Arredores da Cidade

@Victor

[ Amigo você se confundiu os subúrbios de paramet é aqui: Subúrbio ]

@Altrouge

A vampira seguira o ladino por um tempo até finalmente chegarem no que seria uma rocha deitada e serviria para o velho homem descansar, o mesmo se sentou e respirou um pouco antes de começar a falar.

Paladino: - Vá para as Montanhas da neve eterna e consiga a semente da maçã de gelo, se comer a semente a maldição sera desfeita imediatamente... Tudo que posso fazer é fortificar os selos do seu braço para retardar a maldição por um tempo... Me de seu braço!

Ele pegou o braço dela e com uma faca pequena fez alguns símbolos na carne dela porém ela não sentia dor alguma, logo os símbolos começaram a brilhar e o braço dela voltara ao normal porém com os símbolos 'tatuados' no mesmo.

Paladino: - Quando o ultimo símbolo desaparecer seu tempo acabou... Literalmente... Agora vá...E boa sorte!

Malleus, seguindo sua viagem chega a Paramet. Segue as tortuosas trilhas, chegando aos arredores da cidade. Não sabe o motivo, mas a cidade lhe causa certa atração. Sem qualquer outro motivo em especial e como um andarilho decidiu visitá-la.
Continua a caminhar, esperando chegar lá enquanto o sol ainda está banhando os campos com seus raios.

Tyler ouviu atentamente o que o homem dizia, era certo que tyler precisava se ocupar e arrumar varios serviços, e definitivamente ele não espera chegar a esta pessoa tão cedo, talvez seja melhor conhecer as pessoas nos arredores da cidade para saber o que elas podem arrumar de serviço para ele, afinal a algum tempo estava parado e sem pratica, e sem suas ervas e equipamentos... e para arrumar tudo outra vez era preciso dinheiro, então sem muito destino Tyler segue aos arredores da cidade, andando pelos bares em busca de alguem interessante.

@ Lord Malleus.

Sem rumo aparente, chegava aos Arredores da Cidade de Parament. O local era em si bem agradável. Algumas árvores, alguns campos e alguns animais, o que fazia daquela localização algo bem bonito e calmo comparado ao ambiente tumultuado e gritante da cidade de Paramet.

A medida que ia se aproximando mais da cidade, era possivel notar, diversos homens que ficavam enconstados nas cercas da estrada, tentando vender algumas bugigangas usadas. Muito provavelmente se tratava de comerciantes que perderam seu prestígio no Centro do Comércio, o coração de Paramet. Mas um homem em especial, chamou mais atenção que os demais.

Se tratava se um senhor de idade. Vestia um manto vermelho, surrado e sujo. Sua barba era longa, mas bem alva. Seus cabelos eram bem penteados e tinha na pele a cor morena. Suas roupas eram simples, uma camiseta preta com alguns furos e uma calça de tecido fino bem velha, por último, sobre seus pés, humildes sandálias praticamente sem sola.

O senhor estreitava bastante os olhos, para dar atenção a Malleus. As rugas já lhe eram visíveis na cara e um sorriso simples e simpático, dava uma impressão engraçada ao velho senhor. Os olhos que se fixavam em Malleus, causaram certo incômodo no rapaz, que logo se surpreendeu ouvindo uma voz grave e bonita.

- Meu jovem... Poderia vir aqui? A idade não me permite mais andar longas distâncias. - Disse o velho para Malleus.

@ Tyler

Ah sim! Os Arredores da Cidade. Logo que botou os pés ali, sentiu que podia ter alguma resquício de informação ou talvez um trabalho para que pudesse começar na sua caçada contra aquela mulher que era procurada.

Por ali, diversas pessoas transitavam, vendedores, peregrinos e até ladrões. Ao mesmo tempo em que Tyler poderia se aventurar, deveria tomar muito cuidado e vigiar o seu derredor. Muitas pessoas o olhavam com certa curiosidade, afinal, seus trajes não eram muito adequados para um dia de calor naquele local.

Tyler por outro lado não estava nem aí. Queria mesmo era obter dinheiro e boas informações, e pelo visto, trabalhos para se obter tais coisas era o que não faltava.

[ Obs: Tyler, você pode optar por falar com alguem ao redor para ver se consegue informações, ou fazer outra coisa que deseje. Ação livre. ]

[Obs: Malleus, a mesma coisa para você. A escolha de ir até o velho senhor, é sua. Se quiser, pode ignorá-lo. ]

Malleus, curioso para saber o real motivo do velho, decide que não possui nada a perder e decide aproximar-se do velho.
Ainda a alguns passos do senhor, decide fazer uma simples pergunta.

- O que o senhor deseja? - Diz Malleus, curioso pelo interesse do velho.

Com certo ar de dúvida e antes de receber sua resposta chega a dois passos de distância do senhor, esperando ser respondido.

@ Lord Malleus.

[ Como o Tyler não postou dentre três dias, estou postando pra você ^^ ]

O rapaz se aproximou e o velho o recebeu com um sorriso gostoso.

- Obrigado rapaz. Muito obrigado.

Então o senhor virou-se rapidamente e pegou um pequeno cajado para se apoiar e sentou-se em uma almofada velha. Sim, no meio da rua! Ele não era um vendedor, pelo contrário, era apenas um sem casa que estava ali pelos arredores de Paramet.

- Vi que você é forte e achei isso interessante. Preciso de alguém assim para me ajudar em algumas questões.

Mesmo sendo difícil ver os seus olhos, os mesmos olhos negros carregavam um mistério e uma vontade incrível. Malleus por incrível que pareça se sentia muito a vontade com o senhor. Ele não apresentava perigo algum, por sinal, que perigo um pobre e humilde velho apresentaria?

- Eu tenho uma missão para você. Apesar de eu morar na rua. Tenho algumas economias e gostaria de lhe recompensar, se você fizer um trabalho para mim. Mas antes, gostaria se saber se você aceitaria. O que me diz?

Repentino, mas não suspeito. Provavelmente ninguém aceitou a missão por não acreditar que o um mendigo teria uma boa economia para dar de recompensa. Mas os outros não eram Malleus. O rapaz tinha uma visão diferente e só cabia à ele, aceitar o acordo.

Malleus se interessa no velho e não fica muito surpreendido ao vê-lo sentar-se em uma almofada em meio a estrada. Seu interesse é no fato do senhor ser um morador de rua e lhe chamar.

Escuta tudo em silêncio e paciente. O olhar daquele senhor era cheio de juventude e vontade. Malleus sente-se na realidade muito a vontade conversando com aquele senhor, lembrava-lhe muito seu querido avô. Afinal, para ele, que senhor de idade não o lembrava?

Malleus ouve a proposta da missão em silêncio. Não demonstra nenhum receio em aceitá-la, porém nenhuma empolgação. Para ele, aceitar ou recusar não lhe faria grande diferença, visto que não tinha nenhum objetivo em Paramet. Na realidade, isto tornou-se um ponto positivo ao velho, afinal, o que perderia caso aceitasse?

- Antes de eu aceitar ou recusar seu pedido, qual seria esta missão meu senhor?

Para Malleus, se isto tivesse algo em relação a seus desejos e dúvidas, certamente estaria disposto a aceitar. Quem sabe este fora o significado de sua viagem a Paramet, afinal, só havia vindo para cá porque sentira algo em relação a esta cidade, mas nenhum real motivo lhe pesava em mente.

@ Lord Malleus.

O velho deu outra risada gostosa e dessa vez, convidou Malleus a se sentar junto com ele. Pegou mais uma simples almofada, colocou no chão e bateu na mesma, fazendo um gesto para que ele se acomodasse. Quando Malleus sentou, o velho começou.

- Claro que posso. Gostaria que você recuperasse alguns itens que de mim foram roubados. Trata-se de um elmo, uma armadura, uma espada e um escudo. Tais peças são mágicas e eu gostaria de tê-las de volta.

O velho olhava para Malleus com esperança, provavelmente rezando para que o mesmo aceitasse.

- Pertenceram ao meu amado filho...

Quando mencionou seu filho, o velho baixou os olhos em tom de tristeza e saudades. Aquilo realmente deveria ser especial. Malleus sentia o pesar do velho. Sabia como era perder pessoas amadas e sabia que certas pessoas não se recuperavam fácil. O velho então o olhou novamente com um olhar sereno, esperando a resposta final.

- Caso aceite a missão, sei que o Elmo se encontra em Takaras, no Labirinto. Quando você recuperar esse objeto, ele lhe dirá um enigma, para que possa seguir e encontrar a próxima peça.

Malleus senta-se e se acomoda o melhor possível, apesar de ser uma almofada velha e meio suja, era muito confortável. Escuta tudo em silêncio como sempre, sendo o melhor ouvindo possível, sem interrompê-lo.

- Sabe, a vida realmente é um mistério. Minha viagem para cá fora extremamente sem motivo algum, apenas decidi vir para cá porque algo me dizia para vir. Engraçado, não? Talvez seja isto, talvez meu destino seja esta missão.

Malleus levanta-se e devolve a almofada ao velho. Lança seu olhar para o céu, decidido a rumar para deu destino.

- Bom, parece que tenho uma longa estrada a Takaras! Devo procurar alguém em especial quando chegar lá? - Sorri Malleus, perfurando o velho com seu olhar decidido.

@ Lord Malleus.

O velho abre um imenso sorriso de felicidade com a resposta de Malleus. Dentre todos, ele era o primeiro que aceitava a missão. O velho então – com certa dificuldade – se levantou, e erguendo o dedo indicador como se lembrasse de algo, disse:

- Ah, quase esqueço! Por cada peça, lhe recompensarei com 2, 000 L$. Espero que consiga todas.

Quando terminou de falar, sentou-se novamente e olhou com fé para Malleus. Ele tinha depositado toda sua confiança naquele jovem, esperava do fundo do coração, que ele se saísse bem naquela missão, que com certeza não seria nada fácil.

- Boa Sorte! – Dizia enquanto via Malleus partir.

[Obs > Malleus, para ir para Takaras, você deve postar primeiro nos Campos. Não precisa esperar nenhum post meu ou de outro GM, já podendo postar nos Labirintos de Takaras logo em seguida. Boa Sorte! ]

@ Gin

O filho sempre volta para casa. E lá estava Gin na cidade onde viveu boa parte de sua infância. A cidade tinha algo de especial para o garoto. Seus passos, eram rápidos de tamanha vontade para adentrar naquele amontoado gritante de pessoas.

As árvores, a grama alta e as velhas e talvez sombrias casas que tinham pelo caminho, começavam a aparecer, e minutos depois já ficavam para trás. Aquilo tudo ficava ainda mais bonito sendo observado do alto, afinal, Gin estava em cima de Choudon, que por sorte não chamou nenhuma atenção devido o local estar vazio naquele momento.

Em seguida, desceu do animal e com apenas uma ordem, Choudon sumiu pelas gramas altas. Realmente o treinamento havia dado certo, com certeza tinha sido difícil e até um pouco cansativo para Choudon. Gin, porém, não queria saber de descansar. Estava totalmente pronto para outra, e já chegou olhando para os lados na procura de algo que lhe chamasse atenção, e ironicamente, foi o que aconteceu.

O garoto ouviu o som de um típico animal: Uma águia. A mesma sobrevoava logo acima da cabeça de Gin. Só que o fato mais curioso, era que o animal era uma águia mensageira, pois se notava uma espécie de “tubo” em suas patas, onde provavelmente teria uma mensagem. Gin observou por um tempo, até que a águia mudou o curso e começou a ir em sua direção. Notícias estavam por vir.

@ Gin

A águia habilmente pousou no braço de Gin e manteve uma bela postura. Seus olhos amarelos fixos no horizonte e suas penas de cor marrom que brilhavam ao contato com o sol, faziam da águia, um animal belo e imponente.

Gin não prestou muita atenção nisso, apenas retirou rapidamente o papel do tubo e se pôs a ler.

“Excelentíssimo Sr. Gin.

Nós, do Conselho de Luta e Magia, convocamos a sua presença, no nosso XXXV campeonato de Luta e Magia. Devido a sua atuação espetacular no Continente Shane e em diversas outras cidades, acreditamos que o senhor tenha exímia capacidade para enfrentar o nosso grupo de lutadores e magos. As lutas se estenderão pelo continente e os lutadores serão diversos. A cada lutador que vencer, o senhor receberá um prêmio de 500 L$. Esperamos sua ilustre presença em nosso desafio.

Atenciosamente

Conselho de Luta e Magia”

Aquilo de certo animou o jovem rapaz. Um torneio por mérito, ele com certeza nunca imaginou isso. Mas... Quem era esse tal Conselho? Como eles sabiam que Gin esteve no Continente Shane? Algumas perguntas precisavam ser respondidas. Segundos depois, algo chamou a sua atenção.

Magicamente, as letras começam a sumir do papel. Primeiramente se embaralham, e cada palavra se perder em um desconhecido. Em seguida, as mesmas “escorrem” pelo amarelo papel da carta e somem sem deixar vestígios. Nos seus lugares, dois rostos aparecem, assim como suas localizações.


Kaen e Rion eram seus nomes e os mesmos se encontravam a poucos passos de onde Gin estava. Era hora de lutar.

Aquele lugar deserto me levou a lembrar de minha terra natal, Daru... que saudade de casa...

Mas, a vida continua. - pensei - Um dia ainda volto para casa! Mas por enquanto, não me custa nada explorar esta terra nova.

E com esse pensamento em mente sigo em frente em direção ao centro da cidade.

Off: desculpa o post fraco mas não tinha muito o que dizer no 1º post

Depois de alguns dias de viajem, finalmente estava em Paramet. Estava cansado e com bastante sono, mas antes que eu pudesse parar para me recompor tinha uma missão a cumprir. Iorg me mandou até Paramet para comprar alguns itens importantes que estavam em falta.
Carregava comigo uma pequena bolsa onde havia um cantil cheio, alguns pedaços de pão, uma saca cheia de moedas de ouro (dada por Iorg para a compra dos itens) e pequenos utensílios que pudessem ser necessários durante a viajem. Em minha cintura estava Brisinger, minha espada especial na qual eu mesmo forjei com ajuda de uma amiga elfa. Em meu bolso estava a lista de compras juntamente de duas Eldunarís (pedras que armazenam energia caso eu precise).
Já estava no portão de entrada quando me dei conta, então continuei rumo a praça para iniciar minhas compras.

@ Eragon

Mal precisou chegar em Paramet e já sentia o calor infernal que fazia. A volta para o estabelecimento de Iorg ia ser mais difícil ainda, uma vez que estaria com algumas sacolas. Sentiu-se até um pouco solitário, afinal, no início de Paramet sempre existiam venderores renegados, que eram expulsos da cidade ou por vendas ilegais ou por falta de espaço.

E foi exatamente um desses que chamou Eragon. Enquanto o garoto caminhava rumo a praça de comércio, uma estranha figura o chamou. Se tratava de um vendedor de aproximadamente trinta anos. Seus cabelos eram penteados para trás e sua barba bem feita. Suas vestes eram limpas, ao contrário de todas as outras que as pessoas vestiam.

- Ei garoto... Pode vir aqui um minuto? Prometo não tomar muito do seu tempo.

Não parecia um ser confiável, contudo, não estava armado e era apenas um vendedor que provavelmente iria tentar empurrar algum produto para Eragon. Todavia, a decisão era de Eragon, quem sabe ele não encontrava algo interessante?

Estava eu me aproximando da entrada da cidade quando escuto alguém me chamar. Olho de relance para um mercador que ali estava e percebo que é ele quem estava a me chamar. Ele pedia para que eu me aproximasse pois queria me dizer algo, mas eu fiquei meio intrigado. "O que alguém desconhecido estava querendo comigo? Será que não é perigoso? Ou será que estou paranóico?" Eu pensava meio despercebido em alguma resposta mas nada vinha a minha mente. Então finalmente decide o que fazer, caminhei até o senhor e disse:

- O que queres comigo? Nos conhecemos de algum lugar? - Esperei atento querendo descobrir o que ele queria.

@ Eragon

Quando o homem percebeu que Eragon se aproximava, abriu um imenso sorriso. Virou-se e em uma sacola que estava atrás dele, começou a revirar diversas coisas. Quando finalmente achou, virou-se e o colocou o objeto atrás de si, impossibilitando que Eragon visse do que se tratava.

Quando o garoto estava suficiente perto, começou a falar:

- Não, não nos conhecemos de nenhum lugar, porém, tenho algo a lhe oferecer. Está interessado em uma experiência única?

Fitou o jovem com um olhar intrigante e misterioso. Só pela sua lábia, Eragon podia ver que ele sabia vender bem seus produtos.

- Preciso de alguns itens e ficaria feliz se você fosse atrás dos mesmos. Irá lhe render experiências inimagináveis. Como garantia, lhe darei um anel e 500 L$ agora e mais 500L$ ao fim do serviço, o que me diz?

Tentador. Realmente era tentador. Mal chegara à cidade e fora “contratado” para fazer um trabalho que valeria 1000 L$ se fosse bem feito. Então o homem abriu os braços revelando uma pena e um papel.

- Só assinar aqui que estará comprometido com o serviço! E então, não vai deixar essa oportunidade passar não é mesmo?

*Zathrak havia contado mais ou menos sete o numero de vezes que o sol passou por sua cabeça desde a ultima vez que viu uma cidade. Não que goste exatamente delas, geralmente tem humanos vivendo lá.*

*Mas como seu trabalho envolve os "macacos imbecis" em grande parte, sempre acaba tendo que visitar alguma cidade eventualmente e aguentar guardas fazendo perguntas ou colocando lanças na sua cara, ou pessoas olhando como se fosse estranho ver um homem lagarto andando por ai...talvez pelo fato de SER estranho.*

*Ainda estava a alguns quilometros de Paramet, já não corria o risco de encontrar alguém no caminho por que geralmente não segue a estrada, além de não ver o menor motivo para ter medo de monstros da floresta, especialmente pelo fato de ser ele mesmo um, não gosta de encontrar mercadores no caminho ou aventureiros.*

*Em aparencia, Zathrak é um tipico membro de sua espécie, basicamente 2 metros de puro musculo e escamas, com uma distintiva cabeça de lagarto e uma cauda reptiliana que arrasta por aí. Não usa armaduras, tão pouco roupas já que além de anatomicamente não ter "partes sensiveis expostas", suas escamas lhe dão toda a proteção que precisa. Apesar disto carrega cintos com pequenas bolsas, um na cintura e um no peito onde guarda seu dinheiro, além de suas garras e presas, não carrega nenhuma arma.*

Segue seu caminho após uma pequena "parada para o lanche"...o coelho azarado que o diga.*

As coisas não poderiam estar piores. Caminharam por horas até achar um que dissesse algo que valesse a pena. Aquela noite tinha sido entediante, aquele bar cheio de homens descarados e baratos...Fazer Jackie segui-la não foi muito difícil. Casa abandonada era o que mais ela gostava de visitar, tinha tanta coisa para furtar! Nunca faltava dinheiro e roupas.

Ela cantava como sempre. Rolou os olhos procurando alguma coisa diferente na paisagem escura. Os olhos lupinos vagavam sem encontrar nada, nem um sinal da casa ao longe. Tinham uma boa pernada à frente!

— Grr, mas é claro que tenho certeza. — Disse, tomando a garrafa da mão dela e dando dois goles seguidos. Passou a mão na boca e devolveu a garrafa — Se não for lá, ao menos poderemos ter um bom esconderijo.

@ Blue, Jackie.

A caminhada já estava se mostrando um pouco cansativa e o Rum oferecido por Jackie havia sido uma boa opção. Blue já se sentia irritada. Era simples, naquele local – local de muita passagem – o cheiro do lobisomem a quem procurava se misturava ao dos outros andarilhos, tornado difícil reconhecer e seguir o seu rastro de forma perfeita.

O mais sensato ali era realmente logo achar aquela casa e rezar para que Zaltar os levasse até aquele pequeno “Lycan”. A viagem deveria seguir tranqüila, se não fosse uma imensa barreira de poeira ser levantada logo depois do primeiro passo de Blue. Tal como um raio, um ser bizarro “aterrissou” na frente das duas.

Tinha um par de asas, com um chifre vermelho na parte superior, em cada asa. De cabelos azulados, usava um tapa-olho junto com um estilo de roupas pesadas, tais como sobretudos e botas altas. Uma de suas mãos estava equipada com uma espécie de lança muito incomum e nunca vista antes, por nenhuma das duas.

- Ora, ora, ora... Não é todo dia que se encontram duas garotas sozinhas por essas bandas.

O rapaz tinha uma voz grossa e estava agachado, olhando as duas de baixo para cima. Logo se levantou e com uma posição ereta, via-se que era alto, mais ou menos 1,90 de altura. Na outra mão tinha um cigarro que tratou logo de colocar na boca e dar uma senhora tragada, despejando a fumaça na cara das garotas.

- Você tem um cheiro estranho... – Disse apontando para Jackie. – Cheira a algas e... peixe. Mas você – voltou-se para Blue. – Você é uma Lycan mestiça... Um tipo que eu conheço muito bem...

Spoiler: