Academia de Magia

Minutos se passaram, e eu continuava deitado na cama, recebendo o vento que entrava pela janela do quarto e passava pelo meu peito aberto, havia muita coisa para se pensar, será que realmente estava sendo injusto? Era uma parte de mim que mataria se expulsasse aquela maldição? Não sabia responder.

Fiquei encarrando o teto por alguns minutos, tentando ouvir alguma voz dentro de mim, algo que me ajudasse a decidir o que faria. Esperei minutos, talvez até mais que uma hora, mas nada veio, então percebi que tinha que decidir aquilo sozinho. Não mais me importava com meu corpo, e assim com minha alma, comigo mesmo, pois me sentia incompleto.

Não vai ser essa academia que vai me completar - pensei, talvez fosse melhor sair dali. Cobernick tinha seu plano, que era dominar aquela fera de dentro de mim, e de me instruir, mas sentia que ele não entendia, não podia domar a mim mesmo, pelo menos não viveria feliz assim.

Me levantei da cama e fui ao banheiro do quarto, apenas para lavar meu rosto que estava encharcado. Quando reparei que para sair da academia de magia ainda tinha que pegar minhas coisas que deixará na sala que me transformará na primeira vez, então dando as costas para o quarto, me encaminhei para a tal sala.

Eu assenti com um pequeno movimento com a cabeça, sentindo mais confiante sabendo que Cobernick aceitava minha decisão, por fim dando as costas ao lobo Altaïr e adentrando na sala em que primeiramente me transformará. Peguei minhas coisas, o anel, a aljava de flexas, e o arco, exceto por minhas roupas, que não teriam mais utilidade. Estava feliz de re-encontrar minha arma, ficar longe dela me fazia sentir um pouco inseguro, mesmo o arco estando quebrado, me passava bastante segurança. Haveria tempo para concerta-lo, não há dúvida, mas queria fazer aquilo da melhor maneira possível, com calma, somente depois de deixar aquele local.

Seguindo meu caminho, evitei a entrada da academia, havia alguma coisa acontecendo ali e eu não queria participar, decidi por um caminho alternativo, afinal era provavél que houvesse outra saída numa construção daquele tamanho. Procurei por uma saída na biblioteca, e acabei passando por milhares de livros que provavelmente me interessariam, e que talvez até me ajudariam à chegar aos meus objetivos, mas estava decidico a resolver meus problemas por mim mesmo, era o que minha alma pedia.

Deixei a academia pelos fundos, agora já não mais sobre os efeitos dos encantos de Cobernick, era estranho, mas jamais me senti tão sob o controle, tinha plena noção do que estava fazendo e minha alma lupina acentia. Estava a procura dos assasinos de meus familiares, e principalmente, do lobisomem que me amaldiçoará, e para isso voltaria para Paramet.

Já estava demorando demais, havia uma chance muito alta do lugar estar abandonado já que está em uma área estranha e no meio do nada. Kieran fez um esforço para estender sua paciência curta e ficar ali por mais um tempo. Ele suspira e olha para cima para ver se conseguia de distrair um pouco, mas isso não durou mais do que alguns segundos.

-Provavelmente ninguém, mas também não vou me arriscar a entrar ai...

Bem no momento que Kieran ia se virar e seguir seu caminho, as portas começam a abrir. Lá dentro tinha alguma coisa, parecia um lobo...Só que era de gelo. O ser o encarava. Por um momento ele pensou que era uma criatura agressiva, mas logo ele ouve algo:

Seja bem vindo... O que procura, meu caro?

Isso era prova de que ele não era irracional e nem agressivo, mas não havia motivo para Kieran abaixar sua guarda então ele se manteve em uma postura desconfiada.

-Hum...Não procuro nada em específico. Estou andando sem rumo por ai e achei esse local...Mas antes de mais nada, o que é tudo isso aqui?

Era esquisito achar um local como aquele no meio da neve, não podia ser obra da natureza e Kieran estava interessado em saber como tudo aquilo surgiu...E se o lobo mora ali ele deve saber.

<peço perdão pela demora ^^>

*Sentindo toda aquela energia correndo em seu corpo Hope se sentia muito leve e bem, era algo que ele nunca tinha sentido, nesse momento sua mente ainda não estava completamente limpa, ja que estava tão impressionado com aquilo, mas logo se acalmou e conseguiu limpar tudo completamente, ele se sentiu ainda melhor depois disso, e continuou assim*

OFF: Eu já ativei a assinatura. Parece que mesmo ativando, ela não aparece nos posts anteriores a ativação.

Aquilo sim despertou o interesse do rapaz. Não conseguia ver a aura do lobo mas este sabia sobre a sua? Interessante, mas suspeito. Então aquilo era um acadêmia de magia não é? Mais interessante ainda. Kieran olha para sua própria mão e depois olha em volta, ainda suspeitava um pouco, mas logo parou e voltou a olhar para o lobo. Se o mestre dele havia feito tudo aquilo, ele devia ser muito poderoso. E então ele começa a falar com sua voz, sem nenhum sentimento, completamente vazia e sombria:

-Me surpreende que possa ver auras...O motivo eu prefiro manter nas sombras, mas só lhe digo que já nasci assim. Falando nisso, eu não vejo a sua...E deve ter um motivo especial, certo? Mas não vou lhe incomodar com isso. O que mais me interessou por aqui foi a parte de que seu mestre ensina magia e eu quero saber se existe algum preço para isso.

Kieran fica um tempo em silêncio, seus olhos fixados nos olhos do lobo. Ele não fazia nenhum movimento desnecessário e quase parecia uma estátua.

<DEsculpe, não estou tendo muito tempo para postar, então peço que continue a narração de kieran para não atrasa-lo, cobernick>

[Hope, tudo bem, fique tranquilo para voltar quando desejar, daremos um jeito hehe]
[Kieran, tudo bem sua assinatura está ativa, agora facilita a consulta de seus atributos e fichas]

@Kieran

O lobo ouviu as palavras do rapaz, e ficou em silêncio por um momento. Parecia ler Kieran, desde suas vestes, seu jeito de falar e, principalmente, sua aura. Por fim respondeu.

O único pagamento que meu mestre exige é simplesmente ser atento aos ensinamentos. Quanto ao porquê de você não ver minha aura... bem, deixarei esta resposta para quando você encontrar-se com meu mestre. Me chamo Altaïr.

O lobo sentou-se.

O que mais deseja, meu caro visitante?

[Desculpe a demora, alguns problemas pessoais]

A fraqueza não encontra-se no físico ou na sua capacidade de lutar. Vai perceber que será testado de forma muito mais intensa. Siga-me, o levarei até meu mestre.

Altaïr levantou-se e começou a andar pelo salão. Assim que Kieran entrasse, as portas atrás de si fechariam-se sem ruído algum. Seguiram, então, escadarias acima (ver descrissão da academia no primeiro post do tópico), um ar bastante calmo e agradável rodeava qualquer um ali dentro. Tanto as cores suaves quanto as formas suaves da arquitetura passavam uma tranquilidade renovadora. Kieran sentia-se seguro, confiante, algo que não sentia a muito tempo, ou fosse até mesmo novo a ele.

Por fim chegaram ao terraço da academia. Era vasto, e talvez fosse ilusão de ótica mas parecia muito mair do que realmente era. Uma brisa leve soprava ocasionalmente, era confortável ao toque, e parecia que nunca chovia por ali.

No centro do terraço havia um rapaz aparentemente meditando, de olhos fechados e Kieran podia ver sua aura bastante concentrada, uma alma pura vinda da floresta. Um elfo.

Mestre, temos um novo aluno

Quando o lobo falou, Kieran pôde notar outra pessoa além do elfo. Era um rapaz que não aparentava mais do que vinte e poucos anos, não muito alto, e usava um estranho chapéu na cabeça, que Kieran não conhecia como boné. Ele se aproximou, e Kieran assustou-se com o que via.

Quatro auras. Completamente distintas entre si, as vezes se misturando, se separando, mas em um fluxo constante e equilibrado. Todas desse único rapaz de chapéu estranho.

— Ah, seja bem vindo! — Ele sorriu, mas Kieran sentiu um formigamento na espinha, como se o rapaz pudesse enxergar mais além do que o lobo via. — Sou Cobernick, o mestre desta torre.

Cobernick assistiu Kieran pronunciar as palavras com muito esforço. Parecia, de certa forma, satisfeito com o que via. Levou algum tempo para que o garoto ao chão fitasse o mago, com um enorme esforço. Não entendia, era estranho, não havia absolutamente nada sobre ele, então porque pesava tanto...?

— Físico? — o mago repetiu a palavra como se Kieran tivesse dito cão ao invés de gato. Agaixou-se na frente do rapaz. — Do que está falando? Não tem nada sobre você para precisar usar seus músculos... ou eu estou cego?

O tom foi meio sarcástico, mas necessário. Cobernick tinha razão, não havia nada sobre Kieran, não era o ar pesando, nem mesmo algo invisível. Simplesmente não havia nada.

Então porque sentia aquele peso? Porque não conseguia se levantar?

<Kieran, você percebe que o esforço físico nada vale, você não consegue sequer mover seus dedos. No entanto, quando se concentra, sente uma estranha sensação, como se estivesse nadando em água. Imaginando suas mãos e nervos, concentrando-se apenas nisso, conseguia movê-los...>

× Primeiros Passos Para o Conhecimento.

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Acordara entre árvores molhadas e folhas secas, estava completamente sujo e o frio lhe cortava a pele, sua enxaqueca havia desaparecido, mas seus membros ainda estavam doloridos do acontecimento anterior.

Após abandonar sua casa em chamas percorreu quilômetros pela floresta escura. Caminhou pelo norte até desabar de cansaço, agora despertara em um lugar completamente novo. Um enorme castelo jazia a sua frente cercado por um verde que era completamente incomum naqueles cantos de calm. Não tinha opções, teria que ir lá para proteger-se do frio congelante, e tentar alimentar-se.

Levantou do chão sujo e frio e foi em direção do enorme castelo. subindo uma pequena colina, o ar parecia mais quente naquela área, o som dos pássaros ficavam cada vez mais altos ao aproximar-se do castelo. Alguns minutos de caminhada já havia se passado, agora estava na frente das colossais portas, estavam abertas dando a impressão que lhe aguardava, mas ninguém estava lá, era deserto. Estendendo as mãos e batendo umas mãos outras , tentava chamar a atenção esperando alguem vir lhe receber.

[Isamu Neo Genesis] - Alguem?!? Oláaaa!!!?! -Gritava na entrada do colossal castelo, mais a unica coisa que conseguia ouvir era seu próprio eco. - Eiiiii!!

Aguardava esperançoso por alguem, que pode-se lhe tirar daquele inferno gelado e talvez dar algo para comer.

[OFF: Maus, não tenho tempo de lêr tantos topicos,e não dá pra simplesmente entrar no meio de outra história sem fazer parte.]

*Em momento algum da trajetória Akkin se perdeu, as dicas do Sr, da casa no qual ficou hospedado foram perfeitas, ele e Daichi não tiveram problema nenhum no caminho, a única coisa que os atrapalhava era o frio, mas de pouco em pouco iam se acostumando. Subiram uma pequena colina e ao chegar a porta do castelo Akkin se deu conta de que não estava só. Ao olhar bem, viu um rapaz, não conseguia definir sua idade, mas o mesmo estava completamente sujo e parecia faminto e abatido. Akkin, chegou perto dele e tocou-lhe os ombros dizendo: *

Akkin: Calma, eles não demoram a abrir. - Sorriu para o rapaz. Akkin tinha 19 anos mas parecia que tinha 16, pela sua infantilidade. Via-se também que não era um humano completo. Possuia olheras um pouco pontudas e seus dentes caninos eram avantajados.

*Rapidamente passou-lhe a frente e ficou diante das imensas portas do castelo. Tocou-lhe-as e alisou-as com precisão, e com as mãos ainda sobre elas fechou os olhos e se concentrou. Quando voltou ao normal arregalou os olhos. Era incrível... Nunca vira algo tão condensado, e tão forte como aquela magia em volta do castelo. Devido a espada de Akkin lhe dar poderes elementais, se o mesmo entrasse em sintonia com a espada podia sentir e as vezes, quando o fluxo de magia era muito alto ver esse fluxo, e esse foi um dos casos. Isso era algo bem simples de se fazer, talvez qualquer mendigo da cidade o pudesse, mas era bem útil. Quando voltou ao normal, sentou as portas do castelo. *

Akkin: Só nos resta esperar. Isso aqui está protegido por uma magia condensada como nunca havia visto. É realmente impressionante.

*Ali, Akkin sentou e esperou pacientemente *

Dachi sabia que Akkin tinha entendido cada informção que o Sr. do vilarejo de Calm tinha lhe dado, não se preocupando com nada a não ser os desafios que poderiam encontrar pelo caminho sem contar o enorme frio que fazia naquela região. Com tanta caminhada se acostumaram com o frio que ali fazia e com o ar frio que tinha que constantemente tinham que sentir em seus pulmões.

Chegando no castelo, Akkin e Dachi observam um grande portão e nele havia uma pessoa que parecia estar a muito tempo ali, estava sujo parecendo com fome, não dava para descreve-lo muito bem nem dizer ao certo quantos anos tinha, mais se aproximaram do mesmo jeito. Akkin como era mais sem-vergonha toca no ombro do homem:

Akkin: Calma, eles não demoram a abrir. - parecia um adoslecente falando, com um animo incomum, como chegaram perto Dachi chega perto do portão e encosta sua mão na porta:

Dachi: - hum...estranho...não sinto a porta direito... - se afastando Akkin se aproxima da porta, parecia meditar, o homem e Dachi ficaram lá a espera da analise de Akkin, não demorou muito e Akkin se afasta:

Akkin: Só nos resta esperar. Isso aqui está protegido por uma magia condensada como nunca havia visto. É realmente impressionante. - Akkin sentasse cruzando as pernas, Dachi sentasse do mesmo jeito fechando os olhos começando a meditar enquanto esperava alguem aparecer para atende-los

[Vou ter de pular o Kieran por enquanto]

@Isamu / Kronos / Yoda

Levou-se algum tempo para algo acontecer. Até então, o trio achava que tinha sido completamente ignorado. No entanto, de um momento pro outro, havia alguém em pé na frente deles, do lado contrario ao portão.

Era um rapaz jovem, sua idade poderia facilmente ser próxima à do trio. Vestia roupas pesadas, mas ainda não as típicas de lugares frios, e de uma coloração escura. Seus cabelos eram negros e lhe caíam sobre o rosto, porém não ocultando seu olhar, que parecia divertir-se em ver três "visitantes" em frente à academia. Era estranho o fato dos olhos do rapaz serem cinzas. Olhando-o num todo, ele parecia ser uma foto em preto-e-branco, exceto pela cor de sua pele, aparentemente comum.

— Sejam bem vindos! Não é de nosso costume receber tantas visitas, ainda mais de meio-youkais e... meio-dragões. — Fitou Dachi com certo interesse. Encarou então Akkin e, por último, Genesis. — Fez algo ruim, meu amigo? Não se preocupe, somos neutros por aqui.

O rapaz se aproximou alguns passos e se apresentou.

— Sou Ezio, e podemos dizer que sou o dono desta academia. Serei direto com vocês: O que procuram, além de abrigo e comida? — Foi uma indireta bem direta para Genesis. Ezio tinha um tom cínico na voz, o que era irritante de certa forma.

* Akkin mal sentou-se e pode sentir a presença de alguem perto. Levantou-se calmamente e abriu um sorriso. Analisou o rapaz a sua frente. Ele era bem estranho, vestia roupas pesadas, mas não proprias para o frio. Sua pele era normal, mas saía de contraste por causa de suas vestimentas. Mas não foi isso que chamou sua atenção para aquele rapaz. *

Akkin: Incrivel... Bom, dizer que nossas raças é muito fácil e bem visivel. Mas revelar o que queremos aqui!? Isso sim é interessante. Prazer meu nome é Akkin Cei. Eu vim em busca de duas coisas - levantou dois dedos com a mão - . Em primeiro lugar preciso descobrir algo sobre um certo colar. Em segundo, preciso treinar... Apenas isso.

* Akkin o fitava com interesse misturado com emoção. Era realmente muito incrivel. Primeiro aquela belíssima estrutura totalmente feita de gelo, e logo após um misterioso rapaz surge do nada, mostrando alguns de seus dons. Aquilo ali ia ser prazeroso. Não se demorou e a Akkin, meteu a mão por dentro de sua gola e com um puxão, arrancou o colar, jogando-o em direção a Ezio. *

Akkin: É isto... Um amigo chegou a dizer que estava relacionado com ganância, e que para mim isso não seria de serventia, mas que para o General de Hilydrus, seria outra história. Preste atenção - A voz do garoto soou séria, como nunca foi na vida - Eu pretendo matar aquele cara... Não importa o que eu tenha que fazer, não importa o que eu vou ter que levar a baixo, não importa quem tiver na minha frente. Se quiserem me parar, vão precisar de muito. Mas sejamos realistas, para o nível de um General, eu sou apenas um inseto. Então, por enquanto o que eu digo é um sonho um pouco distante. Mas algo me diz que esse colar pode me ajudar a encurtar esse caminho. Eu sinceramente necessito da ajuda de vocês.

* Akkin olhou sério para Enzio, mas sem muita demora sorriu novamente. *

Akkin: Então, quando começamos!?