Re: Academia de Magia

por **Cobernick** Seg 04 Jun 2012, 9:22 pm

@ Lily

Cobernick ficou curioso com aquele movimento de Lily, mesmo assim, ainda sentado resolveu apenas esperar para ver o que acontecia. A garota olhou pela janela e começou a falar deixando Cobernick bem atento as suas palavras.

À medida que foi dizendo suas frases, Cobernick abria um singelo sorriso e encarava o brilhante sol que se estendia atrás de Lily e que entrava pela janela aberta batendo em suas costas e projetando uma imensa sobra que aparecia na parede atrás de Cobernick. Era como se em poucos minutos, a pequena garotinha tivesse crescido o suficiente para irradiar conhecimento.

Cobernick então se levantou e aproximou-se da garota. Agachou-se e levantou o dedo indicador de sua mão. Ali, uma pequena bola de luz se formou, deixando Lily feliz e excitada com aquilo.

- Nada melhor que Luz, não é?

Dito isso, bateu com a pequena esfera de luz gentilmente no nariz de Lily fazendo uma “explosão” sem som que separou aquela esfera em minúsculas gotículas que se espalharam pelo ar bem lentamente, como se fossem vagalumes. A intensidade do brilho fora diminuindo aos poucos, até sumir.

- Vamos, precisamos começar seu treinamento.

Cobernick saiu então da sala, esperando que Lily o seguisse.

@ Kieran

O barulho chegava a irritar e incomodar, mas isso poderia ser relevado pela força de vontade que Kieran apresentava no momento. Pela primeira vez em sua vida, havia conseguido ver o mundo de forma diferente. Em cores e não em terrores. De tal forma, não iria abrir mão dessa possibilidade e continuaria tentando quantas vezes fossem necessárias.

O tempo ia passando e agora Kieran pôde perceber um leve abaixar no volume daquele som e captar melhor sua essência. Era como se fossem correntes sedo jogadas contra a parede. Muitas, muitas delas. Todavia, por algum motivo elas haviam diminuído o som... Kieran podia ouvir agora... Bem de leve, seu coração bater. Aquele com certeza não era o outro barulho a ser reconhecido, mas já era alguma evolução.

Estranhamente seu coração batia acelerado. Não sabia se era devido à excitação da nova descoberta e avanço no treinamento, ou por alguma outra razão. Mesmo assim, ainda havia muito a ser alcançando. O que será que o esperaria mais a frente?

@ Knock

O golem finalmente havia chego naquele magnífico local. Sentia fome e sede, mas a magnitude do mesmo conseguia inibir por certo momento aquela sensação fisiológica do corpo. Decidido, resolveu entrar no local.

Assim que estendeu as mãos para empurrar a majestosa porta, esta se abriu sem nem sequer um toque do rapaz. Na frente dela, um lobo selvagem feito totalmente de gelo tinha seus olhos vermelhos fixos em Knock. O golem sentiu um arrepio gelado passar por sua espinha tamanha era a aura assustadora daquele ser.

- Siga-me. –Disse o lobo.

E adentrou no recinto.

por **Knock** Qui 07 Jun 2012, 9:01 am

Knock estava em frente da grandiosa construção e decidiu entrar, talvez algo grandioso estivesse o esperando. O jovem golem torcia para que isso fosse verdade... As desventuras estavam causando enormes prejuízos ao cansado guerreiro.

Ao tentar bater à porta um grande lobo de gelo a atende e diz:

Siga-me.

A figura do lobo era assustadora, principalmente pelo fato de o rapaz não esperar tal acontecimento... O lobo, além de ser feito de gelo, possuía olhos olhos vermelhos os quais estavam fixos em Knock como se o analisasse e olhasse em seu âmago... A frase dita por ele parecia revelar o desejo de Knock.

Apesar da insegurança que o guerreiro teve ao deparar-se com o lobo resolveu segui-lo, pois se sentiu confortável com a frase do lobo e não tinha nada a perder... O pior que poderia acontecer era ter outra desventura e essa podendo resultar em uma fatídica loucura. Entretanto Knock sentiu que dessa vez seria diferente; sentiu que seria melhor e mais proveitoso.

por Lily Seg 11 Jun 2012, 12:26 am

Lily observava curiosa as ações de Cobernick. Seus olhos brilhavam e tinha um grande sorriso no rosto, enquanto analisava a pequena bola de luz. Quando tocou seu nariz, fechou os olhos, e foi como se sentisse banhada pelo Sol, raros momentos em sua vila. Riu enquanto as gotículas iam se dissipando.

- Então Luz é o que será!

Animada, desceu as escadas pulando, de dois em dois degraus. Entretanto, antes de sair, olhou para trás uma última vez, sorrindo para a janela a qual apontara mais cedo. Riu de algo que nem ela sabia ao certo, e depois virou-se, voltando a correr pelos corredores, a fim de alcançar os passos largos de Cobernick.

por Kieran Seg 11 Jun 2012, 5:18 pm

Aquilo que ele poderia ganhar tiraria uma das suas únicas e maiores fraquezas. Ele não podia falhar ali. Ele tinha muito o que fazer ainda, e sem o terror que vivia todo dia, ainda mais que ele não podia se ver em um espelho, ele conseguiria completar seus objetivos. Quais eram seus objetivos? Existe muito sobre o legado deixado a ele que tinha que ser descoberto. Quais eram os planos para ele? Porque tudo ocorreu com ele como centro? O que a organização escondia? O que sua mãe escondia?! Tudo aquilo existia para ser descoberto por ele. Sua motivação era enorme.

Ele não se preocupava com o tempo, ele não podai se preocupar com nada. Seu foco era a calma absoluta. Com o progresso que fez, o volume do som diminuiu um pouco. Com isso, ele conseguia agora distinguir um pouco daquele som que pareciam correntes batendo contra algo. Mas esse som havia diminuído um pouco e o rapaz podia ouvir um pouco do som do seu coração batendo. Como ele tinha que achar um som na sala, seu coração não era o objetivo, então ele ainda tinha trabalho a fazer. Seu coração estava acelerado, por algum motivo, ele só sentiu aquilo em combates, mas não estava em um naquele momento, então por que...? Bom, esse não era o objetivo.

Ele teria que fazer algo que nunca pensou ter que fazer antes. Ele sempre estava com a guarda levantada, tanto psicológica quanto física, em toda situação e momento, até mesmo quando estava cercado de proteção. Qualquer coisa era motivo para ele se preparar para um combate, e aquilo, naquele momento, estava atrapalhando. Se ele queria avançar mais rápido e melhor, ele não podai ter nada no seu caminho. O que era preocupante era o fato da sala ser totalmente escura. Não sabia o que tinha ali, ele podia se arrepender de abaixar totalmente sua guarda. Não! Ele não podia começar a perder o foco com algo tão desprezível quanto o medo! Ele iria confiar que abaixar a guarda seria um progresso e não um movimento fatal. Era hora de abaixá-la, depois de tanto tempo. Aquele seria seu próximo passo, além da paciência, a qual ele estava estendendo a limites que jamais pensou que aguentaria, já que seu pavio é bem curto.

Ele relaxaria a 100%. Mente limpa, reação a qualquer coisa zero. Podia levar um tempo já que isso era algo que ele manteve a via inteira, mas ele tinha que fazê-lo.

por **Cobernick** Ter 19 Jun 2012, 12:06 am

@ Lily

A garota seguiu Cobernick novamente e eles acabaram dando no terraço mais uma vez. As lembranças daquele lugar não eram muito reconfortantes para Lily, mas ao lado de seu tutor, tudo ficava mais calmo. Cobernick virou-se então para a pequena e subitamente sentou-se esperando a garota fazer o mesmo. Assim que o fizesse, colocaria o dedo em riste e diria com certa animação na voz.

- Primeiramente, você terá de aprender a materializar a luz... E como fazer isso? Não é tão simples como se pensa. Você provavelmente gastará bastante Vita e se cansará rápido, mas desde que pratique, o gasto passará a ser mínimo com o maior de efetividade possível, que obviamente é nossa meta. Veja bem.

Assim que terminou de falar, na ponta do dedo de Cobernick surgiu uma pequena bola de luz com 1 cm de diâmetro. Com um movimento veloz, arremessou-a contra a parede e a mesma fez uma pequena explosão, deformando o local atingido.

- Viu? Mínimo de energia e máximo de efetividade. Olhe para aquela marca que fiz na parede e tente reproduzir uma marca igual. Quando você não se sentir mais cansada e dominar essa parte, poderemos avançar.

Realmente não seria fácil. Apesar de Cobernick ter jogado uma pequena bola de luz, o estrago fora considerável. Existia um buraco na parede com profundidade de mais ou menos quatro centímetros e diversas rachaduras ao seu redor. Pelo visto, o treino de verdade começaria agora.

@ Kieran

Assim que relaxou por completo, Kieran sentiu-se diferente. Sentiu uma calma incomum percorrer seu corpo. Apesar dos barulhos continuarem, não se sentia incomodado, pelo contrário, sentia-se mais... Livre. Percebeu também que passado os minutos e horas, aquele barulho restante ia constantemente diminuindo. Diminuiu... Diminuiu... Até se extinguir. Porém, nenhum outro barulho fora ouvido. Estava no puro silêncio. Achou aquilo perturbador e quis abrir os olhos, mas se negou por um momento... Até que ouviu uma voz conhecida.

- E aqui estamos mais uma vez... Verme.

Abriu os olhos assustados, mas não conseguiu se mexer, nem ao menos sair do lugar. Um par de olhos vermelhos a milímetros de seu rosto. Aquela mesma respiração rouca, aquela mesma presença sinistra e aquele mesmo... Ódio. Era o seu eu interior. Finalmente tinha chego ali mais uma vez e se fosse para sair dali, que fosse com aquela besta domada em um acordo. Todavia, parando para pensar, agora tudo fazia sentido. O barulho das correntes... A inquietação. Sempre fora aquela criatura repugnante... Ele mesmo. E que mais uma vez explodia em fúria.

- FALHARÁ NOVAMENTE! CONHEÇO VOCÊ! E sei que não é capaz... – Disse com um sussurro assassino. – SEI que não é capaz. NEM AO MENOS MEU NOME VOCÊ SABE! Qual o meu nome Kieran? Diga meu nome e talvez possamos conversar...

E novamente esbarrou naquele muro. Dessa vez, porém, não se sentia enfraquecido. Estava firme e com os olhos determinados. E foi então que em sua mente algo começou a rodar e a funcionar de alguma forma grotesca. Ele sabia... Ele sabia o nome da criatura, ele podia sentir. Em algum lugar de sua mente, vida ou existência, ele sabia que sempre levou aquele nome consigo. Era o primeiro passo... O primeiro passo de sua liberdade.

<O nome vem de você, e precisa ser algo que signifique muito para você>

@ Knock

Assim que o Golem entrou não deixou de ficar boquiaberto com o local. Era magnífico. Alto, com diversas abóbodas e longas torres góticas por dentro, mas que carregava uma simplicidade gélida tremenda e aconchegante com suas cores claras. O lobo ainda estava calado e seguia subindo as escadas com Knock logo atrás.

O golem fora levado até o último andar, o terraço e acabou dando de cara com um ser com roupas largas que não parecia chegar nem aos 23 anos. Possuía um chapéu estranho na cabeça e atrás dele, uma garota estava se preparando para alguma coisa. E foi então que algo novamente incrível ocorreu.

O lobo que estava a sua frente se desmontou em diversas particular de gelo. Mais parecia granizo, mas aquela essência era muito diferente, era mágica. Aquelas diversas e minúscula partículas brilhantes se direcionaram até o mago entrando eu seu corpo da forma mais comum possível. Só o toque de sua pele absorvia aquela essência e a armazenava. Sem demoras, o mago se apresentou à Knock.

- Prazer, me chamo Cobernick, sou o dono desta academia. Diga-me jovem, o que deseja?

O mago exibia um sorriso confiante no rosto enquanto esperava a resposta de Knock.

por Kieran Ter 19 Jun 2012, 1:21 am

Sua concentração havia atingido outro nível naquele momento. Deixar tudo de lado foi o necessário para que ele conseguisse se focar o suficiente para o barulho diminuir. O tempo foi passando, não sabia quanto, mas nem sequer isso se passava por sua cabeça. Ele sentia uma enorme liberdade, era como se tivesse se desprendido de tudo que o mundo tinha, mesmo que tivesse que voltar a ele logo, ele aproveitava aquele momento. Depois de tanto tempo o som diminuiu até chegar ao silêncio total. O rapaz sentiu vontade de abrir seus olhos, mas recusou. Só o fez após ouvir aquela voz...

E aqui estamos mais uma vez... Verme.

Era...Ele. Ali estava aquele cavalo que parecia um morto-vivo. Estava extremamente próximo, mas Kieran não conseguia se mexer. Seu medo havia o atacado novamente? Isso era algo horrível. Não conseguir se mover por causa de algo tão...Fraco quanto o medo? Não. Não iria cair outra vez. Ele só sairia dali com aquele ser domado. Todo aquele som era ele, os barulhos das correntes, tudo. Da última vez falhou, ele caiu diante daquele cavalo, mas agora seria o contrário...

FALHARÁ NOVAMENTE! CONHEÇO VOCÊ! E sei que não é capaz... – Disse com um sussurro assassino. – SEI que não é capaz. NEM AO MENOS MEU NOME VOCÊ SABE! Qual o meu nome Kieran? Diga meu nome e talvez possamos conversar...

Falhar outra vez? Só falharia daquele modo novamente quando morresse. O animal queria que Kieran falasse seu nome. Novamente com isso. Parecia que o poder de enfraquecer não estava do lado do ser daquela vez, poderia encará-lo frente a frente ao invés de ficar de joelhos. Quando foi abrir a boca para responder, ele parou. Começou a vir coisas em sua mente de modo que nunca aconteceu antes. O nome do cavalo vinha, pouco a pouco. Ele sabia o nome dele...Como? Não importa! Aos poucos ele vinha.

-Por toda minha vida eu passei por condições que poucos possam ter passado. Pessoas prefeririam viver orfãs nas ruas, depois de perdido os pais em guerras do que viver sobre o mesmo teto que eu vivi. Minha mãe não era humana. Meu pai era um paladino corrompido. Tudo que eu passei foi por causa de minha maldição...

Ele para por um tempo, com a mesma expressão vazia e séria que normalmente mantinha, mas desta vez ao invés de demonstrar ódio e raiva de tudo ao seu redor, ela era calma. Ele olha aquele cavalo nos olhos e continua.

-...Por tudo que eu sofri, eu fui guardando fragmentos de ódio, o desejo de transformar tudo em pó naquele lugar e sair, não importava para onde. Se eu fosse normal, eu teria uma vida calma e sem sofrimentos. Porém, a dor me fortaleceu e minha maldição trouxe poder com ela. Não seria quem sou sem ela, nem teria feito o que fiz. Não gostaria de ser ninguém mais além de quem sou...E o que sou? Eu sou um pecado. Eu carrego vários, e ainda sou fruto de um. Se você sou eu, você também é um, mas você é o meu pecado...

Ele dizia isso já no sentido possessivo. Era clara a sua determinação em levar aquele cavalo, e não tinha medo de dizer isso a ele. O rapaz ainda mantinha seus olhos vinhos nos olhos vermelhos daquele ser.

-Você é o resultado de todos esses anos, de todos os fragmentos de ódio. Você é o meu pecado. Você é o meu ódio. Você é o meu poder. Você é o "Nefas".

Aquele era o nome do animal. Nefas. A sua força resultando de toda a dor de seu passado. Era começando por ele que o rapaz começaria a desenvolver seu verdadeiro potencial, o mesmo que estava destinado a fazer algo. Cortesia de sua mãe que morreu sem deixar nenhuma explicação do que exatamente, mas até o dia em que descobrir, ele cresceria e se tornaria cada vez mais poderoso. Ele continuava ali frente a frente com a criatura. Seu nome havia sido revelado. Talvez conversar? Não. Ele já estava domado, só não havia percebido aquilo ainda.

por Lily Sáb 23 Jun 2012, 9:37 pm

Seguindo seu padrinho, seu rosto mudou de expressão conforme seguiam pelo terraço. Ainda assim, estava resoluta. Inflou as bochechas em uma expressão brava, e continuou com passadas fortes.

Sentou-se ao lado de Cobernick curiosa e ansiosa pela próxima lição. Acenava positiva com a cabeça enquanto Cobernick lhe explicava tudo. Mas seus olhos se arregalaram mesmo foi com a demonstração de Cobernick. Ainda que estivesse lá já algum tempo, e devesse ter se acostumado, ainda era sempre uma surpresa ver seu padrinho utilizando tantas magias diferentes.

Desta vez, estava espantada era com o buraco que aquela pequena bola de luz havia causado. Estava incluse de boca aberta, olhando para o alvo.

- Onii-chan, isso não pode machucar alguém?

Hesitou um pouco. Ela teria que aprender aquilo se quisesse avançar, mas e se não conseguisse controlar? Balançou a cabeça afastando o pensamento, e resolveu começar do principio. Antes de mais nada, teria de aprender a executar aquilo.

Apontou o proprio dedo indicador para cima, olhando para ele. Fechou os olhos, e se concentrou. Começou reunindo a Vita de seu corpo, fazendo-a circular pelo seu sangue. Depois, definiu seu objetivo. Começaria apenas com a materialização da pequena bolinha.

Como se fizesse experimentações com sua própria magia, tentou concentra-la na ponta do dedo, mas sem deixa-la sair, e se esforçou mais na imagem daquilo que queria. Depois, soltou pequenas fagulhas, como se quisesse chamar atenção da Vita a sua volta. Quanto menos usasse sua propria força, melhor. Ainda concentrada, não resistiu comentar com Cobernick.

- Onii-chan, como eu posso usar isso para fazer as pessoas felizes?

por **Knock** Sex 29 Jun 2012, 12:04 pm

O local era simplesmente magnífico. Após entrar e observar a grandiosa construção, os pensamentos sobre o que havia ocorrido cessaram por um curto espaço de tempo... Admirou o lugar e a curiosidade o fez olhar minuciosamente os detalhes que o cercava, mas o andar calmo do misterioso lobo e o clima gélido e tranqüilo do lugar fez com que Knock voltasse a pensar no que havia ocorrido naquela noite em Hilydrus, tanto no pequeno discurso de Leroy quanto na trama da Catedral.

O percurso feito pelo lobo, levara o golem até a parte mais alta do lugar, tal trajeto fez com que Knock finalmente sentisse o desgaste de seu corpo o qual estava muito abalado, tanto pela falta de comida quanto pela falta de descanso, mas ainda assim Knock conseguia resistir, o rapaz, como guerreiro que era, tinha grande resistência, mas mesmo assim poderia ser surpreendido por alguma falha de seu corpo.

Chegando ao terraço do lugar o lobo desmanchou-se, a cena fez com que Knock ficasse com os olhos arregalados, Knock podia perceber que aquilo fora mágica e não simplesmente gelo quebrando em várias partes, pois tinha um diferencial. A essência.

- Prazer, me chamo Cobernick, sou o dono desta academia. Diga-me jovem, o que deseja?

Um rapaz um pouco mais velho que Knock se apresentou, suas vestes lembravam as de seu “pai”, logo percebeu o jovem golem, que se tratava de um mago e sabendo que aquele lugar era uma academia, juntou as informações e descobriu do que se tratava.

Knock tinha várias necessidades no momento, mas só uma coisa ressoava em sua mente como resposta a pergunta do mago Cobernick:
—Me deixe forte!— Ao falar isso, o jovem colocou o saco improvisado, feito de seu sobretudo, o qual carregava nas costas, no chão, olhou profundamente o rapaz, desconsiderando a menina que estava atrás dele e desmaiou. Desmaiou como se tivesse usado toda a força que restava para dizer a frase.

por **Cobernick** Sáb 07 Jul 2012, 10:15 pm

@ Knock

Mal terminou de falar a frase e apagou por completo. Só não caiu no chão porque fora segurado por Cobernick. O mago sorriu e com certa dificuldade fora arrastando Knock para os degraus abaixo. Desceu as escadas com o Golem nas costas e abriu um dos quartos, depositando o mesmo sobre a cama. Assim que o fez, fechou as cortinas e deu uma pequena estalada nas costas. Aquele peso todo tinha seu lado ruim, sem dúvida.

Knock que agora estava em seu sono, nem imaginava o que acontecia ao seu redor. O rapaz sonhava profundamente. E bem... O sonho não era um dos melhores.

Knock caminhava por entre a sua terra natal, todavia, não era algo comum, não era realmente sua terra, ou apenas era o seu lar e não o reconhecia? Destruição e corpos por todo o local. A fumaça negra inundava o céu e tudo o que ele via era um enorme rastro de destruição. Estava abismado. Aterrorizado.

E no topo de uma colina, uma silhueta negra o chamava. Não porque fazia algum movimento, mas o golem sentia dentro de si que deveria subir e encontrá-la. Algo estava errado e parecia que aquele ser teria suas respostas.

@ Lily

Assim que o mago subiu de volta ao local onde a menina estava, sentou-se mais uma vez ao seu lado e disse ao suspirar pesadamente.

- Desculpe, aquele Golem era um tanto pesado.

Olhou então para a magia de Lily. Realmente, seria difícil a primeira vez. Não estava uma esfera perfeita. A magia ainda estava sendo dissipada e seria necessário condensá-la mais para que assumisse uma forma verdadeiramente “sólida”. Era visível que a magia ainda não estava perfeita devido a pequenas oscilações, que ora deixavam a bola maior com um gasto maior de energia e ora deixavam menor, com pouco gasto.

- Lily, você tem que compreender que não existem apenas pessoas boas no mundo. Com Luz, você certamente será capaz de dar mais alegria as pessoas, ajudando-as e deixando-as em paz. Mas a Luz se muito forte também machuca, e terá vezes que você terá de usá-la para sua proteção.

Cobernick olhava para Lily de forma séria e compenetrada, mas suas palavras soaram de forma mais suave.

@ Kieran

Incrivelmente, o cavalo a sua frente escutava tudo. Era visível o ódio em seus olhos. Vez outra bufada soltando uma lufada de vento no rosto de Kieran, mas nada disso abalou o jovem. Finalmente estava ali de novo e não sairia dali sem seu merecido prêmio. Não estava disposto a falhar novamente, isso seria apenas idiotice. Estava decidido a sair dali vitorioso e tinha seu único e último obstáculo na sua frente. Quando Kieran terminou de falar tudo aquilo o cavalo se afastou de Kieran e sumiu na escuridão.

Mas ele não tinha ido embora. Era possível ouvir o barulho de seus cascos. Estava rodeando Kieran. Foi então que sua voz ecoou. Sombria como sempre.

- Suas frases são incoerentes, seu verme. Sua maldição? Seu pecado? Errado. Nós somos a maldição,nós somos o pecado. E agora, finalmente, depois de ter entendido isso e ter conhecimento de meu nome, você finalmente me merece.

E então um vento forte se abateu sobre Kieran. Tudo era negro e ele via esse negro entrando em si. O caos o rodeava e era como se um tufão de nuvens pretas entrasse em seu peito naquele exato momento. Sentia-se mais forte e soberano, sentia o poder de Nefas eu seu comando. E foi então que de repente, tudo era calma. E um barulho se ouviu ao longe.

Uma gota de água, límpida e cristalina... O barulho final.

por Lily Dom 08 Jul 2012, 10:28 pm

Lily assistiu seu padrinho levar o mais novo estranho escadas abaixo. Ficou um pouco preocupada com seu desmaio, mas se seu padrinho não a pediu para curá-lo, ele provavelmente não estava em grandes riscos. Enquanto Cobernick não voltava, a menina continuou treinando.

Isso, mais um pouquinho, mais concentraçao... Ih, um pouco menos... isso,vai!

Agatha mantinha um apoio moral para a menina, uma vez que a jovem ainda não tinha a capacidade de lidar com a força espiritual que Agatha poderia prover.

Quando Cobernick voltou, Lily estava quase vesga enquanto encarava sua bola de luz disforme, enquanto mordia a lingua, claramente se esforçando. Seu rosto suavizou quando Cobernick voltou, e voltou a prestar atenção a ele, enquanto brincava com a própria massa que criava Acenou com a cabeça, ainda um pouco confusa, sem entender o que ele queria dizer com sua própria proteção. Mas por hora, era o suficiente para a pequena elfa.

- Eu... não entendi tudo onii-chan. Mas se eu vou precisar disso... então eu vou treinar bastante!! Se a Luz também machuca, eu vou cuidar de não acertar ninguém sem querer.

A menina sorriu, e num momento de falta de concentração, sua própria bola de luz vagou pelo ar, caindo no chão em frente a Lily, causando uma pequena rajada de vento e calor voar em direção ao rosto de Lily. Ela parecia espantada, mas não machucada. Por fim, riu.

- Como agora...

E voltou a criar uma nova bola, da mesma maneira que antes, concentrada em moldar sua energia em um ponto único.

por Kieran Qui 12 Jul 2012, 5:56 pm

Kieran permanecia imóvel, mesmo quando o cavalo sumiu na escuridão. Ele não havia ido embora, dava para ouvir seus passos ao redor...Estava rodeando o rapaz? Sim, mas este permanecia olhando para o mesmo lugar onde o cavalo estava antes. Sua expressão vazia não havia mudado nem por um momento. Esperava o ser responder algo, apenas os barulhos dos cascos estavam deixando ele um pouco impaciente. Foi então que finalmente veio a resposta:

Suas frases são incoerentes, seu verme. Sua maldição? Seu pecado? Errado. Nós somos a maldição,nós somos o pecado. E agora, finalmente, depois de ter entendido isso e ter conhecimento de meu nome, você finalmente me merece.

-Huh, afinal, somos o mesmo ser...

Antes de continuar sua frase, um forte vento surgiu ali. A escuridão ao seu redor entrava nele. O vento era forte, mas não visava sua destruição, na verdade, sentia-se mais poderoso. Finalmente, o que ele procurava! Já era a hora dele começar a sentir seu poder crescendo. Aquele vento, junto da escuridão e caos se assemelhavam a nuvens negras, que ele absorvia. Nefas era finalmente seu. Então, um raro momento. Kieran sorriu, não parando por ali, logo veio uma risada...

-Haha...Hehehe...Ahahahahaha! Já era hora de sentir o novo poder aparecendo! Ótimo! Agora sim sei que vir aqui não foi em vão...

E sem muita demora, lá estava ele naquela sala escura novamente. O som que ele procurava finalmente se fez, uma gota d'água. Depois de tudo, pelo mais simples e ridículo que parecesse este teste, ele deu resultados. Não pararia por ali, ele tinha mais o que conseguir, ele iria conseguir mais. Cobernick era um ótimo mestre, mas infelizmente teria que se decepcionar com o que o rapaz pretendia se tornar no futuro, não só porque isso estava escrito em seu DNA, mas também porque algo havia sido planejado em passado, e as engrenagens andavam...Tudo que faltava era revelar que plano era esse...O que sua mãe colocou em prática e para que? Estas eram as dúvidas, mas quando saísse dali, não teria muito que pudesse se colocar em seu caminho...

Kieran se levanta e bate a mão em seu sobretudo, considerando que talvez pudesse ter poeira aonde sentou. Logo ele se vira para trás e vai na direção aonde achava que estava a porta, afinal, ele foi reto e se sentou, então seria lógico ela estar na direção de suas costas.

-Eu terminei. O som era de uma gota d'água.

por **Knock** Sáb 14 Jul 2012, 10:31 pm

Knock acordara... A visão era perturbadora... Parecia com a guerra, ou, pelo menos, o final dela... O golem não sabia se era verdade; não sabia se era sonho ou se era magia... Estava atônito e quase entrara em loucura. A mesma loucura que já estava a rondar a mente e a alma do nobre cavaleiro.

Entretanto não se deixaria vencer... Cerraram-se os olhos, a fronte decaiu... Mexeu os cabelos longos com a mão esquerda e a direita, que estava solta, balançou e tocou o cabo da espada o qual estava na cintura e então se lembrou... Caiu em si e disse, em voz baixa, “Fui criado para evitar que isso acontecesse... Fui criado a fim de vencer a guerra... A fim de salvar em vez de destruir”. A culpa e o ressentimento rondavam a mente do jovem... Será que havia tomado uma decisão errada? Será que havia servido de boneco para seu pai? Será que ele lhe havia usado?

Um respirar pesado saiu por entre os lábios de Knock... O que poderia fazer agora... Levantou os olhos e decidiu caminhar mais por entre a destruição... Pensou e pensou... Só conseguia focar os seus erros, defeitos... Sua fraqueza.

Parou e, por reflexo, decidiu olhar para cima e ao fazer isso viu um ser que parecia ser humano, mas não sabia ao certo... O céu estava escuro, o que lhe prejudicava a visão... Então, intrigado com aquilo, decidiu ir ter com ele uma conversa... Parecia que ele sabia o que acontecia ali... Talvez conseguisse obter informações que superassem suas hipóteses que o levavam a caminho da depressão.

O sonho parecia tão real que Knock nem se lembrava de que estava na Academia de magia do mago Cobernick... Na verdade poderia até saber que se tratava de um sonho, mas seus loucos pensamentos o prendiam ali e fariam com que Knock fosse até o mais profundo de si buscando respostas... Força e paz.

por Gambantein Sáb 14 Jul 2012, 11:54 pm

Gambantein adentrou o recinto sem contudo dar muita atenção à garota que já se encontrava lá, não por questão de arrogância ou pretensa superioridade, mas porque tinha um objetivo fixo em sua mente que não a deixava distrair-se. Sentou-se com a coluna ereta e a postura de um lorde, ouvindo atentamente a explicação que recebia. Utilizar sua Vita, concentrando-a em um copo d'água para observar qual sorte de transformação ocorreria. Parou um minuto e ficou em dúvida se isto teria realmente alguma eficiência, mas conhecendo os instrutores daquela academia, considerou sensato obedecer em prol de sua sede de conhecimento mágico.

Sentiu-se incomodado pela presença de uma outra pessoa em seu recinto de aprendizagem, já que o dia anterior tinha se provado emocional demais para ser dividido com qualquer um. Bem, era melhor esperar que ao menos o copo d'água não lhe fizesse chorar.

Estendeu suas mãos na direção do objeto, formando com elas a silhueta de um círculo um bom tanto maior que a boca do copo e concentrou-se. Não via à sua frente efeito nenhum, contudo, fazendo-o imaginar se estava fazendo tudo de acordo. Fitou-o mais profundamente, e à sua colega que sorvia um curto gole e exclamava alegremente ter encontrado sua resposta. Pegou seu próprio copo, levou-o perto do rosto e fungou profundamente o ar em sua superfície, notando nada de diferente. Uma leve bicada no copo para constatar o triste óbvio: a água tinha gosto de apenas água, e nada mais.

Posicionou-o novamente à mesa, intrigado com o problema que teria de resolver se quisesse aprender seu ofício. Estendeu novamente seus braços, movendo-o de baixo acima como se acariciasse um objeto oval, ponderando qual seria o efeito de um exercício de visualização. Decidiu tentá-lo por falta de opção. Imaginou um fluxo de energia saindo de suas mãos e difundindo-se no ar, da mesma forma que um bastão de tinta seca preenche vagarosamente a água de um balde. E novamente, nada aconteceu. Nem mesmo o cheiro ou sabor haviam se alterado. Seria a vontade da água apenas mais forte que a sua?

-hahaha, você tá fazendo isso errado, bonitão! -disse ao fundo de sua mente uma voz já conhecida, pois era a sua própria. Possuía, contudo, uma entonação diferente, mais firme e decidida, e seu ressoar em sua cabeça parecia um tanto distante.

-O quê você quer dizer com isso, sabichão? - contestou, ciente dos perigos constantes de se engajar em uma conversa mental consigo mesmo e do forte sinal de loucura que isto representava. Mas gostava de ensaiar diálogos em sua mente para clarear as possibilidades.

-Você nunca vai convencer a água assim. Você não pode forçá-la contra sua própria natureza, ao menos não sem aprender lá suas doze dúzias de magias. Ela é teimosa e vai seguir seu caminho natural, apenas. Ninguém aqui está pedindo para que você imponha sua vontade a ela.

-Não?

-Não. A água é o equilíbrio, pense nas ondas. Se você empurrá-la, ela se afastará. Mas se você se afastar, ela virá. E aí você poderá imprimir nela sua natureza, e só então veremos qual é a desse teste. Focalize o copo, e deixe que exista apenas você e a água. Perceba-a apenas, e ignore tudo à sua volta. Note como ambos são feitos da mesma coisa. Não se deixe enganar pela ilusão de separação. Seja a água, meu amigo. Só então a água será você.

E assim o rapaz o fez, demorando algumas tentativas para dominar o estado pleno de união. De início era facilmente distraído pelos raios de sol ou pela poeira que neles flutuava. Então eram os livros, ou o material da mesa ou a perfeição do vidro que continha a água. Mas enfim, foi capaz, e poderia jurar que naquele momento somente os dois existiam, dois corpos temporários: a forma assumida pela água, até ser enviada para outro recipiente e igualmente seu corpo carnal, que abrigará sua alma até que ela possa então outro recipiente também habitar. Cercou seu próprio corpo de sua energia mágica, e sentia do centro da água o mesmo ocorrer, como se esta fosse uma segunda estação de seu próprio ser. Sorriria, se naquele momento possuísse o discernimento do que é um sorriso, ou se sua alma ainda estivesse acorrentada a seu veículo terreno. Sentiu-se livre e estranhamente desperto, em transe absoluto.

por **Cobernick** Seg 30 Jul 2012, 10:47 pm

@ Lily

Cobernick sorriu e aliviou-se. Não precisaria entrar em um assunto complicado de vida e morte naquele momento. Lily aprenderia aquilo no decorrer de sua jornada. Por mais que tivesse todo aquele potencial mágico, ainda era apenas uma garota. E muito ingênua e inocente que ainda teria muito a aprender. Saberia através da dor e da alegria, conheceria prazeres e desgostos. Tudo isso em seu determinado tempo. Ainda não estava preparada, e era isso que aquela pequena falha mostrava.

- Isso é normal acontecer. Tente de novo.

Disse Cobernick de forma suave. Segundos depois, o mago ficou alerta. E Lily ainda conseguiu presenciar uma pequena aura negra saindo do corpo do jovem mago e evaporando no ar. Um sorriso seguiu no rosto do rapaz e ele se voltou para Lily novamente. Agora a pequena já conseguia fazer aquilo com um pouco mais de desenvoltura. Achava impressionante aquela rápida evolução, mas ainda estava longe do perfeito.

- Lembre, Lily. Tente fazer algo poderoso com o menor gasto de energia mágica.

< Lily percebe que está chegando perto da resposta. A questão que ela não sabe, é condensar a magia. A magia em seu dedo se apresenta em forma de espiral, mas totalmente desconexa, ou seja, é como se cada “partícula” de Vita, agisse por conta própria, tendo um gasto maior de energia para coordená-las. >

@ Knock

O golem se mostrava extremamente atordoado com aquela cena. Era algo surreal para ele. Sua casa, sua família, sua terra. Totalmente acabada. Nada mais restava. Ou melhor, apenas um ser estava naquele local e Knock seguia atrás dele. Subiu a colina vendo os horrores de uma provável guerra. Corpos, membros e esqueletos para todos os lados. Campos queimados e destruídos. Armas jogadas em tudo quanto era parte. As frondosas árvores totalmente secas e sem nenhuma folha. Assustador e tenebroso era assim que se poderia descrever aquela atual situação.

Assim que chegou ao topo da colina, cem metros afrente estava um homem bem idoso. Sentado de costas para Knock. Estava sobre uma pedra e olhava para o horizonte de forma perdida. Vestia roupas desgastadas. Uma espécie de túnica. Ao perceber que Knock havia chegado. Levantou os braços e chamou pelo golem. Sua voz fraca e quase inaudível fora pronunciada com um sibilar fantasmagórico.

- Sente e responderei a tudo aquilo que deseja saber...

@ Kieran

Agora Kieran podia sentir uma incrível força mágica dentro de si, como se algo se completasse. Possuía agora o seu animal “protetor” ao seu lado. Assim que adquiriu o poder, conseguiu ouvir o som final e se orgulhou. Não falhou novamente. Estava ciente de que tinha conseguido parte de seu objetivo naquela academia. Com as instruções de Cobernick, seu mestre e sua força de vontade, tinha conseguido o que pretendia. Levantou-se então, e seguiu reto até a porta.

Assim que a abriu, Watari estava na frente da mesma, com um sorriso simples no rosto e as surpresas não pararam por ali. Assim que abriu a porta, a sua visão... Não estava mais em auras. Podia ver as cores, as formas reais, os contornos, o brilho de um dia comum. Durou pouco, pois abruptamente aquela visão conturbada voltou. Aquilo fez Kieran titubear um pouco, afinal, assustou-se com a Aura de Watari. E em um clique, sumiu mais uma vez. Via o chão branco da academia de forma perfeita.

Por mais alguns segundos, ficou naquele vai e vem, mas no fim se estabilizou. Podia enxergar normalmente. Parecia que tivera de passar por alguns pequenos ajustes para aprender a controlar a escolha entre os dois tipos de visão, mas conseguira. Poderia usar aquela técnica também ao seu favor. Watari sorriu mais uma vez e disse a Kieran.

- O mestre lhe espera lá em cima.

Invocação Espiritual: Kieran é capaz de invocar seu espírito primordial e usá-lo em batalha ao custo de 50% para invocar e 10% por turno para manter. Devido a sua natureza, o espírito de Kieran só pode ser usado a partir da existência de sombras. [Espírito: Corsel Negro] <Skill já avaliada>

< Sua visão de Aura já pode ser controlada >

@ Gambatein

De inicio, fora difícil. Depois que Cobernick deixou o recinto, ficara até mais fácil de se concentrar. A conversa mental consigo mesmo pareceu ajudar e determinado, concentrou-se afim de conseguir completar aquele pequeno e simples exercício. Aquilo não fora tão difícil. Conseguia expelir a magia facilmente de seu corpo e aquela pequena “forma” mágica rodeou o corpo de vidro por um momento e depois desapareceu. Sem tocar no corpo, Gambatein poderia ver que o mesmo borbulhava e um calor emanava pelo vidro. A água tinha fervido.

Aquilo assustou o mágico. Fora um efeito muito diferente para qualquer um dos estilos que ele tinha citado anteriormente, afinal, não se encaixava em nenhum outro. Gambatein ponderou naquele momento se tinha feito tudo certo. Era estranho, muito estranho. Foi então que uma voz surgiu por de trás do rapaz.

- Especialização. É raro encontrar magos desse estilo... Necessitam ter uma grande habilidade mágica.

Atrás dele, outro Cobernick. Dessa vez possuía detalhes verdes em suas roupas, assim como os olhos e a inexistência do boné, deixando os cabelos esvoaçados. Outra aura personificada? Ao menos não era Ezio e seus exercícios torturantes. Sentia-se calmo com aquela presença.

- Meu nome é Thy[ De pronuncia “Tai”]. Seu tipo de magia é interessante. Geralmente compostas por habilidades especiais e que mais tarde, pode ser evoluída para obedecer certas condições.

Apontou então para a máscara de Gambatein.

- É o que você é, o jovem do Grimório misterioso. Não é?

por **Knock** Ter 31 Jul 2012, 12:35 pm

- Sente e responderei a tudo aquilo que deseja saber...

Knock subiu a colina na qual se encontrava o ser... A visão era torturante... Parecia torturar não só a mente, mais sua alma... Seu espírito... Seu âmago gritava de dor, desespero... Entretanto o guerreiro que ali se apresentava não era um fraco de espírito... Iria encarar tudo... Não tinha medo de ficar face a Face com o dragão... A muralha a sua frente, apesar de ser um claro obstáculo, não era capaz de fazê-lo desistir.

Mesmo com a loucura batendo constantemente à porta de seu ser desde aquele dia, aquela noite na Catedral, Knock não cederia... Iria cumprir o seu destino. Lutar. Até que não só seu corpo perecesse, mais também estava disposto a sacrificar sua sanidade.

Chegou à presença daquela pessoa... Lágrimas não corriam de seus olhos, mas sua expressão era de clara atordoação... Knock jogou-se de joelhos ao chão amargo, tirou o elmo e procurou definir o ser... Parecia ser um sobrevivente do “desastre”... Respostas... Uma incógnita a qual o ser de luz não tinha muito em sua vida. Missões... Tudo, até aquele instante se baseava em cumprir um propósito, como em um jogo de xadrez onde as peças não têm importância... Só um propósito; uma missão e mesmo que ela seja importante... Não passa de uma missão.

Talvez isso fizesse falta em sua vida... Talvez não vivesse ou não tivesse vivido até aquele momento o qual era a destruição de sua prisão... Talvez aquela perda significasse o ganho de uma vida para Knock... Uma chance para ressurgir.

Entretanto... Knock estava enceguerado pela idéia de estar preso e de não servir mais para nada... Não via a chance de um recomeço... Só via o fantasma do fracasso... O fantasma não da perda de uma simples batalha, mas sim... O da perda da guerra.
—Diga-me tudo—Arfava cansado— O que aconteceu? Foi culpa minha— Independentemente das perguntas feitas pelo golem, aquela pessoa parecia saber de tudo, inclusive o que o cavaleiro pensava... Knock falou pouco, mas sabia que a resposta viria longa.

por Kieran Ter 31 Jul 2012, 5:46 pm

Kieran sai da sala e se depara com algo imprevisto. Sua visão estava normal. Podia ver tudo claramente e sem auras. Ele ficou paralisado por um tempo. Logo sua visão voltou a ser como era antes, por alguns segundos viu a aura de Watari, e não gostou do que viu, mas logo voltou a não ver nada. Era uma transição entre elas.

-Mas o que é isso?!

Isso ficou assim até que parou, na visão clara do mundo, ele podia controlar sua fraqueza, que agora era um poder. Aquilo estava sendo uma seguida de eventos inesperados, aquele dia certamente era algo...Incrível! Watari ainda estava ali, se ele tinha algum comentário sobre a expressão de Kieran naquele momento ou não, possivelmente não falaria. O rapaz tinha um sorriso no rosto. Em apenas um dia ele demonstrou suas emoções em seu rosto. Isso era algo extraordinário, infelizmente este sorriso não era de alguém feliz que podia ver o mundo melhor, e sim de alguém que havia perdido uma fraqueza, uma das poucas correntes que limitavam seu poder. Ficar naquela academia de longe era a melhor ideia, o que mais ele poderia ganhar? Havia tanto poder para adquirir ali!

O mestre lhe espera lá em cima.

-Estou a caminho...

Ele estava muito satisfeito, o sorriso dificilmente saia do seu rosto, na verdade ele sentia uma vontade de rir enorme. Era engraçado que, em apenas um dia, ele se desenvolveu tanto. Aquilo chegou a um ponto no qual ele não aguentou mais. O rapaz soltou uma risada que ecoou por ali. O lugar era grande, provavelmente não iria longe, mas era algo que saiu naturalmente, uma prova de que ele havia deixado de ser quem era no passado. Nunca pensou que sorrir seria tão bom, ainda mais diante de um limite destruído.

De qualquer modo, ele disse que iria se encontrar com Cobernick. Havia um bom tempo que não o via já que depois de sua última falha, ele se fechou em seu quarto. Dessa vez ele não estava com a cara fechada de antes, ele tinha um pequeno sorriso de canto, como alguém que pretendia se acostumar com sorrir, apesar de que esse sorriso era mais tenebroso do que agradável. E assim ele vai de encontro com seu mentor.

por Lily Qua 01 Ago 2012, 10:12 am

Lily sempre achava fascinante quando algo estranho acontecia com Cobernick. Dessa vez não foi diferente, com uma aura estranha saindo do rapaz, a qual a elfa interpretava como uma segunda, ou depois de tantos ocorridos, uma terceira ou quarta sombra dele.

Acenou com a sugestão do padrinho, e voltou a se concentrar na esfera que vazia. Com um pouco de concentração, Lily ia tentando moldar melhor a sua pequena bola. Era engraçado ver a pequena mordendo a própria língua, as vezes se retorcendo um pouco, tentando achar o efeito correto.

- Vamos pequeninos, mais juntos...

Ela tentava "amassar" todas as particulas para um efeito mais coeso. Pareceu se cansar em certo momento, não da magia, mas do esforço de fcar se retorcendo. Assim, ajeitou o corpo para retomar o processo, mas antes de iniciar, ela ficou pensativa, olhando para sua esfera.

- hmmmmmm....

As sombrancelhas acusavam que a menina estava pensando, procurando por algo. Até que ela teve uma nova idéia. Sabia como transformar magia em membranas e células, e se ela aplicasse a mesma teoria... Dessa vez, em vez de condensar, espalhou um pouco das particulas, mas as juntou a fim de formar um pequeno manto mágico. Confortável com uma açao a qual sabia, tentou então manipular a membrana, enrolando cada vez mais o núcleo, fortacelendo a sua consistencia enquanto misturava a membrana com o resto das partículas .

por Juliet Baskerville Qui 09 Ago 2012, 11:48 pm

“Novamente nossa heroína caminhava com suas próprias pernas até seu destino, buscando por aquele que... Não, esta sem dúvida não é a frase correta para começar a epopéia, não...”

Aqueles pensamentos me vinham a mente a medida que avançava em direção ao meu destino, não sem antes dar uma parada para olhar a neve, aquela era a primeira vez que eu podia ver a neve pessoalmente, ela era branca e pura, mas ao mesmo tempo tão fria ao toque. Ela derretia com o calor da minha pele, e o vento frio me fazia sentir um pouco incomodada, aquilo era realmente algo bem novo para mim. À medida que me aproximava do prédio que eu almejava por alcançar, mais e mais sentia dúvidas acerca da rota que havia tomado, deste que havia partido de Ruff havia perdido todo meu dinheiro para um ladrão e tido que vender meu alaúde para poder ter um teto onde dormir a noite. Talvez eu devesse ter ficado esperando por Neles no quarto da estalagem Stallion, onde sempre tinha tudo que precisava e onde sem dúvida ainda manteria o presente que este me deu há tanto tempo já.

“Típico, agora que eu cheguei tão longe eu começo a pensar que fiz a escolha errada e pensar em tudo que sai perdendo com a jornada... Creio que está seja a parte da história em que a heroína sente a vontade de recuar, sempre tem que ter está parte...”

Talvez me colocar como a heroína, a protagonista da história não estivesse certo, mas era a minha forma de me sentir mais calma. Será que eu era tão egocêntrica? Bem, aquela indubitavelmente não era a hora de começar um debate filosófico comigo mesma, eu tinha que dar um passo adiante, ou no caso, vários passos adiantes, em direção a edificação de grande beleza que se mostrava adiante em minha rota. Ao me aproximar desta, o calor ao qual estava habituada começou a me abraçar lenta e carinhosamente, deixando o frio para trás juntamente com a neve. Eu subia até as portas do prédio, olhando seu tamanho e beleza novamente, este lugar emanava magia, e isto era bem claro por conta do clima contrastante ao daquela área que dominava os arredores deste.

“Bem... imagino que é a partir daqui só possa ir adiante...”

Eu me aproximava da entrada do prédio, e caso as portas estivessem abertas eu entraria, olhando o salão ao redor de maneira cuidadosa e intrigada, caso porém estivessem fechadas, eu bateria com os nós dos meus dedos, colocando um certo ritmo nas batidas, fazendo um curto ‘toque musical’.

por **Cobernick** Sáb 18 Ago 2012, 11:17 pm

@ Kieran e Lily

O sucesso de Lily foi evidente. Finalmente a bolinha tomou forma e a pequena maga pôde sentir que não tinha gastado quase nada de energia mágica para isso. O que era um bom sinal. Cobernick pediu então que ela fizesse o mesmo e arremessasse a bolinha na parede. Se o fizesse, veria que o impacto tinha sido praticamente idêntico ao de seu mestre, o que demonstrava um grande controle mágico. Neste momento, até Cobernick tinha ficado surpreso com a evolução de Lily.

- Muito bom, Lily. Muito bom.

E nesse momento, uma “nova” pessoa chegava ao recinto... Era ninguém menos que Kieran e com um estranho sorriso no rosto. Lily nunca tinha visto o rapaz sorrindo e isso aos olhos da menina até parecia bom, todavia, Cobernick demonstrava uma expressão séria e compenetrada ao encarar Kieran. Não era como se seu coração mostrasse boas intenções. Pediu que Lily se levantasse e antes de qualquer coisa, perguntou ao garoto.

- Pelo visto conseguiu obter o que queria não é? Isso é um bom sinal, parabéns, mostra que evoluiu.

Pediu para que os dois se aproximassem e disse-lhes em um tom agora calmo.

- Vejo que chegaram a um patamar que puderam desenvolver bem suas habilidades. Como um pequeno teste, irão ter uma breve luta comigo. Podem usar o que bem pretenderem... Um mago não pode se basear apenas na sua magia, mas tem de aprender a desenvolver sua força. Ao menos pretendo torna-los bem cientes disso. Podem vir.

< Lily, 100 de Exp pela aprimoração da magia e 100 de bônus de narração: 200 de Exp no total.>
<Kieran 150 de Exp por libertar novos poderes e melhorar suas habilidades já existentes e 100 de Exp de bônus de narração. Total de 250 de Exp.>

@ Knock

O rapaz se sentou visivelmente abatido. Dali poderia ver que o ancião tinha a íris dos olhos totalmente brancas, o que indicava sua cegueira. O velho nem dirigiu seu olhar para Knock. Não precisava. Dali mesmo, entonou suas palavras em uma voz trêmula e um tanto chorosa. Era como se a dor daquele ser estivesse diminuindo e ele estivesse sendo aliviado de um grande fardo nas costas.

- Tarde demais... Talvez possa ser tarde demais. A guerra ecoou e tudo se perdeu, mas seu objetivo ainda não acabou. A pedra que você procura, tem o poder da restauração. É o que nosso reino precisa, poucos sobrevivem, outros fugiram, mas cada um de nós ainda reserva a esperança que depositamos em você.

As palavras vinham pesadas e tristes, falando da realidade. Seu povo entrara em guerra e o que vira era o que tinha acontecido. Uma pena e uma dor enorme tomaram conta do ser do Golem, mas isso foi rapidamente suplantado pelas ultimas palavras daquele ancião. A esperança ainda vivia, o que motivava o Golem de certa forma. Agora, mais do que nunca deveria seguir em frente e alcançar a qualquer custo seu objetivo. Não era mais sua missão, era o seu destino.

E como em um susto, acordou sobressaltado. Sentia fome e sede, mas de alguma forma suas forças físicas e cansaços tinham sumido.

@ Juliet.

A garota finalmente chegava aos portões. Deixava para trás um frio castigante e já podia sentir o calor que vinha daquela academia. A garota ainda tinha os pensamentos um tanto confusos, todavia, naquele momento parecia que aquele local poderia suprir grande parte de suas dúvidas. Já de frente ao grande portão, bateu no seu ritmo melodioso, mas ninguém abriu e nenhum sinal sequer de que alguém vinha atender a porta pode ser notado. Teria alguém ali naquele local? Infelizmente suas perguntas não poderiam ser respondidas naquele momento e por um segundo cogitou a voltar e até deu um passo, mas sentiu algo molhado abaixo de seus pés.

Ao olhar, deparou-se com uma enorme poça de água que aos poucos tomava uma consistência gelatinosa e se erguia do chão, levando Juliet também. No fim, aquela poça de lama se transformou em uma arraia, uma enorme arraia de água. Estranhamente a garota não se molhava. Era como se existisse uma película que impedia que a garota tivesse algum contato com a água. Já a muitos metros do chão, percebeu que estava sendo levada até o topo da Academia de Magia.

Assim que chegou ao local, gentilmente a arraia posou no chão, deixando que a garota enfim descesse. Logo mais a frente, duas pessoas: uma garotinha de olhos verdes e um rapaz de cabelos brancos estavam na frente de outro jovem rapaz com um estranho chapéu na cabeça. Caberia agora a Juliet saber o que fazer.

por **Knock** Qua 22 Ago 2012, 9:26 am

Knock acordou. Sentia fome e sede... Mas, talvez pelo sono do qual havia desfrutado, estava totalmente recuperado de seu cansaço- ou tal resultado poderia ter sido efeito do local- o golem não conseguia explicar.

— Tudo aquilo foi um sonho?

Sentou-se rápidamente... Sentia-se como se sua transformação estivesse para acontecer, podia sentir a pele se transformando em luz, entretanto não passara de uma simples sensação, confirmara isso ao se concentrar melhor e tocar-se... Não queria causar estardalhaço na academia, mas sentia como se pudesse andar ali com sua forma natural, porém não iria arriscar.

A academia parecia o sonho e o sonho sua realidade... Se não fosse por algumas características do local e a leve lembrança de que havia realmente estado ali, seu pensamento teria cabimento... Aquilo realmente mexera com o ser de luz.

— Argh...

Levantou-se e saiu do quarto a fim de encontrar-se com o mago que havia visto antes e a fim de evitar o lobo o qual julgava ser, no mínimo, assustador...
— Espero que ele possa me fazer forte
Ainda pensava nas frases de Leroy, embora, agora, as frases do ancião repercutissem em sua mente ... Destino ou prisão? Isso talvez só pudesse ser descoberto em seu futuro.

por Lily Qui 23 Ago 2012, 12:57 am

Estava genuinamente feliz e surpresa. Nunca pensara que fosse capaz de imitar tão bem o efeito de seu padrinho. Sentiu um orgulho dentro de si que se manifestava em um sorriso que ela mordia os lábios para não abrir demais, e a cara vermelha de alegria. Claro que sua postura não aguentou muito, e logo ela estava pulando feliz, comemorando sua façanha.

E para aumentar seu humor, Kieran adentra ao recinto. Se o sorriso da menina ja era largo, ela desafiou as leis da física ao abrir ainda mais o sorriso, novamente surpresa. Fazia um tempinho que não vira Kieran. Este foi o único a acompanha-la na academia, enquanto seus recém feitos amigos partiram. Ingênua, interpretou o sorriso dele sem malicia. Atropelando o dialogo dos dois, a menina saiu correndo, meio ululante.

- ONII-CHAN, ONII-CHAN!!!

A menina abriu os braços enquanto corria, e pulou em direção ao rapaz, esperando que ele a agarrasse, como estava acostumada que fizessem com ela. Segurou pelo pescoço do rapaz, e o abraçou firme, suas bochechas encostando no rosto de Kieran. Elas estavam bem rosadas, e quentes, comuns para crianças de sua idade, apos atividades físicas.

- Bom dia onii-chan!!!! Finalmente voltou, teehee.

Seus olhos verdes e grandes encaravam ansiosa o rapaz. Parecia orgulhosa de algo.

- Nick-chan vai me ensinar a ser como um Sol!! Assim eu vou poder ajudar vocês!! Ele fez um teste esquisito com um copo, e BAM, a agua ficou com sabor de torta de maça!! Você precisa experimentar, onii-chan! E depois ele me ensinou a fazer essas bolinhas, pequenininhas, mas que fazem KABOOM se você soltar, ou espirrar, ou tropeçar sem querer no cadarço!

Sorriu novamente com todos os dentes. Parecia animada pra falar mais, mas parou pois Cobernick voltou a dirigir-se a eles. Depois disso, deixou que Kieran a colocasse no chão novamente, e voltou a ouvir.

- EEEh? Atacar você?

Tinha a face inserta, em duvida sobre o que fazer. Tinha sua resolução de ouvir tudo que seu padrinho ensinasse, mas não sabia decidir o que fazer. Não queria machucar seu padrinho por querer, nem ninguém.

Aproximou-se confusa, a poucos centímetros de Cobernick. Ela não estava em uma ofensiva, Simplesmente n sabia o que fazer. Seu tamanho era diminuto, não tinha força, ou intenção de machucar... A duvida era tanta que, se estivesse sozinha, teria rodado tanto em círculos sem saber o que fazer, que já estaria tonta. Agatha tentava convence-la de maneira serena.

Mas antes que sua duvida se prolongasse, Kieran já teria feito sua decisão e movimentos. Olhou surpresa para o rapaz. Ingênua, imaginou que, se Kieran estava ok para faze-lo, significava que não era ruim. Decidiu tentar.

E como um animalzinho, Lily se aproximou, e ..... tentou dar uma dentada nele, como qualquer criança normalmente o faz quando entra em brigas, e refletindo um pouco até da própria Agatha, mas sem sua elegância. Sem armas, e com seu cajado guardado no quarto, a menina tinha como suas ferramentas seus poderosos dentes....de leite.

por Kieran Seg 27 Ago 2012, 3:35 pm

Kieran chega no local, com o mesmo sorriso. A primeira pessoa onde ele põe os olhos é em Cobernick. Ele estava sério, parecia entender o que aconteceu e também o verdadeiro significado de seu sorriso. Boas intenções? Só se for para o bem dele. Seu mestre iria falar algo, mas alguém chega cortando tudo...Era Liliy...Era a Lily?! Ela vinha correndo, gritando:

ONII-CHAN, ONII-CHAN!!!

Como é que é? O sorriso do rapaz some, dando espaço para surpresa e algo mais...Algo como "O que está havendo?". Ela abriu os braços no meio do caminho, Kieran ficou ainda mais surpreso e sem saber o que fazer. No final ela pula nele, e como não esperava este desenrolar, quase cai sentado no chão, no último segundo manteve o equilíbrio. A menina estava pendurada nele. Os seus rostos estavam conectados. Aquilo era a última coisa que Kieran podia esperar acontecer com ele! No mínimo, tinha uma pitada de desespero em sua cara agora, ele não tinha ideia do que fazer. Ele chega até mesmo a olhar para Cobernick, esperando uma resposta vinda dele. Ele não sabia o que fazer e toda sua opressão sumiu em um piscar de olhos.

Bom dia onii-chan!!!! Finalmente voltou, teehee.

-Uh...Ah....B-bom...Dia?

Logo em seguida ela começou a falar do seu progresso, evolvendo...Ela virar um sol? Coisas com gosto de torta de maçã? A água com gosto disso? Em seguida falou de explosões e pequenas esferas de poder. O rapaz estava confuso, perdido na conversa e nas ações. Assim, Cobernick voltou a falar. Kieran coloca a garota no chão, ainda meio atordoado pelas ações dela.

Vejo que chegaram a um patamar que puderam desenvolver bem suas habilidades. Como um pequeno teste, irão ter uma breve luta comigo. Podem usar o que bem pretenderem... Um mago não pode se basear apenas na sua magia, mas tem de aprender a desenvolver sua força. Ao menos pretendo torna-los bem cientes disso. Podem vir.

Kieran se surpreende mais uma vez, só que desta fez a surpresa é seguida de um sorriso, não com maldade, apenas com interesse. Aquele sim seria um ótimo teste. Provavelmente não teria chances, mas definitivamente algo que poderia ser bem produtivo. Lily parecia perdida agora, os papéis de inverteram naquele momento. O rapaz sem muita demora parte na direção do seu mestre com alguns socos. Queria testar sua força física pois não era só de magia que viveu em seu antigo lar. Eram apenas golpes de teste, para ver o que poderia acontecer.

por Juliet Baskerville Seg 27 Ago 2012, 7:56 pm

Após eu dar algumas batidas na porta e mirar está impassivamente enquanto aguardava alguém atendê-la, comecei a pensar novamente em por que tudo aquilo. Claro que havia uma boa chance de achar alguma informação de meu mestre ali, mas provavelmente não mais do que poderia encontrar nas ruas de Paramet ou algum bar de Hilydrus se me dê-se ao trabalho de buscar com algum esforço. Isto sem falar que talvez o lugar estivesse abandonado, afinal de contas não deveria haver um número tão grande de praticantes de magia em Lodoss, ou pelo menos não pelo que eu imaginava. Quanto eu me virava para ir para Calm, talvez tentar saber alguma coisa, perguntar sobre se a academia estava ativa ou até mesmo se alguma pessoa com um chapéu estranho carregando um alaúde passará pela região, foi que senti algum tipo de líquido sobre meus pés.

Não sei o que outras pessoas pensariam em meu lugar, quanto de repente me vi sobre uma poça de água, que magicamente se transmutou em alguma substância meio que gelatinosa, tomando a forma de um tipo de arraia enquanto me erguia do chão. Provavelmente isto não seria impactante da mesma forma, se não se considerasse que eu sem dúvida acabará de descobrir ter pavor de altura, ou pelo menos de me erguer muito acima do solo em um tipo de arraia mágica criada com água, na qual era um pouco difícil permanecer em pé, o que me fez acabar ficando de quatro em cima da criatura. A criatura, golem, elemental, seja lá o que fosse, continuou se elevando como se me levasse até o topo da academia.

Quanto finalmente alcançou o terraço do prédio, está calmamente pousou, ao que eu me coloquei desajeitadamente de pé e desci dela, levemente cambaleante, uma vez que ser erguida do solo por uma arraia de água voadora não é uma experiência muito positiva para o sentido de equilíbrio de qualquer ser humano. Depois de me colocar de pé novamente, eu pude ver três pessoas naquele local, uma garotinha, aparentemente bem nova, com uns 7 anos no máximo, um garoto estranho de cabelos brancos, e um rapaz que usava um chapéu deverás estranho, mesmo que depois de conhecer Neles eu não pudesse falar nada sobre isto. Pelo meu conhecimento de mestres de magia, este me pareceu confiavelmente o mestre, afinal bruxos, magos e usuários habilidosos de magia em geral costumavam usar chapéus chamativos.

– O-olá, por acaso algum de vocês aí poderia me dar alguma informação sobre... ? - Eu falava, quase gritando, já correndo para o lado deles, quanto a menininha avançou contra o sujeito de chapéu aparentemente com o propósito de mordê-lo e o outro apenas avançava nele, pelo jeito querendo dar um murro nele – O que?

Eu falava completamente surpresa com aquilo. Por acaso eles estavam no meio de uma briga? Bem, aquilo era uma academia, vulgo escola, então talvez até pudessem haver brigas as vezes, certo? Será que eu devia tentar acalmar eles com minha música? Eu acabava ficando parada no lugar, olhando para aquela cena um pouco estranha.

por Gambantein Seg 03 Set 2012, 5:00 pm

Os eventos decorridos com aquele copo sucederam de forma completamente diferente da que o rapaz originalmente esperara. Ao invés de a água se comportar como descrito pelo mestre, demonstrara uma reação variada: fervera-se por completo, deixando apenas uma lufada súbita de calor ao vento.

Caliari fitara profundamente o copo, confuso. Apesar de não ter sido como pensou, algo acontecer com a água, o que deveria significar que tivera sucesso. Mas qual forma de magia seria a sua? Poderia ser ela mais potente que outras formas comuns? A idéia o empolgou um tanto, sendo reforçada pela voz que viera às suas costas.

- Especialização. É raro encontrar magos desse estilo... Necessitam ter uma grande habilidade mágica.

O rapaz sentira-se um tanto lisonjeado pelo comentário, e virara-se para ver quem o dizia. Desta vez era outro dos Cobernick Rangers, um rapaz de verde e de presença reconfortante. Pode se permitir um sorriso ao sentir-se tão subitamente tranqüilo.

-Olá, Thy. Sim, sou eu o rapaz do grimório, o Gambantein. Prazer em conhecê-lo. - havia se levantado enquanto dizia isto, pondo-se novamente em sua postura orgulhosa. A que tipo de habilidades especiais e condições que se refere? Você será meu mestre por hoje?

por Sassa Ter 04 Set 2012, 2:45 am

Sabrina caminhava pela estrada que levava até a grande fachada da academia de magia, a alguns instantes estava caminhando numa estrada gelada e via apenas neve para onde quer que olhasse, perguntava-se se havia se perdido em meio a toda aquela imensidão branca, porem seu pensamento mudou ao avistar a silhueta grandiosa do castelo acima das pedras.Foi quando chegou no terreno entorno da academia que teve uma surpresa, o clima naquela área era totalmente diferente do que estava la atras, o vento frio e a neve já não a incomodavam tanto quanto antes.

"Tem certeza que é aqui que devemos ir? Pode ser que não sejamos... Aceitas na academia, já pensou nessa possibilidade?", indagava Alice mentalmente enquanto seguia para a entrada da academia devagar.

"Não se preocupe, tenho tudo sob controle, irei nos proteger caso seja necessário... Confie em mim." Apesar de tudo que ja havia passado até aqui por conta de ter "encontrado" Alice, atualmente eu tinha plena confiaça nela, se havia alguem em quem eu confiaria minha vida, esta era Alice, afinal agora ambas dividiamos o mesmo corpo e nossas vidas agora, querendo ou não, eram uma só.

Chegando a entrada, dei algumas batidas a porta e aguardei até que alguem viesse, enquanto dava a Alice minhas ultimas instruções.

"Enquanto estivermos aqui, quero que você permaneça oculta, não se revele por motivo algum, qualquer que seja ele, entendeu?" Esperei alguns minutos no silencio, e entendi que a falta da resposta que ela estava de acordo, mesmo não tendo gostado muito da ideia, sabia exatamente como ela pensava então ano era difícil adivinhar como ela estava se sentindo agora.

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