Praça Central

Rey escreveu:@ Hiryu
A Praça de Hilydrus se encontrava movimentada com várias pessoas conversando, perambulando, ou apenas passando apressadas. A maioria da população era de humanos, mas era possível encontrar um anão dentro de alguma Taberna ou dois elfos passando observando a arquitetura da cidade. Algumas crianças brincavam próximas da fonte da cidade, escondiam-se enquanto outra se apoiava na fonte para contar e logo depois saia em disparada á procura de seus amiguinhos.

Hiryu logo começa a andar pela cidade, tentando conhecer um pouco a mais, mas sempre procurando por um quartel militar ou algo parecido, apenas para encontrar a pessoa que procurava, mas sempre calmo e sereno.

A Necromante olhava para o felino ainda com o mesmo ar superior anterior, enquanto o mesmo suspirava falado da frescura da mesma, enquanto se aproximava com aquele gingado característico, o que fazia a necromante pensar que aquele vicio dele deveria ser ruim para qualquer tentativa disfarce para o mesmo. Kath ouvia a proposta do rapaz apenas o observando mesmo quando estava proximo o suficiente para sentir o cheiro do mesmo , logo a necormante arqueava uma sombracelha com um ar de desconfiança.

- Vejamos se entendi completamente o que voce quer... Voce que supostemente é o rei das ruas está pedindo pra uma forasteira furtar um livro e um colar da catedral da cidade? Assim so posso tira duas conclusão dessa proposta ... primeiro que voce esta está buscando extremamente dificil de alcançar ou tem alguma armadilha sobre isso.

Logo necromante olhava para o Rapaz se aproximava mais um pouco ficando a pouco centimetros dele e falava com uma voz mais amena porem mais amendontradora

-Eu irei mas voce vira comigo... e se aparecer alguma coisa estranha dilacerarei seu corpo e alma!

@ Hiryu

O rapaz andava pelos cantos da cidade, procurando onde julgava ter um quartel ou posto militar. Andou por boa parte do tempo disperso com a arquitetura de Hilydrus e realmente ninguém poderia culpá-lo. A cidade era realmente bela em sua parte central e nobre, porém Hiryu só se deu conta que estava perdido quando as casas começaram a se tornar mais humildes e repetitivas. Avançou mais algumas quadras tentando se localizar quando virou uma esquina e se deparou com duas pessoas muito próximas conversando, ou discutindo...

@ Todos

Rey se distanciava um pouco de Kath com uma cara de reprovação, até mesmo de indignação colocando suas mãos na cintura em um movimento um pouco exagerado.

Como assim? Em momento algum lhe disse que não iria! Não queira a diversão toda para você garota!

Em sua ultima frase inclinou brevemente o tronco e apontou o dedo indicador da mão direita para Kath. O tom sarcástico de sua frase desconcertava qualquer tentativa de intimidação da necromante. O felino realmente tinha confiança em si mesmo. Porém logo depois que terminou a frase, seu olhar se distanciava de Kath e ele retomava a antiga postura.

Ora, ora! Temos um convidado ilustre!

Rey deu alguns passos para o lado para observar de cima á baixo Hiryu e não demorou a deixar seu sorriso felino e seus dentes pontiagudos aparecerem novamente.


Vejo que temos mais um para nos ajudar... Rápido rapaz! Diga seu nome enquanto vamos andando, iremos precisar nos comunicar durante o processo! Não temos tempo a perder! Tenho muitas coisas para resolver ainda hoje com vocês dois...

O meio-tigre saiu andando em direção á Hiryu e parou assim que chegou próximo do garoto olhando para trás e esperando Kath também se mexer. Não explicou nada ao rapaz, mas deu um leve tapa em seu ombro o incentivando á seguir-los.

Hiryu estranha a cidade, pois embora muito diferente de Calm, agora Hilydrus parecia um labirinto para Hiryu. Logo é abordado por um meio-tigre que lhe fala como se o conhece-se e dando-lhe ordens amigavelmente, Hiryu acaba por fechar os olhos e diz:
-"Perdoe-me amigo felino, mas preciso encontrar uma pessoa antes.... caso de familia, mas acho que você pode me ajudar, como posso encontrar o Oficial Benior?"

Hiryu fica a observar o felino e acaba por notar uma dama proxima a ele.

Kath observava o Rey se distancia com um ar de reporvação, e seus atos exagerados para alguem que desejava uma pegar algo sem ser notado, seria algo dificil. A Necromante suspirava um pouco ouvindo que o felino falava enquanto pontava para ela em sua prepotencia e autoconfiança o que poderia ser outro ponto que dificultaria um pouco mais. Logo Kath precebia olhar do Rey olhar para alguma coisa atraz dela , assim virava um pouco o rosto vendo o rapaz que olhava pelas ruas como estivesse procurando algo, logo ouvia as a converça dos dois, então balançava a cabeça negativamente e se aproximava dos dois com passos suaves e fazia uma leve reverencia.

-Desculpe Senhor esse rato de rua não sabe como se porta de forma gentil e respeitavel, mas esse mesma criatura indelicada podera ajuda-lo a achar esse oficial...A desculpe minha indelicadeza de sair falando sem apresentar-me devidamente. Prazer Kath, Kath Garlean

@ Hiryu, Kath

Rey parava bruscamente e se voltava para trás observando por alguns segundos a conversa de ambos. Apoiava suas mãos na cintura novamente e aguardava as apresentações se encerrarem para depois cortar com uma voz apressada.

- Apresentações feitas? Podemos seguir em frente? Vamos Kath! O tempo urge e preciso garantir que nada aconteça ao meu precioso amuleto! Existem outros atrás dele! Este jovem tem problemas demais para minha cabeça, só irá atrapalhar... -

O felino falava rápido enquanto se animava mais e mais. Voltava a se aproximar de Kath e Hiryu dando completa atenção para a necromante e praticamente ignorando o jovem ninja. Seu andar agora era mais cauteloso, bem equilibrado e mais peculiar; realmente parecia um tigre que espreitava sua presa e avançava com cautela para que ela não fugisse pela mata.

- Você consegue enxergar uma boa oportunidade... Posso sentir isso! Sua ganância só não está aflorada ainda. Vamos mulher! Não terás outra chance como esta, não em Hilydrus! -

Rey desta vez aguardava a resposta de ambos caminhando para trás em pequenos saltos. Estava empolgado para partir e muito apressado. Parecia ser uma característica daquela criatura hiperativa que apesar de tentar cativar ambos os presentes parecia pouco preocupado se iriam realmente ou não em sua gestualidade apressada.

- Quanto a você jovem, posso ajudá-lo depois. Mas sinto certa urgência nesse assunto... Me ajude e lhe compensarei! Achar um soldado de alta patente não é tão complicado como pensa! -

Um sorriso acaba escapando novamente e o felino encarava Hiryu com determinação, afinal. Com mais um gesto amplo para que os seguissem ele aguardava próximo a esquina ainda encarando seus possíveis ajudantes.

[Off: Thiago pode seguir postando sem a autorização do GM para isto, apenas precisa postar avisando sua passagem em cada tópico. Boa sorte!]

Hiryu cumpirmenta Kaith com uma apresentação oriental formal, dizendo: -"Sou Hiryu de Calm" e volta seu olhar para o meio-tigre fazendo um sinal de positivo com a cabeça. Naquele momento Hiryu não tinha muita opção, deveria conhecer o local primeiro para achar quem ele procurava. Então indaga -"Bem meu amigo felino, qual o plano?"

-Rato... abaixe suas asas pois mesmo lhe ajudando com essa caçada não sou conhecida sou muito menos sua aliada!

Falava a necromante com um ar de reprovação assim caminhava na direção do felino,então ouvia a apresentação do rapaz, assim sorria um pouco e logo ouvia o mesmo indagar o Rey, então voltava o olhar para o felino esperando a resposta do mesmo, apesar de ter uma ideia como poderia fazer isso.

@ Hiryu, Kath

Rey encarava ambos com ânimo. Os pelos de seu corpo se ouriçavam conforme ambos chegavam próximos e aguardavam suas instruções.

- Muito bem! Faremos como o bom rato que sou. Ficaremos aguardando o momento oportuno do lado de fora. Combates não são agradáveis, prefiro a arte da punga por causa de um bem maior. Eu! -

Uma breve pausa dada para uma lambida nos pelos do braço. Rey realmente se preocupava demais consigo e parecia cada vez mais agitado. Virava-se em direção a Catedral de Hilydrus e rapidamente voltava sua atenção para os dois.

- Aguardaremos pelas redondezas até que alguma oportunidade de entrar sem sermos vistos surja. Certo? Sabem o que tem de procurar e onde esta! Não existe trabalho mais fácil! Não mesmo... Vamos! -

E então saia andando com agilidade dobrando a esquina e entrando no meio da multidão. O felino se camuflava rapidamente por entre as pessoas e não demorou para que ambos o perdessem de vista. Sabiam pelo menos o destino final...

[Caso desejem seguir Rey, próximo post será na Catedral.
Desculpem pela demora... =P]

Ainda ao sair da Taberna Allnight, Knock estimou, olhando para o céu, que havia tempo o suficiente para este completar sua estratégia, então foi-se a fim de cumpri-la.

Primeiramente, como havia planejado, o golem iria bater as casas a procura de um instrumento musical, porém, ao bater a primeira porta e falar com o morador desta, este percebeu que era uma atitude um tanto fantasiosa achar que a procura de casa em casa seria rápida e eficiente, então, após o breve momento no qual conversaram Knock dirigiu-se à praça central de Hilydrus.

Andando pelas ruas Knock foi observando as coisas que o rodeavam a fim de conhecer melhor a cidade.

Chegando à praça central Knock notou, primeiramente, o chafarís no meio do local, o qual dava um ar característico ao mesmo. Percebeu também a presença de cascálhos jogados ao chão, porém aparentemente organizados e alguns bancos de pedra. Era tudo muito organizado e agradável.

Então Knock, após admirar o local, pôs-se a ver a movimentação das pessoas e ao mesmo tempo procurar alguem que parecesse estar vendendo um instrumento musical de sopro ou de corda ou um músico e assim fazer um tipo de negócio com ele.

Knock estava aguniado, olhava para o céu com frequencia a fim de calcular o tempo restante, porém tentava esconder tal sentimento e escoder seus olhos, pois sabia que estes poderiam afastar as pessoas...

Como ainda não estava acostumado com tudo na ilha, preferia ser cauteloso em suas ações e por isso tomava muito cuidado quanto a esses detalhes.


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Está tudo bem! Fiquei sabendo que estavas ocupado quanto a sua vida pessoal...

@ Knock

O golem se deparava com uma praça agitada e movimentada. As pessoas passavam apressadas em seus afazeres diários ou simplesmente em um passei gostoso apreciando o tempo agradável que havia no ambiente.

Em meio aos muitos olhares, trejeitos e fisionomias, um ser em particular chamou-lhe a atenção. Um pequeno homem de chapéu pontiagudo esverdeado e com uma pena branca perambulava apressado em meio as pessoas. Em sua mão uma pequena flauta doce estava balançando conforme seus braços se movimentavam em seu andar.

Mas logo aquela cena se misturava com as demais pessoas e o pequeno homem sumia. Ele seguia na direção da saída da cidade, não seria difícil para Knock segui-lo.

A praça estava agitada e Knock estava a olhar as pessoas quando, de repente, avistou um pequeno homem, o qual usava um chapéu verde e pontiagudo, este levava uma flauta doce em sua mão, porém a chance do golem estava a ir embora... O homem apressado se dirigia para fora da cidade, indo rumo a estrada de Hirt.

O rapaz vendo que o ser ia sumindo à sua vista pôs-se a andar em direção ao senhor a fim de interceptá-lo. Knock andava rápido, porém, queria parar o homenzinho de maneira harmoniosa com a situação, não queria que ele se espantasse com a abordagem e saísse correndo espantado pensando que este era algum tipo ladrão ou coisa do gênero.

Não sabia ao certo se teria o instrumento, pois como o homem estava saindo da cidade poderia não querer emprestá-lo ou... Iria querer fazer um tipo de negócio... E se fosse isso... O que seria? Knock estava com dúvidas, mas certo de que o queria.

A praça estava bastante movimentada. Muita gente transitando, crianças brincando e alguns jovens procurando seu primeiro emprego. Existem algumas lojas por ali, mas nada comparado ao centro comercial de Paramet, onde é mais disputado. O golem sentia-se pequeno diante de tanta gente, mas aparentemente não chamava muita atenção dos mesmos. Pelo jeito era normal homens de armadura passarem por ali.

Knock seguiu o seu alvo, que parecia um tanto apressado. O homem sabia driblar bem as pessoas em seu caminho e continuar em frente sem muitos problemas, até que chegou ao outro lado da praça. Havia mais dois músicos, bardos talvez. Um deles tinha um olho de cada cor, algo bastante notável, tocando tranquilamente seu alaúde. O outro tinha cabelos negros e tocava um tipo de violino, nada muito chamativo.

– Palha caro amigo, demorou um bocado! – Falou o primeiro rapaz, parando de tocar. Quando Knock se deu conta, viu que o homem que ele estava seguindo era um anão.

– Ah essa cidade está cada vez mais louca! A cada dia parece que vem mais gente de fora. – falou o anão, tomando ar.

– E esse seu amigo de armadura é um fã seu? – riu o rapaz, indicando Knock. Não era muito difícil notar o golem em sua armadura seguindo o anão, mesmo a uma considerável distância.

– Wow! Quem é você? – Perguntou Palha.

O golem estava a perseguir o pequeno senhor em meio à praça, o qual andava muito rápido e com muita habilidade por entre a multidão que o separava de seu destino, a fim de finalmente interceptar o homem e falar com este para pedir-lhe sua flauta emprestada ou tentar fazer um negócio por ela.

Perseguindo o ser, percebeu que este não era um “homem pequeno”, mas sim que era um anão. Este logo chegou ao outro lado da praça e se encontrou com dois homens, os quais eram músicos... Talvez bardos, um deles possuía um olho de cada cor estava a tocar um alaúde e o outro que tocava violino possuía cabelos negros, porém nada que chamasse a atenção, mas os dois faziam certa diferença no local movimentado. O primeiro ao notar que o anão chegara ao local parou de tocar e falou:

– Palha, caro amigo, demorou um bocado!

O anão cansado, respondeu ao amigo tomando ar ao mesmo tempo:

– Ah essa cidade está cada vez mais louca! A cada dia parece que vem mais gente de fora

O rapaz notando Knock, continuando a conversa falou rindo:

– E esse seu amigo de armadura é um fã seu?

Knock viu que o bardo estava apontando para ele, porém não envergonhou-se e foi ao encontro do anão e este disse:

– Wow! Quem é você?

O golem chegava mais perto e escondendo os olhos no capuz se apresentou:

– Olá, meu nome é Knock– puxou a respiração, pois estava cansado e continuou a falar, explicando a ele a situação, meio sem graça– Me perdoe por estar lhe perseguindo, porém, sou novo na cidade e hoje mais cedo estava procurando um emprego e encontrei um na taberna Allnight para tornar-me músico de lá, mas tenho um impecílio... Meu instrumento ficou em minha terra natal e preciso de um para esta noite, pois tenho de tocar lá afim de conseguir o emprego, então vim procurar alguém que o tivesse para pedir emprestado ou fazer algum tipo de negócio por este, quando vi o senhor em meio a multidão

Os três o olharam com interesse, principalmente o rapaz do alaúde.

– Ora ora, um músico de armaduras? Bastante incomum se me permite dizer. Geralmente gostamos de roupas leves, mas acho que tem gosto pra tudo. – Ele deu de ombros, virou-se para uma caixa de madeira que estava ao seu lado e de lá tirou um alaúde bastante usado, mas em bom estado, e o ofereceu ao golem – Vamos, mostre o que você sabe fazer. Duvido que consiga tocar uma flauta com essa armadura, certo?

Ele riu e sentou-se numa caixa maior. Os outros dois imitaram seu movimento, mas o anão achou melhor sentar-se no chão. Esperavam o estranho de armadura começar a tocar.

– Ora ora, um músico de armaduras? Bastante incomum se me permite dizer. Geralmente gostamos de roupas leves, mas acho que tem gosto pra tudo.

O rapaz parecia bem interessado no golem e virando-se, abriu uma caixa retirando desta um alaúde usado, porém aparentemente em bom estado e o deu ao ser de armadura dizendo-lhe:

– Vamos, mostre o que você sabe fazer. Duvido que consiga tocar uma flauta com essa armadura, certo?

– Toque com a mão que quiser, apenas mostre o que sabe fazer! – Anunciou o rapaz de olhos diferentes, e esperou o golem começar. Não pareceram ter visto os olhos brilhantes de Knock e se viram não se importaram. As habilidades de alguém eram mais importantes que sua aparência.

Então ele começou a tocar, nota após nota e acorde após acorde a melodia ia se formando num ritmo tranquilo. Foi quando o anão começou a tocar sua flauta, seguindo os passos do golem, acrescentando mais entusiasmo. Eram músicos profissionais, sabiam como acompanhar melodias bem compostas.

Aos poucos as pessoas paravam para assistir e ouvir, encantadas. Era uma melodia tranquila e bela, o que agradava aos ouvidos bem acostumados dos cidadãos. Depois de um tempo o rapaz de cabelos negros juntou-se com seu violino, e os três tocavam em uma harmonia tranquila. O rapaz do alaúde sorria satisfeito, olhando para o pessoal que se juntava, os cumprimentando, passando também a acompanhar a melodia em seu instrumento, dedicando-se a leves batidas. <Trilha Tales of the East de nossa soundtrack>

Os breves minutos foram longos e tranquilos, juntando um bom público. Assim que o grupo terminou de tocar, o público aplaudiu pelo show. O rapaz do alaúde tirou seu chapéu e fez uma leve reverência.

– Mas o quê vejo, um espetáculo desses e nem me esperaram? – Falou um rapaz que se aproximava do grupo – Haha, arranjaram um novo integrante?

– Olá, Leroy! – Todos o cumprimentaram – Este é Knock, parece estar procurando um emprego de músico, e pelo visto encontrou.

– Com certeza. Prazer, meu caro – ele se adiantou para apertar a mão do golem – sou Leroy, o Bardo, e você ainda vai ouvir falar muito de mim! Ando por estas terras à procura de histórias que possam ser entoadas por séculos afim, levando epopéias aos quatro ventos! Estes são meus amigos, eventualmente fazemos alguns shows, porquê bardos não vivem só de ar, não é mesmo? – Ele riu, indicando os demais, a começar pelo rapaz com olhos de cores diferentes – Este é Collorado, aquele é Johnny e este pequeno flautista é o Palha. Não sei se tem a intenção de ficar conosco por muito tempo, mas vamos tocar em alguns lugares hoje e conseguir alguns trocados. Pode ficar com este alaúde se quiser. O que me diz?

– Se o aceitamos? Oras meu caro, demorou para pegar suas coisas e nos seguir! Estamos à caminho de nossa próxima parada. Hoje vamos divertir, mas principalmente informar. Este é meu trabalho: espalhar histórias aos quatro ventos! Mas claro, sempre as verdadeiras. Ei Palha, vá buscar a carroça!

– É pra já! – E lá se foi o anão. Não demorou muito e ele apareceu guiando um cavalo que puxava uma carroça pequena sem cobertura, mas o suficiente para os cinco músicos.

– Próxima parada: Taberna Allnight! – E foram subindo na carroça, a carregando com as caixas que ali estavam. Era comida, vestes e outros suprimentos, nada além do necessário. – Quer dirigir, novato?

Leroy entregou as rédeas nas mãos de Knock.

– Oras, é fácil! Puxe as rédeas para o cavalo parar, agite para que ele ande e depois basta puxar para que lado você quer que ele siga. É como... ah sei lá, não tem nada mais fácil que isso! – Devolveu as rédeas ao golem e colocou as mãos atrás da cabeça, apoiando-se na madeira atrás de si. – Mantenha-se nessa estrada e logo chegaremos à Taberna do Macaco Caolho.

E seguiram em frente.

<Ótima interpretação. Fez novas amizades e juntou-se a um grupo de bardos, além de ter mostrado sua habilidade com a música. Recebeu 50 pontos de experiência.>
<Próximo post: Taberna Allnight>

@Sassa

Karui e Deero foram guiando Sabrina pela grande e majestosa cidade de Hilydrus. Quando chegaram na praça, já vazia a esta hora da noite, o lugar estava belo por ser iluminado pela lua e nada mais. Ali haviam muitas casas bonitas, bem construídas, e possivelmente caríssimas.

A dupla então começou a caminhar em direção a uma casa enorme, bonita e imponente, com detalhes em branco, janelas e portas em madeira de lei, certamente uma construção atraente. Só que seguiram direto pelo beco que havia ao lado dela.

O beco era bastante escuro e longo, mas Sabrina consegui segui-los sem problemas, afinal era uma reta. Até que eles saíram no que seria os fundos da casa – não somente o daquela, mas de várias. Basicamente era onde ficavam as casas mais humildes, escondidas atrás das outras. Muitas eram feitas de madeira, mas ainda assim eram lares belos. Exceto pelo que a dupla se dirigiu.

Era, bem, um barraco de um único cômodo. Deero não havia mentido ao dizer que vendiam o pior para seres como eles. Assim que se aproximou, Karui acendeu um lampião que ficava pendurado na entrada da casa. Abriu a porta e entrou.

– Bom, sei que não é muito, mas é bem confortável. – comentou o meio-centauro.

De fato, apesar de ser um único cômodo, a casa era confortável... de um jeito curioso. Possivelmente haviam comprado ali e os vendedores fizeram questão de que eles teriam só as paredes, o chão e o teto. A mesa no centro, onde Karui também acendeu um lampião, era toscamente feita, porém firme. As cadeiras eram duas toras de madeira devidamente descascadas. Algumas tábuas nas paredes serviam para guardar pertences, comida, entre outros. No outro extremo da casa havia uma lareira bastante rústica também, construída com tijolos incertos, porém ainda assim firme. Um caldeirão médio apenas aguardava alguma comida para cozir. No chão, em dois cantos diferentes, ficavam um colchão de peles, habilmente costurados com um enchimento de palha para ficar mais confortável.

– Está com fome? – Perguntou Karui ainda incerto, afinal a barriga dele acabara de roncar.

– Vou ver se encontro alguma lebre. – Falou Deero, pegando seu arco e flecha num canto e saindo da casa.

– Ham, enquanto espera, pode comer esses pães. Comprei... ontem. – O meio-centauro pegou um pão de uma das prateleiras, o colocando sobre a mesa. Com uma faca um tanto estranha, cortou algumas fatias, oferecendo à garota, indicando também que ela se sentasse. – Pode ficar à vontade.

Cassie Chegava a Praça, esperava ela que o lugar fosse assustador, porém para o espanto da jovem, ela achou o lugar parecido com o Jardim da Casa do Dr. Torsche, ela andou um tempo pelo "Jardim" e num momento, viu os bardos que estavam na Taverna, acompanhados de uma moça.

Cassie (Pensando): Seria bom ter pessoas confiaveis para dormir comigo, me fazer companhia....

Cassie Olhava para a caixa que carregava com ela, um pouco triste, pois ainda não conseguia despertar seus "pequenos Amigos".

Ela procurou um banco para se sentar, ajeitou o vestido, que infelizmente ainda estava cheirando um pouco mal, mas ela não podia reclamar, estava viva.

Após alguns minutos ajeitando suas roupas, ela trouxe a caixa ao colo, e abriu a mesma, e começou a ajeitar as roupas de cada um dos bonecos.

Cassie (Falando): Pessoal, Me desculpe por deixar vocês trancados na caixa, mas ainda não me recuperei do ocorrido na praia, então peço que me perdoem, pelo que fiz.

Após pedir perdão aos seus amigos, Cassie se levantou e decidiu olhar em volta da praça, e ver onde ela está, afinal, se ela quer chegar a cumprir sua tarefa, ela vai ter de descobrir muita coisa sobre essa cidade, principalmente se as ervas daqui, são iguais as do velho mundo.

Cassie Perambulou pela praça, sempre voltando para o banco, que seria sua cama essa noite, notando a falta de iluminação da praça, e vendo que existiam muitas vielas saindo da praça, não somente a que os bardos entraram.

Talvez com o amanhecer, Cassie desse mais sorte, e talvez arranja-se um trabalho, pois duvidava que encontraria a praça vazia todas as noites, e também logo iria precisar de pelo menos um mapa da região, pois duvidava que pudesse encontrar todos os itens da lista do Doutor nesta cidade.

Após perambular um tempo pela praça, Cassie voltava ao banco, colocou a Caixa debaixo da cabeça, e verificando que esta não cedia com o peso de sua cabeça, a usou como travesseiro, e se preparou para dormir.