Re: Vilarejo de Calm

por **Shaorin** Qua 15 Dez 2010, 9:42 am

@ Kath

A esta altura a taberna estava silenciosa. Já tinham fechado e ninguém mais andava pelos corredores pouco iluminados, até que a porta de um dos quartos se destranca e Rita sai com uma vela nas mãos vestida com um pijama azul claro. Ela observa Kath com curiosidade, levando uma mecha do cabelo para trás da orelha.

— Calma Kath! Precisa de alguma coisa? — Sorriu de leve, mas percebeu a urgência na voz e no rosto da necromante, e ficou séria. — O que aconteceu?

@ Sérpico

Kath saíra do quarto e deixara Sérpico sozinho em sua cama. A carta mantinha-se do jeito que deixara com a grande notícia. Não sabia o que fazer até então se não fosse a garota o ajudar, pois se fosse atrás do ancião acabaria por não descansar e não servir para nada a não ser para dar o recado. Afinal, era claro que, quando o ancião soubesse, sairia da taberna às pressas com alguns ajudantes.

A noite estava na metade, e Sérpico precisava dormir. O sono o perseguia agora, mesmo sabendo que não poderia dormir depois do que lera, mas teria de tentar se quisesse ajudar em alguma coisa. Kath provavelmente avisaria o Ancião e ele viria até Sérpico para tirar satisfação, o que seria bom.

por Sérpico Qui 16 Dez 2010, 7:37 pm

“Vai entender (?) Ela me impediu de sair pra ela mesmo ir atrás do ancião” Pensou sobre um suspiro.

Sérpico estava relaxado ja. Musculos retesados, pesados, incapazes de ousar movimentos bruscos. Aos poucos, sem notar, já escorregava o corpo ate se deitar. Súbito, ergueu o corpo, piscando com força, não desistindo da consciência.

“Deixando a responsabilidade para uma mulher enquanto dorme? Se meu pai visse isso me chutaria os testículos”, Pensou ficando de pé em um salto. Caminhou até a porta, a abrindo e saindo do quarto. Buscou por Kath. Buscou por Rita. Carta ainda nas mãos.

por shin Sáb 18 Dez 2010, 9:59 pm

Kath caminhava pelo corredor silencioso e pouco iluminado da estalagem até que via o barulho de uma das portas a esquerda se destrancarem e assim Rita com uma vela em sua mão sair com o rosto de sono e assim pergunta para a necromante se desejava algo e logo pela expressão seria da Kath perguntava se algo aconteceu, dessa forma sem pensar duas vezes ela fala.

-Me leve para o quarto do ancião, a carta do rapaz que está dividido o quarto comigo é de urgência não temos tempo de esperá-lo recuperar-se bebedeira normalmente... Porque devido a reação do Sr. Sérpico esse problema poderá afeta até aqui.

Em pouco tempo via o Sérpico se caminha no corredor a minha busca com a carta na mão, olhava para ele com um ar de desaprovação, mas não falava nada apenas voltava o olhar para a Rita esperando sua resposta

por **Shaorin** Seg 20 Dez 2010, 8:07 am

O rosto de Rita ficou branco. Começou a tremer e sem dizer mais nada bateu na porta o lado da sua e entrou, acendendo a luz e deixando a porta escancarada.

— Vovô, acorde! — Disse alto, colocando o candelabro na mesinha e cutucou seu avô, um velho senhor corpulento vestido com um pijama azul-escuro e touca na mesma cor. Ele tinha uma barba branca e pele rosada, não parecia ter se recuperado totalmente da bebedeira. Com toda aquela movimentação o velho acordou de um salto e pairou seus olhos azuis em Rita, e logo se deparou com Kath e Sérpico na porta.

— Mas o que está havendo, Rita!? — Perguntou ainda sonolento, sentando-se na cama olhando para os três.

— Este garoto, Sérpico, ele trouxe uma carta para o senhor, e é urgente! Alguma coisa vai acontecer e poderá chegar até aqui vovô! — Disse ela em soluços, as mãos ainda tremendo. Assim que Rita disse, o acião pareceu saber do que se tratava e seu rosto tornou-se duro e não parecia mais um homem bêbado.

— Me dê a carta. — Ordenou, mas acabou por se levantar e tomar da mão de Sérpico, e começou a lê-la. Sua expressão mudou-se poucas vezes, oscilando entre um ar indiferente e sério. Ao fim da carta, ele colocou-a no criado-mudo e abriu a gaveta, tirando de lá um carimbo no qual pressionou contra o papel e deixou sua marca de ancião.

— Precisamos sair daqui urgente e...— Entretanto, olhou para Sérpico. O jovem tinha uma aparência horrível de quem não dormia há dias, diferente da moça que estava ao seu lado. Ele tinha olheiras profundas e corpo curvado pelo cansaço, não serviria de nada numa batalha se não estivesse cem porcento. Foi quando teve uma ideia.

— Desculpe, rapaz, mas você está muito cansado e não poderá ir, Rita, terei de fazer aquilo novamente. — Seus olhos encontraram os de sua neta, que balançou a cabeça negativamente, mas ele não lhe deu ouvidos. Caminhou até Sérpico e movimentou a mão direita na frente de seus olhos e citou um encantamento do sono, fazendo com que Sérpico desmaiasse no mesmo instante, segurando-o antes que caísse.

— Levarei-o até o quarto, e me arrumarei. Senhorita, se quiseres vir comigo, esteja na porta da estalagem em dez minutos. — Sua expressão era de nervosismo, porém com um pouco de calma. Era um ancião, já se esperava tal atitude. Rita mostrou onde era o quarto e desceu correndo para a cozinha afim de preparar provisões para que levassem. O ancião deixou Sérpico deitado na cama e cobriu-o; olhou de relance para Kath e voltou para o quarto. Tudo tinha que ser o mais rápido possível, pois a viagem era um pouco cansativa.

por Sérpico Qui 20 Jan 2011, 9:09 pm

Sérpico entregou a carta de pronto, ante o pedido do ancião. O observava ansioso, a espera de sua reação ao interpretar a carta.

-Siar daqui e ir para onde? – Perguntou, instantes antes de ser vitima de feitiço.

O ancião falou alguma coisa, se desculpando, Sérpico não entenderá e permanecera com a boca aberta querendo trazer de volta sua questão ignorada. Não teve tempo, pois o velho gesticulou algo a frente de Sérpico, que deu meio passo para trás. Em um respirar, Sérpico se sentiu pesado e sem forças, logo perdia a consciência enquanto ia de encontro ao chão, pesado por encanto. Imaginou se bateria a cabeça no chão, mas não teve tempo de saber.

por **Shaorin** Sex 21 Jan 2011, 8:44 am

[ Well, Kath não postou, então terei de tomar outro rumo a história. Entretanto, quando Kath voltar, se ainda quiser, a colocarei na aventura. Enquanto isso, seguiremos com o que temos. ]

O velho ancião desceu correndo as escadas em direção à porta e a abriu com Rita a seu encalço; ela saíra da cozinha e estava com algumas previsões para comerem no caminho. Mas antes que pudesse chegar à porta, o ancião deu sinal para que seus primos sumissem.

— Onde está a senhorita Kath? — Perguntou Rita, confusa. A moça ainda não tinha chegado, e havia passado do tempo de espera.

— Não sei, mas não posso ficar aqui e esperar mais. — Respondeu num suspiro profundo. Não podia ir até lá sem ao menos levar um acompanhante para a luta, e tinha acabado de fazer Sérpico dormir pois estava abatido. Foi então que se lembrou do lugar por onde passariam antes de chegar em Ruff e permitiu-se sorrir.

— Espere aqui. Pegue duas capas, Rita. — Assim que ela correu, o ancião subiu as escadas o mais rápido que pôde e entrou no quarto onde Sérpico descansava. Os minutos em que ficara adormecido lhe suavisaram a face, e o velho achou que daria conta ao menos para chegar no primeiro destino.

— É o único jeito. — Se aproximou do rapaz e pousou a mão em cima da sua testa e proferiu um contra-feitiço, acabando com o primeiro do sono. Se distanciou alguns passos, e falou alto:

— Vamos garoto! Acorde!! — Gritou, puxando as cobertas para acordá-lo. — Você vem comigo. Te dou um minuto para colocar as botas e pegar seus pertences. Te espero lá embaixo.

Saiu furioso do quarto iSérpico a ver navios. Ainda estava sonolento, e agora podia recordar o motivo por estar ali na cama: fora apagado pelo Ancião. Mas, por algum motivo importante, teve que ser reanimado. Agora, estava sozinho no quarto com pouquíssimo tempo para se arrumar e desanuviar a mente.

por Insanity Sex 21 Jan 2011, 2:11 pm

Embora sua velocidade fosse literalmente desumana, os passos contínuos e extremamente velozes tocavam o chão por menos de um segundo, sem deixar sequer tempo para ruídos. E, apesar de correr, Scarlet conseguia distinguir cada uma das silhuetas ali presentes enquanto esgueirava-se pelas arvores em direção ao centro do vilarejo, estava caminhando a alguns dias estava um pouco cansada e com fome, mais devido a sua velocidade e tamanho; seria difícil alguém vê-la, a não ser que tivesse os olhos treinados ou os ouvidos muito atentos. Ainda sem provocar sons, parou perto de uma arvore já no centro do vilarejo para descansar um pouco, seu vestido longo preto aveludado, com sua ietine roxa, um colar de cruz "preto" com pedras recheadas mudava constantemente de cor conforme com o tempo ou sentimento...este causava-lhe uma expressão muito agradável fazendo que o rosto levemente palmado de cor clara ficasse mais atraente de forma, que a garota de olhos vermelhos, ficasse misteriosa mesmo com seu vestido longo e de modelo pouco antigo, quem a visse de longe pensaria que era somente uma noviça ou uma maga que estava descansando, a mesma poupava as pernas e deslizava as costas pela arvore sentando no chão, logo o estomago da mesma roncava, e alto qualquer um perto poderia escutar a mesma se envergonhava um pouco com isso mais não dava muita atenção era reação normal do corpo em relação a fome, estava a dias sem por qualquer alimento na boca, logo a mesma por fim, seus olhos fecharam-se e sua cabeça balançou para os lados, como se ela tivesse perdido a paciência com algo.

por Sérpico Sex 21 Jan 2011, 3:37 pm

Off: Post ligeiro pois to sem tempo, e ficarei sem net nesse fim de semana.

Despertou. De inicio teve um misto de preocupação com insegurança, olhou em volta tentando entender onde estava, onde estivera, o que ocorrera. Súbito, se lembrou: Tinha desmaiado, ou algo do tipo.

Viu que era o ancião que lhe acordara, e lhe despajava ordens para que se arrumasse. Se pois de pé com certa dificuldade, relembrando como usar os musculos da perna. Espantou o resto de sono com um esticar de membros, e se apressou em arrumar-se, sem pensar direito o porque da pressa.

Em instantes, descia a escadaria, procurando pelo ancião, e com a indagaçao pronta:

-O que acontece(u)?

por Insanity Sex 21 Jan 2011, 7:44 pm

A mesma após ficar muito tempo sentada perto da arvore começava a cochilar o que não podia fazer se não morreria de frio logo a mesma deu fracos tapas no rosto para despertar e logo levantou-se e volto a andar pelo centro de calm, logo avistava varias pessoas, e ficava caminhando e cantarolando baixinho, até se aproximar de um senhor sentado na varanda da casa, logo sorri para o mesmo e pergunta.

- Boa tarde, senhor, você poderia dizer onde eu posso passar a noite

A mesma levava a mão direita ao braço esquerdo e a mão esquerda até o braço direito onde esfregava os mesmo em uma tentativa de se aquecer, e logo volta as mãos para a posição original.

por **Shaorin** Qui 27 Jan 2011, 8:02 am

@ Sérpico

Sérpico assim que desceu viu o Ancião e Rita conversarem enquanto ele guardava as provisões em uma saca leve. Ele tinha os olhos preguiçosos mas inteligentes e astutos, e isso preocupava sua neta de certa forma. Assim que avistou-o, deu um beijo na testa da Neta e fez sinal com a mão para que Sérpico o acompanhasse.

— Você irá comigo para Ruff, precisamos de alguém que seja bom em luta. Mas antes, passaremos em mais um lugar. — E não disse mais nada. Rita segurou a porta e pediu a bença para o avô enquanto o via sair.

— Boa sorte, Sérpico. — Disse por fim, dando um sorriso forçado porém sincero.

[ Sérpico, a partir daqui é com você. Seu próximo post será nos Campos. Quando der seu último post aqui, postarei lá em seguida. ]

@ Insanity

Era o meio da madrugada quando Insatity chegou perto do velho. Ele estava curvado sentado numa cadeira de madeira com uma bengala ao lado e um cachimbo na boca. Usava um chapéu de palha que contrastava com sua pele negra. Ao ouvir a voz da moça, ergueu a cabeça e seus olhos azuis se encontraram com os de Insanity e ele soltou uma baforada de fumaça.

— Aqui mesmo, senhorita. — Respondeu com uma voz grossa e tranquila. A cabana que morava era simples, mas grande, e obviamente tinha espaço para muita gente. Deu um sorriso leve e observou-a se esquentar e ergueu as grossas sobrancelhas. — Venha, vou preparar algo quente para você tomar.

Ele pegou a bengala e puxou-a para perto do corpo e começou a se levantar. A cadeira rangeu e quando conseguiu se endireitar sugou forte a fumaça do cachimbo e jogou-a para fora fazendo círculos de fumaça irem em direção à moça. Caminhou até a porta aberta e empurrou uma cortina de bambu e entrou, chamando a moça.

— É raro pessoas como você aparecer aqui do nada. Deve ter se perdido de seus pais. É mesmo melhor passar a noite aqui, assim quando tiver claro poderá procurá-los com mais cuidado. — Falou com o cachimbo no canto da boca, enquanto enchia um caldeirão pequeno com água e colocava dentro da lareira.

A casa era simples por dentro. Era espaçosa e aconchegante. A maioria das coisas eram de palha e madeira, o que dava um toque rústico e antigo, de gente que mora em sítio. A neve caía lá fora agora de madrugada, e ele, com apenas uma bermuda preta e uma blusa azul, não parecia estar passando tanto frio.

Com um sinal da mão, chamou Insanity para a poltrona de couro que estava perto da lareira. Ela parecia estar com frio, e ele, agora, estava preocupado com ela. Pegou uma coberta e colocou ao lado, no braço da poltrona, para que ela o pegasse. Ela cheirava como a casa: à ervas.

por Sérpico Qui 27 Jan 2011, 11:56 am

Off: Pronto, voltei de vez. Vamo que vamo o/

Sérpico se esforçava pra entender, enquanto ainda ficava sóbrio do sono. Se apressou em seguir o Ancião, e fez um rápido cumprimento à Rita. Ainda olhou para trás como se estivesse faltando algo, se lembrou: Kath. Não a viu mais depois que adormeceu. Não achou ser motivo de preocupação, voltou a realidade por fim.

Iria para Ruff, segundo o Ancião. Queria fazer inúmeras perguntas, mas achou certo começar devagar, por um simples:

-Como o senhor se chama? Não quero ter que lhe chamar de “Ancião” todo momento.

por **Shaorin** Qui 27 Jan 2011, 1:09 pm

@ Sérpico

[ Próximo post: Campos. ]

por Insanity Seg 31 Jan 2011, 1:27 am

—Não tem problema eu ficar aqui? — Respondeu com uma pergunta, não queria incomodar principalmente pelo fato de já ser madrugada, mais logo ouviu ele falando novamente falando que ia preparar algo para eu beber. Logo vendo ele levantar logo o ajudava, passando a bengala para mais perto dele, e logo o via se levantar, e soltar varias vaporadas de fumaça do cachimbo em minha direção, e logo “brincava” com a fumaça mudando a forma dela as em algumas vezes e logo ouvia ele falando novamente.

—Vamos dizer que eu perdi meus pais sim, mais já faz um tempinho, no momento eu só me perdi por aqui mesmo. É deve ser raro mesmo pessoas, aparecerem por aqui, não é? Já que e uma cidade mais familiar, que cada um cuida de seus próprios serviços não é? —Logo olhava ele colocando a água em um caldeirão pequeno, logo olhava a casa dele com um olhar atento e curioso, mais não procurando nada de mais só olhando, e logo falava para o mesmo. — Sua casa e realmente bonita, e espaçosa e aconchegante.

— Logo em seguida perguntava. — Como você com tão “pouca” roupa não esta com frio? Já se acostumou foi? — Logo notava o sinal de mão do senhor a chamando para uma poltrona e logo viu ele colocando uma coberta no braço da poltrona, logo fui em direção da mesma, e me sentei pegando a coberta e me enrolando um da cintura para baixo, logo sorri e agradece ao senhor pela hospitalidade, e logo puxa uma parte da coberta e bota no lado do direto do pescoço e o pende para esse lado, se acomodando melhor na mesma.

por **Zatoichi** Seg 31 Jan 2011, 10:09 pm

Zato chegou ao vilarejo com a ajuda de Arya, estava muito ferido, com graves queimaduras em toda perna esquerda e no braço esquerdo, mais algumas em seu rosto e outras não tão graves por seu corpo. Não conseguia andar sozinho, então precisava da ajuda da elfa. A primeira necessidade do garoto era que fosse tratado, alguém que pudesse cuidar de seus ferimentos.

-Será que tem algum curandeiro ou algum medico por aqui?- Sua voz já parecia mais cansada e ofegante, com certeza por causa da luta e das queimaduras, mas o frio de Calm parecia piorar a situação.

O vilarejo como sempre era tranquilo, alguém ali perto deveria conseguir cuidar de Zato, o menino, alem de dor, sentia agora fome e sono, foi quando comentou. -Sobre o que você disse, não me deve nada, não salvei sua vida, fui eu que te coloquei nessa encrenca pra começar- fez uma breve pausa e voltou a falar. -E você também se feriu por causa disso, me desculpe...- O menino parecia meio desajeitado ao se desculpar, não sabia muito bem o que dizer.

por Arya Ter 01 Fev 2011, 12:43 pm

Ao chegarmos no vilarejo fiquei aliviada pois logo Zato poderia começar a tratar seus ferimentos e eu poderia procurar algumas informações sobre meu irmão para saber se ele passara por ali, já que não o vejo a longos dias. Então Zato me fez uma pergunta na qual respondi com rapidez:

- Com certeza existe alguém aqui que possa cuidar de você, mas não se preocupe vou leva-lo até um hotel e depois procurarei por alguém que te ajude. - Com um sorriso no rosto olhei para Zato e o levei em direção a um lugar que se parecia um hotel.

Então Zato começou a se desculpar pelo acontecido o que me fez ficar um pouco surpresa já que eu quem quis ajudar. Então lhe disse:

- Não seja bobo já lhe disse que estou lhe devendo e também não precisa se desculpar, eu quem quis ajudar você na luta e aquela armadura era meu adversário, mas vamos esquecer isso no momento o mais importante e você estar curado. - Dei outro sorriso para ele e comecei a subir os degraus do hotel ajudando-o em cada um deles.

por **GM Akira** Ter 01 Fev 2011, 8:00 pm

@ Insanity

Em todo momento que Insanity falara, o homem ficava virado de costas preparando algo para a menina comer. Ele não parecia interessado, ou não queria se meter nos assuntos pessoas da garota. Era alguém impassível e sensata.

— Heh, não há problema algum você ficar aqui. Moro sozinho nesta casa, uma companhia vez ou outra não faz mal a ninguém. — Respondeu, tirando alguma coisa do forno. O cheiro na hora invadiu a cabana: Chocolate. Como Insanity era uma garotinha, achou que ela gostava de biscoitos de chocolate, como toda criança, assim como também chocolate quente em um frio daqueles.

— Depois de tanto tempo morando aqui, me acostumei fácil com o clima e posso andar com a roupa que eu quiser. Menos, claro, só de roupas debaixo senão congelaria, hehe...! — Disse divertido, levando um prato de biscoitos e uma caneca de chocolate quente.

Puxou uma mesinha para perto de Insanity e colocou ali o prato, oferecendo o copo para que pegasse. Quando o fez, puxou outra poltrona e sentou-se, tirando seu chapéu e colocando ao lado, revelando ser quase careca. Tinha uma barba grisalha pequena, e ainda mantinha o cachimbo na boca.

— Te acho uma garota muito corajosa em andar sozinha por estas matas logo de madrugada. — Voltou a dizer, colocando uma caneca de vinho em cima da mesinha, terminando de sentar e recostar-se. Tirou o cachimbo da boca e bebeu um pouco, acostumando-se com o sabor, logo voltando a por o cachimbo e dar algumas baforadas. — É muito perigoso por aí. Sorte que moro por aqui e te encontrei. Ou melhor, você me encontrou, hehe...

@Zato, Arya.

Como sempre, praticamente nada mudava o clima de Calm. Ainda nevava mesmo não sendo tão forte e o frio permanecia. Naquele local, um trio se aproximava lentamente. Tratava-se de um meio-elfo, uma elfa e mais um cachorro, pelo menos era o que parecia.

A cidade estava deserta. Claro, quando Zato e Arya chegaram ao local, era madrugada, provavelmente todos já tinham se recolhido e a essa altura estariam dormindo se duvidasse. Mas com certeza, ambos não tinham tempo para deduzir tal coisa, tinham mais com o que se preocupar no momento. Zato estava gravemente ferido e precisava de ajuda.

O silêncio só era quebrado pelo vento que começava a ficar forte. Alguns tipos de postes com tochas iluminavam as ruas, enquanto que em alguma casas as lamparinas ficavam acesas deixando o local com iluminação suficiente para não se perder. De tal forma, Arya não teve dificuldade em achar uma hospedaria. Era a hospedaria de Rita, bem conhecida na região.

Rapidamente, o trio se dirigiu para o local em busca de um lugar para que Zato pudesse se recuperar e passar a noite, mas parecia que a sorte não estava com eles naquele dia. A placa do estabelecimento dizia que o local estava fechado. Isso era estranho levando em consideração que aquela hospedaria estava sempre aberta o dia todo para qualquer eventualidade. Enquanto pensavam onde poderiam passar a noite, uma voz grave surgiu assustando ambos.

- Precisam de alguma ajuda? – A voz era forte e rouca.

No meio da rua, um homem misterioso, vestia um manto preto, com um chapéu marrom. Possuía um grosso cachecol de cor vermelha no pescoço e em seus pés calçava suas pesadas botas sujas, que afundavam no chão cheio de neve. O chapéu estava bem inclinado para baixo e com a ajuda do cachecol, dificultava ver seu rosto.

- Minha casa é próxima... Se estiverem interessados em lugar para passar a noite é só me seguir.

E então, o que fazer? Arya e Zato não conheciam tal sujeito e ele era bem misterioso... Exótico talvez. Por outro lado, Zato precisava de ajuda imediata. Se fossem considerar o dia que tiveram, confiar naquele homem não seria nada de mais, mesmo assim a dúvida perseguia e o tempo corria, pois tal homem já começava a ficar distante, deixando Zato e Arya sozinhos no frio novamente. Foi quando o vento bateu apagando algumas tochas. Ao longe, a silhueta do homem ainda permanecia.

Spoiler:

[Obs¹: Não considerem o terno da imagem, ele ainda continua com o manto negro.]
[Obs²: Sem problemas Zato ;D ]

por **Zatoichi** Ter 01 Fev 2011, 10:29 pm

(Primeiro gostaria de me desculpar pelos erros de portugues. Estou postando de um computador horrível no qual é quase impossivel de se usar acentos e estou com pressa para corrigir os erros, desde já obrigado. PS: alguns de meus proximos posts serão assim)

Ouviu tudo o que Arya disse e ficou calado,não tinha o que dizer, até que veio tal homem; Zato estava em uma situação ruim demais para dispensar ajuda. O homem ofereceu e Zato, ingenuo, foi incapaz de dizer não, apenas sorriu. -Bom vamos lá- Zato viu a o homem se afastar, precisava seguilo, mas para isso precisava da ajuda de Arya.

Olhou para trás se certificando que Plue estava ali, seu cachorro era seu grande companheiro, e onde quer que um fosse o outro estava junto. Zato tentou andar, mesmo com a ajuda de Arya isso era dificil e caso não se apressassem ficariam para trás.

por Arya Qua 02 Fev 2011, 9:52 am

Ao ver que não tinha nenhuma outra opção, devido a situação de Zato, resolvemos ir juntos daquele senhor. Zato mesmo machucado e com minha ajuda arriscava alguns passos largos para que não perdêssemos o homem de vista o que poderia acontecer devido a visibilidade e a rapidez com que ele andava.

Olhei para Zato e disse bem baixo de modo que só ele escutasse:

- Será que podemos confiar nele? Eu sei que não temos muita escolha mas mesmo assim acho que devemos tomar cuidado.

Fitei o homem por um momento e então tornei a olhar para Zato a espera de uma resposta.

por Insanity Qua 02 Fev 2011, 12:31 pm

Era uma noite bela, podia ver a neve do outro lado da janela da cabana do senhor, ficava olhando para mesma, apesar de tudo gostava da neve, do frio e do branco, da mesma, logo um cheiro invadia suas narinas, era chocolate, se tinha uma coisa que a mesma gostava era chocolate, e logo levava a cabeça em direção de onde vinha o cheiro, podia-se ver um pouco de baba, mais quase nada escorrendo pelo canto da boca da mesma, e logo a barriga da mesma roncava um tanto alto, mais nada de mais, logo ela fecho os olhos, sorrio e falou.

— Desculpa, a entendi, você mora aqui a muito tempo e se acostumou com o clima, você mora aqui a quanto tempo? Logo puxava a mesa para perto junto dele, com intenção de ajudá-lo, logo via o mesmo oferecendo o copo, e logo pegava e o levava a boca, tomando um bom gole do chocolate quente, e ficando com um “bigodinho” de chocolate na parte de cima dos lábios, e logo colocava o copo em cima da mesa, e pegando um biscoito, e colocando na boca, tentando demonstrar modos, e tentando não sujar a casa dele, logo ouvia o elogio dele me chamando de corajosa, e logo sorri para ele e o responde.

—Eu gosto de andar por ai, mais as vezes acontece de eu me perder, por acabar não vendo as placas no caminho, mais quase sempre arrumo um jeito de me virar, pode não parecer, mais sei me cuidar, as arvores daqui são muito iguais sai um pouco da rota para olhar uma coisa, e logo vi que tava perdida. — Logo parava de falar por uns momentos e tomava mais um bom gole do chocolate quente e comia um biscoito, ficando momentaneamente entalada com o mesmo e logo pegava o copo e dava mais outro gole mais dessa vez limpando a boca com uma lençinho que tinha dentro de um “bolso” no vestido, e logo perguntava. — O que há de tão perigoso por aqui?

por **GM Akira** Qua 02 Fev 2011, 6:40 pm

@ Insanity

— Olhe meu rosto, senhorita, e poderá saber quanto tempo moro aqui. — O velho sorriu, dando uma risada suave e gostosa, puxando mais fumaça para dentro da boca e soltando segundos depois.

Bebeu o restante de seu vinho e se levantou, colocou o cachimbo num canto entre a estante e a lareira e colocou o copo em cima da pia enquanto a moça falava.

— Calm fica perto das montanhas de Neve Eterna, minha filha, por isso que é perigoso. Há muitas criaturas lá fora que você nem sonha que poderá um dia encontrar. Muito menos, sabe suas carcterísticas e suas fraquezas. — Disse, tiçando o fogo e colocando um pouco mais de madeira. A hora estava passando, e o velho deu um bocejo grande, olhando para Insanity.

— É melhor irmos dormir. Dormirei na rede, e você na cama. Troquei o lençol hoje, então não terá problema. — Dito isso, caminhou devagar até uma rede vermelha que estava do outro lado do casa e deitou devagar. — Pode ir a hora que quiser. — E tão logo quanto falou, tudo ficou em completo silêncio. O senhor, que agora estava na rede, dormia profundamente sem o menor esforço ou frio sem ter coberta alguma. Restava agora para Insanity saber se terminaria de comer e iria dormir, ou simplesmente deixaria a comida e saia andando para a cama.

O quarto, como o restante casa, era simples e suave. A cama era grande de colchão macio e travesseiro fofo com criado-mudo ao lado com uma lamparina de oleo apagada; janela fechada, e cômoda no canto contrário à janela.

@ Zato e Arya

Sem esperar mais, o homem começou a andar pelas ruas. Realmente, Arya e Zato não tiveram escolha, aquele homem era sua última ajuda naquele momento. Então rapidamente seguiram atrás do mesmo. Arya apesar de estar ajudando Zato em tudo aquilo, ficou com um pé atrás na hora da decisão, talvez devessem regressar... Talvez não.

O homem era veloz, andava com passos largos e rápidos, e não tinha nenhum problema com os seus pés, que afundavam constantemente na neve. Zato, com a ajuda da garota, tentava fazer o mesmo, mas ao contrário daquele rapaz e devido estar debilitado não conseguia muita coisa, mesmo assim o ritmo estava razoável de modo que eles não o perderiam de vista.

Passados mais ou menos vinte e cinco minutos, aquele rapaz parou em frente a uma casa de dois andares feita totalmente de madeira. A casa possuía um estilo bastante rústico e provavelmente muito caro.

Sem cerimônia, o homem abriu a porta e como mágica as luzes do local se ascenderam e ele entrou. O trio seguiu e ao adentrar na casa a porta se fechou sozinha atrás dos mesmos com um baque seco. Uma lareira bem no centro da sala iria aquecer quem estivesse com frio e uma mesinha cercada de quatro sofás tinha sobre si algumas bolachas e chá quente.

Logo o homem tirou o chapéu e o cachecol, e revelou seus cabelos médios bem penteados de cor castanho. Tinha a barba curta e bem feita ao redor do rosto. Seus olhos verdes fitavam profundamente os jovens ali presentes. O homem parecia ter em média trinta e cinco ou quarenta anos - bem conservados diga-se de passagem - .

- Espero que não se incomodem – Falou enquanto retirava um “cigarro” do bolso e colocava na boca. Em seguida, retirou do outro bolso um pequeno palito de madeira, e segundos depois o mesmo pegava fogo.

Zato e Arya presenciaram o impossível. O homem riscou o palito em sua mão, num movimento diagonal e incrivelmente o palito pegou fogo. Em seguida, ele ascendeu o cigarro em sua boca e se aproximou de Zato enquanto dava uma bela tragada. Parou novamente e com calma, soltou aquela fumaça nas queimaduras de seu corpo.

O meio-elfo não conseguiu acreditar no que via. Sua pele se regenerava de uma forma absurda. A epiderme esticava, contorcia e remendava, enquanto a fumaça se fazia presente.Logo o sangue era drenado novamente pelo corpo, e até os pelo corpóreos voltaram. Em poucos minutos, Zato já podia mover perna e braços livremente, além de poder andar perfeitamente. Pensou em indagar quem era aquele homem, mas não teve tempo.

- Sentem-se – Falou virando de costa pra ambos, sentando-se no sofá e virando-se para todos. – Temos muito o que conversar.

Mais uma tragada e a única coisa que aumentava era a dúvida do trio.

Brinde \o/

Spoiler:

[Obs¹: Não considerem o terno que ele usa na imagem, ele ainda está com o manto negro]
[Obs²: Relaxa Zato ^^ ]

por **Zatoichi** Qua 02 Fev 2011, 10:32 pm

Quando Arya pareceu desconfiada em relação ao homem a unica ação de Zato foi sorrir, não respondeu, preferiu apenas continuar andando até a casa do mesmo. Mesmo já tendo visitado o vilarejo nunca percebeu aquela casa.

Ao entrar o garoto não reparou nada demais, não fez nenhuma questão de observar os detalhes. Já achava um grande favor o homem se oferecer para ajuda-lo. Não deu nem tempo de responder e dizer que não tinha problemas com cigarros. O homem o acendeu rapidamente.

O garoto não conseguiu entender o que se passava, em questão de segundos estava curado. Conseguia se movimentar livremente, se sentia capaz de correr e pular. Estava como novo. Mas o que o deixou intrigado foi a frase do homem. Tinham que conversar? Quem era ele e o que queria?

por Arya Qui 03 Fev 2011, 12:11 pm

Ao entrar na casa me senti um pouco aliviada ao perceber que a mesma estava bem quente devido a lareira que estava acesa, mas mesmo assim a desconfiança ainda não tinha saido da cabeça, algo de estranho estava acontecendo ali. Tive minha prova de que o homem não era uma pessoa comum no momento em que ele curou Zato com apenas uma baforada de fumaça.

Eu não tinha plena certeza mas esse homem tinha dotes mágicos isso eu podia sentir com facilidade.

O homem então sentou se no sofá e nos convidou a fazer o mesmo dizendo que precisávamos conversar. Conversar sobre o que? O que ele sabe sobre nos? São varias as perguntas que se passavam em minha mente mas a principal era, quem e esse senhor?

por Insanity Sáb 05 Fev 2011, 11:46 am

Olhava o rosto dele por algum tempo, mais logo comia um ultimo biscoito, e terminava de tomar o chocolate quente, antes de falar novamente, assim que terminava de comer falava.
—É deve fazer algum tempo que o senhor mora aqui, desculpe se estiver sendo rude.

Logo o escutava falando sobre, onde calm ficava perto e sobre que a muitas criaturas que se quer um dia sonho encontrar,e logo viu o bocejo do senhor e logo bocejo junto. — Boa noite. — Estava ficando com um pouco de sono também, logo escutava ele falando que era melhor ir dormir, e que iria dormir na rede , quando ia protestar dizendo que não havia problema de eu ir dormir na rede, logo notava que ele já havia pegado no sono, então, como tinha terminado de comer logo colocou o prato dentro do copo e se levantou, pegando a coberta e indo em direção ao quarto, chegando no mesmo abriu a porta e logo sentou na cama, retirou a sapatilha e se deitou na mesma não demorando muito para pegar no sono.

Logo cedo a mesma acordava, ainda poda-se ver a neve caindo pela janela, logo a mesma se enrolou com o cobertor e solto um bocejo relativamente alto mais não deveria ser alto o suficiente para acordar o senhor, logo se sentou na cama e calçou a sapatilha e foi em direção a cozinha, e como agradecimento por ontem resolveu fazer um café da manha para o senhor, foi algo simples, preparou um pão caseiro e alguns ovos e os deixou em cima da mesa cobertos por um pano pra manter quente os mesmo, para ele e logo sento-se na poltrona e voltou a cochilar.

por **GM Akira** Sáb 05 Fev 2011, 1:27 pm

@Insanity

Insanity logo adormeceu depois que fizera o café da manhã para o velho. O aroma de pão feito na hora inundou a casa mas não acordou o senhor, o que foi uma boa coisa, afinal ainda era de madrugada quando o fizera. Ao deitar na poltrona e adormecer, Insanity sente frio; um frio mais acentuado que vinha debaixo da sua poltrona. O engraçado, era que estava de frente para a lareira.

Foi quando tudo começou.

Uma tontura repentina começou a surgir e Insanity pôde sentir sua poltrona girar; a menina não conseguia abrir os olhos pela velocidade na qual girava; então, tão rápido quanto surgiu, o rodopio e o frio cessaram e pôde então abrir os olhos. Ao abri-los, percebe que continua na casa do mesmo velho, porém, não era ele quem dormia na rede. O indivíduo que estava lá dormia tranquilamente e estava embaixo da mesma coberta que o velho estivera. E esta pessoa Insanity reconhece na hora:

Seu mestre Azeroth.

@ Zato e Arya.

Agora o clima era de confusão total. Diversas perguntas pairavam pelo ar, perguntas que precisariam ser respondidas. Aquele homem esperou pacientemente até que Arya e Zato se sentassem no sofá. Plue também estava intimidado, tinha as orelhas abaixadas e estava bem encolhido. O homem então finalmente começou a falar.

- Meu nome é Belkior. Prazer em conhecê-los... Sr. Zatoichi e Srt. Arya... – O rapaz tinha um olhar seguro, confiante.

Talvez aquilo estivesse começando a ficar perigoso, em nenhum momento Arya e Zato tinham revelado seus nomes para Belkior e mesmo assim ele os mencionou. O homem sorriu de leve e soltando novamente outra “dose” de fumaça no ar, continuou.

- Como vocês já devem saber... Não sou uma pessoa normal. Mas talvez vocês não tenham entendido o meu poder. É bem simples, eu consigo transformar a essência das coisas. Tudo ao seu redor possui alguma essência. Por exemplo, consigo transformar a essência dessa mesa de madeira em um palito como o de agora pouco...

Belkior posicionou sua mão em cima da mesa de madeira e com um movimento suave a arrastou para trás e logo em seguida a levantou. Agora os dois – Arya e Zato – podiam ver aquele fenômeno de perto. Uma espécie de aura líquida subia aos comandos da mão de Belkior e começava a diminuir, tomando a forma do palito anterior. No local da mesa em que Belkior tocou, a madeira estava seca, ao contrário do resto da mesa que era novo em folha.

- Viram? Por isso consegui curar você Sr. Zato e você também Srt. Arya.

Quando Arya percebeu, sua pequenas queimaduras tinham desaparecido. De certo, ela lembrou que a fumaça não estava só em Zato e sim nela também. Devido ela ter ficado impressionada e querendo respostas de quem era aquele homem, Arya não tinha percebido que magia havia lhe afetado.

- Mas não vim aqui para falar sobre poderes. Sei que os seus são bem interessantes... Não é Sr. Zato? – O tom foi irônico – Por sinal... Bela batalha contra os soldados. Realmente admirável presenciar toda aquela batalha.

Aquilo provavelmente iria despertar a raiva das pessoas ali presentes. Afinal, se ele estava observando tudo, porque não ajudou? Arya e Zato poderiam ter morrido e uma ajuda ali nunca seria mal recebida. Porque ajudá-lo só agora?

- Agora vamos direto ao ponto, preciso de vocês pra uma missão. Mas para isso vocês irão precisar voltar para a Montanha da Neve Eterna. Como recompensa, direi o paradeiro exato do Sr. Haseo e da Srt. Ayame para você Sr. Zato e você Srt. Arya... Deseja ver seu irmão?

Aquilo atingiu em cheio. Que homem tinha a audácia de mandá-los novamente para aquele lugar? Mal chegaram e já queria vê-los em perigo de novo? E ainda mais meter amigos e família no meio. Afinal, quem diabos era aquele homem?

- Bem... É apenas uma proposta. Ninguém sai perdendo se aceitarem e ninguém sai perdendo se recusarem. Espero ansiosamente suas respostas.

A proposta foi lançada. Agora a decisão só cabia a eles.

por Arya Ter 08 Fev 2011, 9:44 pm

Ao ver que tinha razão nos meus pensamentos e ver que não poderias esconder muito sobre mim ali resolvi tomar uma iniciativa e perguntei:

- Que tipo de missão seria essa, poderia informar antes de nossa decisão? - olhei de Belkior para Zato na esperança de que ele pensasse em dizer o mesmo ou algo parecido.

Permaneci olhando para Zato que no momento se encontrava calado como pensando na proposta e então disse novamente:

- Eu digo por mim que poderia aceitar essa missão, porém seria melhor decidir com uma pequena explicação do que se trata. - novamente permaneci a espera de respostas tanto de Belkior quanto de Zato.

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