Re: Centro de Takaras

por **Shaorin** Qui 18 Fev 2010, 8:05 pm

A multidão desviava dos dois o máximo que podíam mas sempre eram empurrados. Vários demônios praguejavam, irritados com o que acontecia, e outros ignoravam como se nada estivesse acontecendo.

O demônio percebe que estava sendo seguido pela loba e entra em desespero, sabendo o que poderia esperá-lo caso fosse pêgo. Ele tropeça quando chega numa curva e ajuda com as mãos a manter o equilibrio e continuar a correr; o suor começava a escorrer por um lado de seu rosto.

O lugar para onde virou era uma curva fechada e várias barracas enchiam a rua de frutas, pedras e coisas estranhas nas quais só os moradores de Takaras comprariam. Com a fuga, e a loba em seus calcanhares, o demônio pula várias das barracas, derruba algumas e empurra as pessoas com brutalidade para que saísse de seu caminho.

por Haseo Sáb 20 Fev 2010, 9:58 pm

*Aquele demônio tinha comprado sua morte. De primeira, Haseo duvidou de sua relação com Antares, mas quando Ayame começou a correr atrás dele, teve sua garantia. Começou a seguir os dois, correndo o mais rápido que conseguia, tentando desviar das pessoas e "coisas" no caminho. Esbarrava com alguns, mas não desfocava do seu objetivo.*

"Certo momento se transformou, facilitando a locomoção por entre o povo, sua armadura fazia questão de afastar a todos que ficavam com medo de se machucar, ou não. Corria logo atrás de Ayame, agora farejando o demônio com facilidade*

por Ayame Dom 21 Fev 2010, 2:58 pm

*Empurrava todos com brutalidade, ignorando quem ou o quê estivesse em seu caminho, sabia que estava cada vez mais perto da criatura e queria arrancar tudo dela. *

*Sentiu o cheiro de Haseo quando se transforma, já imaginava isso, e gostava quando se igualava a ela. Pulou as barracas sem muita dificuldade aproveitando o salto pra pegar velocidade; deu mais alguns pulos rápidos e quando chegou perto o suficiente, saltou nas costas do demônio cravando as unhas em seus ombros como se fosse uma presa.*

por **Shaorin** Ter 23 Fev 2010, 8:55 pm

A criatura não era boba e nem um pouco lenta, quando Ayame pulou em cima ele entrou mergulhando em um beco, ralando a lateral do corpo nas paredes cobertas de musgo. Isso deixou Ayame e Haseo para trás alguns passos importantes, que foram suficientes para o demônio tomar a frente.

O beco era divido por um pedaço de madeira que ele pulou com facilidade. Deu para ouvir o "Outch" que ele fez ao pousar, devia ter machucado, mas ele ignorou e continuou a correr, saindo e outra rua e virando à esquerda. Sumindo na multidão.

Seu cheiro era reconhecido de longe e podiam vê-lo correndo pela rua longa descontrolado.

por Ayame Qua 24 Fev 2010, 9:56 pm

*Derrapou e foi obrigada a por a mão no chão para não atropelar uma bancada de comida. Rosnou, irritada, não aguentando mais aquela perseguição e foi de encontro com a parede e escalou-a de uma vez e pulou já no meio do caminho e continuou a correr.*

* Quando saiu no meio da rua, olhou para os lados, eufórica, procurando o cheiro do vampiro até o achar do outro lado. Cerrou os olhos vendo-o de longe e voltou a correr agora ignorando as pessoas e as empurrando com brutalidade, porque elas não importavam.*

por Haseo Seg 01 Mar 2010, 10:41 pm

*Aquilo estava ficando irritante. Odiava perseguir dessa forma, apenas deixava Haseo mais eufórico para arrancar a cabeça de sua presa. Adoraria fazer isso o mais rápido possível. Quando o demônio entrou no beco e pulou a cerca, Haseo escalou a parede, saltando de uma a outra no beco, subindo no telhado de uma das casas. Dali poderia ver seu inimigo com muito mais facilidade. Assim que o avistou, começou a correr e saltar por cima das casas sem dificultades, seguindo aquele ser desgraçado*

por **Shaorin** Sex 12 Mar 2010, 8:33 pm

Ayame correndo por baixo e Haseo pelas casas despertou ainda mais o desespero da criatura que tropeçava mais de nervosismo do que pelas pedras da rua. Em uma dessas derrapadas, caiu por cima de uma banca de pedras com diversos formatos e ficou ali estirada por alguns segundos, atordoada, e quando se recuperou ambos perseguidores estavam ao seu encalço.

Com um grunhido, se levantou e voltou a correr na direção dos becos para se esconder antes que fosse pego. Mas antes que pudesse fazê-lo, ao olhar para trás mais uma vez para ver onde o casal estava, trombou com dois Urgals gigantescos e capotou no chão batendo as costas com um só baque, totalmente atordoado sem conseguir se levantar. Os Urgals ao verem a cena deram um sorriso cínico e satisfeito e largaram-no ali no meio da rua.

por Ayame Sáb 13 Mar 2010, 10:28 pm

* Com um sorriso vitorioso esquivou dos Urgals e pulou em sua presa. Só segurá-la e interrogá-la não era o suficiente; segurou-a pelo colarinho e jogou-o no chão novamente e agarrou-a, correndo em direção à uma parede e prensou-a com força, rosnando com os dentes a mostra.*

Cadê ele? Fale! *Gritou, batendo a cabeça da criatura de novo na parede, querendo sangue. * Onde Antares está, criatura! *Ayame apertou mais o pescoço dele em sua mão afim de deixá-lo sem alternativas, mas pela sede que estava e o cheiro do vampiro que percorria suas narinas, talvez nem ar deixaria que tivesse.*

por **Shaorin** Sáb 27 Mar 2010, 7:52 pm

— Tá, tá, eu já entendi!! — Disse aos berros enquanto era esmurrado contra a parede e sentia um liquido quente escorrer por sua nuca. Estava em choque pela fura da loba, tremendo.

— Ele está em sua mansão, na mansão!! Eu levo vocês lá... Mas por favor não me mate! — A criatura era ainda mais feia vista de perto. Seus olhos eram vesgos e várias verrugas cobriam seu rosto e seu hálito era horrível. O fato era que a criatura falava a verdade, e isso era óbvio em vista do seu desespero para com a garota.

por Ayame Sáb 03 Abr 2010, 12:07 am

*Sorriu cínica à resposta da criatura e largou-a jogando no chão. Bateu as mãos tirando o pó e colocou a mão na cintura, se aproximando mais da besta.*

Muito bom, agora vamos. *Disse mostrando os dentes, satisfeita, e puxou a criatura pelo colarinho de novo* E espero que não tomemos o caminho errado, pois sua vida depende disso... *Falou baixo, puxando-a*

por Haseo Seg 05 Abr 2010, 9:08 pm

*Saltou de sob uma das casas, caindo pesadamente sobre as quatro patas ao lado de Ayame. Rosnava ao se colocar em pé, sua forma demoníaca se desfazendo aos poucos enquanto encarava o demônio e o ouvia. Detestava covardes, davam muito trabalho, ainda mais quando decidiam fugir de forma tão imbecil e problemática.*

Quanto mais cedo nos levar até ele, melhor pra você. *Ameaçou, cerrando os olhos. Já estava sem paciência, queria matar aquele demônio desgraçado, deveria pôr um fim naqulo de uma vez por todas.*

por **Shaorin** Seg 05 Abr 2010, 10:16 pm

Seu medo tocou o ápice quando Haseo por fim aparece. Seus olhos crescem com tamanha besta atrás da loba, confirmando o que a mesma dissera. Se antes sabia que morreria caso os levasse ao lugar errado, agora tinha certeza.

— Está certo, senhorita. — Respondeu com gentileza demorando para a olhá-la, ainda com medo de que Haseo fizesse alguma coisa. — Sigam-me, o mestre já deve esperá-los. — Agora o casal percebe que caíram em uma armadilha: o Vampiro havia mandado uma criatura qualquer como isca para chamar a atenção e levá-los até seu encontro.

[ Próximo post, Cemitério]

por Kazama Qui 29 Jul 2010, 12:57 am

A noite eterna com certeza pode ser algo belo. A dita maldição daquele lugar cobria o céu com pesadas nuvens, impossibilitando que os raios do sol iluminassem aquele pedaço do inferno. Apesar de que mesmo sendo uma terra amaldiçoada, regada a sangue e ao sofrimento, para Kazama era aquele "toque" que a deixava tão bela. O meio-demônio estava sentado sobre um grande e antigo armazém abandonado. Ele estava usando-o como um abrigo temporário enquanto não achava nada melhor para substituí-lo, apesar de que o armazém supria-lhe todas as necessidades. Sentado no topo de seu telhado, ele lhe proporcionava uma visão maravilhosa por todo Centro de Tanaris, podendo observar cada canto e viela que ao menos houvesse um pingo de iluminação. Apreciava aquela visão bebendo o licor de uma pequena garrafa que furtou de um comerciante descuidado. Certamente, aquela era a cidade ideal para que Kazama pudesse dar início aos seus planos, pois caso ele conseguisse se tornar alguém influente ali com certeza teria recursos ilimitados para poder expandir ainda mais o seu nome, com sorte chegando até todo restante da ilha. – Em breve, poderei dar início aquilo. Até lá, vamos apreciar o melhor que essa cidade tem a oferecer. – Apesar de estar convicto de seu sucesso, a situação atual do Hanyou era completamente contrária a realidade que ele buscava.

Apesar de talvez ser mais forte que a maioria dos demônios que ali habitavam, o poder de Kazama não era tão notável para causar medo e admiração, como fez o dito rei daquele lugar. Ele não possuía dinheiro, que ao menos poderia ser usado para influenciar outros seres. Nem ao menos uma espada para se defender de algum forte combatente. A única coisa que ele realmente tinha e que julgava ser a essencial para que tudo desse certo, era somente a sua inteligência. Ele havia decidido que não seria capacho de ninguém em sua vida, recusando assim vários empregos que com certeza ele teria grandes chances em conseguir. Sem emprego, a única chance de ter influência, dinheiro e armas seria se juntar ao exército da cidade, porém esta era uma opção que Kazama jamais iria considerar. O motivo era simples, pois mesmo que ele se tornasse um general ainda haveria alguém acima dele, que seria o rei de Takaras. Fora que, até chegar a esse ponto, ele levaria muito tempo e receberia ordens a todo o instante. Ninguém, mas ninguém mesmo teria sequer o direito de levantar a sua voz contra a do Hanyou. Então, o que fazer para conseguir se aproximar de seu objetivo? Sinceramente, ele ainda não sabia. Mas certamente, uma oportunidade em breve iria aparecer diante de Kazama, e ele a aceitaria com todas as suas forças. Em breve, Takaras iria descobrir o quão poderosa era a ganância e as ideias dele.

– Aproveite seu reinado até lá, meu rei. – Disse, sorrindo irônicamente enquanto balançava a garrafa, como se estivesse fazendo um brinde. Tudo que ele poderia fazer por enquanto era esperar, pois logo o que ele planejou finalmente teria início. Assim o homem esperava.

por Lucian Seg 02 Ago 2010, 7:30 pm

Enquanto a brisa da noite pairava por Takara, Lucian vigiava a sua cidade por cima de do telhado de uma casa. Enquanto olhava avistou um homem que estava a prender uma rapariga num beco.

LUCIAN: - Aquele tipo tem ar de ser vampiro, mas vou esperar para ver o que irá aconteçer, não me posso apressar.

Lucian continua observando atentamente o vampiro.

OFF: Alguém pode fazer de vampiro na minha missão ?

por **Shaorin** Ter 03 Ago 2010, 8:29 pm

@ Kazama

Era noite, como quase sempre foi em Takaras. Desta vez ainda mais, pelos raios do Sol não estarem mais presentes. E, como já era esperado de um lugar como este, poucas criaturas estavam nas ruas, apenas aquelas corajosas o suficiente para perambular pelas ruas do centro sem medo.

Kazama ainda pensava e bebia tranquilamente em cima do telhado quando tem a sensação de estar sendo vigiado. Aquilo era apenas um incômodo momentâneo, que poderia passar rápido por ser em um lugar alto e estar à vista de qualquer um. Mas não, ela permaneceu por um bom tempo. Foram quase cinco minutos longos com o mesmo sentimento, até um barulho de metal cair no chão atrapalhá-lo e fazê-lo olhar para baixo.

Embaixo uma figura feminina andava devagar, fazendo pose, como se fosse da realeza. Era uma meio-Youkai, Kazama pôde notar só de olhar. Ela tinha os cabelos negros com algumas mechas amarelas, poucas para suavizar seu tom de pele que era moreno. Usava um vestido vermelho escuro aveludado com um decote que mostrava parte dos seios médios que o meio-demônio conseguiu ver de cima. Seu corpo era esbelto, bonito, que obviamente combinava com seu rosto e sua postura. Ela tinha na mão direita uma garrafa de rum pela metade, e deu um gole quando parou no meio da rua.

Ela continuou a andar, distanciando-se do lugar onde Kazama estava, e assim que o fez, outro barulho foi ouvido e uma figura grande e corpulenta sai de um beco que ela acabava de passar na frente. Agora pode entender que não era ele o vigiado, a vítima, seria a meio-Youkai que estava tranquila que estava passeando. Ela pareceu não ter ouvido e nem sentido a presença de tal criatura. Poderia ser surda ou algo parecido.

@ Lucian

Lá embaixo estava formada a cena: Um vampiro tomando sua vítima. Ela tinha sua bolsa caída no chão com os pertences espalhados e estava prensada contra a parede com o vampiro logo na sua frente, a ponto de mordê-la e ter sua refeição.

— Me larga! SOCORRO...!! — Gritou a mulher, quase numa súplica de que alguém a ajudasse. Mas por dentro sabia que não teria ajuda, afinal, era humana, e se alguém a salvasse, seria pra fazer algo pior. Ela tinha sido sequestrada de uma das cidades de Hilydrus para servir de alimento ao vampiro. Não tinha mais esperanças de ser salva, e sabia disso. Restava-lhe agora esticar o pescoço e deixar que a mordesse e quem sabe, se gostasse de tal atitude, mante-la como sua escrava imortal. E assim esticou o pescoço, e ele sorriu.

por Lucian Ter 03 Ago 2010, 10:42 pm

Lucian ao ver o vampiro pronto para morder a sua vitima, pegou numa telha e atiro-a á cabeça do mesmo, fazendo com que ele pareçe e disse:

- Maldito vampiro!!! Você e seus "irmãos" me pagam todos.

Depois de dizer isto Lucian dá um grande salto do topo do telhado caindo em pé no chão.

- Venha vampiro!!!

Lucian mete-se em posição para lutar contra o vampiro e espera que ele venha contra ele.

por Kazama Ter 03 Ago 2010, 10:54 pm

Apesar da bela noite que o Hanyou desfrutava, o tédio começava a aparecer diante de si. Mesmo aquele sendo o Centro de Takaras, o movimento estava escasso e poucos poderiam ser vistos, mesmo do ponto onde Kazama estava. Com isso, nada de interessante parecia ocorrer naquelas ruas escuras. O fato era compreensível, até. Naquele lugar, somente os mais fortes andavam em Takaras sem preocupação alguma. Aquela hora da noite, qualquer um que não possuísse a força necessária para se defender, poderia ser facilmente morto por qualquer uma das aberrações que ficavam a espreita, apenas esperando alguém aparecer. Realmente, ficar onde estava era uma perda de tempo. Porém, no exato momento em que ia se retirar, o Hanyou teve um estranho sentimento. O sentimento de estar sendo vigiado. É claro, de início ele sequer se importou com tal fato, pois para qualquer um com uma percepção no mínimo apurada, poderia facilmente vê-lo ali. No entanto, os minutos foram se passando e aquela estranha sensação não sumia. Não era coincidência, com certeza. Por alguns segundos, Kazama começou a se sentir realmente irritado com aquilo. – Assim que descobrir onde esse verme está, vou cuidar pessoalmente de sua insolência, tsc. – Pensou, porém logo fora interrompido ao ouvir um estranho barulho de metal logo abaixo. Seria tal verme tão descuidado a esse ponto?

Ao olhar para baixo, o Hanyou pode ver uma bela mulher andando por aquela rua. Seria ela o ser que estava vigiando-o? Se fosse, ele faria ela se arrepender. Só de olhar, ele pode ver que se tratava de uma Meio-Youkai, na verdade. Era extremamente bela, tanto se tratando de seu corpo ou de sua face. O mais curioso era saber que uma beldade daquelas andava sozinha no Centro de Takaras, a noite, algo que realmente não era nada sábio. Mas aquilo com certeza não importava, afinal, ele iria se divertir muito com ela. Porém, antes que pudesse fazer qualquer movimento a mais, uma figura estranha acabou aparecendo de dentro de um dos becos. Era grande e parecia ter alguma força física, baseando no tamanho de seu corpo. Foi nesse momento que Kazama pode perceber que na verdade quem estava sendo vigiado era a mulher. No entanto, a mesma passou pelo ser sem vê-lo ou sequer notar a sua presença. Seria ela surda, cega ou algo do tipo? A distância que estava, Kazama não poderia ter certeza disto, mas teve uma segunda teoria após ver um item que quase lhe passou despercebido: A garrafa de rum. Para ela não ter percebido o monstro que estava vigiando-a, fazer um barulho daqueles enquanto andava - o que relatou onde ela estava - e aquele jeito despreocupado, pelo visto só havia uma explicação; a garota estava embriagada. Porém, ao invés de ir ajudá-la Kazama preferiu ficar sentado, observando seus "atores" e o novo "show" que aconteceria, podendo observar tudo literalmente de camarote. Ele planejava ver do que a garota era capaz e, se ela conseguisse lhe despertar algum interesse, então ele iria salvá-la. Caso contrário...

– De certa forma, isso será interessante. – E então, ele só esperava para ver o que iria acontecer. Caso ele resolvesse ajudá-la, ele já definia qual seria o pagamento pelo resgate que dependendo da condição da mulher, seria a sua única opção. Além disso, Kazama aparentemente tinha o "elemento surpresa" ao seu lado, pois tudo parecia indicar que nenhum dos dois havia notado a sua presença. Agora, tudo que ele poderia fazer era esperar, para então ver qual decisão ele iria tomar.

por **Shaorin** Qui 12 Ago 2010, 12:12 am

@ Kazama

Kazama resolveu esperar para ver o que aconteceria, e parecia que não iria demorar visto a ansiedade que a figura que perseguia a moça estava demonstrando. A moça, que já estava um tanto longe e tropeçava ao andar um pouco mais rápido, vira um beco de repente, fazendo seu vestido esvoaçar numa velocidade surpreendente.

Seu perseguidor fica atordoado por um instante e pára de andar, no meio da rua, e coça a cabeça, sem saber para onde sua vítima teria ido. Alguns minutos se passaram e a figura continuou no mesmo lugar sem saber o que realmente fazer, afinal, onde a moça entrara era um beco sem saída. Foi então que aconteceu.

Um vulto preto passa por Kazama com uma velocidade incrível e desce ao chão por trás do homem e o golpeia na cabeça. Ele cai, logicamente atordoado, e resmunga palavrões pressionando a mão aberta na cabeça que sangrava. Como não era humano, não tardou a levantar-se e virar para trás e ver que era a moça que o perseguia, porém não estava mais com a garrafa nas mãos. Ela estava com um olhar feroz e respirava com uma força tremenda, de tanta era sua raiva.

— Me perseguindo, vagabundo?! Não tem onde cair morto e quer me roubar? Me poupe! — E da um chute em sua cara com força, fazendo o homem ir com tudo na parede de uma casa tirando alguns pedaços de tijolos. Ela estava revoltada por ter sido perseguida por uma criatura daquelas, inútil, que sem querer subestimou-a. Quando fora lhe dar outro golpe, este segurou sua mão e lhe disse palavras ofensivas e tacou-a contra tijolos, também deixando-a atordoada.

A situação estava piorando, e um deles sairia morto naquela noite. Enquanto a luta acontecia, Kazama a via de camarote. Entretanto, das sombras, logo perto do beco onde ela entrara da a pouco, sai um comparsa do homem que brigava, e passa a ajuda-lo a dar uma surra na Hanyou, que agora tinha problemas.

@ Lucian

[ Lucian, mude a cor da sua fonte para cores claras, escuras fazem mal para os olhos dos Narradores e até para os players que poderão ler seus posts. ]

O Vampiro nem lhe dá atenção, volta para a mulher que mantinha preso nos braços, e ela até parecia estar gostando disso. Afinal, era um vampiro moreno e forte, coisa que ela jamais tinha visto em toda Lodoss.

— Saia daqui que será mais fácil para você, é meu primeiro e único aviso. — Avisa, antes de voltar a aproximar a boca da mulher que praticamente chamava-o para perto.

por Lucian Qui 12 Ago 2010, 3:40 am

- Cale sua boca vampiro nojento, já me esta irritando. Eu nao tenho medo nenhum de vocês, eu sei muito bem lidar com as vossas habilidades... Eu sou um caçador de vampiros, e irei cumprir o meu objectivo, tornar-me lobisomem e tornar-los vocês todos meus escravos.

*Lucian olha para o chão e estavam la umas quantas pedras. Lucian pega nelas e mete as cada uma no intrevalo de cada dedo, pondo 8 pedras nas duas mãos, deseguida ele atira as contra o vampiro elas vão com bastante força e rapidez.*

por Kazama Qui 12 Ago 2010, 5:01 pm

Forte! Kazama realmente se surpreendeu ao ver a velocidade e força da mulher. Seus olhos que antes demonstravam um claro desgosto agora passavam a refletir um leve interesse. No entanto, o Hanyou acabou superestimando aquela mulher, pois no exato momento em que ele achou que a luta terminaria, o perseguidor acabava de conseguir defender o seu golpe, imediatamente contra-atacando de forma eficiente. Não o bastante, um segundo homem surgiu de dentro daqueles becos do centro. Ao visto, ele parecia ser um comparsa do primeiro, pois logo o ajudou contra a mulher, que no início dava a sensação de uma vitória fácil mas agora parecia que logo iria morrer. Desagradável, pensava Kazama. Apesar da situação estar claramente desfavorável, ele ainda não iria mover um músculo para ajudá-la, planejando continuar apenas assistindo o novo "show de horrores". A luta tinha apenas começado e, se a mulher usasse aquela velocidade surpreendente talvez fosse capaz de vencer ambos, pois apesar de parecerem fortes, provavelmente não seriam muito inteligentes ou rápidos. A inteligência por parte dela também deveria ser essencial, para perceber esse pequeno detalhe e assim tomar proveito do mesmo. O Hanyou desejava seguidores não somente fortes, mas inteligentes. Os que fossem somente fortes, provavelmente seriam colocados à infantaria de seus planos, visto que não haveria lugar para brutamontes nas conquistas grandiosas que os aguardavam.

Fora que, como ela não era humana - ou melhor, era uma Hanyou como ele - com certeza não morreria facilmente, sendo necessário mais algum tempo de combate. Esses eram os detalhes principais que Kazama considerava, impedindo-o que agisse de imediato. A cena era bárbara, mas para alguém como ele era bem divertido. Além disso, para aquela mulher aceitar a proposta que ele provavelmente faria a ela - caso a mesma demonstrasse algum valor naquele combate - a mesma só deveria aceitá-la em condições extremas. Essas condições seriam estar a um passo da morte, onde em uma situação desesperadora qualquer oferta para viver deveria estar valendo. Por fim, Kazama bebeu o último gole de sua taça, porém não voltou a encher a garrafa de Licor que ainda estava pela metade. Ele planejava fazer dela um "prêmio" para o futuro, guardando-a dentro das mangas de seu Kimono, logo voltando a apreciar aquela luta, esperando alguma reação digna ou virada da Hanyou, caso contrário ela poderia morrer ali mesmo, que ele sequer se moveria para ajudá-la.

por **Shaorin** Dom 29 Ago 2010, 1:16 pm

@ Lucian

— Ora seu...— Ser apedrejado irritou ainda mais o vampiro. Largou a mulher jogando-a na calçada e olhou para trás inclinando a cabeça, fitando quem o atrapalhou. Mostrou o canino esquerdo, irado, mas soltou uma risada alta quando Lucian se apresentou.

— Ahh!! mas um caça-vampiros...Que maravilha. Ainda por cima lobisomem? — Fingiu-se de amendrontado encolhendo os ombros e em seguida riu novamente, debochado, voltando a seriedade. — Você fede à humano e ainda ACHA que conseguirá tornar-se lobisomem? Que ousadia! Acabo com você de mãos amarradas.

E assim que disse, avançou para cima de Lucian com uma velocidade surpreendente como a de todo Vampiro e o acerta com força no peito, empurrando-o para trás fazendo-o cambalear e, sem esperar, segura em seu pescoço com firmeza, erguendo-o à altura de seus olhos e o encara com seus olhos vermelhos.

— Nem vale a pena beber seu sangue de tão ruim que é. Sangue-ruim. — E começa a apertar a garganta de Lucian com força usando suas unhas grandes.

@ kazama

A situação para a Hayou tornava-se difícil à cada instante. Ao invés de contra-atacar os golpes do agressor, deixava-o dá-los na maior vontade pois seu rosto não demonstrava nenhum arranhão. Isso o homem persebia, por isso continuava a dar os golpes, estava enfurecido. Foi quando se aproximou por trás o seu comparsa. A criatura sorriu, eram iguais fisicamente, e com sorte, mentalmente.

Ela estava encurralada entre as duas bestas, demonstrava um rosto horrorizado depois de ver o segundo, o que deixou o primeiro ainda mais contente, pois isso mostrava que a luta poderia ser ainda mais rápida e deliciosa para ambos machos depois. Pretendiam abusar dela assim que ganhassem. E ela sabia disso.

Foi quando o segundo homem atacou. E neste instante, a Hanyou baixou os olhos cobrindo-os com a franja e um sorriso demoníaco mostrando o canino surgiu. Com um movimento rápido, ela saltou para cima fazendo com que a criatura desse um soco na cara de seu comparsa, fazendo-o cambalear para trás e bater na parede.

— Mas o que?!! Seu idiota, é ela que tem de atacar, não eu! Olha! Atrás de você!
Apesar de alertar, fora tarde demais. Quando o outro olha para trás, assustado e atordoado, o pé da mulher bate na lateral do seu rosto e ele gira no ar e cai estatelado no chão, quicando a cabeça com brutalidade. Os olhos dela brilhavam num negro profundo como um poço e agora ela estava sedenta por vingança.

— Agora, é a minha vez... — Sua voz foi assustadora. Ela entrou nos ouvidos do primeiro agressor com tanta intensidade que ele tremeu e começou a pedir desculpas, suplicar, mas era tarde demais. Neste momento, ela já estava segurando sua garganta e lhe dando golpes rápidos e velozes, surpreendendo Kazama.

por Lucian Dom 29 Ago 2010, 2:45 pm

As feias do pescoço de Lucian começam a crescer igual mente como as de todo o seu corpo como se o corpo dele estive-se aumentando a massa muscular em grandes niveis.

- Você se irá arrepender de ter me apertado o pescoço.

Ai Lucian usa:

Lucian mesmo sendo por enquanto um humano normal consegue pegar em coisas extramamente pesadas e joga-las ao ar com força. Recebe +2 FF, pode levantar objetos de até 5x seu próprio peso. Mais do que isso o esforço é muito maior.
Custo: 40% PM para ativar, duração de 3 turnos, necessidade de descanso por 2 para reutilizar a habilidade.

Os musculos de Lucian crescem muito mas voltam ao normal depois, ai ele pega nos braços do vampiro que o estavam a apertar o pescoço e os tenta quebra pois a sua força aumentou brutamente e seria facil para ele.

- Vampiro maldito agora é a minha vez.

Lucian pega no pescoço do vampiro e o joga contra uma parede dando um salto e inserindo um forte soco na cara do vampiro.

por Kazama Seg 30 Ago 2010, 11:04 pm

Impressionante! Incrível! Um largo sorriso apareceu no rosto de Kazama. Um sorriso maldoso, com várias intenções. Aquela Hanyou com certeza lhe poderia ser útil, pois além de uma grande resistência suportando os golpes dos dois brutamontes, também era dona de uma incrível agilidade e força. O vencedor daquele combate já estava definido, não havia nada que aquele outro saco de músculos poderia fazer, um já estava desacordado mas com um pouco de sorte, morto. O segundo era surrado violentamente, a mulher claramente possuía um desejo de vingança! Se aquilo fosse amplificado, os seus poderes teriam condições em se fortalecer ainda mais? As ideias que passavam naquela mente doentia, porém inteligente, estavam se dividindo em inúmeras possibilidades e diversos modos de serem feitas. Quando ela terminasse de uma vez com aquele lixo, Kazama se levantaria e, logo após, bateria uma salva de palmas que provavelmente poderia ser ouvida por qualquer um nos arredores ou até mesmo mais longe, caso ecoasse pelos sombrios becos de Takaras. Ele já não se importava mais em preservar a sua existência, afinal, alguém com aquela força provavelmente notou a "platéia" desde o início.

Agora, bastava esperar qual seria a reação daquela mulher, pois os planos de Kazama pareciam caminhar com exatidão, sem nada para atrapalhá-los.

Desculpe post fraco, sem muitas ideias. 3:

por **Shaorin** Ter 31 Ago 2010, 9:06 pm

@ Lucian

Agora tudo ficou diferente. A pequena transformação, porém notável, de Lucian fez o vampiro arregalar os olhos tamanha era a força de um simples Humano. Um Vampiro costuma ter sua força muito grande, mas a de seu inimigo passava a sua pouca coisa, o que era suficiente para lhe dar uma surra bem merecida.

— Mas o que?! ARGHH!! — Um grito desumano vem do Vampiro, que com um movimento só de Lucian consegue quebrar seus dois braços. Ele fica horrorizado com a cena e a dor que lancinante e não consegue raciocinar, nem ao menos fugir, pois mesmo que tentasse, já era tarde mais, ele já estava na sua frente, jogando-o contra a parede e lhe apertando o pescoço.

— C-Como consegue!? Me larga!! — Gritou várias vezes, irado, cada vez mais furioso e sem ar para respirar, começando a ficar arroxeado nos lugares onde Lucian o apertava. Agora quem estava no ar e sem fôlego era o Vampiro, com os dois braços quebrados, esperando uma brecha para tentar fugir ou atacar.

[ Lucian perde 40% de MP. Restam-lhe 2/3 Turnos ]

@ Kazama

Tudo não levou muito tempo. A criatura acabou por pedir clemência, e a Hanyou, sem coração algum e sede por vingança por causa de sua audácia, lhe deu um fim rápido até, mais do que pretendia, acabando por surpreender até Kazama.

jogou a besta ensanguentada na parede e, de dentro de sua blusa saíram duas linhas que mais se pareciam teias de aranha, que se enrolaram no pescoço do homem e com um único puxão, forte e ágil o suficiente, arrancou-lhe a cabeça. O corpo caiu de joelhos e a cabeça rolou até onde seu parceiro estava, que acabou vendo a situação desde o início e não pensou duas vezes em correr para longe dali.

No entanto, fora tarde demais. Enquanto corria, a mulher lançou mais duas daquelas teias na cintura o homem e cortou-lhe ao meio, fazendo jorrar muito sangue e os corpos rolarem separados rua abaixo. Ao fim, tudo estava ensanguentado e silencioso. Assim que Kazama volta a olhar para a Hanyou, ela não esta mais na rua, e sim, atrás de si. Porém é tarde demais para virar e encará-la, um de seus fios já está envolta de seu pescoço e o puxa com brutalidade, fazendo-o virar e encarar a bela mulher que estava intacta e com a garrafa na mão em direção à boca.

— Quem és tu para olhar minha diversão de camarote? — ela era simplesmente linda. Os olhos eram de um dourado que mais lembrava o mel. Sua boca era de um vermelho forte, quase vinho, igual a boca de uma vampira que é acostumada a beber sangue. Era branca e tinha o corpo modelado, seios médios que eram bem-guardados por seu vestido, mostrando apenas o essencial para chamar a atenção. Tinha os cabelos loiros caídos até o meio das costas, ondulados que esvoaçavam junto com a franja no balanço do vento gélido da noite. Era sofisticada, porém astuta. Suas pernas, bem delineadas, contrastavam com a cor do vestido e combinavam com a grande mulher que era. De feição decidida, podia facilmente ser confundida com uma caçadora.

por Kazama Ter 31 Ago 2010, 10:47 pm

– Oh... Faz quanto tempo que tu percebestes a minha presença? – As expectativas que Kazama tinha sobre aquela mulher aumentavam a cada segundo. Além de ter facilmente derrotado aqueles dois brutamontes, a mesma soube escolher o final "mais perfeito" para uma luta. O final onde o vencedor decide se o derrotado deverá continuar a viver... Ou não. E ela, optou pela melhor das opções. Não o bastante, agora o Hanyou estava encurralado pela mulher. Aquelas "teias" pareciam ser capazes de cortar as coisas com facilidade, e agora estavam enroscadas em seu pescoço. Apesar disso, um sorriso irônico estampava completamente o seu rosto, como se o mesmo estivesse gostando, curtindo a complicada situação. – Posso dizer que estás engana, senhorita. Há alguma lei que proiba nós, criaturas de Takaras, a observar o centro em cima de sua própria casa? Creio que não. – Dizia em um provocativo, sarcástico. Parecia ser de sua intenção provocar, ao menos um pouco, a mulher que o encarava. Era muito incomum alguém agir com tamanha calma diante daquele que poderia ser seu algoz, mas para Kazama aquela era uma oportunidade única! Algo que não deveria acontecer de novo tão cedo, e ele deveria aproveitar cada mínimo detalhe para enfim dar início ao que planejava.

– Se não lhe incomoda, teria a boa vontade em tirar esses pedaços de fio de meu pescoço? Isto incomoda um pouco. Assim, poderemos conversar com mais calma, e sem estresse algum. – Falou pausadamente, mas ainda sim mantendo o mesmo tom das conversas anteriores. Os olhos de Kazama fitavam por completo aquele belo corpo, deslumbrando a beleza um tanto incomum da Hanyou. Caso seu objetivo ali fosse um sucesso, ele teria uma "diversão" a mais do que simplesmente uma máquina de matar em seu nome. É claro, aquele tipo de mulher não deveria aceitar algo como aquilo de primeira, forçando o rapaz a pensar em algo mais. – Primeiramente, antes de alguém perguntar qualquer coisa sobre alguém, o correto é ela se apresentar primeiro. – Esperaria até ela responder, podendo ser algo positivo ou não. Independente da resposta, continuaria a falar. – A propósito, devo lhe agradecer. A sua demonstração fora realmente digna de uma grande orquestra, fora capaz de me surpreender. Por sorte decidi não intervir, seria uma grande perda. – Esperava uma reação, queria se divertir um pouco também. Aproximou-se a um passo da mulher, lentamente diminuindo a distância entre os dois. – E o Vermelho na qual você pintou a rua, é realmente algo lindo de se ver. Principalmente em uma noite como esta. –

Novamente se aproximou. Parecia brincar com a própria morte, estava disposto a apostar tudo que tinha naquela "peça" e ver até onde conseguiria chegar apenas com palavras. É claro que não iria se exceder. Se o fizesse acidentalmente, já se preparava para contra-atacar de alguma forma e, caso os fios não fossem mais um problema, uma provável esquiva. – Tenho uma proposta a lhe contar, e creio que vá agradá-la. Diga-me; mulher. Estás disposta a ouvi-la? –

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