Estalagem Stallion

A criatura era muito rápida, mal havia atacado Jane e já deferia outro golpe, sem tempo para pensar Patrick pulou. Quando deu por si estava pendurado na asa de seu oponente.
A situação de Jane não era nada boa além de estar pendura em um mostro já a 10 metros do chão seu arco ficou caído no teto da estalagem.
Sem arma, sem chão, sem proteção, sem perspectiva de saída, o que faria Patrick?

Enquanto tentava se equilibrar nas costas do monstro, Jane se lembrara que suas flechas permaneciam no suporte em suas costas. Bem sua idéia era simples utilizando duas das flechas em seu suporte, ele poderia as fincar no corpo do monstro facilitando seu equilíbrio e se aproveitando delas poderia escalar pouco a pouco pelas costas da criatura até chegar à cabeça onde iria deferir o golpe fatal.

Não havia muito tempo, Patrick tinha de fazer isso antes que ficasse mais longe ainda do chão, ou senão teria de esperar até chegar a um local ao qual pudesse deferir o golpe.
Assim sem pensar duas vezes Jane pegou duas de suas flechas e as fincou no corpo do arenoso.

@Shiki

Rein sorriu ao ver Shiki. Kiur abanou a cabeça. De algum modo, Shiki sabia que Kiur já esperava isso. O dono da estalagem não era assim tão ingênuo. Viu a adaga de Rigroth e deu um meio sorriso cansado, quase desanimado. Deu dois passos para trás a ponto de conseguir ter ambos em seu campo de visão.

— Não lhe entregarei a essência, Rein. Terá que tomá-la à força. — Disse Kiur, guardando a pedra estranha e sacando sua lança de prata. Era uma arma magnífica: era feita inteiramente de prata. Era lisa mas possuía alguns desenhos no meio da arma. Dali, Shiki não podia ver quais eram. Tinha, facilmente, um metro e meio de extensão. Kiur segurava-na com ambas as mãos.

— Huhu — Rein levantou ambas as mãos. Suas palmas brilhavam em um tom avermelhado. — Você pensa mesmo, tolo, que viria pra cá para perder meu tempo com aterrações insignificantes? — Suas mãos agora tinham adquirido um tom totalmente vermelho. O chão tremia. — Suma. — Disse simplesmente, esticando ambas as mãos na direção de Kiur.

O chão se abriu subitamente. Uma grande quantidade de energia tinha sido direcionada ao solo e indo de encontro, de frente em Kiur. A energia parecia sair do próprio solo, daí o motivo do chão estar se partindo. Muitas pedras irrompiam do chão e estavam chegando cada vez mais próximo de Shiki. Instintivamente foi saltando por entre as que apareciam.

Kiur segurava a energia com sua lança apontada na direção da energia. Era uma bela, porém, lamentável cena. Kiur cedia, pouco a pouco, devido a intensidade do golpe. Rein sorria um sorriso calculista. Parecia que já tinha planejado esse momento.

A energia, apesar de estar focada no dono da estalagem, sofria alguns solavancos. Alguns raios rebeldes saíam da direção de Kiur e iam em direção a paredes ou portas, destruindo-nas completamente. Um desses raios foi na direção de Shiki. Vinha rapidamente em sua direção e deixava o chão por onde passava com fissuras.


@Jane

Pegou sua flecha e começou a escalar.

O monstro viu que sua presa lutava. O que era mais: fazia ferimentos em seu corpo que estavam fazendo-no perder tempo de voo. Fez o que lhe veio por instinto e começou a rodar.

Patrick segurou-se com pode na flecha encravada no monstro. Seu corpo estava no ar. Se a flecha soltasse sairia voando e cairia no solo, muitos metros abaixo assumia.

Num dos solavancos a ave arenosa fez com que Patrick subisse até a altura de sua cabeça. A flecha rasgou sua ''carne'', desfazendo toda a areia. Agora estava em apuros. O monstro desfez-se em pleno ar. Desesperado, Jane começou a cair.

Olhando para baixo viu que não estava tão longe do solo. Caiu, em pé, e rolou devido a queda. Provavelmente seu inimigo rodopiou tato que chegou próximo ao chão. Encontrava-se, agora, na parte de trás da Estalagem, onde nenhum inimigo tinha chegado ainda. A estalagem só tinha uma janela ali. Estava pregada de madeira. Para entrar novamente teria que quebras as madeiras ou tentar dar a volta.

[Perdeu 10% de HP devido a queda]

Shiki observou a breve conversa, analitico como sempre, se questionou Essencia?..Hump...Esses velhos idiotas, nem ao menos sabem de que lado estou.

Rein começou a fazer o chão se partir, levantando e abaixando partes irregularmente, enquanto disparava uma especie de raio diretamente contra Kiur. Já este parecia impedir e desviar os raios com sua lança, que lembrava a adaga de Rigroth.

Continou a avançar por entre as pedras, até que um dos raios veio em direção de Shiki. Por puro instinto, jogou a mão direita para frente. Esta por sua vez possuia a adaga de Rigroth, não sabia exatamente oque iria acontecer, mas o fez. Talvez com sorte algo relativo assim como Kiur fez, acontecesse.

Tentou tirar o corpo para o lado, rumando para Rein. Aquele velho era irritante e estava começando a dar calafrios estranhos em Shiki, sabia que se não o matasse, morreria logo após Kiur. Já Kiur, era diferente. Mesmo que fosse mata-lo, teria um bom motivo, caso fosse.

Assim o fez.

Sua idéia estava dando certo, com a flecha cravada nas costas do animal Jane começou subir aos poucos em direção a cabeça da criatura.
Após vários rodopios da besta, Patrick finalmente conseguiu fincar a flecha na cabeça do inimigo. Mas conseqüentemente ele começou a cair, ficara desesperado, dependendo da altura da queda poderia ter vários danos. Todavia para sua sorte ele estava próximo ao chão. Certamente enquanto a grande ave tentava se desvencilhar dele, deve ter reduzindo a altura, mesmo assim a mesma já fora suficiente para causar uma imensa dor para Jane, devido ao impacto no solo.
A dor no momento não era o que importava, mas sim a falta de proteção que ele estava, ele caiu na parte de trás da estalagem e seu arco estava no telhado.
Agora somente havia duas opções ,quebrar a janela da estalagem, ou dar a volta enfrentando vários inimigos.
Jane escolheu ir pela janela, mas primeiro ele precisava violá-la já que ela estava totalmente lacrada pelas madeiras. A questão era, mas com o que ele faria isso?
Sendo assim Patrick resolveu ir ao campo de batalha para conseguir alguma ferramenta que fosse capaz de destruir a barragem. Ele não precisou ir muito longe, logo ali ao começo do percurso achou um grande machado com o qual foi capaz de converter a barragem em destroços, assim tornando-se a entrar na estalagem indo em busca do arco.

Off: po galera, valeu mesmo. Ta correria mesmo e hoje só vou conseguir postar pois vim embora mais cedo ;D

On:

@Shiki

O plano de Shiki consistia em uma jogada de sorte. Com a adaga postada à sua frente ele tentou defender o raio de energia vinda em sua direção.

Inexplicavelmente, milagrosamente, o raio estagnou na ponta da adaga, fazendo a mesma vibrar fortemente. A mão de Shiki era luz pura: uma luz amarelada que brilhava de um modo intenso, tanto que Shiki não conseguia olhá-la diretamente.

Rein viu essa estranha situação. Parou por um momento, como se aquilo não deveria acontecer. Era o momento que Kiur esperava. Rapidamente ele desviou a energia enfraquecida de Rein para o lado com sua lança, destruindo toda a parte de frente de sua estalagem em uma enorme explosão. Correu na direção de Shiki.

O mesmo não viu a aproximação de Kiur, somente tomou um tranco no ombro que fez-no cair ao chão. Analisando a situação foi de sua vantagem, pois viu que seu braço estava levemente queimado. Aparentemente a luz estava queimando-no sem saber.

Olhou para Kiur. Ele estava com a adaga de Rigroth levantada e olhava diretamente para Rein, que estava com um olhar incrédulo.

— Nunca tomará possa da essência Rein! — Gritou, já que a guerra já estava a toda a volta deles.

Rein levantou as mãos. Shiki começou a se movimentar para levantar. Antes que ambos pudessem fazer qualquer coisa Kiur perfurou a pedra com a adaga.

Um grito vindo das profundezas. Uma sensação da mais profunda maldade podia ser sentida com todos os nervos de Shiki. O que quer que fosse aquele objeto era alguma coisa incrivelmente demoníaca. O grito continuava, mesmo depois de Rein remexer a adaga com avidez.

O grito parou numa explosão de ar que fez todos se estatelarem no chão. Rein, que tinha-se apoiado no resto de parede da porta olhou para frente, com um rosto sem expressão. Somente falou uma frase antes de desaparecer.

— Maldição. Isso ainda não acabou.


@Jane

Ia dar a volta quando uma explosão fez-no parar. Olhando para cima, viu que o contreto, que outrora era a parede da estalagem, estava voando e se espalhando por todos os lados. Alarmado, desaou a correr para ver o que tinha acontecido.

O grito. Tapou as orelhas, reflexivamente e ajoelhou-se ao chão. Não conseguia suportar o grito que vinha não da estalagem, mas do próprio inferno. Era algo que assemelhava com a morte de alguém com um profundo sofrimento.

Tão rápido quanto veio, o grito cessou. Jane levantou-se e correu, dando a volta na estalagem.

Foi se aproximando devagar do resto de entrada.


TODOS

Shiki estava deitado em meio aos escombros. Os monstros arenosos tinham-se dissipado. tornando-se areia novamente. Kiur estava desacordado no chão à sua frente. Jane, assustado, estava em frente ao rombo da parede que antes era a parede ea entrada da estalagem. Galopes foram ouvidos.

Soldados de Hilydrus entraram galopando na estalagem sem cerimônia. O que parecia ser o chefe, já que estava na frente, desceu do cavalo e olhou em volta. Com a voz abafada pelo elmo falou:

— O que houve aqui? Sejam diretos.

Os cavaveleiros estavam todos apontando suas lanças e espadas para o grupo.


-> A história da essência e de Rein ainda não acabou. Continua na minha campanha, quando tiver tempo de armá-la. <-

O homem viu os cavaleiros galopando em direção de tal exercito de mostrons criados na praia que estava completamente abandonada, logo correu atrás dos cavalheiros para ver se para alguma coisa lhes servia. Correu então até a Estalagem onde viu os guerreiros lutarem ficou impressionado com a batalha e segurando sempre uma katana que segurava fortemente em baixo da blusa cor de rosa que trazia graça ao corpo do mesmo ....A sua vontade era de entrar mais então logo terminou suas pupilas se acalmaram e ele pôs a mão no bolso da jaqueta, foi caminhando até os guardas e disse com tom alegre e calmo mais alto...
-Eles não tem a ver com tal conjuração e ato ocorridos so lutaram para sobreviver, não vi muito coisa mais vi o suficiente para lhes garantir minhas palavras.São apenas aventureiros que residem próximo a praia não os condenem....
O homem demonstrava um sorriso largo na cara e olhou para os cavalheiros demonstrando confiança em suas palavras.

Jane corria para a estalagem, porém derrepente uma explosão o fez parar,
tudo em sua volta havia mudado e as paredes outrora fixas ao chão, agora
flutuavam por sua cabeça:

- Caramba, ou algo muito estranho aconteceu, ou eu fumei cogumelos do sol e não percebi..

Após seus pensamentos chulos, Patrick correu para estalagem mas foi interrompido
denovo, um grito infernal derrepente entoou em sua cabeça.
Era muito forte e trazia consigo a angústia da dor e sofrimento de uma morte,
mas rapidamente parou:

- Nossa, essa é a cigarra mais barulhenta que já ouvi.-disse Jane.

Chegando na entrada ele se deparou com Shiki caido ao chão, e logo correu para
acudi-lo. Nesse mesmo instante finalmente chegaram os cavaleiros de Hilydrus.
Junto a eles chegou mais um ser estranho, que intervia em suas defesas.

— O que houve aqui? Sejam diretos.

-

Eles não tem a ver com tal conjuração e ato ocorridos so lutaram para sobreviver,
não vi muito coisa mais vi o suficiente para lhes garantir minhas palavras.São apenas aventureiros que residem próximo a praia não os condenem....

-Não se preocupem não vocês chegaram bem a tempo. Acabando de matar esse aqui vocês serão os próximos.- disse num tom irônico.

E começou a olhar a sua volta. Logo ali bem no canto ele viu seu arco que estava intacto em meio a destroços.
Jane então encostou Shiki num lugar mais confortável, e tomou seu caminho em direção ao arco.

- Todavia não vai doer eu prometo, ao menos não muito.

Depois de uma risada timida Patrick disse:

- Calma rapazes podem acreditar nesse tipo estranho ai, de blusinha rosa cavada. Não temos nada a ver com isso, apenas estavamos nos defendendo, e olha, a guerra não foi nada fácil. Fiquem preparados que a qualquer momento podemos nos defrontar com algo maligno.

Os soldados foram descendo de seus cavalos. Nesse momento, chega Jane, amparando Shiki, que tem uma certa dificuldade para sentar. Parece que o golpe deixou alguns efeitos colaterais. Estava muito tonto e seu braço doía. Em um relance viu a adaga de Rigroth um pouco escondida por debaixo de Kiur, que permanecia desacordado. Nesse momento Jane começava a falar.

As brincadeiras de Patrick pareciam não surtir o efeito desejado nos soldados. Estes pareciam ficar cada vez mais impacientes a medida que ia explicando a história. Porém, quando Masterwar chegou, alguns dos soldados relaxaram. Viram sua roupa peculiar e entreolharam-se, com sorrisos. O comandante, no entanto, ouvia atentamente toda a história.

— Interessante. — Disse, enquanto tirava o elmo. — Felizmente, sei que todos vocês são inocentes e sei, também, da existência do Sumonador. — Tirou seu elmo, que pendia, agora, da sua mão. O homem tinha um rosto velho, marcado pelas batalhas. Seu cabelo era grisalho e curto e seus olhos tinham um leve tom de cinza. Muita sabedoria estava acumulada ali naquele rosto, fazendo com que o homem não parecesse tanto um comandante de guerra e sim um conselheiro sábio. Fato contraditória a quantidade de cicatrizes que tinha em seu rosto.

O comandante foi até Kiur, tocando sua face.

— Huum, parece-me que ele está no limbo. Seu espírito esta vagando entre dois mundos, totalmente perdido e sua mente está adormecida..que problemático.

Virou-se para os ali presentes, inclusive Sophie, que acabara de chegar.

— Sugiro que saiam, por um tempo, de Ruff. Vamos consertar essa bagunça toda. Sei que passaram por muita coisa aqui, mas não responderei nenhuma pergunta .. tudo que aconteceu aqui deveria ter sido contida por Hilydrus.

Dito isso alguns cavaleiros saltaram de seus cavalos e começaram e mexer nos escombros e alguns a amparar Kiur. Ignoravam os viajantes, esparando que estes fossem embora.


Experiências:

Shiki: Recebe 300 de EXP, pelo final da história. Já inclui seu bônus pelos ótimos posts. Continue assim. L$ 350 recebidos pelos desenrolar da trama, desde seu início

Patrick: Por ter entrado mais pro final, recebe 200 de EXP, incluindo que matou um inimigo e o bônus pelos posts ótimos também. L$ 100 recebidos, também, pelo final da história.

Sophie/Masterwar: Participaram do final da trama, influenciando o final. 100 de EXP para Sophie, pelo final da história de Rein e pelos posts e 50 de EXP a Masterwar que pegou a história bem no finalazinho.

Shiki se sentou com a ajuda de Jane. Seu braço, ou melhor, o corpo todo doia. Sua mente ainda estava com relances do grito. Fitou Kiur, viu a adaga, mas seu corpo doia.

Apoiando-se com dificuldade, se aproximou do general, e de Kiur. Retirou a adaga das mãos de Kiur.

- Se não se importa, isso me pertênce...

Disse cansado, se levantando com uma grande dificuldade, seus sentidos ainda estavam completamente distorcidos, alem da dor corporal. Shiki deu passos cambaleantes rumo à saída, topando com Sophie.

- Acho que ouviu ele, não é?.. Vamos embora.

Deu alguns passos e parou, fitando-a.

- Você tem algum local para onde ir, ou está sem rumo?

Fitava-a de modo meio frio, mas mostrava estar mais desnorteado e cansado que tudo, era notável.

[OFF: Desculpe pela demora pessoal. :S /OFF]
Sophie sentia o vento fazer seus cabelos dançarem enquanto corria, quando por fim deparou-se com o que restara da estalagem, escombros e nada mais.

Após o choque inicial pode se concentrar em todos os elementos da cena, um homem velho de expressão sábia e cicatrizes várias tocava o rosto de outro, outro esse que tinha no rosto uma expressão petrificada.

— Sugiro que saiam, por um tempo, de Ruff. Vamos consertar essa bagunça toda. Sei que passaram por muita coisa aqui, mas não responderei nenhuma pergunta .. tudo que aconteceu aqui deveria ter sido contida por Hilydrus.

As palavras dele pareceram vagar incompreensíveis ao seu redor, então acabara, simples assim? A garota olhou mais uma vez para o homem que acabara de falar esperando que ele disse algo como “Primeiro de Abril!!!”, mas ele não disse.

Decidiu falar com um dos soldados, talvez eles pudessem explicar o que tinha acontecido, uma vez que haviam participado ativamente da coisa toda, mas na hora em que ia em direção a um deles, teve sua passagem obstruída por Shiki. Ele cambaleava, parecia abalado e atordoado e ainda assim era capaz de assustá-la, fazer com que se sentisse acuada.

- Acho que ouviu ele, não é?.. Vamos embora.

Ele passou e Sophie respirou aliviada, mas então ele parou e voltou a fitá-la.

- Você tem algum local para onde ir, ou está sem rumo?

Ela não saberia dizer quanto tempo ficou em silêncio, lhe pareceram horas, apenas pensando no que ele acabara de dizer, no que seu destino poderia importar para ele? Logo ele que vivia olhando-a daquele jeito frio, isso quando não era depreciativo e irônico.

“Droga, fale alguma coisa!” [/color]

- Não tenho a menor idéia do que fazer... – disse em meio à um suspiro cansado, toda aquela ação havia deixado-a exausta – Por que?

Ao fazer a última pergunta o tom de sua voz mudara, tornando-se mais inquisidora do que o necessário.

- Por que...? - repetiu a pergunta de modo menos rude.

Jane observava tudo cautelosamente, cada movimentos dos soldados, pois apesar deles terem sidos enviados ali para ajudar não pareciam muito amigaveis.
Novamente Patrick ia se intrometer no que não era assunto de seu interesse, porém
ao ir em direção a um dos soldados, o mesmo se pronunciou:

— Sugiro que saiam, por um tempo, de Ruff. Vamos consertar essa bagunça toda. Sei que passaram por muita coisa aqui, mas não responderei nenhuma pergunta .. tudo que aconteceu aqui deveria ter sido contida por Hilydrus.

Assim Jane resolveu que realmente era hora de partir, tinha chegado ali somente porque se foi feito necessário.

Já tomando direção da saida, alias era o que mais havia no local, ele parou para observar uma cena pelo menos interessante.Shiki dirigiu-se a Sophie, e pelo que parecia ele desejava ter a compania de alguem para viajar, já que seu corpo estava todo surrado e ele podia ser incapaz de se defender contra algum inimigo de fortes poderes .

Diante daquela intediante imparcialidade dos dois Jane resolveu se pronunciar:

- Lamento atrapalhar o momento romântico, mas acho que devemos partir e diante das condições que nos encontramos, sugiro que pelo menos nesse inicio de caminhada, viajemos juntos. No momento que um de nós três enjoar da cara do outro nos separamos e cada um segue seu caminho.A decisão fica a critério de vocês.

Os soldados pareciam ão prestar mas atenção no grupo de viajantes ali presentes. O comandante da guarda permitiu que Shiki tomasse posse da adaga com um aviso:

— Venha aqui. — Shiki, mesmo cansado e antes de partir foi com o comandante para um canto onde não poderiam ser ouvidos. — Essa adaga foi forjada por um mestre anão de forja. Ela pode parecer comum, mas tem muita coisa nela que você vai descobrir.. com o tempo. Use-a sabiamente.

Depois disso, os soldados deram passagem para os três. Estavam em frente ao resto de estalagem, com o barulho de inúmeros soldados trabalhando atrás de si. O tempo, que antes parmanecia escuro e com nuvens densas, estava voltando ao normal. Um sol forte batia por entre as nuvens fazendo com que toda a terra se esquentasse. Aos poucos os moradores iam saindo das suas casas, com um certo medo, porém de modo contínuo. Um pequeno número de pesacadores podia ser visto indo em direção a praia, provavelmente para tentar pegar seu jantar do dia.

A cena mudou um pouco quando soldados de Hilydrus apareciam aqui e ali. Parecia que se certificavam que as coisas estavam fluindo, realmente, bem. Era algo que não incomodava os moradores, ao contrário: parecia que os mesmos sentiam-se mais seguros com a presença de Hilydrus em Ruff.

Restava saber para onde os três andarilhos iriam se aventurar. Sabiam que Rein estava vivo, porém, sabiam também que ele não tentaria fazer mais nada em Ruff. A terra estava calma, recuperando-se de um golpe profundo.

- Não é um momento romântico! - apressou-se em dizer - Mas, enfim... A idéia não é de todo má, creio que seja válida...

Sophie deu uma olhada ao redor, os escombros, os soldados, e a sensação de que todas as coisas pairavam sem nexo ao seu redor voltou com força. Ela deu uma breve olhada em Shiki e depois olhou para o estranho com particular atenção, como se só tivesse de fato percebido-o naquele momento.

- Mas afinal, quem é você?

Shiki ficou um momento parado, após ir falar com o General. Se retirou calmo, cambaleante, pelos ferimentos. Ouviu ambos os comentários. Não ficou muito satisfeito, mas simplesmente deu os ombros, fitou Jane, logo em seguida, Sophie, catou uma madeira qualquer e usando-a de apoio, caminhou à beira da praia, enquanto ouvia o mar, pensava.

- Vamos achar algum lugar, proximo aos rochedos, pelomenos para descansar por hoje.

Aquilo parecia uma order, mas não ligava de fato se iriam seguir ele ou não. Apenas foi andando calmamente, cansado e cambaleante, mas ia.

[Off: Pretendo ir à nova caverna, nova área. Portanto, nos guie ai Gin, não sei qual sua intenção, mas é isso aí.]

Jane ficou feliz ao ouvir o comentário de Sophie, pois talvez por algum momento em sua jornada poderia ter a compania de duas pessoas,o que já não lhe ocorria há dois anos. Por algum tempo ele não teria de enfrentar sozinho os perigos da ilha.

-Meu nome é Jane, Patrick Jane. Assim como vocês sou um andarilho, sai de meu lar com um objetivo, porém a cada dia que passa fica mais dificil acreditar que vou alcança-lo.Independente disso vou buscar isso até o fim.Todavia essa conversa é para outra hora, creio sim, que se sairmos juntos conseguiremos dar suporte um ao outro.

Nessa hora Shiki passou por Jane e o fitou, em seguida fitou Sophie.E pegando um pedaço de madeira para apoio disse:

- Vamos achar algum lugar, proximo aos rochedos, pelomenos para descansar por hoje.

Sem pensar duas vezes Jane se pôs a seguir Shiki.Ele não o conhecia muito bem porém isso não importava nessa hora.

-Espera ai senhor idoso-disse Patrick de brincadeira.- Eu vou lhe acompanhar.Você vem Sophie?

Os três, então, partiram. A manhã caminhava rapidamente para seu final, com o sol do meio dia já perdurando sobre suas cabeças. O calor tinha voltado a Ruff e todos sentiam que seu trabalho estava feito, até Shiki que não tinha um lado certo. Fechou seu punho ao redor da adaga de Rigroth, setindo-se satisfeito. Em pouco tempo tomaram a praia. Muitos pescadores andavam apressados por ali, afinal tinham que garantir o que uma semana de invasões privaram-nos: alimento. Os soldados de Hilydrus, aos montes, distribuíam comida com as desculpas de Hilydrus. Passavam por um e escutaram o que tinha a dizer:

— Desculpe-nos senhor residente. A situação deveria ter sido contida pela guarda de Hilydrus mais cedo. Mas alguns motivos fizeram a guarda aguardar um tempo a mais que o necessário.

Assim que o soldado entregou a comida, o morador bateu a porta em sua cara, com muita raiva. Ouviram o soldado resmungar aparentemente sobre receber pouco pra isso. Continuaram andando.

Em pouco tempo chegaram aos limites de Ruff. Sabiam que uma nova área inexplorada abria-se a poucas milhas dali: as cavernas. Seu tesouro perdido com certeza atrairia inúmeras pessoas a partir de então e com a guarda de HIlydrus focada de Ruff, talvez as cavernas se tornassem um bom local para novas explorações ininterruptas.


Off: Olha, podem postar nas Cavernas direto. Não tem que passar pela estrada nem nada, já que Ruff fica perto destas. Boa sorte. Seus HP's e MP's estão totalmente recuperados

Kojiro se aventura naquele lugar que havia avistado do porto, sua mente ainda preocupada com a quantidade de armaduras que havia visto ao longe, no entanto, como ele mesmo havia dito a pouco, "Pensar demais doi o chifre".

Decidiu ir ver o que estava acontecendo naquele lugar. Afinal, havia ficado fora por 5 anos...ou pelo menos era o que lhe diziam. Ao chegar aquele lugar, parou por um tempo, pensando no que dizer, no que fazer...

Enquanto permanecia ali, pensando no que fazer, decidiu tentar descobrir o que havia acontecido nos ultimos 5 anos, apenas esperar para se lembrar não fazia o seu genêro.Decidiu conversar com um dos homens usando armadura

Kojiro:-Hmm...oi...Meu nome é Kojiro..e...bom...o que tá acontecendo na cidade? Eu tava no porto e...vi essa quantidade de armaduras brilhando, decidi vir ver o que está acontecendo...Poderia me dizer?

---Off---
Ow...okay...Vlw por postar pra mim lah!

Enquanto foi aproximando, Kojiro viu que se tratava de uma construção imperial: totalmente de mármore branco com excessão de seu telhado que era mesclado com marrom, proporcionando uma visão parecida com a da areia da praia. As janelas eram compostas de vidro especialmente cortados, assim como suas portas que eram talhadas de madeiras bem trabalhadas. Seria, sim, algo majestoso se não estivesse totalmente caindo aos pedaços.

Metade da parede do lado Leste tinha cedido, assim como o telhado dessa parte. A porta da frente estava em pedaços ao chão onde soldados agora pisavam como se fosse entulho. Podia-se ver dentro do estalagem. Seu salão principal estava totalmente acabado, com fendas profundas no chão. Kojiro já tinha viajado bastante, sabia que aquilo não era causado por um terremoto qualquer. Resquícios de uma poderosa magia podia ser sentida até por ele, que não tinha tanta experiência no assunto.

Aproximou-se de um soldado desviando de alguns blocos de mármore que estavam encravados na areia. O soldado prontamente se virou para atendê-lo. Era novo, não tinha mais que vinte anos. Sua armadura prata reluzia pelo sol que batia naquele momento. O símbolo branco de Hilydrus era visto no peito da armadura.

— Ah, sim. Você deve ter chegado agora. — Disse o soldado quando Kojiro parou de falar. Antes de continuar olhou por sobre o ombro, onde seus companheiros de guarda estavam ocupados carregando entulho ou mantendo os curiosos longe. Virou-se novamente para Kojiro.

— Pois bem, o que houve aqui foi que algum tipo de mago, sumonador, enfim..alguém veio e destruiu esse lugar por inteiro. Houve uma pequena guerra nessa praia a somente alguns dias atrás e aqui foi o epicentro dessa guerra. — Enquanto falava ia balançando a cabeça, como se estivesse contando uma fábula lendária. — Sim, sim.. foi algo maravilhoso. Eu não estava aqui para ver, infelizmente..cheguei depois com os reforços quando a guerra já tinha acabado. Mais detalhes eu não sei, meus superiores não liberam muitas informações. — Olhou novamente para trás. — Olha, preciso ir. Com licença.

O soldado foi correndo para a lateral da Estalagem onde seu comandante estava passando novas ordens. Kojiro permanecia parado, totalmente invisível aos olhos alheios.

Não entendeu bem porque a vampira disse para que esperasse. Ela não precisava ser empurrada, pelo que via. Bom, a falta de bom-senso do lobisomem chegava a ser irônica às vezes. Ela lhe perguntou o nome, achava que já tinha dito, ou não?

— Hayate Kennel. — Apresentou-se devidamente, mas perdeu a fala quando conseguiu ver os detalhes da estalagem. Estavam longe ainda, mas era possível ver o desastre. Hayate não esperou e correu até o local, vendo o estrago que ocorreu ali. Praticamente tudo estava destruído, havia entulho pra todos os lados. Terremoto? Ou algum ataque de bandidos? Não imaginou nenhum bandido que conseguisse fazer isso. Lodoss era mesmo estranha.

Aproximou-se da primeira pessoa que avistou, e ao invés de perguntar o óbvio, foi direto.

— Por favor, deixe-me ajudar a reconstruir a estalagem! — Ser mais direto que isso era difícil. Hayate detestava, de toda forma, ver construções destruídas, ainda mais moradias. Além disso, era resistente. Aguentaria trabalhar direto por muitas horas, e era acostumado com trabalho braçal. Tudo que precisava era de instruções, pois não sabia onde jogar o entulho, muito menos como construir uma estalagem. Não parecia ter medo de aprender isso.

"Sério, esse cara é muito estranho" foi o que pensou assim que ele disse o nome e saiu correndo. "Hayate Kennel... esse nome me lembra alguma coisa... deixa pra lá" e foi atrás dele para a estalagem.
A estalagem estava com a fachada em ruínas. Mas se prestasse atenção, perceberia que apenas cerca da metade dela havia sido destruída. Achariam quartos vagos.
Ele estava falando com alguem que estava carregando um pouco de entulho.
Infelizmente se sentia grata pelo garoto que encontrara mais cedo. Ele lhe dissera o que ocorrera aqui.
Foi andando por entre os entulhos até chegar no salão principal, onde ainda havia uma quantidade de entulho. No fundo deste havia um balcão, caminhou para este.
- Ei - chamou - quero alugar um quarto.
Ouviu alguem se aproximando pelo corredor, e olhou em volta, procurando Hayate. Não o viu, mas achou que ele saberia se virar, afinal já encontrara alguem para lhe informar o que houve. Assim que conseguisse o quarto saíria para procurar um emprego, não queria gastar o que recebera para a viagem. Pensando bem, ela precisava de um banho antes de tudo.

- Moça - começou a falar - Eu... acho que o dinheiro que tenho não será aceito aqui.
Acho que ela pensou que eu era maluca ou caloteira. Tenho que encontrar alguem que troque o dinheiro do continente pelo que usam aqui.
- Olha, eu quero pagar. Mas não sei por quanto tempo vou ficar hospedada, então vou arranjar um emprego e pago quando sair. Tudo bem?
Espero que sim. Estou cançada. Juro que se eu conseguir me hospedar aqui, assim que anoitecer novamente vou atrás de um emprego.

— Ah sim, desculpe. sou Hayate, prazer. — Apertou a mão do homem e esperou que ele disesse seu nome. — Bom, algo temporário para mim é perfeito, quero ajudar a reconstruir este lugar. Além disso sou recém-chegado na ilha, não tenho onde ficar e seria ótimo se me oferecesse um canto qualquer para descansar essa noite. Em troca, trabalharei em dobro, prometo.

Tinha, de fato, uma incrível audição. Eventualmente ouvia o que não deveria, apesar de geralmente encrencar-se por isso ou mesmo não entender o assunto, simplesmente. Mas havia compreendido parcialmente o problema da vampira.

— Se eu trabalhar em... ham... três vezes mais, o senhor também poderia arrumar um lugar para ela? — Indicou a vampira com a cabeça. Era uma inocência surpreendente, afinal nem conhecia a vampira, ainda era uma raça que supostamente lobisomens odiavam, mas estava disposto a ajudá-la. Possivelmente Hayate ajudaria um dragão a tirar um espinho do dente sem ter noção de que poderia ser engolido.