Praça Central

@ Kiev

O rapaz olhou para a youkai e sentiu-se surpreso num primeiro instante. Deu um passo para trás e observou Kiev de cima a baixo, mas não demonstrava nenhum sentimento ruim. Pelo contrário, continuava a sorrir e logo depois de “fiscalizar” a youkai cumprimentou-a da mesma maneira e fez uma leve reverencia.

Em que posso ajudá-la, senhorita?

Completou ao retornar seus olhos para o rosto de Kiev. Os olhares acabaram se encontrando e se fixaram alguns instantes. O rapaz se adiantava mais uma vez para se aproximar da garota encabulada que estava á sua frente, somente para tentar ouvir sua voz que provavelmente iria sair baixa e falha devido ao nervosismo evidente em que se encontrava.

@ Niimai e Kath

Niimai chegava até a cidade e parava um pouco para descansar as pernas. Logo que sentava seu estomago tratou de entrar em atividade e reclamar bruscamente para seu dono de seu desleixo para com ele. Um grave ronco pode ser escutado pelos mais próximos e então, ao constatar que seu dono havia entendido o recado se aquietou novamente.

A visão da youkai era engraçada. Uma garota completamente tomada por sua timidez tentando quebrar esse obstáculo para conversar com um humano. O guerreiro do submundo sabia bem o quão mal visto era essa relação, contudo sua visão se altera de foco repentinamente.

Kath chegava até a cidade de Hilydrus de maneira imponente. Seu andar decidido e de certa forma sensual chamava mais a atenção que Kiev. Ao sentar-se de modo elegante no banco da praça acabou por ficar de frente para Niimai que estava sentado no banco oposto. A garota logo percebeu os dois youkais presentes, mas não fez menção em relação a isso. Mantinha-se a observar a nova cidade e menosprezar sua grandeza.

O guerreiro youkai se incomoda com a presença da humana, era um tipo diferente. Muito diferente da humana que um dia lhe fez sair de sua terra natal. Como os humanos eram curiosos...

Larg, após sua desastrosa chegada em Lodoss, logo já se encontra como fugitivo de guardas, graças a sua aparência pequena, fugiu para outro vilarejo.
“Mokona não comeu nada desde que chegou em Lodoss, vejo árvores, mas pra sorte de Mokona sem frutos”
Larg, por sua origem “não muito convencional” pode comer qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, só basta ter massa suficiente para suprir seu pequenino corpo, porem, estava com fome, mas, também com vontade de comer algo suculento viu uma cesta de frutas, em uma janela de uma casa, Larg logo pula para o lado da cesta, e assusta os moradores da casa, Larg tenta iniciar um dialogo
Mokona pode pegar algo para comer ?
Logo, um dos moradores da casa saca uma garrucha, e tenta disparos contra o pequenino Mokona.
Mokona não ser mau só quer algo para comer?
(Morador) Saia daqui demônio. Tentando novamente mais um disparo, mas sua arma não saia nenhum projétil, por motivos desconhecidos.
“Mokona está com fome, não posso sair daqui sem comida”
Larg, pega a cesta de frutas desesperado, e corre pra cima de uma grande árvore, quando chega ao topo da árvore, Larg repara que o sol está no centro do céu.
“Meio dia, está na hora de Mokona comer”
Larg, quando olha para a cesta de frutas repara algum objeto um tanto de diferente no fundo da cesta.
#OFF cor vermelha fala, azeitona pensamento...

Niimai estava sentado no banco da praça e se incomodava com o que a garota havia falado, mas mudou um pouco seu conceito sobre ela após vê-la indo em direção ao mokona negro que estava na árvore, sem jeito para esmolar e sem idéia do que fazer para arrumar dinheiro para comprar algo para comer decide ignorar sua fome e ir até a catedral mesmo ignorando os estampidos que se ecoavam pelo local.
_ Será que encontrarei Marrie nessa igreja?_ Pensava ele indo a caminho das escadas da imensa catedral, quando de repente seu estomago roncou novamente.
_Vamos sossegar, por favor!Logo faremos uma refeição decente!_Pensava o jovem demônio dando uma tapinha em seu estomago e suspirando ao deparar se com o tamanho da catedral ele resmungou algo bem baixinho._Nunca entrei em uma igreja em toda minha vida, vamos Niimai em frente seu frouxo, avante do que esta com medo?_Resmungava ele para si mesmo em frente à portaria da catedral e mesmo relutante com o que poderia acontecer ele deu seu primeiro passo.

<< Off_Prox.post catedral deu problema em meu post num consegui colocar cor nas letras algo errado em meu navegador ou sei lá.>>

@ Larg/Kath

A criatura desatava a fazer suas travessuras, como seria a coisa mais comum de um Mokona fazer. Dando várias piruetas e correndo rapidamente com um cesto de frutas não tão cheio, não encontrou dificuldades para subir a árvore. Comeu velozmente suas quatro frutas e ao terminar de se deliciar com a ultima sentiu um leve toque em sua orelha esquerda. A distração não durou muito mais, assim que ambas as orelhas eram cercadas e prensadas pelas mãos de Kath que começava a levantar o corpo de Larg.

Realmente era muito fofo, mas suas perninhas que não conseguiam ficar paradas ao ar faziam de Mokona um ser inconveniente de se ficar segurando muito tempo. O braço de Kath tremulava conforme Larg se mexia tentando se livrar das garras da necromante. Que em um primeiro momento lhe pareceu até mesmo amistosa, apesar de sua abordagem não ser das melhores.

@ Kiev

O humano olhava com surpresa para Kiev e logo se mostrava desconcertado para respondê-la.

Sinto lhe dizer, mas não sou dono de comércio ou qualquer coisa que lhe possa oferecer. Mas tenho certeza que poderá encontrar algo para ser feito em algum lugar em Hilydrus. Tente as Tabernas, apesar de não me parecer o lugar apropriado para uma dama que nem você.

O rapaz percebia novamente que Kiev se encontrava envergonhada. Era realmente uma mulher meiga e não combinava com o ambiente hostil das Tabernas.

Não poderei infelizmente lhe acompanhar, estou a cuidar de meu filho agora...

E então o jovem dá uma pequena olhada para uma criança que rondava a Praça e que agora caminhava curioso e á passos curtos em direção a Kath e Larg, olhando para a pequena criatura negra que a estranha humana carregava.

[Off: Por favor galera, tente somente narrar as ações de seus personagens. Mantenham o foco neles e podem deixar os NPCs, ambiente e reações comigo. Carllos pode postar na Catedral sua chegada.]

@Morador

Khiëv ficou um tanto decepcionada com a resposta, mas esta não parecia a maior de suas preocupações naquele momento. De qualquer forma não pretendia se demorar ali, nem atrapalhar o morador em sua tarefa de vigiar o filho. Acompanhou o olhar do mesmo, e pode ver a criança se aproximando da pequena criatura que há pouco chegara de maneira desastrosa, e a mulher que Khiëv havia vislumbrado por alguns míseros segundos. — Ah, ele parece ser um garoto bem curioso. Descuidar os olhos dele pode ser desastroso, haha. — Disse a youkai, esboçando um sorriso natural desta vez. A visão daquela criança tão curiosa havia animado a jovem de alguma forma. E ela estava pronta pra prosseguir.— Fico muito agradecida pela sua paciência! Seguirei teu conselho e vou sair a procura de algo nas Tabernas. Espero esbarrar com o senhor novamente, o mesmo digo de seu filho, pois parece ser uma ótima criança. Mas parando de enrolar, vou-me indo. Obrigada novamente! — Inclinou seu corpo em uma rápida e harmoniosa reverência em forma de agradecimento. Endireitou-se novamente, e deu início à uma nova busca na cidade de Hilydrus. Desta vez, optou por passar na bela catedral que havia deparado ao longe, e após conhecê-la, partiria rumo às tabernas.

Após o pequeno incidente de quase captura de Larg, Larg ja podendo andar tranquilamente no chão.
Puiuuh! Mokona está de barriga cheia.
Larg andando do seu modo meio que rapido para os demais moradores, percebia que a cidade era cheia de casas e arvores, mas, parou por um momento.
"Mokona tem que conseguir dinheiro de alguma forma, não tenho nem um lugar de repouso..."
Larg voltando a correr e pular pelos telhados da cidade avista um lugar um predio com uma placa escrita "Taberna do Macaco Caolho" Larg logo indo para o chão, entra dentro da taberna. o lugar estava lotado mesmo antes de anoitecer, muitas pessoas bebendo e comendo, o pequenino Mokona avista um mural com alguns anuncios um grande quadro de procurados, porem, não chamava muita a atenção de nosso pequenino, Larg ve um pequeno anuncio de "precisa-se de arrumador(a)" logo da um pulo e arranca o papel e dirige-se para o balcão, chegando no proximo ao balcão ele pula sobre o mesmo e chama o taberneiro.
Puiuh! Boa tarde, Mokona está interessado no trabalho.
@OFF prox post Taberna do macaco caolho. "Fala" "pensamento"

@ Kiev

O homem escutava os agradecimentos de Kiev com seu sorriso ainda no rosto. Apesar de não lhe ter ajudado de fato, tinha ao menos indicado para aquela estranha e encabulada mulher um rumo que ele julgava correto para seguir. Isso bastava para que se sentisse exercendo uma boa ação.

Fez uma breve reverência para a youkai, não tão harmoniosa quanto a da mesma. E ficou a observar a jovem partir. Logo após voltou sua atenção para seu filho novamente.

@ Larg

O coelho desastrado em seu ímpeto por repouso começava a correr de um lado para o outro. Como é comum do Mokona, sempre que esta cansado fica muito ativo. Em meio as suas voltas pela cidade se depara com uma construção curiosa e a placa Taberna Macaco Caolho. Se agitou ainda mais com o ambiente e logo que viu a placa de ajudante se adiantou para dentro do lugar. Não que Mokona gostasse de se embebedar e jogar conversa fora, mas precisava de uma ocupação e um lugar para descansar. A Taberna lhe pareceu muito conveniente, o clima de festa era muito propício para se passar um tempo á toa e quem sabe beber uma cerveja.

@ Kath

O garoto era lindo. Um pequeno homenzinho de aproximadamente 4 anos vestido com uma blusa branca de gola alta sendo que somente a da direita estava desarrumada, uma calça de coro batido e um cinto afivelado. Seu cabelo preto e liso fazia a volta em sua cabeça, caindo quase na altura dos olhos em uma franja que parecia dar a volta na cabeça.

Ele olhava curioso para a pequena criatura que saltitava e corria rapidamente e que por pouco tempo ficou em seu campo de visão. Quase que simultaneamente com o sumiço de seu objeto de curiosidade, Kath veio em seu encontro. O garoto olhou para a bela mulher e ficou um tanto desconcertado. Abriu a boca, mas dela nada saiu. Na seqüência levou um dos dedos próximo aos lábios que logo se adiantou para a direção do rosto da necromante.

Qual... Seu nome moça?

O garotinho se adiantava, ainda admirando as vestes e o jeito diferente de Kath. Abaixou o dedo logo depois de terminar a frase, mas sua boca continuava aberta e sua cara de curiosidade tomava conta do ambiente.

@ Kath

Me chamo Gaar...

Disse o garoto ainda encantado pela figura da necromante. Kath havia acabado de fazer carinho nos cabelos lisos e bem finos do pequeno garotinho quando algo inusitado ocorre. Um vulto veloz passa por trás do garoto e o puxa repentinamente sumindo por entre a multidão em seguida. Devido à proximidade na qual estava Kath leva um susto com o ocorrido e não consegue distinguir quem ou o que havia raptado o garoto. Mas havia o feito de modo muito sutil e veloz, pois ninguém mais havia notado em um primeiro momento o sumiço da criança.

O destino é inexorável. Aprendi esta expressão quando ainda era muito jovem, ao ponto de que minha memória falha em buscar o começo. As fiandeiras da árvore dos mundos riem de nós, em nossa empreitada, buscando fazer as escolhas corretas, o que, honestamente, não passa de uma utopia dos seres. Desde o início de nossas vidas as três fiandeiras já sabem com que fios o nosso irá se entrelaçar, onde ele começa e, como é inevitável, onde ele irá terminar. Mesmo assim, lutamos, acho que somos todos muito burros, ou teimosos, para os mais otimistas. Eu não sou uma pessoa otimista, mas gosto de acreditar que sou.

Eu cheguei finalmente em Hilydrus, uma cidade que, particularmente, detesto, pois aqui meus antepassados costumavam dizer que os homens eram afeminados, a cerveja sem gosto e as brigas fáceis. Acho que as mulheres eram boas, se não fossem nunca teriam se dado ao trabalho de violá-las em seus tempos de frenesi bárbara, mas eu não poderia dizer; era a minha primeira vez em Hilydrus e eu estava com o olhar curioso e perdido, como um rato que acabara de sair de sua toca e, no meu caso, esta toca era a escravidão.

Tinha passado anos de minha vida no sul desta ilha, sendo escravo de um homem chamado Sverri Ravnson, que me fazia limpar baldes de excrementos e me chicoteava quando eu fazia errado. Me chicoteava também quando eu fazia certo, as vezes para sua própria diversão e de sua mulher gorda que parecia uma porca. Até hoje carrego as cicatrizes do chicote e da tabica em minhas costas e o "E" cravado em meu ombro esquerdo, sinalizando que eu era um escravo. Eu detestava esta maldita marca, pois eu não me via como um escravo, mas sim como o senhor de Bebbanburg, a fortaleza antiga de minha família, que tinha sido reduzida a cinzas. Meu sonho, dentre muitos, mas frequentemente gostava de achar que só tinha um, era me vingar de Sverri e urinar em sua face antes de matá-lo e mandá-lo para a dor e agonia de Niflheim, o reino dos mortos, como o covarde filho de uma cadela que ele era.

Meu cenho estava franzido por pensar nessas coisas, mas por sorte eu tinha herdado os traços finos e bonitos de minha mãe, o que fazia com que eu parecesse, de certa forma, inofensivo. Mas eu era um desgraçado filho da mãe, ladrão e assassino, mas eu adorava isso, eu adorava ser um guerreiro e queria ser temido primeiro e, depois, respeitado.

Meus olhos estavam curiosos, olhando aquela cidade, grande demais para meus padrões e poderia ser facilmente confundido com um jovem forasteiro perdido e precisando de ajuda. E era exatamente assim que eu gostaria de ser, um Sceadugenga, um caminhante das sombras, um monstro terrível que espreita e mata suas presas. Eu era perigoso, principalmente por não parecer perigoso.

@ Kath

Seus olhos corriam pela multidão á procura de algum indício. Contudo sua vista só enxergava várias figuras distintas de pessoas andando de um lado para o outro. Por entre as várias cores e figuras em meio aquele murmúrio das pessoas passando e falando um baque pode ser ouvido e seus olhos acabaram recaindo sobre a cena que precisava.

@ Ragnar

O rapaz chegava á movimentada Capital de Lodoss. Em meio as suas construções grandiosas e as várias pessoas que passavam por lá durante aquela bela manhã Ragnar se via um pouco perdido. Seus caminhos eram muitos e ao mesmo tempo nenhum. Não sabia por onde seguir, mas sabia que poderia seguir por onde quisesse. Enquanto fazia sua adoração daquele ambiente grandioso um desconforto. O rapaz teve somente o tempo de visualizar a cena, mas não conseguiu evitar o choque. Um vulto realmente rápido surgia de dentro da multidão e vinha em sua direção. Um momento muito curto no qual a única coisa que se fez notar foram os olhos felinos e agressivos que também se surpreendiam com a presença de Ragnar e então o encontro.

O baque derrubou tanto Ragnar quanto o homem. Um grito mais infantil pode ser ouvido quando caia ao chão, mas que logo fora abafado. Quando a visão turva pela queda de Ragnar voltou a seu lugar ele pode ver somente uma calda laranja de uma criatura que não se tratava de um homem virando a esquina. Um homem que carregava um menino em seus braços e fugia quase que desesperadamente.

@ Kath

A necromante pode abservar a recuperação daquela figura. O homem se colocava em pé rapidamente e buscava a criança de novo com grande agilidade e habilidade deixando ao chão o outro rapaz que nada tinha com a situação para depois sumir pelas esquinas da grande cidade.

Eu não sabia, mas as fiandeiras tinham planos para mim naquela cidade e, como é o destino, não podemos escapar dele. Quando fui jogado ao chão, eu nem entendi direito o que estava acontecendo, os esplendores daquela cidade me distraíram de tal forma que eu baixei a guarda e me odiei por isso. Me odiei por me deixar atingir daquela forma e me odiei por deixar impune aquele que me jogou contra o chão. Eu era arrogante, tolo e orgulho e talvez ainda seja, mas isso me deu muita raiva e acho que ficou evidente para todos ao redor, pois eu fechei os punhos com força e franzi meu cenho, olhando em direção a quem ousou me agredir.

Não importa, pra mim, se é criança ou um homem, tem que arcar do mesmo jeito com as consequência e, de certa forma, parecia que era os dois. Estava determinado a puni-los pela ousadia, mas antes disso meu olhar pairou sobre uma mulher que estava próxima. Era uma bela mulher de formas desejáveis e estranhos cabelos da cor da lua. Por um momento meus olhos a devoraram e eu imaginei ela aquecendo minha cama. Gostava tanto de batalhas quanto de mulheres, cada um a seu próprio modo, mas, naquele momento, minha raiva estava maior do que o meu desejo de sentir o toque quente de uma mulher e eu decidi seguir aquele que me agrediu.

Eu estava em clima para matar.

Continuava correndo pelos corredores da cidade buscando o garoto a cada canto , mas apenas via pessoas circulando de um lado para o outro de forma desprocupada, ou seja não era o que procurava quando ouvia um barrulho de alguma coisa se chocando, logo corria para a direção do som quando chegava no local via a criatura com a criança ja se levantando e voltando a corre e um rapaz no jogado no chão mas meu olhar mal passo pelo rapaz se fechava na criatura e seguia correndo em direção do meu alvo, a unica coisa que precebia do rapaz era o olhar dele sobre meu corpo o que era realmente despressivel e nojento para mim naquele momento um tanto critico.
Seguia pelas esquinas da cidade buscando a criatura que via a pouco carregando a criança em seus braços, tinha desidido-me resgatar aquele garoto, então dessa forma poderia levar a cidade a baixo mais recuperaria a criança .

Minha respiração tornava-se mais pessada, minha impassiencia começava a se saturar e minha vontade de eliminar aquela criatura ate sua alma caia ao ultimo inferno e ainda assim a destruçar mais um pouco servindo de alimento para minhas criança , as minha abominaçoes que se alimento da carne e almas de meus desafetos...Não iria poupa-lo mas mesmo que deixa-se a criança sair em paz imediatamente ja desejava a morte do mesmo deseja ter a alma dele do meu exercito so para poder mata-lo infinitas vezes até que sua alma deixa-se de existir

@ Todos

Ambos saíram em disparada por entre as ruas da grande cidade na perseguição desenfreada pela criatura e a criança raptada. O maldito infrator era muito veloz e ágil, sua fisionomia felina era aos poucos reconhecida tanto por Kath quanto por Ragnar. O rapaz tinha maiores facilidades para acompanhar a fuga que a garota, porém o astuto ladrão de crianças era uma presa difícil de ser localizada e as vezes parecia apenas se esconder e diminuir o ritmo para que a correria tivesse sequência.

Então, ao realizarem uma última curva em uma rua já bem afastada do centro ambos se deparam com a criança. O garotinho estava observando o local no meio da rua. Tinha sua feição assustada e perdida, mas logo que viu Kath se reconfortou um pouco, pelo menos ficou menos agitado. A figura felina então caia ao seu lado sem emitir nenhum som. O garoto não havia percebido a criatura ao seu lado até que ela se firmasse em sua postura ereta.

Um felino amarelo de vestimentas marrons, quase trapos e um olhar astuto e sagaz se colocava diante de seus perseguidores com um semblante confiante.

Ora ora... Não é que são determinados! Pensei que fossem desistir. Mas será que estão fazendo isso por caridade e boa conduta?

Seus olhos se estreitavam e um sorriso malicioso saia de seus lábios deixando os dentes pontiagudos se mostrarem.

Creio que não... Hahahahaha!

O rapaz então dá um leve empurrão nas costas do garoto para que este se adiante.

Obrigado fedelho. Não preciso mais de você. Agora o assunto é só para maiores!... E vocês, não ficar parados somente olhando ou vão falar algo?

Spoiler:

Corria atrás da criatura pelos corredores da cidade quando percebia que o mesmo parecia querer que o segue-se o que fazia ainda mais o ódio crescer dentro de mim, assim que virava a rua e via o menino no meio da rua me aproximava devagar quando via o a criatura com traços felinos descer atrás do garoto, ouvia calada o que o mesmo dizia, porem quando ouvia o que ele falava para o garoto meu estomago se contraia de ódio, mas mantinha-me firme e serena, abria os braços e chamava o garoto.

-Vem menino levarei você para seu pai de volta e não deixarei mais esse rapaz mal se aproximar de você

Assim que o garoto se aproximava abraçava o mesmo e logo em seguida olhava para a criatura, porem meus olhos estavam completamente diferente passava um ar gélido e assassino, não era visível para o garoto que não tinha contato com o mundo arcano, mas meu corpo já emanava uma aura negra onde imagens de esqueletos e outras criaturas do submundo surgiam.

@ Kath

- É parece que terei de fazer do modo mais tedioso...-

Disse a criatura com um tom de desapontamento enquanto seu sorriso diminuía um pouco enquanto encarava a expressão de Kath. Colocou-se um pouco mais á frente de peito estufado e olhar desafiador.

- És uma forasteira pela cidade, não? Acredito que seja, afinal, quase nenhum de seus habitantes ousam me afrontar por essas ruas.-

O felino sentia arrepiar os pelos de seu corpo perante a aura negra que emanava do corpo de Kath. Mas isso não parecia o incomodar, seus olhos continuavam faiscantes e cheios de confiança.

- O que tem em mente humana? Está em busca de algo? Algo de valor? Deseja tirar alguma vida? Qual é sua ambição nesta bela e majestosa cidade?-

As palavras saiam rápidas e provocantes da boca daquele ser. Não dava tempo de resposta a humana até que terminasse a frase por completo, era um ser agitado e rápido até em seus dizeres. Apoiava as duas mãos na cintura e colocava o quadril um pouco á frente esperando a resposta de Kath.


[Off: Desculpe a demora minha querida, deve ter lido meu post avisando de meus problemas com tempo e estava no aguardo de seu companheiro de aventura. Mas não vou mais esperar por ele, seguirei postando para você até que ele volte.]

*A Necromante ouvia o que o felino dizia e a forma imponente que agia como estivesse completamente seguro de sua força perante a dela, porem Kath não era apenas uma dama frágil, apesar de sua gentileza e cordialidade , dessa forma empurrava o garoto para que este volta-se para o pai na praça*

-Querido vai encontrar seu pai ele deve estar preocupado com você!

*Depois que falava esperava o garoto sair e esta aparentemente distante o suficiente, assim a humana voltava seu olhar para felino com um ar mais áspero o que mudava completamente a fisionomia delicada para uma que aparentava carregar centenas de assassinatos nas costas*

-Sou uma forasteira sim... mas não da cidade apenas mas da ilha como inteira, e meus objetivos e ambições não é do seu interesse , então ponha-se no seu lugar de um mero rato de rua e suma da minha presença

*As palavras afiadas da necromante saia como facas contra o felino, principalmente contra o ego do mesmo ao chamá-lo de rato. Kath mantinha o olhar fixo na criatura, enquanto sua aura obscura começara a crescer cobrindo o chão e paredes da pequena viela*

@ Kath

O felino sustentava sua postura de superioridade, via o garoto se distanciar em passos confusos e lentos observando bem o ambiente para saber onde estava e tomar seu rumo definitivamente. Logo depois Kath se voltava para ele com um olhar frio e áspero. Suas palavras saíam como labaredas de fogo da boca de um dragão enfurecido, queriam machucar e ferir seu inimigo.

Rey arregala o olhar ao ver a mudança do semblante da necromante, mas em seguida abre um leve sorriso mostrando seus dois caninos superiores um pouco mais saltados que os demais e franzindo o cenho um pouco. Colocou as mãos na cintura e sua cauda se movimentou de um lado para o outro parando novamente atrás de suas costas.

- Acho que não está claro quem é a presa e quem é o caçador nesta conversa... Seus objetivos realmente não são de meu interesse. Meu interesse é se deseja novos objetivos para tornar sua vida mais... Interessante. -

Sentindo a aura que Kath manifestava no ambiente. Rey afasta com calma suas pernas ficando quase que de perfil para a necromante enquanto fechava vagarosamente os olhos.

- Não aconselho a afrontar-me... Mas se assim desejar minha bela jovem, serei obrigado a me defender. -

Abria os olhos rapidamente e levantava os dois braços que agora empunhavam duas adagas, uma em cada mão. O olhar era desafiador apesar de suas palavras não parecerem desejar o confronto. A cauda balançava de um lado para o outro de maneira bem lenta, quase que provocante.

- Se quiser conversar, aceito de bom grado. Se pretende arriscar sua vida, estou preparado para você... -

A necromante olhava o ar do felino ainda sentindo superior em afronta-la realmente ele não tinha noção do que os poderes da mulher que afrontava-lhe, porem o inverso também poderia ser dito, entretanto um ponto no seu fazia a Kath retrocede e dissipar sua aura, um passado onde seus poderes do submundo se exacerbou destruindo parte do Forgotten Realm, o qual fora um dos motivos dela sair de sua terra natal e buscar um novo lar. Com isso na cabeça a necromante suspirou um pouco e seu semblante fora mudando aos pouco tornando-se novamente uma beldade aparentemente indefesa, não mas uma criatura de intenso poder escondido em uma bela casca.

-Nunca estive em busca de confronto, mas vossa senhoria me tragou a tomar essas atitudes, caso realmente deseja apenas uma conversa viria a minha pessoa de modo pacifico, dessa forma prove-me sua boa intenção abaixe suas armas e com sua licença irei retirar-me, já que um beco como esse não e uma lugar apropriado para uma dama, sim para ratos e dejetos

Kath mesmo receosa de usar seus poderes não deixara sua língua afiada para traz, novamente tecendo insultos contra o felino, mesmo falando de forma amena polida e gentil ao se referir ao local que se encontrava.

Hiryu chega a Hilydrus e fica observando a cidade de longe, mas acaba adentrando. Observa detalhadamente cada casa e rua, assim demarcando alguns locais em sua mente, como possiveis rotas e atalhos, observando tambem a altura de cada casa e prédio por onde passava, e assim fica parado, observando o centro da cidade, a procura do que buscava.

@ Kath

O felino abaixava as armas e girava seus olhos enquanto suspirava retornando sua atenção para a necromante novamente.

- Ora vamos, quanta frescura! -

Então ele guardava as adagas em sua cinta e começava a se aproximar de Kath de modo despojado. Seu andar tinha um gingado característico, quase que não podia se prever seus movimentos devido a uma alternância de velocidade de suas passadas. Parecia que estava eternamente em vigília, como que um gato selvagem em meio á savana.

- Tenho aqui uma boa proposta para fazer-lhe. É de meu conhecimento que existe um livro muito poderoso trancafiado dentro da Catedral. Algo misterioso e muito complexo para um rato de rua como eu entender, e também não é de meu interesse entendê-lo. -

O rapaz então parava mais próximo de Kath que podia sentir o cheiro de Rey. Os olhos com a pupila riscada ficavam mais finos e voltavam novamente ao tamanho original, provavelmente de excitação.

- O que me interessa é o colar! Forjado com pura prata e pedras preciosas, deve valer uma fortuna! Além de ser um belo adereço para o pescoço deste jovem felino... -

Um breve sorriso era esboçado e sua mão direita arranhava carinhosamente seu peito com suas unhas por um pequeno instante, bem onde o pingente ficaria.

- Tem interesse em galgar mais poder... Senhorita? -

Rey esbanjava carisma ao conversar com Kath, a ambição que o rapaz tinha naquele colar realmente parecia grande e ele deveria ter mais informações, porém aguardava o veredicto de Kath para continuar a explicitar as coisas.

@ Hiryu

A Praça de Hilydrus se encontrava movimentada com várias pessoas conversando, perambulando, ou apenas passando apressadas. A maioria da população era de humanos, mas era possível encontrar um anão dentro de alguma Taberna ou dois elfos passando observando a arquitetura da cidade. Algumas crianças brincavam próximas da fonte da cidade, escondiam-se enquanto outra se apoiava na fonte para contar e logo depois saia em disparada á procura de seus amiguinhos.