Centro de Takaras

por **ADM Hayate** Seg 08 Set 2008, 6:21 pm

Centro de Takaras

Centro de Takaras The_Town_of_Darkness_by_dark_shadow_oxxy

Eis o centro de Takaras. Aqui rondam seres sobrenaturais, morto-vivos, necromantes e todos os tipos de criaturas macabras. Tenha cuidado ao andar por aqui. O ar é pesado, e nunca há sol, já que grossas camadas de nuvem sempre pairam sobre o lugar. O lago possui tanto sangue que pode-se dizer que é inteiramente disso.

Veja aqui como uma praça, onde poderá conversar com quem ainda tenha maxilar, ou arrumar uma briga qualquer, e até mesmo simplesmente ficar de bobeira... apenas tenha cuidado.

por Convidad Dom 09 Nov 2008, 9:08 pm

Um estranho brilho escartale ilumina momentaneamente o centro. Depois a escuridão volta a reinar no centro da cidade, e três figuras surgem bem onde estava o brilho.
Ramuh parecia tomar um leve fôlego,enquanto esperava uma resposta dos dois,que perceberam que,em um piscar de olhos, estavam em outro local.

-Ufa.Preciso me acostumar as viagens mágicas....E aí,alguem morto?

por Sora Dom 09 Nov 2008, 9:19 pm

Sora ainda estava de olhos fechados, e respondeu que sim com a cabeça. Ao abrir os olhos, notou que era um local completamente diferente, pútrido, horrorento. Assim que abriu os olhos, os fechou novamente, e ficou pensativo por um momento, e pensou como Riku.

Terei de negar as trevas..e seguir o caminho da luz..

Sora pega a mesma venda que Riku usara antigamente e venda os próprios olhos, de início estranhando, porem rápidamente se acostumando as trevas, pois já se acostumou com sua Heartless form e tambem já esteve na Dark Helm, oque não lhe foi muito diferente agora.

E então...e agora..Ramuh?..

Apesar do clima pesado, Sora parecia o mesmo, apesar da venda, mantinha o mesmo sorriso de sempre, fazendo a Keyblade desaparecer e escondendo a pedra em seu bolso.

por Roxas Dom 09 Nov 2008, 9:26 pm

Acompanhado de um grande brilho Roxas fecha os olhos devido a luminosidade e ao abri-los nota estar em um local bem diferente de onde estavam, aquele lugar era pútrido, fedido e a energia maligna que ali continha era imensa. Viu Sora vendar os olhos com uma venda, não entende o porque mas decide ficar quieto e não perguntar, se distanciou um pouco de Ramuh e Sora e começou a avaliar o local mas tomando cuidado aonde ia

Ramuh... Estamos ainda no mesmo mundo ou fomos para outro local?

Disse aquilo e logo ouviu um barulho, resolveu então ficar mais alerta e aproximou-se dos dois companheiros

por Convidad Dom 09 Nov 2008, 9:33 pm

Ramuh percebia que os dois pareciam ok,e logo tratou de limpas a poeira de seu casaco.

-Estamos em Lodoss ainda,mas aqui é Ta...ka...ras.... - Mas algo o incomodou,e ele cerrou os olhos olhando para a fonte de sua irritação. - Soooora....

Ele da um forte soco no rosto de Sora,jogando uns 2 metros longe.

-Se quiser encarar as trevas,tera de sentí-la com todos os sentidos. - diz ele irritado,segurando a faixa de Sora. - Isso nunca mudará.

Então ele olha nos arredores,respirando profundamente o ar da cidade,normal apesar do clima natural dela.

-Nós precisamos encontrar o terceiro membro do time. E devo dizer que essa mulher é bem enérgica.

OFF:Sora -10% d hp

por Sora Dom 09 Nov 2008, 9:41 pm

Sora nota que Ramuh estava se aproximando, notando a irritação do memso. Ao receber o soco no rosto e ser empurrado para trás, Sora se apoia para 'amaciar' a queda, mas ainda assim perdeu 10% de HP.

Se me conehce bem o suficiente..sabe muito bem que..eu já senti muito bem as trevas.. Se não fosse isso.. .

Sora fita Roxas durante um tempo e se levanta devagar, cospindo um pouco de sangue no chão, e fitando Ramuh.

Mas se é assim que deseja...hehehe...

Sora sentia sua Anti-form despertar-se bem forte dentro de sí naquele momento, dando uma aura negra a Sora, que ficou com um olhar de leve sombrio. Passou a fitar todas as criaturas e seres estranhos e diferentes daquele local com uma certa indiferença, como se não fossem nada demais, voltando a fitar Ramuh.

Uma? Então teremos uma garota no time?.. Hum..tanto faz.

por Roxas Dom 09 Nov 2008, 9:46 pm

Roxas se aproximava de ambos até que subtamente Ramuh acertou um belo soco na cara de Sora tirando sua venda, ele não entende o porque disso e pensa que talvez Ramuh estivesse ficando mas hostil, porém quando ouviu o que ele havia dito acalmou-se um pouco porém deixava aparecer de leve uma irritação. Quando ouviu o comentário sobre um terceiro membro no "time" e que seria uma mulher pensou um pouco, revelando as Keyblades

Ela é uma Keyblader como nós ou é uma pessoa, digamos, "normal"?

por Convidad Dom 09 Nov 2008, 10:02 pm

Ramuh nota a leve mudança de Sora, e joga um pouco de água d um cantil na cara de Sora.

-Esfrie a cabeça ok? ^^ - Respondia ele. - E Roxas,o que posso lhe dizer é que ela pode não ser uma keyblader,mas "Normal" é o que ela definitivamente não é.

por Sora Dom 09 Nov 2008, 10:05 pm

Com a cara agora molhada, Sora suspira e senta a beira do pseudo chafariz, ouvindo a conversa dos dois, enquanto se lembrava da Dark Helm quando esteve nela.

Sora balançou a cabeça, aparentava estar um pouco cansado.

Ahn..e iremos atrás dela ou..ela virá até nós?

por Roxas Seg 10 Nov 2008, 6:27 pm

Nem normal nem uma Keyblader... É será bem divertido...

Disse aquilo bem sarcásticamente, mas ao ouvir o que Sora havia perguntado também começa a pensar nisso. Olhando o lugar onde estava e seus residentes era óbvio que nem todos podiam estar naquele mesmo local

Ramuh, pode definir este local onde estamos?

por Convidad Seg 10 Nov 2008, 7:55 pm

Ramuh percebia a ansiedade e o cetisismo dos dois,mas ele mantinha um leve sorriso,enquanto olhava calmamente os arredores.

-Estamos na cidade onde a noite prevalece, as trevas são mais profundas,e andar pela sombra é para os bravos...Estamos em Takaras,um local onde um demônio pode se sentir em casa. - Dizia ele entusiasmado. - E enquanto a nossa convidada,digamos que ela sera um desafio interessante....sigam-me os loucos. Cool

- Finaliza ele indo para uma taberna.

por Sora Seg 10 Nov 2008, 8:08 pm

Sora estava meio cansado daquele papinho, apesar de ser um pouco engraçado. Levantou-se suspirando e colocou a mão nos bolsos. Por um momento sua Aura negra sumiu, mas foi durante um curto tempo. Heartless form estava se sentindo à vontade e poderia despertar a qualquer momento, mas não faria diferença, continuaria sendo ele mesmo.

Você quiz dizer...vamos "Persuadir" ela?.. Iremos..apresenta-las a Medicina Legal e o Pronto Socorro?

Sora disse aquilo pseudo-brincando mostrando seus braços semi-fortes enquanto mantinha um sorriso brincalhão na cara, porem ao mesmo tempo sério. Já sabendo a resposta. Enquanto isso seguia Ramuh. Estranhamente, Sora parecia confiar em Ramuh, andava ao seu lado sem se preocupar com o mesmo tentar fazer algo.

por Roxas Seg 10 Nov 2008, 9:09 pm

Ao ouvir o pequeno discurso de Ramuh sobre a cidade de Takaras, Roxas coçou sua bochecha com uma cara meio despreocupada em relação aquele assunto

É né, só de ouvir o que você disse tenho certeza que iremos nos divertir neste local - Disse ironicamente

Roxas de leve sentia algo que o pertubava, a sua Keyblade Oathkeeper estava de certa forma estranha amanando uma quantidade de energia maior que o normal, provavelmente o motivo seria que, já que ela é uma Keyblade do elemento sagrado, estar em uma cidade onde as trevas dominassem a afetaria concerteza

Só espero que isso não atrapalhe... - Pensou

por Convidad Seg 10 Nov 2008, 9:38 pm

- o0 ...Ta neh, depois eu sou o sádico nessa madita ilha.....

Notando a "animaçao" dos dois,Ramuh começa a indicar direção da taberna enquanto caminhava despreocupado.

OFF:Proxima parada, Taberna ^^

por Dietrich Troy Ter 11 Nov 2008, 6:36 pm

Dietrich chega a passos lentos em Takaras. Olhou ao redor e viu que era completamente diferente da cidade que esteve há pouco, Hilydrus. Continuou a caminhar, procurando algum lugar parecido com a Taberna que estivera, onde pudesse fazer mais perguntas e ver o outro lado da história.

por Hondana Chiyo Sáb 22 Nov 2008, 11:36 pm

*Já fazia certo tempo que rodeava Takaras.Era natural de lá e isso lhe dava a importante vantagem de conhecer ela por dentro.Tudo que precisava era um motivo para entrar naquele lugar que julgava tão fétido.Dias atras chega a conclusão de que precisaria de mais poder do que ja tem e não era tolo de enfrentar os zumbis do cemitério sozinho ou sem uma carta na manga.Depois de escutar boatos e rumores, obtém a informação de que haviam alguns livros de magia escondidos em Takaras e isso era uma oportunidade única.Afinal,livros de feitiços podem mudar a vida de um mago e não precisaria pensa duas vezes antes de seguir rumo a takaras,afim de poder obter ao menos um livro.Mas não pretendia comprá-lo,mesmo porque,não tinha dinheiro.

Obteve a informação dois dias atrás e passara os dois dias seguintes planejando o que fazer,não sabia onde escondiam seus livros,talvez pudesse seguir o pálpite mais idiota e óbvia de uma bibliotecas.Mas o povo de Takaras não era muito culto,de qualquer jeito,investigar era.De fato,a melhor escolha.

A cidade não era lá muito protegida para alguém ja conhecido de lá,Depois de certo custo,consegue entra se esqueirando pelos caminhos menos movimentados,evitando ser visto ou reconhecido a qualquer custo.Ja no Centro de Takaras,Andar era algo um tanto dificil e teve que se esbarar em muitas criaturas,evitando a qualquer custo as apodrecidas.Tinha se afastado dos cantos escuros tanto porque achava que a multidão era um bom disfarce quanto medo de ser roubado em um dos becos perigosos.

Depois de andar certo tempo finalmente chega perto do lago ensanguentado.Um possivel ponto estrátegico,pois de lá vigiava todos que passavam pela praça,procurando o mais medroso e afastado da multidão possivel,Era o alvo mais fácil de se conseguir uma informação.*

por **Shaorin** Ter 25 Nov 2008, 7:59 pm

Vários tipos de demônios e criaturas horrendas passavam pela praça que Hondana estava parado, observando. Nenhum parecia ter ido com a 'cara' do rapaz, mas nenhum deles se atrevia a dirigir-lhe a palavra.

No entanto, alguém puxa a manga da roupa de Hondana e estende uma mão verde recheada de rugas. O ser estava encapuzado com uma roupa rasgada marrom que usava para ocultar seu rosto. Ele então solta a manga de sua roupa e diz com uma voz grave e sofrida.

— Uma moeda, por favor... — dizia. Era realmente humilhante para um ser nascido e criado em Takaras pedir esmolas. Tanto que antes de chegar até Hondana ele foi agredido no rosto e dele escorria sangue com uma coloração roxa. Não parecia se importar, já devia estar acostumado com essas agressões.

por Hondana Chiyo Ter 25 Nov 2008, 10:20 pm

*Ja havia andando bastante e ficar em pé era desconfortável.Ser mago lhe dava a desvatangem de não ter um corpo treinado e amaldiçoa ter escolhido um ramo tão dificil de se ter sucesso,mesmo assim,era o caminho que havia trilhado e não havia nada que pudesse fazer.A parte do lago não era de todo movimentada,não como o centro da praça e isso lhe dava liberdade de ao menos,poder relaxar um pouco.

Algumas criaturas passavam por ele enquanto outras olhavam de longe,todas o encaravam como um possivel inimigo e um olhar frio que rebatia de relance para elas não ajudava muito a diminuir a inimizade,mas um mago não era muito respeitado por takaras,era temido,oque faz todas as criaturas pensarem duas vezes antes de tentar alguma coisa.

Não havia encontrado nada.Todas as criaturas andavam acompanhadas,ou perto da multidão,ou eram fortes demais,nenhuma parecia ao menos frágil o bastante para ser facilmente intimidade.Era desanimador e isso o deixava mal humorado.Ja pensava em sair do lugar quando algo o puxa pela manga.Estava preparado para atingir um golpe na criatura,que acreditava ser um ladrão quando percebe,desanimado,que era um pobre mendingo.

Ele parecia ser mendingo faz muito tempo e que também era velho pelo tanto de rugas que a mão tinha,mas era a unica coisa que ele podia ver,então supõe,que era muito feio.Isso não trás nenhuma compaixão,ao invés disso.Um sorriso ironico surge em seu rosto.Era engraçado como o mendingo tinha azar,tanto por encontrá-lo,quanto pela surra que tinha levado.*

-Velho,não tenho dinheiro nenhum.

*Ponho a mão no ombro do velho e lhe seguro com firmeza,chegando a puxar um pouco de sua roupa e me aproximo de seu rosto,falando em tom baixo.Não queria que ninguém ouvisse.Apesar disso,mantenho distancia o suficiente para não ver nem seu rosto nem sentir seu cheiro,que julgava repugnante.*

-Talvez eu lhe arranje algo,se me disser onde acho livros de magia negra em Takaras.

por **Shaorin** Qua 26 Nov 2008, 1:56 pm

O cheiro que vinha do indivíduo não era um dos melhores mas era dava para aguentar enquanto podia e lhe enterrogava. O ser, ao ver que não tinha um pingo se quer de comida ou moeda, o achou inútil e iria embora quando é feito-lhe a pergunta e ele ergue o rosto, mantendo-o oculto.

— Sim sim sim, se eu te levar lá, o senhor me dá um pouco de comida e moedas? — perguntou, ainda tentando manter-se oculto, mas não podia deixar de demonstrar uma certa excitação e felicidade pelo que ouviu, afinal seria algo fácil para o ser, afinal vivia andar ali.

por Hondana Chiyo Qua 26 Nov 2008, 3:36 pm

*Um sorriso largo se abre mas não era nem um pouco amigável,era irônico e tinha a satisfação de quem conseguiu algo fácil de maneira suja.Agradece mentalmente a si mesmo e a sua sorte,por ter encontrado o mendigo.Não queria de todo ferir o mendigo,era mau,mas não era violento.Ao contrário,prefere apenas enganá-lo para conseguir o que queria.Não era de todo uma coisa tão ruim,tinham feito coisa pior com ele.E podia ver isso pelas feridas que o mendigo escondia .

Afrouxa um pouco a mão que prendia o mendigo. Agora era hora de ser sociável e segurar alguém com tanta firmeza, sabia ele, não era muito acolhedor. Passava a mão nos cabelos os fazendo irem para traz, isso o deixava mais arrumado e simpático. Apesar de que suas olheiras e sombra celhas grosas ainda o deixavam mal encarado. Não importava.*

-Vou ver o que eu posso fazer velho, mas é sua melhor oportunidade, ao menos não lhe espanquei, correto?

*Achava ótima aquela resposta,assim quando lhe disserem que havia enganado,apenas responderia que tinha dado uma esperança e não uma resposta concreta.Era um exercício mental para não se manter culpado e sempre funcionava.Com dois ou três movimentos rápidos,se punha ao lado do velho e com um gesto cordial com a mão,fazia sinal para que o velho começasse a andar*

-Você primeiro.

por **Shaorin** Qua 26 Nov 2008, 7:51 pm

Hondana não podia perceber se o mendigo sorria, ficava sério ou fazia cara feia para ele, o capuz que o cobria o deixava de certa forma misterioso para alguns. Depois do gesto cordial, o mendigo fica impassível mas passa, começando a caminhar tranquilamente, como todos ali, para não dar muita bandeira para onde ia, certificando-se algumas vezes se o bruxo o acompanhava.

Passou pelo lago e seguiu reto; não olhava para ninguém, não conseguia encarar ninguém cara a cara e apenas olhava para baixo, caminhando em direção à um albergue que na porta estava escrito "Albergue Sangue de Salamandra".

— É por aqui, senhor... — disse e entrou, abrindo a porta para Hondana entrar. O albergue não era dos mais limpos, mas também não era dos mais convidativos para alguém dormir ali, aparentava ser muito velho e talvez até sujo e cheio de aranhas, coisa típica de Takaras, sem ofenças.

por Hondana Chiyo Qua 26 Nov 2008, 8:35 pm

*Névoa.Era como o mendingo parecia para ele.Seu rosto era um mistério,o que no começo não era problema,mas aquela falta de expressão imcomodava.Não sabia sequer se ele olhava para ele.Se é que tinha olhos.Ao menos parecia concordar com o ''plano'' e seguia o caminho.E a praça continuava normal.

Mantinha pouca distancia do mendigo,não queria ficar muito perto,mas não pretendia perdê-lo de vista.Seguia por Takaras desinteressado,ja conhecia a maioria dos lugares por onde andava e por isso prefere apenas se concentrar em seguir o mendigo.

Depois de pouco tempo chegam a entrada de um albergue sujo o que ja era de se esperar.O nome não era muito bonito e pareçe mais algo tirado de um conto sem graça de piratas.De tudo,não era um lugar agradável e possivelmente era pior lá dentro.

O grande problema era que iria entrar em um lugar incomum,numa cidade perigosa confiando inteiramente em um mendigo sem rosto.Não gostava muito da ideia mas não tinha escolha,ou seguia em frente ou perdia a chance.A unica alternativa era respirar fundo e entrar no lugar,totalmente alerta.Sua capacidade de se defender era a unica coisa em que podia contar.Enquanto entrava no lugar,dirige a palavra ao mendigo sem olhar para ele,afinal,não veria nada.*

-Dorme aqui ?

por **Shaorin** Qua 26 Nov 2008, 9:30 pm

O mendigo não respondeu logo de primeira e fechou a porta. Lá dentro, as luzes foram acesas e, por incrível que pareça o lugar totalmente limpo. Mobília lustrada de boa qualidade feito madeira obviamente, porém não tão brilhante como se era esperado. Logo na entrada se via a escada que dava para os quartos acima que era acompanhada de alguns quadros antigos de pessoas desconhecidas. Do lado esquerdo uma sala de visitas com duas poltronas de couro e uma mesa de centro com uma flor aparentemente morta. Apenas as paredes davam um aspecto sinistro e morto dentro do albergue. O caminho para um corredor era visto além da sala de estar e o mendigo começa a caminhar em direção à ele, chamando Hondana com a mão.

— Não durmo aqui. Siga-me, por favor. — disse e por fim sumiu de vista adentrando ao corredor.

por Hondana Chiyo Qui 27 Nov 2008, 5:27 pm

*Estava escuro e a pouca iluminação vinha de fora,coisa que não era muita,porque Takaras nunca foi um lugar brilhante.Ao contrário do que pensava o lugar não cheirava mal mas era irreconhecivel naquela escuridão,que aumenta ainda mais quando o mendigo fecha a porta.Por alguns segundos que pareçem horas,a escuridão atinge proporções inimagináveis,estava indefeso,sozinho,nervoso.Parecia ter entrado em uma armadilha.*

''...Droga...''

*De repente o lugar é todo iluminado,dando tanta surpresa quanto alivio.O salão era finamente mobilhado e com um minimo de cuidado.Tudo parecia muito antigo e de decoração clássica.Não estava no ápice da arrumação,mas era muito melhor do que imaginava que seria.*

''Talvez seja de um qualquer que morreu e o mendigo toma conta.''

*Agora que via o lugar,se sente estúpido por perguntar a uma pessoa tão suja se ela morava ali,Quase certeza que não,mas não podia parar de pensar no porque e como o mendigo conhecia e entrava naquele lugar e ainda pensava no assunto enquanto seguia o corredor.*

por **Shaorin** Sex 28 Nov 2008, 4:56 pm

O corredor que o mendigo seguia era totalmente escuro como maior parte do Albergue. Lamparinas amarelas piscavam vez ou outra deixando o lugar pouco mais sombrio. Algumas estátuas de cavaleiros estávam no corredor que parecia não ter fim. Viraram um corredor e a cena era a mesma, tudo em mais completo escuro com as lamparinas que praticamente não serviam para nada por piscarem cada vez menos até pararem de funcionar. Tudo estava no completo silêncio, só podia ser ouvido os passos dos dois pelo corredor devido ao chão ser de pedra. O mendigo não falava nada, apenas andava com a cabeça baixa e uma das mãos verdes balançando enquanto a outra deixava rente ao corpo.

Depois de mais dois corredores virados, surgiu uma porta larga de metal com duas tochas ao lado acesas. O ser destrancou a porta e a escancarou. Um breu estava através daquela porta. O indivíduo, então, pega as duas tochas; uma para si e outra ele estende para que Hondana a pegue e passa pela porta, clareando lá dentro.

Antes mesmo de passar, só pela luz da tocha entrar em contato com o escuro dali, Hondana consegue ver uma longa escada em espiral. Se olhasse para seu meio, iria notar que eram três à quatro camadas desta escada para se chegar ao andar debaixo que aparentemente estava tomado pela escuridão.

— Venha. — disse em tom baixo e começou a descer as escadas devagar para que ele pudesse o acompanhar. — Feche a porta quando passar. — disse novamente, virando pouco o rosto ainda o deixando coberto e continuou a descer. Nesta descida, Hondana conseguia ver, enquanto a tocha do mendigo quebrava a escuridão, que as escadas eram feitas de puro mármore mas cobertas de terra, e, ao olhar para cima, percebia que pareciam estar em um extenso túnel ou buraco na terra por sua altura ser extraordinariamente grande. O indivíduo continuou a descer devagar.

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