase riu pelo que disse, tendo óbvia certeza de seus sentimenso por ela. Pior ainda era perceber que estava gostando disso. Foi então que o meio-dragão cessou o assunto bruscamente e Alkaid olhou ao redor, percebendo o motivo: criaturas começaram a lutar, do nada, à sua volta. O viu dar um soco em alguém e recuou, não queria participar daquilo.

Mas antes de dizer alguma coisa a respeito como "vamos embora" veio uma criatura do nada e roubou a arma de Flora! Viu aquilo incrédula e acompanhou com os olhos a fuga do ladrão, mas junto com ela, a corrida de Hakanno.

— Espere! — Gritou e logo correu atrás de Hakanno. Não o deixaria sozinho caso aquela criatura se voltasse contra seu amigo.

por **Shaorin** Ter 16 Ago 2011, 4:57 pm

[ Como Flora não postou, continuarem a companha até que ela poste. ]

Espada roubada, Hakanno e Alkaid perseguiram o ladrão a todo custo com Flora ao seu encalço. Assim que notou que estava sendo perseguido, a criatura apertou o passo e fugiu mais rápido. Atravessou uma praça semi-morta que tinha dois quarteirões depois de onde estavam e começou a sair de Takaras e seguir direto para uma trilha de terra. Em volta da trilha era só mato, árvores e cerca de madeira.

A esta altura o trio conseguiu sentir um cheiro de água salgada flutuar no ambiente; pareciam até estar em Ruff. A criatura era só um ponto rosado ao longe no meio da estrada. A tarde estava no fim e o ar estava quente como se um Sol escaldante estivesse acima de suas cabeças. Dez minutos de perseguição acontece até chegarem em um aberto mar negro salgado com um pequeno porto. Nele estava atracado um navio fantasma que flutuava suavemente segurado por uma corda na terra. Na taverna as luzes estavam acesas e uma música alta acabava com o silencio.

De longe, Alkaid, Hakanno e Flora conseguem ver a criatura atravessa facilmente a distância que o separa da taverna e entra rapidamente. Abre a porta com brutalidade e entra. O que ela ia querer com a espada de Flora? E, pra completar, ao estar sendo perseguida entrar em uma simples taverna onde poderia ser facilmente pega? Só entrando lá para saber.

Navio

Spoiler:

por Hakanno Ter 16 Ago 2011, 5:16 pm

Como aquele ser desgraçado e deformado conseguia correr tanto? Hakanno estava intrigado e impaciente, ao mesmo tempo em que extremamente curioso. Afinal, para quê roubar uma espada? Ela só poderia ter algum valor, ou então a criatura era louca por espadas. Nem queria saber o que fazia com elas.

Enfim chegaram num lugar... estranho, por assim dizer, e a criatura foi direto para uma taberna tão bizarra quanto o barco. Hakanno enfim parou, olhando para aquele enorme navio fantasma. Coçou o queixo.

"Talvez tenha algo de valor ali dentro..." – Pensou, dando um sorriso cínico, até que voltou ao seu objetivo, fitando a taberna. – Bom, não sei vocês, mas eu não vou simplesment entrar ali. Vou espiar primeiro.

Aproveitando a noite eterna de Takaras, Hakanno andou silenciosamente se misturando às sombras formadas pelas nuvens escuras. Era como se ele nem existisse, e mesmo sua presença era difícil de perceber. Foi se aproximando da taberna, se posicionando encostado à parede e então espiando pela janela, tendo certeza de estar fora do alcance da luz que vinha de dentro.

por Alkaid Qua 17 Ago 2011, 1:16 pm

O caminho levou direto para uma taberna perto do mar. Só parou de correr quando Hakanno parou. Encarou o navio flutuante e seus olhos brilharam. Imaginou seus variados tripulantes e, claro, seu tesouro. Teria dinheiro suficiente para fazer o que queria. A voz do dragão acabou com os pensamentos da vampira, que o encarou enquanto andava direto para a taverna e espiava.

— Onde há piratas, há rum. Muito rum...— Pensou em entrar. Por um momento se aproximou da porta e pensou em abri-la, mas voltou e ficou ao lado de Hakanno. Talvez observar seria uma boa, para depois então pegar o rum. Três garrafas seria de bom tamanho para um dia ou dois. Mas já sabia que aquela criatura que roubou a espada já teria contado para seu superior como era a fisionomia de cada um: Uma vampira ruiva sexy, um baixinho meio dragão e uma loira oxigenada parruda.

por **Shaorin** Qua 17 Ago 2011, 2:55 pm

Por dentro era igual a taberna do Cão Salgado. A única diferença era a quantidade de criaturas. Eram poucas, e na maioria das mesas estava apenas uma pessoa que tomava rum. Um grupo aglomerado de criaturas fazia a bagunça do lugar. Eram cinco no total. Todos conversavam alto e bebiam sem parar rindo à toa. Quando o ladrão entrou eles se silenciaram. Ele aparentemente contava como tinha roubado a espada e exibia para todos.

O maior deles olhou para a espada com inveja e suspirou depois dando de ombros dizendo algo como "como o capitão quer uma coisa gasta desta?" Hakanno e Alkaid conseguiram ouvir quase que perfeitamente, exceto Flora que nada ouvia a não ser gritos e rugidos. Entretanto o ladrão disse algo a mais que fez todos ao redor da mesa, menos este que falara da arma, olharem para frente. Estava claro que o que ele tinha contado era que estavam ali por perto.

Neste exato instante aconteceu algo que surpreendeu o trio: um cheiro salgado e de algas podres surgiram atrás dos três e uma criatura extremamente forte segura Flora por trás não deixando a ela chance de escapatória nem de nenhum golpe, totalmente desarmada. O mesmo acontece com Alkaid, mas como é mais forte, dois a seguram. Com Hakanno é diferente, apenas dois o seguram, porém, são dois criaturas ainda mais fortes que aquela que segurava Alkaid, uma segurando de cada lado para que não houvesse escapatória.

— Então achamos nossos espiões, han? O capitão vai adorar isso, hehe!

Falou alegre um molusco magricelo que surge na porta da taberna. — Traga-os aqui para dentro pra Jack falar com eles.

Assim sendo, levou-os para dentro da taberna. Na hora o silencio cessou com o trio diferente dos outros, mas logo recomeçou como se nada tivesse acontecido. Foram levados para aquela mesa que estavam observando, onde Jack estava e comandava naquele momento a tripulação.

— Demoraram a entrar hein! Fui obrigado a botá-los para dentro senão ficariam apenas observando. Coisa feia! — Encarou cada um com seus olhos amarelados profundos. Sua pele era pegajosa e molhada. Era nojento de olhar. Suas roupas eram surradas e seu chapéu totalmente negro. Não era o capitão, era alguém abaixo dele mas um de seus perfeitos e leais aliados.

Passou a segurar a espada com sua mão úmida, ensopando o cabo e o fio da espada com água salgada. Aquele contato faria com que enferrujasse mais rápido a arma mas eles não pareciam se importar.

— Alguma palavra antes de falarem com o capitão? Rum? — Deu uma gargalhada e balançou o copo de rum até derramar uma boa parte do liquido alcoólico na mesa.

por Hakanno Qui 18 Ago 2011, 1:46 am

Maldição, como podiam ser tão rápidos? Às vezes Hakanno queria ser meio-cachorro só para sentir o cheiro de seus inimigos a quilômetros de distância. Mas era um meio-dragão, tudo que tinha era sua força e... um tanto de astúcia. Não lutou, sendo levado pelos estranhos homens-peixe. Sua expressão era irritada e seu olhar, pesado. Fitou o estranho marujo, Jack, enquanto ele falava de uma forma irritante. Esse pessoal do mar precisava urgente descobrir as belezas que a àgua doce fazia com o corpo.

– Oras, "alguma palavra"? Não viajei por milhas para ser tratado como um cachorro-do-mato! – Falava com um ar irritado, e bufou. Com força se soltou dos brutamontes, em seguida dando algumas batidas em seu casaco para se limpar. – Caso não saiba, sou líder de um clã mercenário, meu caro! E vim especialmente para falar com seu capitão!

Olhou irritado para Jack, para logo olhar ao redor com desdém.

– Eu estava vindo para esta espelunca quando um dos seus... "homens" roubou a espada de minha vassala. Sabe o quanto é difícil achar bons vassalos nos dias de hoje, não sabe? E ter um desarmado é pior ainda! – Fitou Alkaid com desgosto – Esta encontrei agora, não tem nada que preste além de sua lealdade.

Cruzou os braços, erguendo o queixo ao falar com Jack.

– Eu simplesmente pretendia oferecer os serviços de meu clã ao seu capitão, o que renderia boas pilhas de ouro para os dois lados. Mas com esta recepção estou seriamente tentado a apresentar a oferta a outro bandido que goste do cheiro do ouro.

Ah, sabia atuar quando queria. Nem sempre funcionava, mas ao menos havia tentado. Neste caso, dependia e muito da atuação das outras duas. Do contrário, teria parecido apenas um idiota, se bem que não se importava muito com isso.

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