Re: Estalagem Stallion

por Khal Victor Muxfeldt Qui 04 Ago 2011, 12:00 am

Não demorou a aparecer finalmente alguém para nos atender, após Charlotte ter chamado. Eu permanecia encucado, mas amenizava minhas expressões para poder olhar a garota que surgia e passar-lhe um ar de simpatia, talvez. Não seria legal chegar com cara de perturbado no nosso primeiro contato com alguém ali, além de nós mesmos. E a garota tinha traços fortes, principalmente um olhar forte que parecia nos estudar. Ia me acalmando mais, relaxando, porém deixando alguma preocupação, devido às circunstancias. — Olá. Bom, nós viemos de longe, naufragamos e tivemos de vir a nado até a praia, passamos a noite lá e avistamos esse lugar. — Iniciei com a voz calma e olhando para a garota, era uma de minhas manias, nunca desviar o olhar da pessoa com quem eu conversava. — Eu sou Victor Muxfeldt e essa é minha esposa, Charlotte. — Continuei. Parei de falar alguns instantes, eu não costumava falar muito, sem dúvidas Charlotte teria mais habilidade em se comunicar com a garota, no entanto algo que ela havia falo permanecia em minha mente, resolvi perguntar. — Você falou que começou problemas em Ruff... Quais problemas? — Imaginei que Ruff seria aquele território, mas só depois tentaria mais informações, havia tempo para isso, acredito eu.

por Charlotte O. Muxfedlt. Qui 04 Ago 2011, 1:22 pm

Não demorou até que uma garota se prostrasse. Olhei ela e lembrei até de mim mesma, de cabelos escuros, pele alva, a boca bem preenchida e olhos verdes inquietos. Contudo, obviamente, as feições não eram as mesmas - ainda bem, pensei. A menina se dirigira a mim, mas quem iniciou as respostas tomando a atenção da garota foi Victor. Mesmo ele não sendo muito bom ao conversar com estranhos, estava se saindo suficientemente bem, motivo o qual deixou que eu despersasse do dialogo. Já não pousava mais meus olhos sobre menina, mas sim sobre o ambiente. Reparando sutilmente em cada detalhe, distraindo-me e mapeando mentalmente o local enquanto meu marido tentava resolver as atuais problemáticas. Por se tratar de uma jovem, e bastante simpática concluí que não seria dificil obter ajuda, então me deixei levar pelas decorações e arquiteturas. Não exatamente por julgar bonito, mas a arquitetura de um local pode contar muito de sua história e a decoração de sua atualidade, basta apenas saber observar. Só voltei a prestar atenção, quando mencionado “esses problemas”; a jovem pronunciava como se tivéssemos conhecimento (o que concluí ser bom para nós, não éramos então total estranhos aquela terra, e não passávamos uma imagem abobalhada de ignorantes para os demais, evitando ao menos um pouco futuras tentativas de nos enganarem), de qualquer forma a menção de que havia problemas tirou-me de minha imersão, fitando novamente a criança. Não acresci nada do que Victor dissera, permanecia em quietude, apenas escutando com atenção.

por **Gin** Sex 05 Ago 2011, 1:07 pm

A funcionária voltou sua atenção mais para Khal, já que o mesmo havia iniciado a conversa com a garota. Enquanto isso Charlotte ficou a observar melhor o local onde se encontravam, fixando cada pequeno detalhe em sua mente. Com isso percebeu um aspecto curioso: a porta principal de Estalgem, assim como um espaço de algums metros em volta desta, parecia ter sido reconstruída faz pouco tempo. A pintura era recente e a porta ainda não estava de uma cor característica da maresia. O que pode ter ocorrido ali?

Enquanto observava, seu marido repassava informações pertinentes para a atendente, que mantinha-se quieta durante a falação. Somente depois que Victor parecia ter terminado foi que falou, limpando a garganta.

— São forasteiros.. sim, eu estava com dúvida. — Disse, sorrindo e acenando positivamente a cabeça para si mesma. — Bom, por sorte estamos com um movimento um tanto fraco e eu posso deixá-los ficar por um dia no nosso quarto mais simples. Terão comida e poderão se limpar descentemente. — Eles deviam estar cheirando a alguma coisa podre pelo fato dela ter falado isso. — Só preciso confirmar isso tudo com o dono, mas acho que não será problema algum. — Completou, sorrindo novamente.

Ao menos teriam algum lugar para ficar por um dia até que descobrissem o que fazer. Depois disso a garota continuou.

— Os problemas? — Agora tinha um ar mais preocupado. — Rumores correm que um capitão pirata invadiu as ilhas gêmeas aqui da península de Ruff.. um pirata muito temido pelo mundo. — Olhou para cima. — Essa nuvem que viram é obra dele e de seus aliados. — Parecia realmente preocupada. — Isso é tão grave que os conselheiros de Lodoss estão reunidos aqui nessa Estalagem para resolverem isso. Mas se me dão licença eu vou verificar com meu chefe. Vou pedir para trazerem comida até vocês.

Dito isso a garota se retirou de trás do balcão e atravessou uma das portas do fundo da estalagem. Em alguns minutos um garçom trouxe uma cesta de pão, carnes e frutas secas além de um suco delicioso de uma fruta que desconheciam. Colocou a comida no balcão que tinham visto anteriormente e retirou-se. Restava esperarem a garota retornar. Pelo menos estavam a par da situação que ocorria na Península.

por Khal Victor Muxfeldt Sex 05 Ago 2011, 5:38 pm

Confesso que estava até chegando a esboçar um sorriso para a garota que vinha sendo simpática conosco até seu comentário de “se limpar descentemente”. Não pude deixar e entortar a cabeça e aspirar meu próprio cheiro, mas, ora, eu era cheiroso até se dissessem o contrário. Porém era um grande avanço, tínhamos onde ficar por essa noite e poderíamos nos organizar melhor, conversar sobre o que fazer. Estranhei o silêncio de Charlotte, porém deixei-a observar todo o lugar, sem dúvidas ela levantaria muitas questões sobre ali, colheria muitas coisas que poderiam nos ser valiosas. Voltei a minha expressão mais preocupada ao ver a menina desenvolver sobre os problemas de Ruff. Acompanhei suas palavras com calma, analisando-as também de acordo com a oscilação de sua voz, só assim saberia a dimensão da gravidade do que ela me contava, já tivera uma noção ao ver a nuvem lá fora, mas ouvindo de alguém que vive ali há algum tempo era bem mais fácil procurar saber como agir. No momento só restava esperar, não sei se poderíamos tirar algum proveito dessa situação, mas caso tivesse como, trataríamos de achar. Por hora contentava-me em balançar a cabeça para a garota e vê-la sair, para logo sem seguida ver a chegada de comida, e eu estava altamente faminto. Ia comentar algo com Charlotte, mas ela ainda parecia concentrada. Aproximei-me do balcão e peguei um pão e comi com a carne, tomando também um gole do suco, que por sinal estava delicioso. Não sei porque de uma maneira geral não estava assustado com essa história, talvez por saber apenas por alto do que se tratava. O fato é que para mim isso não surtia nenhum efeito, eu não era dali, passaria a ser agora, cogitava até mesmo a ideia de juntar-me ao tal pirata se de alguma maneira eu fosse útil. Bom, era muito cedo para qualquer plano, eu preferia ganhar a confiança de alguns e me instalar ali, crescer para só assim tomar conhecimento do que seria o melhor a fazer.

por Charlotte O. Muxfedlt. Ter 09 Ago 2011, 3:55 pm

De minha inspetoria notei que a porta era recém feita, mas isso qualquer um perceberia, o que procurei – ao notar a reforma – foi tentar encontrar então onde ficava a porta antiga. Contudo, nada encontrei. O que era de fato muito estranho, pois então pelo método dedutivo só podia concluir que não havia antes porta nenhuma ali. Mesmo o salão ser notavelmente uma reforma mais antiga. E ainda nas conclusões, eu só havia uma, não queria ficar por ali. Algo alardeava que quanto mais cedo saíssemos melhor, principalmente pela menina não ter me encantado em nada. Ainda assim começara até prestando bastante atenção no que a pequena garota proferia. Ela dizia num tom sério de quem muito acredita. Eu já não era assim tão levada por aqueles que são convictos. Minha natureza era desconfiada. E aí por diante ela embarcou numa historia fastidiosa e fantasiosa sobre piratas. Coisa que não acreditei nada. Muito me soava como ignorância, como explicação para qualquer fato que desconhece e teme demais para descobrir. Eu, ao contrário da pequena indiscreta, queria era então encontrar o tal pirata. (Mesmo achando que se fosse verdade, Victor jamais concordaria). Ao mínimo renderia boas histórias.
Não me fiz de rogada, e fui ao cesto de comidas, pegando qualquer coisa para comer sem prestar muito a atenção. – Piratas. Já gosto ainda mais dessa nova vida. Muito embora não creio muito nisso. O que pensas, amor? Quebrei o silêncio, bebericando o suco em seguida. Era gostoso, mas eu sentia falta de um bom whisky e um vinho Bourbon, e perto disso o suco não me era muito fantástico. – Se existir mesmo um pirata, ele saberá muito mais dessas terras que uma garotinha. Vou averiguar isso. Não procure descobrir sobre pessoas e lugares nos jornais, ou nas casas de família. E nos bares, com os bandidos e com as prostitutas onde estão todos os segredos. E é para esses lugares que eu iria. Ou melhor, nós iríamos.

por **Gin** Sex 12 Ago 2011, 3:46 pm

Sentaram-se para comer, apesar da desconfiança que rondava na mente de Charlotte. Tudo ali estava estranho para a garoto e quanto saíssem dali, melhor. Porém, não era o momento de negar algum tipo de hospitalidade e talvez fosse melhor aceitar a pequena ajuda que ofereciam. Khal, que parecia não se importar tanto com isso, foi comendo e conversando com sua amada.

Em pouco tempo a garota voltou com um homem. Esse homem era alto e forte, com um peito robusto. Imaginavam que tinha meia-idade apesar de ser difícil detectar isso. Tinha longos cabelos loiros que chegavam até seus ombros e vestia roupas leves, característica daqueles que vivem e trabalham na praia. Seus olhos era de um profundo cinza. A primeira impressão que tiveram foi que era um sábio renomado, apesar da maneira de estar vestido.

— Olá, forsateiros. Bem vindos à Península de Ruff. Sou o dono desta estalagem. — Estendeu a mão, primeiro para Charlotte e, depois, Khal. A recepcionista deve ter falado tudo que sabia dos dois antes de chegarem. A mesma já tinha retornado ao balcão. O homem tinha uma voz profunda e calma, além de ser firme. Certamente não parecia ser somente um mero dono de estalagem.

— Meu nome é Kiur. — Esperou eles se apresentarem antes de continuar. — Eu posso lhes oferecer estadia por um dia e qualquer informação que quiserem para que possam conhecer Lodoss da melhor forma que eu puder apresentar. — Nesse momento olhou para ambos por alguns segundos de cada vez, demorando seu olhar um pouco mais em Charlotte. Franziu a testa e continuou como se nada tivesse acontecido. — O quarto seria o 11A, o primeiro ao subir as escadas. — Disse, apontando para a escadaria ao lado. — Se desejarem conversar estarei aqui no almoço, daqui algumas horas. Desculpem, mas tenho que me retirar. — Dito isso fez uma breve reverência aos dois e entregou uma chave grande com um grande latreiro gravado que mostrava o número do quarto. Subiu as escadas sumindo de vista.

Foram caminhando na direção indicada, chegando ao quarto bem ao lado da escadaria. Abriram.

Havia uma cama de casal que parecia bem confortável com lençóis brancos. Um criado mudo de madeira completava essa ótima visão. Um grande armário de madeira rústica estava localizado no canto oposto de uma imensa janela que dava visão para a parte Norte da praia. Ao lado da janela havia uma bancada com alguns dos alimentos que haviam comido no balcão com água limpa e fresca. Entrarm no quarto e depararam-se com uma porta para o banheiro ao lado do armário. Havia uma banheira e uma alavanca que permitia a saída de água quente, sem contar uma pia para se lavarem, onde também havia uma alavanca de saída de água. Alguns cremes estavam dispostos nas prateleiras do banheiro, assim como alguns sabões.

Tinham tempo agora para pensar e conversarem sobre o que fariam agora. Ao menos teriam um abrigo um tanto quanto inesperado para o dia.

por Khal Victor Muxfeldt Dom 14 Ago 2011, 2:49 am

Assim como Charlotte, eu era bastante observador. Não foi preciso muito para que eu notasse que aquele homem não era apenas dono daquele lugar, por trás de seus intensos olhos cinza havia muito mais, talvez muita coisa que eu não quisesse nem descobrir, afinal não me tinha importância alguma. Ele fora bastante receptivo e simpático nos oferecendo lugar para passar a noite, mas algo me dizia que era melhor sair dali. Passaríamos sim essa noite por aqui, para descansar e se limpar, voltarmos a ser gente para então pensar no que fazer e para onde ir a partir daqui. Escutava o homem, após ter me apresentado. Meu semblante se alterou ao notar seu olhar para Charlotte, porém continuei escutando e observando suas expressões enquanto falava. — Perfeitamente. Obrigado por estar nos ajudando e até o almoço, Kiur. — Completei, quando ele entregou a chave e em seguida foi-se. Segui pela escadaria até o quarto, abrindo um sorriso de alegria profunda ao finalmente encontrar uma cama, lençóis, um banheiro e água limpa. — Finalmente! — Encaminhei-me diretamente ao banheiro e liguei a água para que enchesse a banheira, em seguida voltei até Char, abraçando-a pela cintura e lhe selando os lábios, caminhando com ela até o banheiro, ainda sorrindo mesmo com todo aquele mistério do novo lugar. Conversaríamos sim sobre o que fazer, mas durante o banho, já não aguentava mais. Tirei os trapos que vestia e entrei na banheira, deixando minha cabeça submergir ali dentro e relaxando, contando também que ela viesse, caberíamos os dois. Mesmo com esse momento de dispersão a preocupação que me desde cedo na praia me perturbava ainda não abandonava meus pensamentos, me preocupava não exatamente por mim, mas por minha Khaleesi, que ela corresse algum perigo. Abastei-me a descansar para poder pensar melhor, por fim.

por Charlotte O. Muxfedlt. Dom 14 Ago 2011, 4:26 pm

Sustentei o olhar do dono da estalagem pelo mesmo tempo em que me fitava, ou até mais, pois com os olhos o acompanhei deixar nossa presença. Não tinha gostado dele, e menos ainda da maneira como tinha me olhado. Era só um algo a mais para elencar na lista de coisas estranhas daquele lugar. Contudo, as circunstâncias que nos acometiam implicavam um comportamento mais suave e adequado. Invés de rebater em palavras para entender, apenas sorri em agradecimento o aguardando nos deixar a sós. Victor também não havia continuado a conversa quanto aos piratas. Ele também estava estranhamente quieto, e em virtude disso, calei-me também. Assim que a chave era nossa, fomos rápido ao quarto. E ainda quieta compartilhei da alegria momentânea de Khal, sorrindo ao que hoje nos era ofertado. Ele correu ao banheiro, e eu a janela. Procurando alguma coisa que nem eu mesma sabia. Estava agoniada, algo estava errado. Notei que ele demorava no banho, e minha urgência em banhar não mais podia esperar. Tirei as roupas deixando-as dobradas num canto e também entrei na banheira. Num prazer particular em sentir a água doce e limpa em contato com minha pele. Sorri sutilmente ao luxo tão comum. Já imersa com as águas cobrindo os seios, e o cabelo dançando suave de lá para cá conforme o movimento. Eu estava como eles, de lá para cá. Precisava era de um plano do que fazer, detestava ficar assim, a mercê, tão perdida e sem saber de nada. Talvez fosse por isso tamanha agonia. Ou talvez fosse um presságio.

por **Gin** Sex 19 Ago 2011, 10:14 am

@Khal/Charlotte

Khal e Charlotte entraram no quarto com pensamentos um tanto diversos. Enquanto o rapaz estava feliz pelos rumos que a situação tomava, Charlotte estava desconfiada e sentindo-se estranha com relação aquela situação. Tanto que correu até a janela, procurando por não sabia o que.

Olhou para a janela e deparou-se com o final da face norte da praia, que terminava no começo dos imensos Rochedos que rodeavam a Península de Ruff. Muitas palmeiras separavam uma da outra, como se fosse uma espécie de separação da própria natureza dos dois locais. Algumas pessoas circulavam por ali, sempre evitando ao máximo aproximarem-se dos Rochedos, o que era estranho, pois eram realmente muito bonitos. Olhou para o céu e deparou-se com a imensa nuvem chuvosa que pesava em todas as pessoas do local, uma visão que estragava a praia de muitas maneiras.

Por fim virou-se, deparando com Khal já submerso na banheira. Logo tratou de juntar-se com seu amado, sentindo-se ao menos mais segura e relaxada perto deste. Tinham tempo para conversarem e exporem seus pensamentos antes do almoço. O que fariam a seguir?

______________________________________________

Off: Se quiserem conversar, usem este post para tal. Caso queiram adiantar o processo podem conversar e enrolarem um pouco para descer para o almoço. Desculpem pela demora no post, coisa tá meio bruta aqui.

por Khal Victor Muxfeldt Seg 22 Ago 2011, 11:24 pm

Os instantes que passava naquele banho gostaria que se estendessem pela eternidade, estava finalmente ficando mais calmo, pela primeira vez desde que pus os pés nesse lugar, porém meu momento era breve, aproveitei-o o máximo possível, simplesmente deixando-me ali. Charlotte juntava-se a mim, abri um sorriso ao vê-la chegar e abri também os olhos para poder olhar os seus. Mas senti que era preciso voltar a alerta, tínhamos muito que pensar e muito a discutir sobre o que fazer. Eu particularmente não fazia ideia, até agora os únicos lugares dali que havíamos conhecido foram a Praia e essa Estalagem. Tinha alguma esperança de arrumar uma direção para seguir durante a conversa com Kiur, tentaria conseguir dele informações, mas não que eu tivesse confiado nele e em seu olhar pra Charlotte, só era plenamente capaz de reconhecer que toda a ajuda que pudéssemos conseguir seria muito bem vinda. Eu e Khaleesi conversávamos primeiramente sobre coisas não muito relevantes, apenas para distrair e arrancar dela um sorriso, sentia-me capaz de enfrentar qualquer coisa quando ela sorria pra mim, com meu jeitinho a fiz sorrir para conseguir as forças necessárias. Puxei então o assunto da nossa atual realidade, iniciando. — Temos que conseguir o máximo de informações possíveis, amor. Pra sabermos que direção seguir. — Falei o obvio, suas habilidades seriam mais do que necessárias, eu não era muito bom com isso, mas Charlotte sempre consegue o que quer de quem quer que seja. Falei mais algumas coisas sobre esse aspecto, e logo levantei da banheira, secando-me e enrolando a toalha na cintura, tratando agora de me aprontar para descer pro almoço. E não demorei para estar pronto, tratei de esperar que minha mulher se aprontasse também, enquanto olhava pela janela aquele lugar vasto e completamente cheio de mistérios. Quando dei por mim um sorriso já havia se formado, um sorriso de contentamento pelo desafio, e desafios era o que não iria me faltar. Acima de toda a confusão que estava minha cabeça, estava feliz por estar ali.

por Charlotte O. Muxfedlt. Sex 26 Ago 2011, 1:37 pm

Como eu precisava de um banho. Não por estar suja, afinal ao dia anterior eu passei horas em banho Maria na água salgada. Refiro-me a necessidade de sentir-me limpa, e do bem estar que nos é proporcionado quando se toma banho (ou pelo menos à maioria das pessoas). Khal parecia confortável demais ao meu gosto, muito embora depois do naufrágio que sofremos eu era grata pela ajuda a nós concedida, o cheiro dessa ajuda me parecia custar muito. Ilusão a nossa em pensar que iríamos para um lugar novo e sermos felizes para sempre na calmaria. Não, nunca. Não éramos dignos da calmaria, ou ela que não era digna de nós. E até prefiro assim, pois só eu sei o qual apelativo me é o perigo, e o quão irresistível é uma aventura. Eu dividia, portanto dois sentimentos correlacionados, o de desconfiança/preocupação pela atual situação e a felicidade justamente por estar em meio desse mistério, por nada estar e ser monótono. Só não sabia se a felicidade de Victor estava nisso, ou não. – Tens razão. Temos mesmo. Por esse motivo que fiquei tentada a saber sobre esse tal pirata. Ninguém melhor para conhecer tudo, que alguém que navega por tudo. Ou menos saberá mais que uma garotinha que nunca saiu dessas paredes. Vamos ver o que o dono da Estalagem tem a dizer, mas voto por procurarmos o tal pirata. Se é que ele existe. Deixei a banheira, andando nua e molhada pelo quarto, enlaçando meus braços em torno de sua cintura, por trás, enquanto fitava a janela. – Vem, vamos logo para esse almoço, embora eu já não goste nada nada desse senhor. Deixei-o para me vestir, alguma roupa limpa que encontrei e não me caiam muito bem, mas eu não estava preocupada com isso. Já pronta, abri a porta do quarto descendo para o saguão onde imaginei possivelmente o velho estar

.

por Thiago Alexander Antarião Sex 26 Ago 2011, 4:18 pm

Em um instante, o golem era puxado pelo senhor até dentro da estalagem, meio surpreso da reação deste. Havia vivido sempre dependendo apenas de si mesmo, e não estava acostumado a gestos amigáveis, não era para menos que sempre que alguém fazia algo que lhe parecia educado ou gentil, como impedir que fosse linchado pelas pessoas no porto, o primeiro pensamento que tinha era do que o sujeito iria querer em troca. Depois de chegar lá, e sentado em um sofá este se virava para o dono da estalagem, agora tendo a impressão de que já vira aquele rosto em algum lugar.

- Bem... acho que serei bem direto, pois nunca fui fã de ser indireto, então... porque você me ajudou, se é que podesse chamar aquilo de ajudar, lá fora? E... hmm... já o conheço de algum lugar? - Agora que o mirava com mais atenção, começava a lembrar-se de alguém com traços similares em seu sonho, que mesmo sendo impressionante, agora estava meio enevoado em sua mente. - Me diga, sabe algo sobre aquela nuvem estranha... não que eu queira ser incômodo, mas algo me diz que tens algo a ver com isso, ou no minimo sabe algo importante...

Agora este se levantava do sofá, tentando encara-lo e falar olho-a-faísca elétrica, com o tal Kiur.

por **Gin** Qui 08 Set 2011, 9:47 am

PS:

Desculpem a ausência, mas creio que ainda ficarei alguns dias longe. Por favor visitem o tópico que criei na área 'Geral'

Gin

por **ADM Hayate** Seg 19 Set 2011, 1:14 pm

Boa tarde.

O GM Gin ficará ausente por algum tempo. Até lá, a narração das áreas onde ele atua estará em minhas mãos. Aos jogadores que participam desta aventura, favor me enviar uma PM mostrando que ainda tem interesse em continuar para que eu possa então narrar a partir daqui.

Grande abraço!

por **Gin** Sex 23 Set 2011, 12:18 am

@Khal/Charlotte

Saíram do banho muito mais relaxados e um tanto quanto renovados. Haviam roupas simples depois que procuraram no armário, nada do que estavam acostumados mas talvez fosse melhor usar uma roupa local e muito simples do que os trapos estranhos que usavam antes. Trataram de mudar suas roupas na hora. Ao menos estavam cheirosas.

Pelo que podiam deduzir já seria hora de comer por Lodoss e trataram de saírem do seu quarto e descerem para o salão principal. Era hora de decidirem o que fariam.

@Thiago

O homem continuou andando rapidamente, sem olhar para trás. Esperou estar mais próximo da Estalagem para responder, tanto que o golem estava pensando que talvez o homem não houvesse escutado o que perguntou. Foi ríspido ao responder.

— Tive o mesmo sonho que você teve. Provavelmente todos que tem alguma sensibilidade com a natureza puderam ver o que vimos. Nesse caso preciso de um favor seu, mas antes vou explicar algumas coisas. — Disse isso muito rapidamente e em sussurros. Tinha uma voz profunda e, apesar de parecer nervoso com relação a fala, não demonstrava medo e insegurança. Quem seria aquele homem?

Adentraram pelas portas principais de madeira da estalagem, onde Thiago teve que acostumar-se com uma realidade que nunca havia presenciado. Um salão gigantesco e bem trabalhado com carpetes e ornamentos em todas as partes. Haviam cadeiras e mesas bem trabalhadas com um balcão principal de madeira envernizada. A estalagem era inteiramente de mármore branco e muito bem trabalhado onde criava-se uma superfície quase brilhante pelas paredes e no corrimão da escada que dava para o segundo andar. A mesa para onde estava sendo levado era quadrada com capacidade para 10 pessoas. Havia comida em cima desta com alguns jarros de suco. Duas pessoas que pareciam ser forasteiros mas que vestiam-se como pescadores estavam nessa mesa.

O homem sinalizou que Thiago sentasse em algum lugar antes de acomodar-se em um lugar próximo de todos.

@Todos

— Bom, antes de mais nada. Meu nome é Kiur e sou dono da Estalagem. — Disse, principalmente para o Thiago que desconhecia o homem completamente. — Estamos todos aqui pois temos dúvidas do que está acontecendo em Ruff e estou aqui somente para explicar durante nosso almoço.

Pegou algumas carnes e encheu seu copo com uma água cristalina que matou de uma só vez. Respirou e esperou seus convidados estarem comendo alguma coisa antes de continuar.

— Bom, como eu disse e como ouviram por aí, alguns piratas liderados por um capitão desconhecido invadiram as ilhas gêmeas e estão fazendo as atrocidades na natureza que estão vendo pela praia. — Nessa hora ouviram um raio longínquo quase que confirmando a fala de Kiur. — Esses piratas estão fazendo alguma coisa com nossa terra e o conselho já está reunido para dar um fim nisso. O exército foi chamado e estamos planejando um tipo de ofensiva contra esses malditos. — Sentiram um certa raiva em Kiur nesse momento, algo que foi controlando em alguns instantes.

— O conselho que eu posso dar a todos vocês, então, seria que saíssem da Península de Ruff enquanto podem. — Apontou para o casal. — Vocês principalmente.. ambos devem tentar fugir dos problemas da ilha por enquanto. Sugiro que encaminhem-se para Hilydrus, a capital aqui de Lodoss. Lá estariam mais tranquilos para começarem suas novas vidas, caso queiram.

— Já você. — Disse, referindo-se a Thiago. — Tenho uma pequena missão para você, mas que também envolve a sua saída rápida da Península. Creio que acontecerá coisas incontroláveis por essas bandas e não é recomendável que pessoas alheias envolvam-se nisso.

Ao que parecia, KIur á havia transmitido tudo que queria. Agora ocupou-se em comer um pouco e tomar muita água. De qualquer forma só haviam os quatro na mesa no momento. O que fariam cada um deles?

_________________

Off: Sem desculpas pela minha ausência, desculpem-me.

por Thiago Alexander Antarião Qua 05 Out 2011, 8:21 pm

Assim que se sentava a mesa, ele nem ao menos dava uma segunda olhada para ver melhor as duas pessoas que compartilhavam a refeição com ele e tal Kiur, ele apenas enchia seu copo e começava a engolir tudo que alcançava. Geralmente se preocuparia com a educação e com demonstrar bons modos a mesa, mas estava morrendo de fome, e uma coisa que aprenderá por viver nas ruas era que quanto de ofereciam boa comida a vontade, coma o mais rápido que puder e o quanto puder, não se sabe por quanto tempo aquela generosidade espontânea duraria, e nem quanto haveria outra oportunidade como aquela. Enquanto comia, tentava prestar alguma atenção as palavras do senhor estranho, o que não era algo difícil, pois outra coisa que se aprende na rua é a comer com a boca, e manter os ouvidos e olhos atentos para os demais trombadinhas, que sem dúvida tentariam pegar sua refeição.

— Bom, como eu disse e como ouviram por aí, alguns piratas liderados por um capitão desconhecido invadiram as ilhas gêmeas e estão fazendo as atrocidades na natureza que estão vendo pela praia. — Nessa hora ouviram um raio longínquo quase que confirmando a fala de Kiur. — Esses piratas estão fazendo alguma coisa com nossa terra e o conselho já está reunido para dar um fim nisso. O exército foi chamado e estamos planejando um tipo de ofensiva contra esses malditos. — Sentiram um certa raiva em Kiur nesse momento, algo que foi controlando em alguns instantes.

"Exército!? Já chegaram a tanto? As coisas devem estar ainda piores do que imaginei...", era o que se passava na mente deste, enquanto parecia tentar superar a incapacidade física de enviar dois pedaços de carne maiores que a sua boca nesta ao mesmo tempo que virava o suco, quase engasgando.

— O conselho que eu posso dar a todos vocês, então, seria que saíssem da Península de Ruff enquanto podem. — Apontou para o casal. — Vocês principalmente.. ambos devem tentar fugir dos problemas da ilha por enquanto. Sugiro que encaminhem-se para Hilydrus, a capital aqui de Lodoss. Lá estariam mais tranquilos para começarem suas novas vidas, caso queiram.

Ele olhava para o casal só agora, para ver melhor os seus rostos, mas logo engolia o que tinha na boca, aparentemente finalmente sem espaço para ingerir qualquer outra coisa. Agora se virava para o velho, o encarando ao notar que se referia a ele agora.

— Já você. — Disse, referindo-se a Thiago. — Tenho uma pequena missão para você, mas que também envolve a sua saída rápida da Península. Creio que acontecerá coisas incontroláveis por essas bandas e não é recomendável que pessoas alheias envolvam-se nisso.

Ele não conseguia segurar um arroto, não muito alto, e em seguida olhava melhor para o velhote. "Me afastar daqui talvez não fosse uma má ideia... Não estava realmente muito crente de que poderia impedir seja lá o que realmente anda transcorrendo aqui... mas queria ter visto o mago esquisitão do sonho e monstro feio pelo menos... ", pensava enquanto descobria que ainda possuía espaço para um pedaço de carne a mais.

- Tudo bem... eu não estava mesmo tendo muito mais coisa importante para fazer por aqui... Me fala ai o que quer que eu faça, e verei o que posso fazer por você, velhote... - ele falava para Kiur, sem muito respeito, e bebendo o resto de suco que permanecia em seu copo logo em seguida. Depois ficava quieto, aparentemente aguardando a resposta.

por Khal Victor Muxfeldt Qua 05 Out 2011, 11:20 pm

Mantinha-me ainda mais taciturno que de costume, os olhos calmos buscando a comida e os ouvidos atentos prestando atenção nas palavras raivosas de Kiur contra os piratas enquanto mastigava, já não possuía mais tanta fome comparada a que sentia quando cheguei ali. Ao ouvir o raio pude sentir que provavelmente aquele homem tinha razão sobre o que falava, mas minha opinião se aquilo era bom ou ruim ainda estava a ser formada, se algo tivesse acontecendo decerto que não queria ficar de fora, na verdade as coisas estão muito paradas até então. De repente percebi que não mais buscava por paz e sossego como tinha em mente ao me casar com Charlotte, simplesmente não conseguiria me adaptar a isso. Ouvi atentamente a instrução de Kiur, já estava para terminar a refeição. Acenei positivamente com a cabeça, embora não concordasse ao todo, estaria estampado na minha testa para quem realmente me conhecesse, ali apenas Charlotte conseguiria identificar que eu estava descontente com algo, mais especificamente com a palavra “fugir” usada pelo homem. O descontentamento não atenuou ao ouvir suas palavras ao outro rapaz que havia se juntado à mesa conosco, pelo contrário. Mas não havia muito que ser feito, por fim abandonei os talheres e terminei com a bebida que ainda restava no copo, pensando no que faria. A lógica dizia para ouvir as instruções do dono da estalagem e rumar para a capital de Lodoss. Mas algo me deixava inquieto, algo que me impedia. De qualquer forma precisava organizar os pensamentos antes de mais nada.

por Charlotte O. Muxfedlt. Sex 07 Out 2011, 7:43 pm

Embora tenha notado um desconhecido, e até reparado em seus modos, feições e vestimentas não dei muita atenção. Contudo, fiquei atenta no que concerne a um tal sonho, sensibilidade com a natureza, e todas essas coisas que me pareciam estranhas. Já tinha aceitado que era um lugar pequeno de pessoas de muitas crenças e lendas, mas isso passava de mero folclore. Quando o senhor tratou de nos dizer para deixar o local o mais breve, nada muito diferente do que tinha intentado mais cedo, minha expressão fora das melhores. Fugir... Nunca fugi de nada nessa vida, tudo bem que eu sumi e me enfiei naquela violência mafiosa, mas ainda sim não era fugir. Eu deveria, portanto, começar numa nova terra, recomeçar como uma covarde? Isso nem um pouco se parece com uma nova vida, a qual eu sonhei e pela carinha de Victor, ele concordava também. Eu não assentia nem negava nenhuma das palavras do velho, apenas escutava sem encostar na comida. O que me chamou atenção foi uma tal de missão, quase infantilmente (ou muito infantilmente) formei um bico rápido que desapareceu no instante seguinte. Eu também queria missões. Aproximei meu rosto do de Khal, como se fosse beijar-lhe a lateral da face, mas invés disso – na verdade junto a isso – sussurrei: - Vamos brincar de piratas? Afastei, com um sorriso escondido nos lábios, e agora total sem fome, estava ansiosa para deixar logo o estabelecimento, e ir brincar de capitão gancho. - Obrigada Sr. Kiur, pode ter certeza de que vamos fazer o que falou. Para que lado é a Capital? E esses tais Piratas, onde exatamente estariam? Não quero ter o desprazer de cruzar com um deles. Foi sincera no agradecimento, bastante doce na verdade. Contudo, de outro norte eram minhas reais intenções.

por **Gin** Qua 12 Out 2011, 10:58 am

@Todos

Por fim Kiur terminou sua refeição, esperando que seus convidados fizessem o mesmo. Conversaram bastante e a tarde avançava rapidamente. Tinha assuntos para resolver e isso debandaria tempo. Ouviu a pergunta de Charlotte com desconfiança. Sabia que não planejavam ir para a capital, mas decidiu que não seria problema dele.

— Os piratas vem das ilhas gêmeas.. — Respondeu, sem receio algum. — ..porém o fato é que estão escondidos em alguma caverna subterrânea. Pelo que eu saiba essa caverna ruiu. Hilydrus é pela saída Norte de Ruff, acompanhando a estrada ao lado dos Rochedos.

Nesse momento Kiur levantou, despedindo-se do casal de convidados. Chamou Thiago de lado e saiu da linha sonora da mesa, indo até o balcão que ficava do outro lado do salão.

— Thiago, certo? — Perguntou sem esperar uma resposta. — O sonho que você teve eu também tive, talvez por sermos tão ligados a natureza. — Não esclareceu o motivo dele ser tão ligado à natureza quanto Thiago. — O mago queimado que viu é um membro do conselho chamado Rhaist. Acho que ele está por trás dessa trama inteira. Eu preciso que vá até HIlydrus e alerte o general do exército desse fato. Não posso voltar-me contra o conselho pessoalmente. Faça isso por Lodoss.

Dito isso Kiur tirou algumas carnes e pães de trás do balcão, enrolando-os em folhas e panos e entregando-nos para Thiago. Depois se desculpou e subiu as escadas da Estalagem com pressa.

________________________________________

Khal e Charlotte recebem 80 de EXP cada e Thiago recebe 70 de EXP pelos posts bem elaborados.

por Khal Victor Muxfeldt Qui 13 Out 2011, 10:54 pm

Não pude deixar de sorrir sutilmente ao ouvir o comentário que Charlotte fizera em meu ouvido. Piratas me traziam algumas recordações marcantes e um tanto quando engraçadas, porém não cabia no momento. A questão era que a ideia de ir em busca dos piratas não era nada ruim, pelo contrário, era bastante atraente. Embora eu não tivesse ideia do que faria caso encontrássemos de fato esses tais piratas, não tínhamos nada a perder, essa era a verdade. Na verdade tínhamos um ao outro, se eu a perdesse, aí sim a vida não faria sentido, nem se faria mais necessária. Mas quando correríamos esse risco juntos, aí sim era bom, aí sim éramos nós. — Senhor Kiur, agradecemos muito por ter nos dado abrigo e comida, muito obrigado. — Falei, antes de Kiur sair da mesa para conversar com o outro rapaz, me despedindo. — Bom, minha Khaleesi, chegou a hora de ir. Por acaso você consegue ler meus pensamentos sobre pra onde iremos? — Brinquei. Um sorriso largo invadiu meu rosto, iluminando-o de uma maneira diferente pela primeira vez nessa viagem. Levantei-me da mesa e estendi a mão para que minha esposa se erguesse também, para então irmos em direção às ilhas gêmeas. Ou não. Saímos da Estalagem, fiz questão e me despedir da moça que nos recepcionou, piscando para ela sem que Charlotte notasse e em seguida já não estávamos ali.

por Gaboros Sillentall Dom 27 Nov 2011, 11:41 am

Coloquei o capuz e escondi as asas por dentro do sobretudo.
- Vamos embora! - Digo e depois penso: "Vamos até...Aquele local"
Fomos andando por trás das cabanas, nos esquivando.
- Shiiiiiiiu! - Segurei a boca de Zoltan e de Ayli, que iam resmungando. Joguei eles para o chão e para o lado, atrás de uma pedra.
- Malditos demônios! Onde estão? - Ouvia-se gritos como esses perto do porto
Fomos andando atrás das cabanas, pedras e matos até chegar ao local branco

por **Gin** Sáb 03 Dez 2011, 12:24 am

Os três demônios caminhavam em silêncio pela praia, sempre mirando a grande construção branca no horizonte. Esconderam-se o melhor que podiam em seus mantos e logo estavam com muito calor. Podiam ser demônios, mas não estavam acostumados com o clima de uma praia, apesar de estar coberta por uma espessa nuvem de chuva.

Agora, que estavam na praia, viam alguns guardas aqui e ali com caras de extrema preocupação. Talvez fosse forte uma anomalia estar acontecendo pela Península de Ruff. Isso significava que ainda não estariam procurando por pequenos infratores como eram os três ali caminhando.

Depois de algum tempo chegaram na parte de fora da estalagem. Sabia que se entrasse na estalagem certamente desconfiariam de sua natureza, o que não era incomum. Era um demônio afinal, ainda mais acompanhado. Será que esse lugar poderia oferecer riquezas que não havia visto ainda pela praia? Valeria a pena tentar entrar com hostilidade nesse local?
___________________________________

Off¹: Desculpa, o seu post não aparece no meu email.. não vi que havia postado =/

Off²: amigo, seus posts são MUITO simples, principalmente pra quem tá interpretando três chars diferentes.. dessa forma a minha resposta será muito simples também e sua EXP vai ser bem pequena por causa disso.

por Gaboros Sillentall Dom 04 Dez 2011, 9:47 pm

Entramos normalmente, e um senhor veio nos atender:
- Gostaria de alugar algo?
- Ern... Pode nos mostrar o que tem para alugar?
Demos uma volta pelo local, ele mostrando tudo o que tinha no local, menos uma porta. Pensei:
" Deve ser o escritório.O cofre deve ficar lá"

por **Gin** Ter 06 Dez 2011, 11:14 am

Os três demônios atravessaram as portas duplas de madeira maciça e deram de cara com uma cena espetacular: a decoração e a riqueza de Estalagem nada tinha a ver com as casas que haviam acabado de invadirem. Todo o piso era revestido de mármore muito bem trabalhado, assim como as paredes que pareciam casar a decoração com o restante do salão principal. As janelas e balcões eram de uma madeira envernizada muito bem trabalhada e com um acabamento rico em detalhes. O salão principal estendia-se até um balcão onde as visitas normalmente iam para conversar com a atendente. Haviam algumas portas do lado direito e uma área comum, com algumas cadeiras e pequenas mesas, na esquerda.

Uma escada de mármore branco dava acesso aos outros andares da Estalagem. Pelo que puderam observar havia, facilmente, 3 andares na Estalagem.

Não viram nenhum atendente ali por perto e, por isso, resolveram caminharem até o balcão. Lá, uma linda humana com longos cabelos pretos e olhos grandes e verdes estava lendo um livro e olhou assustada para o demônio que encarava-na acima. Ela imediatamente pôs-se de pé e chamou um funcionário, que saiu pela porta e foi conversar com ela em palavras rápidas e inaudíveis. Em seguida esse funcionário subiu o primeiro lance de escadas e sumiu da vista de todos.

Nisso a funcionária ouviu a pergunta de Gaboros e ficou séria. Olhou ao redor, provavelmente para verificar se não havia ninguém por perto. Em seguida falou, com uma voz muito contida e assustada:

— Desculpa.. senhor. — Disse a última palavra com muito pesar. — Mas não costumamos alugar quartos para demônios e afins. — Disse, olhando com um certo nojo para Zoltan. — Sugiro que saia daqui enquanto pode.

Em seguida a mulher deu alguns passos para trás e ficou olhando assustada para os três. Ela remexia as mãos compulsivamente e parecia esparar por alguma coisa, ou alguém.

por Gaboros Sillentall Qua 07 Dez 2011, 9:22 pm

Gaboros olhou seriamente para ela:
- O que você cochichou com aquele..rapaz que subiu?
Sem receber resposta, Gaboros ficou cara a cara com a humana, encostando sua testa na dela.
Deu uma voltinha pelo salão e disse, com as mãos para trás:
- Salão bonito né, pessoal?
- Salão bonito? O Salão é lindo! - Disse Tales
- E a Estalagem então... - Disse Ayli
Deram uma voltinha pelo salão e voltaram para o balcão:
- Bom, se não quiser ver essa estalagem pegando fogo, diga-me o que vocês estavam cochichando!

por Conteúdo patrocinado