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Mensagem por Alexsander M. La Fontier Sex 23 Set 2011, 11:34 pm

Já era noite, todos estavam em suas casas aproveitando o jantar e o fogo na lareira, todos menos uma bela jovem chamada Anita.
Anita era uma jovem curiosa e vivia perto da nascente do Rio Coldreams fazendo pesquisas que só interessavam a ela e geralmente chegava a noite em sua casa.

Anita estava indo em direção a sua casa quando ela pensa ter visto alguém próximo a entrada do vilarejo, mas quando ela torna a olhar vê que não tem ninguém. Ela ficou um pouco assustada e então acelerou o passo com bastante dificuldade já que nevava bastante. Ao chegar na varanda de sua casa ela torna a olhar para traz e não vê nada além de uma rua deserta, então ela resolve entrar.

Lá dentro ela tem uma surpresa, a pessoa que ela achava ter visto estava lá debruçado na lareira olhando para ela, essa pessoa estava vestida de preto e tinha um olhar sedutor o que fez com que ela ficasse quase que hipnotizada.Esse homem era Alexsander. Ele foi até a porta e deu um doce beijo em sua boca, mas quando ela se entrega pra ele... Ele a golpeia com uma dentada no pescoço sugando seu sangue até a ultima gota...

Alexsander sai da casa e vai em direção as montanhas para sua casa onde descansaria por algum tempo antes do próximo lanche.
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Mensagem por GM Akira Seg 26 Set 2011, 10:47 pm

@ Lenneth

Vencida pela curiosidade, a garota andou a passos tímidos em direção aquela fenda misteriosa e ao mesmo tempo assustadora. Vez ou outra se certificava, para saber se seus passos estavam sendo firmemente sustentados pelo gelo. À medida que ia se aproximado, uma força gravitacional, ia lhe “sugando”. Tornava-se mais forte a cada passo e no último, o corpo já estava leve e foi facilmente puxado para dentro da fenda. Tamanha foi a força do “golpe” que transportou consigo água e um pedaço do bloco de gelo.

[Proximo post: Praça Central de Comércio – Paramet. Espere meu post lá, para poder dar continuidade.]

@ Alexsander.

Enquanto o corpo frio de Anita jazia estirado no chão do aposento, de sua humilde e aconchegante casa, Alexsander saia sem nenhum problema. Não fora visto por ninguém, aliás, a rua estava totalmente vazia. Poderia até se vangloriar, dizendo que fora o “Crime Perfeito”. A neve, ao contrário dos dias anteriores, estava rasa, dando para caminhar perfeitamente.

Saiu dali e seguiu reto pela rua, rumando às montanhas. Pretendia voltar para seu lar, antes do dia raiar e o sol começar a lhe dar problemas. Enquanto caminhava, passou em frente a uma casa destruída, dentro do próprio vilarejo. A cena era bizarra. A casa toda estava escura, com destroços caindo pela neve. Parecia ter sido abandonada.

Dali emanava uma aura forte e assustadora, até mesmo para o vampiro. Ouvira falar de boca em boca, que um pequeno embate entre algumas “divindades” havia ocorrido no local. Continuou a andar e quando dobrava a esquiva, pronto para subir as montanhas, do meio dos destroços da casa, um vulto negro saltou e se agarrou no braço do vampiro.

Era um ser de rosto deformado. Metade da mesma estava queimada, apresentando tenebrosos buracos na pele. A criatura o olhava com os olhos arregalados e dizia frases que para Alexsander, não fazia o maior sentido, pelo menos naquele momento.


- Sua raça... Somente os puros serão príncipes... A revolução... A revolução não pode ser impedida... Nem mesmo pela Irmandade. Os rebeldes... Tal qual o sangue, idêntico ao seu, não vão vencer... Hihihi... hahhahahah.
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Mensagem por Alexsander M. La Fontier Ter 27 Set 2011, 11:16 am

Ao ver a criatura me assusto um pouco mais logo ela me enche a paciência, então olho para a mesma e digo:

-Não te conheço e não tenho conhecimento sobre o que fala, mas você cometeu um erro em encostar em mim.

Com isso a agarro pelo pescoço e a atiro para longe e continuo meu caminho de volta as montanhas.

Continuei meu caminho mas pensando no que a criatura havia dito... ( será que isso é alguma profecia maluca? Será que isso tem alguma coisa haver com meu pai e seus irmãos?) Fui pensativo enquanto caminhava.
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Mensagem por GM Akira Ter 27 Set 2011, 9:29 pm

@ Alexsander

O impuro ignorou as palavras do ser e o arremessou longe dali. Achava apenas que era um lunático, e julgava aquela criatura algo repugnante, que nem deveria chegar perto de si. Continuou então a sua caminhada, quando outro ser surgiu e parou na sua frente. Esse era esguio e vestia uma camisa listrada nas cores preto e roxo com uma jaqueta por cima. Estava com uma calça com rasgos no joelho e seu cabelo cobria os olhos, impedindo de vê-los.

Em sua cabeça uma coroa quebrada, deixava o rapaz cômico, principalmente por causa de seu sorriso constante na face, que exibia os dentes branquíssimos. Enquanto isso, o ser se levantava e limpava as vestes negras que lhe cobriam do frio, mas ao ver aquele garoto parado na frente de Alexsander, seu rosto beirou ao ódio e sem pestanejar, avançou contra o mesmo.

O garoto, sem se preocupar, apenas virou a cabeça na direção do pequeno monstrinho e estalou os dedos. No mesmo momento, um fogo surgiu do nada e engoliu por completo o pequeno ser. A criatura se jogou no chão, rolando e gritando de dor e incrivelmente, o fogo não apagava. Logo o garoto virou a cabeça para Alexsander novamente e ainda sorrindo, disse-lhe.


- Bonito não é? O fogo. Deixe-o queimar, irá nos aquecer.

Com a iluminação gerada pela queima humana do local, Alexsander percebeu que o rapaz tinha cabelos ruivos e rebeldes, e não aparentava ter mais de vinte anos.

- Precisamos conversar rapaz, tenho uma proposta a lhe fazer. Está interessado?

O impuro estava estático com tudo aquilo. Sentiu a espinha gelar com toda aquela confusão, mas o ambiente e a conversa, ainda permaneciam calmos. Teria de contribuir com sua cautela naquele momento.

Imagem do Garoto.
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Mensagem por Alexsander M. La Fontier Ter 27 Set 2011, 11:51 pm

Não fazia ideia do que estava acontecendo, mas percebi que não devia brincar com aquele misterioso garoto. Olhei toda a cena com espanto mesmo não demonstrando e então ele me fez uma pergunta envolvendo uma proposta, então olhei para ele e respondi:

- Tudo bem, podemos conversar mas aqui não é um bom lugar. Tenho um castelo que foi de meu pai aqui nas montanhas. Oque acha de irmos para lá?

Eu não queria que os aldeões soubessem de minha presença ali e a essa hora já poderia haver alguém em alguma janela vendo aquela luz que o fogo produzia. Olhei para o jovem que me encarava e esperei atentamente sua resposta.
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Mensagem por GM Akira Ter 04 Out 2011, 10:13 pm

@ Alexsander

Ao ouvir o comentário de Alexsander, o garoto abriu uma gargalhada e não se importou em ser ouvido ou fazer barulho. Logo em seguida, virou a cabeça para o impuro novamente e ainda sorrindo, comentou:

- Aquele castelo era seu? Desculpe, quando nosso bando invadiu, saqueou e tudo mais, não sabiamos que era seu.

Alexsander achou aquilo um abuso e sentiu uma raiva crescente tomar conta de si, principalmente por causa da forma cínica como o garoto conversava com ele. Logo em seguida, viu o mesmo se mover e sentar-se em um tronco velho jogado na neve. Mesmo com toda aquela audácia, sentia uma pânico profundo só de pensar em atacá-lo ou entrar em confronto com o mesmo.

Assim que o garoto sentou, deu dois tapinhas no local ao lado do seu, convidando Alexsander para sentar-se ao seu lado.


- Sabe rapaz, estamos em tempos de guerra. E quando se fala em guerra, se necessita de um exército. Digamos que nosso lado está meio desfarovável... Me diga, como se tornou vampiro? você tem ódio de quem te transformou?
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Mensagem por Alexsander M. La Fontier Qui 13 Out 2011, 11:45 am

[ desculpe a demora, estive ocupado essa semana que passou]

Ao ouvir aquilo fiquei ao mesmo tempo nervoso e com medo de não me controlar, mas eu consegui me manter calmo a ponte de não fazer nada contra ele. Fiquei calado somente olhando para ele, então ele começou a falar e me fez algumas perguntas que não demorei pra responder:

- Não deveria te dar explicações depois do que me contou sobre meu castelo, mas não tenho nada a perder. Minha mãe foi mordida por um puro sangue e na época ela já testava me carregando no ventre, acho que a mutação passou para mim... mas ela não sobreviveu... eu a matei por dentro. E então o puro sangue me adotou como filho.
Já respondendo a sua outra pergunta, não tenho ódio de meu pai, pelo contrario eu adoro essa vida...


Tinha dito tudo o que havia me pedido pra dizer, mas tinha medo da reação após dizer que gosto da minha vida... Fiquei ali esperando a reação do rapaz que agora me encarava.
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Mensagem por GM Akira Qui 13 Out 2011, 11:56 pm

@ Alexsander.

O garoto escutava tudo o que o impuro dizia e sempre, sempre sorrindo acenava com a cabeça, em sinal positivo de que estava entendendo tudo. Quando Alexsander terminou de contar de modo simplificado, como tudo ocorrera em sua vida, o garoto abriu um largo sorriso e depois bateu com força na madeira.

- Sente-se.

Agora a frase saiu em um tom mais sério e ameaçador. O garoto não mais sorria da mesma forma de antes. Seus lábios eram um sorriso torto que nem mostravam os dentes. Quando Alexsander sentou-se – isso se o fez – começou a falar:

- Isso é uma pena. Mas pelo visto você ainda não se decidiu de que lado vai lutar não é? Afinal, você é um impuro. Conversemos mais... Você já ouviu falar no Drácula? Acredita nele ou já o viu?

As perguntas não faziam mais sentido para Alexsander. Sobre que luta ele estava falando? Quais lados eram esses? E... Drácula? Uma sensação estranha estava começando a surgir.
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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Dom 11 Dez 2011, 12:21 am



Bom, como visto nos episódios anteriores da minha saga, permanecíamos a trilhar o caminho em direção a algum lugar ao lado da demônia, internamente eu rezava pra que a mulher não estivesse mentindo, buscava ao menos ter alguma fé, embora não fosse de meu feitio apegar-me a coisas que são incertas, como a fé. Eu não falava nada, na verdade ninguém falava nada, o caminho ia se estendendo em silêncio, e sempre que a demônia se dirigia a mim eu tratava de dar alguma resposta seca. Comunicava-me apenas o necessário, por todo o percurso. Após um bom tempo de caminhada, chegávamos a algum lugar, finalmente. Parecia-me um vilarejo, dava de escutar pessoas falando e até rindo, mesmo sem ainda ter entrado completamente no lugar. Olhei para Charlotte quando começou a se tornar audível os barulhos que vinham do vilarejo, seria a primeira vez que veríamos uma cidade, com muitas pessoas. Tornei a prestar atenção no caminho e finalmente entramos no lugar. Parecia-me pacato, as pessoas sorriam e sorriam para nós também, o que não me deixava menos infeliz nem menos preocupado, só mais cauteloso. — É aqui que o tal mago vive? — Perguntei, olhando para a ruiva. Estava levemente cansado, tentava não pensar no lacre em minha língua, mas isso era meio que inevitável. Continuei seguindo a mulher ruiva, esperando sua resposta e olhando toda a cidade, o rosto das pessoas, tentando entender onde que eu havia me metido dessa vez. Nesse momento preferia estar sendo perseguido pelas duas máfias russas mais poderosas do que estar com esse lacre que sugava a minha vida e dependendo de uma demônia, pelo menos eu tinha o controle de me resolver com a máfia, me dessem um bom carro e uma boa metralhadora e tudo daria certo, mas aqui eu não tinha nem ideia de como resolver, quanto mais controle ou um plano.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Dom 11 Dez 2011, 3:29 pm



Aos poucos despontava no horizonte as casas, e vozes e movimentos. Não tardou (ou melhor, tardou demais) até chegarmos ao local. Comecei a notar quão provinciano era a terra que viemos parar no naufrágio, algo que se chama Ilha de Lodoss, segundo nos dizeram. Calm não passava de uma vila de poucas casas e poucas pessoas, que apesar da temperatura pareciam ser calorosas e simpáticas, o que me agradou, assim que o lacre fosse retirado iria sondar os moradores, tentar conhecer mais sobre a ilha. [...] Já não fazia mais aquele calor escaldante, na verdade fazia frio, e novamente estavamos desprovidos de roupas apropriadas. Notei que a pequena vila não vivia do comércio, mas sim da caça, logo não existindo ali muitas opções. No entanto, o lugar podia me dizer muito sobre a tal ilha, aliás até mesmo a demonia me dizia muito sobre a tal ilha. Estavamos num lugar onde jamais meu ceticismo deixaria eu acreditar noutros tempos. Percebi que não tinha hospedaria em Calm, mas aquilo não me incomodava, de alguma forma sentia ter voltado as origens de viver nas ruas – pois era o que tinhamos feito todo o tempo em que estavámos aqui. O frio acariciava minha pele, sentia-me bem nele, vigorada, até os musculos respondiam melhor, eu era melhor no frio. Porém, não podia dizer o mesmo de Victor, notava nele os sinais de cansaço, desejava profundamente não ser o lacre agindo em seu corpo tirando seu vigor. De qualquer maneira estavámos a um passo de retirar de vez aquela sina, restava encontrar o mago nessa centenas de pessoas. - Vamos resolver isso logo... Sem querer parecer pessimista sentia que havia algo de muito errado, instintivamente fiquei em alerta.
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Mensagem por GM Akira Seg 12 Dez 2011, 8:01 pm

@ Khal e Char

Apesar de grande, aos poucos o frio se tornava suportável. Logo que chegaram, a Succubus parecia saber bem para onde ir, se não sabia, apenas estava procurando alguma casa para se abrigar. Não restava nada ao casal a não ser seguí-la como fizeram pelo longo trajeto. Logo avistaram uma casa bem reservada e mui bela a uma minima distância.

Charlotte encostou na cerca de madeira que rondava a bela casa. Quase todas eram parecidas com seus telhados bem angulados para que não acumulassem neve. A cerca parecia delimitar um belo pedaço de terra onde em tempos mais quentes provavelmente haveria um jardim. Khal por sua vez abriu a pequena portinhola que separava a entrada da casa da rua que se encontravam. Caminhando pelas pedras que calçavam um caminho até a porta Khal chegou finalmente próximo a estrutura de carvalho muito bem desenhada.

Ao levantar a mão para bater na porta pode perceber o quanto aquela casa possuía de detalhes em sua construção, sendo feita basicamente de madeira. Era rica em detalhes e sempre muito bem talhada. Havia algumas inscrições que não faziam o menor sentido para ele, mas vendo aqueles desenhos todos muito bem colocados em linha lhe dava a impressão de se tratar de uma escrita. Não teve tempo de analisar, pois a "guia" passou pelo mesmo abrindo a porta de uma vez.

Assim que todos entraram, puderam ver que a casa era bem simples. Alguns sofás ainda conservados, uma mesa no centro e uma escada que dava acesso ao andar de cima. Com um gesto simples, a Succubus lançou uma esfera de fogo na lareira outrora apagada, que agora crepitava fortemente. Aqueceu o ambiente e virou-se para os dois.


- Passaremos a noite aqui. Pelo que soube no Inferno, a casa está desocupada a meses, e ninguém irá nos interromper. Existe banheiro e cozinha no andar de cima. A noite já está chegado, fiquem a vontade.

Subiu e os deixou a sós. Victor já sentia uma leve fadiga incomum. O selo já tinha iniciado seu efeito. Pelo menos, agora poderiam descansar adequadamente. No fim, estar na compania de uma garota demônio, poderia ter seus benefícios.

[ Livres pra postar. No máximo três posts de cada. Quando terminarem, me mandem PM ]


Última edição por GM Akira em Seg 12 Dez 2011, 8:02 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Adição de uma parte da narração. =* ~ Erro no BBCode)
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Mensagem por La Volpe Seg 12 Dez 2011, 10:04 pm

Fazia um bom tempo desde que Ilvarael ia a cidade, mas aquele momento era excepcional. Fazia dois dias que o jovem havia saído de sua casa, ele estava sem dinheiro e sem comida, precisando encontrar algum trabalho rápido para obter os fundo para executar sua vingança.

"Muito bom, Ilvarael, decide se vingar de uma das famílias mais poderosas de toda Lodoss e você não tem nem um centavo no bolso... Bom... Vamos tentar mudar isso..."

Chegando na vila, Ilvarael observava rapidamente os arredores a procura de algo ou alguém que pudesse lhe oferecer um emprego.
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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Ter 13 Dez 2011, 5:33 pm



Sinceramente era detestável ter que ficar seguindo os passos da Succubus, chegava a essa conclusão toda vez que me pegava olhando para ela e tentando adivinhar para onde ela olhava, se é que olhava pra algum lugar. Finalmente ela nos levou a algum lugar, uma casa até bem bonita, com uma arquitetura interessante e maior parte feita em madeira... E algumas escrituras que eu não conseguira identificar. Deixei que as pontas de meus dedos percorressem a madeira, tocando nas gravuras impressas ali, mas fui interrompido pela arrogante mulher cabra. Dei um passo para trás quando assim que entramos a criatura acendeu o fogo de uma maneira nada ortodoxa para mim, aquilo sem duvidas havia me deixado só um pouquinho mais assustado com tudo isso. Entretanto o melhor vinha a seguir, quando ela discorreu rapidamente sobre as informações que obteve no “Inferno”. Minha cabeça estava uma confusão sem tamanho, somando-se ainda com o cansaço da viagem e multiplicando com a ação do selo que já parecia estar acontecendo, foram ingredientes suficientes para que uma tontura invadisse meu corpo, não hesitei em deixa-lo cair no sofá, o pescoço pendendo para trás e os olhos fixos no teto. — Só pode ser brincadeira isso. Eu estou sonhando, sem dúvidas... Isso não passa de algum tipo de ilusão. Ou estou em coma em algum hospital bem equipado. — Falava mais sozinho que com Charlotte. Nunca havia parado exatamente para pensar nessa situação, sempre estava em ação, ou viajando ou focado em outra coisa, mas nunca parei pra pensar que isso pudesse ser alguma loucura da minha cabeça. — JÁ SEI! Naufragamos e eu estou em coma, quase morri afogado e passo agora por uma aprovação divina. Quero acordaaar! — Não queria parecer fraco logo agora, na verdade eu estava surtando lentamente e em meio às suplicas, desabava a sorrir ensandecidamente. E por fim parava. Deitei no sofá, já que minha mente pesava mil toneladas e fechei os olhos, não sei por quanto tempo. Levei as mãos à cabeça e ao rosto, esfregando ali e coçando os olhos. Precisava de um banho agora e de comer e depois dormir, dormir e dormir como se não houvesse um amanhã com uma demônia e um selo na língua. Chamei por Charlotte com a voz já mais calma, pedindo pra que viesse e se sentasse ali, perto de mim.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Ter 13 Dez 2011, 11:22 pm


Finalmente tínhamos chegado em algum lugar, porém a demônia ainda nos enrolava, pelo menos era o que eu sentia e enraivecia. Eu não queria uma casa, não queria nada, não havia menor sentido nisso. Deveríamos ir direto ao mago e resolver essa pendenga de uma vez. Só que a vida não é como se espera e infelizmente as nossas dependiam daquela va.. bem deixa pra lá. A casa era bonita, gostava dos detalhes que nela continham, parecia bem pensada sem deixar de ser simples. O que não gostei e não soube definir se me trouxe medo ou apenas choque foi a maneira como a demônia havia incendiado a lareira. Já era difícil demais aceitar sua própria existência, agora poderes? Nada disso soava real, e antes que eu pudesse duvidar da minha própria sanidade vi Khal fazer o mesmo, certamente pensando nas mesmas coisas que eu, externando aos quatro ventos toda a maluquice que tudo isso parecia. Permaneci quieta pelo tempo que ele estava indignado e por fim aproximando-me quando ele então chamou. – A única coisa que posso garantir que é real aqui, sou eu. E presumo que você também, pois nem minha maior criatividade lhe faria assim tão perfeito Deslizei minha mão sobre sua testa afastando os cabelos e checando a temperatura de seu corpo. Ele estava pálido. –Temos de aceitar que aqui estamos, nesse mundo? Universo paralelo? Enfim.. esse lugar.. e decidir se aqui ficamos ou seremos a nova versão de caverna do dragão tentando voltar para casa. Continuava os carinhos, visualizando sua expressão, tentando identificar o que era o selo agindo, o que era apenas cansaço normal. – Mas não pensemos nisso agora, temos coisas mais importante, a mais importante de todas, pare resolver primeiro, amor. Sorri leve, tentando não deixar transparecer tristeza. – Vem comigo. Peguei em sua mão fazendo relativa força para puxá-lo do sofá, a frente eu guiava pelos cantos da casa e cômodos até encontrar o quarto de banho. Pensava que iria me deparar com uma tina, mas tivemos sorte dessa vez. Essa casa continha um quarto de banho, onde invés da tina, eram pequenas piscinas, como banheiras, onde a água era esquentada por pedras quentes e pelas lareiras em volta. Rapidamente busquei o fogo da lareira para acender as que aqui existiam agradecendo mentalmente a pessoa que morava ali anteriormente, uma pessoa de muita inteligência e higiene O quarto também dispunha de armários e um sofá mais afastado, onde pus Khal deitado, enquanto eu enchia a “banheira”. O sistema era simples, a manivela, tirando a água direto de um poço para a piscina. A água gelada tocava as pedras ferventes que estavam no fogo e virando parte vapor, parte ficava na piscina como água morna. Não demorou tanto quanto eu achei que fosse pois conversava com Victor sobre tudo menos o selo, principalmente sobre as condições de vida daqui, o esforço certamente cansou. Ao final, o banheiro era uma sauna gostosa e aconchegante. Fui até ele, ajoelhando-me em sua frente e tirando seus sapatos calmamente. Olhando seus pés, que não estavam diferente dos meus, tinha calos e bolhas, algumas já saradas tornando o pé mais resistente e outras ainda incomodando. E estavam inchados. Segui tirando toda sua roupa ao tempo que via se estava tudo bem. Os braços já estavam mais morenos devido ao sol forte que tínhamos enfrentado hoje, mas não estavam queimados, pelo menos não os dele, os meus ardiam um pouco. Trouxe-o até a banheira pondo-o a entrar. – Não se acostume, mocinho Sorri enquanto fuçava em tudo no quarto de banho. Num dos armários encontrei sais, ervas, e um outro líquido um pouco mais oleoso e tinha cheiro de flores. Entendi ser perfume. Os sais e as ervas (que eu sequer sabia dizer o que eram, mas tinham cheiro de primavera) eu pus na água para deixar meu Vicvic cheiroso. E unica coisa que encontrei para usar de esponja, foram tiras de um tecido molinho. Calmamente esfregava de leve o tecido na pele do marido e massageava também seu corpo, pernas, braços, ombros... – Vida difícil, heim? No mesmo lugar onde tinha encontrado os tecidos – numa das portas do armário – tinha encontrado também uma pasta cremosa clara sem cheiro e uma navalha. Na verdade tava mais para um pedaço de metal e bem afiado, claro que eu tinha entendido para o que servia. Passei cuidadosamente o creme no rosto dele. – Não se preocupe amor, não vou te machucar. Nem dei espaços para relutâncias, vagarosamente e com extremo cuidado ia fazendo a barba do Khal, bem direitinho. Deixando o rosto de bundinha de neném, bem bonito. Aproveitei para fazer a “barba” noutros lugares que também, se é que entendem. – Assim que se descobre se alguém confia ou não em você Falei rindo e gesticulando o metal para lá e para cá, brincando de descuidada para assustar um pouquinho. A cada vez que passava o metal rente sua pele, limpava numa tira de tecido (diferente da que eu usava em para esfregar seu corpo). Claro que deu tudo muito certinho, sem um pinguinho de sangue para contar história porque né, eu não ia machucá-lo. Ficou lindo demais, e meu obviamente. – Agora sim, Lord Khal Victor Muxfeldt Brinquei afagando os cabelos, e os lavando delicadamente massageando a cabeça que apoiava no meu colo, fora da banheira.
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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Qua 14 Dez 2011, 11:44 am



Meus pensamentos ainda metralhavam meu cérebro, só atenuaram quando Charlotte atendeu meu pedido e veio até mim. Daí tudo que antes era caos, apaziguou. Tudo que era tempestade tornou-se mais claro e mais quente. Não pude deixar de abrir um sorriso diante de suas palavras, porém não falei nada, apenas contemplava seu rosto enquanto ela procurava me tranquilizar, e obtendo sucesso. Fiz um esforço para me levantar quando ela me chamou para ir com ela, não sei se era o selo ou só cansaço, mas não tinha vontade de me mover por pelo menos algumas horas. E como quem lê pensamentos ela me levou até onde eu poderia tomar um banho. Sentei no sofá esperando que ficasse pronto o banho, quando ela se abaixou e tirou meus sapatos... Fiquei rapidamente surpreso, não que Charlotte não fosse uma excelente esposa, sempre foi e sempre cuidou muito bem de mim, mas tirar meus sapatos dessa forma, era no mínimo diferente. Achei lindo, fiquei olhando-a com um sorriso no rosto, ela sempre dava um jeito de me surpreender cada vez mais. Levantei-me novamente para ir até a banheira, tirei as roupas e entrei, não acreditando no quão delicioso era essa sensação. Acredito que nem a demônia teria uma forma melhor de me revigorar do que essa. Fechei os olhos e relaxei, sentindo o perfume da água subir e agarrar-se a minha pele, e também minha Khaleesi esfregar minhas costas. Nunca havia pensado muito nisso, mas ela pôs um bom ponto em prática, assim que estava certo, a Khaleesi deve cuidar muito bem de seu Khal, trata-lo como um rei, eu poderia até me acostumar com isso. Levei a mão ao rosto cobrindo a gargalhada que se formava com os pensamentos medievais. Mas espera, esse mundo de Lodoss parece medieval... Estaria minha mente e a de Charlotte apenas de adequando aos novos (ou velhos) tempos? — Isso amor, está tão bom! Um pouco mais pra esquerda agora... — Brinquei, bem besta. Porém a brincadeira e o sorriso não duraram muito tempo, senti meu sangue gelar completamente ao ver aquela navalha e como parecia afiada. Hesitei um pouco, recuando o rosto e depois permitindo que fizesse minha barba como parecia a intenção. E se meu sangue havia congelado ao vê-la com uma navalha ultra cortante em direção de meu rosto, o mesmo sangue solidificou-se nas veias quando percebi suas outras intenções. — Nãaaaaao, tá tudo certo, nem precisa mexer aí... Amor, cuid... — Antes mesmo de eu contestar, o serviço já estava sendo feito e como se tivessem dito “estátua” pra mim, fiquei como uma estátua sem me movem nem um milímetro ali dentro. Quando ela finalmente terminou (o que pareceu uma eternidade), louvei aos deuses e agradeci por tudo, até pelo selo que já não parecia tão ruim. — Obrigado, vida. Mas não faça essas brincadeirinhas assim sem avisar não, podes matar o pobre Khal do coração, certo? — Completei meu banho e fiquei ali por mais algum tempo. Passado esse tempo, sai da banheira e me sequei, procurando algo pra vestir ali. Sem duvidas algum homem já havia morado naquela casa e pudesse me emprestar algumas roupas novas e algumas botas, quem sabe.
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Mensagem por GM Akira Sex 16 Dez 2011, 9:30 pm

@ La Volpe

Fazia frio, muito frio. Mas para o rapaz não seria tão dificil se locomover ali. Pelo contrário, estava sendo até fácil para o Meio-Dragão. Suas escamas lhe davam certa resistência sobre o frio, contudo, suas partes humanas sofriam com o ár gélido de Calm. Por isso, não podia ficar parado. Tinha que se movimentar.

Andando pela cidade, algumas pessoas estavam em uma praça. Muitas crianças e certas mães se divetiam. Os idosos apenas estavam conversando, curtindo o friozinho que fazia. Ilvarael se aproximou de uma das mães que via se filho brincar e lhe perguntou sobre trabalhos.


- Ah, desculpe. Aqui não é um bom lugar. Calm é pacata e as tarefas quem faz são os moradores. Mas tente Paramet ou Hilydrus, trabalhos são mais comuns nessas cidades grandes.

Tudo corria bem, mas do nada, uma criança gritou. E se afastou de Ilvarel.

- Mamãe, mamãe, ele te escamas no braço!

Todos ouviram e se levantaram, a mãe pegou a criança no colo e se afastou rapidamente e agora todos olhavam para o meio-dragão. As pessoas não tinham desprezo, mas sim medo. Infelizmente, o preconceito para com sua raça ainda era forte e visível.

@ Khal e Char

[Espero o termino do role play pra dar continuação]

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Mensagem por La Volpe Sex 16 Dez 2011, 10:09 pm

Ilvarael caminhava pela vila até perguntar para uma das mães que por la andavam sobre algum possível trabalho. A resposta fora educada porem um pouco distante, mesmo assim, a dama aconselhou ao jovem meio-dragão a ir para alguma cidade grande. Ilvarael agradecia a informação e se preparava para ir embora quando, uma das crianças gritava e dizia:

Criança: - Mamãe, mamãe, ele te escamas no braço!

As pessoas que estavam envolta se afastavam assustadas. Ilvarael não ligava, ele sabia que ele era um hibrido e não possuía um lugar no mundo. O meio-dragão se afastava e erguendo o braço esquerdo, que era o braço humano, dizia:

Ilvarael: -Obrigado pela informação... Vou embora agora...

E novamente o jovem pegava a estrada, dessa vez, rumando para Hilydrus, seu próximo destino.

*Muito bem, estou na estrada novamente. Desta vez para Hilydrus. Quando chegar, vou tentar arranjar um emprego, em local para ficar, e procurar algum cartório ou uma biblioteca que guarde documentos antigos e procurar alguma informação sobre o torneio que meu pai venceu... E quem sabe... consigo mandar uma mensagem para a família Vahn... Afinal, eles precisam saber que o bastardo ainda vive...*
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Seg 19 Dez 2011, 3:55 pm



Obviamente que depois de Victor era minha vez de banhar-se. Tive de fazer o mesmo procedimento para encher a que seria minha banheira, depois de tê-la esvaziado com a água usada para banhar Khal. Meu banho foi mais rápido que o dele e agradecia mentalmente todas as sessões dolorosas de depilação a lazer que fiz antes de parar nesse lugar. Ao menos jamais pareceria uma macaquinha peluda. Saí do banho depois de ter total certeza que meus cabelos cheiravam a rosas. Sequei-me enrolando no tecido que funcionava como toalha e fui à procura de roupas junto dele. No quarto que entrei, puxando Khal pela mão, continua uma cama de casal de madeira escura e sobre ela edredons de pena e de peles. Seria nosso quarto aquela noite. Ali também continha um pequeno criado mudo ao lado da cama, um guarda-roupas e um banco todos na mesma madeira da cama. Dentro do armário de roupas encontrei um camisolão branco em algodão totalmente vovó. Serviria para dormir. – Estou sexy? Perguntei fazendo poses, caras e bocas, mas sabia que aquelas vestimentas eram broxantes. No entanto, para Khal não era diferente, havia umas ceroulas, daquelas brancas que vinham até os joelhos. Entreguei a ele já rindo só de imaginar. – Vista-se e deite amor, vou atrás de algo para comermos. . Deixei o quarto e fui à busca da cozinha. Era um lugar amplo, tinha alguns utensílios de metal: conchas, panelas e facas, mas a grande maioria era feita de barro. Não existia fogão, mas uma espécie de buraco no chão cercado por pedras. Alguns armários e ao canto vários alimentos expostos “secando” como carne e salame. O que me levou a pensar o que teria acontecido com os habitantes da casa. Era indiscutível que não tinham ido embora, pois tudo estava ali, as comidas, as roupas, e visível também que se tratava de uma família com filhos. Esperava não ter sido nada grave, mas nem acreditava muito nisso. Deveriam estar mortos.
Deixei a curiosidade de lado e tratei de pegar o que encontrava. Peguei um tanto de queijo, nozes, avelã, várias frutas cristalizadas e desidratas, pois não estragavam nem teriam fungos. Pedaços de carne seca e também fiz uma “farofa” com carne seca, cereais e farinha de centeio. Já que não tinha trigo. Não encontrei nenhuma fruta ou legume ao natural que não estivesse estragado. Sinal que a casa estava sozinha pelo menos a mais de três semanas. Além do grão de bico, pimenta, encontrei por incrível que pareça, biscoitos e inúmeras conservas que iam de pepino, cenouras a repolho e grãos de feijão. Separei toda a comida suficiente em duas vasilhas de barro segurando firme uma em cada braço. Tive outra certeza a cerca dessa família de Calm, eles não eram pobres. De todas as coisas o que mais detestava era a escuridão constante depois que o sol se punha. Por mais que eu carregasse tochas, velas ou lampião a iluminação era precária e a visibilidade insuficiente. Como não gosto de obstáculos e tendo a certeza que ainda se formos embora de Lodoss, ficaríamos um bom tempo ali até conseguir, era ora de adaptar-se. Deixei a tocha que carregava comigo apagada na cozinha. Esperei um tempo até meus olhos acostumarem-se com o escuro então segui pelo caminho do quarto. Meus passos eram inseguros e hesitantes, e inevitavelmente bati em coisas e móveis que tinha esquecido que ali estavam. Porém, já identificava nuances, e alguns objetos já sentiam algo perto e algo distante; minha mente ia elaborando uma planta com todas as informações que recebia dos outros sentidos. Achei o quarto não tão depressa, mas sem complicações. Estava satisfeita, por hora. – Espero que seu paladar requintado aprecie a comida, pois é um tanto exótica. Pus em seu colo uma vasilha e deitei ao seu lado com outra. Na fome tudo parecia ser lasanha. Literalmente devorei tudo sem ter tempo de falar nada, limitava-me a respirar. Então tirei escondidinho – que trouxe debaixo do braço – uma garrafa. – A parte boa, é que bebidas alcoólicas sempre existiram. Quer vinho nenis? Tomei um gole, era suave, provavelmente devido a classe da família. Quanto mais nobre e mais rico, mais forte era o vinho. Ao termino da refeição deixei os potes de barro no criado mudo, encontrando na sua gaveta alguns objetos e dentre eles um pode de um creme. Cheirei e pus um tiquinho na ponta da língua. Hortelã e Salvia. Tinha encontrado a pasta de dentes. Meu sorriso foi de orelha a orelha. Não havia escova, mas o dedo servia nessas horas. Passei em todos os dentes, gengiva e língua, enxaguando com o vinho. – Afinal álcool é bactericida, não? Kk. Pulei no seu colo e fiz o mesmo nele, nem deixando ele reclamar, eu é que beijava aquela boca ué, tinha de estar bem limpinha. Hoje eu mandava e pronto. “Escovei” bem, estremecendo quando meu dedo passou por cima do lacre. Dei o vinho para que enxaguar-se e por fim roubei um beijinho, aconchegando a si por baixo das cobertas de pele e penas. Estava exausta, mas ainda sim foi difícil pegar no sono.
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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Qua 11 Jan 2012, 4:33 pm



Poucas vezes me senti tão ridículo na vida como agora, trajando essas ceroulas, me sentia um velho, ou então uma criança que vestia as roupas do pai ou do avô brincando de ser adulto. Mas não pude deixar de rir quando ela perguntou se estava sexy, fazendo altas caras e altas bocas; nem era preciso dizer que ela era linda de qualquer forma, mesmo vestida naqueles trajes medievais – a roupa não tinha tanta importância, já que eu sempre a preferia sem roupa. E antes que eu pudesse concordar com o que ela havia dito, havia sumido e ido procurar comida para nós. Fiquei no quarto, mas não a obedeci. Não fui deitar, pelo contrário. Fuçava em todo o quarto, inclusive no baú que existia por ali, certamente devia haver muitas coisas que poderiam me servir, talvez até encontrasse alguma arma. Abri o tal baú e ali dentro só encontrei diversas outras roupas, objetos sem relevância, e fuçando mais a fundo o que me parecia um punhal. Retirei a arma do fundo do baú e abri um sorriso amplo, talvez o dono não se importasse se eu ficasse com isso. Chalotte demorava, então fiquei brincando com o tal punhal, após guardar todas as coisas no baú como havia encontrado, era um belo brinquedo. Deixei o objeto em cima do criado mudo e logo minha mulher entrou no recinto, com uma vasilha repleta de comida, exótica, porém na fome que eu estava nem daria importância a isso e não tinha frescura com comida, comeria até pedra se tivesse. —Ora, que bobagem. Quem vê pensa que tenho disso com comida... — Servi-me das primeiras porções e logo já estava comendo feito um animal de rua que não vê comida há muito tempo. Instantes depois ela me aparece com a aprazível surpresa que era uma garrafa de vinho, nesses tempos difíceis e de selos na língua, um vinho era praticamente um achado precioso. — Mas é claro que quero. Essa sua busca por comida rendeu, eim? — Tomei a garrafa de suas mãos e tomei alguns goles, apreciando a bebida, estava realmente muito bom, quase prefiro vinho ao meu bom e velho uísque, mas apenas quase. Mal tive tempo respirar após comer e beber e a Khaleesi já estava com o dedo enfiado em minha boca, colocando sabe-se lá o que, que pelo visto lhe lembrara dum creme dental. Ergui uma das sobrancelhas, deixando que ela brincasse, afinal ela estava dona disso de fazer serviço completo em mim, como se eu fosse uma criança. Enxaguei como o indicado e sorri diante do beijinho. Entrei com ela para debaixo das cobertas e dormi rapidamente, estava completamente morto, o que não dificultou. Logo o dia já estava claro, levantei-me cedo, antes mesmo de Charlotte acordar e fui andar pela casa, procurando achar mais algumas coisas que pudessem me ser uteis além do belo punhal.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Sáb 14 Jan 2012, 2:54 pm

A julgar pela claridade ainda estava amanhecendo quando abri os olhos e me deparei com a cama vazia do meu lado. Levantei num pulo só, preocupada se algo tivesse acontecido com Khal. Zanzei pela casa até ouvir barulhos, sabia que era ele, o conhecia. Acalmei, fiz toda minha higiêne e retornei para o quarto vasculhando por inteiro, sem me surpreender que já tinham o feito antes, Victor tinha. Neste quarto não encontrei nada de que me pudesse ser util, então parti para a porta que fronteava. Era de um garoto, por certo, um adolescente. E pelo que as roupas e coisas do armario me diziam, um garoto magro que gostava de caçar. Encontrei uma calça de couro, mas mole que eu conhecia, provei e ficou perfeito. Justo do quadril até as canelas, mas como era maleavél me permitia todos os movimentos. Do mesmo armario tirei um cinto, agora de um couro bem mais grosso e firme, tinha nele também varios detalhes em metal em cor de ouro envelhecido, certamente um metal bem mais pobre que ouro. O bom do cinto era que vinha com lugar próprio para por a bainha de alguma espada e cases que presumo ser para prender desde punhais a cantil de água. Eu não tinha nenhuma dessas coisas, mas gostei da praticidade que ele apresentava. Furtei também uma mochila, também feita de couro, como a maioria das coisas desse menino, e nela incluí mais uma calça de couro, está diferente da que eu trajava que era preta, tinha um tom azulado escuro, bastante bonito. Não encontrei nenhuma arma e nenhuma blusa que me servisse. No terceiro e ultimo quarto, dessa vez de uma garota ou uma jovem mulher – não saberia dizer, encontrei uma blusa. Bem não necessáriamente. Era um espartilho, daqueles que se amarra bem, a cintura afina e os seios saltam. Usado por cima das blusas e saões e vestidos. A diferença que que eu usaria somente ele. Levei um booom tempo para conseguir por e pegar a pratica de puxar e amarrar aquilo, era de couro como a calça, só que mais firme e mais enfeitado com botoes e detales do mesmo metal. Quando terminei estava até cansada. Sentia-me como uma guerreira daquelas em quadrinhos, eu basicamente estava brincando de me fantasiar. Achei também botas, era um numero maior, nada que fosse ruim. (Melhor do que ser um número menor). Na mochila carreguei com outro espartilho e um vestido lindo e enfeitado. Sabe deus onde iríamos parar, mas ao menos eu deveria me parecer com os locais. Considerava em por um vestido por cima de toda a roupa “heróica” afinal, ninguém andava assim por ali, no entanto encontrei algo mais interessante. Uma capa com mangas compridas e capuz. Era escura, e longa. Cobria-me por inteiro. Na frente era fechada por abotuadoras em metal e alguns outros detalhes de costura em vinho. Bastante delicada, aliás, e parecida com as que vi as moradoras usarem para protegerem-se do frio. Funcionaria também para proteger a pele do Sol. Carreguei mais algumas outras poucas coisas da casa, como artigos que me seriam necessários para higiêne, da comida que eu tinha pego ontem, o que sobrara para viagem e também dois livros que falava um pouco de onde estavamos. No fim das contas, não era muito. Sobrou espaço na mochila, pois a organizei bem, e não estava pesada, mal se percebia por baixo da capa. Pronta, procurei por Victor, o encontrando na sala em que chegamos sem demora. Estava louca pra mostrar minha fantasia de world of warcraf, dragon age ou qualquer desses jogos com guerreirinhas medieval fantasy.
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Mensagem por GM Akira Sáb 14 Jan 2012, 11:17 pm

@ Khal e Charlotte.

[Só avisando para ter mais cuidado com a interpretação. Vasculhar a casa e pegar coisas que provavelmente existiriam – nesse caso me refiro a utensílios, comida e roupa – não tem problema. Mas postar que achou uma arma ou... Vinho? Bem, meio tenso né galera? Vou deixar passar, mas fiquem cientes de que nenhum outro GM o fará, bem provavelmente. ]

O dia amanheceu estranhamente nublado. Mesmo assim, a neve não parava de cair, deixando que um clima tenso pairasse no ar. Khal fora o primeiro a se acordar e se vestir. Sentia-se dolorido e indisposto, e estranhamente, ainda cansado. O efeito do selo já se mostrava bem efetivo no momento.

Não demorou muito, Charlotte descia. Totalmente repaginada e com alguns utensílios novos. Faltava, contudo, uma pessoa, ou melhor, o outro ser. No momento que pensavam nisso, um barulho ecoou da cozinha. Parecia panelas haviam sido jogadas no chão e logo depois o silêncio tomou conta, para segundos depois ser quebrado por uma voz um pouco fina e esganiçada.


- Pare! Eu posso transformá-la! Estou aqui para ajudar, já disse.

Ao chegarem à cozinha, a Succubus estava sorrindo com os olhos fixos em um duende. Vestia-se de modo impecável, tirando o chapéu pontudo com um furo no meio. Suas roupas eram elegantes e misturavam apenas as cores brancas e verdes, com exceção de seus sapatos que eram marrons. Assim que a Succubus os viu, sorriu e disse indicando com a cabeça o pequeno duende.

- O achei ainda agora roubando alguns pedaços de comida. Mas segundo ele, acho que podemos nos livrar desse selo de forma mais rápida... Ou não.

Prontamente o pequeno duende ergueu a mão, dando sinal de que iria se pronunciar. Pigarreou e fitando o casal que estava presente, logo disse.

- Sou um duende, como podem ver. E estou de bom grado oferecendo uma proposta. Fiquei sabendo que um selo está lhe consumindo, não é jovem rapaz? Pois farei uma proposta. Dê-me sua bela esposa, e lhe tiro o selo de sua boca...

Spoiler:
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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Dom 15 Jan 2012, 8:59 pm



Definitivamente eu não estava muito bem. Levantei-me assim que os primeiros raios de sol despontaram e fui perambular pela casa, mas não demorou pra que eu sentisse meu corpo pesar, doer e até mesmo um cansaço como se eu não tivesse acabado de acordar. Decidi não continuar andando, precisava mesmo era me sentar. Voltei ao quarto, notando que Charlotte também já havia se levantando e me sentei, ponto a língua pra fora e tentando enxergar – em vão – o maldito selo que já parecia estar bem ativo em meu corpo. Ouvi um barulho que parecia vir da cozinha e peguei o punhal, colocando-o na cintura e indo até a fonte do barulho, com passos rápidos, mas não correndo. Cheguei ao local ao mesmo tempo em que Charlotte. Por um momento fiquei paralisando, olhando aquela figura que estava ali a minha frente. Cocei os olhos, como quem não acredita que possa ser real tudo isso, mas logo me convencendo de que era sim verdade. Bom, não era mais para eu estar com tais dúvidas, havia viajado por um longo tempo ao lado de um demônio que além de ter me beijado, havia me selado com a morte, então um duende não seria nada de tão grave. De inicio um sorriso apossou-se de minha face, era até engraçado ver um duende, estar perto de um e vê-lo se dirigir a mim, com sua voz estranha. Nem em mil anos pensaria que um dia ouviria a voz de um duende, a menos que estivesse sobre efeito de alguma droga, mas esse dia chegou e nem levou mil anos. Passado o efeito de criança que vê a personificação das historinhas para dormir, meu semblante se fechou e imediatamente quis reduzir aquele infeliz a pó. Fiquei um tempo parado, digerindo as palavras do ser e depois dei de ombros, já não tão irritado, simplesmente dei de ombros e abri um sorriso, que logo se evoluiu para gargalhadas. — Posso ser um moribundo, mas não sou idiota. Não tanto. — Falei num tom de voz calmo. Mas além da dor física que sentia, acho que aquele selo também alterava minha mente, talvez tivesse me tornado um pouco bipolar. — O que te faz pensar que eu confiaria na palavra de um duende? Que garantia eu teria que, além de levar minha mulher, não me pregarias uma peça? — Eu poderia me irritar com o duende, mas não era com ele que eu estava irritado agora. Aproximei-me de Succubus e a puxei pelo tecido da blusa que vestia. — Escuta aqui, sua maldita, você falou que nos traria ao mago que tiraria essa porcaria da minha língua, não a um duende ladrão de comida! Cadê essa droga de mago? — Minha voz já estava exaltada, fincaria meu punho na cara dessa desgraçada, mas não era burro o suficiente, mesmo de cabeça quente. Certamente isso seria assinar de vez o atestado de óbito que já estava sendo lentamente assinado, à medida que meu corpo ruía. Larguei a criatura ruiva e virei as costas, erguendo o braço e fazendo um “não” com a cabeça, jamais iria fechar acordo algum com um duende, ele certamente estaria tramando algo. — Além do mais, se for para perder minha mulher, prefiro a morte. Obrigado pela oferta, mas não. — Terminei, voltando a me postar ao lado de Charlotte e encarando as duas criaturas com um sorriso mórbido na face, passando o braço em volta da cintura de minha mulher e entregando meu destino a sabe-se lá quem. Por um momento me perguntei se, arrancando minha língua, esse feitiço seria quebrado. Era um caso a se pensar.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Ter 17 Jan 2012, 12:40 pm



[ps: Gostaria de esclarecer primeiramente que não encontrei nenhuma arma. E quanto ao vinho encontrado, pelo que entendi o rpg passasse na idade média, e nesta época o vinho era a bebida mais consumida (depois da água, obviamente), ou seja, era muito mas realmente muito comum que as pessoas tivessem acesso ao vinho. A qualidade do mesmo e até a quasificação (de branco a tinto) variava conforme a classe social, sendo as mais baixas tomando os vinhos brancos e misturados com água, mas ainda sim, vinho. Todos os alimentos, roupas, utensilhos sejam eles de higiêne, vestimenta ou substência foram previamente estudados e inclusive tirada as duvidas com uma pós graduada no assunto (vulgo mamãe hehe). Sendo assim, se outro GM não aceitasse apenas estaria indo de encontro com a própria história. Qualquer duvida restante e outras informações, PM ou MSN, não acho legal nem bonito poluirmos os post’s, não é? ]

Estava pronta para procurarmos o tal mago que iria tirar minha sentença de morte, porque sim, sentenciar o Victor era a mesma coisa que me por para morrer. No entanto, deparei-me com uma figura que não posso negar, parecia um mago, o mestre dos magos de caverna do dragão. Do tamanho de uma régua e com chapéu pontudo afirmava de pé junto ser capaz de extrair do meu Khal o selo. Eu primeiramente não acreditava, aprendi com Harry Potter a não confiar em duendes, e depois, nem nesse mundo e nem em qualquer outro o Victor me trocaria pela sua vida, pois sem mim era igual a morte a ele. Então daria no mesmo. Não estava sendo convencida, mas nossa história dura anos, e nesse mundo só eu e ele sabíamos dela para por tanta confiança. Não importa a adversidade imposta, não iríam nos separar, nem selo nem duente nem ruiva nem nada. Eu, que desconsiderava o que o nanico falava, achava graça enquanto comia alguma coisa que achei na cozinha em meio a briga. Achava graça do pequeno, vontade de por ele em algum jardim, sabe? Ou pintar de azul e brincar de Smurf. Tanto faz. [...] Quanto Victor abraçou-me pela cintura, fiz o mesmo nele. Eu encontraria um modo de salva-lo, se essa imbecil de cabelos cor de monstruação não parece de firula e fizesse o prometido. Nem que eu desse a minha própria vida em troca da dele. – Para que diabos você iria me querer, meio metro? Indaguei o ser palmerense. A criatura mínima não era nem to tamanho da minha perna, o que iria querer comigo? Virar bichinho de estimação? Além do mais, se Khal concordasse com isso eu mesmo o mataria, onde já se viu eu ser objeto de troca. Lhe beijei o rosto, e nem sei bem o porquê, apenas fiz, de alguma forma procurava confortar meu marido. E quanto a succumbus, ela não estava me parecendo muito esperta diante de um duende, e se antes eu já me questionava de sua capacidade de encontrar alguém para tirar o selo agora mesmo não a considerava nem um pouco capaz. Afinal, se era uma demônia devia dar conta de um pequenino fácilmente. – Esse duende só quer se dar bem, adimira-me você uma demônia cair nessa e se deixar levar, você deveria ser mais esperta ou estou errada? Juntei meu corpo ainda mais com o de meu marido, querendo acabar com essa procrastinação logo e ir direto ao mago que realmente poderia fazer algo. Um mago genuíno, desses que a bondade o preenche e sabem que cobrar qualquer coisa por mágia é não só errado como tráz severas consequências (e eu nem precisava ser daqui apra saber disso). Gandalf, onde está você nessas horas?
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Mensagem por GM Akira Ter 17 Jan 2012, 9:10 pm

@ Khal e Charlotte.

O duende fez uma cara de desânimo profunda e pulou para trás quando o mesmo avançou em cima da Succubus. A garota infernal soltou um gemido de satisfação e exibia um sorriso de deboche. Às vezes parecia não se importar muito com as conseqüências de seus atos e dos atos de outras pessoas.

- Calmo garotão. Só estamos nisso, pois sua garota não vai querer que eu te beije de novo para recarregar suas forças não é? Pode se tornar um ciclo vicioso.

Aproximou-se bem de Khal e o empurrou para trás. Khal não sabia o que era, mas se sentia atraído. Não por ela, ou pelo seu corpo, mas sim pela proposta e o desejo de ter suas energias novamente, contudo, seu subconsciente não cedia nenhum momento qualquer. Ao mesmo tempo ele queria, não queria. Afinal, com o passar do tempo tudo se tornaria mais difícil. Foi então que a Succubus disparou para Charlotte.

- É eu não o matei porque eles são rápidos demais. – Disse em tom irônico – E porque se você quiser seu marido morto, não faz mal nenhum andar mais alguns quilômetros e rezar para ser atendido por Cobernick. Você está com uma marca demoníaca, que nunca foi quebrada. Acha que até lá seu marido vai agüentar? Boa Sorte... Afinal, você conhece o caminho, não é?

Charlotte engoliu as palavras em seco e o ódio surgiu, o clima ficou tenso e as duas poderiam estar novamente a ponto de se chocar em uma briga, mas não podiam negar que era verdade. A Succubus os arrastou para uma cidade onde não tinham conhecimento nenhum sobre as rotas, e o selo já estava ativo praticamente por dois dias. Não sabiam quanto tempo gastariam para chegar até o mago e a única que sabia o paradeiro correto era a Succubus.

- Acalmem-se todos. Você ainda tem a minha oferta, mas pelo visto, não irá aceitar... Então farei uma proposta diferente. Vocês têm três dias para acertar meu nome... Se dentro de três dias, conseguirem, eu retiro o selo e podem sair livres. Contudo, se dentro de três dias não descobrirem, eu tiro o selo... Mas ela fica comigo – Apontou para Charlotte.

Agora até que poderia ser uma proposta a se considerar, afinal, tinha a chance de 50% por cento de Khal sair com lucro dali.

- Pense bem, assim terá tempo para ir até o tal Cobernick... E caso não dê certo, pode continuar sua procurar pelo meu nome... Não duvidem dos poderes de uma entidade milenar... Sou mais velho que o quíntuplo da idade de vocês somada! É minha última proposta, o que me dizem?
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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Ter 24 Jan 2012, 12:59 am



Ignorei as palavras venenosas de Succubus e fiquei quieto, não tinha muitas forças e não as gastaria para tentar alguma coisa contra ela, nem gastaria minha saliva para discutir com ela, enfim. Só o que eu sabia era que as esperanças estavam cada vez menores pra mim e a luz cada vez mais distante. A certeza veio quando o duende se manifestou novamente, agora reajustando a proposta. Mas continuava absurda, dessa vez era ainda mais absurda. Como acertar um nome, sendo que existem milhões? Quais seriam as chances de acertarmos? Estava cansado demais. Soltei-me de Charlotte e fui até a cadeira mais próxima, sentando-me e levando a mão ao queixo, coçando-o. — Olha, entidade milenar... Não duvido dos seus poderes, mas tenho algo a lhe informar... — Dei um longo e profundo suspiro, antes de continuar. — ... Nós não temos poderes. — Concluí, com um sorriso no rosto que entrava em contraste com agonia que havia ali. — Você poderia pelo menos dar alguma dica? Talvez todas as consoantes do seu nome. Pra afunilar um pouco as infinitas possibilidades. — Continuava. Uma gargalhada de desgosto sendo entoada ao fim dos vocábulos. Encostei minhas costas na cadeira e relaxei o corpo; queria saber até onde minhas forças iriam aguentar. — Melhora isso daí, duende. Com uma boa dica, veja bem: BOA DICA, eu aceito. — E parei de falar, apenas cruzando os braços e esperando que a criatura sentisse alguma compaixão ou sei lá. Só não entendia pra que ele queria minha mulher... Tudo bem que ela era linda e perfeita, mas o que ele faria com ela? Para todos os efeitos, não quis nem imaginar as respostas possíveis para essa questão, mudei o foco dos pensamentos para cogitar nomes de um duende. Que encantador.
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