Re: Becos Escuros

por **yoda** Sex 23 Set 2011, 3:21 pm

Mesmo depois de estar certo tempo acordado, não havia parado de suar, parecia havia feito a caminhada na realidade, era a primeira vez que tinha tido um sonho tão forte e real. Minha mente estava trabalhando tão rápido por conta da erguida do sonho que era difícil me concentrar em uma só coisa, meus pensamentos estavam desorganizados. Ergui-me do local em que dormi estava no chão alguns centímetros longe da cadeira e da mesa. Caminhei novamente para a mesa, fiquei dançando com os olhos a procura de um copo, quando achei um peguei-o e enchi de água, estava me tranqüilizando e matando a sede que sentia.

-- Mais que diabos foi isso?.....— Falei com o olhar serio e preocupado. Parecia que estava brigando com a mesa por ter feito alguma coisa que não havia gostado.

Finalmente estava sentindo-me melhor, começava a pensar com clareza e tentei lembrar se já havia visto qualquer um dos dois ou o ambiente em que havia passado. Nada. Nenhuma lembrança que relacionava a eles ou aquele lugar. Aquilo me deixou bem confuso, mais devia ser somente um sonho com pessoas estranhas, ou era isso que queria acreditar. Sentei-me na cadeira em frente ao livro, fechei os olhos e comecei a meditar, livrando-me de todos os pensamentos que pudessem atrapalhar em minha volta ao mundo dos sonhos. Fui esperando até realmente adormecer de novo, enquanto estivesse meditando seria difícil sair da cadeira e tornaria a minha mente acessível ao sonho, que ao final dele, não me fizesse acordar como acordei. Fiz isso sabendo do tempo que tinha e sabia que quando estivesse lá passaria em questão de segundos. Quando começasse a sonhar faria as mesma coisas.

por Kronos Hiily Ter 04 Out 2011, 10:54 pm

É, ele conseguiu falhar de novo. Por um momento pensou ter conseguido. Sentiu ela retribuir e aconchegar seu corpo no seu. Apenas por brever instantes... Antes de negá-lo por medo. Era uma precaução um tanto justa, afinal, Akkin também tinha um pouco de medo do pai de Alice. Vendo a situação, não se incomodou em ser rejeitado - Mais uma vez.

- Eu compreendo. Realmente, rápido de mais. Se me permite, quero descansar agora. Obrigado pela... Recepção.

Preparou-se para sair do quarto, mas não se esqueceria daquela sensação. Aquele cheiro e pele quente sendo provocada, além do pelos eriçando ao toque do Hanyou. Ao sair, não deixou de nota o sorriso satisfatório de Alice, para encerrar o assunto - por enquanto - disse:

- Prometo que não irá acontecer de novo... Não agora.

Saiu com um sorriso estampado no rosto e foi para seu quarto. Abriu a janela e colocou a cabeça no lugar e tentou raciocionar os sentimentos que estavam surgindo. Estaria indo longe demais? Estava certo tudo o que fazia? Para tais perguntas e questionamentos ele só fazia sorrir e gargalhar, sem saber com o que se divertia. Quando se cansou de olhar pela janela, em seu tempo pensativo, deitou-se na cama e mais que depressa pegou no sono, afinal, isso não iria demorar a acontecer.

[ Malz a demora. Postei ouvindo Snow do Red Hot, então saiu um post meio sentimental. UAHUSHAU]

por **Shaorin** Seg 10 Out 2011, 3:09 pm

A hora chegou. Akkin e Dachi caíram num sono profundo estranho mas sabiam o motivo aparente: A poção. Seus corpos não mais doíam e pareciam totalmente revigorados. De repente Alice entra no quarto de Akkin batendo na porta e acordando-o sobressaltado. Ela mantinha os cabelos vermelhos-sangue soltos e estava vestindo um short preto curto na metade das coxas, uma camiseta preta e um suspensório grudado no short. Estava com uma bota de cano alto e um belo sobretudo de couro preto cobrindo seu corpo. Uma bolsa de couro marrom estava em suas costas. Seus olhos verdes estavam delineados em preto, o que os deixava ainda mais aparente e tentadores. Um brilho labial dava aquele destaque, e ela encarava o garoto deitado na cama. Ela estava séria, sua boca uma linha.

— Cinco minutos para se arrumar e me encontrar lá embaixo.

Dizendo isso, saiu do quarto com seu cabelo e sobretudo esvoaçando porta afora. Foi direto para o quarto de Dachi, bateu na porta e entrou. O garoto estava suado e a garota arqueou a sobrancelha. Aproximou-se, tocou seu ombro esperando que ele despertasse.

— Vamos, Dachi, em cinco minutos quero ambos lá embaixo.

Assim sendo, saiu do quarto e desceu. A garota passa pelo quarto de ambos sem nem olhar mais para dentro e desce as escadas. Seus passos eram pesados, fortes, e dava para ver que a garota estava concentrada.

Uma vez lá embaixo a garota os esperava na sala. Seu pai estava junto e acertava com ela os últimos detalhes. Quando enfim chegaram os dois ficaram quietos e olharam para os dois. O pai estava mais calmo, sorridente; já a filha, séria como a viram minutos atrás.

— Terão pouco tempo para resolver isso. A noite já caiu e o turno dos guardas vai mudar a qualquer instante. — Este era o pai, um pouco mais sério, olhando para Dachi e Akkin como se dissesse "cuidem da minha filha."

Alice percebeu isso e fez um "tsc", indo direto para a porta e saindo. Tudo que tinham a fazer era seguir a garota um pouco e já descobririam o plano. Alice, como tinha dito aos dois, pretendia se aproximar da casa na troca de turno dos vigias. Ainda era só sete horas da noite, mas como estavam em Takaras, parecia ainda mais escuro. A garota não tinha dito nada até chegarem numa viela.

Spoiler:

— É o seguinte. Às oito e meia eles trocam. Neste meio tempo poderemos dar uma boa olhada na casa. Ela está logo a li na frente. — Apontou para o final da viela, onde tinha uma casa grande, maior de todas.

Spoiler:

— Bem, já dei uma boa olhada na casa durante alguns poucos dias. Ao que parece, o homem que procuram está em um quarto dos fundos. Não sei dizer se estão judiando dele, mas...Sempre o escuto gritar ou responder alguma coisa como "não os conheço". Bom, não sei se falam de você ou...sei lá.

— São quatro guardas. Um em cada lateral e dois na frente. Na troca, sempre são os da frente, então, podemos nos livrar dos de trás. São exatamente cinco minutos para a troca.

O que a garota falava era real. De longe pareciam homens armados com espadas nas bainhas olhando de cada lado. Mas, se concentrassem bem em seus olhos, veriam que eles brilhavam em um tom vermelho, mostrando que eram demônios.

— Vocês dois entram pela lateral direita e vasculhem a casa. Eu vou pela esquerda. Nos encontramos no andar de cima, no corredor. — Ao parar, olhou para cada um, trazendo-os para a sombra de uma casa. — Alguém tem ideia melhor?

por patolokobh Ter 11 Out 2011, 10:44 am

Hoje era o dia, ou melhor a noite do começo da jornada de Silens. Ao sair de casa pensou se realmente era aquela hora que sairia. Se não fosse hoje não seria mais. Haviam seres desconhecidos até mesmo para ele naquele beco. Abriu a porta e resolveu sair de casa, logo ao sair viu espectros passando pela sua frente saídos de uma porta de madeira velha.A porta estava descascada e marcada com riscos transversais em formato de X. Silense sobrevoou até o local com rosto de nada e olhando para o chão.Garrafas quebradas, bebidas recém-derramadas e todo tipo de sujeira se podia encontrar lá. Silens empurrou a porta não com medo nem com ansiedade. Estava pensando no que faria de agora pra frente .Mas ao empurrar a porta havia uma pessoa saindo que disse:
__Saia da frente seu..._Mas então olhou para o rosto de SIlens e fugiu.

Silens deixaria isso pra lá ?Nããão.... Mas não havia o que pudesse fazer. Matar?Passou pela cabeça matar o homem idiota que o fizera pensar naquilo de novo.
Naquilo o quê? Você estará se perguntando....

A muito tempo atrás, quando havia um parente vivo, Silens tinha um irmão que o deixava
mais alegre.Um dia vieram seres parecidos com humanos em sua casa,mataram seu parente e levaram consigo seu irmão. Mas ele se deixou levar, não resistiu nenhum segundo. Mesmo na hora da morte ele já era forte o suficiente para ajudar, mas foi forte para aguentar.

__Quem iria querer esse bicho feio?_Aqueles humanoides diziam_Vamos levar o branco forte.

(Voltando ao agora)
Não poderia deixar a limpo o acontecido, seria mais um dos inalistáveis casos assim, e, afinal a jornada era para crescer. Ainda não havia crescido pois sempre não sabia o limite das coisas e também não sabia se controlar.
Resolveu tentar alcança-lo. Voou em direção á saída do beco.

por Kronos Hiily Qua 12 Out 2011, 1:15 am

Estava em um sono profundo e fora acordado abruptamente por Alice. Levantou-se de forma bem lenta apesar dos avisos. Ainda estava sonolento. Apoiou os cotovelos no joelho e pôs as mãos no rosto, dando um suspiro alto. Nem sequer olhou para a garota. Precisava se recuperar daquela sonolência. Sabia que tinha 5 minutos para se arrumar e isso seria o suficente. Assim que Alice saiu do quarto, passados alguns segundos, começou a se preparar.

Foi ao banheiro e retirou a parte de cima da roupa. Ligou a torneira do quarto e molhou as mãos, passando-as pelo corpo, lavando-o com cuidado. Os ferimentos já tinham sarado. Tocou sua ultima cicatriz e de olhos fechados pode reviver todo o momento de adrenalina. Em breve, provavelmente, arrumaria mais cicatrizes dentre as outras que "enfeitavam" seu corpo. Sorriu e se vestiu novamente. Lavou o rosto e olhou para o seu reflexo no espelho. Estava quase pronto.

Voltou ao quarto e pegou sua espada: Rebelion. Sentiu a textura do cabo, olhou para seu brilho e lembrou de quantas lutas havia ganho e quanto sangue havia derramo em prol da defesa de sua cidade e reino. Hoje a noite o ato iria se repetir, contudo, seria em prol de apenas um homem. Apenas um. Colocou a espada em suas costas, presa a uma tira de couro negro e desceu as escadas. Lá, encontrou o pai de Alice junto da garota e recebeu as ultimas intruções antes de partir.

Akkin estava extremamente concentrado. Não sorria, não fazia nenhum tipo de piadinha. Sentia aquela sensação brutal de violência percorrendo o seu corpo novamente. A essência de um poder desconhecido, que gritava para ser liberado. No caminho pela viela, apenas seguiu Alice sem dizer uma palavra. Seu olhar estava o tempo todo fixo no chão, como se estivesse procurando por algo. Na verdade, estava procurando se controlar.

No final, chegaram até uma imensa casa. Era macabra, velha e nada receptiva. Além de ser alta, possuia diversas entrada e saidas, o que era ótimo caso necessitassem fugir as pressas. Ouviu atentamente a garota dar as ultimas informações e cerrou os punhos quando soube da situação atual do senhor. Porém, já tinha o necessário para entrar ali. Sabia que os dois das laterais não trocavam de turno e que 5 minutos seria o suficiente para criar o caos ali dentro.

Quando a pergunta de Alice se fez soar no final, antes do grupo invadir, Akkin não respondeu. Apenas se locomoveu com cautela, andando mais dois ou três metros a frente, se esgueirando pelos altos arbutos e ferragens. A escuridão ajudou o Hanyou a ficar praticamente imperceptivel. Durante o tempo em que esteve no exército real, ser do grupo do General Bleed lhe deu alguns benefícios, como aprender uma perfeita camuflagem.

Dali, ainda sob visão dos companheiros, pequenas linhas de fogo surgiam de suas mãos. Rodavam com velocidade, serpenteavam o ar e aos poucos, formaram um imenso arco em suas mãos. O arco era feito de fogo puro e elemental, e bem moldado por uma camada de vento que contornava o arco. Por alguns instantes, deixou o arco rente ao chão para que não chamasse atenção por causa de seu brilho... E só esperaria apenas um descuido. Um bocejo, uma risada, qualquer falta de atenção daquele maldito demônio.

Dali, levantaria o arco e criando uma flecha de fogo e vento elemental. A flecha tinha a velocidade e o poder de destruição perfeito devido a sua perigosa composição.Iria arqueá-la com toda a sua força e velocidade, mirando na cabeça do demônio, largando-a no tempo certo, para que apenas uma perfuração fosse o suficiente. Ao termino, desativaria a sua habilidade. Assim como o arco, a flecha usada para o assassinato também sumiria, devido pertencer a mesma fonte mágica, que não deixaria nenhum rastro. A entrada da primeira lateral, estava livre.

- Foda-se... Pra mim tanto faz, a única coisa que temos de fazer é entrar não é? - Disse em um tom violento para os dois ao seu lado.

Genyii Ryooudan: Nessa habilidade Akkin emite uma espécie de linha com que ataca a distância, essa linha pode tomar qualquer formato e possui 2 cm de espessura, podendo causar um grande estrago se pegar em cheio. Essa linha é formada pela junção de fogo e vento, deixando o ataque perfurante/cortante e com queimaduras, depende da escolha do usuário. Por necessitar usar o controle dos elementos, e ter um pouco mais de força e resitência para mante-lo além de que é necessario um condutor para o ataque ocorrer (espada), gasta-se 50% de MP para se criar a linha e mais 10% para mantê-la, não podendo alterar sua forma após criada.

por **yoda** Qua 12 Out 2011, 3:43 am

Sinceramente, só fui voltar a mim quando Akkin havia abatido um dos guardas. Sabia que havia sido acordado por Alice, que havia lavado meu rosto, conversado com Alice e seu pai na cozinha da casa deles, que se retiraram um pouco às pressas para ter uma noção melhor do campo onde iam invadir. Lembrava-me de tudo, mais era como se ainda estivesse sonhando. Quando comecei a ter mais noção de que realmente estavam indo para o objetivo, comecei a organizar minha cabeça o mais rápido que pude, sabia que minha distração até tal momento era devido ao meu primeiro sonho, que se dissipara de minha mente em instantes.

Conforme fui organizando, comecei a observar melhor a casa, já havia visto um modelo igual antes, mais não no mesmo estado. Não poderia dizer se dentro era a mesma coisa, mais pelo menos tinha uma base. Fui notando aos poucos que Alice tinha feito uma pergunta sobre o plano dela e quando iria responder Akkin fez o que fez.

--....Bem, vamos seguir o seu plano no momento, somente um aviso, fique perto das janelas...

Sai correndo levando Akkin comigo, primeiro pegamos o corpo e levamo-lo a um buraco escuro que já continha na casa. Era um pouco pequeno, começamos a socá-lo no buraco para não deixar nenhuma parte a amostra, se ele ao menos fosse humano...faria a mesma coisa. Olhei para onde seria a frente da casa esperando ver o outro guarda, provavelmente já estava trocando os turnos, pois não o vi. Chegamos a porta lateral. Ao abrir a porta e entrar avistamos Alice fazer o mesmo. Podemos observar uma grande mesa com aproximadamente oito cadeiras, não conseguia ver todas por estarem quebradas ou simplesmente não estavam lá. Olhei para Alice, gesticulei informando o que seria feito. Apontei para ela e em seguida para cima, para verificar o segundo andar, disse também que Akkin e eu iríamos ficar vasculhar o primeiro andar e quem terminasse primeiro iria atrás dela. Segui em direção onde seriam os fundos da casa. Cheguei perto de Alice e antes que ela subisse a peguei pela mão.

--Os fundos da casa são maiores do que o lado de fora aparenta, Akkin é o que estará mais próximo da escada, não exite em chamá-lo se tiver problemas.

Fui andando de volta para o meu caminho. Mais do que tudo, minha concentração estava muito presente.

por **Shaorin** Qui 13 Out 2011, 11:37 am

@ Silens

A criatura que saiu e importunou Silens tinha começado a correr o mais rápido que podia; de alguma forma sabia que ele não deixaria barato e iria atrás dele. Era começo de noite e os becos estavam começando a ficar cheios de criaturas. Ciganos, orcs, seres encapuzados, criaturas altas e de corpo fino parecendo caramujos e até humanos procurados, assassinos e psicopatas.

O indivíduo começou a correr no beco central das ramificações. Empurrava as criaturas com brutalidade ouvindo chingos por suas costas. Silens estava logo atrás perseguindo-o sem parar. Ele não queria apenas vingar-se pela forma que o outro havia falado com ele. Era um pensamento simples e bem básico de toda criatura que vive em Takaras.

Então ele dobrou uma curva e entrou no segundo beco à esquerda. Neste beco tinham várias barracas de vendedores ambulantes. Vendiam pedaços de carne humana, joias preciosas, armas, e alguns ciganos ficavam dando consultas. O indivíduo perseguido então correu até a metade do beco e entrou por uma porta de metal, para dentro de uma espécie de Hotel. A porta bateu com um baque de metal deixando Silens no começo do beco apenas a olhar onde tinha entrado.

Mas não havia nada que pudesse parar Silens, nem mesmo uma porta de Metal. Sem pensar duas vezes, entrou por aquela porta e pôde sentir na hora uma presença diferente. Era muito forte, até mais forte que ele mesmo. Deparou-se num corredor grande de uma curva lá na frente onde tinha uma cadeira de madeira e um Orc sentado. Ao ver a aproximação de Silens mantem-se sentado.

Spoiler:

— O que quer aqui, criatura? — Perguntou o Orc com uma voz rouca e poderosa. Ele coçava a barriga e olhava-o com desdém como se Silens não fosse nada.

@ Akkin/ Dachi

A investida de Akkin não surpreendeu Alice. Ela apenas sorriu e já correu na direção dos dois guardas em uma velocidade superior, quase ao lado da habilidade de Akkin. Assim as chamas tocaram a cabeça da primeira criatura, Alice botou as mãos no chão e impulsionou-se para cima e bateu com força o salto da bota bem na garganta da criatura. Ela subiu no ar com um grunhido e Alice sem esperar pegou um dos frascos de uma poção qualquer e jogou em cima da criatura e pousa no chão, colocando a mão como apoio. A criatura se desfaz em pó que cai atrás da garota. Akkin pôde perceber na hora qual era a poção: aquela que ela tinha dito que era ácida.

A movimentação da garota não durou nem um minuto e já tinha terminado. O único barulho que ouviram foi o grunhido da criatura que lembrou mais um gato brigando. Levantou-se, arrumou os cabelos e foi direto para a lateral da casa sem olhar para os dois garotos, deixando que eles tomassem conta do corpo queimado.

-----------------------------------------------------

@ Alice

Como tinha dito para Dachi e Akkin, tinha mais um guarda. Ele estava na frente de uma janela grande aberta e tinha nas mãos uma espingarda. Este não era um demônio, parecia ser um humano qualquer. A garota sorriu, andando rasteiro e cuidadosamente até ele, esperando a melhor hora de ataque.

— Ham, olá? — Mostrou-se para o homem e deixou a luz do poste mostrá-la. Era um homem de cavanhaque e roupas largas, fáceis para caso precise usar sua arma. Ele logo olhou Alice e sorriu sacana e ela retribuiu o olhar, aproximando-se mais, até ficar bem perto.

— No que posso ajudá-la, senhorita? Está perdida nesta escuridão? — Ele perguntou, sua voz soando forte e máscula, porém um toque de maldade. Alice apenas sorriu e acenou, seu sorriso se desfazendo e ele percebendo que havia cometido um grande erro. Ficou tão preocupado na aparência dela que baixou a guarda. E ela atacou.

Rapidamente, chutou sua arma para o lado e girou sacando uma faca da bainha e cortando a garganta o homem, tombando no chão formando uma poça de sangue envolta da garganta. Abaixou, limpou a faca na roupa dele e bateu as mãos, pulando para dentro da janela.

— Precisava de espaço para pular. — E pulou para dentro da casa.

--------------------------------------------------------

@ Dachi e Akkin

Na lateral da casa tinha apenas um homem humano guardando uma porta. Ele estava distraído olhando para o outro lado na espera da troca de turno. Os dois agiram rápido, atacaram o guarda e entraram pela porta que estava só fechada e deram de cara com uma casa escura só iluminada por uma janela na outra extremidade da casa por onde Alice estava acabando de pular. A mobilia cheirava à madeira pura. Havia um tapete escuro no meio do caminho que os dividia e começava uma escada para o segundo e terceiro andares.

Alice olhou para Dachi confirmando que iria para o segundo andar e tratou de subir as escadas foi quando foi segurada pela mão e olhou para ela, aquiescendo. Ela logo sumiu de vista indo para o lado esquerdo do corredor. Os corredores eram apenas iluminados pela janela que tinha no final e vinha um vento frio de lá.

Uma vez sozinhos, começaram com as buscas. A casa parecia vazia naquela parte debaixo, mas se pensassem bem e prestassem atenção, notariam que não ouviam barulho algum vindo de canto algum da casa. Era como se ela estivesse vazia o tempo todo. Foi pensando assim que foram para trás da escada, para ver os outros cômodos.

Do lado esquerdo da escada tinha, ao lado, um corredor para uma espécie de sala de estar. Cabeças de animais estavam penduradas em uma parede e uma janela na parede ao lado. Uma mesa estava logo ao seu lado com vários papéis bagunçados e muita poeira. Havia desenhos de fugas, plantas de outras casas e mansões, nomes de pessoas e árvores genealógicas de várias famílias. A lua estava surgindo e com ela seu brilho fabuloso. Ele entra pela janela e faz algo brilhar em cima da mesa. Ao olhar, podia ver que era uma foto recente do velho que procuravam na porta de sua casa conversando com Dachi e Akkin de costas.

Do outro lado da escada tinha uma porta para uma biblioteca e uma parede onde continha um quadro. Naquele quadro, podiam ver o velho que estavam salvando e duas crianças. Uma em seu colo e outra no chão. Os dois eram meninos. O que estava no colo segurava um barco de madeira e tinha uma expressão bondosa e ria; já o segundo segurava um peão e olhava de cara feia para o velho e a criança que segurava. A porta que dava para a biblioteca estava fechada e era feita de vidro e madeira. Podia ver que ela era antiga, então se tentassem abrir ela rangeria. Porém ao olhar através dela, podem ver uma senhora de costas para a porta olhando para os livros, obviamente procurando algum. Havia uma mesa ao lado dela abaixo da janela e a cortina marrom esvoaçando por conta do vento. A mulher vestia roupas de um tecido marrom imitando o couro. Uma blusa e um colete em cores suaves, uma saia marrom e uma bota preta de cano médio. Sua estatura é baixa e não aparenta tanto sua idade. Ela está perambulando pela estante de livros.

[ Bom, não disse quem seguiu por qual dos dois caminhos. Conversem entre si e decidam quem foi para cada lado. Apenas um por lado.]

por **yoda** Sex 14 Out 2011, 11:24 pm

Como esperado, conseguimos entrar sem muita dificuldade, o que era muito estranho, mais por outro lado, se não fosse Alice e Akkin, com seus instintos assassinos quase a flor da pele, não iríamos tão rápido assim. Quando jogamos o corpo no buraco, aproveitei para pegar um pouco de terra e as coloquei nos bolsos e segui Akkin que já estava entrando na casa. Ao entrarmos, mal terminei de fazer os movimentos e Alice já estava se direcionando para o segundo andar. Akkin e eu nos entreolhamos e sem muita demora entendemos qual caminho cada um iria pegar, o engraçado é que ambos pensaram na mesma coisa, nos viramos cada um para o seu canto e seguimos em frente. Akkin pela esquerda e eu pela direita.

Havia sido até ironia de escolher esse lado, pois em minha mente estava pensando em procurar pela biblioteca, pois lá conseguiria informações que o resto da casa talvez não mostrasse. Quando cheguei na porta, uma porta velha e que só de soprar fazia rangidos e parecia que ia cair, percebi algo no canto que logo percebi que era um quadro, era o velho com duas crianças. Fiquei analisando por um tempo o tal quadro para ver se eu reconhecia algumas daquelas crianças, ou se uma delas tinha alguma semelhança com ele. Fui analisando também mais aprofundado, fiquei fixando a imagem na cabeça, tanto as crianças quanto o cenário, quando finalmente fixasse iria entrar na biblioteca.

Já tinha noção que havia uma pessoa lá dentro, era uma senhora de idade baixinha que perambulava entre as estantes olhando para os livros, ao entrar, me forço a ir com toda a velocidade do corpo e ao chegar perto lhe quebro o pescoço. Como estava a fim de ver sangue, somente com as minhas garras corto-lhe o pescoço e retiro a cabeça.

-- Não valeria à pena tentar conversar em uma casa assim...

Falava para mim mesmo achando que estava com toda a certeza em minhas palavras.

por patolokobh Sáb 15 Out 2011, 12:07 pm

Silens parou sob a porta, fitando o ser com os olhos. Nada respondeu e continuou com sua cara de sempre, indiferente, cara de nada. O orc o estava olhando como quem olha para uma coisa insignificante. O orc insolente repetiu a pergunta em tom mais alto e Forte. Como alguém o ignoraria? E quem seria esse? Tenho o seu nome... Silens
Silens indiferente finalmente moveu-se.

Silens apenas passou pelo orc na sua direita indo para uma porta atrás dele.Olhou mais umas duas vezes para o orc e voou em direção da porta.Falando qualquer coisa ruim, Silens estava ofendendo o orc, parecia que o orc era surdo e aliás burro também. Era como alguém vendo uma folha cair. Silens o tratara idem a ao orc. Passou e começou a abrir a porta...%@?!@¨%$?/@%#$!!!!_era que se dava pra escutar.

por Kronos Hiily Ter 18 Out 2011, 8:10 pm

A ação de Alice fora repentina e Akkin ficou observando que final aquele embate receberia. No fim, o demônio virou pó. Um final digno. Akkin sorriu de satisfação e fora andando, já junto de Dachi para dentro do imenso casarão. Logo que entrou, perdeu Alice de vista, mas não deu muita importância pra isso, afinal, ela sabia se virar muito bem. Enquanto isso ficou olhando ao redor de onde estava. Nenhum barulho, tudo estava no mais puro silêncio.

Provavelmente o velho estava tendo um momento de paz, já que não estava ouvindo seus gritos... Ou então tinha acontecido algo pior... Akkin não quis pensar nessa possibilidade e preferiu balançar a cabeça de leve, negando seus próprios pensamentos. Aquele silêncio na casa podia representar um bom sinal, mas dava uma sensação de perigo iminente, ao mesmo tempo.

Foi então que Alice surgiu e já se dirigia para o segundo andar. Dachi a seguiu e a disse algo, que Akkin não estava interessado em saber. Sem esperar o amigo, saiu para o lado esquerdo, atrás da escada. Teria de começar a vasculhar a casa se quisesse obter algum resultado. Bem, aquele lado da casa era um tanto intrigante. As cabeças dos animais na parede não despertavam nenhum interesse e medo no garoto, por isso, simplesmente tratou de ignorá-las.

Andando mais um pouco, seguindo o corredor, chegou a uma sala que finalmente poderia lhe dar alguma pista sobre o local. Diversos mapas, rotas de fuga, nomes e uma misteriosa árvore genealógica estavam por toda a sala. Sabia que não poderia decorar tudo aquilo e então, levou o que julgou mais importante. Os desenhos de rotas de fuga, a planta da mansão onde se encontravam os nomes e a árvore genealógica.

Os papéis menores guardou no próprio bolso, enquanto os maiores, colocou dentro da “bolsa” de couro onde levava a espada, mais propriamente, atrás da mesma, bem colada ao couro. Assim, quando retirasse a espada para lutar, não haveria problema dos papeis caírem. Foi então que um brilho causado pela luz da lua fez o rapaz parar e observar uma foto. Tratava-se do velho que tentavam resgatar, conversando com Akkin e Dachi, na visita a Calm.

Fez menção de pegar a foto, mas deixou-a onde estava. Analisou a sala um pouco mais, assim como o ambiente, para ver se existiam outras salas naquele lado da sala.

por **Shaorin** Qua 19 Out 2011, 1:22 pm

@ Silens

Silens quis atravessar a porta. O orc ignorava os xingamentos dele e bocejava, ignorando. Até que ele começou a bater na porta e a criatura sorriu.

— Quer entrar...criatura? Basta pedir, hehe...— E sem aviso prévio, apertou um botão e a porta se abriu. Apesar da escuridão que tava do lado do corredor, o cenário atrás da porta era completamente diferente. Um clarão tomou conta do ambiente e as portas se arreganharam. Era uma escada de não muitos degraus e no final tinha uma grande janela de onde a luz vinha. Dali, tinha um segundo corredor virando à direita. Assim que olhou para cima Silens conseguiu ver a perna do homem que vira no bar. Entretanto, era tudo claro. Como Silens, sendo praticamente uma sombra, passaria por tamanha luminosidade? E além disso, o que uma claridade como esta estaria fazendo num lugar tão obscuro quanto Takaras? Esta era uma pergunta que só depois de atravessar este grandioso campo Silens descobriria.

@ Dachi

As crianças tinham alguma semelhança, qualquer que fosse, para com o velho. Uma delas tinha os cabelos ralos como o dele; outra, imitava os olhos e o nariz. Possiveis filhos? Só falando com ele para saber.

Mas então Dachi resolve seguir até a biblioteca e acabar com tudo aquilo. Com um só movimento, a porta range e a mulher não se move, achando que era alguém conhecido. Ela começa a falar algo como " já estou arrumando tudo por aqui." quando seu pescoço é quebrado por ele. A velha mal tem tempo de olhar seu assassino e cai dura no chão. Uma vez sozinho lá com o corpo, teria de escondê-lo e voltar a procurar pistas. Em cima da mesa tinha dois pirulitos grandes, um óculos de Sol e um de grau, um caderno em capas brancas com apenas a capa escrita "For Mary". Embaixo do caderno tinha uma foto: De Akkin e Dachi entrando na casa do velho. Quem quer que fosse estava vigiando-os desde muito tempo.

@ Akkin

Tudo acabado por ali e Akkin já poderia ir embora quando, ao voltar-se para o ambiente como um todo para dar uma última checada, percebe um quadro imenso de um homem de meia idade. Ele usava bigode e roupas elegantes, e olhava fixamente para Akkin. Em um momento, o rapaz pôde ter certeza de que os olhos tinham se mexido.

Havia uma estátua do lado do quadro do outro lado da parede. A estátua era de uma mulher segurando um coração, só que seus punhos não se encaixavam como deveriam encaixar. Parecia que tinham sido puxados para cima.

Do lado de fora, não conseguia ouvir nada a não ser um rangido muito suave. Era Dachi, sabia disso. Ele estava agindo, e de alguma forma o Youkai sentiu cheiro de sangue e teve certeza.

por patolokobh Qui 20 Out 2011, 5:34 pm

Depois de muito pensar Silens já estava decido em relação ao que iria fazer. Tinha pensado em várias possibilidades, mas, creio eu que aquela era a mais arriscada. Pensou na possibilidade de atrair o gordo para baixo, mas como? Resolveu que tentaria subir a escada o mais rápido possível. Silens não tinha nada para o proteger da luz e ele poderia sofrer danos. Mas ele estava decidido, seguiria o homem gordo até onde ele fosse, e agora, surgia a curiosidade do que teria lá em cima. Era uma decisão muito difícil que ele tomaria, quanto mais cedo fosse menos receio teria. Essa era a hora, depois de se preparar mentalmente para o desafio resolvera subir.

Além da luz havia a possibilidade de que, haveria lá em cima alguma coisa surpreendente.Mas, afinal ele teria que ir cedo ou tarde. Melhor que fosse cedo.Apontar, preparar, fogo!! Começou a voar o mais rápido que já voara escada acima, chegara a hora de virar para a esquerda na escada e então...

por Kronos Hiily Seg 24 Out 2011, 5:43 pm

Tudo estava calmo demais e aquilo incomodava o Hanyou. Preparava-se para sair quando um quadro antigo chamou sua atenção. No quadro, tinha um homem de meia idade, com roupas bonitas e elegantes. Bonito quadro, se não fosse pelos olhos do homem que Akkin jurou terem se mexido. Calmamente retirou sua espada da bainha que estava em suas costas e começou a andar para perto do quadro.

Ao se aproximar, notou uma estátua. Tratava-se de uma mulher que segurava um coração. Seus pulsos, porém, estavam irregulares e não se encaixavam perfeitamente. Deu uma boa e rápida analisada e resolveu ajustá-los novamente ou movê-los para outra posição. Talvez aquilo pudesse lhe revelar algum lugar secreto ou outra pista.

Por via das duvidas, sua espada estava em mãos e o Akkin estava bem atento para qualquer cilada ou ataque surpresa no cômodo. Ouvira um pequeno rangido de porta que vinha do outro lado, assim como um cheiro de sangue. Lembrou-se de Dachi. Para o lado dele a diversão já havia começado. Para o lado de Akkin, estava perto de começar. O garoto sentia isso. Por isso, nem se importou com o amigo, ele sabia se virar muito bem. De certa forma estava ansioso demais.

Pensou então como estaria Alice... Provavelmente os esperando lá em cima. Sorriu. Queria terminar aquilo rápido.

por **yoda** Sex 28 Out 2011, 12:45 am

-- Hum... Divertido... Mas fácil de mais....

Deixei o corpo onde estava por um tempo e passei a vista no local. Uma biblioteca simples com escrivaninha contendo algumas coisas, e acabou que uma delas acabou me chamando muito a atenção.
Escondi o corpo no canto escuro da sala, proximo a estante, deixei a velha em uma posição que pudesse ser pressionada pelo armário para que nenhum de seus membros ficassem de fora, para que demorassem a encontrar o corpo. Depois disso me aproximo do item que havia me chamado a atenção e ao chegar perto percebi uma foto.

-- For Mary... Hum... --Ao olhar a foto, me surpreendo com as pessoas que nelas estavam-- Mais que diab...quem são eles e quais os seus interesses?

Ignorando a foto, abri o livro e folhei rapidamente para ter alguma noção do que tinha nele, depois fechei rapidamente tentando perceber alguma presença. Tendo certeza que não teria ninguem proximo, fui a estante e comecei a buscar por todo o tipo de livro que pudesse ajudar no entendimento da missão e alguns para o bel-prazer, ao verificar tudo iria sair dali com alguns livros, principalmente o que tinha escrito "For Mary" e levaria comigo a foto de Akkin e minha na casa do velho e iria atras de Alice. Ao sair da biblioteca, pego a foto dos garotinhos que havia visto antes.

por **Shaorin** Qui 03 Nov 2011, 10:33 am

@ Silens

Então resolveu por subir o mais rápido que podia. Já nos primeiros degraus a luz do Sol, mesmo frágil, tocou partes do corpo de Silens e começou a clarear naquela ponto. Uma dor aguda, mas que poderia ser aguentada, surgia em cada região. Aumentava a cada movimento que fazia até a luz cobrir toda parte de seu corpo do pescoço para baixo, mas antes que tocasse no rosto, chegou ao fim das escadas e avistou o grande corredor.

Ao contrário da escada, era quase uma penumbra. Poucos eram os raios de Sol que penetravam aquela escuridão. Pela luz, conseguia ver o brilho de três quadros na parede, os três estavam vazios, todos com o fundo negro. Na frente, uma mesinha pequena com um vaso rachado e uma porta no fim do corredor. Silens, depois que a dor começou a dissipar, percebeu que uma presença três vezes ou mais for que a tua estava atrás de uma porta logo à frente. Ela estava entreaberta e uma luz fraca vinha de dentro.

Obviamente, Silens foi movido pela curiosidade e se aproximou sem pensar duas vezes. Quanto mais se aproximava, melhor via o interior do aposento. Era um escritório. Lá, tinha uma mesa grande e larga e um homem sentado atrás, perto da janela que estava coberta por uma cortina cor vinho. Em sua frente, sentado numa cadeira com uma posição inferior estava o homem que fugira de Silens.

Spoiler:

— E-ele está vindo atrás de mim senhor! O que devo fazer? — Perguntava o homem desesperado, se focasse bem sua visão nas mãos calejadas do homem veria que ele estava tremendo. O homem para quem falava estava bem tranquilo e olhava-o com indiferença.

— Calma, logo ele estará aqui e poderemos dar continuidade ao plano. Ele gostará do que tenho a oferecer...Não é, Silens? — Ele tinha as costas apoiadas no encosto da cadeira e as pernas cruzadas, seu olhar era esperto e estavam ambos fixos em Silens que observava toda a cena. Na hora que foi descoberto e o homem o viu, levantou correndo e foi direto para o canto da sala, parecia amedrontado, coisa que o outro não estava.

— Vamos, entre e sente-se. — Disse, fazendo um gesto com a mão para que entrasse.

@ Akkin

O ajuste foi feito e um estalo surgiu vindo do quadro e ele se abriu. Lentamente o quadro se moveu para o lado esquerdo como se fosse uma porta e um buraco surgiu inteiro de madeira. Ao aproximar e olhar para dentro, Akkin via que era um corredor coberto de par de furos. Eram vários quadros por onde poderiam observar todos os cantos da casa. Tinha uma bifurcação lá na frente que Akkin poderia escolher qual seguir.

Assim que entrasse no corredor o quadro voltou para seu lugar e Akkin conseguiu olhar através do par de olhos todo o ambiente onde estava. Era diferente, porém uma estratégia sagaz caso precisasse. Andando devagar e observando por todos os pares de buracos caso quisesse, conseguiria ver Dachi dentro da biblioteca olhando para um livro e uma mulher morta no canto da estante. No próximo, não conseguia ver ninguém além de um cômodo vazio com um quadro, uma mesa no centro e uma janela do outro lado. Ao chegar na bifurcação escutou uma voz. Alguém estaria ali também para observar a casa? Seria por ali que a vigília era feita? A voz ficou mais forte e somou-se a mais uma. Eram dois homens. Eles vinham do caminho da esquerda que fazia uma curva. Apesar da escuridão, conseguia ver as duas sombras. Um era maior que o outro e eram muito fortes e humanos pelo cheiro. O outro corredor no final havia uma curva que daria para a cozinha, para onde faltava ir no andar debaixo. Era difícil se locomover uma vez que era tudo de madeira; se corresse poderia ser dedurado pelo barulho na madeira; se andasse, poderia ser pego.

@ Dachi

O livro foi folheado e nada foi encontrado nele; todas as páginas estavam em branco. Dachi decidiu por pegar o livro e a foto e partir para a estante à procura de mais algum livro. Não havia nada de interessante uma vez que tinham apenas diários. Então tudo acabado ali, partiu para o andar de cima à procura de Alice. Não sabia qual dos corredores ela tinha seguido, mas ao dar uma boa olhada para o direito, vê uma das cinco portas aberta e um par de sapatos. Havia ali um cadáver ou um corpo adormecido. Alice estava perto.

Antes que pudesse sair do quarto a garota saiu e levou um susto com a presença de Dachi; tanto, que partiu pra cima dele e só parou a poucos milímetros de um ataque. Abriu um sorriso e cumprimentou-o, olhando para tudo que carregava. Puxou sua bolsa e perguntou com gestos se queria por ali dentro. Assim que decidisse colocar, tornou a colocar a mochila na bolsa e chamá-lo para o corredor. Ela pretendia seguir para aquela curva logo no final onde tinha uma escada que seguia para o andar de cima. Haviam quadros de pessoas e velhos estranhos como na biblioteca, todos espalhados por todos os corredores. A maioria das portas estava entreabertas e poderiam chamar a atenção de Dachi. Mas nada a mais que lugares vazios. No primeiro degrau a garota parou e lançou uma magia, para ter certeza se havia outra ali que a dedurasse. Bingo. Uma explosão silenciosa de magia surgiu e foi caindo vagarosamente no chão e sumindo. Dali em diante, a garota olhava para cima e prestava atenção na subida, que parecia ser o último degrau.

por **yoda** Sáb 05 Nov 2011, 1:36 pm

Pensei que ia morrer quando Alice veio até mim com tal velocidade e ferocidade. Ela já havia feito uma vistoria no segundo andar todo, estava nitido porque todas as portas estavam abertas e os recipientes, alguns vazios e outros revirados. Enquanto ela ia para a escada fui fazendo uma vistoria rapida nos quartos para ver se nada me chamava a atenção, quando cheguei perto dela, havia uma armadilha que ela tinha desativado, só pude ver a fumaça da magia se desfazendo.

Enquanto subiamos a escada comecei a informa-la o que havia encontrado por onde fui e o que havia encontrado por lá. Entreguei-lhe o livro branco e o retrato de Akkin e eu com o velho.

--Sinseramente, não estou entendendo o que eles pretendem com tudo isso..... que você acha?

por Kronos Hiily Sáb 05 Nov 2011, 11:13 pm

Suas expectativas estavam sendo confirmadas aos poucos. A casa era um tanto sombria e pelo visto, muito bem interligada. A passagem em que estava agora dava acesso a diversos locais, mas não no sentido de “passagem secreta” e sim no quesito observação. Nas paredes, diversos pares de buracos, que nas salas eram lugares discretos e difíceis de encontrar. Isso rendia um bom disfarce e uma interessante estratégia.

Olhando pelos locais, o único que lhe chamou atenção, foi a Biblioteca onde Dachi estava. E não era pelo local e sim pelo estrago que o Meio-Dragão fez com mulher. Não precisava de toda aquela brutalidade. Continuou passando os olhos pelos locais, quando escutou vozes e um cheiro familiar: Humanos.

Ao fundo, podia ver uma bifurcação e com sua audição apurada, descobrira que as vozes vinham do caminho esquerdo. Não demorariam em achar Akkin caso ele não fizesse algo. Pensou em correr, mas o chão era de madeira. O barulho poderia lhe denunciar. Se andasse, não chegaria a tempo de entrar no caminho da direita e escapar. O que fazer?

Sua mente naquele momento trabalhou como um relâmpago, e uma idéia súbita lhe surgiu a mente. Flexionou as pernas e se alongou alguns centímetros para frente e... Correu. Era veloz, e sabia disso, iria se aproveitar dessa velocidade para chegar ao caminho da direita. Mas ainda tinha o ato final.

Ao chegar perto do caminho, a mais ou menos dez ou quinze passos, parou bruscamente e se pôs a andar. Silencioso, sem fazer barulhos. Entrou no caminho da direita calmamente e depois de mais cinco passos furtivos, encostou-se à parede, colocando a espada atrás de si, para que não fosse descoberto por causa de seu brilho. Todavia, ainda tinha ela em mãos para qualquer eventualidade.

Os homens com certeza ouviriam o barulho... Mas dificilmente pensariam que Akkin fora para o lado direito, uma vez que os sons pararam antes. Provavelmente investigariam o som voltando para o início, onde Akkin entrara. Se isso ocorresse, o Hanyou já estaria a anos luz dali, caminhando para o final daquele túnel. E caso não desse certo... Bem, pelo menos um mataria com uma investida surpresa.

por **Shaorin** Qui 10 Nov 2011, 2:14 pm

@Alice/ Dachi

Deu uma olhada rápida e percebeu o quadro. Ao ver a imagem do velho Alice parou e encarou demoradamente os olhos de Dachi. Ficou alguns momentos assim até que decidiu enfiar a foto na mochila, não dando ainda muita atenção para o diário, teria tempo para perguntas e análises mais tarde.

Com um movimento de mão, chamou-o para o andar de cima. Deu uma olhada rápida para os lados afim de achar Akkin mas não o achando achou melhor continuar a subir. Uma vez lá em cima, quando os olhos alcançaram o vasto corredor, viu um homem virado de costas guardando um quarto. Alice não pensou duas vezes, saltou e correu na direção do homem já pegando uma de suas facas. Agarrou o homem por trás e passou a faca em sua garganta e segurou-o até debater um pouco e morrer. Devagar, colocou-o no chão e olhou para a porta, sinalizando para Dachi que entraria ali. Apontou para frente na direção do outro corredor que o andar tinha, mostrando que era para ele seguir sozinho por este. Eles eram identicos, exceto que neste não havia um homem.

O corredor por onde ela pedira para ele seguir havia uma única curva feita de uma escada por onde daria certeiro para o sótão. Uma janela tinha ao lado da escada, e por ela Dachi conseguiu ver o céu de Takaras. Uma parte dele estava em cor natural enquanto que numa outra parte, oeste, estava vindo uma massa de núvens e criaturas estranhas que estavam tomando conta do céu de Takaras. Dali, conseguiu sentir que emanava uma força estranha e descomunal. Era horrível olhar que tal coisa estava vindo direto para Takaras.

Deixando isso de lado, Dachi podia ver para onde a escada dava. Lá em cima tinha uma única porta por onde uma luz saía debaixo da porta. Haviam dois homens guardando a porta. Um momento depois, Dachi conseguiu ouvir uma tosse forte e rouca depois um soco se seguiu. Poderia ali estar o velho que procuram?

@ Akkin

Só uma pessoa louca e sem escrúpulos mentais conseguiria fazê-la dar certo. Este era Akkin. Sim, isto é um completo e bem dito elogio, afinal, ou ele era muito esperto ou os guardas eram muito burros, porque foram direto para sua armadilha. E então ouviu suas passadas rápidas e a conversa:

— Juro que ouvi passos para cá.

— Eu também. Mas deve ser um dos lacaios da Kamila. Sempre tem um que ela coloca como novato. — Respondeu o outro. Um rangido surge perto deles e passos que somem aos poucos. Eles passaram pelo quadro.

Agora Akkin estava sozinho. O caminho que tinha ao seu lado não era reto, parecia mais uma breve e cansativa subida. Tinha algumas curvas que se subisse rápido não se cansaria. Enquanto andava, podia observar pelos quadros os ambientes. Percebeu que esta subida era a mesma da escada e que conseguira alcançar o andar superior. Ali, através do quadro de uma menina, consegue ver a hora exata em que Alice pega a foto do velho e encara Dachi. Aquilo foi estranho, diferente de qualquer ação que a garota tivera.

Mas como tudo que é bom acaba, o túnel secreto também acabou. Este era o último quadro que existia para que Akkin pudesse sair. Do lado esquerdo do quadro tinha uma trava por onde poderia puxar e o quadro faria um barulho e abriria. Era hora de dar adeus à camuflagem e agir do jeito que os outros agiam.

Mas antes que pudesse sair ou olhar mais alguma coisa, percebe algo inusitado. Três homens armados de porretes e facas andam cautelosamente pelo corredor. Um deles fala baixo para o outro:

— Devem ter subido para cá, a velha encontrada morta deve ser um sinal.

— É. Devem ser aqueles garotos que vieram atrás daquele velho. Bela armadilha! Quando eles subirem...Terão uma bela surpresa. As criaturas ainda estão nos dois quartos como isca? — Falou um terceiro, mas logo reclamou por levar uma bofetada na nuca.

— Xiu! Cale a boca! Vai que estão nos escutando!? O pegaremos de surpresa.

por **yoda** Sex 11 Nov 2011, 8:46 pm

Quando Alice se virou para mim e viu o quadro, me veio um arrepio quando ela ficou fitando-me com aqueles alhos verdes.

--....Tem alguma coisa suja na minha cara?

Ela não respondeu. Aquilo podia significar um mau sinal, pois ela fitava, mais não dava para ver o sentimento que ela queria passar. Parando de me fitar, ignorou o diário e continuou andando.

Acompanhei-a até o andar de cima, esquecendo o que Alice tinha feito. Ao chegar no inicio do corredor, havia um homem em prontidão, rapidamente e furtivamente Alice avança e o mata, fui andando até ela e antes de chegar próximo ela avisa para seguir o outro corredor que estava conectado com o nosso. Somente segui andando.

A única rota que tinha no final do corredor era uma escadaria que daria para o sótão e enquanto subia pude ver por uma janela que havia na parede, o céu de Takaras e uma nuvem que continha monstros tomando conta do céu. Mais aquilo não era normal, pois pude sentir uma presença estranha e incomoda, parecia algo realmente preocupante, não só bastava que tudo a volta já estava ruim, agora isso? Realmente estava precisando de um descanso.

Prossegui vagarosamente pela escada até poder ver dois homens em frente a uma porta, comecei a bolar um plano para que pudesse chegar até a porta e matar os dois homens, quando escuto um baque oco e uma tosse seca vinda através da porta.

-- Será que é o velho? – Pensava comigo.

Continuei a bolar o plano, observei novamente o caminho feito. Cheguei novamente a janela e analisei se daria para passar e se ela abria. Se desse tudo certo, passaria pela janela e me penduraria nela, faria barulho para que um dos guardas saísse de seu posto, se passasse perto da janela pegaria pelo o pescoço e mataria, depois de pegar a arma que estivesse carregando jogaria pela janela e lutaria frente a frente contra o outro.

por Kronos Hiily Sex 11 Nov 2011, 10:01 pm

Tudo dera certo. Mesmo assim, não baixou a guarda. Ainda tinha a espada em mãos e continuou seu caminho, agora através de uma subida. No caminho, muitos outros quadros apareciam e novamente, vira Dachi, contudo, dessa vez estava com Alice. A garota o fitava de um modo estranho com uma fotografia na mão. Como tinha um caminho a seguir, preferiu ignorar esse fato por ora.

Continuou seu trajeto até o final e alcançou o último quadro. Uma saída para o corredor e a liberdade. Sem hesitar, sua mão fora direito para a alavanca, mas pararam a milímetros da mesma, quando ouviu uma voz oriunda do corredor. Uma não, várias. Eram três homens que vinham. Olhou pelo par de buracos no quadro e viu que estavam armados.

Aquilo se tornou um problema. Provavelmente, não daria contra dos três sozinho e se desse, causaria muito alarde. Além do mais, pareciam saber que a casa fora invadida e estarem preparados para isso. Naquele momento, o certo a fazer era recuar, mas não antes sem analisar algumas coisas, afinal, ficara curioso. Quem era Kamilla? De que criaturas ele falava? Usaria agora, do que conseguiu adquirir na sala passada.

Afastou-se do quadro e abriu a planta da mansão, junto com a árvore genealógica, onde procuraria o nome Kamilla. Na planta, já sabia para onde ir. Voltou o caminho e agora, entrava no túnel da esquerda, por onde minutos atrás, os humanos passaram. Claro, sempre cauteloso, apesar de que não encontraria perigo nenhum dessa vez.

No final do trajeto, analisaria a planta novamente e calcularia seu próximo passo. Deveria ter mais cuidado do que nunca nesse momento. Veria as prováveis rotas, os locais possivelmente desocupados. No fundo, sabia que uma hora teria de aparecer, seria inevitável. Mas enquanto ele pudesse adiar isso, assim o faria.

por **Shaorin** Sex 25 Nov 2011, 1:49 pm

[ Demora master por falta de criatividade. Achei alguma coisa vasculhando minha mente, espero que gostem. xD ]

@ Dachi

A análise de Dachi daria certo se ele mesmo não tivesse ouvido uma movimentação no andar debaixo. Um "psiu" foi ouvido e o silêncio tomou conta novamente. Aquilo foi o estranho, sinal de que alguém estava subindo as escadas; mas antes que ele pudesse tomar alguma atitude, Alice tomou a frente e passou olhando para ele e sinalizou para que continuasse sua ação. A garota foi descendo a escada olhando para ele até não conseguir mais e desviou.

De novo sozinho, Dachi podia dar continuidade , tudo dava a entender que o velho estava ali. Sendo assim, continuou o plano e pulou a janela. Aquilo chamou a atenção dos dois homens como ele havia previsto. Um deles resolveu descer e ver o que era, mas ao chegar na janela teve a surpresa. Foi golpeado na hora e jogado para fora da janela. Seu companheiro, que observou tudo de longe, surpreso com o acontecido foi inocente o suficiente para não alarmar ninguém achando que daria conta sozinho. Pois ao dar seus primeiros passos, Dachi surge e ele arregalou os lhos. Algo na reação dele chama sua atenção mas dura poucos instantes.

— Sabia que viriam. Falta seu irmão. — Disse e foi para cima de Dachi com a espada que portava.

@ Akkin

Sua escolha de observar foi a mais correta. Ao virar para analisar o mapa da casa e a árvore genealógica, é surpreendido por uma conversa lá fora. Decidido a apenas observar, presencia um belo show de poder de Alice novamente. Ela surge na escada e eles se silenciam, surpresos com a aparição. Não esperavam uma garota por ali; Alice mantinha um sorriso sacana no rosto enquanto os observava parada há dois degraus do chão.

— Boa noite rapazes. — Sorriu, descendo os degraus e ficando bem perto deles. Um deles abriu um largo sorriso depois do susto e observou demoradamente o corpo da garota.

— O que uma gracinha como você faz esta hora aqui? — Perguntou, aproximando.

— Queima de arquivo. — Ficou séria de repente e, de movimentos rápidos e precisos, pegou o ultimo frasco de ácido e jogou na parte da frente do seu corpo. Não houve tempo para reação, ele leva todo o ácido e em poucos instantes seu corpo se degrada e apenas poeira sobra. Mas Alice não espera para terminar ataque; do cinto jogou um dos canivetes no centro do pescoço do que estava mais próximo e avançou para o último tirando uma curta espada da bainha. O homem tenta tirar a faca do pescoço e vai de encontro a janela caindo de costas janela abaixo estilhaçando o vidro e chamando a atenção. Sem perder tempo, Alice termina o ataque passando a espada no peito deste último e jogando-o contra o quadro onde Akkin estava e o peso do corpo atravessa o quadro revelando o túnel e o Youkai.

— O que faz aí olhando? — Perguntou Alice surpresa o encarando por um instante. Mas não deixou ele responder. — Ora, mas isso não importa agora, vamos ajudar o Dachi, achamos o velho.

por **yoda** Dom 27 Nov 2011, 1:45 pm

Não foi um dos meus melhores planos mais funcionou. Queria ficar na janela para pegar o outro do mesmo jeito, mais ele demoro tato que meus braços e dedos começaram a doer. Com certa raiva fui subindo o resto da escadaria quando me deparo com o segundo cara. Pela expressão dele devia estar assustado, pois sacou a espada tremendo um pouco.
(...)
-- ... o que? Irmão?

Em sua fala havia uma incoerência, eu não tinha irmão e se tivesse nem ao menos sabia onde ele estava. Não me deixando levar pela surpresa em sua fala, avancei rapidamente esquivando do ataque dele e saindo da escadaria. Ajeito-me e fico frente a frente com ele, vou dando alguns passos em sua direção e qualquer golpe que tentar desferir contra, esquivarei e quando eu ver que ele está na borda da escada empurrarei para perder equilíbrio e sair rolando até o final, Alice provavelmente iria encontrar ele, se ainda estivesse vivo ela o mataria. Não me esquentando mais com ninguém fui em direção a porta agora livre. Ao encostar de minha mão na maçaneta êxito por um instante.

Bato três vezes na porta.

-- Senhor? Sou eu, o garoto que apareceu em sua casa. Vim salvar o senhor....Responda alguma coisa por favor.

Estava desconfiado de que o senhor podia ou não estar atrás daquela porta. Reúno a terra que contem no chão para formar uma espada se eu estivesse certo de que o velho não estaria lá.

[30% de MP gasto para fazer a espada]

por patolokobh Seg 12 Dez 2011, 10:10 pm

Após muito pensar Silens entrou olhando, pelo canto dos olhos, desconfiado para ambos os homens à sua frente, principalmente para o homem aparentemente de uma inteligência tal. Silens apenas fechou a porta pensando nas possibilidades do que iria acontecer. Imaginou logo que o nerd tinha bolado um plano e não queria estar inseguro. Perto da porta ficaria em segurança de escapar se alguma coisa viesse a acontecer. Pensou logo na possibilidade que a cortina pudesse abrir causando uma enorme dor pois já havia sofrido bastante anteriormente com pequenos raios de sol da escada queimando arduamente seu corpo que estava unido a uma suposta vestimenta. Silens pensara no que anteriormente lhe havia acontecido, seu único momento de tensão. Pensara também no que iria ser de seu futuro, se realizaria seus desejos mais profundos que tanto queria.

No breve momento que estava na sala já havia pensado em tantas coisas, inclusive a possibilidade de destroçar os homens à sua frente que lhe fizera se sentir desprovido da ciência do conhecimento. Além do mais seria mais que divertido fazer com que aquelas pobres e despresíveis almas sofrerem com uma terrível tortura provocando seus gritos que seriam seu alimento espiritual. Agora, visivelmente Silens estava envolvido numa estratégia para ele desconhecida. Haveriam tantas possibilidades mas nenhuma era provável. Silens estava encurralado pois não sabia se suportaria a volta ao primeiro andar pela escada que lhe fizera sofrer.

Será que o que estavam tramando era a favor ou contra Silens? Enfim seriam amigos ou inimigos? Silens fixou os olhos no homem que antes perseguia.

—É do meu proveito esse plano?—disse Silens com um sorriso escárnio no rosto tentando não demonstrar seu medo apontando suas garras para aquele que causou uma avalanche de pensamentos.

por Kronos Hiily Dom 18 Dez 2011, 8:39 pm

Estava a um passo de virar e simplesmente ir embora, mas sua audição e principalmente seu olfato - que sentiu um magnífico perfume conhecido - delataram que havia alguem mais na sala. Voltou a colocar os olhos no minúsculo par de buracos que havia no quadro e deu-se conta da nova presença: Alice.

Os garotos, um a um, começaram a se aproximar da mesma. Akkin segurou o cabo de sua Claymore com força. Não gostou muito da atitude de ambos e pensou em sair ali mesmo e acabar com a raça de todos já que estavam destraídos pela beleza da mulher, mas não o fez. Esperou pacientemente e viu cada um deles cair por terra. Alice era veloz e eficiente em seus ataques e contra isso, nenhum deles tiveram chance. Totalmente fatal.

Levou um susto, porém, quando viu que um dos homens fora arremessado em sua direção. Mais que depressa, ajuntou as coisas do chão e se encostou na parede, vendo o corpo inerte do pobre humano despencar naquela pequena ladeira. Olhou para Alice com uma cara de... "Uow! Que merda você fez!?" mas logo saia e acompanhava.

- Bem, é que..

A garota nem o deixou falar e foi logo comentando que já haviam achado o velho e nisso só tinha um problema: Fácil de mais. Olhou-a sério e disse enquanto caminhavam, já apressando o passo.

- Não, provavel que seja uma armadilha. Os caras que você acabou de matar revelaram isso enquanto discutiam entre si. Existem dois como isca... Mas eu não sei onde. Precisamos achar Dachi rápido.

Antes de qualquer coisa, entregou-lhe um papel.

- Aqui tem o mapa da casa e a árvore genealógica. Procure por uma tal de Kamilla, ela é a dona ou chefe disso aqui. Veja se tem alguma relação com o velho. Sobre a planta, organize um trajeto de fuga seguro, já estamos na fase final. Vá atrás dela e deixe que eu sigo com Dachi. Nos encontramos no primeiro andar.

Esperou que ela indicasse onde Dachi estava, para seguir e ajudá-lo, mas antes, disse em tom malicioso.

- Ah! E não morra... Ainda quero fazer coisas um tanto más com você. - Disse com um sorriso sacana.

por **Shaorin** Ter 10 Jan 2012, 11:42 am

@ Kronos

Alice ficou chocada ao ouvir o nome camila; remexxeu os papéis com certa violência e desajeitada. Abriu o papel onde estava a árvore genealógica e viu a imagem de Kamila logo abaixo de um velho e eentre dois garotos. Suspirou. Pegou no braço de Akkin antes que pudesse sumnir e encarou-o.

— Este é o velho que estamos salvando? — Seus olhos eram fixos nos de Akkin. Sua respiração havia sumido e ela olhou devolta para a árvore.

— Akkin, este é Joseph Klovisk, não está mais vivo há quase três décadas. — Seus olhos se arregalaram e alice olhou para cima, para onde Dachi havia ido. Temeu pelo pior.

— Naquele dia que falaram com Josephm ele tinha algo de diferente no corpo? Um colar, anel...Também alguma atitude...Diga! — A esta altura a garota tinha os oolhos meio avermelhados, diferente daquela moça de antes. A revelação de Alice era um choque para Akkin. Como alguém que conversaram há algumas semanas poderia estar morto há trinta anos? Quem, então, estava se passando por Joseph? E pra piorar toda a situação, Dachi estava sozinho com quem quer que fosse.

@ Dachi

O homem já esperava o contra ataque e nem hesitou em deixar a luta favorável à Dachi. Ele mesmo pôde perceber que seu inimigo foi para a armadilha automaticamente. Ao rolar a escada, na metade do caminho já estava morto.

Um silêncio estranho surgiu depois que bateu na porta e chamou o velho. Um momento depois houve a resposta que queria: Era a voz do velho.

— É você meu rapaz? Sabia que meus filhos ajudariam, obrigado! — Sua voz soava sofrida e triste.

A porta estava destrancada e Dachi pôde entrar. Estava ele amarrado em uma cadeira virado para uma pequena janela, de costas para a porta. No cômodo, tinha uma cama antiga furada, um armário despedaçado na parede contrária, uma bancada ao lado da porta e em cima dela um lampião iluminava bem o cômodo.

— Tore-me daqui, por favor, meus punhos doem e ardem, tenho fome...

A cena era deplorável. De roupas esfarrapadas, sujas e rasgadas, curtas para seu tamanho. Um prato sujo com meio pão duro etava em cima da cama, só para que ele olhasse e não pudesse comer. REalmente seus punhos estavam horriveis e espalhado em seu corpo tinham vários ematomas. Enquanto Dachi se aproximava, o velho tentava olhá-lo e acabava por exibir seus outros ematomas no rosto. Seu olho esquerdo estava inchado. Entretanto, ao virar o rosto de volta para a anela, sorriu maliciosamente, sem Dachi perceber. Havia um cheiro de podridão no quarto e moscas estavam voando para todos os lados e algumas até pousavam na cabeça do homem.

@ Silens

O homem apenas sorriu exibindo dentes perfeitos. Fez sinal para que o outro fosse embora e este não hesitou, saiu porta a fora e fechou-a num baque. O homem pareceu claramente mais à vontade. Fez novamente o gesto para que Silens sentasse à sua frente.

Quando a pergunta foi feita, levou um tempo para responder, parecia analisar a sombra que pairava bem em seu escritório como se contemplasse a maior das dávidas já ganhas no mundo. E então, abriu um sorriso demoníaco:

— Diga-me, o que mais deseja conquistar? — Perguntou por fim, seus olhos brilhando.

por Conteúdo patrocinado