Re: Becos Escuros

por **yoda** Qua 30 Mar 2011, 10:50 pm

Ficava pensando se estávamos no primeiro nível do inferno, a cada beco que entravamos o cheiro de podre e esgoto só fazia aumentar ainda mais, aquilo era de incomodar qualquer um, mesmo até quem já vivesse lá, mais acho que já estariam acostumados com tal cheiro. Continuamos nossa caminhada de qualquer forma, tínhamos que fazer, pois quem não procura nunca irá achar.

Em certo ponto de nossa caminhada acabamos parando em um lugar que só avia cheiro e sujeira, as pessoas que antes estavam lá haviam se retirado para dormir, Akkin e eu já éramos acostumado a ficar acordado virando o dia, mais claramente após um descanso. De inicio ficamos parados observando o vazio com uma caminhada leve, mais der repente vimos um ser baixo, aparentando ser corcunda, deu uma parada para observa as pessoas próximas a ele que éramos nos, arregalou os olhos e abaixou a cabeça rapidamente, não sei quanto a Akkin, mais achei aquilo suspeito demais, não disse nada mais cutuquei Akkin esperando que ele entendesse o recado “vamos lá”, aquele ser foi entrando no beco que depois de ter entrado apareceu um gato preto e alguns barulhos de latas caindo, percebemos que era lata após ver uma aproximando-se de nossos pés. Fitei Akkin querendo dizer “ tem coisa ai” e logo comecei a andar no mesmo caminho que aquele ser foi

por Kronos Hiily Qua 30 Mar 2011, 11:56 pm

Os becos não estavam ajudando em nada e Akkin já estava começando a ficar nervoso. Aquilo não era comum para o Hanyou. Ele sentia pouco a pouco uma sensação maligna, carregada de raiva e violência pura tomar o seu corpo, ele só não sabia o porquê. Estava até um pouco perdido em seus pensamentos, andando por aqueles becos, até que algo chamou sua atenção.

Ao entrar em um dos becos, deu de cara com uma singular criatura. Não se espantou com sua feição - feição qual ele nem conseguiu ver -, era bem óbvio existir diversos tipos de seres malignos por diversos lugares daquela terra almadiçoada. O que lhe causou espanto, foi o modo como a criatura agiu. Instinto? Medo? Não se sabe. Ela apenas correu, como se não quisesse ser encontrada.

Dachi também percebeu e cutucou o garoto, que só fez um sinal positivo com a cabeça. Esperando seu amigo ir na frente, foi logo atrás, bastante cauteloso. Os barulhos mostravam que o ser era bastante desorganizado e estava com pressa. Pressa do que? As perguntas que iam se formando necessitavam cada vez mais respostas.

De companhia, um gato preto. Azar... Seu simbolo. Akkin não era superticioso, mas tinha a impressão, que sorte não era um fator colaborativo naquele momento, pelo contrário, você não tinha sorte. Você tinha suas mãos, pernas e até dentes, contra um inimigo que você não conhece. O seu corpo geraria sua própria sobrevivência... O Hanyou estava em uma situação inusitada. Não sabia o que esperar, não sabia o que enfrentaria. Duvidas o assolavam e seus músculos se contraiam com o pouco do suspense. A lua brilhava e Akkin se sentia cada vez mais sem vida.

por **Shaorin** Qua 06 Abr 2011, 9:39 am

Se aproximaram do beco. Assim que pararam na porta do beco em questão, o gato miou. Ao olhar para trás, Dachi e Akkin poderiam vê-lo na entrada do beco da frente, sentado, de olhos fixos nos dois. Por um momento poderiam até pensar que o gato estava de cara feia.

Um novo barulho surgiu na frente, no beco em que o ser entrara. Dando uma olhada, o beco era ligeiramente escuro mas com a luz da Lua era possível ver quase tudo. Latas de lixo reviradas, casca de banana e carne apodrecida espalhados pelo chão e, ao fundo, uma massa negra que era o indivíduo. Ele estava contra a parede tentando subir mas não conseguia. Seus pés escorregavam e por seu tamanho pequeno, não conseguia alcançar o topo. Por fim caiu batendo os quadris no chão e percebeu a presença dos dois. Virou com rapidez, de cabeça baixa.

— O-o que vocês querem!? — Sua voz era fina e estridente, mesclando-se ao forte e desumano. Apesar de sua voz impactante, era um ser fraco e de pouca inteligência. Assustado, nem se quer andava em suas direções, preferiu ficar parado, acuado.

por **yoda** Sex 08 Abr 2011, 3:55 pm

Depois de passarmos pelo gato que deu vontade de esmagar encontramos aquele ser parado olhando para nos dois, com medo perguntou o que queríamos isso me deixava com vontade de responder sarcasticamente, mais me contive, ficava um pouco irritado por não dormir direito.

-- Não se preocupe, não queremos fazer mal a você, mais estamos em busca de informações, se possível gostaríamos que se você tiver respostas para nossas perguntas responde-se a nos agora, mais não minta, pois sabemos quando pessoas estão mentindo.

Falava com um tom ameaçador, não estava com paciência o suficiente para qualquer besteira que ele fizesse, talvez iria matá-lo se não se comporta-se da forma como o esperado, eu realmente precisava dormir.

[off: mauz o post, estou digitando somente com o braço direito, fraturei o esquerdo -_-, até lá mus posts vão ser mais ou menos isso]

por Kronos Hiily Sex 08 Abr 2011, 9:23 pm

Sob o miar do azar, lá estavam Dachi e Akkin. Entraram em um beco onde se encontrava a criatura, desesperada. A iluminação da noite, dava um ar a mais ao ambiente e revelava o quão fétido era aquele local. Contudo, aquele cheiro irritante, não chegava as narinas do Hanyou. Se chegava, ele não se importava, estava focado no seu alvo, bem a sua frente.

Avançou sem o consentimento de Dachi, aquela sensação de raiva descomunal tinha dado lugar a uma vontade mesclada de descobrir onde o velho estava e talvez por inquietação, sair dali o mais rápido possivel. Ouvira o que Dachi tinha dito e sabia que as coisas iriam piorar para o lado da criatura se ela não falasse.

Parou a poucos centimetros da criatura, contudo, nem ousou torcar-lhe as vestes pútridas. Sacou a espada e a direcionou rapidamente para a critura. A lâmina cintilou com a presença da lua, enquanto a ponta da espada apontava ameaçadora para a garganta da critura.

- Pelo pouco que pude analisar de você, não é uma critura normal. Não é organizada, além de ser um sujeito de costumes noturnos. Sente repúdia de si mesmo e por isso, não gosta de se mostrar as outras pessoas... E acima de tudo... Parece conhecer os becos.

A analise que Akkin fazia partia de pontos previamente observados. Dachi nunca vira seu amigo "pateta" dizer algo como aquilo. Isso só provava o quanto o garoto poderia ser ameaçador e perigoso quando lutava a sério.

- Dias atrás, o último paradeiro de um velho senhor foram esses becos. É um homem gentil, de idade avançada. Suas feições mostram visivelmente isso. Suas vestes são simples e em seu pescoço, um colar com dente de dragão. Você com certeza ouviu falar... Quero todas as informações sobre esse homem.

O tom de voz era firme e único. Realmente parecia que o garoto tinha aprendido a lição com Cobernick na Academia de Magia: Ser imparcial na luta, forca-se no seu oponente e lutar a sério.

- Se você demorar muito, acredite... Ira fazar uma visita ao seu parente próximo.

Sob a luz do luar, a ameaça de três vidas foram jogadas ao acaso, tais como dados são jogados a pura sorte.

por **Shaorin** Ter 12 Abr 2011, 10:00 am

O jogo fora lançado. Agora, Dachi e Akkin estavam de frente para uma criatura desconhecia e totalmente acuada. Dachi foi o primeiro a falar, e o primeiro a chantagear. De primeira reação, a criatura foi para trás e ficou ainda mais acuada. Ela cobriu o rosto com as mãos e o capuz não pôde mais cobrí-las, acabando por exibi-las. Eram, simplesmente, a coisa mais nojenta que ambos já puderam ter visto. Suas mãos eram finas, de dedos longos e unhas pontudas e negras, e enrugadas como a de um velho. A pele era grudada nos ossos e nas costas das mãos tinham orifícios onde brotavam pus.

Ele não respondeu, ficou resmungando e praguejando alguma coisa naquela voz desumana que os dois rapazes não conseguiram distinguir. Então, Akkin se prontifica e sua espada cintila com o brilho da Lua, chamando a atenção da criatura, mostrando que não estavam com brincadeira.

As perguntas foram lançadas, e então a criatura entendeu. Deu um passo para trás e retirou o capuz, mostrando-se enfim. Sua cabeça era menor que seu corpo. Era praticamente uma cópia certeira de sua mão. Branca, com o crânio afundado do lado esquerdo, pele grudada na carne. Os olhos eram esbugalhados e pequenos e coloridos. Preto e amarelo. De nariz pontudo e curvado para o lado esquerdo, na ponta tinha uma espinha amarelada pronta para ser estourada. Sua boca era disforme, o lábio superior esquerdo subia um pouco e exibia parte dos dentes podres e verdes.

— S-sim, responderei o que quiserem, mas não me matem! — Suplicou, olhando para os dois e a espada.

— Ando sempre por estes bancos, como o senhor mesmo disse. Dias atrás vi três homens altos encapuzados carregando este velho que descreveu. Eles entraram por uma passagem secreta que até eu - que vivo aqui há anos - desconhecia. Este humano estava todo sujo e machucado em alguns pontos, pareciam ter-lhe surrado enquanto andavam.

— Depois de entrarem lá nunca mais os vi por estas bandas. Só sei que em algumas horas da noite, consigo ouvir, se prestar muita atenção, nos gritos deste homem. — Terminou, fazendo gestos com as mãos e a cabeça. O medo estava estampado no rosto da criatura, e Dachi e Akkin podiam ter certeza de uma coisa: Aquela criatura era boa de coração, só estava passando por um momento ruim, podendo até ser uma maldição pelo resto da sua vida nos confins do mundo e dos becos de Takaras.

[ Nossa Dachi, tudo bem, melhoras ^^ ]

por **yoda** Qua 13 Abr 2011, 9:07 pm

-- hum... obrigado... perdão por tudo isso, estamos cansados e preocupados com o senhor.

Sento-me no chão ignorando o que tiver nele e o cheiro também, passo a mão em meus cabelos pensativo, fitava uma poça pequena de algum liquido que mostrava o reflexo da metade da lua e de algumas casas.

-- Perdão novamente, mais poderia dizer aproximadamente onde escutastes os gritos, ou se você poderia nos ajudar já que sabe mais sobre esse becos... Ande conosco e nos...ou pelo menos eu irei tentar protegê-lo do que vier atacar você.

Fazia essa proposta a ele para poder facilitar a nossa busca, falei que eu protegeria por Akkin estar agindo de uma forma do seu normal, mais até que eu gosto, pois não me da tanto trabalho, mesmo assim Akkin não gosta de ser baba de ninguém ainda mais quando é muito incapacitado de se proteger.

-- E ai? O que me diz? Ajudara em nossa busca? Em questão de dormir não se preocupe, como vê agüentamos mais do que imagina.

[off: valeuzão Shao, desculpa qualquer coisa =D]

por Kronos Hiily Qui 14 Abr 2011, 8:44 pm

Quando viu a situação - triste e infeliz - que se encontrava aquele ser, um tanto quando medonho, ainda mais no estado péssimo que se encontrava, Akkin não aguentou. Recuou alguns passos para trás e colocou a mão esquerda - que não estava desarmada - no rosto, se contendo para não vomitar. Literalmente, teria de se acostumar com as coisas dali.

Deu as costas para o ser por um momento, deixando espaço para Dachi intervir. Tentava tomar um pouco de ar, porém, até o ar de Takaras não era bom. O Hanyou sufocava e em alguns minutos o ar até lhe faltou. Guardou a espada e se curvou, apoiando-se nos joelhos. Um pingo de suor desceu de sua testa até o nariz e por milésimos de segundo, ele viu seu reflexo: Estava com medo.

Tentava cobrí-la com a violência e a raiva - que não sabia de onde vinha - mas no fundo não conseguia. O primeiro contato com aquelas terras estava sendo um choque. Já recuperado, virou-se no exato momento que Dachi terminou de falar e logo se intrometeu.

- Ele não tem escolha... Ele vai nos levar. Como ele mesmo disse, ele viu a cena. É a única testemunha que temos. Vamos, não temos muito tempo... Quanto mais cedo nos levar ao local, mais cedo nos o deixaremos em paz. Não querermos briga e pelo visto, muito menos você.

Verdadeiramente queria sair logo dali. Estava com pressa, medo e aos poucos sendo consumido por uma raiva soberba e aquilo estava mexendo demais com Akkin. Talvez fosse o ambiente, ou alguma maldição... Talvez... Fosse seu eu real, que se escondia nos mais profundos pensamentos e sentimentos, e agora gritava incessantemente por liberdade.

por **Shaorin** Qua 20 Abr 2011, 10:32 am

A primeira parte havia se concluído. Por puro ardor do destino, acharam uma pessoa que tinha visto a cena e que agora os levaria para o lugar certo. Porém, como Dachi e Akkin sabiam, era que ele só ajudaria até um certo ponto que era muito perto. Do momento em que atravessassem, a criatura não teria mais serventia.

— Tu-tudo bem. M-mas só ajudarei até a travessia, dali em diante terão que continuar sozinhos! — Especificou o que já estava claro. Devagar, passou pelos dois rapazes e seguiu para a saída do beco. Quando chegou na rua, olhou para trás e chamou-os com a mão.

— Sigam-me. — Disse simplesmente, e virou para a esquerda.

Assim, começaram a caminhar pelas ruas, deixando parte dos becos para trás. Está parte continha um pedaço pequeno de casas entre a segunda parte dos becos. Servia como uma ponte para aqueles que se refugiavam. As casas, de ambos os lados, eram escuras, mescladas ao cinza, preto e marrom. O mais comum ali - e assustador para os rapazes de primeira viagem - era que todas as casas tinham um dos vidros quebrados. Eram os mesmos, idênticos de lado e tamanho. Janela esquerda.

No final da rua, a criatura virou para a direita. E antes que os três sumissem da rua, Akkin e Dachi sentem como se alguém os observasse de uma das casas. O difícil seria saber qual delas era. Mas esta impressão logo passa quando adentram novamente aos becos. A criatura para na entrada e aponta para um beco em questão: Terceiro beco da esquerda.

— Eles entraram neste beco e eu fiquei à espreita, e quando olhei para dentro, eles não estavam mais lá. Sumiram do nada! — Contou enquanto andava em direção à ele, e os dois rapazes, quanto mais se aproximavam dele, mais sentiam uma presença ruim.

A criatura entrou no beco. Este era diferente dos outros, estava limpo, sem cheiro algum. Passou uma das mãos na parede, e assim começou:

— Azhaka Zeyossa Vingordio...Zeyossa Zahaka Ordio... — Enquanto citava a frase que ouvira, sua mãos percorria em zigue-zague o centro da parede de cima à baixo. De primeira nada acontecia, mas conforme repetia várias vezes, e cada vez mais rápido num sussurro, a parede começou a se abrir e dar forma aos fundos de um outro beco, que dava direto em uma cidade movimentada. Era como se fosse o centro de Takaras, porém mais sombria e sua aura era ainda mais forte e maléfica.

Quando a criatura parou, estava sem ar. Respirava rápido, cansado pela magia que citava.

— O portal fechará em segundos, ultrapassem rápido! — Alertou, fazendo sinal para que entrassem.

por **yoda** Qua 20 Abr 2011, 2:48 pm

A criatura finalmente concorda em nos levar até o local onde queríamos, passando entre nos começa a mostrar o caminho entrando em um novo beco e virando a esquerda, como eu tinha dito que iria protegê-lo fui logo atrás pronto para antecipar qualquer situação que não se favorece ao senhor. Quando chegamos no segundo beco, havia algo muito estranho no novo ambiente, todas as casas eram iguais, ainda mais a janela do lado esquerdo de todas as casas estavam quebradas, isso devia ser muita coincidência ou magia, ainda tinha o detalhe que essas casas pareciam deixar o ambiente ainda mais sombrio, deixando-me com a sensação de que alguém estava nos observando, aquilo me incomodo, ficava pensando de qual lugar o ataque ia vir, mais após passarmos por esse ambiente chegamos em um novo beco, realmente parecia novo, não era tão sujo quanto os outros, dava para ver as paredes e não tinha um odor tão ruim, mas ainda sim cheirava a algo morto, esse nvo beco foi uma surpresa e desconfiança para mim.

O senhor falou que onde tínhamos chegado era o máximo que ele tinha visto e que não poderia seguir adiante, estávamos parado na frente de um beco sendo que a única entrada e saída era onde estávamos, mais der repente ele começa a deslizar as mãos na parede e dizer algumas palavras estranhas, conforme certo tempo a agilidade em seus braços aumentavam e a velocidade de sua fala também, quando menos percebemos havia um portal que mostrava um fundo com as pessoas se movimentando, parecia até o centro da cidade ou o comercio da cidade, estava nessa duvida, o senhor pediu para passarmos logo, pois o portal iria se fechar em pouco tempo, Akkin foi na frente agradeci e fui logo atrás, acho que ele estava com medo ou fugindo de alguém dentro desse novo lugar pois ele não quis passar junto e seria pior para mim cuidar dele pois ele estava ofegante, a magia o consumiu um pouco, penso em melhoras para ele.

A lua continua sendo a mesma nesse local, mais parecia que ela só aumentava a aura maligna desse local, não sabia se era só eu que sentia aquilo, mais a cada pessoa que nos olhava, parecia que ela queria fazer coisas que prefiro nem pensar, mais era o risco necessário a se correr, tinha uma pessoa importante para Akkin e para mim que precisava muito de nossa ajuda.

Engoli em seco, tomando mais coragem
-- Por onde começar? – olhando para Akkin, esperei ele responder e tomei a iniciativa, adentrando no meio da movimentação da rua em que agora poderíamos estar mais perto de encontrar nosso amigo e consideravelmente um pai.

por Kronos Hiily Dom 24 Abr 2011, 8:19 pm

Akkin sabia que estavam um passo mais perto para encontrar o senhor, mas talvez não fosse o suficiente. Ele não poderia deixá-lo escapar de suas mãos estando tão perto. Seguiu a pequena criatura em silêncio, apenas ouvindo o que ela tinha a dizer.

Deixaram parte dos becos para trás e pareceu que eles haviam entrado em uma pequena rua devido as casas que ocupavam espaço naquele local. Era um bom lugar para se refugiar quando se conhecia bem os becos. A medida que ia observando as casas, Akkin notou que todas, sem exceção tinham a janela esquerda da casa quebrada, tanto em tamanho como forma, era idêntico.

O Hanyou sentiu um calafrio repentino tomar conta de seu corpo e um forte arrepio tomou conta de seu corpo. Aquilo era incomum, bastante por sinal. Porém prosseguiram mesmo assim até o final da rua, onde outra coisa estranha ocorreu. Antes de dobrar para o proximo beco, Akkin sentiu que alguem ou alguma coisa estava lhe observando.

Olhou para Dachi rapidamente e viu que ele sentiu a mesma sensação. Seria mesmo uma boa idéia ter se metido naqueles malditos becos? Bem, não importava, já estavam lá e não existia volta. No momento em que entraram no beco seguinte, a sensação passou, contudo, Akkin ainda não estava satisfeito. Definitivamente, tinha algo errado.

No inicio do beco a criatura apontou e Akkin prestou atenção em suas palavras. Estava ficando impaciente. Só faziam entrar becos e mais becos e não havia nenhum sinal do homem. Até que finalmente o ser para em frente a um beco totalmente diferente dos anteriores. Era limpo, não existia sangue ou resto de lixo. A única coisa que Akkin sentia dali era uma forte presença maligna que ele não sabia de onde vinha. Cada vez que se aproximava mais daquele local, aquela sensação aumentava;

- E agora? O que vamos fa...

Foi interrompido pelas estranhas palavras do homem. Os movimentos na parede em zigue-zague aos poucos iam acelerando, assim como a frase que saia de sua boca. Então a parede aos poucos começou a abrir. Os olhos do Hanyou arregalaram e ele não conseguiu acreditar que um pequeno ser daqueles havia conseguido abrir um portal daqueles.

O portal dava para uma espécie de centro, provavelmente comercial. A aura era pior que antes e por um momento hesitou em entrar naquele portal. Contudo, o aviso da criatura fez o Hanyou acordar. Não deixaria aquilo ser em vão. Rapidamente correu e avançou para dentro do portal, dizendo um baixo "Obrigado" para o ser que lhes ajudou naquele momento.

Ao sair do outro lado, deu uma bela olhada no ambiente e mentalmente tentava relembras as palavras de conjuração do portal. Não sabia quando sairia dali e muito menos se conseguiria abrir aquele portal, mas não custava tentar.

- Onde estamos?

por **Shaorin** Qui 28 Abr 2011, 11:03 am

Assim que passaram o portal se fechou e um vento forte passou com intensidade sobre os dois, quase os empurrando contra a parede. Agora, precisavam se enturmar e procurar por pistas sobre o senhor que os abrigaram. Dachi não demorou em fazer isso e teve iniciativa. Em poucos segundos, se misturaram aos transeuntes estranhos, observando a rua cheia.

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Quando o portal se fechou, a criatura virou e baixou o capuz de vez. Ela olhou para os dois lados e suspirou, aliviada, parecendo ainda mais atormentada. Porém, antes que pudesse dar um passo, um vulto preto pula de um telhado na frente da criatura e com um movimento rápido segura seu pescoço e bate contra a parede por onde Dachi e Akkin tinham acabado de passar.

Assustada, a criatura engasga e segura a mão humana com unhas grandes que a segurava.

— Eles já foram! já foram! — Explicou rápido, encarando seu agressor com os olhos esbugalhados. Via apenas um buraco escuro no capuz onde deveria estar seu rosto. Ao ver que não obtinha resposta e a mão começou a se fechar em seu pescoço, falou mais rápido.

— Fiz o que pediu! Os achei, fiz acreditarem em tudo e abri o portal que me pediu! Agora pode me livrar desta maldição e soltar minha família... — Suplicou, quase chorando.

— Mas não disse quem deveriam procurar primeiro...Criatura estúpida. — Foi a primeira vez que falou. Sua voz era agradável e firme, que deixaria qualquer mulher à vontade em sua companhia.

— Agora precisarei colocar outra pessoa em seu caminho para que cheguem até lá...

— Desculpe! Eu suplico meu senhor...!! N-!

E antes que pudesse continuar a frase, o agressor pega uma faca em forma de cobra e finca em seu coração, acabando de vez com a criatura. Puxa a arma e solta o corpo e ele cai com um estrondo, totalmente desconcertado. O homem fica em silêncio olhando para o cadáver enquanto limpa a arma e guarda no bolso.

— Agora está perdoado. — Disse simplesmente e olhou por cima do beco, direto para a lua.

— Agora é a vez de vocês dois.

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Dachi e Akkin perambularam pela cidade se acostumando com ela. Esta poderia parecer com o centro de Takaras e até com Paramet, porém havia uma diferença entre elas: A quantidade de Humanos e Criaturas era igual. Eles andavam pelas ruas e não brigavam; esse povo não vivia em guerra ao se juntar. Pelo contrário, havia um bom motivo para que ninguém se estranhasse por ali: Todos eram fugitivos e tinham alguma coisa em comum. Esse era o real motivo por todos se respeitarem. Poderiam até encontrar alguns dos procurados em Hilydrus.

Os comerciantes não usavam tendas. Usavam portinholas onde vendiam suas ervas, armas e outras quinquilharias que eram importantes para alguém em especial.

— Hey! Psiu! Vocês dois aí garotos! — Um grito veio de uma porta que vendia objetos de barro. Nela tinha um homem barbudo de aparentemente trinta anos. Ele vestia uma túnica marrom e tinha em uma das mãos um cajado com uma caveira na ponta. Seu olhar era duro e esperto.

por **yoda** Sex 29 Abr 2011, 4:40 pm

Depois de certa caminhada a frente, não muito longe por onde entramos senti uma leve dor no peito, achava que era alguma coisa que eu havia comido, mais já tinha um tempo em que eu não comia nada dês a entrada, mais ignorei e dei um leve arroto.

Caminhamos por toda a cidade, estava muito a fim de conseguir ter mais detalhes da cidade, mais tudo parecia como antes do portal, casas mal acabadas ou destruídas, sujas ou simplesmente já não havia mais casa, era só uma portinhola servindo de um local para um dos comerciantes se alojar para vender sua bugigangas. Em falar em comercio, havia de tudo nesse local, comercio de espadas, armaduras, cajados, erva, etc., mais o mais curioso desse comercio era as pessoas que nele habitavam, eram pessoas de todas as raças mais praticamente da mesma classe, que era entre assassino, mercenário e ladrão, sem contar outras que seriam consideradas subclasses.

Fiquei surpreso com tudo, para um lugar escondido por um portal era realmente bem grande e bem variado, ficava a pensar se era daquele jeito o fluxo de pessoas durante o dia, se já considerava que tinha muitas pessoas de noite provavelmente ficaria assustado de manhã ou talvez não, der repente poderiam descansar durante o dia, fiquei perdido nesses pensamentos enquanto caminhava, mais o que me tirou a atenção de meus pensamentos foi o grito de um comerciante a nos chamar, e era diretamente para Akkin e para mim, ele segurava um cajado meio velho com uma caveira na ponta alta dele, sua voz era de um homem bem seguro de si, como não sabia de seu passado poderia dizer que ele foi um guerreiro de algum reino, e que tinha um fígado de aço de tanto beber e continuar sóbrio, não sei ao certo mais era o que eu imaginava dele. Olhei para Akkin querendo dizer somente com os olhos “ que estranho”.

-- Hum... Vamos ver no que isso vai dar.
Falei quase sussurrando, e fui na direção dele esperando que ele falasse algo de importante e não fizesse perder nosso tempo com mera besteira.

por Kronos Hiily Sáb 30 Abr 2011, 12:39 am

Novo local, nova busca. A nova cidade mais parecia uma cidade fantasma. Era como se as pessoas ali dentro fossem selecionadas. Alguns criminosos, outros fugitivos e assim por diante. À medida que andava por aquelas bandas, rostos que demonstravam com clareza um aspecto por vezes inseguro ou aliviado, eram vistos.

Procurava apenas observar. Não porque estava com raiva, emburrado ou teria se tornado anti-social. Apenas não sabia o que dizer. Talvez uma palavra comum para ele, pudesse ter um efeito contrário para os demais homens e mulheres ali naquele local. Foi então que ouviu alguém chamar.

— Hey! Psiu! Vocês dois aí garotos!

Tratava-se de um velho de aparências bem duvidosas. Seu cajado era um dos aspectos que mais faziam o Hanyou hesitar em chegar perto. Não era muito velho, contudo, a barba lhe fazia ficar um pouco mais. Suas túnicas simples mostravam que ele não tinha tanta influência naquele local... Ou não.

Olhou para Dachi e resolveu ir ao encontro de quem o havia chamado. Provavelmente, não tinham muito o que perder.

- O que foi!? - Disse chegando perto.

por **Shaorin** Ter 03 maio 2011, 12:23 pm

Observou-os pacientemente chegar perto, e tratou de chamá-los para dentro de sua estalagem. Nela, ele vendia todo o tipo de relíquia. Chegaram até ver réplicas do próprio cajado do homem para vender. Era espaçosa uma vez que vista de fora não era nada grande. Ele caminhou até uma cadeira vermelha em forma de caveiras e sentou, apoiando-se no cajado como se estivesse em pé. Na sua frente, mais duas cadeiras estava dispostas, exatamente para Dachi e Akkin. Fez sinal para sentarem. Ficou quieto por um momento, esperando que sentassem e se acostumassem com o ambiente.

— Devem estar imaginando o porquê de te-los chamado. Não, não os selecionei da multidão para falar besteiras. Não foi falando besteiras que me tornei o homem mais poderoso deste comercio. — Explicou com seu tom e voz suave. Falava baixo, mas suficientemente alto para que apenas os dois ouvissem.

— Tudo que acontece na Ilha de Lodoss fico sabendo. Principalmente quando entra em Takaras. São poucas as pessoas que vêm aqui e não são perigosas...Ou tão perigosas quanto nós. Mas um fato me chamou a atenção: Vocês dois. Tive notícias dos dois perambulando pelos becos sem saber a real razão disto. Mandei meus informantes procurarem mais a fundo e descobri.

— O que querem saber é: Aonde está o velho que os acolheu. E pelo que sei, nem desconfiavam que este lugar existia. Entendam, não sou um homem de bem, se fosse, não estaria aqui. Porém, não sou perverso o suficiente para deixar um velho à merce de outros filhos da puta. Afinal, ele está sozinho por aqui. Mandei gente atrás destes caras e descobri seu paradeiro. Agora, proponho o seguinte: Façam uma entrega para mim, que direi aonde está o velho e poderão salvá-lo. Mas pensem bem, se negarem minha oferta, como irão descobrir sozinhos, num lugar grande como este, o paradeiro do velho?

O que ele dizia era verdade e era fato que tinha uma eloquencia perfeita e invejável. Não gaguejou nem interrompeu suas palavras para respirar. Enquanto falava deixou transparecer muito uma certa preopação quando falava do velho. Parecia que ele queria ajudar este velho em especial mas não poderia interferir diretamente. Era seguro confiar nele? Poderiam, então, fechar um acordo com uma pessoa que usa um cajado de caveira e sentava em algo relacionado? Este homem é confiável? E por que seu interesse em ajudar? Todas eram respostas quase impossíveis de serem respondidas.

por **yoda** Qua 04 maio 2011, 11:35 pm

Quando chegamos próximo o suficiente o senhor pediu para entrarmos em sua estalagem, era pequena de fora mais espaçosa por dentro, bem a maioria das casas tinha uma camada bem pequena como parede, se podia viver e fazer comercio nessas barracas, mais que mal tinha nisso, haviam varias coisas um pouco mau organizadas entre outras jogadas por ai, ele devia saber onde é que estava cada coisa, havia também até replicas de seu cajado, mais a frente o senhor sentou em um tipo de cadeira em que não é normal de se ver, parecia bem parecida com seu cajado. Fazendo um leve movimento com seus braços pediu para sentarmos, mais preferi ficar de pé, era para o sangue continuar “quente” e também de serta forma já sabia que não iríamos passar muito tempo sentado.

O Senhor começou a falar, explicando que não nos chamara para nada, dizendo que era um homem perigoso e forte e que sabia tudo o que ocorria em Lodoss principalmente em Takaras, por causa de seus subordinados, mais em sua frase fiquei curioso, não sabia que eu seria considerado uma pessoa perigosa, Akkin e ele poderiam, mais eu? Mesmo assim continuei a escutar o que tinha a nos dizer, mais finalmente chegou ao ápice do assunto, ele tinha a informação sobre nosso senhor, como sempre e a coisa mais obvia que íamos ver seria algo em troca, o do cajado pedia que fizéssemos uma entrega para ele em troca da informação, já ficava a bolar o que falar quando ele terminasse mais como ele não deu mais informações sobre a entrega travei o pensamento.

-- Hum... Gostaria que disse-se um pouco mais sobre a entrega, só para ter um pouco mais da noção de onde estamos entrando...
Esperei sua resposta, independente do que ele falasse ia falar com Akkin.

-- Com sua licença, gostaria de conversar um pouco com o meu companheiro.
Puxando Akkin um pouco mais para a saída da casa, sabia que ele tinha algo a falar, ele podia ser palhaço ou até mesmo retardado às vezes, mais era bem analítico e inteligente.

-- Ele seria a informação mais rápida que poderíamos conseguir aqui.... – Passei um tempo sem falar passando a mão na cabeça – Bem, que seja, nunca temos sorte eterna na vida.
Provavelmente entramos em um acordo, viramos em direção ao velho do cajado e deixei Akkin falar por nos dois.

por Kronos Hiily Sex 06 maio 2011, 8:39 pm

Akkin não era do tipo que fazia coisas sem pensar... Quer dizer, ele era, mas chegar aquele ponto já era demais. Mesmo assim, sua curiosidade era maior. Andou até o local e entrou na casa de vendas do senhor. Um espaço mínimo visto de fora, se transformava em algo grande por dentro. Magia? Quem sabe. Ele não sabia em que cidade estava, quanto mais os poderes que poderiam compor aquela barraca.

O homem tinha um gosto único e extremamente bizarro, contudo, o Hanyou não se atentou aos detalhes. Sentou-se na cadeira sem cerimônias e começou a escutar o que aquele misterioso homem tinha a dizer.

Começou dizendo que não os tinha escolhido por acaso e até contando alguma vantagem sobre seu poderio naquelas terras. Mas Akkin não estava interessado em nada disso. Queria que ele revelasse de uma vez por todas o propósito daquele chamado. Não pôde negar que teve certo espanto quando soube que o homem teve conhecimento da entrada dos dois rapazes naquelas terras. Mas... Lodoss toda!? Era um vasto continente, sua extensão tornava o fato apresentado pelo homem, difícil de acreditar em primeira instância.

— O que querem saber é: A onde está o velho que os acolheu.

Foi então que ouviu a frase. Sim! Se este era o verdadeiro propósito, só se focaria nessa parte. Sua atenção foi tomada por completo até a ultima palavra do homem. Não importava se ele tinha pena, ou se não tinha, Akkin já achava muito ele querer ajudar apenas com uma entrega, aliás, não seria “apenas” uma entrega. O serviço deveria ser sujo e difícil, sendo que Akkin e Dachi não poderiam falhar. Ao término do falatório, Dachi o chamou para um canto. O Hanyou pediu licença e se retirou.

- Sim, eu sei... Só não sei se ele é tão confiável como parece. Devemos ter cuidado... Muito cuidado.

Voltou calmamente até o homem e disse que aceitaria a oferta, contudo, o fitou nos olhos de modo decidido e confiante, e não tardou a disparar suas palavras.

- Só quero que saiba de uma coisa... Se você tiver me enganando... Se eu sentir que alguma merda vai acontecer... Eu juro, que se for necessário, eu vou até os confins do Inferno pra te caçar.

Deixou o corpo cair sobre a cadeira, colocou uma perna por cima da outra e apoiando a mão no rosto, pediu que ele prosseguisse explicando o que deveriam fazer. Acordo feito, não poderiam mais voltar atrás. Só tinha um problema na ameaça de Akkin... Mal sabia, que ele já estava no Inferno.

por **Shaorin** Qua 11 maio 2011, 5:20 pm

Parou de falar e tudo que sentiu foi o ambiente pesar e dois pares de olhos o observar. Os dois rapazes pareciam ser inteligentes e muito poderosos, mas o homem não quis saber; já lidara com tipos piores.

A primeira pergunta foi feita. Óbvia, claro, mas necessária pela gravidade do assunto. Antes de responder a pergunta de Dachi, ouviu-o pedir licença para conversar melhor com Akkin, o que o homem já esperava. Cruzou as pernas e apoiou o cotovelo no encosto da cadeira e começou a observar o chão até que voltassem. E quando voltaram, encarou Akkin seriamente, mas acabou por rir de sua frase.

— Ora, rapaz, existem tantos homens que me procuram há tanto tempo e não me acharam, por que deveria levar a sério o aviso de dois garotos? — Esboçou um sorriso esperto.

— Mas enfim, aceitaram meu acordo, então, é só começarmos. — Bateu as mãs e descruzou as pernas, satisfeito, e levantou, indo para trás do balcão. — Primeiro terão de pegar o pacote. Rua Frenklish, 02. Há duas quadras daqui. Terão de ser discretos. A casa é de um escrivão. Não precisa saber seu nome, muito menos o de vocês. Digam: Kwote quer a certidão.

— Assim que o tiverem em mãos, saiam sem olhar para trás. Entrem na segunda rua à esquerda onde as casas são iguais e encontrem a única diferente. Deixem no chão, rente à porta, e dê 2 batidas — caminhou até os dois e sussurrou, encarando cada 1 — Esperem até a porta se abrir, e recebam o meu pacote. Aconteça o que acontecer, o pacote deve vir intacto.

Parou e encarou-os por algum tempo em silêncio, e ralhou:

— Estão esperando o quê aqui ainda? O pacote não virá sozinho!

por **yoda** Qua 11 maio 2011, 6:40 pm

Como eu mesmo acabei me interrompendo o senhor não pode responder minha pergunta, quando voltamos, Akkin respondeu o senhor e fez uma ameaça que fiquei com um pé atrás depois disso, não sabia mais se o Akkin estava em seu estado normal, mais deixava por isso mesmo. Depois de um tempo, foi informação atrás de informação dando dados sobre a missão, para mim não havia respondido a minha pergunta por completo, mais já tinha um pouco mais da informação.

Tentei gravar o máximo que eu pude sobre o que deveria fazer, acho que Akkin vai gravar melhor do que eu, mais não posso ficar dependendo dele para uma simples tarefa de gravar algo. Para terminar o velho nos disse que o pacote deveria estar intacto quando chegasse em suas mãos, isso deveria ser a coisa mais difícil de fazer, só de estar lá já era bem difícil. Andando até sua barraca nos o seguimos pensando que era preciso pegar algo, ouve um leve momento de silencio e logo ele nos mandou para a missão. O fitei esperando ainda o resto de minha resposta. Mais deixei passar, comecei a andar um pouco devagar. Parei não muito longe e virei para trás.

-- Espero que você realmente tenha o que nos queremos.

Falei com a expressão normal, mais da forma como falei foi um pouco tenebroso e ameaçador, virei novamente para onde estava indo seguindo o caminho da missão esperando não ficar perdido e torcendo que tudo de certo conforme o tempo passava.

por Kronos Hiily Qui 12 maio 2011, 8:38 pm

“Porque eu não sou qualquer um...” Pensava o Hanyou logo após o homem ter falado a destemida frase para ele e Dachi. Mas agora, deveriam prestar atenção nas instruções dadas, afinal, se algo saísse errado, provavelmente os dois estariam em apuros. E ficar em apuros em uma cidade desconhecida, sem saber como sair, não é lá uma boa idéia. Sendo assim, escutou atento.

A entrega não ficava muito longe dali, poderiam chegar lá facilmente – ou não – apesar de não conhecer a cidade. Queria que pelo menos tivesse alguma espécie de placa que indicasse a rua quando estivesse se aproximando, de tal forma a entrega poderia ser entregue de forma mais rápida.

Levantou-se e bateu a mão em suas roupas limpando qualquer resquício de poeira e ao ouvir o comando do homem, apenas bufou, preferindo não lhe responder. Esperou Dachi e saiu da cabana. Respirou fundo e soltando o ar aos poucos, completou antes de partir.

- Não tenho um bom pressentimento...

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Caminhou como foi indicado. Dois quarteirões e já chegava até a Rua Frenklish. Olhava para os lados e para trás o tempo todo. Estava um pouco desconfiado com toda aquela situação, mesmo assim seguia firme. Dobrou na rua e foi seguindo até encontrar o número 02 em uma das casas.

Não demorou muito tempo. Tocou em Dachi apontando o local e de forma calma, sem aparentar medo ou fuga de padrões de comportamento, Akkin deu duas batidas na porta e chegando perto da mesma, em um tom ligeiramente baixo, pronunciou

- Kwote quer a certidão.

Agora era só esperar, e ver no que aquilo ia dar.

por **Shaorin** Qua 18 maio 2011, 2:06 pm

Não demorou para que chegassem no bairro indicado. Era totalmente diferente dos outros por onde passaram. Ninguém os olhava mais, não precisava pois não eram mais novos ali. A tensão que pudessem ter caso fossem líderes de tropas ou guardas passou.

O bairro¹ era silencioso, sinistro e totalmente suspeito. A sensação de abandono era óbvia, e isso era o lugar mais oportuno para os piores foragidos se alojarem.

Akkin bateu na porta e esperou. Demorou um pouco para que abrisse. A casa era escura, antiga, mas de porta reforçada. Uma portinhola embutida na porta se abriu e dois olhos rudes encararam os dois. Pelo resto de pele envolta de seus olhos puderam perceber que era de um homem velho, de aproximadamente 60 anos.

— O que querem? — Falou bruto, confirmando sua idade. A frase padrão foi dita e o homem fechou a portinhola na hora. Não foi preciso esperar muito para a porta se abrir e uma criança mal vestida e magra sair e estender-lhes um envelope marrom de porte médio. Fez um sinal com a cabeça e entrou, fechando a porta.

Normalmente, sentiram como se estivessem sendo observados. As casas eram parecidas e todas estavam fechadas. Como seria possível? Tinha realmente alguém seguindo-os? Mas se estivesse, onde estariam? Mas não tinham tempo para pesquisar porque precisavam entregar logo o envelope.

Spoiler:

por **yoda** Qua 18 maio 2011, 3:01 pm

Engraçado como as pessoas pararam de nos olhar como antes, parecia que éramos somente mais um daquele lugar. Chegamos tão rápido no local que nessa tomada de tempo até a residência de onde deveríamos pegar o pacote, fugi para minha mente, pensando em um novo objetivo após achar meu pai, ou o que viesse primeiro. O local era vazio, com as casas bem parecidas umas com as outras, a sensação de estar sendo observado voltou quando batemos na porta que era bem revestida para uma casa um pouco mal acabada. Um velho berrou conosco por uma pequena fenda que ele mesmo fez ao abrir a porta, logo ela é fechada e é aberta novamente, com a diferença que agora é uma criança que veio a nos receber, ela estava com um envelope médio de cor marrom que logo nos entrega.

A sensação de ser observado só fez aumentar mais e mais, já tinha o pacote, era só voltar para o ponto de partida e completaríamos. Falar sempre foi fácil, mais já podíamos esperar alguma coisa, ainda mais de um local perigoso, mais claro que podíamos agüentar essa.

Como eu havia pego o pacote, coloquei em uma parte de minhas vestias onde não podia ser visto por outras pessoas, depois de ajeitar minha roupa novamente, coloquei minhas mãos nos bolsos de minha calça e continuei a caminhada, já esperando algo inesperado.

por Kronos Hiily Dom 22 maio 2011, 9:27 pm

Analisando melhor a cidade agora, aquele local lhe dava arrepios. Alisava o braço constantemente com a mão, como se tentasse fazer o frio desaparecer, porém, não era frio. Eram arrepios de medo. O senhor bruto de mais ou menos 60 anos, já tinha aparecido. Estavam apenas esperando o retorno do pacote.

Não demorou muito e uma cena que deixou o Youkai estático se sucedeu. Uma criança, magra, pálida e visivelmente mal cuidada, apareceu quando a porta se abriu. O Hanyou sentiu pena e raiva naquele momento. Por si só, entraria naquela casa amaldiçoava e socaria o responsável até a morte, mas isso estava fora de questão.

A única coisa que pôde fazer foi observá-la, até a porta se fechar. E então subitamente, aquela sensação voltara. A sensação de ser observado. Olhou para Dachi ele também havia percebido. Não olhou ao redor, para não mostrar interesse ou indicar que havia sentido algo, mas aquilo não fazia sentido. As casas estavam todas trancadas e a rua estava deserta. Como poderiam estar sendo observados?

Não importava, continuaria a agira naturalmente, obviamente proto para qualquer embate que pudesse ter dali até o retorno. A caminhada de volta não demoraria, mas o Hanyou sentiu que aquela pequena caminhada, seria a mais longa de sua vida toda.

por **Shaorin** Qui 26 maio 2011, 2:49 pm

Dachi e Akkin conseguiram realizar com sucesso a primeira parte do plano. Agora, era levar o primeiro item até a outra casa e, finalmente, pegar o pacote. Parecia uma coisa simples, uma vez que era só ir de uma casa para a outra e enfim para o ponto de partida. Os dois rapazes, mesmo sob os olhares de estranhos e possíveis seres que queriam suas cabeças, caminharam em direção à casa donde o pacote sairia.

A sensação de perseguição diminuiu no exato momento em que entraram na rua do pacote. Uma vez que todas as casas eram idênticas, tanto de um lado quanto do outro, teriam que ter um olho de águia para conseguirem achar a casa que tinha um dos defeitos.

Dando uma olhada rápida, era quase impossível. Porém, enquanto andavam e davam uma analisada de perto, conseguiram detectar a diferença: a porta. A porta de uma delas estava torta, inclinada mais para a esquerda. Haviam mais tijolos do lado direito, para na hora de colocar a porta, não surgir tanto efeito na mudança. Tanto que, depois de perceberem esta diferença, ela parecia realmente diferente de todas.

Agora era preciso continuar o que fora descrito no acordo: entregar o envelope rente à porta, dar duas batidas e esperar para que recebessem o pacote.

por **yoda** Qui 26 maio 2011, 10:11 pm

Somente em palavras, o que estávamos fazendo seria a coisa mais fácil do mundo, mais fazer são outros quinhentos. As casas eram todas iguais como já havíamos percebido antes, mais para encontrar uma única casa com a diferença tão irrelevante era quase impossível.

-- Akkin, se puder ficar olhando para o seu lado esquerdo e eu para o direito podemos nos avisar de qualquer coisa que acontecer, já que temos cada um, uma visão de 180 graus, vamos juntar para ter uma melhor vantagem.

Isso ajudaria até que bastante, ficando quase de costas um para o outro iríamos conseguir uma vantagem bem pequena e de certa forma seria uma forma mais rápida de conseguir achar o local a qual procurávamos.

Depois de muito tempo encontramos o local, por uma diferença quase nula podemos reconhecer que era o local. Fizemos o que nos foi pedido, batemos duas vezes e deixamos o pacote em frente à porta afastando um pouco. Esperamos até que alguém viesse pegar o pacote.

-- Ficarei de tocaia para prevenir alguma surpresa
Acho que estava ficando com medo, mais era o medo de não poder cumprir com a missão.

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