Re: Floresta Endless

por Lord Coriakin Sex 14 Out 2011, 10:38 pm

Lord Coriakin estava em busca de seu "eu interior" e de novos poderes,buscando se tornar um druida. Coriakin entrou na densa floresta e caminhou durante horas procurando por um templo,onde poderia se tornar um druida.
Em seu caminho, Coriakin encontrou um pequeno filhote de dragão, preso em uma armadilha, que Coriakin a desarmou e arrancou um pedaço de sua blusa para destancar o sangramento. Depois de horas caminhando pela floresta, Coriakin parou, diante de um riacho

por **Shaorin** Ter 18 Out 2011, 1:45 pm

O riacho era pequeno e cortava parte da floresta. A água era limpa e Finn poderia beber a água se pudesse. Peixes passavam sem se preocupar com a presença do aprendiz de Druída. Já estava naquela floresta fazia horas à procura de um templo e não tinha achado, mas ao chegar ao riacho, seguindo seu curso com o olhar, conseguiu ver algo branco do outro lado do rio, bem mais a frente: O teto de um templo. Ainda estava longe e era começo de tarde, chegaria lá perto do final da tarde mas com alguma luz restante.

As árvores da Endless eram grandes e cheias de folhas. Algumas até com frutos que caíam quase na cabeça de Finn. O chão de terra com pedras e arbustos, e até animais passando despreocupados e até preocupados, tudo dando aquela sensação de paz.

>> Imagem do templo <<

< Finn consegue ver a pontinha preta do teto e perceber que poderia ser um templo. Depois de horas e horas de procura, enfim tinha achado algo que o interessasse. Bastava seguir para lá.>

por Lord Coriakin Sáb 22 Out 2011, 3:26 pm

Finn seguiu para o templo com passos crutos, porém, rápidos. Entrou no riacho e nadou até o outro lado, rpidamente. Finn chegou ao outro lado do riacho, levantando e saindo do mesmo. Finn sentia um pouco de fome, o bastante para que ele arrancasse uma fruta de uma das árvores e a comesse. Finn continuou andando em direção ao templo. Coriakin encontrou aquele mesmo filhote de dragão, que salvou-o que passou a andar ao lado de Finn. Finn não entendi muito bem o que se passava, mas pegou o dragão no colo, que andava com uma dificuldade por causa do ferimento e seguiu rumo ao templo.

por **Shaorin** Qua 26 Out 2011, 8:41 am

O Sol estava mais fraco, talvez fosse o inverno que estava para começar, por isso então o vento era um pouco mais forte e frio. Finn então achou o templo e um antigo amigo; juntos partiram para lá sem nem pensar duas vezes. O caminho era meio tortuoso, cheio de pedras e arbustos com espinhos, mas não demorou muito para que chegassem.

Quando botaram os pés no terreno, o ambiente mudou. Enquanto esteve na floresta, Finn podia ter se sentido perdido em algum momento, mas assim que entrou pelo templo tudo isso passou e uma segurança notável surgiu.

Dirigindo-se à porta, ninguém os recepcionou e nenhum barulho podia ser ouvido, tudo era puro silêncio. Como era normal em um templo, o silêncio era um sinal de força e sagacidade; conhecimento.

Ela estava aberta e era muito bonito seu interior. Um buda enorme estava no fundo com dois samurais pouco menores de cada lado. Era claro que tudo ali era luxuoso, mas ao mesmo tempo bem simples. Colchonetes estavam postos um do lado do outro numa fileira de 4x6 naquela grandioso espaço. Parecia que uma aula tinha sido dada há pouco. Acima do buda tinha uma janela aberta grande por onde mostrava o pico de uma montanha. Ali, Finn conseguiu ver um grupo de aprendizes subindo e fazendo seus exercícios.

O dragão remexeu-se em seu colo e saltou meio desajeitado em cima de um colchonete. Cheirou e logo esponjou-se demoradamente como se aquilo fosse um amontoado de lama. Ergueu a cabeça, olhou para Finn e deu um sorriso de dragão voltando-se para as três grandes estátuas. Rosnou e olhou para os lados, onde tinham dois corredores grandes com algumas peças de madeira como cadeiras, mesas e armários onde eram colocadas peças de ouro e argila. Todas eram de antigos samurais e aprendizes.

— Posso ajudá-los? — Perguntou o dono de uma voz suave. Um professor, famoso sensei do templo, surge do corredor da esquerda. Usava um quimono masculino negro e tinha um sorriso amigável.

Sensei

Spoiler:

O dragão olhou para ele e bufou, fazendo um jato de fumaça sair de seu nariz. Caminhou até seus pés e cheirou fazendo careta. O cheiro não devia ser nada agradável. Sem aviso, ambos se olharam e o dragão rugiu e deu uma espécie de gargalhada e começou a correr desajeitadamente pelo templo, sumindo de vista. Então, voltou-se para Finn, aproximando e ficando mais à sua frente a espera de uma resposta.

por Lord Coriakin Sáb 29 Out 2011, 5:07 pm

- Desculpe entrar no templo assim... É que... Eu vivia num vilarejo de Druidas, nesta floresta mesmo, só que criaturas horrendas atacaram meu vilarejo e o destruiu. Apenas eu sobrevivi. E, quando pequeno, era amigo de muitos animais da floresta. De vez enquando eu até pensava ouvir eles falando...Não tenho certeza. - Disse Finn
- Bom, estou aqui para me tornar um druida...
Finn se virou fazendo um sinal para o sensei esperar com as mãos e foi atrás do dragão. Pouco tempo depois Finn voltou com o dragão no seu colo, se revirando e disse:
- Vou te deixar lá fora...Qualquer coisa venha até mim. Se cuide, Mavramorn!
Finn se virou para o sensei e disse: Será que o senhor poderia me ensinar?

por **Shaorin** Seg 07 Nov 2011, 12:40 pm

O druida ouviu atento e pacientemente tudo que Finn dissera. Olhou para seu corpo de cima a baixo e bateu as mãos como se confraternizasse o rapaz ali. Sorriu.

— É claro que posso ajudá-lo. Ficaremos felizes em ter mais um em nossa humilde casa. Venha por aqui, que mostrarei seus aposentos. — Pelo mesmo corredor que veio, levou Finn; resolveu manter a distancia mas ficou ao seu lado com as mãos juntas por dentro das mangas da roupa. Do lado direito do corredor Finn podia ver várias portas no estilo oriental. Todas eram quartos.

Depois de passar por quatro portas, perto do fim do corredor onde tinha uma curva para a continuação quartos, ele parou. Deu uma breve olhada para Finn e abriu a porta, puxando para a esquerda. Ao abrir, Finn contemplou um quarto bem iluminado e muito simples. Um pequeno guardarroupa do lado esquerdo, uma comoda do direito com uma penteadeira, todos de madeira pura. Uma cama no centro do quarto bem ao estilo Japones com um conjunto de roupas bem dobrada e passada em cima.

— Pode ficar a vontade para descansar e andar pelo templo. Começaremos amanhã logo às 5h. Às três horas chamaremos todos para um chá e às oito jantaremos. Bom, vou deixá-lo para se trocar e fazer o que precisa.

Uma vez com a porta fechada, Finn conseguiu ver a silhueta de seu atual mestre. Ele ficou por alguns momentos ainda parado olhando para dentro, mas logo virou e fez a curva do corredor. Entretanto, assim que ele vira, Finn tem a impressão de que vira uma cauda animalesca atrás do sensei. Foi tão rápido achou era apenas seu cérebro pregando uma peça por estar cansado. Era hora de descansar, pois três horas seria apresentado para todos.

por Yoko~ Seg 20 Fev 2012, 3:52 pm

1, 2, 3, 4...

O suor escorria pela minha testa, enquanto eu repetia aqueles movimentos. Já durava horas nosso treino, sem que nenhum dos dois houvesse acertado um golpe no outro. Para ser justa,não era essa a intenção. Kaidra vivia insistindo que eu era lenta e desastrada no ataque, e por isso começamos esse treino. Montamos uma sequência, essa mesma que estamos treinando.

Direita, esquerda, estômago, rasteira e direita novamente.

Kaidra aparava todos com muita habilidade, tanta, que chegava a me irritar. Conseguia desviar de todas as minhas rasteiras, e me dava broncas sempre que eu perdia o ritmo. Por fim, o cansaço me venceu, e eu finalizei uma última sequencia. Meus braços doiam pela repetição, e tinha suor por todo o corpo. Meu casaco já tinha sido jogado faz tempo, e mesmo assim ainda sentia calor demais.

- Ok, chega.

Sentei em uma pedra recuperando o fôlego, mexendo os braços, tentando melhorar o incômodo. Amarrei meus cabelos, enquanto procurava por um cantil, o qual bebi bastante. Aproveitei e molhei uma toalha, a qual usei para limpar o suor.

- Ugh, que graça você vê em repetir milhares de vezes essas sequencias?

Estava rabugenta, em parte pelo cansaço, e pela fome. Assim que Kaidra tirou algumas frutas de sua bolsa, eu ataquei. O Sol mal acabara de nascer, mas minha fome era gigantesca.

Comi o resto em silêncio, aproveitando os primeiros raios do Sol. Planejava andar ainda mais para dentro da mata. tinha ouvido falar sobre algumas criaturas raras, e gostaria de ve-las com meus próprios olhos. Que segredos teriam?

por Kaidra Seg 20 Fev 2012, 3:57 pm

Os dois lutavam já desde as primeiras horas do dia. Eram movimentos fluídos, e quase não faziam barulho, exceto a respiração ofegante. Kaidra ainda falavfa mais, corrigindo os movimentos de Yoko vez ou outra.

Parecia quase uma dança entre os dois. Yoko lançava fortes ataaques, que Kaidra desviava com graciosidade. Ele não usava muita força, ele só precisava empurrar os golpes para o lado correto. Dificultava o treino da anã se movimentando rapidamente, o qual ela tentava acompanhar.

E durante horas isto se extendeu, até que ela declarasse o fim do treino. Apesar de tudo, Yoko era durona, e mesmo sem tomar nenhum golpe, Kaidra estava mais cansado do que ela, só tentava não demonstrar.

Sorriu enquanto observava ela se sentar. Não se cansava de ve-la sair de um treinamento bruto e ainda assim agir tão graciosa a seu olhar, enquanto amarrava os cabelo ou bebia água.

- Ugh, que graça você vê em repetir milhares de vezes essas sequencias?

Yoko poderia não ter percebido, mas ela havia melhorado sua precisão e fluidez desde que começara aquilo. Mas em vez de responder isso, certo que a deixaria embaraçada, apenas riu.

- Hahaha, qual o problema? Não consegue acompanhar?

Procurou comida entre as coisas de ambos, e se juntou a ela, sentando-se a sua frente. Diferente de Yoko, atacou quase todas as frutas, até que seu estômago estivesse saciado.

Observava sua mestre, que inquieta, encarava muito além dele. Sabia o que pensava, e riu sozinho, achando graça na expectativa da garota. Ela poderia se fazer de durona, mas era facilmente impressionada pelas coisas da superfície. Apenas não mostrava.

Mas Kaidra sabia olhar muito além de sua pose. Levantou-se, e ofereceu a mão para a anã, sabendo que logo ela seguiria viagem.

- Vamos lá, podemos pegar leve na caminhada hoje? Começamos mais cedo do que ontem, mesmo...

por **Shaorin** Seg 27 Fev 2012, 3:04 pm

Era começo de manhã quando Kaidra e Yoko resolveram caminhar. Depois de uma boa luta logo ao amanhecer uma caminhada não seria nada. Estavam ali por um motivo simples, mas que muitas pessoas morreram tentando: pesquisar animais nativos. Isto até seria fácil se não fosse o lugar onde estavam: Floresta Endless. Aqui, é o lugar onde as criaturas mais incríveis vivem.

Era curioso como a floresta mais perigosa de toda Ilha não deixasse aparentar nada disso. A primeira vista é uma floresta comum de criaturas comuns e plantas comuns...Mas apenas de primeira vista.

Quanto mais avançavam mais iam descobrindo as árvores, plantas e criaturas diferentes. Parecia que toda as árvores se mexiam, mas bastava um olhar para que ficassem numa posição que não encontrara de primeira. Assim foi seguindo o dia até o Sol aparecer e ficar alto. Não estava quente o suficiente como seria no meio do dia, mas já bastava para brotar algum suor na fronte.

Kaidra, como sempre, andava vigilante para tudo ao seu redor. Como é uma floresta perigosa e Yoko não era a melhor das lutadoras, tinha que ficar um pouco mais atrás para observar qualquer coisa de diferente que aparecesse.

Foi então que apareceu.

Primeiro foi só um vento mais forte que o normal; depois, um bater de asas ricocheteou o ar trazendo um vento ainda mais forte para a dupla. Kaidra foi o primeiro a ver do que se tratava. Eram asas de falcão. Então uma voz ressoou no lugar, um grasnar belíssimo nada assustador. A criatura então aparece e se mostra para os dois em uma clareira.

A criatura magnífica comia um rato selvagem sem demora, pegava ele do chão e jogava para cima com facilidade absurda e já abria o bico para ele entrar na garganta. Mal mastigava. Foi quando detectou os dois a observá-lo. De primeira recuou abrindo as asas, mas em seguida, curioso, se aproximou um pouco e cheirou o ar para saber o que eram. Esperava algum movimento ou conversa vindo dos dois e parecia ser uma criatura inteligente. Era exatamente o que Yoko queria, uma criatura nova da qual nunca vira em qualquer outro lugar da ilha.

por **ADM Hayate** Seg 09 Jul 2012, 3:19 pm

A carroça que continha os 5 recrutas parou a certa distância da floresta, próximo a uma grande rocha que marcava o lugar. A grama dos campos era macia e verde, mas conforme se aproximava da floresta, tornava-se escura e mais alta. Endless era uma floresta fechada com árvores de diversos tamanhos. Podiam haver plantas com milênios de vida, criaturas tão velhas quanto a própria floresta, e quem sabe o que mais não vivia em meio aquele lugar sinistro. A floresta era de fato bela, cores como verde e roxo cobriam o lugar como um véu, e para alguns desavisados o lugar parecia acolhedor e tranquilo. O próprio grupo pôde sentir um alívio ao ver o lugar. Não parecia tão macabro assim. Mas o gramado alto e escuro parecia alertá-los a voltar.

Um dos soldados ergueu a voz.

– Vão, voltaremos em trinta dias. E se querem alguma ajuda, desculpem mas não terão. Este general é novo e nunca vimos este teste, então estarão por conta própria.

Aguardaram o grupo descer da carroça.

<Muito bem, as regras são básicas. Vocês poderão postar mais de uma vez cada, irei interferir apenas se vocês tiverem dúvidas em relação ao cenário. Eventualmente poderei narrar fatos e acontecimentos que irão interferir no andamento do teste, como aparecimento de criaturas estranhas ou mesmo situações incomuns. Definirei quanto tempo se passou no final de cada turno.>
< Aqui vocês deverão conversar entre si e usar a lógica para sobreviver: procurar abrigo, água e alimento é o principal. Porém ao entrarem na floresta notam que além de fechada ela é mais quieta que o normal, parecia que as árvores assistiam ao que se passava.>
<Usem o trabalho em equipe, ou se desmembrem, a decisão cabe a vocês>
<Boa sorte!>

por Uchio Koy Seg 09 Jul 2012, 4:59 pm

Qualquer um poderia perceber meus olhos brilhando naquele momento. Eu sempre tentei conter minhas alegrias ou minhas tristezas, mas estar próximo de entrar para o exercito, meu tão esperado sonho, fez meus olhos ficarem maiores e brilhosos junto com o leve sorriso na boca. Desde que percebi que não estava sozinho fiquei bastante aliviado, tendo em vista que sobreviver em grupo é muito mais simples, mesmo que ainda sentisse medo de desentendimentos que fizesse o grupo se separar.

Assim que recebi a ordem de entrar na carroça eu obedeci, talvez fora o primeiro a entrar devido a minha animação, mas realmente não prestei atenção nisso. Entrei na carroça com minhas mãos no bolso e assim mesmo sentei no meio de um dos bancos me virando de frente para os cavalos. Depois que me sentei, não pude resistir e comecei a olhar fixamente para cada um dos recrutas. Mantive-me calado e olhei primeiramente para Silmeria, reparando seus feições e gestos, depois passei a reparar em algum outro recruta e assim por diante. A essa altura isso já era irrelevante.

A carroça parou, saí dela e olhei todo o entorno. Nunca havia estado em tal lugar, era lindo. Por estar distraído, acabei tomando um susto quando o soldado se pronunciou. Assustei-me pelo fato de não pode desistir, mas como não era uma hipótese, desconsiderei suas palavras. Guardei na memória o lugar, pois precisaria voltar, mas ainda assim seria bom marcar o caminho conforme andarmos.

-A princípio, teremos que achar água e alimentos, tento em vista os dois, marcamos um lugar ali perto para ser nosso “abrigo”. Com esse ponto fixo no ‘abrigo’, traçamos o caminho de volta pra aqui e assim podemos voltar quando quisermos. O principal trabalho agora seria encontrar a água, nessa floresta devem ter animais suficientes para caçar e se a nós nos mantivermos juntos, podemos nos livrar de demais perigos. - Seja porque eu sempre me considerei um líder, ou porque simplesmente achei necessário que todos pensassem dessa forma, tomei a frente com minhas palavras me dirigindo a todos. - O que vocês sugerem para fazer agora? Alguém sabe qual direção podemos encontrar água?

Enquanto falava, mantive as mãos no bolso e os olhos sem direção certa, feições calmas e postura firme. O tom da minha voz era calmo e deixava claro que era tudo uma sugestão e não ordem. Olhei para eles esperando a resposta de alguém e analisando a os gestos de cada um. Estava receoso achando que poderiam achar que eu estava me achando superior, mas minha intenção era, de fato, a melhor.

por Phyress Seg 09 Jul 2012, 7:15 pm

Silmeria não contestou nenhuma das palavras do general. Se passando por obediente, ela apenas entrou na carroça e sentou-se em um dos bancos. Durante todo o caminho, ela manteve o rosto abaixado e coberto pelo capuz, simulando que estava dormindo. Não queria trocar tantas palavras com aquelas pessoas, não agora. Conviver em grupos para realizar tarefas sempre era complicado...

Quando sentiu a carroça parar, porém, ela desceu. Apenas observou os soldados que os deixavam ali enquanto partiam. Quando desceu foi que ela se deu conta do quanto aquilo seria incomodo... O que tinha na cabeça para ter ido se alistar usando um vestido e um manto? Certamente teria problemas para se locomover ali, mas daria um jeito nisso depois.

Aquele mato alto a incomodava... Coisas poderiam se mover por ali facilmente sem serem vistas com facilidade. A meia-elfa tentou observar bem o lugar, fotografá-lo com sua mente.

Quando ouviu a voz do primeiro que falou, Silmeria apenas voltou a expressão para ele. Ela carregava certa frieza no olhar, mas não parecia rude. Enquanto o rapaz falava, ela abaixou o capuz cinza escuro cuidadosamente para manter seu cabelo no lugar; ocultando suas orelhas. Ainda não tinha certeza se era bom admitir ser uma meia-elfa naquele ambiente.

- Em dias sem chuva podemos simplesmente dormir sobre a grama. – comentou, casualmente, ao menos ela estava acostumada a dormir sobre folhas ou grama, afinal, sempre gostara de se aventurar e, algumas de suas escapadas levavam alguns dias – Mas para dias chuvosos o ideal seria acharmos uma caverna ou algo assim, embora eu não tenha idéia se há algo do tipo por aqui... – e olhou ao redor, sem esperanças – Além de água, seria bom se conseguíssemos achar algumas frutas também, não é bom dependermos sempre da caça. Alias, não sei quais são as habilidades de cada um, mas eu me proponho para caçar, já que uso um arco e já fiz isso algumas vezes. – e apontou o arco preso as suas costas – E sobre a água, teremos que procurar explorando, eu acho. Ao menos eu nunca me aventurei muito por essa floresta. Mas acho que o nosso maior problema agora é marcamos esse lugar... Talvez precisemos explorar longe em busca de mantimentos e abrigo e, bem... Essa floresta é estranha e vai saber se o general, embora não nos ajude, não tente nos sabotar?

por Luthica Seg 09 Jul 2012, 7:27 pm

Camille sentou-se ao lado da irmã na viagem e ficou observando Uchio durante o trajeto. Para quebrar aquele clima tenso e visto que um deles já o tinha feito antes de entrar na carroça, ela se apresentou e, vendo que a irmã "dormia", decidiu fazer isso por ela também.

- Meu nome é Camille Lockwood, e esta é Silmeria.

Depois, conversou o necessário, descendo logo. Usava botas por cima da calça e uma camisa branca com os ombros à mostra. Ouviu os dois companheiros atentamente.

- Vamos aproveitar enquanto é dia para procurar o que precisamos. Nós ainda temos que marcar esse lugar, porque precisamos lembrar dele em 30 dias... Eu só queria reforçar que acho melhor que fiquemos juntos no começo, até encontrarmos um lugar para ficar.

Quando saía para se aventurar com a irmã, geralmente seguia as ordens dela, então não seria muito diferente dessa vez. Não gostaria de ficar longe do grupo e esperava poder ser útil mais do que liderá-los.

por Shoout Ter 10 Jul 2012, 12:19 am

Após seu ato estupido de passar a ignorar o general e fazer algo sem sua ordem, Zhao Yun foi duramente repreendido pelo que fez, porém, não soou como uma bronca, e mais como um conselho, tendo em vista que Firewalk foi extremamente compreensivo com o jovem. O mesmo se calou e ficou no banco que havia se acomodado, próximo a saída. Seguiu a viagem calado até que uma das garotas, tomou iniciativa, se apresentou e apresentou também sua companheira:

Luthica escreveu:- Meu nome é Camille Lockwood, e esta é Silmeria.

— Prazer, Zhao Yun.

Depois disto, seguiu novamente calado sem encarar ninguém, prestando atenção apenas no caminho, em algum tempo, eles pararam, o garoto esperou que todos descer e em seguida desceu também. Se alinhou junto aos outros e ouviu a declaração do soldado, que logo foi embora junto com seu companheiro. Foi então que o rapaz que Zhao havia encarado antes, tomou a frente pra falar, sugerindo que buscassem as três coisas básicas da sobrevivência: água, alimento e abrigo.

Então a garota que dormiu durante toda a viagem, tomou liberdade de dizer que seria possível dormir na grama, contanto que não fosse dias chuvosos. Disse também que seria pegar frutos, pois não eram necessário ser consumidos logo e poderia servir como estoque, e que caso precisasse era uma usuária de arco, e poderia caçar. Sua parceira, disse então que seria bom fazer as coisas antes da noite cair. Nisto Zhao tomou a frente e disse com clareza:

— A prioridade é achar um abrigo, não muito distante daqui. – Ele então, se dirigiu a uma grande rocha que havia ali perto, e em torno dela, pegou pequenas pedras que utilizou para fazer uma seta que indicava a direção que a carroça havia partido.

— E você, o que acha ?– Questionou então para o quinto membro do grupo que havia se formado com eles.

por **ADM Hayate** Qua 11 Jul 2012, 12:00 am

<Interpretarei Rio Ligeiro, por enquanto não o criarei como NPC pois não tenho certeza se o usarei mais vezes>

Rio Ligeiro parecia incomodado com o lugar. Ao descer da carroça, constantemente olhava para as diversas árvores, inquieto. Parecia perdido em pensamentos quando Zhao lhe dirigiu a palavra. O garoto lobo se assustou, olhando para o grupo. Havia ouvido o que eles tinham dito mas não prestou atenção.

— Me chamo Rio Ligeiro mas... podem me chamar de Lobo. — achou prudente se apresentar, já que todos pareciam ter feito o mesmo. — Eu sei onde tem um rio e onde podemos fazer um acampamento. São algumas horas de caminhada, mas não creio que será um problema. Não sei fazer nada em grupo então... sei lá, vocês decidem, sempre me virei sozinho por aqui e não sei bem como dividir tarefas.

Para Zhao e Uchio, que só agora puderam analisar o garoto com mais atenção, Rio Ligeiro era de fato estranho. Parecia ter cerca de 16 anos de idade, corpo ligeiramente forte, mas o estranho era o excesso de pelagem branca em seus antebraços. Suas orelhas eram ligeiramente pontudas, e apesar do seu cabelo ser negro, ao fim de sua nuca tornava-se branco. Suas roupas também eram estranhas, feitas de couro e peles que deixavam seus braços e ombros descobertos. Os caninos eram ligeiramente maiores e seus olhos tinham uma força estranha, como se realmente fossem lupinos. Ele era similar a um Youkai lobo se Zhao e Uchio já tivessem visto algum, mas parecia ter traços mais selvagens, como suas garras e presas.

por Uchio Koy Qua 11 Jul 2012, 10:27 pm

Preciso admitir que fiquei surpreso com a participação de todos. Eu estava com medo, mas tudo ocorreu bem, na verdade fui eu quem tinha sido tolo, não tinha me apresentei. Quando me dei conta disso, esperei que todos falassem e então tomei a palavra novamente.

-Aliais, desculpem, me chamo Uchio Koy.

Antes disso, eu prestei atenção em cada palavra dita por eles. Cada vez que um deles se pronunciava, meu olhar podia se ver mais alegre. Ninguém havia estranhado minhas palavras e, alem disso, tomaram a frente pra darem suas opiniões. Durante todo o momento eu olhei pra quem tinha a palavra desviando apenas para olhar algo que essa pessoa indicasse. Minhas mãos sempre no meu bolso. Eu vestia uma calça longa de pano feita de pele de animais, uma blusa de couro e um sobretudo com mangas curtas e que ia até a altura do joelho, onde minhas mãos ficaram o tempo todo.

Deixando de lado detalhes fúteis, o ultimo que falou me chamou atenção, não só pela sua aparência peculiar, mas também pelas suas palavras, ele parecia conhecer o lugar.

-Me desculpe, Rio Ligeiro... ou melhor... Lobo, você conhece a região? Você já esteve por aqui? Isso seria muito bom. Se pudermos ir até o rio e traçar uma rota pra voltar quando quisermos, seria ótimo. Achando o rio, fazemos o acampamento e saímos dele só pra conseguir alimentos. Se todos estiverem de acordo, é claro.

Não consegui deixar de demonstrar o entusiasmo. Enquanto falava, minhas mãos se mexiam dentro do sobretudo o fazendo balançar. Sem esperar a resposta dele, olhei para Silmeria e voltei a falar.

-Desculpe, posso tentar ajudar na caça dando apoio no que você ou quem mais for caçar precisar, mas minhas habilidades são mentais, afetam animais, mas não conseguiria matar muitos. Na verdade, posso ajudar prejudicando seus movimentos. Mas quando for a hora traçamos a estratégia pra isso. E quanto ao abrigo nos dias de chuva, temo por não ter cavernas aqui perto, teríamos que nos abrigar nas arvores, ou criar cabanas. ... Ahh, não podemos esquecer que em rios há peixes. - Eu não fazia isso de propósito, parecia que era minha animação que estava tomando conta de mim, mas, não importa o que eu fizesse, não conseguia não responde-los dando uma sugestão. Quando eu percebia, já estava falando. E não, eu não parei. – Alguém tem uma ideia de como marcar esse local? Quem tem uma ideia boa dos pontos cardiais? Se andarmos para um lado específico, basta depois andarmos para o oposto e estaremos no caminho certo.

Finalmente me acalmei e fiquei alternando o olhar pelos recrutas esperando alguém se pronunciar. Em nenhum momento eu alterei minha voz, ela sempre se manteve mansa como se estivesse falando comigo mesmo em voz alta, dividindo meus pensamentos com eles.

As coisas estavam correndo bem. Nós, recrutas, estávamos nos entendendo e quase chegando a um consenso. Pensava que se tudo viesse a ocorrer nesse ritmo durante todos os 30 dias, ficaria tudo bem.

por Phyress Qua 11 Jul 2012, 10:47 pm

Silmeria apenas fitava os membros do grupo enquanto falavam. Notando a aparente animação de Uchio, que parecia o mais empolgado para falar, ela não conseguiu evitar de achá-lo estranho, mas sua expressão não se alterou e ela não demonstrou isso de modo algum, apenas o deixou falar sem interrompê-lo.

- Não sei se precisarei de ajuda para a caça, depende do tipo de animais que encontrarmos por aqui. - comentou, fitando Uchio, mas logo voltou sua atenção para Ligeiro - Você conhece tão bem assim a floresta que pode nos guiar daqui direto para o rio? - ela ergueu a sobrancelha, curiosa. Mas não fez nenhuma pergunta sobre aquilo.

No fundo, sentiu-se aliviada por aquele não parecer um grupo de recrutas idiotas e desorganizados. Ao menos tinham algum instinto de como fazer as coisas para sobreviver. Mas... Sair apenas para caçar? Aquilo era algo que Silmeria não faria. Explorar lugares sempre lhe proporcionava diversão e a meia-elfa não perderia a oportunidade de explorar aquela floresta pela primeira vez... Esperaria eles se estabilizarem e procuraria conhecer o local, mas aquilo não era algo que ela iria discutir.

- Acha que conseguiria nos guiar para cá de volta, Ligeiro? Não entendo tanto sobre Lobos, mas... - ela passou a mão pelo queixo, pensativa - Se você puder nos guiar pelo senso de direção e o olfato, já seria de grande ajuda... E, eu acho que podemos tentar marcar as árvores do caminho também, como um cuidado a mais para traçar o caminho. Não só isso, mas como essa floresta tem um ar estranho, seria bom se de tempos em tempos verificassemos se o caminho marcado ainda está lá, por precaução.

por Luthica Qui 12 Jul 2012, 2:44 am

- Eu posso tentar fazer algo a respeito do mato alto e das árvores para marcar o local... - começou Camille, mas olhou para Zhao Yun, que havia começado a fazer setas. - Não sei se daria certo, mas pelo menos de qualquer forma teremos como nos aquecer depois... Até fico com um pouco de pena de derrubar essas árvores, mas se vocês acharem uma boa ideia... - estava até um pouco insegura, mas gostaria de dizer as coisas nas quais se achava útil.

Tinha algum receio que a irmã sumisse com Rio Ligeiro na floresta e demorassem demais para voltar. Não achava uma boa ideia a separação, mas era inevitável.

por Shoout Qui 12 Jul 2012, 12:47 pm

Prestando atenção em todos que começavam a falar, Zhao começou a ter uma ideia básica de cada personalidade ali, e com isto, passou a armar uma estrategia, que aos poucos fluía mais e sem perder a conversa, Yun notou que depois de questionado, Lobo, disse que conhecia um pouco o local e que saberia onde encontrar um rio, e também um abrigo. Nisto, lhe venho uma ideia ótima, ele já tinha um plano para poder sobreviver por ali, mas mesmo enquanto refletia, notou que as pessoas discutiam como seria feita a caça por alimentos, ele preferia não dizer nada e continuou quieto refletindo. Logo após Silmeria e Uchio pararem de falar sobre a caça Camille deu a ideia de que poderia fazer algo para marcar o local em que estavam.

— Sinta-se livre. — Disse ele diretamente a jovem loira, mas sem parar se direcionou a Lobo e questionou — Este abrigo que você comentou, é próximo ao rio ? Pois se for, temos que desistir, você tanto quanto eu, sabe que não somos os únicos em busca de sobrevivência por aqui. Animais, ou outros seres humanoides, podem buscar água naquele ponto, e como vocês tem a péssima ideia de se separar, pode ser fatal e o suficiente para uma emboscada.

Ele parou por um tempo e tomou ar, parecia preocupado com algo, ele refletia se devia mesmo estar fazendo aquilo, afinal, para ele, só o que importava era sobreviver, e não se preocupava muito com o que os outros diriam, mas não tinha nem uma intenção de abandoná-los ou então trair-los. Ele ficou calado por um breve instante, e logo tornou a falar.

— O que devemos fazer é ficar juntos. Vocês já sabem do que precisamos, e como vamos conseguir ? Juntos. Para água, cada um irá improvisar um cantil, a cada 12 horas iremos voltar ao rio para encher os mesmos. Sobre caça, eu e Silmeria podemos rastrear e matar alguns tipos de animais, para isto, só irei precisar de um bom galho reto e um pouco de tempo, para ter uma lança. Uchio, suas habilidades parecem perfeitas para confronto com inimigos ferozes, você poderá fazer nossa defesa. Lobo, certamente você é quem mais conhece a área e será quem dará as ordens do que vamos fazer. Camille, você aparenta ser uma pessoa aventureira, então fará parte da defesa com Uchio, e também vai estudar os locais por onde vamos passar e traçar rotas de volta.

Ele passou a mão na cabeça, e então passou a observar alguns galhos que haviam por ali, porém nenhum lhe chamou atenção, de certo eles haviam inúmeras ramificações e não eram retos o suficiente. Voltou sua atenção ao grupo e observou a reação de cada um ali.

por **ADM Hayate** Qui 12 Jul 2012, 6:09 pm

<Galera vamos com calma, tem personagem repetindo a informação do outro. Preferivelmente vamos fazendo narrações curtas e objetivas, com exceções casuais, do contrário não sairemos do lugar. Se preferirem diálogos curtos, podem postar mais de uma vez antes de eu narrar novamente>

Rio Ligeiro ficou confuso, naturalmente todos ficaram surpresos por ele parecer conhecer o lugar, seria uma verdadeira carta na manga. Talvez por esse motivo o garoto pareceu ter mais segurança sobre si, era praticamente tratado como o alfa do bando. Ficou um tanto animado com isso. Ouviu o que todos tinham a dizer, e comentou suas conclusões.

– Vivi aqui por muito tempo, conheço o lugar. Vocês têm razão, precisamos marcar o caminho, basta marcar as árvores não existe problema. Quanto ao rio... o chamamos de Rio Serpente, exatamente por ele ser longo e fazer várias curvas por toda floresta, ele tem quilômetros de extensão, por isso Endless é tão viva. Concordo que é um tanto perigoso, mas não temos escolha, temos? – Por um tempo ele ponderou sobre o que Zhao acabara de falar. – Não acho sensato vocês caçarem, não conhecem o lugar e nem os animais que vão encontrar. Acho melhor eu e a Silmeria caçarmos, consigo fazer arcos com facilidade. Enquanto isso quem restar monta acampamento e o defende. Não podemos ficar mais de meia lua num mesmo lugar, é perigoso para um grupo tão pequeno. Enfim... acho melhor irmos andando enquanto falamos, não seria bom que escurecesse enquanto estivéssemos aqui ainda.

Ao falar, Rio Ligeiro começou a entrar na mata. Ainda que um pouco inseguro, o grupo teria que segui-lo. No caminho o garoto usava suas garras para marcar uma árvore ou outra.

– Então... algum de vocês sabe fazer isca de fogo, ou pele de água, ou armar um acampamento apropriado?

<A todos, a floresta passava ao mesmo tempo uma sensação de tranquilidade e de alerta. O chão era uma mistura de folhas mortas, vegetação rasteira e grossas raízes de árvores que iam ficando cada vez maiores conforme avançavam. Ouviam o leve som de pássaros, eventuais zumbidos de insetos, e vez ou outra o farfalhar de asas. Estando ali não entendiam o porquê daquele lugar ser tão evitado, afinal parecia belo e tranquilo>

por Phyress Qui 12 Jul 2012, 7:53 pm

<No começo é difícil, tentei ser o mais breve... >_<’ Acho que depois vai ficar mais fácil ser objetiva. ._.’>

- Concordo com Ligeiro, não acho que temos tenta opção. Não precisamos ficar exatamente ao lado do rio, mas um lugar bem próximo é o ideal. É só sempre deixarmos alguém vigiando para nos prepararmos caso algo estranho nos encontre. – comentou, fitando Zhao – Eu estou acostumada a me aventurar por lugares desconhecidos, sei como ter cautela para não ser percebida, mas acho uma boa idéia Ligeiro e eu caçarmos juntos, já que ele conhece o local. – e também começou a andar, seguindo os passos de ligeiro. A meia-elfa apenas lançou um olhar para Camille e, com uma das mãos, indicou as árvores, esperando que ela marcasse o caminho que seguiriam.

Silmeria passou a caminhar, com certa cautela, já que estava usando apenas sapatilhas... Ao menos aquilo facilitaria para que ela se movesse em silêncio. A mão direita da meia elfa se manteve na parte de cima de seu arco, preparada para entrar em posição de combate o mais rápido possível caso fosse necessário.

Com o último questionamento de ligeiro, ela pareceu confusa.

- Eu não sei fazer nada disso... – comentou, sequer sabia do que se tratavam aquelas coisas – Sempre que exploro algum lugar, não fico no mesmo lugar por mais de um dia.

por Uchio Koy Qui 12 Jul 2012, 8:31 pm

-Bom, eu estou de acordo com o Lobo. – Falei assim que ele sugeriu que começássemos a andar e o segui me perguntando se os demais fariam o mesmo. – Lobo, que coisas são essas que você falou? – Fiquei curioso. - De tudo só ouvi falar do acampamento, posso ajudar.

Por precaução me mantive perto do Ligeiro, ele conhecia o lugar e devia ser um meio-youkai assim como eu e, por ser de lobo, seus sentidos provavelmente era mais aguçados. Enfim, seria mais seguro ficar perto dele.

Pus as mãos atrás da cabeça e com a cabeça e o olhar voltado para as copas das arvores e para o céu, continuei andando. De rabo de olho reparava o chão, para não cair. E mesmo sem olhar, presta atenção nas palavras dos demais, caso falassem. Aparentemente tranquilo e despreocupado, me segurando pra não começar a assobiar.

Mesmo que pouco, eu já havia estudado cada um ali. Duas amigas, irmãs, sei la, aventureiras onde uma era mais ativa e a outra obedecia, mas não era menos forte ou não aparentava ser. Um youkai meio lobo experiente, talvez o mais forte de entre a gente. E o clássico militar, foi precoce no inicio, mas parecia ser bom em lutas, provavelmente vai querer se mostrar o mais forte ou influente. Ao menos, era assim que eu os via até então.

por Shoout Qui 12 Jul 2012, 10:39 pm

Um sorriso surgiu no rosto quando a proposta foi negada, ao contrario de muitos, não se decepcionou ao ouvir que sua proposta não era a melhor, na verdade, ele parecia contente com isto. Sem dizer nada, passou a caminhar junto a seus companheiros conversando e debatendo, sem hesitar ele começou a falar de uma forma um tanto quanto suspeita dava risada e encarava cada um ali.

— Acredito que o general foi bastante claro ao dizer que só iria se importar com quem aparece-se no dia não ? Bom sendo assim, eu estou deixando este grupo. Ao meu ver, vocês são apenas uma ancora que irá me levar pra baixo, certamente vocês tem qualidades a oferecer, mas um grupo que entra em conflito a cada instante, não vai durar muito tempo, acho bom pensar nisto... E não se esqueçam, a partir deste momento, sou mais um animal buscando por sobrevivência, tentem manter suas presas longe de seus inimigos. — Ele então começou a dar risadas e se separou do grupo, seguindo sozinho.

Zhao então, partiu em direção diagonal ao que estavam seguindo, foi na mesma direção porém por uma rota diferente, tinha como objetivo encontrar o rio comentado seguindo sempre reto e marcando todas as arvores com a pequena faca que havia consigo. Ele refletia sobre o grupo, e parecia buscar uma maneira de confronta-los, sabia que enfrentar quatro pessoas ao mesmo tempo era burrice porém ele notou que o grupo já estava tendo o objetivo de se dividir, algo que ele era totalmente contra, pois sabia que outro poderia fazer o mesmo que ele pensava. Pretendia pegar um por um, mas isto, sem acabar com suas chances de entrar no exercito. Parou de refletir e seguiu caminhando na mesma direção quieto em direção ao rio.

por Luthica Sex 13 Jul 2012, 12:10 am

Camille ficou satisfeita por alguém defender que não se separassem. Ouviu em silêncio às ideias de todos e sorriu quando foi encontrada uma utilidade para ela na defesa. Rio Ligeiro parecia tão diferente agora. Antes, era um garoto assustado, e agora a surpreendia guiando-os e demonstrando conhecimentos de sobrevivencia.

Por enquanto, não via mais a necessidade de derrubar as árvores, mas quando chegassem ao rio, poderia pensar nisso.

Ficou surpresa com a decisão repentina de Zhao. Na cabeça dela, estavam se dando tão bem! Olhou surpresa enquanto ele se afastava.

- Ei, não faça isso, estamos só começando, nós podemos nos dar bem. Além disso, vamos precisar trabalhar juntos um dia no exército, não é verdade? Acho que podemos nos entender...O que parece errado?

Ela ficou chateada com a decisão e achou desnecessária, imaginava que estariam bem como um grupo. Esperava ser apoiada por eles.

por Phyress Sex 13 Jul 2012, 12:26 am

<O Hayate disse que podemos fazer mais de uma ação por turno, então... >_<' Preferi fazer agora também, porque é importante que eu não espere por causa do tipo de ação (eu acho)>

Quando ouviu as palavras de Zhao, Silmeria apenas parou de caminhar e se voltou para ele. A mão continuava posicionada próxima ao arco, preparada para agir se algo inesperado acontecesse. No inicio do discurso, apenas dirigiu um olhar indiferente para Zhao, mas, com as últimas palavras dele, a meia-elfa estreitou os olhos. Assim que o guerreiro desviou a atenção do grupo e deu os primeiros passos para se afastar, o som de algo se movendo foi escutado.

Silmeria, em um movimento rápido, tirou o arco das costas e posicionou uma flecha ali, preparada para tirar. Apontava para Zhao.

- Não se mova, guerreiro. - as palavras gélidas foram ditas de modo firme - Se você vai se tornar um animal, não podemos nos dar ao luxo de permitir que você cause problemas. Talvez eu deva abatê-lo aqui? - perguntou, o tom gélido, os olhos estreitos, parecia preparada para atirar caso o guerreiro fizesse algo movimento brusco. Nos lábios da meia-elfa, um singelo sorriso divertido surgiu.

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