Re: Academia de Magia

por **yoda** Qui 02 Set 2010, 3:02 pm

Dachi já estava sentado com os olhos fechados quando escuta alguém fixar os pés no chão, pensava que era Akkin ou o outro ser que estava junto a eles mais sente a presença de uma quarta pessoa onde estavam.Dachi abre seus olhos:

Dachi: - Hum... - acha que está ficando louco quando escuta uma voz desconhecida.

— Sejam bem vindos! Não é de nosso costume receber tantas visitas, ainda mais de meio-youkais e... meio-dragões. — Dachi levanta sua sobrancelha achando impressionante como tinha acertado as suas raças só olhando para eles. Dachi como um ser educado se levanta e vira para conversar frente a frente com aquele ser.

— Fez algo ruim, meu amigo? Não se preocupe, somos neutros por aqui. - se dirigindo ao cara que Akkin e Dachi tinham encontrado. Se aproximando alguns passos se apresenta para os 3:

Ezio: — Sou Ezio, e podemos dizer que sou o dono desta academia. Serei direto com vocês: O que procuram, além de abrigo e comida? - indiretamente dizendo para o terceiro cara. Akkin como é impulssivo na hora de falar toma a frente:

Akkin: - Incrivel... Bom, dizer que nossas raças é muito fácil e bem visivel. Mas revelar o que queremos aqui!? Isso sim é interessante. Prazer meu nome é Akkin Cei. Eu vim em busca de duas coisas. Em primeiro lugar preciso descobrir algo sobre um certo colar. Em segundo, preciso treinar... Apenas isso. -

Dachi interrompe Akkin antes que ele começe a falar o por que de estarem ali.

Dachi: - Hum...prazer me chamo Dachi Yamamoto, muito obrigado por nos receber, desculpe o incomodo - deixando Akkin falar o objetivo, praticamente, dos dois.

Akkin: - É isto... Um amigo chegou a dizer que estava relacionado com ganância, e que para mim isso não seria de serventia, mas que para o General de Hilydrus, seria outra história. - ficando serio e com o tom da voz diferente - Preste atenção. Eu pretendo matar aquele cara... Não importa o que eu tenha que fazer, não importa o que eu vou ter que levar a baixo, não importa quem tiver na minha frente. Se quiserem me parar, vão precisar de muito. Mas sejamos realistas, para o nível de um General, eu sou apenas um inseto. Então, por enquanto o que eu digo é um sonho um pouco distante. Mas algo me diz que esse colar pode me ajudar a encurtar esse caminho. Eu sinceramente necessito da ajuda de vocês. - parecia bem preocupado com um olhar serio, mais como de custume logo muda sua expressão para um sorriso.

Akkin: - Então, quando começamos!? -

Dachi: - Bem cada um quer um treinamento diferente em termos de algumas habilidades...e na parte do colar só estou acompanhando-o...a historia me chamou a atenção - falando logo apos Akkin querendo dividir seus treinamentos.

por Isamu Genesis Sex 03 Set 2010, 8:24 pm

× A academia de mágias.

Não notou, mais já haviam duas pessoas ao seu lado, dois garotos com a idades semelhantes, e em menos de dez segundo um terceiro rapaz apareceu, este estava do outro lado do portão dando boas vindas, ele se chamava, Ezio e parecia ser muito simpático. Apresentou-se primeiro, dando nome e informações importantes. De tudo que Ezio falou, apenas uma parte lhe chamou a atenção. "ainda mais de meio-youkais e... meio-dragões".

[Isamu Neo Genesis] "Então é isso que eu sou... EU SOU UM MEIO-DEMÔNIO! -Seus batimentos cardíacos começaram a aumentar e suas mãos estavam suando mesmo com o frio que atingia aquela área de Calm.

Todos rapazes se apresentaram, o meio-youkai se chamava Akkin, e o meio-dragão era o Dachi. Também pareciam rapazes simpáticos mais eram bem esquisitos. Ezio logo deu uma indireta:

[Ezio] - Serei direto com vocês: O que procuram, além de abrigo e comida?.

Confuso e envergonhado deu um passo para trás tentando sair da zona de visão dos três rapazes, suas vestimentas sujas já diziam suas intenções naquele lugar, então teria de mentir.

[Isamu Neo Genesis] - Bom, vim até aqui para tentar aprimorar meu poder mágico. Estou assim por ter tido um péssima noite, e eu estaria mentindo se disse-se que não aceitaria sua hospitalidade e sua comida. Ah, e me Chamo Isamu Neo Genesis, mais pode me chamar apenas de Genesis - Ao acabar de falar abriu um sorriso para tentar disfarçar a mentira.

Deu um passo a frente para voltar a vista de todos, mais desta fez estava com um posse mais imponente e com uma cara mais séria.

por **Cobernick** Qua 08 Set 2010, 2:24 am

[Desculpem a demora, problema na net esses dias. Odeio Speedy]

@Isamu / Kronos / Yoda

Ezio ouvia Akkin, e parecia divertir-se com as palavras do rapaz. O fitava atentamente, aparentemente com o mesmo interesse, como se lesse todas as emoções e movimentos. Parecia gostar de ser desafiado. Ouviu o meio-dragão Dachi se apresentar, mas de primeira vista não chamava muita atenção do estranho em roupas escuras.

Quando Akkin jogou o colar ao estranho, Ezio simplesmente deu um passo para trás, deixando o objeto cair secamente à sua frente. O movimento que fizera não emitiu um ruído sequer, nem mesmo da grama aos seus pés. Porém o mais estranho foram os olhos de Ezio ficarem ainda mais intensos fitando o meio-youkai, quando este citara o General de Hilydrus.

— Ha ha ha! — Ezio se divertia. Fechou os olhos por um momento, logo os abrindo, acompanhados de um sorriso cínico. — Você diz o General Highlander? Ora ora, eu poderia dizer que você tem muita garra, meu rapaz! Mas ficaria chateado em saber que... este General morreu na última guerra! Genial, não acha? Sua vingança foi concluída a muito tempo! Mas é fato que você é um inseto perto do que ele era, isso nunca irei negar. Dessa forma, pode pegar seu colar devolta, não sou eu quem vai lhe dar as respostas sobre ele.

Sua voz trazia um sarcasmo incômodo, seu olhar era profundo, porém suas palavras eram pesadas em suas verdades. Ezio não era totalmente desagradável, mas sutilmente incômodo. Mesmo assim era curioso o fato de parecer praticamente um espectro. Ele ouviu calmamente o que Genesis tinha a dizer, uma expressão não muito diferente da que usara com Akkin.

— Por mim, eu te mandaria procurar abrigo em uma favela qualquer, meu caro. MAS — ele tossiu — sou obrigado a oferecer hospitalidade. Bom, chega de conversas desnecessárias... Porque não esperamos todos na sala de jantar? Creio que estejam com fome...

Enfim Ezio fez um movimento diferente, como se socasse o ar, e os portões da academia abriram com uma velocidade e força incríveis — porém, ainda assim, não emitiram som algum. Haviam sido paradas antes de chocar-se em algo. Mesmo assim o deslocamento do ar fora o suficiente para um vento forte passar pelos três. A academia estava "aberta".

Nesse tempo os três olharam para a porta aberta, por reflexo lógico. Quando voltaram a fitar Ezio, este havia sumido.

— Vocês vêm? — A voz do rapaz veio de dentro da Academia. Desta vez ele estava em pé no meio do hall de entrada, esperando pelos "visitantes".

<Favor lerem o primeiro post do tópico para descição da Academia>

@Kieran

<Kieran, como você ficou muito tempo sem responder, considerarei que seu personagem ficou desacordado. Desta forma, quando voltar a jogar, você acordará em um dos dormitórios. Existem várias camas no quarto, um lugar bastante calmo e iluminado, e ninguém por perto. Seu corpo está dolorido, mas você não sente mais o peso que sentira no treino com Cobernick.>

por **yoda** Qui 09 Set 2010, 3:02 pm

Ezio parecia se divertir com Akkin por ser um cara cheio de energia, ficava intrigado com cada palavra que dizia, estava de olho também em Genesi não só por causa de sua vestia mais com o sentimento que sentia pelo proprio, por Dachi só achava que era um meio-dragão que não tinha nada de mais e que por educação logo se apresentava.

No entusiasmo da converça com Akkin, em um certo momento, Akkin cita o general de Hilidrus, Highlander:

Ezio: - Ha ha ha! — Ezio ria fechando os olhos por um momento — Você diz o General Highlander? Ora ora, eu poderia dizer que você tem muita garra, meu rapaz! Mas ficaria chateado em saber que... este General morreu na última guerra! Genial, não acha? Sua vingança foi concluída a muito tempo! Mas é fato que você é um inseto perto do que ele era, isso nunca irei negar. Dessa forma, pode pegar seu colar devolta, não sou eu quem vai lhe dar as respostas sobre ele. - aquilo era um impacto um pouco grande para Akkin e Dachi, mais dachi estava feliiz por pelo menos não ter grandes problemas e que poderiam ter mais tempo para treinar.

Escutando Genesi falar logo ao termino de sua converça com Akkin, Ezio muda sua expressão com um ar totalmente diferente do que estava com Akkin:

Ezio: — Por mim, eu te mandaria procurar abrigo em uma favela qualquer, meu caro. MAS — ele tossiu — sou obrigado a oferecer hospitalidade. Bom, chega de conversas desnecessárias... Porque não esperamos todos na sala de jantar? Creio que estejam com fome... -

Logo uma brisa abre rapidamente a porta, como reflexo os tres olham para porta e quando se dão conta Ezio já estava dentro da academia:

Ezio: - Vocês vêm? - esperando eles se entrarem para ir até a sala de jantar.

Dachi: - perdão senhor Ezio mais estou sem fome...e ...bem..se possivel gostaria de ir a sua biblioteca, gostaria de saber mais sobre algumas coisas....se o senhor permitir claro - um pouco invergonhado por ir pedindo logo de cara para ir a biblioteca. - Dachi não queria incomodar, mais queria muito fazer sua pesquisa.

por Kronos Hiily Qui 09 Set 2010, 7:47 pm

* Akkin de inicio não prestou muita atenção em Ezio, nem em sua expressão. Só estava falando de seus objetivos e nada mais. Akkin só foi se dar conta do que Ezio falou, quando ele começou a citar sobre o General Highlander e que sua vingança já havia sido feita. Ezio tinha um tom desprezivel na voz, o que incomodava Akkin ligeiramente, então já que estamos aqui, porque não entrar na brincadeira? Quando Akkin viu seu colar cair no chão e Ezio começar a seu pequeno falatório sobre sua vingaça estar feita, e não ter as respostas sobre seu colar, Akkin esperou o mesmo terminar de falar, colocou a mão diante a face e começou uma risada sádica. *

* Foi quando Ezio, abriu os portões da Academia de Magia, um vento bateu sobre os três e em um piscar de olhos Ezio já estava-os convidando a entrar. Akkin deu o primeiro passo, se ajoelhou e colocou seu colar no bolso ainda com aquela risada sádica. Entrou e se maravilhou com o salão, era um salão elegante, longo, com grandes janelas que traziam ao seu interior uma luz forte e tranquilizadora. No centro, uma larga escada levava ao andar superior, e em cada parede uma grande porta de madeira jazia. Ezio estava no hall *

— Vocês vêm?

* O garoto seguiu rumo a Ezio, quando chegou bem perto fez menção de toca-lo ao ombro mas se conteve. Olhou pra ele e disse ainda com a risada sádica em sua cara. Sua voz saiu como um sussuro... *

Akkin: Hahahaha... Que palpite mais...ERRADO. Eu nunca mencionei o nome do General... a propósito, seu nome é Bleed! Não de palpites e nem tente adivinhar o que não lhe pertence. Você apenas irá errar... - Akkin o provocava -

* Naquela situação, já sabia que provavelmente Ezio era apenas o rapaz que cuidava de toda a Academia de Magia e seu assunto realmente não era com ele. Não esperando resposta de Ezio, passou por ele e seguiu a escada. No 4 degrau, Akkin se vira e pergunta. *

Akkin: Ultimo andar? Por favor... Informação certa dessa vez.

* Estava na cara que não se dariam bem *

por **Cobernick** Qui 09 Set 2010, 11:27 pm

[Pelo jeito, restam só vocês dois. Concluirei que o outro não entrou na academia quando Ezio os convidou, simplesmente]

Ezio esperou pacientemente que o trio entrasse. Porém Genesis pareceu desistir da idéia de ficar por ali, e não seguiu os demais. Não era uma surpresa tão grande, nem sempre as pessoas sentiam-se bem ali dentro, ou temiam algo. Sem esperar mais, Ezio fez as portas se fecharem, deixando apenas Akkin e Dachi do lado de dentro. O meio-dragão não se demorou em pedir para explorar a biblioteca.

— Ora ora, não tenha pressa! Logo você poderá desfrutar de toda a cademia, mas antes vocês precisam comer, seria injusti deixar visitantes passando fome.

O comentário de Akkin fez com que Ezio sorrise cinicamente, como se esperasse por isso. Pelo jeito adorava ser provocado, ou então se divertia ao irritar as pessoas. Assim que o meio-dremônio subiu os quatro degrais, Ezio soltou uma risada baixa.

— Puxa, achei que isso seria mais interessante... Afinal, são cinco generais! Achei que sua vingança seria algo divertido, mas se tratando do Bleed... Digamos que ele só vai ser encontrado se ele quiser. Terceiro andar!

Mal terminou de falar, Ezio subiu as escadas. Não parecia irritado, mas pelo jeito seria interessante para ele continuar com aquilo. A informação parecia ser sua melhor arma, assim como suas palavras.

Logo o trio estava no terceiro andar, e Ezio os conduziu até a sala de jantar. Era um lugar bastante espaçoso, com grandes e belas janelas, e uma mesa comprida ao centro. Um perfeito lugar para comer, tudo era tranquilo. Em uma das cadeiras havia um rapaz que levantou-se assim que o trio entrou.

— Opa, sejam bem vindos! Eu estava esperando por vocês! — O rapaz era idêntico a Ezio. Na verdade, o rosto era exatamente o mesmo, com a diferença de os cabelos serem de um castanho claro. Suas roupas eram muito mais leves e claras, e usava um estranho chapéu. Ele logo se aproximou. — Espero que Ezio tenham tratado vocês bem. E deixem eu me apresentar: sou Cobernick, o mestre dessa torre.

Ezio riu novamente, e andou até Cobernick, mais exatamente pela sua lateral. Incrivelmente, ao invés de chocar-se com o mago, Ezio desapareceu em meio à sombra do rapaz, que tremeluziu levemente. Como se nada tivesse acontecido, Cobernick continuou.

— Antes de mais nada, vejo que vocês têm boas motivações... mas gostaria de ouvir detalhes. Ainda mais sobre este seu colar, caro Akkin. Podemos conversar isso enquanto comemos, o que acham? — E indicou a mesa, que já possuia pratos, talheres e copos a postos.

por **yoda** Sex 10 Set 2010, 3:26 pm

Akkin e Dachi entraram na academia mais Genesis optou ficar do lado de fora, parecia não estar bem com aquela forte luz que ali tinha que tranqüilizava as pessoas que lá estavam presente.Akkin parecia não estar muito satisfeito com Ezio e sua forma de falar com ele.

Dachi que ria explorar a biblioteca mais foi negado, Ezio pediu que fosse depois mais primeiro queria que o acompanhasse ao terceiro andar, Dachi incrivelmente não fica maravilhado com o ambiente, achava bonito o local, mais só isso.

Akkin foi a frente, subiu quatro degraus virou e pergunta:

Akkin: - Ultimo andar? Por favor... Informação certa dessa vez. – com intenção de provocá-lo, Dachi via que se aquilo continuasse não ia acabar bem.

Subindo 3 andares chegam ao sala de jantar, uma pessoa semelhante.... igual ao Ezio com a diferença da cor do cabelo e as vestias que eram mais claras e está usando um chapéu estranho, estava sentado na mesa que logo se levanta:

— Opa, sejam bem vindos! Eu estava esperando por vocês! — se aproximando deles — Espero que Ezio tenham tratado vocês bem. E deixem eu me apresentar: sou Cobernick, o mestre dessa torre. – com sua apresentação Ezio começa a rir andando em direção a Cobernick indo pela lateral, mais desaparece ao passar do lado na sombra que Cobernick para ser exato, Cobernick continuou como se nada tivesse acontecido:

Cobernick: — Antes de mais nada, vejo que vocês têm boas motivações... Mas gostaria de ouvir detalhes. Ainda mais sobre este seu colar, caro Akkin. Podemos conversar isso enquanto comemos. O que acham? — indicando a mesa com os pratos com a comida, Dachi como já estava satisfeito e como Cobernick estava mais interessado em Akkin o olha com cara de "tudo bem", como respeito senta na cadeira escutando a conversa dele com Akkin.

por Kronos Hiily Sex 10 Set 2010, 8:07 pm

Akkin resolveu parar com a brincadeira. Soltou um sorriso normal, assim como soltava com os outros. Acho que se seguisse provocando tinha a estranha sensação de que iria morrer. Quando Ezio lhe deu a informação, seguiu vagarosamente atrás do mesmo, enquanto subiam as escadas. Akkin seguiu em sliêncio todo o percurso que não se apresentava tão longe. Ao chegar no Salão de Jantar. Akkin se deparou com Cobernick, foi assim que ele se apresentou. Era um rapaz jovem e muito semelhante a Ezio, aliás, seus rostos eram iguais. A diferença estava em suas roupas e seus cabelos, já que Cobernick, possuia isso em tons mais fracos e leves de cor.

— Opa, sejam bem vindos! Eu estava esperando por vocês! Espero que Ezio tenham tratado vocês bem. E deixem eu me apresentar: sou Cobernick, o mestre dessa torre.

"Concerteza tratou" . Foi isso que Akkin pensou e realmente foi o que aconteçeu. Não iria julga-lo por apenas 10 minutos de conversa sendo que tudo foi provocação. Mas de certo a conversa com Cobernick seria mais agradavel, pelo menos Akkin esperava isso daquele mestre. Foi então que lhe veio o primeiro susto. Ezio andou na direção de Cobernick, foi mais pela sua lateral, mas não houve nenhum impacto por parte dos dois, pelo contrário, Ezio "aderiu" a Cobernick, mais especificamente a sua sombra. Isso explicava muita coisa.

— Antes de mais nada, vejo que vocês têm boas motivações... mas gostaria de ouvir detalhes. Ainda mais sobre este seu colar, caro Akkin. Podemos conversar isso enquanto comemos, o que acham?

Por educação Akkin se sentou a mesa, mas não estava com fome. De manhã tomaram um café da manhã recheado. O garoto so pediu por impulso uma bebiba.

— Só gostaria de um vinho. Apenas isso.

* Akkin esperou ser servido e tomou seu primeiro gole. Foi então que depois de ver Daichi sentar-se a mesa, disse:

— Bom... Deixe-me começar. Meu nome é Akkin Cei, tenho 19 anos. Isso eu tenho certeza que você sabe. Vim de uma família bem pequena. Só possuo uma irmã chamada Natalia... Que está desaparecida - Outro gole - Meu pai era do Exercito de Hilydrus e minha mãe uma Meia-Youkai, dona de casa. Eu sempre fui rebelde, vamos dizer que eu ia contra o "sistema" - Akkin procurava mencionar a rigidez do pai -

O meio-youkai, colocou o dedo sobre a parte superior de sua taça, e fazendo aqueles famosos movimentos circulares ele continuou.

— Eu nunca gostei do exercito, mas eu tinha um amigo que amava : Gyon. Era o meu melhor amigo. Como aconteceria, ele conseguiu entrar no exército. Ele era um ótimo soldado, e foi ele que me ensinou sua tecnica : Genyii Ryooudan. Pode-se dizer que não é uma tecnica muito familiar, mas que lhe traz alguns benefícios... A proposito, aura mágica bem densa não? - Akkin se referiu a aura que revestia a academia -

Retirou seu dedo do copo e se acomodou na cadeira. Seguiram alguns momentos de silêncio então, o rapaz novamente prosseguiu.

— Essa tecnica consiste na junção de dois elementos: Vento e Fogo. Com a necessidade de um condutor - Akkin segurou a espada - Você pode moldar o que quiser. É bem útil, mas faltam algumas coisas. Ela possui um 2° e 3° estágio que envolvem Concentração Mágica de Aura. Mas nós vivamos em um mundo de guerra... E como um soldado, ele devia cumprir seu papel. Então ele foi... Mas nunca retornou.

Mais silêncio. Naquele momento, era visivel a dor do garoto, mas ele fazia de tudo para não tranparece-la.

— Depois de sua morte, minha irmã me entregou esse colar. Ele falava muito dele, dizia que era especial, e que eu deveria aprende a usar o seu poder. Nunca dei bola. Servi no exercito em homenagem a ele. Consegui passar também. Fique dois anos por lá, mas um incidente ocorreu. - Uma pausa - Eu descobri que Gyon foi assassinado... Pelos proprios amigos do exército - Akkin olhou Cobernick nos olhos - Então... Eu os matei.

Não se via uma crueldade na voz do garoto, mas também não se via arrependimento. Se via senso de jutiça.

— Mas por trás de tudo aquilo, estava esse colar - Akkin colocou o mesmo sobre a mesa - E quem o queria... era Bleed. Cheguei a lutar com ele, mas só lhe fiz um arranhão no rosto. Conversei atualmente, com um soldado chamado Remethy. Foi meu antigo mestre no exército. Ele disse que para mim esse colar, não iria servir, e que o mesmo já despertou a ganância de vários homens. Mas que para o General, esse colar seria de muita valia.

Akkin se recostou novamente na cadeira, já terminando sua história praticamente.

— Minha irmã também sofreu com isso. Disseram que anões a raptaram. Mas.. Anões em Hilydrus? Depois da Guerra, quando tudo estava um fiasco? Acho isso meio difícil. Bleed tem ela, escondida. Só espero que ainda esteja viva. Cobernick, preciso de sua ajuda. Quero que me treine, irei passar uma longa temporada aqui. Preciso terminar de aprender o Genyii Ryooudan e controlar o "poder" do colar. Só lhe peço isso, farei o que for necessario. Qualquer tipo de treino. Eu lhe imploro que me aceite como seu aluno.

O meio-youkai, mostrava a sinceridade em seus olhos. Isso era bem visivel. Aquele momento era importante, a resposta de Cobernick, poderia dar um rumo diferente para Akkin.

por **Cobernick** Seg 13 Set 2010, 1:17 am

Assim que Akkin pediu o vinho, o líquido apareceu em sua taça, sem que ninguém precisasse servi-lo. Por mais que bebesse o líquido, parecia que jamais acabava.

Cobernick voltou a sentar-se, e bebeu um gole de Hidromel quando Akkin começou a contar sua história. Diferente de Eziel, o mago estava atento às palavras do rapaz com um interesse novo. Mesmo assim, mantinha-se sério, analizando tudo que era dito. Concordou brevemente com a cabeça quando Akkin comentou sobre a aura em torno da academia, mas manteve a seriedade. Apesar do rapaz contar uma história perturbante, Cobernick continuava atento.

Logo Akkin terminou, fazendo um pedido final. O mago ainda o fitava, deixando um silêncio desconfortável por um momento. Mas não demorou muito e suspirou.

— Você realmente passou por maus bocados. Agora entendo o porquê de você ter essa personalidade alegre e aparentemente despreocupada que mostra aos demais. — Deu um longo gole de sua taça, e continuou. — Toda essa esperiência lhe rendeu bastante força, no entanto ainda precisa de mais conhecimento para continuar sua jornada. Porém... acredito que nem tudo que você pensa é a verdade absoluta.

Cobernick se levantou, andando até uma das grandes janelas daquela sala. Dali podia ser visto as Montanhas da Neve Eterna: imponentes, poderosas, magníficas.

— Porém, me preocupa o fato de você ter usado o nome de um dos Generais. Não estou dizendo que você mentiu, só quero que tenha certeza de suas palavras. Bleed foi essencial na guerra, e não fosse por ele, dificilmente Hilydrus teria conquistado a vitória. Sei que ele é uma pessoa bastante diferente e com facilidade poderíamos vê-lo como inimigo só pela aparência. No entanto, acredito na competência de todos os cinco Generais, e acho difícil o fato de que o ocorrido com seu amigo foi obra dele.

Ele virou-se para Akkin e Dachi.

— Vocês dois vieram de muito longe para chegar até aqui. Mas não estou aqui apenas para treinar pessoas que querem se vingar. — Ele olhou para o teto por um momento. — Sei que seus motivos são nobres, mas ainda preciso descobrir que vontade vocês possuem. Mas também não cabe a mim escolher meus alunos: meus alunos me escolhem.

A sala, de repente, mudou de alguma forma. A sensação de paz e tranquilidade mudou para uma de perigo e morte. Não era algo pesado, mas bastante incômodo para os dois ali.

— Se querem ser treinados, não esperem que eu vá simplesmente passar a mão na cabeça de vocês quando falharem. Um erro custará a vida de vocês, não pensem que magia é simplesmente uma brincadeira de soltar bolas de fogo. Além disso, não sou apenas um garoto como devem pensar, tenho mais idade do que pensam, e muito mais poder do que sequer um dia irão ter.

Era possível ver a sombra de Cobernick na parede, e ali o sorriso de Ezio. Mais do que isso, com certo esforço era possível enxergar três auras distintas em torno do mago. Akkin e Dachi, pela primeira vez desde que entraram na academia, sentiram uma onda de medo tomar conta de seus corpos.

por Kronos Hiily Seg 13 Set 2010, 5:07 pm

Agora era a vez de Akkin escutar o que Cobernick tinha a dizer

— Você realmente passou por maus bocados. Agora entendo o porquê de você ter essa personalidade alegre e aparentemente despreocupada que mostra aos demais. — Deu um longo gole de sua taça, e continuou. — Toda essa esperiência lhe rendeu bastante força, no entanto ainda precisa de mais conhecimento para continuar sua jornada. Porém... acredito que nem tudo que você pensa é a verdade absoluta.

Akkin estava atento a cada palavra do mago. Concordou nos pontos que lhe foi dito. Também não queria acreditar em suas proprias palavras. Não queria acreditar, verdadeiramente, em absolutamente nada...Mas ele não podia. Aquele rosto, aquele jeito, Akkin dedicou todo o tempo que teve, sacrificou tudo pelo melhor aprendizado, não podia em apenas alguns segundos deixar de crer no objeto que o motivou ir até ali. Para ele seria o mesmo que Bleed ter vencido e derrota nunca lhe passou pela cabeça. Foi quando Cobernick se levantou e observou algumas montanhas que Akkin desconhecia, mas que impressionavem pela sua beleza e imponência. O mago então continuou

— Porém, me preocupa o fato de você ter usado o nome de um dos Generais. Não estou dizendo que você mentiu, só quero que tenha certeza de suas palavras. Bleed foi essencial na guerra, e não fosse por ele, dificilmente Hilydrus teria conquistado a vitória. Sei que ele é uma pessoa bastante diferente e com facilidade poderíamos vê-lo como inimigo só pela aparência. No entanto, acredito na competência de todos os cinco Generais, e acho difícil o fato de que o ocorrido com seu amigo foi obra dele.

Akkin sabia e por isso não acreditou de inicio. O meio-youkai não lhe contou tudo. Quando Akkin esteve sob custódia, ou seja, na prisão, tentou crer que não era Bleed que esteve ali em sua frente. Akkin sabia de suas façanhas...Mas era nesses momentos, nesses sólidos surtos, que quanto mais o garoto lembrava, mais ele tentava acreditar que não era o General que estivera ali. Sem fé. Foi como Akkin se classificou. Tempos depois, decidiu aceitar, o fato de que Gyon morreu e so havia um culpado. Para ele não existia mais nada: Nem Céu, nem Inferno. Só sua sede de justiça pulsava. Akkin, balançou a cabeça, tentando esqueçer. Segundos depois Cobernick se virou para os dois.

— Vocês dois vieram de muito longe para chegar até aqui. Mas não estou aqui apenas para treinar pessoas que querem se vingar. — Ele olhou para o teto por um momento. — Sei que seus motivos são nobres, mas ainda preciso descobrir que vontade vocês possuem. Mas também não cabe a mim escolher meus alunos: meus alunos me escolhem.

De início Akkin pensou que receberia uma recusa como resposta. Se viu formulando outro discurso em sua mente, para tentar convençer Cobernick. Foi então que ele disse que precisava descobrir a vontade que possuiamos... Afinal, qual era a minha? Matar Bleed? Sonho bem utópico. Não... Era algo mais, algo mais forte, não era algo sobre vingança, mas sim terminar o que aquele maldito colar tinha dado início. Já estava na hora, de começar a trilhar o caminho dos meus objetivos. Foi então que Akkin sentiu aquele ambiente mudar. Perigoso. Ameaçador.

— Se querem ser treinados, não esperem que eu vá simplesmente passar a mão na cabeça de vocês quando falharem. Um erro custará a vida de vocês, não pensem que magia é simplesmente uma brincadeira de soltar bolas de fogo. Além disso, não sou apenas um garoto como devem pensar, tenho mais idade do que pensam, e muito mais poder do que sequer um dia irão ter.

Um sorriso de satisfação e alegria surgiu no canto da boca de Akkin. Aquela resposta não era negativa, pelo contrario, foi muito positiva. Pelo menos o meio-youkai a interpretou daquele maneira. Cobernick falou seriamente com eles. Desde suas primeiras palavras, Akkin pode perceber que aquilo seria diferente. Algo que nunca havia passado antes e que talvez nunca iria passar. O ritmo seria intenso. Foi nessa hora que sua sombra sorriu para nós : Ezio. Como Akkin imaginou, todos nós temos nosso lado "negro" não é? Mas além de Ezio, existiam mais três auras. O medo tomou conta do corpo de Akkin, mas rapidamente se transformou em adrenalina. O que ele sempre gostava. Perigo. A vontade de superação. Então ele se pronunciou ainda com a cabeça baixa, e com os cabelos sobre os olhos impedindo de ver os mesmos.

— Pra quem já esteve a um palmo do Inferno, a morte não é nada. Não pense que somos crianças e que não sabemos o risco que corremos aqui. E acredite, de mim você não vai ouvir uma súplica sequer. Cobernick, desses alunos, você nunca receberá o pior.

Foi quando Akkin lenvatou os olhos e encarou Cobernick. Sua expressão, era séria. Nenhum riso, nem uma piada, como sempre fazia. Ele realmente estava disposto, a morrer se preciso, para executar qualquer ordem lhe dada. Aquele não era um Akkin normal, e sim um Akkin decidido, jamais visto antes.

por **yoda** Ter 14 Set 2010, 3:12 pm

Dachi sabia que aquela conversa iria demorar muito, Akkin estava falando de sua historia e Cobernick estava atentamente prestando a atenção, parecia estar procurando algo nas palavras de Akkin. Ao terminar Cobernick volta a sua posição inicial, fica encostado na cadeira que logo começa a falar:

Cobernick: — Você realmente passou por maus bocados. Agora entendo o porquê de você ter essa personalidade alegre e aparentemente despreocupada que mostra aos demais. —tomou um pouco no que tinha em sua taça— Toda essa experiência lhe rendeu bastante força, no entanto ainda precisa de mais conhecimento para continuar sua jornada. Porém... acredito que nem tudo que você pensa é a verdade absoluta. – com essa ultima frase Dachi olha Akkin pelo canto do olho, podia não saber muito sobre ele mais sabia que aquilo iria deixá-lo inconformado, que as palavras de Cobernick estavam erradas e o conceito que tinha criado por todo esse tempo é que estava certo, mais Cobernick não parou por ai:

Cobernick: — Porém, me preocupa o fato de você ter usado o nome de um dos Generais. Não estou dizendo que você mentiu, só quero que tenha certeza de suas palavras. Bleed foi essencial na guerra, e não fosse por ele, dificilmente Hilydrus teria conquistado a vitória. Sei que ele é uma pessoa bastante diferente e com facilidade poderíamos vê-lo como inimigo só pela aparência. No entanto, acredito na competência de todos os cinco Generais, e acho difícil o fato de que o ocorrido com seu amigo foi obra dele. – se levantando indo em direção a janela onde dava para ver as montanhas, logo vira-se olhando novamente para Akkin e Dachi.

Cobernick: — Vocês dois vieram de muito longe para chegar até aqui. Mas não estou aqui apenas para treinar pessoas que querem se vingar. – olhando para o teto - Sei que seus motivos são nobres, mas ainda preciso descobrir que vontade vocês possuem. Mas também não cabe a mim escolher meus alunos: meus alunos me escolhem. – Dachi ao escutar o que Cobernick tinha acabado de falar abaixa a cabeça e pensa: - “a vontade que possuímos...nos que escolhemos o professor......bem... minhas dificuldades não se comparam ao que muita gente já passou ou está passando.......eu...não tenho um objetivo concreto........mais vim até aqui para treinar não devo desistir devo continuar a procura de meus pais, morrer não é uma opção” –

Dachi volta si e percebe que o cenário está diferente, com um ar de perigo e morte, Dachi se assusta um pouco, olha para o lado para ver se Akkin ainda está lá, fica mais aliviado por Akkin ainda estar lá, mais percebe que Cobernick está mais frigido, ao olhar para Cobernick percebe que tem 3 auras em volta dele e uma dela parecia Ezio sorrindo para eles, percebe que está com medo, mais voltando ao seu pensamento fica frigido como se tudo ali fosse um ambiente normal, estava determinado a vencer.

Akkin: — Pra quem já esteve a um palmo do Inferno, a morte não é nada. Não pense que somos crianças e que não sabemos o risco que corremos aqui. E acredite, de mim você não vai ouvir uma súplica sequer. Cobernick, desses alunos, você nunca receberá o pior. – eram palavras sabia que Akkin tinha dito e era isso que estavam determinados a fazer.

Dachi se levanta da cadeira tirando a sua camisa que alem de ser longa era um pouco pesada, mostrando os seus braços draconicos, Dachi parecia estar com uma energia diferente, não parecia aquele ser que de inicio tinham conhecido, é um lado que não mostrava para não afastar ninguém mesmo com todo o preconceito que tinham dele.

Dachi: - falastes que não ia ser bonzinho, então? O que ta esperando?Pode vir, espero que saiba apanhar – falava de uma forma diferente de antes e meio grosseira, conforme falava concentrava-se para pegar o maximo de terra que pudesse do ambiente mais sem transformar a terra em nenhuma arma.

por Kieran Qua 15 Set 2010, 2:15 pm

OFF: Sorry pelo imenso atraso.

Não aguentou toda aquela pressão sobre seu corpo no treinamento. Foi extremamente pesado para ele. Em pouco tempo Kieran não conseguiu mais resistir e apagou.

Ao abrir os olhos, em um movimento rápido, ele se senta. Seu corpo estava dolorido mas isso era o que menos ia lhe afetar. Com sua expressão vazia, olhava ao redor para toda aquele local iluminado que o incomodava, mas não ia reclamar. Ali devia ser o dormitório já que haviam algumas camas além da sua.

-Falhei...Tsc.

O rapaz estava realmente aborrecido com aquilo. Sabia que não iria ser tão fácil se livrar de algo como sua maldição então teria que engolir a decepção e tentar outra vez. Kieran se levanta e sai do quarto, tinha que achar Corbenick para conseguir uma segunda chance no treinamento...Mas onde era onde ali naquele local? Sem muita noção de onde ficava cada lugar, o rapaz saiu andando para uma direção aleatória.

por **Cobernick** Qui 16 Set 2010, 10:41 pm

@Dachi / Akkin

Cobernick ficou animado com a resposta dos dois novatos, mas tentou não transparecer isso. O mago parecia ser bem severo, mas sua própria natureza era de alguém agradável de se lidar.

— Muito bem... vamos ao terraço! No caminho, iremos nos encontrar com um aluno que chegou pouco antes de vocês. Por favor, me sigam.

O mago terminou de tomar seu hidromel, e logo abriu a porta para sair da sala de jantar.

@Kieran

[Bem vindo devolta! Que bom que voltou, você é um ótimo jogador.]

Kieran sentia suas forças se renovarem aos poucos. Não entendia o porquê, sendo que acordara tão dolorido e cansado. Talvez dormir tivesse melhorado boa parte do dano em seu corpo, e agora que estava em pé eativo, a calmaria e paz da academia estivessem recuperando o que restava. Mal o rapaz deu alguns passos fora do dormitório, ouviu alguém se aproximar. Tratava-se do mago Cobernick, seguido de um meio-dragão e um meio-youkai, novos alunos talvez.

@Todos

— Que bom que acordou, Kieran! Sente-se melhor? — Cobernick aproximou-se do garoto, dando-lhe um leve tapa no ombro. Dachi e Akkin o seguiam, e desta forma o mestre os apresentou devidamente. — Bem, sei que provavelmente não se conhecem. Kieran, estes são Dachi e Akkin, novos alunos. Meus caros, este é Kieran. Como ele não treinou muito ainda, então considero todos como iniciantes.

Uma vez que todos tenham se cumprimentado, Cobernick levou todos até o terraço. Como de se esperar, era um lugar calmo e estranhamente muito espaçoso, parecia ser muito maior do que a academia realmente era.

O mago ficou em frente aos três alunos, e cruzou os braços.

— Bem, vou começar com algumas formalidades. Gosto de fazer aulas em grupo, pois acaba incentivando vocês a aprender melhor. Pois bem, quero que vocês digam 3 coisas: — Ergueu três dedos. — Primeiro, uma breve apresentação de cada um, finjam que ninguém aqui se conhece e que eu nunca vi vocês antes. Segundo, quero saber o que cada um entende sobre magia, de onde ela se origina e o que ela faz. E terceiro, quero que respondam uma coisa: porquê precisam de um mestre? Porquê precisam me ouvir, se existem tantos livros por aí sobre magia? Não tenham pressa em responder.

por Kronos Hiily Sex 17 Set 2010, 12:09 am

Akkin, se recompôs e até sentiu um certo incômodo com o agir de Daichi. Tocou o ombro do draconiano e lhe disse

— Calma... Vamos com calma.

Akkin tentou perceber algo, pelo menos uma satisfação no rosto de seu Mestre, afinal seriamos seus novos alunos e ele era uma pessoa completamente diferente de Ezio, o rapaz que nos recepcionou mais cedo. Mas naquele momento Akkin não conseguiu perceber nada. Cobernick matinha uma postura correta, séria e severa. Ou ele, fingia muito bem ou quando treinava seus alunos agia assim. Akkin não soube indentificar o certo. Apenas se deixou conformar, foi quando Cobernick anunciou.

— Muito bem... vamos ao terraço! No caminho, iremos nos encontrar com um aluno que chegou pouco antes de vocês. Por favor, me sigam.

Aluno? Foi um ligeira surpresa para Akkin, afinal desde que chegou naquele ambiente só tinha conhecido breveme Isamo, mas o mesmo nem chegou a entrar na academia. Ignorou o fato da academia ser grande e como estava muito focado em sua conversa com Cobernick, a probabilidade de ter outra pessoa dentro da academia nem lhe passou pela cabeça e ele muito menos perguntou a Cobernick. Isso era um fato que pouco lhe interessava naquele momento.

Saindo do quarto o meio-youkai observou um garoto de aparência juvenil. Deveria ter alguns anos a menos que Akkin... três talvez. Mas, sentia que algo era diferente com ele. O garoto não era muito baixo nem muito alto, vestia um capuz que dificultava e muito ver seus olhos. Parecia que o mesmo se escondia de algo ou até que tinha medo de si mesmo. Aquilo estava ficando um pouco confuso. Mas isso não impediu Cobernick de apresenta-lo aos demais.

— Que bom que acordou, Kieran! Sente-se melhor? — Cobernick aproximou-se do garoto, dando-lhe um leve tapa no ombro. Dachi e Akkin o seguiam, e desta forma o mestre os apresentou devidamente. — Bem, sei que provavelmente não se conhecem. Kieran, estes são Dachi e Akkin, novos alunos. Meus caros, este é Kieran. Como ele não treinou muito ainda, então considero todos como iniciantes.

Realmente, o meio-youkai não conhecia o rapaz. Viu que o mesmo veio em busca de ajuda em magia também. Sendo assim todos estavam no mesmo barco. Como sabia que Daichi era frio em suas apresentações, esperou o mesmo se apresentar e logo em seguida, sem muitas palavras mas com um sorriso amistoso disse.

— Prazer... Kieran. - Sorriu Akkin -

Chegaram a um lugar espaçoso, Akkin tinha a impressão de infinito. O lugar era realmente grande e daria um ótimo lugar para treinar. Akkin sentou-se no chão e foi então que Cobernick virou para os três atrás de si e começou a falar.

— Bem, vou começar com algumas formalidades. Gosto de fazer aulas em grupo, pois acaba incentivando vocês a aprender melhor. Pois bem, quero que vocês digam 3 coisas: — Ergueu três dedos. — Primeiro, uma breve apresentação de cada um, finjam que ninguém aqui se conhece e que eu nunca vi vocês antes. Segundo, quero saber o que cada um entende sobre magia, de onde ela se origina e o que ela faz. E terceiro, quero que respondam uma coisa: porquê precisam de um mestre? Porquê precisam me ouvir, se existem tantos livros por aí sobre magia? Não tenham pressa em responder.

Nunca fora bons em apresentações e já tinha feito isso com Cobernick logo de inicio. O mesmo sabia o desejo de cada um ali. Sabia que o melhor modo de pular logo aquilo ali era sendo o primeiro. Calmamente levantou a mão e começou.

— Meu nome é Akkin Cei, tenho 19 anos e sou da cidade de Hilydrus. Bom, agora sobre meu conceito de magia... Vejamos, creio que magia não é originada apenas de um único lugar, mas sim da junção de vários elementos, dentre eles: Físico e Espiritual. Mas abrindo um conceito mais amplo, a magia também teve origem e modificaçãoes através de diversas civilizações antepassadas, cada uma com sua mágia religiosa.

Akkin, falava calmamente fitando o chão. Evitava encarar os outros. Se por ventura estivesse errado, apenas concordaria com a cabeça. De certo modo não queria passar vergonha.

— Isso é apenas um básico acredito eu. Existem diversos tipos de magia também como a Branca e Negra. Posso definir magica como um: Obejto Complexo. Afinal, o que eu disse é apenas o básico... Ela engloba muito mais. Agora, sobre o que ela faz, bom físicamente falando, ela pode destruir e construir, dar e retirar, ferir e curar... Matar e reviver

Akkin se silenciou. Talvez estivesse ultrapassando alguns limites. Pulou logo para o 3° item.

— Porque precisamos de um mestre? Primeiramente, livros são escritos por quem tem conhecimento, sobre o assunto. Logo, porque fica me debatendo lendo livros complicados e com diversas folhas se posso aprender na prática com quem os escreveu? Para mim é um simples questão de opção... talvez lógica.

Akkin sorriu e se voltou para os outros, um pouco animado. Esperava as suas respectivas respostas.

por Kieran Sex 17 Set 2010, 11:31 pm

Não foi necessário seguir caminhando aleatóriamente para encontrar Cobernick, esse já estava por ali quando saiu do local. Junto com o mago, haviam outras duas pessoas que ainda não havia visto, e antes de mais nada puxou o capuz para cobrir seus olhos.

Que bom que acordou, Kieran! Sente-se melhor?

-Sim...

Tudo que era necessário para o momento e para a pergunta. Ambos os seres que chegaram com o mago eram mais altos que ele, mas até ai já era esperado. Um deles tinha o cabelo preto e roupas vermelhas, já o outro era um pouco mais alto e com cabelo espetado. Ótimo, já havia notado características o suficiente.

Bem, sei que provavelmente não se conhecem. Kieran, estes são Dachi e Akkin, novos alunos. Meus caros, este é Kieran. Como ele não treinou muito ainda, então considero todos como iniciantes.

Kieran ficou ímovel, só olhando para os dois.Não fez nenhum movimento com a cabeça e nem soltou nem um som que ao menos pudesse compor uma parte de uma palavra. Depois disso Cobernick levou todos até o terraço, um lugar com um espaço enorme...E bem esquisito se fosse considerar lógicamente o tamanho da academia.

Bem, vou começar com algumas formalidades. Gosto de fazer aulas em grupo, pois acaba incentivando vocês a aprender melhor. Pois bem, quero que vocês digam 3 coisas: — Ergueu três dedos. — Primeiro, uma breve apresentação de cada um, finjam que ninguém aqui se conhece e que eu nunca vi vocês antes. Segundo, quero saber o que cada um entende sobre magia, de onde ela se origina e o que ela faz. E terceiro, quero que respondam uma coisa: porquê precisam de um mestre? Porquê precisam me ouvir, se existem tantos livros por aí sobre magia? Não tenham pressa em responder.

O primeiro a responder foi Akkin. Ele fez um discurso bem filosófico sobre seu conceito de magia, que envolvia até elementos físicos e espirituais no meio. Depois que o rapaz terminou seu discurso, Kieran começou:

-O nome é Kieran, Ex-membro de uma organização caçadora de demônios. Minha idade é irrelevante. Minha ídeia de magia é que existem as destrutivas, invocativas, apoio e as caóticas. Na categoria das destrutivas existem os elementos básicos da natureza e os elementos resultantes da combinação desses, fora os elementos da luz e das trevas que chegam a ser os mais poderosos. As de apoio, como o nome já diz, são aquelas que podem ser usadas para salvar vidas e ajudar em situações de perigo. As caóticas são aquelas que são opostas às de apoio, chegando a tirar vidas e causando desgraças no alvo...E no final vem as invocativas, o tipo mais variado e que pode chegar a ter características de todas as outras, ou ser duas, três ou todas ao mesmo tempo. Em uma invocação, você pode trazer algo de diversos lugares diferentes, submundo, suas própria mente, sua alma, do seu corpo e por ai vai...

Kieran dá uma breve pausa para arrumar seu sobretudo e recuperar o folêgo. O rapaz cruza os braços e logo continua:

-...Já foi possível entender que meu tipo favorito é a invocação certo? Isso é só a metade, eu também tenho o tipo caótico ao meu favor, mas ao mesmo tempo esse também é um enorme peso para minha mente. Quanto a última pergunta, se um livro de magia fizesse o mesmo que um mestre qualquer um poderia ser um mago poderoso...Mas como não é assim, só com um mestre poderoso te ensinando a fazer direito que a magia vai poder ser usado com toda sua eficiência.

Realmente, Kieran se empolgou ao começar a falar sobre os conhecimentos que aprendeu sobre magia. Ele suspira e vira seu rosto na direção do último ser, aquele que ainda não havia dito nada, esperando ele falar o que devia.

por **yoda** Dom 19 Set 2010, 11:36 am

Ficando encabulado por ter se precipitado e ter pensado de forma errada, Dachi pega sua vestia que tinha colocada no chão. Akkin pedia para Dachi ficar calmo, Cobernick só observava a cena. Sua expressão ainda era a mesma, parecia que nenhuma das reações ou palavras que ali expressaram tinha nenhum efeito em Cobernick.

— Muito bem... vamos ao terraço! No caminho, iremos nos encontrar com um aluno que chegou pouco antes de vocês. Por favor, me sigam. –

ao termino de sua fala, toma mais um pouco de seu hidromel e abre a porta os levando para o terraço.

No caminho ao terraço encontram uma pessoa:

— Que bom que acordou Kieran! Sente-se melhor? — Cobernick continua o seu caminho que logo se aproxima do garoto e da um tapa em seu ombro.Como Dachi e Akkin o seguiam, Cobernick os apresenta. — Bem, sei que provavelmente não se conhecem. Kieran, estes são Dachi e Akkin, novos alunos. Meus caros, este é Kieran. Como ele não treinou muito ainda, então considero todos como iniciantes. –

com a apresentação feita por Cobernick, Akkin logo o cumprimenta, Dachi não fica para trás alem de querer sempre educado com qualquer um.

Chegando no terraço, Dachi pensa consigo mesmo que aquela academia era maior do que ele achava, mais Cobernick para e vira-se para os três:

— Bem, vou começar com algumas formalidades. Gosto de fazer aulas em grupo, pois acaba incentivando vocês a aprender melhor. Pois bem, quero que vocês digam 3 coisas: — Erguendo três dedos. — Primeiro, uma breve apresentação de cada um, finjam que ninguém aqui se conhece e que eu nunca vi vocês antes. Segundo, quero saber o que cada um entende sobre magia, de onde ela se origina e o que ela faz. E terceiro, quero que respondam uma coisa: porquê precisam de um mestre? Porquê precisam me ouvir, se existem tantos livros por aí sobre magia? Não tenham pressa em responder.

Akkin como sempre toma a dianteira e reponde primeiro, Kieran por segundo.

--Bem como só falta eu, me chamo Dachi Yamamoto, não tenho muito entendimento sobre magia, não tive muito ensinamento e nem muito tempo para pesquisar sobre, mais para mim, magia é uma força que trabalha tanto com a sua energia quanto a energia .......bem do que vai ser utilizado, e já respondendo a terceira pergunta, todos sabem que eu não sei nada ou se eu sei é bem pouco.Livros todos podemos ler, mais não teremos a experiência em combate, não poderemos sentir a magia, com o professor alem de ajudar nesses detalhes sempre coloca limites alem do que esperávamos para sempre superá-los, o professor sabe o bem que está fazendo para seus alunos o livro não. – falava com pequenas gesticulações.

por **Cobernick** Qui 23 Set 2010, 1:25 pm

Apesar da expressão séria de Cobernick, podia-se notar que ele estava surpreso com as respostas, principalmente as sobre magia de Akkin e Kieran. De fato, sempre haviam alunos que se destacavam. Mas mesmo aqueles que pareciam não oferecer nada eram um grande espetáculo para o mago.

— Estou surpreso, o conhecimento de vocês está em um bom nível, mas parece que ainda se confundem em algumas coisas. De fato ninguém aqui está errado, no entanto esqueceram de mencionar que a magia não somente varia de seu "tipo", como nosso amigo Kieran citou, mas também varia muito de seu mago e suas origens.

O ar ficou ligeiramente gelado. Kieran já conhecia esta sensação,mas os demais não. Ao lado de Cobernick gotículas de água e gelo foram unindo-se numa velocidade impressionante, e em poucos momentos o trio estava fitando um grande lobo feito de puro gelo. O animal, cuja altura até o dorso chegava na cintura de Cobernick, podia facilmente passar-se por uma bela estátua de gelo. No entanto, movia-se naturalmente, como um animal de carne e osso, e seus olhos eram profundos e calmos.

— Este é Altaïr, e podemos dizer que se trata de um esírito natural. — O mago explicou, apoiando a mão na cabeça do lobo. — Isto seria o que Akkin chamou de elemento Espiritual, que Kieran chamou de evocação e que Dachi explicou sobre a energia mágica. Este é o meu estilo mágico, minha representtação da magia, a forma que aprendi: usando espíritos elementais para materializar minha força. E essa magia que irei ensinar a vocês.

O mago se aproximou do trio, fitando cada um.

— Todos acertaram em relação à magia precisar de energia para ser usada. Essa energia varia de pessoa para pessoa, corpo para corpo, e pode ser armazenada ou redirecionada. Posso, muito bem, focar minha magia para um de vocês, mas como poderão ver...

Cobernick ergueu a mão na direção de Dachi, e imediatamente ele sentiu como se a gravidade tivesse aumentado em mais de dez vezes. O meio-dragão foi puxado contra o chão com uma força incrível que ignorava qualquer resistência de seus músculos. No mesmo instante Dachi estava estirado no chão, sem conseguir se mover. Logo o mago baixou a mão, e Dachi pôde respirar novamente, estava livre.

— Ainda não estão aptos a suportar tamanha carga. É como uma carroça: quanto mais pesada, mais força precisa ser feita para carregar. Mas, logicamente, você usa um cavalo, um boi, um burro ou outro animal para puxar em seu lugar. Aí que entra minha magia elemental: uma vez materializando minha força mágica, posso mantê-la com mais facilidade. Mas claro, para isso preciso de um processo muito demorado e trabalhoso. — O lobo bufou, sentando-se, fitando Cobernick que logo continuou a falar. — E mais uma pergunta para vocês: como eu me ligo ao espírito? Ele está ali, aparentemente livre, mas como definir que ele de certa forma pertence a mim?

por Kronos Hiily Qui 23 Set 2010, 8:21 pm

A aula havia começado. Akkin estava um pouco animado, não gostava muito... vamos assim dizer: De aulas téoricas, mas aquela estava despertando sua curiosidade. A magia em si era algo interessante, sua manipulação muito mais. Se aquela explicação téorica sobre mágia estava despertando seu interesse, imagine quando Cobernick resolvesse ir para a prática, afinal era o que o garoto estava mais curioso em saber. Ao decorrer da aula, Akkin não pode deixar de sorrir ao saber que sua resposta inicial sobre o conceito de magia estava certa, a de Kieran também foi surpreendente. Aquele garotom misterioso chamava a atenção de Akkin, mas o mesmo procurava se concentrar em Cobernick. Pode-se ver que o mesmo ficou supreso.

— Estou surpreso, o conhecimento de vocês está em um bom nível, mas parece que ainda se confundem em algumas coisas. De fato ninguém aqui está errado, no entanto esqueceram de mencionar que a magia não somente varia de seu "tipo", como nosso amigo Kieran citou, mas também varia muito de seu mago e suas origens.

— Hum... — Akkin estava atento ao que Cobernick dizia, realmente aquilo nem passou pela cabeça do meio-youkai. Akkin começava a aprender, realmente e de forma total um conceito completo sobre magia.

Então... novamente o ambiente mudou. O ar, outrora amenuo, ganhou uma leve brisa, tornando o mesmo ligeiramente gelado. Naquele estágio, Akkin estava acostumado com o frio, depois de tanto andar por Calm e procurar a Academia, já estava se familiarizando com o frio. Mas não foi só isso que aconteceu, pequenas góticulas, começaram a surgir ao lado de Cobernick em uma velocidade impressionante, mais uma demonstração de magia, que Akkin admirou com olhos espantados e ao mesmo tempo impressionados.

— Este é Altaïr, e podemos dizer que se trata de um esírito natural. — O mago explicou, apoiando a mão na cabeça do lobo. — Isto seria o que Akkin chamou de elemento Espiritual, que Kieran chamou de evocação e que Dachi explicou sobre a energia mágica. Este é o meu estilo mágico, minha representtação da magia, a forma que aprendi: usando espíritos elementais para materializar minha força. E essa magia que irei ensinar a vocês.

Em poucos segundos, Altaïr, como Cobernick denominou, estava imponente na frente dos três alunos. Era um lobo totalmente feito de gelo, alto, e robusto. A principio, se parado, podia ser confundido como uma estátua, mas em movimento era algo... sobrenatural, ao menos para Akkin que nunca presenciara coisa igual. Era realmente impressionante, e foi o que se deixou escapar de sua boa

— Im..pres..cionan..te - Falou em um múrmurio baixo, com os olhos fixos em Altaïr -

Mas o que estavam estudando mesmo? Ah sim, a magia. Cobernick deu um belo exemplo da sua afinal, materializando parte de sua energia espiritual para criar o lobo, ou melhor, sua força, como o proprio Cobernick disse. Foi quando ele se aproximou e olhou para cada um dos rapazes sentado ali a sua frente. Continuou.

— Todos acertaram em relação à magia precisar de energia para ser usada. Essa energia varia de pessoa para pessoa, corpo para corpo, e pode ser armazenada ou redirecionada. Posso, muito bem, focar minha magia para um de vocês, mas como poderão ver...

Então mais um prova do imenso poder de Cobernick foi mostrada. Akkin só se impressionava cada vez mais. Quando o mago redirecinou sua energia mágica a Daichi o mesmo em um súbita e incrivel velocidade foi ao chão como se um peso de mil toneladas estivesse em suas costas, forçando a ficar contra o chão. Nenhum musculo se fazia util ali, era simplesmente incrivel. Cobernick tinha razão, não iria passar a mão na nossa cabeça, mas também não ia nos trucidar logo de inicio. Aquilo era só uma demonstração de que não estavamos prontos para suportar tal carga.

— Ainda não estão aptos a suportar tamanha carga. É como uma carroça: quanto mais pesada, mais força precisa ser feita para carregar. Mas, logicamente, você usa um cavalo, um boi, um burro ou outro animal para puxar em seu lugar. Aí que entra minha magia elemental: uma vez materializando minha força mágica, posso mantê-la com mais facilidade. Mas claro, para isso preciso de um processo muito demorado e trabalhoso. — O lobo bufou, sentando-se, fitando Cobernick que logo continuou a falar.

Akki acompanhava perfeitamente o raciocinio de Cobernick. Altaïr parecia entediado, ou melhor, não gostou nenhum pouco de ir até ali só para ser observado, bufou e fitou Cobernick atenciosamente assim como Akkin o fez logo em seguida.

— E mais uma pergunta para vocês: como eu me ligo ao espírito? Ele está ali, aparentemente livre, mas como definir que ele de certa forma pertence a mim?
Aquilo pegou o meio-youkai de surpresa. Era um pergunta que Akkin não sabia responder muito bem... Bom, ele não era o senhor do mundo para obter tal conhecimento, muito menos era o professor, pelo contrário era o aluno a aprender. Pensou mais um pouco e se deitou no chão dobrando os braços atrás da cabeça. Fitou o céu... Ah, o céu. Límpido, puro, estável, calmo... As nuvens se mexiam calma e lentamente, quando criança era um de suas diversões preferidas... Observar as nuvens. Foi quando decidiu falar.

— Bom... Confesso que não sei totalmente a reposta da pergunta, mas posso analiza-la por um ângulo: Alma. - Akkin deixou todos um pouco confusos, não fitava nenhum deles, apenas o céu - Nosso espírito é a ligação entre corpo e alma. Matéria e objeto. Tenho certeza que minha resposta está incompleta, mas desculpe não sei prosseguir adiante. Meu conhecimento sobre tal, se limita ate aqui.

Ainda fitando o céu, o vento bate sobre seus cabelos e seu rosto. Age como uma mão suave sobre sua pele, mesmo gelado, aquilo o deixava satisfeito. Estava alcançando, estava conseguindo completar seus objetivos... E aquilo o deixava feliz. Permaneceu ali, deitado, então para terminar sua resposta completou.

— É preciso saber perder-se quando queremos aprender algo das coisas que nós próprios não somos. Não é verdade? - Falou -

por **yoda** Sex 24 Set 2010, 12:43 pm

Sabia q Cobernick ia rejeitar a resposta de todos, mais não totalmente, Dachi estava um pouco triste por saber que sua resposta não foi tão boa quanto de Kieran e Akkin.

— Estou surpreso, o conhecimento de vocês está em um bom nível, mas parece que ainda se confundem em algumas coisas. De fato ninguém aqui está errado, no entanto esqueceram de mencionar que a magia não somente varia de seu "tipo", como nosso amigo Kieran citou, mas também varia muito de seu mago e suas origens.

Nesse mesmo tempo o ambiente começa a ficar mais úmido e gelado. Quando um lobo de gelo aparece ao lado de Cobernick, aparentemente todos ficaram impressionados com a aparição do lobo mais não era só uma estatua de um lobo feito de gelo, o lobo movia-se como se realmente fosse de carne e osso.

— Este é Altaïr, e podemos dizer que se trata de um espírito natural. —colocando sua mão na cabeça do animal— Isto seria o que Akkin chamou de elemento Espiritual, que Kieran chamou de evocação e que Dachi explicou sobre a energia mágica. Este é o meu estilo mágico, minha representtação da magia, a forma que aprendi: usando espíritos elementais para materializar minha força. E essa magia que irei ensinar a vocês.

Dachi ficou um pouco contente, estava preste a aprender uma magia diferente.Cobernick rapidamente começa a fitar cada um do trio.

— Todos acertaram em relação à magia precisar de energia para ser usada. Essa energia varia de pessoa para pessoa, corpo para corpo, e pode ser armazenada ou redirecionada. Posso, muito bem, focar minha magia para um de vocês, mas como poderão ver...

Cobernick estica sua mão nesse momento na direção de Dachi, de imediato Dachi simplesmente beija o chão por estar sendo puxado por uma energia esmagadora, não conseguia mover nada de seu corpo mesmo com todo o esforço, mais sempre era em vão. Cobernick abaixa sua mão e Dachi consegue se mover novamente.

---por que eu? – se levantava com um pouco de falta de ar.

— Ainda não estão aptos a suportar tamanha carga. É como uma carroça: quanto mais pesada, mais força precisa ser feita para carregar. Mas, logicamente, você usa um cavalo, um boi, um burro ou outro animal para puxar em seu lugar. Aí que entra minha magia elemental: uma vez materializando minha força mágica, posso mantê-la com mais facilidade. Mas claro, para isso preciso de um processo muito demorado e trabalhoso. E mais uma pergunta para vocês: como eu me ligo ao espírito? Ele está ali, aparentemente livre, mas como definir que ele de certa forma pertence a mim?

Todos ficaram com uma cara pensativa por impulso Akkin foi o primeiro a responder, Dachi pensa um pouquinho e responde:

--- bem...depende de muita coisa, o senhor poderia ter feito um acordo com o espírito ou ter um conhecimento sobre espíritos podendo invocar e materializá-lo, depende sempre da magia que é utilizada --- gesticulava um pouco

por Kieran Seg 27 Set 2010, 7:36 pm

Dessa vez Cobernick materializa um lobo, e esse lobo era o mesmo que o havia recebido quando chegou na academia. Kieran não conseguia ver a aura de Altair, e isso criava diversas dúvidas em sua mente. Ainda sem olhar para Dachi ou Akkin, o rapaz levanta seu capuz e olha para o espírito e para o dono da torre, querendo confirmação do que havia visto anteriormente. Ainda se mantinha calado.

Todos acertaram em relação à magia precisar de energia para ser usada. Essa energia varia de pessoa para pessoa, corpo para corpo, e pode ser armazenada ou redirecionada. Posso, muito bem, focar minha magia para um de vocês, mas como poderão ver...

Nesse momento Dachi vai ao chão. Essa foi a mesma habilidade que Cobernick havia usado nele para o treinamento ou era algo diferente? Seja lá o que fosse não gostaria de provar de graça.

Ainda não estão aptos a suportar tamanha carga. É como uma carroça: quanto mais pesada, mais força precisa ser feita para carregar. Mas, logicamente, você usa um cavalo, um boi, um burro ou outro animal para puxar em seu lugar. Aí que entra minha magia elemental: uma vez materializando minha força mágica, posso mantê-la com mais facilidade. Mas claro, para isso preciso de um processo muito demorado e trabalhoso. — O lobo bufou, sentando-se, fitando Cobernick que logo continuou a falar. — E mais uma pergunta para vocês: como eu me ligo ao espírito? Ele está ali, aparentemente livre, mas como definir que ele de certa forma pertence a mim?

Pergunta complicada. Kieran só tinha conhecimento sobre invocações que vem da alma ou do submundo, mas talvez Altair tivesse ligação com uma das auras que habitavam no corpo de Cobernick. Sua resposta iria se basear no que havia visto antes:

-Talvez...A ligação entre você e Altair venha de sua alma, assim como Akkin disse... -Kieran faz uma pequena pausa- ...e talvez exista mais de uma alma em você. Só foi necessário criar um corpo e colocar essa alma dentro dele.

OFF: Sorry pelo atraso e pelo post fraco. O problema são mais algumas provas >_<"

por Lily Seg 27 Set 2010, 10:37 pm

O dia estava particularmente frio. Uma fina nevasca teimava em obstruir sua visão, atrapalhar seu equilíbrio, e deixé-la tremendo de frio.

Pela vastidão branca de Calm, uma pequenina figura caminhava com tanta dificuldade, que quase afundava por inteiro toda vez que dava uma passada. Suas mãos estavam roxas, e agarravam com força um velho cetro.

Seu corpo tremia de frio, suas bochechas muito vermelhas por causa do vento, mas com a pele muito mais pálida do que o habitual. Da sua figura, seu cabelo era a única coisa que se destacava fortemente do mar esbranquiçado de neve.

Lily sentia vontade de chorar. Queria voltar para casa, onde teria chocolate quente, sua cama e.... seu avô. Lembrando desta última figura, a menina limpou os olhos lacrimejantes, e continou andando, tentando cumprir uma última lição.

Quando já não aguentava mais andar, a nevasca finalmente foi dando trégua, fazendo seu caminho menos embaçado e confuso. Para melhorar, o clima ia ficando mais ameno, e aos poucos ela parava de tremer tanto.

Com felicidade, ela pode constatar, que estava entrando nos terrenos da academia. Era mai fácil de andar, o clima era melhor, e a paisagem, de um verde que Lily nunca tinah visto. A única paisagem que sempre viu a vida inteira foi a neve de seu vilarejo.

Mas o que deixou a menina surpresa e insegura ao mesmo tempo, era o tamanho da academia. De seu pequeno ponto de vista, tudo era gigante, e ela parada em frente a mesma a fazia parecer ainda menor. Sentiu medo por alguns segundos.

Huuu...E....e se eu errei?

Ela estava apreensiva. Suas mãos apertavam com força o cetro, e entre as mãos, um barulho de algo sendo amassado pode ser ouvido. Ela lembrou então, que desde que saira de casa, ainda estava agarrando a carta endereçada a si.

Lily, minha querida neta.

Sei que um dia chegará a hora de eu ir embora. Não sei quando será, nem como, mas espero que minha ida não lhe traga mais sofrimentos do que deveria. Há coisas nesta vida que não posso te ensinar, onde o tempo é seu melhor professor. Mas eu adoraria estar ao seu lado, para te ajudar quando essa hora chegasse. Mas o tempo também é impaciente a mim, minha querida.

Por isso, estou te propondo uma última tarefa. A última coisa que posso te ensinar, e que eu sei que cumprirá, como sempre cumpriu.

Siga estas coordenadas, como já te ensinei. Persista, e mesmo se quiser voltar, não volte. Nossa regra de ouro será nunca por um pé para trás!

Quando chegar, lembre-se: Ali não é seu prêmio por ter completado a tarefa. É apenas onde tudo vai começar. Sua tarefa, é crescer. Seja forte minha neta. Forte de espirito e caráter, e não de força. Esse é meu maior desejo. Esta é sua tarefa. Uma tarefa que todos deveriam completar.

Entregue a segunda carta á quem te receber. Ouça seus conselhos, e seja uma boa menina.

Aquela carta, que a pequena demorou tanto tempo para conseguir ler e entender, ainda que por partes, a fez não recuar, e com muita timidez, bateu na grande porta de entrada, se encolhendo de medo logo em seguida.

Sua pequena mãozinha aperta a segunda carta, ainda lacrada, com tanta força, que chegava a a amassá-la. Lá dentro, apenas uma assinatura de seu avô, que emanava uma leve sensação mágica. Aquela era sua assinatura como mago.

por **Cobernick** Sex 01 Out 2010, 1:33 am

@Kieran / Akkin / Dachi

Aquilo tudo foi interessante. Todas as respostas pareceram satisfazer Cobernick, que pareceu bastante curioso com o jeito de Akkin. Talvez em todas as aulas que havia dado ninguém simplesmente deitou-se no chão para olhar as nuvens, e assim responder uma pergunta. Interessante.

— Ótimo! Vocês se completaram, e formaram a resposta perfeita. Alma, espírito, acordo. De uma certa forma, a alma é nosso espírito, que geralmente nós mesmos não conhecemos. Tudo que fiz foi entrar em acordo comigo mesmo, com a parte de mim que eu desconhecia. Obviamente não vão entender bem isto até sentirem na pele essa parte. Sei que falar não vai adiantar, então se me permitem, vou lhes pôr à prova. Apenas... tentem não enlouquecerem, está bem?

O aviso de Cobernick foi exatamente para deixar o trio tenso. Afinal, o que aconteceria em seguida que fosse o suficiente para fazer alguém ali enlouquecer de fato? A resposta não demorou muito a vir.

O mago sequer se moveu, e logo o trio sentiu como se uma grande onda batesse neles, e logo ficaram inconscientes.

@Kieran

A escuridão cercou Kieran, e em poucos momentos se viu num corredor antigo, escuro, úmido. Sentiu que já estivera ali antes. Á sua frente, onde deveria ser uma das paredes do corredor, havia uma cela escura com grossas barras de ferro. Kieran pôde, então, ouvir uma respiração forçada, rouca, e não humana. Logo um par de olhos vermelhos profundos o fitavam em meio à escuridão.

Você....? DESGRAÇADO! Como você tem a CORAGEM de tentar falar comigo??

A voz era extremamente rouca, e era possível ouvir o barulho enfurecido de correntes se agitando e batendo umas nas outras. Os olhos vermelhos, que eram tudo que Kieran conseguia ver, estavam mais próximos.

Sabe que odeio as pessoas, odeio o mundo, e principalmente odeio você. O QUE VOCÊ QUER?!!

Kieran sentiu um frio percorrer sua espinha. O que era aquilo que falava de tal forma, como se conhecesse o rapaz por completo? Lembrou-se do que Cobernick havia dito... Não conhecemos a nós mesmos. Então, seja lá o que fosse aquilo, seria parte de Kieran? Se fosse, teria de saber lidar consigo próprio.

@Dachi

O meio-dragão se viu num vasto campo de grama alta. Onde estava a academia? E Cobernick? Não se lembrava de como foi parar ali, era muito estranho. Notou então que à sua direita havia um penhasco, e além dele uma belíssima paisagem natural se extendia pelo horizonte. O sol iria se por em algumas horas.

Um ótimo lugar, não acha?

Uma voz masculina e jovem veio da direita de Dachi, próximo a uma grande árvore e algumas rochas em torno dela. Por mais que Dachi olhasse, não conseguia enchergar nada além de um borrão como o autor da frase. Era algo vivo, com certeza, e de alguma forma o meio-dragão conseguia definir aquilo como alguém, mas também não conseguia enchergar o que ele realmente era.

Achei que nunca iríamos nos ver, mas creio que você sabe o que sou, não é? Sou você, simplesmente. E fico pensando se você ainda quer ir atrás de seu pai. Eu sei esta resposta, mas será que você sabe?

Era difícil, e estranho, lidar consigo mesmo. Afinal, aquele estranho ser conhecia Dachi mais do que ele próprio? Era confuso, curioso, e de certa forma, causava pânico. A resposta parecia simples, mas não era. Dachi sentia que tinha algo a mais nela.

@Akkin

Quando a sensação de ser atingido por uma onda veio, Akkin também sentiu que não saiu do lugar. Havia fechado os olhos, e ao abri-los, estava numa praia deserta. Tinha a sensação de que já conhecia aquele lugar, aquela calmaria. Estava deitado na areia, e se levantou. Olhou em volta, até que avistou algo correndo em sua direção... sobre a água. O ser, por mais que se aproximasse, era indistinguível, e Akkin apenas enxergava uma massa disforme. Mas sabia que tinha uma forma.

Até que enfim! Achei que nunca iríamos nos ver!

O estranho ser parou à frente de Akkin, e parecia bastante feliz em vê-lo.

Sabe quem sou, não é? Claro que sabe... Sou você mesmo! Mas ao mesmo tempo não sou, ou sou, mas sou, entendeu? Hahahah! Brincadeirinha... Mas vamos por partes! Porque você veio me ver??

O ser era animado, extrovertido, bastante parecido com Akkin em certos momentos. E por algum motivo a pergunta do ser fez Akkin ficar pensativo. Porque, afinal das contas, havia aceitado tudo aquilo? Só pra ficar mais forte? Afinal, se aquele ser era ele mesmo, já deveria saber exatamente a resposta. Estava brincando com Akkin?

@Lily

Tudo era grande e majestoso demais para a pequena andarilha. Apesar disso, Lily começou a sentir-se segura e confortável conforme se aproximava das portas da academia. Seu avô quem lhe indicou este caminho pela carta, e ali estava ela. Mas o quê fazer agora?

Alguns momentos após Lily bater à porta, ela sentiu o chão abaixo de si se mover. Não teve tempo de se surpreender, e logo estava voando... nas costas de uma arraia muito grande! Estranhamente o animal não parecia ser de carne e osso, mas sim de pura água! No entanto, Lily não se molhava, e apesar do susto, sentia-se bastante segura nas costas da arraia. Era, de certa forma, revigorante e confortável.

O animal voou pelo ar como se nadasse, movendo suas nadadeiras de forma suave, até que chegaram ao topo da academia. O terraço era espaçoso e, assim como toda a academia, tinha um ar de paz e tranquilidade. No centro do lugar, haviam quatro rapazes, sendo que três deles estavam lado a lado de olhos fechados, e o outro fitava a pequena Lily se aproximar. Não demorou muito, e a arraia aproximou-se deste rapaz e parou ao seu lado, deixando a pequena criança descer.

— Ora ora, o que temos aqui? Está perdida? — O mago usava um chapéu estranho, mas tinha um ar muito agradável. Transmitiu confiança a Lily no primeiro instante. — Sou Cobernick, dono deste lugar. E seu nome, qual é?

Aquilo tudo era estranho, mas não o suficiente para assustar a menina. Porque, afinal de contas, haviam três rapazes de olhos fechados? Pareciam num transe tão profundo que, se os colocassem em caixões, ninguém notaria que estavam vivos.

por Kronos Hiily Sex 01 Out 2010, 2:54 pm

Akkin ficou feliz. Acertou parte da pergunta, afinal o interessante ali seria colaborar.

— Ótimo! Vocês se completaram, e formaram a resposta perfeita. Alma, espírito, acordo. De uma certa forma, a alma é nosso espírito, que geralmente nós mesmos não conhecemos. Tudo que fiz foi entrar em acordo comigo mesmo, com a parte de mim que eu desconhecia. Obviamente não vão entender bem isto até sentirem na pele essa parte. Sei que falar não vai adiantar, então se me permitem, vou lhes pôr à prova. Apenas... tentem não enlouquecerem, está bem?

Não conhecemos nós mesmos? Entrar em acordo com o espírito? Dessa vez Akkin ficou confuso, mas permaneceu ali, deitado sobre o chão do terraço da Academia observando o céu acima. Logo seria colocado à prova como Cobernick mencionou, então uma sensação de certa forma um pouco impactante, veio sobre o ser do Hanyou no momento que este fechava os olhos, sem demora o mesmo apagou.

Pequenos raios de sol bateram no seu rosto. O ambiente havia mudado. Akkin não sentia o chão duro agora, mas sim algo arenoso e que de certa forma se moldava ao seu corpo. Quando abriu os olhos, deu novamente de cara com o céu, mas algo estava diferente. O Hanyou ainda estava na mesma posição de segundos atrás quando fechou os olhos, mas não estava no mesmo lugar, isso era óbvio. Akkin se levantara calmamente e analisou o ambiente a sua volta. Se tratava de um bonita praia, porém vazia. Afinal, que lugar era aquele?

— De uma certa forma, a alma é nosso espírito, que geralmente nós mesmos não conhecemos.

Akkin ia assimilando aos poucos. Lembrou-se do que Cobernick havia lhe dito, mas isso Akkin o fazia por partes. Aquilo realmente era o interior do Hanyou? Toda aquela paz e calmaria? Certamente aquilo o deixou ligeiramente confuso quanto seu lado espiritual. Enquanto refletia nisso, uma voz lhe chamou atenção.

Até que enfim! Achei que nunca iríamos nos ver!

Akkin olhou para o horizonte e pode ver –não claramente – uma pessoa. Mais parecia um borrão em sua frente. De certo não conseguia definir rosto, aparência, ou qualquer traço familiar. Só lhe ouvia a voz, e sabia que aquilo estava dentro de si.

Sabe quem sou não é? Claro que sabe... Sou você mesmo! Mas ao mesmo tempo não sou, ou sou, mas sou, entendeu? Hahahah! Brincadeirinha... Mas vamos por partes! Porque você veio me ver??

O comentário tirou um sorriso do meio-youkai, mas também o deixou confuso. Se a “pessoa” que estava a sua frente era realmente ele mesmo, de fato ele sabia o que Akkin estava fazendo ali. Entrar em um acordo com seu espírito... Até agora, as coisas estavam indo bem, mas depois de algum tempo poderiam mudar. Preferiu se manter cauteloso.

— Apenas... tentem não enlouquecerem, está bem?

Novamente um pequeno flash back passa na cabeça de Akkin fazendo o mesmo se lembrar de outra frase dita por Cobernick. “Belo modo de tentar me deixar louco. Só que mais do que já sou não fico” – Pensou.

— Certo, vamos por parte. Respondendo sua pergunta: Infelizmente não foi por saudade. Mas creio que este nosso primeiro encontro deve ser agradável. Precisamos... Bater um papo. Quem sabe não nos conhecemos melhor e chegamos mais rápidos a esse acordo.

De certa forma, queria surpreender a imagem que estava a sua frente. Ainda possuía aquele ar cômico, mas também era fato de que não veio a brincadeira. Faria o possível pra terminar sua missão ali o mais rápido possível, então procurou ser direto. Já que aquele ser denominava ser o próprio Hanyou, sabia muito bem das intenções do mesmo ali. Não ia se deixar amedrontar ou ser dominado pelo seu próprio eu.

— Antes tenho certas perguntas a fazer. Primeiramente, porque não consigo lhe enxergar perfeitamente? Me corrija se eu estiver errado, mas acho que isso tem haver com a minha progressão junto a você, já que eu nunca vi meu verdadeiro eu.

Akkin ia fundo em suas especulações. Tentava analisar o ser a sua frente profundamente.

— Segunda – Fez o número dois com os dedos - Se você realmente, diz ser eu, porque me faz perguntas, já sabendo as respostas? Tenho um palpite nessa questão também: Acho simplesmente que você não tem todas as respostas. Eu acho... Que eu e você somos muito... Diferentes. Dois lados de uma mesma moeda. Duas partes... Que se completam. Eu tenho algumas respostas para as suas perguntas e você tem as respostas para as minhas. Correto?

Em sua mente, Akkin ficou em dúvida. Queria dizer o famoso “Bingo!” mas ainda não tinha certeza de nada. Agora só lhe restaria esperar pela resposta do seu próprio eu.

por Kieran Sáb 02 Out 2010, 12:29 am

Parecia que a resposta dos três, quando juntas, haviam agradado a Cobernick:

Ótimo! Vocês se completaram, e formaram a resposta perfeita. Alma, espírito, acordo. De uma certa forma, a alma é nosso espírito, que geralmente nós mesmos não conhecemos. Tudo que fiz foi entrar em acordo comigo mesmo, com a parte de mim que eu desconhecia. Obviamente não vão entender bem isto até sentirem na pele essa parte. Sei que falar não vai adiantar, então se me permitem, vou lhes pôr à prova. Apenas... tentem não enlouquecerem, está bem?

-Enlouquecermos? Mas que diabos você vai fazer?

Kieran estava meio surpreso com essa possibilidade no que ele faria em breve, e ele estava a um passo de descobrir quando algo o atingiu e fez tudo apagar rápidamente.

O rapaz acordou em um local esquisito, estava meio tonto e confuso. Ele se levanta e fica de joelhos, tentando organizar sua mente para saber o que havia acontecido. O local onde ele estava era esquisito: Um corredor antigo e escuro. Logo à frente havia uma cela escura bem reforçada, pela grossura das barras.

-Como eu vim parar aqui? Ack, o que Cobernick fez?

Não demorou demais até perceber uma respiração estranha e forçada vinda da escuridão. Certamente não era humana, mas era rouca. Ele podia ver um par de olhos vermelhos o fitando, e logo a criatura que estava ali começou a falar:

Você....? DESGRAÇADO! Como você tem a CORAGEM de tentar falar comigo??

-Não me lembro de tentar falar com você, mas já que começou a falar, o que você é?

Até o presente momento Kieran ainda estava um pouco calmo, apesar de confuso e ainda meio atordoado pelo que havia acontecido. Um barulho de correntes se mexendo violentamente começa a causar certa preocupação no rapaz já que ele não sabia o que diabos era aquilo e qual sua intenção. Os olhos começavam a se aproximar mais ainda e nesse momento o aprendiz de mago já começa a consíderar um combate contra aquilo...

Sabe que odeio as pessoas, odeio o mundo, e principalmente odeio você. O QUE VOCÊ QUER?!!

-Tsc. Não ligo de você me odiar desde que tenha um bom motivo, mas é só você se manter mais afastado que nada vai acontecer...O que eu quero? Não sei. Não escolhi vir aqui para ser ameaçado por você.

Mesmo mantendo uma postura meio arrogante, a sensação de calafrio não deixava de agir. Aquela coisa devia conhecê-lo até demais do que um ser que ele nunca viu na vida deveria...Mas isso fez Kieran lembrar das palavras de Cobernick onde ele dizia que cada um dos membros do trio não conhecia a sí mesmo. E se aquilo ali for alguma parte dele? Pra ser daquele jeito não é difícil de cogitar tal possibilidade. Se tem algum ser que pode dar muito trabalho ao rapaz, na existência, não é nem mais e nem menos do que ele mesmo.

Assim que pensou nisso, ele se vira para a coisa e pergunta:

Você...É Kieran? Você sou eu? Se for isso mesmo...Então eu realmente tenho um motivo para te ver.

E assim ele esperou a resposta para começar a falar direito com aquilo.

por Lily Sáb 02 Out 2010, 12:57 pm

Lily não estava preparada para ser levada por uma arraia gigante pelos ares. Tomou um susto tremendo quando percebeu o que estava acontecendo, e suas mãozinhas pequenas tentaram agarrar em alguma parte da arraia, para procurar algum tipo de apoio para não cair.

Mas junto com todo o medo inicial, uma pontada de surpresa e fascínio foi tomando parte de sua mente. Suas mãos sentiam algo que não era carne, era mais molenga! Ela olhou espantada enquanto percebia que estava sendo levada por um bicho feito de água!

O vento que batia em seu rosto não era gelado e não a machucava, e o balançar do vôo era suave, como se fosse feito para que ela se acalma-se. E realmente se acalmou.

Quando chegou no terraço, a menina desceu um pouco relutante, com sua atenção dividida em compreender o novo espaço, e continuar observando a arraia. Tudo para a pequena era fascinante.

Ora ora, o que temos aqui? Está perdida?

Lily ficou vermelha imediatamente, com vergonha de um estranho estar se dirigindo a ela. Abaixou a cabeça, fitando os próprios pés.

Eu...eu não sei, moço!

Ela realmente não sabia se aquele era o lugar certo.

Sou Cobernick, dono deste lugar. E seu nome, qual é?

O rapaz tinha um jeito calmo, e fez com que Lily fitasse ele, com seus grandes olhos verdes.

Lily....

Por uns momentos agarota ficou quieta, criando um vácuo de conversa. Até que ela pareceu se lembrar de algo, pois soltou um "AH" e correu até ele. Ela era bem mais baixa que o rapaz, e por isso tinha que olhar beeem para cima.

Moço, o vovô mandou eu te entregar isso!

Ela balançava uma carta fechada, endereçada a Cobernick. Dentro dela não tinha nada mais do que uma assinatura, que brilhava muito fraquinha, com os últimos resquícios de magia de seu avô. A carta era quente, como se possuisse calor humano, e estava um pouco amassada pelo jeito desajeitado de Lily de segurar as coisas.

Mas se ele se demorrase muito, logo veria que Lily estava ao lado da arraia, sentada de frente dela, com um olhar espantado e a boca levemente aberta, fazendo carinho com suas pequenas mãos, em movimentos curtos e desajeitados da infância.

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