Re: Floresta Endless

por Letarius Sex 05 Nov 2010, 3:54 am

-...huummm... tenha calma não irei fugir tão pouco me esconder, apenas quero conversa um pouco....

*Descia e cobria o corpo com as azas fechadas. Olhava o cavaleiro com um olhar severo e com tom de voz rigido.*

-Então lamento ser eu a lhe contar. Mais não sou mestre de ninguem, se fosse não estaria andando morrendo de fome pela floresta. Mandaria os lacaios fazerem isso... o que não é o caso.

*Me dirigia a jovem elfa. E falava mais calmamente com ela até esboço um sorriso de labios fechados.*

-Desculpe por isso, tudo porque sou um mestiço, por isso tem vezes que gostaria de ter nascido só dragão como tantos outros.

*Virava ao cavaleiro e não mudava o tom de voz de quando falei com a elfa.*

-Deixe-me claro de uma vez. Sou Kiryu, filho de um humano e um dragão de fogo, cujos nomes desconheço! Sou filho da terra que vocês chamam de Takara e vim até aqui por causa de pessoas como você que atacam primeiro e perguntam depois! Agora quero explicações porque caça os de minha raça, dependo da resposta teremos que terminar nosso embate quando essa menina estiver em sua casa e segura!

*Não falava nem com arrogância nem mesmo com raiva, apenas falava e o olhava fixamente em expressão neutra e indiferente.*

por Eragon Dom 07 Nov 2010, 9:07 pm

Olhei para o mestiço e abaixei minha espada o suficiente para usa - la de novo se necessário e me pus a falar no mesmo tom amigável no qual fui questionado:

- Estou em uma missão de encontrar um meio dragão como você que se denomina mestre e que planeja um futuro de desespero e ódio para todas as raças e a quem se opuser as suas ordens. - Fiz uma pequena pausa e olhei para a elfa que parecia mais calma, então olhei novamente para o mestiço e continuei - Fui mandado aqui por Abelard que disse que ele esta aqui nessa floresta e que eu devia matar sem perguntas o miserável antes que ele consiga se erguer das trevas.

Permaneci imóvel e atento a qualquer movimento suspeito do mestiço, que continuava da mesma forma de quando pousou.

por **Shaorin** Sex 19 Nov 2010, 9:32 pm

@ Eragon/Letarius

A elfa começou a entender a situação e ficou mais calma. A cada palavra de explicação de cada um, suspirava, sentindo-se melhor. Passou a mão nos cabelos finos e deu um passo para o lado e sentou-se numa raíz.

— Quem!? — Explodiu, olhando para Eragon incrédula, e depois para Kiryu. Não tinha palavras. Sua pele branca como o papel e sua boca estava comprimida numa linha. Estava estampado em sua cara a gravidade da situação. — Do que está falando, jovem cavalheiro? Ele está armando outra denovo?! — E suspirou, voltando-se para Kiryu. —Você conhece este dragão?

@ Aldarion

O desconhecido, que agora era o mais novo amigo de Aldario, ouvia-o atentamente enquanto contava suas histórias. Guardou tudo em sua maleta e recostou-se numa árvore para ouvi-lo melhor e confortável. Em alguns momentos de sua narrativa, suspirava, erguia as sobrancelhas, e respirava mais fundo, curioso.

— Você a matou? — Perguntou por fim, conseguindo uma brecha para perguntar assim que conseguira. Aldarion agora estava sentindo-se melhor, principalmente quando relembrava de seu planeta natal, o que lhe dava um vigor extra.

por Goldsilver Ironsteel Sex 19 Nov 2010, 9:57 pm

Aldarion observou seu amigo se ajeitar, então parou por um momento para se lembrar daquela noite sombria e perigosa e tornou a narrar suas aventuras.

"Sim eu consegui vencê-la mas não a matei, consegui apenas espantá-la.

Matar um vampiro dá muito trabalho, os vampiros de Megalion só podem ser destruídos se você achar o túmulo onde se escondem e acabar com eles enquanto ainda estão adormecidos em seus caixões, normalmente os caçadores de vampiros costumam combater o vampiro destruindo seu corpo forçando-o a retornar ao seu sarcófago para depois ir lá e destruí-lo enquanto se regenera ou costumam atacar seus refúgios durante o dia enquanto os predadores dormem.

Mas eu não tinha como fazer algo assim, até porque nem sabia onde era o refúgio da vampira.

Mas voltando ao que interessa, lá estava eu, cansado, desiludido, fraco e desesperado, corria por toda a floresta tentando despistar minha perseguidora, eu podia ouvir a voz dela me chamar, um sussurro de arrepiar. Ela me queria e estava se aproveitando de cada segundo do meu desespero.
Se eu não fizesse alguma coisa para mudar isso terminaria devorado por ela.

Foi então que eu tive uma idéia, me lembrei que meu mestre havia me ensinado que normalmente criaturas que temem a luz dos sóis temem também o fogo. Rapidamente eu retirei de meu cinto um pequeno frasco de Fogo Grego que eu havia comprado de um alquimista na ultima cidade por onde passei. Então parei de correr e me virei para trás afim de encarar minha perseguidora.

Não demorou muito e ela veio, a névoa avermelhada surgiu da direção que eu esperava e quando se deparou comigo parou de avançar passando a assumir uma forma e a se solidificar no corpo da bela vampira.

Ela olhou para mim, bem no fundo dos meus olhos, parecia que podia ler minha mente e ver minha alma.

Então ela sorriu para mim, um sorriso de canto de boca para depois começar a falar."

"Então pequeno guerreiro, cansou de fugir? Vai se entregar a mim? Ou será que pretende lutar? Renda-se e prometo não te matar, pelo contrário, existe um fogo dentro de você, algo na sua alma que o torna diferente. Submeta-se a minha vontade e apenas o tomarei como escravo pelo tempo que viver. Renda-se guerreiro você não tem chance."

"A proposta dela era tentadora, tenho que admitir, mas eu não podia me render, queria sair e explorar o mundo, viver grandes aventuras, não queria ser escravizado por uma vampira e passar o resto da vida aprisionado em uma floresta amaldiçoada, para quê? No final quando eu ficar velho ela me sugar até a morte? Ou pior, me transformar em um vampiro?

Eu olhei para ela, reuni coragem e a encarei nos olhos, encará-la era como olhar para a face de um predador, e de fato os olhos dela eram olhos de uma predadora. Então eu disse pra ela."

"Não me renderei a você, não enquanto houver vida em minhas veias! Hoje você será derrotada pela minha espada, hoje você cairá diante do DISSÍPULO DA LÂMINA!!!"

"Que assim seja."

"Respondeu a vampira secamente enquanto avançava em uma curta corrida, de boca aberta e com as garras prontas para me cortarem ela vinha rapidamente, era hora de agir. Foi ai que meu coração acelerou, uma energia incomum tomou conta de meu corpo, esta seria a primeira vez que eu usaria meu ataque especial, minha técnica que me custou inúmeras horas de treino, a Lâmina Relâmpago!

Em uma fração de segundos eu arremessei o frasco de fogo grego por cima da cabeça da mulher, isso a surpriendeu porque a mesma esperava que eu tenta-se atingi-la diretamente, nesse momento ela parou por um tempo para observar a trajetória do objeto, no sintante seguinte quando ela se deu conta da situação eu já estava bem perto dela, perto o suficiente para atacar, e foi isso que eu fiz.

Eu saltei e desci sobre ela com minha espada atingindo o frasco no ar bem em cima da cabeça dela, o vidro se partiu liberando uma substância flamejante e pegajosa que aderiu na lâmina de minha arma ao mesmo tempo em que banhava a vampira causando-lhe queimaduras terríveis. Terminei o ataque partindo a mulher ao meio em duas metades flamejantes.

Mas aquilo não era o suficiente, rapidamente ela votou a assumir a forma de uma névoa e me cercou, ela estava me drenando! Sem um corpo para atingir eu não teria chance e morreria ali mesmo, porém minha espada ainda queimava coberta com o produto alquímico, eu ainda tinha uma alternativa.

Novamente meu coração acelerou e a Lâmina Relâmpago entrou em ação, comecei a girar meu corpo sobre seu próprio eixo, como um peão, ao mesmo tempo em que eu segurava minha espada firme com as duas mãos, o calor do fogo havia aquecido a lâmina que por sua vez aquecia o cabo da arma queimando minhas mãos, mas eu não ia soltar o objeto, não podia.

Ao girar rapidamente com a espada em chamas eu criei um rastro de fogo no ar ao meu redor, esse fogo por sua vez queimou a vampira em sua forma de névoa, no momento seguinte eu pude ver ela se afastando de mim enquanto seus sussurros sombrios me amaldiçoavam.

Eu havia vencido! Essa tinha sido a primeira vez que eu havia efetuado uma sequencia de ataques tão rapidos, era a primeira vez que eu tinha usado minha técnica especial. E realmente valhera a pena. Depois de espantar a vampira eu figi da floresta e em dois dias estava livre dela, ainda me lembro da expressão de orgulho de meu mestre quando me viu sair vivo de lá. Recebi até aplausos do mesmo. Foi sensacional!"

Aldarion terminou sua narrativa olhando para sua pequena plateia de um só homem, a expressão dele era de alegria, realmente aquela era uma de suas lembranças favoritas o dia em que havia derrotado uma criatura das trevas usando suas habilidades e inteligência.

O amigo de Aldarion percebia que o jovem que ele havia salvo era uma pessoa bastante incomum, afinal o que seria isso que ele havia mencionado? Dissípulo da Lâmina? O que seria um Dissípulo da Lâmina?

Pronto, postagem editada e finalizada.

Marcadores de Texto

Negrito = narrativa.
Ciano = fala do NPC.
Verde = falas de Aldarion na narrativa.
Laranja = narrativa de Aldarion.

por Letarius Sáb 20 Nov 2010, 12:15 am

*Ouvindo o que o cavaleiro dizia ponderava a ideia do dito meio dragão que ele estava caçando, parecia interessante e poderia ajuda-lo num futuro proximo ou não se não fosse com a cara dele. De qualquer forma agora tinha outra prioridade, é quando ouço novamente a voz da pequena elfa, no momento que ela olhava para mim e ficava sem palavras, olhava de volta com uma expressão confusa.

"Não fiz nada... ainda"

*Quanto todos haviam falados finalmente respondo com uma voz mais tranquila e amigavel*

-Ok... ok... vamos por partes, certo?

*Sentava no chão balançando a cauda impacientemente.*

-Não sei seu nome cavaleiro e embora já tenha dito o meu. Agora acho que estamos em modos melhor, sou Kiryu meio dragão vermelho. Não vim das sombras ou das trevas. Estou numa missão para um dragão negro cujo nome desconheço, esse dragão jurou exterminar todos os humanos da face da Lodoss.... *ria* ...fiz amizade com um outro dragão nessa floresta, nesse confio, ele me ofereceuinformaões uteis sobre o primeiro e agora acredito que eu possa derrota-lo mais quero ter certeza que estou em condição de enfrenta-lo. Quanto ao seu meio-dragão não tive a sorte de conhecer outro de minha especie até o momento. Pelo menos não vivo. Não peço que acredite em mim é claro, você é um humano *falava com um pouco de desgosto* e a palavra de um mestiço não deve valer tanto.

*Coçava a nuca com agarra da aza direita numa expressão bem indiferente.*

-Que tal isso? Serei seu "prisioneiro", quando seu empregador ver que não se trata de mim o meio-dragão que você busca você me ajuda a caçar os 2 ultimos itens de minha lista. O que me diz? Enquanto pensa vou falar com minha amiga.

*Voltava-me a pequena elfa*

-Não sei como me desculpar por meter você nessa confusão. Aaahh... desculpe!

*Depois de me desculpar de forma tão eloquente como a boa elfa, vou atrás da carcaça do animal, com as garras bem abertas pego um pedaço e com a garra ardendo em fogo seguro por um instante e comia o pedaço, não dava importancia ao demais eles falassem o que quisessem estava com fome já algum tempo.*

-Estou ouvindo...

por Eragon Sáb 20 Nov 2010, 10:45 pm

Escutei todo o relato de Letarius e então disse:

- Me perdoe então, meu nome e Eragon e não sou do continente de Lodoss por isso não estou habituado as raças que aqui existem, mas por outro lado gostei de sua proposta com exceção de uma coisa. Eu posso ajudar na sua tarefa se você depois me acompanhar em minha jornada.

lancei a proposta na esperança de ser aceita e esperei a resposta com animo.

por **Shaorin** Qui 25 Nov 2010, 8:39 am

A elfa ouviu-os sem dizer uma palavra. Parecia uma estátua que movia apenas a cabeça de um lado para o outro, sem mostrar expressão alguma. Quando pararam de falar, recusou num gesto suave a comida de Kiryu e pos-se a olhar para Eragon.

— É, conheço este dragão. — Respondeu, surpresa consigo mesma por estar entrando neste assunto tão delicado. — As coisas estão indo e mau à pior se pensarem bem. Eragon, não seria Kiryu o meio-dragão que procura? Se o mesmo dissera que não achara outros, ele seria o único daqui.

— Bom, como vocês devem ter um acordo, então...Levarei vocês até a Flora que Kiryu precisa, assim como combinamos, e de lá vocês partem para o tal último iten. Alguém discorda?

Disse, pensativa sobre estes itens do qual Kiryu precisava pegar. Se ele estava ajudando o dragão, isto deveria ser para completar o feitiço de que precisa para acabar com os humanos. Deu um suspiro, chegando numa sensata conclusão: Não poderia ajudar em muita coisa.

@ Aldarion

O homem estava até com seu coração batendo forte. Sua respiração estava acelerada de tão intensa que fora a narrativa de seu paciente. Quando Aldarion terminou já era fim de tarde, quase início do Crepúsculo.

— Foi incrível. — Conseguiu dizer no final, dando um longo suspiro e uma respirada funda. Fazia tempo que não era visitado, nem se lembrava da última vez que falou com alguém, muito menos quando ouvira uma história.Tratou de voltar logo ao normal, e se levantou, mostrando o braço para Aldarion.

— Precisamos entrar, está tarde. — Disse, ajudando-o a se levantar. — Você precisa descansar, pois amanhã será um dia cheio. — E pela primeira vez, sorriu de leve, mostrando um pouco dos dentes.

por Letarius Qui 25 Nov 2010, 12:53 pm

*Parece que haviamos entrado em um acordo, afirmando com a cabeça tanto para a elfa quanto para Eragon e ponderava a ideia da elfa do dragão ter realmente mandado Eragon me matar possivelmente porque me espionava durante meu encontro com o dragão do lago. Comia um pouco mais e apenas quando me sentia satisfeito parava.*

-Estou pronto. Vamos pegar o nectar e depois lhe levar pra casa!

*Levanto esticando os membros incluindo as azas.*

-Eragon... nome estranho pra um humano... *balançava a cabeça* ...bem, já que vai me acompanhar, vai precisar de um jeito pra se mover rápido senti o cheiro de cavalos a algum tempo, um deles deve servir bem a um humano.

*Ia até a elfa e me abaixava estendendo a mão.*

-Então você conhece um dragão que o empregou e possivelmente me empregou.. *Tentava em vão lembrar o nome dito pelo outro dragão.* ...não é de minha conta saber sobre sua vida, mais espero que não tenha se envolvido demais.

*Pegava ela pelos braços e levantava até o alto da cabeça e a colocava nos ombros.*

-Eu planejava voar, daqui mais já que conseguimos um aliado bem armado, acho que podemos seguir o caminho a pé mesmo. Vamos indo, você indica o caminho.

*Seguia o caminho por ela indicado esperando que Eragon fosse conosco ou pelo menos nos alcance após pegar um dos cavalos. Deixaria uma trilha bem marcada por onde passasse deixando desde pegadas bem gravadas na grama quantoa sinais pelas arvores feitos com a garra.*

por Goldsilver Ironsteel Qui 25 Nov 2010, 2:44 pm

Aldarion estava feliz por ter encontrado um ouvinte para suas narrativas, e a melhor parte é que ele realmente acreditava em suas histórias, normalmente as pessoas costumavam zombar dele quando ele lhes contava sobre alguns dos seus dias de treinamento, ninguém acreditava que um guerreiro tão jovem fosse capaz de realizar tais façanhas.

Mas Aldarion de fato as fez, não foram tão grandiosas assim, nada realmente muito mitológico, se qualquer ouvinte atento prestace um pouco de atenção iria notar que a maioria dos problemas que o garoto enfrentara em sua infância e adolescência foram vencidos não pela força bruta, mas pela perspicácia e inteligência. Além é claro de que na maioria das vezes Aldarion recebera ajuda de seu mestre.

Ele era um lutador habilidoso e apesar de não conhecer quase nada das artes ocultas ou das ciências letradas ele possuia a inteligência de um mago, um combatente com a inteligência de um mago, inteligência essa que quando empregada em conjunto com a força e a agilidade de um guerreiro forte fazem toda a diferença.

Aldarion retribuiu o sorriso de seu novo amigo, um sorriso sincero e tímido sem deixar os dentes a mostra, então pegou no braço de seu companheiro e caminhou devolta para a morada do mesmo. Ali dentro e sentado em seu leito ele se ofereceu para conta uma nova história, apesar do Sol único estar se pondo no horizonte ele sabia que seu amigo iria preparar alguma refeição uma vez que ambos ficaram a tarde toda sem almoçar entretidos com a história.

"Você estaria disposto a ouvir sobe minha batalha contra um exército de homens lagartos liderados por um cavaleiro negro? Hehehehe é uma das minhas histórias mais divertidas. Posso contá-la enquanto a noite ainda não chega e você prepara o nosso jantar, assim a tarefa não fica muito entediante."

Falou o jovem rapaz enquanto se ajeitava melhor.

"Bom, vou contar pelo menos o começo da mesma agora, se não der tempo eu conto o restante amanhã.

Eu havia acabado de me separar de meu mestre, na verdade faziam 2 meses que eu já andava sozinho pelo mundo. Eu viajava despreocupado pelas estradas e as escolhia de acordo com o meu humor, seguia o rumo que o destino escolhia para mim, eu era e ainda sou livre como o vento.

Nesse dia eu estava passando por uma grande cidade fortificada, Aurikânia o nome da cidade, uma cidade distante localizada na costa oeste banhada pelo grande oceano Atlantius. Aurikânia era uma cidade relativamente poderosa, possuia um grande porto e fazia comércio constantemente com os elfos da grande ilha-continente de Silvéria.

De fato a cidade possuia uma alta população de elfos pelos padrões das cidades humanas, ali não existia nenhuma forma de racismo por parte de nenhuma das raças, humanos ou elfos, prova disso era a grande quantidade de meio-elfos existentes na cidade, resultado dos casamentos interespécies.

A cidade era muito bela, possuia grandes torrer e uma grande muralha branca de mármore decorado cercava toda ela com motivos que lembravam a natureza dos mares.

Lá estava eu, hipnotizado por toda aquela exuberância, foi quando em uma noite dessas qualquer, em uma taverna onde eu tirava o meu desjejum e bebia algumas canecas de leite eu escutei alguns boatos, parecia que um grande cavaleiro negro que montava um dragão verde estava liderando um enorme exército de homens lagartos, e eles estavam saqeuando inúmeras cidades costeiras pela região.
Muitos temiam que Aurikânia pudese ser a próxima da lista e por isso, a guarda na cidade havia sito triplicada pelos governantes da cidade.

Eu não dei muito ouvidos, porém, mesmo se tivesse dado não faria nenhuma diferença...

No dia seguinte eu havia sido acordado no meio da noite com sons de gritos, fogo e destruição, era um som que eu ja havia ouvido uma vez em minha vida ah muito tempo atrás, um som que marcara o assassinato de meus pais."

Aldarion olhava para o vazio lembrando-se daqueles momentos e também parcialmente de sua infância, mas ele meditou por um momento de olhos abertos tratando de alinhar seus pensamentos na história original. Olhou para o seu amigo, abriu um largo sorriso e voltou a contar sua história.

"Aquele som era o som de grandes armas de cerco destruindo as muralhas e construções da cidade, eu podia escutar o assovio das pedras no céu escuro da noite e também podia ouvir o som das toras lançadas por enormes balistas, eu me levantei e em poucos segundos estava pronto para a ação.

Sai da estalagem correndo enquanto todos corriam para os fundos e para o porão buscando abrigo. A porta da estalagem dava em uma grande avenida muito larga e movimentada durante o dia e ali eu pude ver tudo, a cidade havia se tornado um enorme campo de batalha, pessoas corriam por todos os lados, escombros de várias estruturas bloqueavam certas passagens e em diversos pontos você via soldados lutando contra os invasores.

Grandes lagartos bípedes, eles usavam armaduras rústicas de bronze ou couro que protegiam apenas o seu peitoral, em suas cabeças usavam elmos pesados de bronze que protegia o seu tampo, a maioria usava lanças longas ou azagaias para arremesso.

Eu vi ali um grupo deles no meio da rua massacrando inúmeros soldados, eram mais ou menos 50 deles, foi quando notei uma jovem elfa perdia na confusão, ela ia ser pega por eles com certeza, nesse momento eu não pensei em nada, saquei meu espadão e corri em direção daquele que eu acreditava ser o líder do bando pois possuia a armadura mais bonitinha. Com um grito de guerra eu investi com fúria e quando cheguei perto dele me interpus entre o grupo de lagartos e a elfa, no segundo seguinte aproveitando a velocidade da corrida eu saltei e cai sobre a cabeça do meu alvo com precisão letal.

Minha espada partiu o elmo dele ao meio e atravessou metade de sua cabeça exatamente como um grande facão faz com um melão. Por um breve momento todos incluindo eu mesmo ficamos atônicos com isso, eu não esperava que meu golpe fosse tão eficiente! De fato aquilo tinha sido pura sorte e aparentemente nem os homens largartos esperavam isso.

Então o corpo do monstro caiu no chão sem vida foi nesse momento que uma das cenas mais cômicas da minha vida aconteceu, todos, mas TODOS os homens lagartos naquela avenida pararam de lutar e olharam para mim, TODOS ELES! Com o bando de 50 mais outros que estavam por ali eram mais de 100! No segundo seguinte eu só pude ver um monte de azagaias voando em minha direção, tratei a correr em desespero com uma horda de 100 homens lagartos enfurecidos atrás de mim.

Por sorte eles não eram muito rápidos, mas eu também não sou muito rápido quando estou de armadura, e eu estava, então a corrida ficava no páreo. Eu fugia desesperado por becos e vielas tentando despistar aquelas feras, lembro-me de ter entrado em uma casa de dois andares onde meus perseguidores a cercaram enquanto um grupo a invadia, subi ao segundo andar e dali saltei para a casa ao lado.

HAHAHAHAHAHAHA

Era uma cena cômica, 100 homens lagardos atrás de um garoto, todos eles ignorando completamente a batalha que acontecia na cidade.

HAHAHAHAHAHAHHA"

Aldarion ria gostosamente se lembrando de como um golpe de sorte em um salvamento imprudente colocara seu pescoço em apuros.

Ele parou por um momento para observar a reação de seu amigo.

por Eragon Ter 30 Nov 2010, 8:31 pm

Peguei minhas coisas e fui em direção aos cavalos que eu mesmo deixei para traz. Corri rápido e com bastante entusiasmo pois mal sabia o meio dragão que tinha me dado informações muito importantes em minha missão e que assim tornaria mais fácil e rápido do que nunca.

Cheguei onde estavam os cavalos e peguei somente um e soltei o outro para que ele voltasse para o rancho que estava ali bem perto e corri novamente agora a cavalo para encontrar meus companheiros de viagem (pelo menos por enquanto) o que não demorou muito pois já os avistava bem ao longe com minha visão aguçada.

por **Shaorin** Qui 02 Dez 2010, 8:41 am

@ Eragon/Letarius

A elfa deu um muxoxo em resposta à Kiryu, não querendo dizer muita coisa, e afirmou positivamente, concordando em seguir viagem. — De noite é mais fácil, afinal, ela é parente da Dama da Noite, deve conhecer. — E assim, virou-se para a direita e recomeçou a caminhada com Kiryu logo ao lado e Eragon a seu encalço.

O cavalo que fora deixado sabia como voltar para casa e não demorou para fazê-lo, eram rápidos, por isso, tão logo não foi visto por Eragon. A noite tinha chegado e a Lua estava quase no centro do céu, estava quase cheia. Assim que Eragon se aproximou, a elfa disse:

— Precisamos chegar o mais rápido que pudermos, não demorará muito para que a Lua fique cheia e os Lobisomens comecem a aparecer, daí teremos problemas. — A elfa não parecia mais tão jovem agora, estava mais alta e com o rosto e nariz finos, boca bem delineada e olhos em sua cor original bem intensa. A floresta mudara pouco, agora estava mais obscura uma vez que seria dia de Lua cheia, parecia que ela se ajeitava para dar as boas-vindas às novas criaturas que irão aparecer.

@ Aldarion

Assim que entraram, Aldarion caminhou para sua cama e o homem fitou-o por alguns instantes antes que fosse fazer o jantar e este recomeçasse com histórias. Aldarion ficaria intrigado com ele olhando-o de tal forma, diferente da que ele estava de tarde, e de repente, deu um sorriso, exibindo os dentes extremamente brancos.

— Prazer, meu nome é Perseu. — Disse simplesmente, e voltou-se para a cozinha sem esperar uma resposta de Aldarion. Enquanto contava sua nova história, Perseu fazia o jantar. Em pouco tempo, um cheiro delicioso de carne e estufou a casa. Algumas vezes ele parava com o barulho de panelas para ouvir Aldarion melhor, e outras, suspirava pesadamente quando estava em um momento intrigador.

Tão logo escureceu e a comida ficou pronta. Ele trouxe dois pratos: um deles colocou na frente de Aldarion, em seu colo, e o outro, na bancada. A comida era carne cozida, arroz e algumas verduras de cores diferentes que Aldarion nunca vira.

— Estou gostando das suas histórias. — Afirmou Perseu. Pegando seu prato e sentando-se numa cadeira. — Coma, se sentirá melhor.

por Goldsilver Ironsteel Qui 02 Dez 2010, 1:32 pm

Aldarion ficou surpreso com a apresentação do homem, e também com seus dentes, dentes brancos não são uma coisa comum, normalmente apenas nobres ou aristocratas possuem dentição deste tipo.

Quando este se apresentou formalmente Aldarion respondeu.

"Prazer, apesar de já saber meu nome me apresentarei novamente, sou Aldarion Ironshield, O Mestre da Lâmina."

Depois de se apresentar Aldarion iniciou sua história enquanto o homem fazia a janta, ele contava tudo de forma detalhada incluindo efeitos de sonoplastia com a boca e gestos com as mãos.

Quando Perseu lhe serviu o jantar Aldarion literalmente avançou sobre o prato novamente mostrando a falta de educação presente em sua criação como guerreiro e aventureiro.

Ao terminar de comer se virou para seu amigo, ele estava decidido a revelar seus pensamentos.

"Perseu, tenho analisado essa nossa situação pelo tempo que aqui estive, e notei algumas coisas interessantes. A princípio você estava bem reservado comigo, talvez por desconfiança, pelo fato de eu ser um estranho, mas pode ser que seja seu jeito mesmo.

No entando você me salvou, isso me leva a crer que você tenha algum ideal, eu não sei e não vou te questionar sobre isso.

Mas notei algumas coisas interessantes, a comida que comemos não é normal de uma região selvagem, sabe eu conheço bem a natureza e sei o que ela pode oferecer. Existe alguma fazenda aqui perto onde você obtém o arroz?

Ainda mais que isso, você possui um conhecimento avançado de medicina, sua medicina não é igual a de um chamam ou homem da mata, você sutura feridas como um médico profissional. Seus dentes são brancos, algo extremamente raro entre a população normal de pessoas, normalmente apenas aristocratas possuem tal saúde.

Ligando os pontos, médicos costumam ser ricos, mas você além disso é um profissional em sobrevivência e um bom guerreiro. Um homem com muitas qualidades.

Não se assuste, meu mestre me ensinou a prestar atenção nos detalhes.

Não quero que me dê respostas sobre nada disso, ou sobre seu passado, não cabe a mim julgar nada, mas quero que saiba que pode contar comigo pro que dê é vier."

Terminou seu pequeno discurso com um sorriso. Perseu agora podia notar que Aldarion não era apenas um viajante de outro mundo mas um sujeito de grande perspicácia e raciocínio, mesmo que suas conjecturas pudesem estar erradas elas eram coerentes e corretas em suas características.

Aldarion lançou um olhar de fraternidade ao seu amigo e estendeu seu punho aberto em sinal de amizade aguardando a resposta de Perseu.

"Então meu amigo, espero que você cobre seu favor de mim, e que esse favor me leve a uma grande aventura, para que depois eu possa retornar e te contar tudo!"

Abriu a boca em um largo sorriso mostrando os dentes.
Very Happy

por Letarius Qua 08 Dez 2010, 1:43 am

*Ria com a resposta da elfa*

-Desculpe conheço bem pouca gente, especialmente pelo nome... tem um meio-centauro, dois dragões, 2 centauros sendo um a princesa, você, uma garota que tentou me matar, outra que me curou depois da que tentou me matar e... uma lagartixa ou algo parecido... ae tem o sujeito agora que queria me matar.

*Depois de um tempo quando ela começa a mudar, ficava surpreso com a aparente transformação da jovem embora não consegui-se notar direito por estar sobre meus ombros.*

-Acho que vai querer andar com as proprias pernas daqui não é?

*Dessa parte deixa a cargo dela descer ou não. A ideia de que poderia aparecer lobisomens me deixou um pouco euforico. A muito tempo não tinha uma batalha, embora a ultima tenha quebrado minhas azas, agora sentia um pouco a saudade de um combate contra algo que não provoca-se a ira de um grupo inteiro de pessoas armadas.*

-... será que estou esquecendo algo?

*Verificava se ainda estava com o cajado e a espada que os centauros me entregaram. Enquanto verificava tentava entender melhor os propositos de de Eragon*.

-Ei, Eragon, você mencionou que não é de lodoss... de onde veio?

por **Shaorin** Sex 10 Dez 2010, 8:20 am

[ Darei continuidade na narração para Aldarion, pois já passou de três dias e Eragon não postou. Sendo assim, quando completar três dias para Letarius, se ele ainda não tiver postado, continuarei a narração com Letarius movendo Eragon na rodada até que volte. ]

@ Aldarion

Aldarion começou a falar, e no mesmo momento Perseu parou de comer e sua expressão tornou-se dura. Ao contrário do que o rapaz poderia pensar, que talvez fosse brigar ou discutir sobre isso, Perseu limitou-se a olhar pela janela sem que os olhos parassem em um ponto fixo.

— Não nasci em Lodoss, cheguei aqui por acaso. — Começou, começando a lembrar do passado. — De onde vim, sim, fui médico. Aprendiz de magia tanto branca quanto negra, para melhor atender meus pacientes, pois este tipo de coisa era rara em minha cidade natal. Quando me tornei Mago de verdade, e médico, fui incubido de ir parar um país novo, um novo continente.

— Meu navio tinha muitos tripulantes, apenas para me levar junto com meus suprimentos e aparelhos de que precisava, uma guerra estava por vir e precisavam de mim em outro lugar. Pensávamos que chegaríamos sem ninguém nos achar mas erramos feio. Nos atacaram e o navio afundou, e eu usei de toda minha força para teleportar-me para uma ilha qualquer e vim parar aqui. Desde então, passei por vários lugares de Lodoss, conhecendo e ajudando várias pessoas e então achei esta cabana aqui na Endless e resolvi morar aqui, perto da mata onde tem ervas, e é tudo que preciso.

Seu prato de comida estava esfriando, e pareceu não se importar, talvez gostasse de pratos mornos. Deu uma colherada e quando engoliu, continuou:

— Quando precisam de mim, comunicam-se comigo por telepatia e os guio até minha casa ou simplesmente vou até eles caso não consigam andar, como foi o seu caso. Sempre saio para fazer compras, há ranchos por aqui onde costumo visitar, pois cuido também de animais.

Seu rosto não mostrava tristeza, apenas em alguns momentos quando começou sua história, mas quando começou a falar de como sua vida era boa em Lodoss, seu rosto se suavisou e ele conseguiu sorrir. Porém, ficou obscuro quando lembrou-se do pedido de Aldarion, a missão.

— Com a fama que fiz, o clero mantem informações restritas comigo, e assim consigo saber tudo que acontece na ilha no assunto de guerras e batalhas, pois sou muito requisitado. E a poucos dias descobri uma, e acho que seria bom uma pessoa como você para ajudá-los.

— Piratas estão atacando várias partes da ilha e estão indo na direção de Ruff, onde ficam as praias. Há muitos mortos e reféns, muita destruição começa a surgir, e precisamos combatê-los. Um único jovem está como mensageiro e vai passar por aqui, e quando ele chegar, irei com ele para a batalha. — Parou por um momento, e olhou fixamente nos olhos de Aldarion. — Quer ir conosco? Em alguns dias ele passará por aqui, sentirei sua presença, e o deixarei aqui para cuidar caso tenha ferimentos. Se quiser ir, terá menos de um dia para melhorar. — Disse por fim, mantendo seu olhar.

por Goldsilver Ironsteel Sex 10 Dez 2010, 10:15 am

Aldarion ficou sério ao ouvir a história de Perseu, quando a narrativa contou sobre uma guerra e o naufrágio de um navio, o jovem fechou seu rosto em uma expressão séria de desgosto, de fato o garoto havia acertado em todas as suas conjecturas a respeito de seu amigo exceto o fato de tê-lo julgado um guerreiro. Mas isso ele não tinha como acertar, afinal, quando foi salvo ele mal podia ver o que acontecia.

Ao final da narrativa de Perseu, Aldarion respondeu.

"Eu lamento muito que isso tenha acontecido a você, e estou surpreso por saber que você não é um guerreiro mas sim, um mago telepata. Isso é algo realmente interessante e surpriendente, mas mais surpriendente que isso é o fato de mesmo com tanto poder e conhecimento, você optar por morar aqui, em Endless.

A sua telepatia agora explica tudo, em como me achou naquela noite sombria, não foi por acaso, você provavelmente deve ter sentido as manifesta..."

Aldarion cessou seus argumentos, ergueu as duas sombrancelhas então voltou a falar.

"MAS É CLARO! COMO PUDE SER TÃO IDIOTA! Você disse que eu havia chego aqui por uma espécie de tunel do tempo, mas como poderia saber disso se não me viu chegar? Ah! Como sou idiota, se você fosse meu inimigo eu já estaria em uma enrrascada e se meu mestre estivesse aqui com certeza ele esbofetearia a minha nuca - "Para ver se sua cabeça raciocina melhor" - como ele costuma falar.
Mas isso não vem ao caso, sobre a sua proposta de lutar contra piratas, bom, apesar de eu odiar aventuras em alto mar por sempre ter lembranças desagradáveis como ataques de krakens ou bruxas do mar, só posso dizer uma coisa: JÁ ESTAVA NA HORA!"

Aldarion sorria de orelha a orelha, seus olhos brilhavam de emoção, ele adorava oportunidades de por suas habilidades a prova, ele estava ancioso para poder balançar novamente a lâmina de uma grande espada trazendo o flagelo daqueles tolos o suficiente para enfrentá-lo.

"Perseu, com sua influência na ilha tenho a certeza de que você conseguirá providênciar todos os equipamentos necessários para a viagem que iremos fazer, EU e o mensageiro, eu farei uma lista com tudo o que acredito precisar e você tenta conseguir.
E mais uma coisa, sei que você sabe se cuidar, sei que você é um cara habilidoso mas prefiro que você fique aqui ou em qualquer outro local seguro, magos como você são raros, guerreiros como eu são comuns, afinal, até o filho de um fazendeiro pode balançar uma espada.
Um sujeito como você que em sua terra natal foi convocado tendo a sua disposição um navio inteiro de servos não é um cara normal, é melhor que você fique em um lugar seguro, se eu e os outros que forem juntos falhar-mos na missão Lodoss precisará de você para curar as feridas do que pode acontecer, ou melhor que isso, enquanto tratamos dessa ameaça você poderia nos oferecer um suporte em terra investigando ou recrutando mais guerreiros para lutar contra os piratas.

Preciso de uma folha e uma caneta para anotar os equipamentos, a lista que farei será detalhada mas eu marcarei como um X aqueles que são indispensáveis, os outros se você não conseguir não tem problema."

Aldarion não parecia em momento algum ser arrogante, as instruções que ele dava a Perseu deixavam claro que ele era um sujeito que se preocupava com o sucesso da tarefa e mais que isso, alguém acostumado a vida nos campos de batalha.

Assim que recebeu a folha e a caneta de Perseu, Aldarion rapidamente escreveu a lista deixando a comida para depois, ele também não se importava em comer coisas frias, na verdade era estranho comer algo quente.

Lista de Equipamentos

Spoiler:

"Aqui está a lista, ela pode ser um pouco extensa mas esses equipamentos são o básico para se viajar, normalmente quando eu saio em aventuras costumo levar o triplo ou o quadruplo do que está ai. Como meu mestre costuma falar - "Um homem prevenido vale por dois. - Mesmo assim se você não conseguir a lista completa, dê prioridade somente aos equipamentos assinalados com um X.
MESMO assim se você não for capaz de trazer todos eles, traga ao menos um odre e uma espada de duas mãos.
Assim como a magia é sua ferramenta de trabalho, a espada é a minha, com um odre e uma espada eu consigo sobreviver em qualquer lugar.

Enfim, tenho menos tempo para me recuperar, então acho que vou me deitar mais cedo, outro dia termino de contar minhas histórias.

Ah, mais uma coisa, caso eu sobreviva a aventura, considere esses equipamentos meu pagamento, normalmente eu faria o serviço de graça mas inelizmente mal tenho a roupa do corpo!"

Assim que entregou a lista para Perseu, Aldarion terminou de jantar sua comida agora semi-fria e se colocou a deitar. Sua ansiedade era tamanha que ele dormiu quase que instantaneamente, era como se ele quisese apressar o próprio sono para que os dias de aventura cheguem mais rápido.

OFF

Shaorin, você me disse que nunca jogou RPG de mesa, bem nas sessões de mesa a gente tem mania de fazer lista de equipamentos, vou postar aqui algumas imagens apenas para ter certeza de que você conhece os nomes dos itens que listei, qualquer dúvida pode me mandar uma MP.

Odre

Spoiler:

Besta leve

Spoiler:

Arpeu

Spoiler:

Algibeira
> Não achei uma imagem legal então vou descrever, uma algibeira é um saquinho de couro usado para guardar dinheiro, é basicamente uma pochete medieval.

por **Shaorin** Qui 16 Dez 2010, 8:55 am

[ Bem, como Eragon não postou e nem respondeu minha PM, darei continuidade à narração, movendo-o, até que ele volte. ]

Off: Andarion, conheço os itens que citou em seu post. Posso não jogar o de mesa, mas leio livros de aventura, ok? D= Mas agradeço qualquer ajuda.

@ Aldarion

Perseu esboçou um sorriso com o jeito com que Aldarion descobriu os fatos. Ele era um rapaz esperto, isso o mago não podia negar, entretanto mal conhecia seu salvador.

— Sou capaz de proteger cinquenta homens por um dia inteiro, só com minha telepatia e um cantil. Não me julgue desnecessáriamente. — Repreendeu-o com um leve sorriso, lendo a lista que Aldarion fizera.

Ponderou por alguns minutos, até enfim responder:

— Todas as armas que puder imaginar estão apostas em nosso local de batalha. A única coisa que precisará é de uma armadura, coisa que também terá lá à sua disposição. Não fique preocupado pensando que talvez no caminho poderemos cair em uma emboscada porque é impossível. Iremos de teletransporte.

— Agora, é melhor que durma mesmo, o rapaz virá no máximo no começo da noite de amanhã. Bom descanso. — Pegou o prato de Aldarion e levou até a cozinha, terminando de comer por lá mesmo, deixando que seu mais novo guerreiro dormisse sossegado e tranquilo.

@ Letarius

A elfa fez que sim com a cabeça e desceu dos ombros de Kiryu num movimento sutil e começou a andar ao seu lado, pouco mais a frente por estar mostrando-lhes o caminho. Olhava sempre atenta ao caminho, seus olhos procurando por alguma coisa que pudesse denunciar que estavam em perigo.

Eragon andava logo em seu encalço com o cavalo, e quando diminuiram o passo, conseguiu ficar pouco atrás. O cavalo não relinchava apesar de que na primeira vez que vira o Kiryu ficou com certo receio de ficar ao seu lado, mas logo passou.

Quando Eragon ouviu a pergunta olhou Kiryu e preparou-se para responder, quando escutam um uivo absurdamente alto alguns quilometros a frente. A elfa pára na hora e estica o braço na direção do meio-dragão para fazê-lo párar. O cavalo ameaça empinar.

— Eles chegaram.

Um segundo uivo veio na direção oposta, o lado esquerdo, que foi respondido pelo Lobisomen da frente. Mas enquando conversavam, notaram a presença do grupo e rugiram quase no mesmo instante e partiram em suas direções.

— Corram! — Disse a elfa de modo apressado e ignorou o caminho atual, começando a correr para a direita. Eragon logo a seguiu sem precisar convencer o cavalo de que ali era perigoso. Enquanto corriam, os vultos dos lobisomens já poderiam ser vistos na floresta. Tinham quase dois metros e meio de altura e de cores marrom e negro. Se um Lobisomem era difícil de derrotar, imagine dois.

por Goldsilver Ironsteel Qui 16 Dez 2010, 10:14 am

Aldarion não expressou nenhuma mudança em seu rosto em relação a resposta de Perseu, sua expressão continuava estática em uma face visível de preocupação, ele estava pensativo. Ao terminar de ouvir as palavras do mago respondeu.

"Quem sou eu para lhe julgar senhor? Não duvido que seja um homem de grande poder mas meu mestre sempre me ensinou que nunca se deve subestimar um inimigo porque este é o primeiro passo para a derrota.

Se os piratas fossem tão fáceis assim de lidar você não estaria me recrutando pois pelo pouco que o conheço o senhor não me parece ser do tipo que gosta de ver pessoas se arriscando em combates mortais, no entando sua insistência em comparecer ao campo de batalha também indica a necessidade de combater a ameaça com todas as forças.

Oh! Como fui tolo! Me perdoe, agora eu entendo o motivo pelo qual o senhor quer realmente vir junto, você disse que pode proteger 50 homens por um dia inteiro somente com sua telepatia, mas não falou nada quanto acabar com 50 inimigos! Se você fosse um desses magos de combate teria dito o contrário. É claro, você não é um mago ofensivo, tamanha dedicação as escolas de magia de cura e também a medicina mundana não lhe deram tempo para estudar as artes da destruição, mas é certo que você como todo bom arcano deve ter seus truques na manga para se defender de indivíduos impertinentes mas a sua real aptidão está nas magias de proteção e de cura. Perdoe-me se minhas deduções estiverem erradas.

Sendo assim senhor, pode deixar que a parte de acabar com os inimigos fica por minha conta, porém eu apenas quero te pedir uma coisa, se a situação ficar feia e você ver que não tem salvação eu suplico, fuja! Teleporte-se para longe e tente recrutar mais ajuda, temos que fazer o possível para que a missão tenha êxito.

Enfim, sou um guerreiro e apesar de usar a cabeça para criar estratégias, a tarefa de pensar sempre foi e sempre será de indivíduos como você, os ilustres praticantes da magia e estudiosos dos mistérios ocultos do universo. Se assim o senhor deseja que assim seja!"

Terminando esta frase Aldarion saudou Perseu com um gesto de respeito e humildade colocando as pontas dos dedos de uma mão na testa e depois curvando-se levemente em uma reverência estendendo o mesmo braço. Depois simplesmente virou-se e adormeceu desejando um bom descanso ao seu amigo.

Novamente a maneira como o garoto fazia suas conjecturas, agora ele tentava conhecer mais as aptidões de Perseu e já havia percebido quais caminhos de magia o mago percorria, assim como percebera qual seria a real função de Perseu no embate contra os piratas a de simplesmente garantir a proteção de seus guerreiros ou pelo menos assim ele pensava.

Quando dormiu Aldarion novamente teve pesadelos mas ao contrário de antes, esses não eram efeitos de nenhum veneno de monstro algum, eram causados por uma vida triste marcada pelo assassinato de seus pais e por treinamentos brutais. De fato, quando dormia, Aldarion nunca sonhava, apenas pesadelos habitavam sua mente durante os tempos de descanso, felizmente ele quase nunca se lembrava deles ao acordar.

No dia seguinte o jovem despertou cedo mas ao contrário da ultima vez não se precipitou para fora de seu leito, não poderia se arriscar a se machucar denovo, tedioso de sua situação ele resolveu fazer algo que raramente fazia: meditar.

Ficou deitado, colocou seus braços sobre o peito e começou praticando exercícios aeróbicos controlando sua respiração de forma a relaxar-se, ele estava determinado a avançar com seu treinamento, para ele não bastava atacar mais rápido de forma precisa e letal, ele queria dominar sua energia interior o seu chi. Meditou a manhã inteira controlando sua respiração, aguçando seus sentidos, focalizando todos os seus pensamentos para a batalha vindoura e mentalizando a cura de seus ferimentos. Aldarion tentava jogar sua energia espiritual para suas feridas que apesar de tratadas ainda não estavam completamente curadas.

Finalmente ao meio dia ele despertou de seu transe, a meditação não produziu nenhum efeito de cura, ele ainda não havia conseguido dominar a técnica do chi mas continuaria tentando mais vezes no futuro.

Aldarion passou a manhã toda no estado meditativo, deitado e só despertou de seu transe ao meio dia.

Quando finalmente acordou procurou Perseu com seus olhos e assim que o viu disse.

"Amigo eu estive pensando, em Megalion as vezes os reinos rivais contratavam piratas para saquear os uns aos outros assim eles podiam prejudicar seus rivais sem precisar declarar guerra abertamente. O senhor disse que aqui ja houve uma guerra, esses reinos que estavam em guerra terminaram-na com ambos coexistindo ou um deles conquistou completamente o outro? Se ambos os reinos ainda existem pode ser que esses piratas tenham sido contratados e se isso for verdade mesmo pode ser que o reino que contratou os piratas esteja se armando para uma guerra aproveitando o caos da situação.

Enfim, é só uma hipótese que pode estar errada uma vez que não conheço os reinos daqui e muito menos a história deste local."

Sorriu Aldarion de maneira confiante.

"Perseu, hoje eu infelizmente não poderei lhe contar o fim da minha história como havia lhe prometido, seu mensageiro chegará aqui ao início da noite e logo depois partiremos, isso quer dizer que se eu ficar acordado durante o dia todo estarei sonolento durante a noite então dormirei imediatamente para estar bem disposto ao anoitecer.

Sugiro que faça o mesmo amigo mas, acredito que o senhor saiba se cuidar até mesmo melhor do que eu, aliás sabe se cuidar o suficiente para cuidar de nós dois! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA"

Gargalhou Aldarion com todo seu jeito extrovertido de ser.

"Tenha um bom dia, ou uma boa noite e me acorde apenas nas refeições."

Terminou de falar virando-se para dormir. O mago não podia negar, o garoto era jovem mas possuia a experiência de um veterano, seja quem quer que o tenha treinado fez um bom trabalho.

Muito sábio por parte de Aldarion dormir de dia para lutar bem a noite.

por Letarius Sáb 18 Dez 2010, 1:46 pm

*Ignorando os avisos da elfa, ficava, sorria como maniaco revelando os dentes pontiagudos. Esperava os dois seguirem o caminho então fazia a garra arder em chamas e com um movimento rápido lançava as chamas sobre a grama fechando o caminho que eles usaram.*

-Preciso ver se meus ferimentos estão recuperados por completo! Encontro vocês depois.

*Batia o pé no chão e soltava um rugido para deixar claro que eu estava desafiando os lobisomens.*

-Vou mostrar a vocês lobos quem é o Alpha dessa floresta!

*Assim que tinha confirmação visual do primeiro lobisomem avançava contra ele com a garra em chamas visando atingir seu peito.*

por **Shaorin** Seg 10 Jan 2011, 9:20 am

[ Well, continuarei a postar movendo o Eragon. Ele já voltou a ativa, só que não poderei esperar neste turno. Então, acho que no próximo não precisarei mais movê-lo porque ele já irá fazê-lo.]

Perseu permitiu-se sorrir com o pensamento de Aldarion; ele era um rapaz esperto e tinha tudo para ser um bom soldado se sua esperteza fosse também em combate. Sem retribuir seu cumprimento, o viu deitar-se e pegou seu prato, levando-o até a cozinha e desaparaceu completamente, apagando as luzes. A noite estava um pouco mais fria, mas gostosa, depois do calor intenso que tivera durante o dia todo. O céu estava limpo e com poucas estrelas, o que dizia que o dia seguinte seria caloroso.

Ao amanhecer Aldarion acordou com um delicioso cheiro de café que inundou a casa. Era incrível como o mago sempre acordava na mesma hora, mesmo não tendo algum dispositivo que marcasse o tempo.

Ofereceu-lhe o café da manhã com um tipo diferente de pão: doce. Uma broa, como ele mesmo dissera, carne, e um pouco de café. Ao vê-lo deitar e meditar, Perseu observou-o por algum tempo e esboçou um sorriso ligeiro.

Depois que Perseu saira do quarto, Aldarion não o ouviu mais até o meio dia. Foi como se tivesse passado o tempo inteiro fora da cabana resolvendo assuntos. Quando voltou era perto do meio dia e trabalhou rapidamente para fazer um bom almoço, logo o cheiro de frango assado inundou o ambiente, enchendo a boca de Aldarion ou qualquer um que passasse pelas redondezas. O almoço foi servido para ambos e Perseu, após entregar a comida à Aldarion e começar a ouvi-lo, sentou-e numa cadeira e começou a comer.

Não respondeu a nenhum comentário do rapaz, por mais que este o quisesse. Foi como se não tivesse ouvido. Entretanto, quando disse que dormiria, Perseu parou de comer e pousou o garfo em cima do prato já limpo.

— Sinto muito mas não irá dormir esta manhã. Dei uma olhada em seus ferimentos e vi que estão muito bem, faltam apenas cicatrizarem, e você está se comportando muito bem. — Isso Aldarion não podia negar: De certo, seus ferimentos tinham melhorado. Não mais ardiam e incomodavam, estavam apenas quietos, com as laterais rosadas, e quase completamente curados.

— Hoje, assim que comer, o ensinarei a controlar o seu Chi. Se assim desejar. — A voz dele era forte e sagaz, de alguém que sabia o que estava falando; e ainda mais, de alguém que sabia o que Aldarion queria.

@ Letarius/ Eragon

A elfa não acreditou no que seus olhos lhe mostravam. Gritou, irada, quando Kiryu não a seguiu e pensou em voltar, mas pensou em Eragon e não soube o que fazer. Eram lobisomens, três deles, e se um já era forte, imagine um bando!

— Desculpe, mas preciso ajudá-lo. — Disse a elfa para Eragon e voltou para a mata para onde Kiryu estava. Tinha de ajudá-lo antes que fosse retalhado por três lobisomens famintos por vingança.

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Um rugido veio com tudo na direção oposta a de Kiryu, esquerda. Este parecia mais enfurecido que os outros dois, talvez pelo fato de que seja um lobisomen recente. O segundo rugido era mais forte que o primeiro, este vinha da direita, porém não fora tão forte quanto o que estava no caminho da frente, que pareciam dois.

O da esqueda surgiu logo. Por ser mais novo, era mais ágil e voraz, sentidos mais aguçados e fome mais forte. Os arbustos deste lado chacoalharam numa força tremenda e um monstro de quase dois metros de altura, marrom de olhos vermelhos e com uma boca cheia de dentes que espirrava saliva.

Ele ignorou as chamas nas mãos de Kiryu e avançou de mãos abertas num abraço forte e mortal. Kiryu teria que ser muito rápido e espero para esquivar de tal ataque, pois quanto mais os segundos passassem, mais perto os outros dois estavam.

por Goldsilver Ironsteel Seg 10 Jan 2011, 12:33 pm

Quando Aldarion terminou sua refeição e levantou-se da mesa anunciando seus planos de dormir de dia para lutar bem a noite, Perseu o interrompeu.

— Sinto muito mas não irá dormir esta manhã. Dei uma olhada em seus ferimentos e vi que estão muito bem, faltam apenas cicatrizarem, e você está se comportando muito bem.

Depois de averiguar que o que o homem dizia era verdade, Aldarion ainda sim em sua impulsividade e teimosia abriu a boca para tentar argumentar, ele iria dormir não por causa de seus ferimentos mas sim para poder lutar sem fadiga na noite que estava por vir, no entando antes mesmo que qualquer som saisse de sua boca Perseu novamente o interrompeu.

— Hoje, assim que comer, o ensinarei a controlar o seu Chi. Se assim desejar.

Ao ouvir isso, a boca de Aldarion que outrora estava aberta pronta para argumentar seus própósitos, manteve-se aberta, mas desta vez por outra reação, a mais absoluta surpresa. Pouca a pouco seus lábios iam mudando, se transformando em um largo sorriso, um surriso puro de ambição e alegria. Naquele momento os olhos de Aldarion brilharam com uma energia, um vigor fora do comum. Finalmente ele poderia continuar seu treinamento a partir da onde havia parado.

Nayruni não pôde continuar treinando seu aluno por motivos de força maior e teve que abandoná-lo justo no início do treinamento que lidava com a energia do chi, desde então Aldarion passou a treinar sozinho mas sem obter nenhum resultado significativo além da capacidade de transferir sua energia para os braços e pernas aumentando a velocidade de seus ataques e passos na manobra conhecida como Lâmina Relâmpago.

Agora ele via novamente uma chance de conseguir se tornar aquilo que ele queria ser, um guerreiro completo tanto no ataque quanto na defesa.

Assim que os vislumbres de Aldarion terminaram, seu sorriso desapareceu e seu rosto mudou assumindo uma expressão fria e séria tal qual um soldado disciplinado faria diante de seu general.

— Mestre. Minha vida e minha espada estão a sua disposição. Indique-me o caminho para o conhecimento e o trilharei. Mostre-me os segredos da força e do vigor e eu os desvendarei. Ensine-me os mistérios da vida e da morte e meu espírito eu dominarei.

Com a ajuda de sua sabedoria eu ei de avançar em meu objetivo, de ser o mestre dentre os mestres, de não ser apenas um espadachim, um guerreiro com uma espada, mas de ser a arma e o homem, o homem e a arma, para que no fim eu seja um só, seja uno com a minha lâmina e me torne o MESTRE DA LÂMINA!!!

Assim que terminou de falar, Aldarion fez um sinal de reverência diante de seu novo mestre curvando-se levemente ao mesmo tempo em que unia as mãos em sinal de respeito e submissão.

— Mestre, não podes me ensinar tudo, porque o que eu desejo por completo não está em seu conhecimento ou no conhecimento de ninguém, nem mesmo de Nayruni, mas eu aceito com humildade e gratidão a doação de parte de sua sabedoria para completar a minha assim como aceitarei doações futuras de futuros mestres e mestras dispostos a me ensinar.

Em troca meu senhor, eu jamais violarei os princípios daqueles que um dia chamei de mestre.

Estava claro para Perseu que Aldarion estava disposto não apenas a absorver os ensinamentos dele, mas também parte de seus ideais e motivações. Cabia agora ao poderoso e misterioso mago o início do treinamento do jovem aventureiro.

OFF:

Spoiler:

por Eragon Ter 11 Jan 2011, 7:39 pm

OFF: [Olá gente, me perdoe a ausência mais como a Shaorin sabe eu passei por alguns problemas, mas o que importa e que estou na ativa e pronto para postar]

Vi que a elfa estava muito preocupada com Letarius e então disse:

- Desculpe mais você não vai me deixar sozinho aqui! - Olhei para elfa que parou para me escutar e então terminei o que dizia - Eu vou com você. - E corri em seu encalço.

Enquanto corria a cavalo pensava comigo mesmo, o que eu estava fazendo era loucura, mas que mesmo sendo uma loucura eu sentia que era o certo a fazer.

por Letarius Sáb 15 Jan 2011, 3:35 am

Off: perdoem minha demora. Voltei finalmente a ativa.

*Ficava realmente surpreso e dava um passo para trás, mais depois do espanto inicial sorria para ele, lançava a cauda de um lado para outro em ansiedade e sem pensar duas vezes preparava para ataca-lo.*

-Escolheu a vitima errada! Absolute Power Forceeee....

*Via a garra dele vindo em minha direção, mais não tento me esquivar, avanço contra as garras dele com minhas garras em chamas diretamente contra ele enfiando as garras diretamente nas palmas da criatura, não satisfeito assim que atingia a criatura ou era atingido girava o corpo dando um chute com as garras do pé e ainda no giro pegava a espada dos centauros com a cauda e golpeava com o giro de corpo, depois tomo distancia batendo as azas para abrir a distancia de um contra ataque.*

Off²: Absolute Power Force
Embora até onde saiba seja incapaz de soprar fogo, Kiryu consegue produzir chamas apartir das extremidades de seu corpo geralmente usando nas mãos e nos pés, para utilizar em combinação com as garras tanto das mãos como dos pés. Os golpes ganham propriedade fogo mas apenas queimam se tocar algo por mais de 5 segundos.
Custo: 20% para invocar as chamas por extremidade. 10% por turno para manter.

por **Shaorin** Seg 17 Jan 2011, 9:06 am

@ Aldarion

Off: Não, não me esqueci de atualizar. Expliquei-lhe meus motivos para tal, mas, como quer, lhe darei mesmo assim, já que já estava na hora.

Perseu sorrio de leve com a aprovação de Aldarion. Agora, teria um novo aprendiz temporário, claro, mas já era o suficiente. Quando seu novo aprendiz curvou-se diante dele, o mago apenas aquiesceu com respeito e se aproximou, começando a analisar as feridas de Aldarion.

— Deixe-me ver estas feridas. — Pediu, se aproximando e mostrando as pernas do rapaz. Assim que descobriu-as, percebeu que faltava muito pouco para os ferimentos se curarem, principalmente o dos braços. Pediu licença e subiu a blusa do mesmo, terminando de examiná-lo. Havia poucos ferimentos abertos que estavam quase sarados, e alguns que ficaram em cicatrizes.

Por fim ele se ergue, sem tirar os olhos do corpo de Aldarion, e esboça um sorriso. — Bom, agora que tornou-se um pouco mais paciênte, coisa que espero que leve para o resto da vida, curarei por completo seus ferimentos. — Sem olhá-lo, abriu a mão direita e colocou-a sobre o pé direito de Aldarion, sem tocá-lo, e começou o ritual.

Automaticamente Aldarion sentiu um calor intenso vindo da mão do homem, e uma luz amarelada surgir de sua mão. No instante em que a luz tocava a pele ferida, ela cicatrizava instantaneamente proporcionando um alívio total da região. Conforme o ferimento cicatrizava, ele subia a mão para o joelho, coxa, e depois reiniciava o processo na outra perna. Em poucos segundos, Aldarion sentia-se novo da cintura para baixo.

Sem parar, o mago continuou o serviço, subindo a mão para a barriga, o peito, e por sequência, os braços de Aldarion e por último o pescoço e a cabeça. Ao término, Aldarion podia sentir-se revigorado como se nada tivesse acontecido, ou então, que tivesse ficado sob os cuidados de várias mulheres maravilhosas e boa comida por anos.

O mago não parecia nem um pouco exausto com o que acabara de fazer, estava acostumado com isso, fora treinado para isso, e tinha que ter uma resistência mental perfeita. Agora, se Aldarion parasse para pensar, ele perceberia que o mago poderia tê-lo curado desde o começo, o poupando de sentir a dor de agulhas entrarem por seu corpo para costurá-lo, ou pior, sentir o desconforto de estar todo machucando e impotente. Mas, aquilo foi tudo para seu bem, para seu desenvolvimento mental, para saber que ele poderia suportar qualquer coisa.

— Agora que está curado, podemos conversar melhor. — Começou, caminhando até um armário. — Aqui dentro achará as roupas de que precisa para começarmos o nosso treino. Quero roupas leves, e, se possível, brancas. Estarei esperando-o do lado de fora, perto de uma cachoeira. Saberá o caminho seguindo o barulho da água caindo nas pedras.

Assim dizendo, caminhou para fora da casa deixando Aldarion sozinho com seus pensamentos. Estava claro que o homem não queria atrasos, muito menos demoras ou corpo mole. Mas, pelo pouco que conhecia o jovem aprendiz sabia que ele não era
disso.

[Aldarion recupera HP e MP]

@ Letarius/ Eragon

Off: Bem-vindo meninos! o/

Kiryu teve força suficiente para enfiar as garras em chamas nas palmas do lobisomem e fazê-lo urrar de dor. Entretanto, por mais que pudesse pegá-lo de punho para punho, não tinha velocidade superior. Assim que enfiou as garras no lobo e ele recuou, em seguida balançou a cabeça em desaprovação e logo avançou antes que Kiryu pudesse pegar no cajado e acetrá-lo com os pés.

Quando este movimento veio, o lobisomem pegou um dos pés de Kiryu, girou e lançou-o para longe contra uma árvore, fazendo-o bater as costas com brutalidade, e recepcionar o segundo lobisomem. Este segundo estava ao lado da mesma árvore, só observando, à espera de uma oportunidade que não tardou à vir.

Este tinha os olhos prateados e pelos pretos, a boca espumante sedenta por sangue. Ele era um pouco maior que o primeiro, e mais forte, o que dificultariam as coisas. Ao longe, Kiryu pôde ouvir o urro do terceiro e mais forte se aproximar.

Agora com dois lobisomens tudo mudou. Um rosnou para o outro em cumprimento e o mais velho dos dois lançou um olhar para Kiryu, como se dissesse que ele era seu. O mais novo aquiesceu e olhou para o lado a ponto de ver um cavalo com Eragon em cima, e uma elfa jovem se aproximar. Ele solta um uivo de felicidade e avança nas quatro patas na direção da elfa, querendo-a primeiro.

— SAIA ERAGON! — Gritou a elfa, tentando usar sua telepatia no cavalo para fazê-lo afastar-se e levar Eragon consigo. Isso foi o suficiente, além de ver o lobisomem, para que o cavalo voltasse, ignorando o comando do dono.

Quando a elfa grita, o lobimem urra e sua língua passa por seus lábios, umidecendo-os de anciedade, pronto para o ataque. A elfa não muda a direção nem recua, pelo contrário, avança ainda mais com uma velocidade imensa e, num movimento mútuo, se lançam e se chocam num baque surdo e ensurdecedor de poder, e caem no chão violentamente e rolam, misturados em movimentos rápidos, dentes afiados e movimentos violentos.

Enquanto isso, Eragon era puxado para trás novamente pelo cavalo enlouquecido, desesperado por uma fuga. Ele só tinha uma coisa na cabeça: Fugir dali o mais rápido possivel. Enquanto que para Eragon estava sendo difícil manejar o cavalo graças à Elfa, Kiryu estava em apuros com o outro lobisomem, que o olhava com ferocidade e demasiada vontade de sangue. Devagar, foi avançando para o meio-dragão, que agora tinha dores nas costas pela forte pancada e estava um pouco desnorteado.

por Letarius Ter 18 Jan 2011, 4:02 am

-Arrrghhhh... maldição... acho que escolhi o alvo errado...

*Via de relance os lobisomens pensando em mim como almoço e logo a entrada heroica da elfa e de Eragon, assim balançava a cabeça em negativo por um instante tentando voltar ao normal.*

-Não deviam ter vindo... agora eu tenho que tomar conta de vocês...

"Huuummm entre a dor que to sentindo e o dano que causei com as garras, acho que ainda estamos com a vantagem, o problema é... eu to no chão fazendo o que?"

*Rolava pra longe dos lobisomens e levantava em meio ao giro e não pensava duas vezes antes de avançar contra o mais proximo atacando com as garras ainda ardendo em chamas, golpeando da direita para a esquerda usando ambas as garras.*

por Goldsilver Ironsteel Ter 18 Jan 2011, 5:44 am

Quando Perseu começou a curar Aldarion de forma rápida e extremamente eficiente, este não se impressionou ou irritou-se ao ver que o mago poderia ter feito isso desde o começo, apesar de ser um guerreiro o jovem espadachim conhecia muito bem os magos pois diversas vezes andara em missões com diversos tipos de conjuradores.
Ele ainda se lembra do dia em que um mago especialista no elemento fogo, chamado Malzebeck, se recusou a ascender a fogueira do acampamento mandando que a mesma fosse acesa com métodos convencionais e cansativos.

"Não é porque temos o recurso da magia em nossas mãos que devemos abusar disso, tudo tem seu preço, a magia também tem seu preço, ascender uma fogueira com uma pederneira cobra seu preço em tempo e energia, ascender com uma magia cobra seu preço com mana, a energia da criação presente no ambiente e em todas as coisas.
O mago que usa a magia a seu bel prazer desrespeita os deuses e a natureza e é por conta de sujeitos como esse que o mundo se desgasta e desertos aparecem."

Estava mais que claro que Perseu apenas usara seus poderes na medida certa afim de impedir a morte de Aldarion, e depois, com o jovem fora de perigo de vida, recorrera a métodos mundanos não apenas em respeito a magia mas também para testar a própria paciência do jovem e é claro, Perseu não o conhecia quando o salvou, não seria prudente revelar seus poderes ao jovem logo de cara.

— Muito sábio de sua parte mestre usar a magia apenas para poupar minha vida e tratar minha cura com métodos mundanos, o senhor realmente é um verdadeiro arcano. Eu não questionarei sua atitude porque vejo similaridade nela com as minhas próprias, e o que você fez, você o fez pelo mesmo motivo de eu preferir cortar o mato com um facão cego do que com a minha poderosa espada de duas mãos. Cortar o mato com a espada será mais eficiente com certeza, mas o preço será cobrado quando eu encontrar o primeiro inimigo e tiver que enfrentá-lo usando uma espada desgastada.
E é claro que não podemos esquecer que o senhor não me conhecia, não seria legal mostrar os poderes que possui a torto e a direito.

Disse o jovem enquanto era curado por seu novo mestre. Ao final do processo ele se sentia incrivelmente bem, incrivelmente renovado, era como se ele tivesse renascido. O garoto olhou para os locais onde antes haviam as feridas e em muitos deles nada encontrou enquanto que em outros, tudo o que restava eram apenas cicatrizes.

— Ah! Hehehehe, eu sempre tive curiosidade por magias de cura, por que mesmo as magias de cura fazem as feridas sumirem deixando cicatrizes? Foi ai que meu antigo mestre, Nayruni, me disse que, magias de cura não fazem os ferimentos sumirem como se fossem buracos feitos na água, elas apenas aceleram os processos de recuperação do corpo, ou seja, se é para uma ferida deixar cicatriz, ela deixará com ou sem magia.

Mas tudo bem, eu gosto da minha pequena coleção de cicatrizes, hehehehe, elas dão um charme a mais ao meu corpo e as raparigas adoram!

Aldarion estava sorridente, com um sorriso de orelha a orelha, ele estava em forma novamente, havia conseguido um novo mestre que daria continuidade a seu treinamento, e mais do que isso, tinha um mundo enorme para explorar diante de si. Ele estava radiante!
Foi então que viu seu mestre lhe chamar a atensão com aquele jeito sério, andou até um armário lhe dando instruções e após isso, caminhou até a porta de saída e desapareceu.

— Já estava na hora!

Disse Aldarion assim que viu seu mestre sair pela porta, sem demora ele abriu o armário e encontrou ali algumas mudas de roupa diferenciadas, seguindo as instruções de seu mestre ele preferiu escolher um conjunto composto por uma calça branca que uma camisa sem mangas de cor idêntica a da calça. Depois de vestir-se calçou suas botas de viagem, a única parte de suas antigas vestimentas que havia permanecido intácta, e saiu para fora da cabana.
Já do lado de fora Aldarion olhou para a clareira onde ficava a morada de Perseu afim de procurar alguma trilha por onde seu mestre pudese ter seguido viagem. Ele então se lembrou das instruções que recebera e permaneceu e silêncio aguçando seus ouvidos, porém o barulho dos pássaros e aves comuns da fauna da floresta o atrapalhavam impedindo-o de ouvir qualquer coisa, estava claro para ele que seu mestre queria testar sua inteligência.

Foi então que Aldarion teve a ideia de assustar as aves para que estas se calasem, e foi o que ele fez, bateu uma pequena sequência de palmas com força fazendo com que todos os animais ali perto se calasem assustados. Feito isso ele novamente voltou a ficar em silêncio até que finalmente pode ouvir quase que imperceptivelmente o som de uma cachoeira ao longe, estava tão baixo que se ele não tivesse se concentrado no ruido jamais teria ouvido. Ciente da direção que deveria seguir, Aldarion parou por um momento para fazer alongamentos e pequenas flexões, ele não pretendia deixar seu mestre esperando mas não queria sair para treinar despreparado.

Quando finalmente terminou de se alongar, ele pegou um pedaço não muito grande de maderia e saiu em uma caminhada rápida para dentro do mato usando o pedaço para abrir caminho por entre os arbustos.

— Então essa ilha se chama Lodoss não é? Que seja, pronta ou não, ai vou eu!

Disse feliz o vigoroso jovem enquanto abria seu caminho pela floresta.

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