Vilarejo de Calm

Zato começou a gargalhar, não fazia ideia de que as pessoas que estava tentando salvar eram as mesmas a quem já tinha perseguido e tentado matar ao parar de rir Zato encarou o homem -Isso só me prova que você é muito mais do que diz- abriu um sorriso meio de lado -Então você mandou os dois soldados para lá? Talvez não... Você simplesmente já devia saber isso. Ou então, o mais provável, está lendo as nossas mentes- Mas ai que estava o grande problema, nem Zato sabia que eram Ayame e Haseo a quem estava tentando salvar.

-Então Belkior, como sabe coisas sobre mim que nem eu sei...- Zato começou mas desistiu e terminar a frase, apenas suspirou e voltou a falar -Não tenho muito interesse em salvar esses dois, juntos eles conseguem se defender muito bem, mas como me salvou, não tenho do que reclamar, farei o que você pede, depois me conte onde eles estão, e ai decidirei o que fazer.-

Zato colocou a mão na cabeça e deu um longo bocejo, Plue pulou em cima de Zato. Parecia que o cachorro queria avisar alguma coisa, foi só então que Zato percebeu, estava sem sua espada, não poderia lutar sem ela, o garoto há muito tempo ja a usava e ela devia ter sido destruída na explosão, não comentou nada, com certeza Belkior perceberia isso.

[Bom, pulei a Insanity - Que não será prejudicada, porque não falta post pra ela, e sim pra vocês XD - Quando ela postar, darei continuidade a sua aventura.]

@ Arya, Zato.

Belkior sorriu satisfeito. Parecia que aqueles dois eram realmente competentes e corajosos. Sair de uma batalha e praticamente já entrar em outra. Deveriam ser dignos de respeito. Ouviu cada um com atenção e resolveu não perder tempo com isso. Iria deixar os ultimo fatores para o final.

- Bem, já que tive um sim, terão minha resposta. – Então seu semblante se tornou sério. Seus olhos verdes emanavam um poder imenso, aquele homem não era qualquer um e tinha um poder que provavelmente aqueles dois demorariam séculos para obter. – Eu venho de uma entidade que visa manter o equilíbrio de Lodoss. E dessa vez a ameaça começou por Calm...

Deu sua última tragada no cigarro e arremessou o mesmo no ar. Da mesma forma que presenciaram as outras mágicas, o cigarro se desintegrou lentamente até sumir. Nem chegou a tocar ao solo.

- Algo grande irá ocorrer aqui. E começará pelas Montanhas da Neve Eterna. Vocês não fazem nenhuma idéia do por que foram atacados na montanha, fazem? Bem, isso não é da sua conta. A missão de vocês é ir às Montanhas e destruir tal ameaça. Se eu pudesse, com certeza já teria feito isso, mas eu simplesmente não chego aos pés daquela criatura.

Agora só podia ser brincadeira. Se Belkior, com todo aquele poder não conseguia vencer essa ameaça, quiçá aqueles jovens a sua frente.

- Bem, claro que vocês terão uma ajuda minha no decorrer do seu trajeto. – Belkior ergueu a mão, e no ar alguns objetos começaram a tomar forma. Ao final, estavam prontos dois colares e dois vidros. Um com líquido de cor verde e outro de cor vermelha. – Aqui está minha ajuda. E não se preocupem, eu não consigo vencê-lo, pois ele possui poderes contra minha fraqueza. Já vocês, são oponentes novos.

O colar que ambos recebiam eram idênticos. Ambos possuam uma placa com algumas inscrições que eles desconheciam. Parecia ser um idioma arcaico. Logo abaixo da placa, um ferro bem resistente passava por entre duas pedras mágicas.

- Como vocês podem ver, o colar tem duas pedras. Uma verde e uma roxa. Se a verde brilhar, indicará algum inimigo perto. E a roxa brilhará indicando a força do oponente. A medida que seu brilho ficar mais forte, mais poderoso será o inimigo. Se as duas brilharem, vocês chegaram ao seus objetivos... E Sr. Zato, se não se importa, dei um trato na sua espada que você perdeu nas montanhas. – Falou apontando para a Decaforce que estava pendurada na parede.

Bastou Belkior erguer a mão, e a mesma voou para cima como se a mão de Belkior fosse um imã. Ele estendeu a mesma para Zato, se levantou e colocou pessoalmente o cordão em cada um dos jovens.

- Sobre os vidros com os líquidos. Bem... Vocês descobrirão quando chegar a hora. Ah, e já ia me esquecendo. Vocês terão ajuda de uma pessoa... Ela acabou de chegar em Calm.

Por último desejou boa sorte, ao mesmo tempo em que um poderoso vento gelado entrou pela casa abrindo as portas e janelas. Quando perceberam, estavam sós na casa. Belkior havia sumido.

@ Cloud.

O Jovem tinha acabado de chegar em Calm. Deu-se conta de que o lugar era gélido. Os ventos estavam fortes, o que não era comum por aquelas bandas. O sol começava a raiar, devia ser cinco horas da manhã provavelmente. As pessoas ainda não estavam acordadas, pelo visto a cidade era bem pacata e tranqüila, o que era totalmente o oposto de Takaras.

Para começar, a terra era nova e as pessoas também. Não sabia se localizar por ali, muito menos por onde deveria começar. A única coisa que estava no campo de visão de Cloud, era uma dupla... Um trio na verdade - um cão estava presente – saindo de uma casa no final de uma das ruas de Calm, a mesma rua que ele estava por sinal.

Se observasse ao redor, eles eram as únicas almas penadas por ali. Talvez fossem moradores e muito provavelmente não sabiam do destino que os esperava. Cabia a Cloud salvar aquelas pessoas, mas claro manter tudo em sigilo – pelo menos se quisesse-, provavelmente não iria querer pessoas desesperadas ou que se interrompessem sua missão.

[Obs¹: Cloud, você tem duas opções: Falar com a dupla que eu citei, ou simplesmente ignorá-los e procurar algo por si mesmo. ]
[Obs²: Tia Kass não será mais sua Gm, e sim eu – muahahaha – Espero que possamos nos divertir, qualquer dúvida, pode mandar PM ]

Zato ficou feliz de ter sua espada de volta, ela parecia nova, estava em perfeito estado e com ela, estaria pronto para lutar. Estranhamente Zato tinha perdido a fome e o sono, estava apenas feliz. -E então Arya, vamos lá?- Disse o rapaz olhando estranho pro colar que recebera. Plue ficou ao seu lado, só observando os dois, vez ou outra botando a língua para fora e farejando o chão.

-Sabe, esse cara parece ser legal, mesmo que não fosse, acho que eu seria obrigado a ajudar ele, curar meus ferimentos foi muito gentil, não acha?- Zato voltou a agir como de costume, de bom humor e sem pensar muito no que fala, só dizendo o que sentia ou a primeira coisa que vinha a sua cabeça. -Inclusive, te devo uma também.- Se calou.

Zato se virou para a porta e se retirou da casa, sabia que daqui a poucos minutos ou poucas horas já estaria lutando para sobreviver, mas queria passar um tempo sorrindo antes disso. Plue seguia Zato, mas parou e resolveu esperar Arya vir junto. Zato percebeu a ação do cão, mas continuou andando.

Zato parou assim que Arya pediu para espera-la. Ele se virou para trás e sorrindo escutou a resposta, assentiu, o homem tinha salvado ele, e agora e devia um favor ao homem, mas era curioso que ele tivesse desaparecido. Mais um vez Zato mexeu no colar que recebera, nenhuma das pedras brilhavam, e ele de certa forma olhava como se esperasse que aquilo acendesse logo, talvez para se apagar logo.

Um garoto veio até Zato e Arya pedindo por comida e calor, provavelmente assim como os dois, ele não iria encontrar nada, tudo estava fechado no vilarejo, o posto medico, os bares e a cidade, estranhamente, parecia deserta. não que se possa chamar Calm de deserta, as pessoas sempre se encontram dentro de casa, mas uma grande parte tem medo de deixar estranhos entrarem.

Zato olhou para o garoto sorrindo e ficou sem saber exatamente o que responder. Queria ajudar, mas não tinha como. -Na verdade também não sabemos, tivemos sorte de encontrar..- desistiu de falar, o garoto provavelmente iria acha-lo louco se tentasse contar a história inteira. Coçou a cabeça e voltou a falar.

-É o seguinte, não tem nada aberto por aqui, nós dois estamos indo às montanhas da neve eterna, se quiser pode vir conosco.- Sorriu. Plue ficou olhando para o homem que chegou, e sendo pouco medroso e tímido em relação a estranhos se escondeu atrás da perna de Arya, por algum motivo o cachorro não tinha medo da dela.

Zato levantou uma sobrancelha ao ouvir o nome Takaras. Achou estranho alguém de Takaras ser tão simpático, mas tudo tem exceção, o garoto parecia bem legal. Zato apertou a mão de Cloud e sorriu. -Muito prazer, sou Zatoichi, o pessoal só me chama de Zato mesmo, legal te conhecer Cloud.-

O garoto como sempre tinha alegria no modo em que falava, nem parecia que ele e Arya tinham visto um homem morrer e quase foram assassinados agora pouco.-Realmente, não é um dos lugares mais calmos, acabamos de passar por uma experiencia não muito boa lá. De qualquer modo, devo favor a um homem, e para isso preciso ir.- Sorriu para Cloud depois se virando para Arya. –Opa, quase esqueci de te apresentar.- se virou para Cloud -Essa é Arya- Se agachou e Plue veio até ele. Ele se levantou com o filhote de cachorro no colo.

-Esse aqui é Plue, ele é meu cão, mascote e meu amigo. Não se preocupe, ele é meio assustado ao conhecer pessoas novas.- O garoto colocou Plue no chão denovo que ficou sentado só esperando para ver o que acontecia. Zato coçou a cabeça e esperou que um dos dois falasse ou ao menos fizesse alguma coisa.

Cloud sorri, quando apresentando a jovem a sua frente, fazendo um cumprimento oriental para a dama, mas vota sua atenção para Zato e diz:
-"Bom Zato, o que vamos fazer no meio da neve?"

Assim Cloud ajeita a sua cabaça em suas costas e volta cruzar os braços, esperando uma resposta de Zato, mas já pronto para a viagem

@ Cloud, Arya e Zato.

O grupo estava formado e todos decididos, com apenas um foco em mente. As lindas e ao mesmo tempo tenebrosas Montanhas da Neve Eterna. No momento em que Cloud apertou a mão de Zato, um poderoso vento gelado, bateu em todos. Nunca se sentiu tão frio naquele local. Parecia que o clima estava se intensificando e isso não era normal.

Então um urro poderoso foi ouvido. Vinha das montanhas. Um calafrio percorreu o corpo dos viajantes que ali se encontravam. O colar no pescoço de Zato e Arya brilhava como nunca e chagava a levitar. Plue se encolheu atrás de Zato de tanto medo que sentia.

Com a mesma velocidade que o vento veio, ele se foi. Foram questão de segundos. Os colares dados por Belkior cessaram no mesmo instante de brilhar e cairam sobre os peitos de seus donos. O que quer fosse, a verdadeira batalha começaria agora.

[ Podem postar nas Montanhas da Neve Eterna. Quando todos postarem lá, posto logo em seguida. ]

Quando chegamos ao vilarejo, fiquei até contente em sentir a neve nos joelhos novamente e o ventinho muito gelado na pele, dava uma sensação boa de poder rever o senhor, mais ficava hilário poder ver Akkin se tremendo de frio, sempre esquecia que minha pele era mais resistente em questão de frio, mais não deixava de ser uma sena engraçada.

Andamos até o final da vila, mais voltamos por lembrar-se do senhor e da divida em que estávamos a dever a ele, Akkin estava um pouco eufórico por estar muito frio mais feliz por estar revendo um velho amigo. Bateu na porta e logo colocou as mãos de volta de baixo de seus braços, fiquei aguardando logo do lado.

Realmente estava muio frio. Até mais que antes. Akkin voltou a esfregar as mãos e assoprar nas mesmas para que pudesse obter um pouco de calor. Um calor escasso naquela região do continente. Atolavam constantemente a medida que andavam e o vento - como sempre - castigava os dois garotos que passavam por ali.

O Hanyou por um momento, quase sai da vila. Realmente estava com pressa de sair daquele frio. O fato que o fez voltar, foi a sua dívida a ser paga. O velho homem que os acolheu ali, ainda deveria estar em sua casa esperando a volta de Akkin e Dachi.

Deu meia volta e refez o pequeno caminho até a casa do senhor. Ela continuava bonita como antes, porém a neve ocultava, mesmo que bem pouco, alguns enfeites. A alegria tomou conta do garoto naquele momento. Bateu na porta com uma certa euforia, indenpendente se Dachi iria ou não fazer o mesmo. Realmente estava muito ansioso.

@ Akkin e Dachi

A neve que caia, incrivelmente não diminuía, pelo contrário, só aumentava. Talvez fosse algum fenômeno climático que tivesse ocorrido na região, intensificando o frio. Infelizmente, quem sofria com isso, era o Meio-Dragão e o Meio-Youkai, que ainda não tinham se acostumando. Akkin, porém, sentia mais frio que Dachi, uma vez que o segundo, tinha suas escamas para se proteger.

Após o término do treino, finalmente à volta para “casa”. O senhor que os havia acolhido era muito gentil e os dois garotos lhe deviam um favor bem simples. Bateram a porta, com um sorriso, esperando encontrá-lo novamente. A prova disso, era a euforia que tomava conta de Akkin naquele exato momento.

Só que para a surpresa dos dois, não foi o velho que abriu a porta. Tratava-se de um homem, de aproximadamente 35 anos. Sua expressão era uma cansada e abatida. Os olhos estavam vermelhos, provando que ele não dormia fazia um bom tempo. Os cabelos desarrumados e a barba mal feita, só faziam aquilo piorar.

De primeira instância, os dois garotos levaram um susto. Quem era aquele homem? O que ele estava fazendo naquela casa? O homem fungava ligeiramente, como se estivesse gripado, mas com certeza não era isso.

- Vocês... Querem falar com meu pai? Desculpe... Ele... Ele não está. Meu pai... Foi seqüestrado por monstros de Takaras.

A notícia foi forte. O que aquilo significava? Quanto tempo eles haviam passado na Academia de Magia? Quando os jovens se deram conta. Seus rostos estavam com barba e bigode, medianos. Não se deram conta, que o tempo na Academia, era diferente do tempo fora dela.

- Por favor, me ajude. Ele foi enganado. Disseram-lhe que eu, seu filho, estava em Hilydrus, mas era uma informação falsa. No meio do caminho, ele foi levando. Por bocas, provavelmente malditas, fiquei sabendo que ele foi visto pela última vez nos Becos de Takaras. Eu imploro, me ajudem.

A situação não era brincadeira. Quem quer que tivesse feito isso, tinha um objetivo. Aquele senhor não seria simplesmente levado ao acaso ou aleatoriamente. Existia algo estranho... Bem estranho.

Quando a porta se abriu, foi sendo em câmera lenta para Dachi, era como se aquele senhor fosse seu pai, mais um outro homem é que acabou abrindo a porta, parecia muito cansado e doente, estava descabelado e com a barba mal feita, o que só fazia piorar eram seus olhos muito avermelhados. Parecia que estava preocupado com alguma coisa e realmente estava.

Depois de tudo explicado, percebemos que passamos tempo demais, mais isso foi culpa da academia por ter o tempo diferente do normal, estava com barba e bigode bem ralos, mais isso me incomodava um pouco. Esse tempo nos custou a proteção de um homem, o que não foi bom, seu filho que estava em nossa frente pede a nossa ajuda de forma que realmente não dava para recusar, mais nos já tínhamos aceitado antes mesmo dele ter pedido a ajuda.

-- Senhor, não se preocupe, iremos salvar seu pai, temos uma divida a pagar para ele, não se preocupe.

Tentava confortar o rapas com o pai desaparecido, sendo que me fazia lembrar de mim mesmo, mais eu nem pista tinha sobre meu pai. Conversamos mais um pouco com o filho do senhor, para ter mais um pouco de informações e pedimos que o mesmo durma, que o que ele estava fazendo fazia muito mal.

@ Akkin e Dachi.

Com tudo previamente pronto, o grupo partiu em direção a Takaras. O caminho seria um pouco longo e nada confortavel. A dúvida que assolava os jovens, era algo que tirava-lhes a sua atenção.

Logo atrás dos dois, o filho do senhor tinha os olhos cheios de esperança. Esperava do fundo do seu coração receber boas notícias e ser eternamente grato aos hérois. Bem... Nem tudo que esperamos, se torna realidade.

-woooow vocês aí
grita Orihhan para Akkin e Dachi.
O rapaz então se dirige lentamente até Dachi, com um olhar curioso, ao chegar perto analisa o rapaz da cabeça aos pés, o cheira, e fazendo um cara de reprovação e diz:
- Há anos não vejo um meio-dragão.
Extende a mão a Dachi e pergunta:
-Aonde vocês vão? meu nome é Orihhan, perdoem minha groçeria, estou sedento por uma aventura se vocês puderem me aturar - dá um belo sorriso - meu único problema é que sou um tanto "sonâmbulo" se é que vocês me entendem.

@ Orihhan

Orihhan chamou pelos dois rapazes, mas nenhum deles se virou. Talvez estivessem muito longe pra ouvir alguma coisa, ou simplesmente decidiram ignorar o rapaz que os chamava. Não importava mais, os dois simplesmente sumiram da vista de Orihhan.

Agora, totalmente sozinho naquele lugar, o frio começava a se intensificar. Os ventos vinham de um caminho íngreme, que ao longe, levava para a Montanha da Neve Eterna. Uma espetacular montanha, fora do comum que abrigava diversos mistérios. Talvez não fosse uma boa começar logo por ali. O caminho se situava ao leste, e as rajadas de vento só ficavam mais fortes à medida que Orihhan se aproximasse.

Ao norte, uma bela construção toda feita em gelo. Tratava-se da Academia de Magia Branca, onde um poderoso mestre ensinava seus discípulos. O caminho era agradável e o clima começava a ficar mais “leve”.

E para o Oeste, o caminho que mais intrigava. Apesar de nevar constantemente no vilarejo, no caminho que levava ao Rio Coldreams, os ventos eram característicos de um friozinho agradável e não devastador. Os altos pinheiros cheios de neve embelezavam a paisagem, dando um ar mais natural ao local.

Estranhamente, Orihhan sentiu um calor emanar daquele caminho. O que se mostrava bastante controverso, já que a neve predominava naquele vilarejo. Do que se trataria? Será que valia a pena entrar em um lugar desconhecido daqueles? Bem, essa decisão só cabia a Orihhan.

Orihhan titubeou alguns segundos, seus olhos percorriam o chão numa tentativa involuntária de achar uma resposta para a pergunta, suas emoções se misturavam, estava num terrível dilema. Oriihhan então sentou-se ali no chão mesmo mordeu o polegar e analisou cada caminho.

Se fosse atrás dos forasteiros não se sabe quando iria alcança-los e nem quando encontraria comida, havia também o risco de morrer de frio.

Se fosse para o vilarejo, na melhor das hipóteses acharia abrigo e comida, e correria o risco de matar seus bem benfeitores a noite durante uma transformação

A academia parecia a melhor opção, o único local que estaria verdadeiramente seguro, verdadeiramente informado, e verdadeiramente controlado

Orihhan então se levantou e seguiu até a academia de magia, confiante.

@ Orihhan

Escolhendo a direção norte, seguiu para a Academia de Magia. O caminho era um pouco dificultoso no início, ainda mais que Orihhan estava no vilarejo. Seus pés afundavam constantemente na neve, tornando difícil chegar até mesmo ao centro do local.

Enquanto passava pelo caminho do Rio Coldreams, aquele calor sentido por Orihhan se intensificou. Não era um calor térmico, mas sim mágico, que não modificava o clima ao redor, já que nada estava derretendo. Parecia que tal calor, era direcionado somente a Orihhan.

De repente o garoto começou a sentir uma tontura e caiu de joelhos. Estava soando e ofegava com força. Sentiu então uma leve dor no pescoço, como se fosse uma picada de algum inseto. Levou as mãos ao local e um dardo estava fincado perto a nuca de Orihhan. Sua visão em poucos segundos começou a ficar turva e ele não conseguia mais se mexer.

Caiu no chão, com os olhos quase fechados e a última coisa que ouviu foram passos e algumas vozes distorcidas, que não lhe ajudaram em nada. Até que finalmente, caiu em profundo sono.

A brisa forte bateu no rosto de Orihhan fazendo-o abrir o os olhos calmamente. Deu algumas piscadas, contudo, não sabia onde estava. O dardo em seu pescoço havia sumido e nenhum vestígio de seres vivos existia no local, pelo menos por enquanto.

Quando levantou, atrás de Orihhan, em um dos lados da montanha, cobertos por altos pinheiros que estavam à frente, um brilho azulado, lhe chamaram atenção. Em momentos, parecia transparente, depois mudava sua coloração para um azul bem claro. Agora mesmo, nada fazia sentido para o jovem rapaz.

[ Orihhan, você deve continuar sua narração, ou seja, deixar seu próximo post no Rio Coldreams. Darei continuidade lá. ]

@ Kath

O bom e gélido frio que acompanhou Kath durante sua chegada, acompanhava tambem na sua saída. A cidade fora bastante acolhedora, assim como as pessoas. Muitos mistérios apareceram, porém, Kath não participou deles totalmente. Prefiriu ficar em seu canto, arrumar confusão deveria ser evitado por um tempo.

Enquanto saia, atraia o olhar de alguns rapaze curiosos, outros eram apenas tarados. Ainda era bem cedo e os homens eram provavelmente trabalhodores que chegavam ou pegavam a estrada pra Hilydrus. Kath, a medida que se distânciava, começava a sentir um calor agradável. Estava fora dos limites de Calm .

[ Kath, entendi que você partiu de Calm, então, poderá postar em qualquer lugar de Lodoss agora. Se desejar ir para Takaras, poste primeiro, somente sua passagem nos Campos em Hirt. Se desejar ir para Paramet, poste primeiro sua passagem nos Arredores da Cidade. Se quiser ficar em Hilydrus, pode postar direto em qualquer lugar de lá. ]