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Ilhas Gêmeas - Página 9 Empty Re: Ilhas Gêmeas

Mensagem por Gin Qui 22 Set 2011, 11:43 pm

@Aldarion/Tenkai

Os dois teriam que inventar alguma solução para o grande problema que enfrentavam. Por mais que olhassem, não tinha nenhuma brecha em qualquer linha inimiga em que pudessem ir matando no caminho. Dessa forma restou recuar o máximo que podia, mirando algum local para ter um plano melhor.

Aldarion, como era de sua característica, não pensou muito e usou de sua força para destruir a porta à sua direita. Algumas farpas penetraram em seu braço, porém isso era o menos importante. Tenkai, por sua vez, bloqueou a investida de dois goblins pelo lado em que estava defendendo antes de ser puxado por Aldarion para dentro do quarto, este defendendo mais algumas espadas que vinham em sua direção.

Escaparam, por segundos, da investida. Sabiam, porém, que era questão de tempo para estarem cercados novamente. Já ouviam os passos leves de seus inimigos pelo telhado e pela lateral do pequeno prédio. Dessa forma o guerreiro tomou uma decisão inusitada.

Deixou o elfo falando sozinho e atirou-se pela janela sem nem mesmo saber o que aguardava-no do outro lado. Sua espada roubada foi perdida ao longo desse trajeto entre corrida e salto. O que viu ao pular foi desesperador: uma centena de inimigos sejam esses goblins e outras criaturas estranhas rondavam todo o perímetro que se encontravam. No entanto isso não importava agora já que não iria chegar no parapeito do outro prédio mesmo que esticasse seu corpo ao máximo.

Bateu a cabeça forte no muro do prédio. Muitos iriam desmaiar só com a força da golpe, mas o guerreiro era, acima de tudo, cabeça dura. Forçou-se a ficar consciente o suficiente para proteger a sua queda iminente. Conseguiu calcular que sua queda seria de, aproximadamente, 15 metros antes de se encolher todo para q queda.

Bateu forte no chão, rachando o mesmo abaixo de si. Estava machucado mas não sabia a seriedade de seus ferimentos. A última coisa que viu antes de perder os sentidos foi a horda de inimigos se aproximando.

Tenkai, acompanhando a trajetória suicida de sue companheiro com os olhos, não assustou-se. Era provável que o guerreiro estava morto e sua vez não tardaria a acontecer, principalmente depois de ver a quantidade de inimigos que teria de enfrentar. Virou-se para o quarto para ver 10 goblins cercando-no e mais entrando pelas portas e janelas do local. Empunhou com firmeza sua espada élfica e decidiu que iria sucumbir lutando.

Em uma atitude muito ''Aldarion'', saiu correndo para frente, fazendo um corte horizontal no grupo de inimigos diretamente à sua frente. Estes pularam para trás enquanto que o restante do grupo pulou para cima de Tenkai. O elfo pulou de lado para evitar o que seriam 7 espadas vindo em sua direção para deparar-se com outro grupo de goblins com espadas empunhadas. Por reflexo defendeu dois golpes de ataque com somente um de defesa, mas não foi o suficiente para desviar todas as espadas em sua direção: três espadas fizeram cortes profundos ao longo de seu peito e pernas.

Era agora. Não conseguia mexer-se mas não ia ao chão. Ficou segurando sua espada firme enquanto seu sangue escorria lentamente por seus ferimentos recentes. Estranhamente todo o som de guerra ao seu redor extinguiu-se e um leve cântico elfo soou em suas orelhas, quase como se fosse uma canção convidativa. Sorriu antes de tomar um baque na nuca e perder completamente os sentidos.



@Sérpico/Victor

Estavam, provisoriamente, seguros. Sabiam que teriam que continuar se movendo em algum tempo mas podiam se dar ao luxo de descansarem por enquanto. Instalaram-se da melhor maneira que podiam e começaram a mordiscar o alimento que haviam trazido.

Muitos sons eram ouvidos agora que a cidade havia sido desperta. Ocasionalmente gritos e chamados estranhos eram ouvidos ao longe, nada que preocupassem os companheiros. Apesar disso sequer dormiam e estavam atentos para qualquer som ao redor deles.

Depois de um certo tempo de conversas e descanso ouviram algo um pouco mais assustador: um grande número de pés estavam marchando na direção dos companheiros! Juntaram rapidamente suas coisas e trataram de esconderem-se nos entulhos à sua volta ao mesmo tempo que que um grande contingente de goblins com comandantes dragonianos passavam pela ponte em que acabaram de sair. Não parecia que procuravam por nenhum dos dois.

Arriscaram-se em uma espiada melhor. Fazendo uma conta rápida perceberam que podiam ter por volta de 80 goblins e hobgoblins caminhando no que seria uma tropa organizada se não fossem goblins. Dragonianos caminhavam à frente e atrás de contingente, gritando ordens e línguas estranhas. Pareciam ir na direção de um outro prédio, muito largo e alto, que encontrava-se ao final da ponte em que se encontravam. No momento em que passou o último batalhão de goblins viram algo pertubador:

Aldarion e Tenkai estavam sendo carregados por dois dragonianos. Pareciam mortos mas podiam estar muito bem desmaiados. Estavam um pouco longe e por isso não podiam decifrar bem. O fato era que seus companheiros estavam em mãos inimigas e estavam sendo levados para um local novo, um prédio que desconheciam. O que fariam agora?


____________________________________________

< Aldarion e Tenkai, não estão mortos ;D .. próximo post façam algo pré desmaiada e qualquer sonho que não esteja muito relacionado com essa campanha (tipo, suas terras, mestres.. etc etc). Por enquanto não sabem o quanto de HP perderam.
Sérpico recuperou 4% de HP e 30% de MP enquanto que o Victor recuperou 6% de HP e 25% de MP
>

Off: Não tenho desculpas pela minha ausência, perdoem-me.
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Mensagem por Bluesday Sex 23 Set 2011, 2:34 pm

Alfdarion e Tenkai estavam com presa e aflitos, afinal o que aguardava eles eram somente a morte. Aldarion parecia que caiu em desespero, pois se jogar daquele jeito sem aviso nenhum, foi particularmente estupido.

O elfo permaneceu aonde estava, se era para morrer, seria com o maior numero de laminas perfurando seu corpo, que so assim iriam conseguir parar o elfo que ja estava abraçando a morte. Entao Tenkai foi em direção ao seus inimigos, nem se deu conta do numero de espadas que foi de encontro com ele. Desvio o que conseguiu e foi atingido em seu peito e pernas. Sua investida tinha parado ali, com uma dor terrivel e com sua perna sem responder a seus comandos, ele se via perdido, porem teriam que corta seu pescoço para o elfo ir ao chao.

Mas seu coração agitado foi levemente se acalmando com um som muito bonito e de certa forma familiar para o elfo, soltou um leve sorriso na mesma hora que ia de cara ao chao com a pancada que acabava de receber.

O elfo estava inconsciente agora e começava a ter uma outra visao. Parecia estar em um campo florido em volta de uma bela floresta e uma mulher muito bonita com longos cabelos brancos estava proxima. Se Tenkai tivesse o custume de se olhar no espelho, perceberia que aquela moça tinha algo parecido com ele. Entretanto. ele via alguem robusto atras da moça, era o General do Templo, ele se aproximava da mulher e por mais que o elfo gritava para ela, sua voz nao saia e seu corpo nao se mechia. Logo a capa do General cobria a mulher e assim eles desapareciam.

A mente de Tenkai estava uma bagunça e o corpo do mesmo estava agitado, agora restava ao destino dizer o que iria acontecer com o pobre elfo.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom 25 Set 2011, 2:03 pm

Aldarion encontrou-se frente a uma situação da qual não tinha escapatória, estava em desvantagem numérica, sem uma arma decente e cercado, foi então que pensou em pular pela janela e agarrar-se no parapeito do edifício ao lado. Infelizmente, apesar de ser forte, ágil e resistente, Aldarion não possuia a força ou a agilidade necessárias para realizar um salto daquele tamanho. Para sua infelicidade não havia parado para calcular o risco, havia literalmente se jogado de cabeça, foi então que as coisas que já estavam dando errado pioraram mais ainda.

Aldarion saltou, viu seu corpo aproximar-se do edifício adjacente ao que estava, seus dedos chegaram a tocar levemente a borda da sacada de uma das janelas da construção, mas não o suficiente para que o guerreiro pudese se firmar ali e escalar. Imediatamente viu-se em queda, uma queda de 15 metros com um muro no caminho. Pensou naquele momento que morreria.

O jovem espadachim caia como uma rocha, seu corpo inclinando-se de forma a deixar sua cabeça para baixo, cairia e quebraria o pescoço, estaria morto em poucos segundos, segundos esses que para ele passavam como uma eternidade. Enquanto o tempo lhe passava vagarosamente, desculpou-se para Perseu e os outros por ter falhado ali, desculpou-se com seu mestre Nayrun por seu erro e lamentou não ter chego nem na metade do caminho que pretendia cruzar. Foi então que nesse momento sentiu uma dor enorme, sua cabeça havia batido no muro. Por sorte os treinamentos árduos que recebera no passado e sua própria determinação em cumprir sua missão fizeram com que de forma impressionante Aldarion não morresse ali com sua cabeça quebrada, muito pelo contrário, por incrível que possa parecer o maior prejuízo fora do próprio muro que no impácto, teve alguns de seus tijolos arrancados. Aldarion por sua vez não havia apenas sobrevivido ao impácto de sua cabeça contra o muro como também não havia perdido os sentidos, um fato notável e épico.

Por uma ironia do destino, a batida da cabeça de Aldarion no muro era exatamente aquilo que iria salvá-lo, graças a isso o guerreiro ganhou por um breve momento um ponto de apoio que lhe permitiria ajeitar seu corpo para evitar que seu pescoço quebrasse. No momento em que sua cabeça bateu no muro, Aldarion aproveitou e girou seu corpo de forma a fazer com que este caisse de bruços no chão, o objetivo era evitar que seu pescoço quebrasse, ele também havia escolhido essa posição para cair na intenção de evitar que seus braços, pernas e coluna se partissem deixando-o aleijado ou tetraplégico.

Finalmente, depois de breves segundos que para o guerreiro passaram como uma eternidade, Aldarion havia alcançado o solo e novamente da pior forma possível seu corpo provou ser muito mais resistente que o normal. Onde outras pessoas se espatifariam, Aldarion permaneceu inteiro provocando inúmeras rachaduras no solo como se seu próprio corpo fosse mais duro que uma rocha.

Notavelmente e de forma impressionante ele ainda mantinha-se conciente, seu corpo todo doia, ele acreditava ter salvo seu pescoço, membros e coluna no entanto tinha a certeza que suas costelas haviam se partido o que poderia perfurar seus pulmões e outros orgãos. Viu os inimigos aproximando-se de forma ameaçadora. Tentou levantar-se apoiando as palmas da mão no chão, mas subitamente sentiu como se a gravidade estivesse cem vezes maior que o normal.

Sentiu também uma enorme falta de ar, não conseguia respirar, viu sua visão ficando turva, tentou falar algo, um resmungo amaldiçoando a própria sorte, mas não teve fólego para isso, sua ultima visão antes de tudo escurecer e perder a consciência eram os pés de seus inimigos se aproximando agora rapidamente.




Era inverno e fazia muito frio o que tornava a floresta ao redor da vila de Yrthania, húmida e assolada por chuvas torrenciais. A noite dominava sombria toda a região fazendo com que os habitantes da pequena e próspera vila se recolhesem em suas casas atrás da proteção da paliçada que cercava todo o assentamento. Enquanto mais uma das pesadas chuvas de inverno caia na madrugada escura, Alrion O Bravo trabalhava. Seu martelo caia pesadamente sobre o metal quente que ia por sua vez tomando forma dentro do molde. As batidas da ferramenta no que seria uma futura espada arrancavam faiscas e produziam um som característico que agradavam os ouvidos tanto de pai quanto de filho.

Aldarion estava em um canto sentado vendo seu pai trabalhar, via o martelo pesado sendo segurado pelo braço forte do armeiro que outrora fora um guerreiro subindo e descendo com força em cima do aço quente. Finalmente Alrion parou por um momento colocando a espada recém formada dentro de uma tina de água o que a fez esfriar e liberar uma enorme quantidade de vapor. Alrion estava contente, seria uma bela arma essa espada que estava encomendada ao filho do próprio imperador Ástasis. O ferreiro parou por um momento para enchugar o suor da testa até que se deu conta da presença de seu pequeno filho de apenas cinco anos.

Filho, o que faz acordado a essa hora heim? — Perguntou com um sorriso paterno no rosto, Alrion apesar de desaprovar o fato de seu filho ainda estar acordado não podia negar que a fascinação do pequeno pelo seu trabalho o alegrava.

Papai não consegui dormir e vim aqui para ouvir melhor o som do seu martelo. — Respondeu o pequeno garoto pulando de cima de uma pilha de lenha onde estava sentado para receber o abraço de seu pai.

Ha meu filho, vejo em você amor por isso tudo não é? — Perguntou o pai ao seu filho enquanto o pegava no colo.

Sim papai, um dia serei como você. — Respondeu o garoto sorrindo.

Enche-me de orgulho ouvir isso meu pequeno, tão jovem e tão decidido, veja só Aldarion, você está destinado a ser um grande guerreiro. — Falava o pai cheio de orgulho enquanto levava o filho no colo para ver a nova arma que estava sendo forjada. — Observe com atenção e escute Aldarion, um dia quando for um guerreiro tenha em mente que suas armas e sua armadura, devem ser como seus membros e pele, cuide bem deles, entenda-os, respeite suas limitações e com certeza seus equipamentos cuidarão bem de você. Trate suas armas e sua armadura como extensões de seu corpo.

Extensões do meu corpo papai? — Questionou o garoto tentando entender o que seu pai ensinava.

Sim meu filho, extensões do seu corpo. Ha veja só, essa espada está ficando magnífica, um dos meus melhores trabalhos, quando ficar pronta fará parte da alma de Galagan. — Disse Alrion mostrando a espada mergulhada na tina de água.

Ooohhhhh! — Exclamou o pequeno erguendo as duas sombrancelhas. — Parte da alma? — Questionou olhando para seu pai.

Sim Aldarion, quando você usa uma arma ou uma armadura e ela se torna parte de você, ela passa a fazer parte da sua alma. Apenas um verdadeiro guerreiro tem ciência disso e é exatamente esse detalhe que diferencia o simples espadachim de um mestre que é pleno em sua arte. — Alrion então olhou para seu filho nos olhos. — Nunca se esqueça disso meu pequeno, seja um mestre, torne-se senhor de seu próprio destino e dono de sua liberdade. — Colocou então o filho no chão. — Agora vá descançar antes que sua mãe se enfureça comigo e me transforme em um doce.

* * *

A neve caia pesadamente carregada por ventos incontroláveis formando uma terrível nevasca que castigava furiosamente todo o vale das Montanhas Marandor, a neve já havia formado uma camada suficientemente profunda para cobrir um mamute inteiro. Mas ignorando o frio extremo e resistindo aos ventos gélidos e potentes, mestre e discípulo viajavam em meio aquele cenário desolador.

MESTRE! NÃO VOU CONSEGUIR MESTRE, MINHAS PERNAS ESTÃO ADORMECENDO! — Gritou o jovem guerreiro para a figura que estava a sua frente guiando-o.

PARE DE CHORAMINGAR ALDARION. VOCÊ ESTÁ PARECENDO UMA MENININHA DIANTE DA PERDA DE SUA VIRGINDADE. — Gritou o gigante devolta.

MESTRE POR FAVOR, EU REALMENTE NÃO ESTOU CONSEGUINDO, ME SINTO CANSADO. — Insistiu o jovem.

CANSADO??? ESTÁ CANSADO DO QUE? DE LUTAR POR SUA VIDA? SEJA HOMEM, HONRE SUAS ARMAS GUERREIRO!!! UM VERDADEIRO LUTADOR SO ABANDONA UMA BATALHA QUANDO SUA TAREFA ESTÁ COMPLETA, CASO CONTRÁRIO APENAS MATANDO-O ELE DESISTIRÁ. — Respondeu o gigante virando-se para seu aluno e o encarando no meio da nevasca. — SE DESISTIR AGORA É A SUA VIDA QUE SE ESVAIRÁ. VAI MESMO DESISTIR TÃO FÁCIL ASSIM? PENSEI QUE QUERIA SE TORNAR UM GUERREIRO PARA LUTAR EM NOME DAQUELES QUE NÃO PODEM SE DEFENDER.

DESISTIR? QUEM FALOU EM DESISTIR? IREI HONRAR O SENHOR! DESISTIR JAMAIS!!! MOVA SEU TRASEIRO E NÃO FIQUE AI ME OLHANDO COM ESSA CARA FEIA, VOCÊ É GRANDE MAS NÃO É DOIS. SE NÃO TOMAR CUIDADO DERRUBAREI VOCÊ NA NEVE. — Respondeu com vigor renovado o jovem espadachim agora ignorando por completo a dor e a dormência a tal ponto que sentia-se subitamente mais forte e resistente.

Nayrun por sua vez apenas sorriu a bravata de seu aluno, ele estava aprendendo afinal.

* * *

Trevas, as trevas da inconsciência, mais exatamente, a fronteira entre o toque gélido da morte e o fulgor da vida.

Onde estou? Não posso ter morrido daquela forma, por um erro. Tenho assuntos a resolver. A morte, ela está vindo? Não, eu não a quero, não é minha hora. Eu não vou morrer agora.

Aldarion. Acorde. Vamos Aldarion acorde. Acorde moleque. Seja homem! Acorde Aldarion! — Nayrun.

Aldarion meu filho, acorde. — Allana.

Acorde meu garoto. — Alrion.

Acorde guerreiro. — Perseu.

Desperte, nós contamos com você. — Kiur.

Não desista, acorde. — Victor.

Acorde amigo. — Sérpico.

Abra seus olhos. — Tenkai.
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Mensagem por Victor Renesans Ter 27 Set 2011, 11:26 am

— 'Escondendo-se... é semelhante a uma jogo de xadrez, onde o rei é protegido e manda os piões para o combate. O problema é que o nosso lado do tabuleiro só tem quatro peças...' — Comparou a situação com um simples jogo.

Logo em seguida apareceu uma legião que passou diante dos seus olhos, e Victor pode ver um tanto de longe que já levavam Aldarion e Tenkai. Ele teve uma das sequencias de raciocínio mais longas e rápidas de sua vida. 'Começo a entender como o mundo funciona... a base de sacrifícios, para se conseguir o que deseja é necessário dar algo em troca, para derrotar um inimigo é preciso fazer esforço, para ganhar poder é preciso de energia e por ai vai...' — Olhou bem para Sérpico e os companheiros raptados.

'Aldarion, Sérpico e Tenkai fizeram promessas, cada um deles tem um destino a cumprir, mas eu não. Além de que cada um deles ter um papel importante nessa missão. Tenkai tem sentidos apurados e isso o faz dele um indicador de perigos, Sérpico é o guia ele sabe o caminho e Aldarion, eles precisam do seu espirito de liderança. Mas eu, sou apenas um ajudante... e chegou a hora de cumprir o meu papel!' — A expressão de Victor ficava mais esquisita, ele estava planejando algo. 'Que irônico, não faz muito tempo que eu disse que queria viver para sempre.'

Chegou perto de seu companheiro e disse-lhe em voz baixa. — Darei a vocês uma esperança... — E deu detalhes do tal plano. Quando a legião já estava quase toda passando e o final estavam os carregadores dos reféns, Victor viu que era o melhor momento para botar o seu último plano em pratica. — Fique atrás de mim, vai ser rápido, mas, não acabará brevemente... — Com isso Victor desceu com cuidado do esconderijo a fim de não chamar atenção, estava com as adagas em mãos e iria precisar das duas, o alvo era os transportadores e eles precisava abate-los rapidamente.

Ao tocar o chão, o pés de Victor ficaram mais leves e ele sorriu sabendo que era veloz, curvou as pernas tipicamente para impulsionar corridas e sussurrou. — Aqui vou eu! — saiu em disparada com velocidade quase no limite, o ataque seria incomum, mas, fatal. Aproveitaria de sua corrida e saltaria para frente estendendo os braços e girando o corpo, ele se transformaria em uma cerra rotatória mutiladora, que viajaria uns quatro metros. Não havia chance de ferir seus companheiros, visto que para transporta-los é necessário ergue-los ou arrasta-los, mas, Victor iria por uma altura mediana, justamente para matar os carregadores.

Depois viria o pior, ter de prestar atenção na legião para defender Sérpico e ele poder executar o plano.


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Mensagem por Sérpico Ter 04 Out 2011, 2:18 pm

Rápido demais. Tudo fora rápido de mais: Esconderijo. Legião de criaturas marchando. Legião de criaturas marchando com Tenkai e Aldarion como prisioneiros (?).

Aldarion vivo! Sérpico sentiu um estranho sentimento de alegria, por ele.
“Aldarion!”, gritou alto, mas dentro de sua cabeça.

Victor falando algumas palavras estranhas e saindo de repente, se jogando para a morte. Sérpico sentiu um estranho sentimento de aflição, por ele.
“Victor, mas o que...?” sussurrou, mas dentro de sua cabeça.

Sérpico acompanhou o companheiro com os olhos, tentando entender o que ele planejava fazer indo até o meio dos inimigos. Tentou gesticular, sussurrar alto o nome de Victor, chamar sua atenção de alguma forma, mas não teve sucesso. Viu que ele sacou as adagas.


– Droga Victor... – Começou dizendo.

Resolveu descer do esconderijo sem muito pensar. Já tinha a pistola na mão hábil e já começava a suar. Apontou cegamente para frente, sem mirar em alguém em especial e foi atrás de Victor a passos curtos, tremendo dentro das botas. Ainda buscando justificativas daquilo tudo no ar. O seguiu, sem tentar alcançá-lo e se prevenindo do muito se aproximar dos tantos oponentes.


– ... Vai matar todos nós! – Concluiu.

Mas, vendo a súbita vontade de Victor, Sérpico realmente pensou, por um momento, que o amigo seria capaz de abater toda aquela centena de inimigos com seu par de adagas. Um tipo de milagre aconteceria ali.

Continuou pensando assim.
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Mensagem por Gin Ter 04 Out 2011, 5:12 pm

@Victor

Talvez fosse uma atitude precipitada a que estava tomando. Muitos assim a considerariam. Porém, em sua mente, não tinha dúvidas do que teria que fazer e não demorou para executar seu plano.

Saiu por trás dos escombros com sua mente focada. Não poderia deixar seus companheiros em mãos inimigas e era evidente o que teria que ser feito. Sacou suas adagas e dobrou as pernas: usaria de toda sua precisão e sua velocidade naquela momento que caminhava-se para seu último. Correu.

Aproximou-se rapidamente do pelotão. Eles tinham entrada na ponte, o que poderia ser vantajoso na hora de lutar: talvez não conseguiria ser cercado. Correu silenciosamente por mais alguns instantes e mirou bem antes de saltar. Não acertaria seus companheiros.

Saltou. Conseguiu girar com seu corpo algumas vezes no ar antes de atingir os alvos que pretendia. Os dois monstros soltaram urros de dor e largaram os prisioneiros no chão. O dragoniano da esquerda tinha um corte na lateral de sua armadura na altura de suas costelas direitas enquanto que o dragoniano da direita sustentava um corte na armadura na altura da barriga. Victor ajeitou-se, olhando o que estava acontecendo.

O pelotão inteiro havia parado para ver a comoção. Os dragonianos estavam feridos, porém não mortos.. o que seria a intenção inicial. Ambos sacaram suas espadas curvas com uma mão enquanto seguravam os ferimentos com a outra. Victor conseguia ver hobgoblins sacando pequenos arcos negros. O que tinha feito?


Harish Thuo.Gritou o dragoniano da esquerda, apontando para seu companheiro. Este começou a avançar enquanto seu companheiro fazia o mesmo. Victor ficou esperando.

O primeiro veio com um corte horizontal depois de uma breve corrida. Victor juntou suas adagas e bloqueou o golpe, que fez seus braços inteiros tremerem. Suas armas estavam entrelaçadas enquanto o outro dragoniano aproximava-se rapidamente, suas asas esticadas.

Victor usou de toda sua força para desviar o dragoniano entrelaçado de si e, ainda, conseguiu jogar-se de lado para evitar o golpe. Tinha desviado dos golpes e afastado-se um pouco dos inimigos. Respirou.

Uma flecha. Não viu de onde veio e mal tinha ouvido a ar sendo deslocada por ela. No mesmo instante em que havia respirado para pensar na sua próxima ação, uma flecha de plumas pequenas e negras tinha acertado o lado direito de seu peito e encravado-se ali. O rapaz parou, estático, enquanto sentia uma onda de dor alastrando-se pelo seu corpo a partir do local da flechada. Os dragonianos aproximavam-se, triunfantes.

Victor olhou para seus inimigos. A imagem deles estava distorcida. Um sono inexplicável tomou conta do garoto cujo único pensamento era proteger seus companheiros, que já tinham sido cercados por goblins do pelotão. Levantou-se com novas forças, quebrando o haste da flecha para que não fosse atrapalhado.

Correu na direção dos inimigos, pulando antes do encontro. Girou suas adagas na mão e mirou a cabeça daquele ser que era tão mais alto que o rapaz. Sentiu que havia acertado o focinho dele, mas não conseguiu ver o resultado. Estava desviando e evitando os golpes mortais do outro dragoniano com uma renovada força e determinação.

Desse vez ouviu uma puxada de arco, mas o resultado foi o mesmo: uma flecha encravada, mas dessa vez do outro lado do peito. Soltou o ar de seus pulmões e junto deste sua força. Ajoelhou-se no chão, segurando suas adagas. O mundo ia perdendo o foco. O dragoniano vinha caminhando lentamente em sua direção. Conseguiu encará-lo. Estava sorrindo de satisfação ao mesmo tempo em que muito sangue saía de seu ferimento. Levantou sua imensa perna e deu uma bicuda tão forte no rosto de Victor que o mesmo foi elevado do chão e caiu alguns metros para trás. Perdeu os sentidos.



@Sérpico

Não conseguia acreditar no que havia visto e tão pouco tinha forças para se mover. Ficou parado onde estava e ainda teve sorte pois os escombros ainda protegiam-no dos olhos de seus inimigos. Acompanhou a luta de Victor com lágrimas nos olhos, vendo este tomar flechada após flechada e ainda ouvir o chute final. Pelo que percebia os dois dragonianos estavam gravemente feridos, tanto é que os dois caminharam pra frente do pelotão e foram na direção do prédio em que estavam indo mesmo.

Sérpico abaixou-se agora, retomando o controle de seus pensamentos. Agora seus companheiros estavam sendo carregadas pelos hobgoblins, inclusive Victor, na direção do mesmo prédio em que os dragonianos haviam acabado de entrar. Sabia, com toda a certeza, que teria de segui-los e assim o fez, bastante afastado para que ninguém do pelotão avistasse-no.

Entraram no prédio preto e gigante, sumindo de vista. O garoto foi atrás, dessa vez muito silenciosamente. Passou pelos imensos portões e deparou-se com uma descida acentuada feita totalmente de pedra. Tochas iluminavam o local. Pelo barulho o pelotão havia ido até o final da descida e estavam no coração do prédio. Não havia ninguém ali onde estava. Via meios de descer e se esconder pois haviam inúmeros baús de pedra, prateleiras, portas e muitas caixas pelo caminho. O que faria a seguir?



@Aldarion/Tenkai/Victor

Acordaram todos mais ou menos ao mesmo tempo quando um cheiro pútrido invadiu suas narinas. Por quanto tempo estavam desmaiados? Aldarion já fez menção de levantar-se antes de uma mão estranhamente humana segurar-no ao chão.

Ooo, calma aí jovem.Era um homem muito velho cheio de manchas em sua pele que segurava-no. Era careca e sua barba era grande e espessa. Usava trapos como roupas e aparentava, pelo menos, 70 anos.

Você não tem condições nenhuma de levantar-se.. nenhum de vocês.Disse olhando para Tenkai e Victor que não tinham vontade nem para abrirem os olhos direito.Não sei como, mas estão vivos. Estamos dentro de uma cela gigantesca que esses malditos descobriram. Para a sorte de vocês eu sou uma espécie de curandeiro e trabalhei rápido para evitar a morte de todos. Fique parado, sim?

Levantou-se e caminhou para um canto. Agora conseguiam ver melhor: estavam em uma cela gigantesca e retangular, com outras celas em volta da que estavam. Um longo corredor terminava em uma porta bem no meio das celas por onde os guardas talvez passassem. Sua cela estava com algumas pessoas e Aldarion, Tenkai e Victor estavam lado a lado e deitados. Não ousavam se mexer enquanto o homem conversava com as outras pessoas da cela e levava suas mãos em um pequeno duta que sobressaía-se da parede. Haviam grades somente na parte frontal do local e o resto era revestido de pedras. Sentiam-se enjoados.


________________________________________

Bom, Victor seu maluco. Recebe 80 de EXP pela tentativa do plano e pelo post. Agora às consequências: Aldarion, seus dois braços tinham sido quebrados junto com um pouco de seu crânio na parte da frente da cabeça. Quatro costelas foram quebradas. Tenkai você tinha um corte fatal no seu peito e suas pernas tinham um corte tão profundo que quase foram arrancadas. Victor, as duas flechadas em seu peito estavam fazendo você sangrar até a morte e seu rosto estava totalmente desfigurado.

Agora, todos esses ferimentos foram FECHADOS e REMENDADOS mas não curados. O que o curandeiro fez foi somente um salvamento de vidas e de membros. Apesar de não terem nenhum ferimento aparente ou nada quebrado vocês sentem como se estivesse tudo que eu acabei de citar. Ou seja, bastante dor ;D

Aldarion, você perdeu 63% de HP; Tenkai perdeu 51% e Victor perdeu 40%. Não recomendo que se mexam.

EXP: 75 para Aldarion, 65 para Tenkai e mais 40 para Sérpico
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter 04 Out 2011, 6:40 pm

Aldarion despertou com todas aquelas vozes de familiares e amigos pedindo-lhe isso. Abriu seus olhos e não pensou em mais nada a não ser se levantar, foi quando sentiu uma mão segurar-lhe no chão, não com força mas de forma firme porém suave.

Ooo, calma aí jovem.


Nesse momento se deu conta de seu estado, estava todo enfaixado, setia dores horriveis pelo corpo todo, sua cabeça doia muito parecendo que havia se partido assim como muitos ossos de seu corpo. Sentia seus pulmões perfurados por suas próprias costelas e seus braços e pernas estraçalhados. Percebeu também que estava todo enfaixado por trapos, apenas eu rosto estava a mostra. Aldarion sorriu soltando um gemido de dor. Ninguém ali poderia entender o significado daquele sorriso, mas se Nayrun estivesse ali ele entenderia.

Aldarion sorria por estar vivo, toda aquela dor significavam uma coisa para ele: ele havia chego perto da morte mas sobrevivido e seu corpo queria se manter assim, a dor que sentia era o grito de vida de seu corpo pedindo para continuar vivo e era isso que fazia o guerreiro sorri. Aldarion também sabia que estava vivo graças aos inúmeros treinamentos desumanos a que foi submetido por seu mestre, treinamentos esses que elevaram a resistência de Aldarion a niveis sobre humanos. Era a herança do Guardião dos Planos que vivia no corpo de Aldarion.

Sem nada dizer mexeu levemente a cabeça para os lados afim de ver melhor onde estava, viu então Victor e Tenkai. Deu pela ausência de Sérpico o que lhe deixou feliz, ele não havia sido capturado, talvez estivesse morto, mas o espadahcim preferia pensar que não. Foi então que sua atenção voltou-se ao senhor que aparentemente havia cuidado deles.

Me... me chamo Aldarion Ironshield... — Falava pausando para respirar e segurar a dor que lhe comia o corpo. — Estou em débito com você... homem... continue com seu trabalho... foque-se na cura de meus... amigos. — Disse com extrema dificuldade. — Vou me... curar...

Nesse momento Aldarion fechou seus olhos, mas não para dormir, estava entrando em estado meditativo, estava despertando seus poderes. Enquanto meditava Aldarion entrou em um transe curativo, passou a direcionar seu chi focando a cura completa de seus fossos e a eliminação da dor, o objetivo era anestesiar sua dor para que pudesse ficar de pé o mais rápido possível.
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Mensagem por Bluesday Sáb 08 Out 2011, 6:10 pm

Tenkai ao ver aquela moça desaparecer sobre a capa do General, sobre-saltou os olhos assustados e com uma imensa dor por todo seu corpo. Virou forçadamente a pupila para os lados para poder enxergar melhor aonde estava e saber que sensação era aquela de algo apertando seu corpo.

Mas antes que consegui-se analisar muita coisa, um velhote que ali estava alertou para nao se levantar. Tenkai pensou que era apenas com ele, afinal para ele Aldarion tinha conseguido se matar, porem quando o elfo iria fechar seus olhos novamente, notou outro corpo ao seu lado se levantando, parecia um rolo de pano ou uma criatura estranha, mas ao observar melhor o rosto, imediatamente identificou seu companheiro Aldarion todo acabado e com a mesma disposição e teimosia de sempre.

Inevitavelmente o elfo arregalou os olhos e levantava seu torso, virando a face para a de Aldarion.

Grrraaaaan — O elfo agonizava de dor em seu movimento brusco. E com dificuldade para respirar o elfo tentava pegar folego para continuar a falar — A,,, Aldari... uuun??

Logo o elfo estava com a mao em seu peito, que estava enfeixado, porem a dor era profunda no peito e em suas pernas. Entretanto essas dores logo fizeram o elfo a voltar a si. Entao ele começou a relembrar e analisar a situação a qual esteve antes de apagar.

" Entao ele nao morreu como parecia, ele realmente é cabeça dura. E se aquelas criaturas me trouxeram até aqui, porque nao trariam esse maluco de outro mundo? "

Ha-Ha. Enten... di. — Nesse momento o elfo tambem estava com o mesmo sorriso de Aldarion. Embora Tenkai ainda nao entende-se muito daqueles sentimentos que para ele era estranho, o gosto era bom. Nesses poucos segundos de alegria, a falta de força fez o elfo deixar escorrer seu braço para o lado, que nesse momento fez Tenkai olhar para o mesmo lado e viu algo curioso. — Vic... tor??
Por aquilo ele nao esperava, entao tratou de olhar o resto do lugar que eles tavão para ver se Serpico tambem estava junto. Mas nao estava la, parecia que ele foi o unico que conseguiu fugir.

Quando Tenkai pretendia se deitar de novo, ele lembrou do velho e virou seu rosto ao senhor preocupado e foi gentil no modo de falar.

Hantalë

O elfo estava agradecendo o velho pela hospitalidade. Provavelmente eles nao estariam sequer vivos agora se nao fosse a generosidade dele. Enfim Tenkai voltou a se deitar, seus cortes eram profundos e havia a possibilidade deles abrirem de volta, e assim permaneceu imovel tentando descansar e por a cabeça no lugar
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Mensagem por Sérpico Qua 12 Out 2011, 4:10 pm

OFF: Gin, deixa eu ver se entendi: Eu passei pelo portão e já estou dentro do prédio(?) E o caminho segue descendo, como que indo para um sub-solo, ou ele me leva para a verdadeira entrada do prédio? Eu realmente fiquei confuso.

ON:

“Não!”.

Sérpico assistiu a derrota de Victor com pesar, sabendo que nada podia fazer. E de fato ocorrerá um milagre ali: Seu amigo não fora trucidado por completo, mas não tinha como ter certeza se ainda existia vida nele.

Súbito, percebeu: Estava só.

Terror.

A horda inimiga continuou sua marcha, levando os companheiros abatidos e deixando Sérpico pra traz. O jovem não teve escolha: seguiu o monstruoso grupo sem se deixar notar. Sentia-se vulnerável, ainda mais contra a quantidade absurda de inimigos que se revelara de repente na missão.

Ao menos tinha mente que nada conseguiria confrontando eles. Tinha três tiros e pouca disposição para muitos teleportes. Teria que ser acima de tudo econômico e preciso em suas ações. Conhecer o lugar a sua volta ajudaria muito, além de ter sempre em mente o caminho de volta quando escapasse de lá com sua habilidade. Aos poucos, conseguiu computar todas essas coisas óbvias. Era um começo, ante o terror da situação.


“Droga, por que no lugar de teleporte eu não sei algo mais progressivo como uma explosão?!”, se lamentou com ironia, tentando ao mesmo tempo pensar em algo útil. Não conseguiu.

Continuou descendo a inclinação que foi caminho dos inimigos. Sempre atento a sons e movimentos alheios, próximo aos baús e caixas e outras quinquilharias presentes no caminho, agachado, preservando sua não-presença naquele lugar. Súbito, se deteve em uma das caixas. Por quê? Curiosidade.


“O que diabos...?”, resolveu conferir uma das caixas, tentando abri-la, e usaria se fosse preciso a espada para forçar alguma trinca, sendo cuidadoso para não provocar som algum. Se não conseguisse sucesso, arriscaria abrir outra caixa ou até mesmo um dos baús de pedra. Se tivesse sorte encontraria algo útil entre aquelas bugigangas. Ou não. Mas de uma forma ou de outra mataria enfim a tal da curiosidade.

Um olho nas caixas, outro no caminho; sempre atento.

Quando estivesse mais próximo de onde todos os outros sumiram – onde julgaria encontrar algum tipo de entrada ou um hall complexo – olharia para o teto, observando as colunas que sustentavam o lugar, tentando avaliar a resistência da estrutura. Buscaria também pela existência de correntes que sugerissem importância em meio à engenharia. Nada demais até aqui, mas caso precisasse queria ter um bom lugar para mirar seu próximo tiro e fazer um estrago imprevisível e progressivo.
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Mensagem por Gin Dom 16 Out 2011, 1:01 pm

@Aldarion/Tenkai

Ambos tinham, novamente, dormido. Aparentemente era isso para os que estavam na cela porém, na verdade, ambos estavam despertando seus próprios poderes para que sua cura ocorresse mais rapidamente.

O guerreiro concentrou-se apenas em sua respiração e conseguia sentir seu poder interior fluindo através de seus graves ferimentos recentemente fechados. No momento ele não estava dormindo nem acordado: estava em um estado meditativo profundo e pouca coisa conseguiria despertá-lo desse estado no momento. Tentava acelerar sua cura com isso.

Tenkai, por outro lado, estava dormindo profundamente. Sua habilidade especial, porém, combinado com a vida imortal que sua descendência lhe proporcionava, entrou em ação: mesmo sem ativação sua habilidade agiu por conta própria para tentar curar seu dono de seus graves danos sofridos. Não despertaria por algum tempo.



@Sérpico

O garoto foi descendo atrás do pequeno contingente de hobgoblins que viu. Resolveu não segui-los tão de perto já que sabia por qual caminho haviam tomado. Estava na entrada do prédio, onde viu um grande número de caixas. Sua curiosidade atiçada, foi atrás de uma delas.

Por sorte todas as caixas estavam com suas tampas encostadas e, por isso, conseguiu abri-las em silêncio. Sua decepção foi grande ao perceber que as caixas só continham roupas simples e alguns alimentos. Sérpico foi pegando tudo que foi achando útil como frutas e algumas carnes banhadas com sal. Lotou sua pequena sacola de coisas e foi descendo cada vez mais, procurando entre as caixas algo útil.

Quase ao pé do pequeno morro que estava, abriu uma caixa e percebeu que sua sorte havia sorrido para ele pela primeira vez a partir do começo dessa jornada: eram poções de cura, semelhantes àquelas que tinha visto certa vez nos mercados de Paramet. Estavam em pequenos frascos que podia prender no cinto e foi logo tratando de pegar todas elas, olhando por cima do ombro para assegurar-se que não estava sendo vigiado. Depois, olhou para o caminho que estava, percebendo que havia descido consideravelmente na emoção de abrir as caixas.

Agora o corredor expandia-se, podendo caber 5 pessoas lado a lado tranquilamente. Estava iluminado por tochas a cada um metro, mostrando uma parede de pedra escura, estranha aos seus olhos. Pela boa iluminação, percebia que o corredor terminava em um garfo mais à frente. Teria que escolher o caminho que pegaria: o da esquerda, da direita ou se continuaria pelo meio como estava agora. Por puro instinto segurou sua pistola, assegurando-se de que a mesma ainda estava com ele. Pelo toque, percebeu inúmeras rachaduras na arma assim como a anterior a esta. Poderia quebrar a qualquer minuto.

Foi em frente, olhando para o telhado e para as paredes do local. Tudo era feito de pedra ou então as paredes eram muito lisas. Não percebia nenhum cano ou estrutura de madeira que poderia usar caso ocorresse alguma fuga inesperada. Talvez pudesse usar as caixas para atrasar quem quer que fosse, mas somente por alguns instantes. Foi em frente.

Parou na divisão de caminhos que havia visto antes. Ali conseguia escutar sons vindos de todos os caminhos: os três continham sons estranhos que pareciam criaturas gargolejando palavras estranhas. O som era mais intenso no caminho da esquerda. Pelo meio o som era pausado e gritado, como se emitissem ordens a plenos pulmões. Pela direita conseguia decifrar que as criaturas conversavam entre si mais calmamente. De qualquer modo estavam todos muito próximos, aumentando o perigo que corria.



@Aldarion/Tenkai

Algum tempo se passou desde que entraram em estado de limbo. Abriram os olhos depois de algum tempo, agora ambos sentindo-se melhor. Não sabia o que havia despertado-nos, até perceber o mesmo homem que estava tratando-os anteriormente, debruçado sobre seus ferimentos recentemente fechados.

Perdoe por acordá-los, amigos.Disse, ao perceber que os dois olhavam para ele.Mas estou aplicando meus conhecimentos sobre seus ferimentos para que parem de sentir a dor deles. Não sei como mas parece que estão com uma cura acelerada e isso é muito bom. Um pouco mais de descanso e estarão como novos.Finalizou com um sorriso. Realmente o toque do homem era suave e tranquilo por cima das ataduras. Viraram de lado e logo estavam em estado de limbo novamente.


___________________________________________

Off: Aldarion e Tenkai despertaram seus poderes para cura. Tenkai, resolvi fazer isso pra você já que eu que praticamente sua habilidade mesmo né.. O Victor nos deixou então deixa ele em estado de coma aí. Agora sobre o MP: Aldarion pode tirar todo o seu MP restante e recupere 20% de HP. Tenkai, sua habilidade consumiu 75% de seu MP e também recuperou 20% de HP. Agora, no próximo post vocês podem despertar mas ainda estarão com um pouco de dor nos ferimentos.

Sérpico, você pegou provisões para duas semanas em frutas a carnes secas. Além disso, encontrou quatro poções de cura menor e não tem a mínima idéia do quanto elas curam.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Dom 16 Out 2011, 8:34 pm


Saindo da estalagem, fomos pelo caminho indicado por Kiur, claro que o das ilhas gêmeas. Que graça teria a vida se fossemos para a capital, formar uma casa, trabalhar a vida toda e morrer? Na vida inteira não tive um sequer emprego regular, e tive intento de seguir uma carreira ou construir alguma coisa. Vivendo pela emoção. O bom disso tudo era saber que Khal pensava da mesma forma que eu, tão disposto quanto a correr riscos para viver de fato. O único real pensamento que eu tinha em mente era como chegar as ilhas, afinal sendo ilhas estavam separadas por faixa de água e então teríamos que pegar alguma embarcação – que para nosso azar não estávamos dando muita sorte nelas -. – Como vamos chegar até a ilha? Indaguei enquanto já figurava todo um plano de roubar um pequeno barco ou canoa, quando deparei-me com uma placa indicativa de um ligamento por faixa de areia de aproximadamente um metro abaixo da água. Ainda preferia atravessar de barco, contudo assim era mais fácil. – Temos mais sorte que juízo, amor. Olha. Apontei, já adentrando na baia. – Espero podermos obter mais respostas desse lugar e significativamente menos fantasiosas. Reparou quando ele comentou sobre estar ligado a natureza? Tudo por aqui soa e parece muito estranho. A água batia em minha cintura, e andávamos a passos lerdos, já que a água fazia força contraria ao movimento das pernas. Sinceramente, seria imensamente mais rápido eu ir nadando, porém ai não teria como conversar com Victor, e nesse momento era importante, até porque eu ainda não tinha pensado no que faria quando encontrasse com os tais piratas. Tinha em mente, se possível, observá-los sem ser percebida, até ter certeza de que não era suicídio. – Ainda não sei porque piratas estão escondidos em cavernas se a eles é tão mais fácil ficar em alto mar, bem vamos descobrir.
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Mensagem por Sérpico Ter 18 Out 2011, 2:11 pm

Achou comida e algumas poções.“Melhor do que nada”, pensou.

Mas as poções eram uma incógnita. Sérpico não tinha a seu favor o conhecimento da química mágica. Nunca que saberia, nem por intuição, o que aqueles líquidos em fracos poderiam fazer. Torceu para que fossem úteis quando encontrasse seus aliados. Torceu para ao menos encontrar seus aliados.

O lugar era impecável. Sérpico buscou por uma falha nas estruturas, ou algo que sugerisse utilidade para um invasor como ele. Não achou nada. E pra piorar sua arma de fogo não parecia em bom estado, deveria ceder com o próximo tiro e isso era o maior dos problemas. Aí, passaria a confiar na espada que não sabia usar como deveria. Por isso, era melhor que entrasse e saisse sem ser visto. E isso era tristemente impossivel. Continuou.

Três caminhos. Sérpico se deteve ante três caminhos dentro do estranho lugar. Deveria escolher. No entanto, cada caminho ecoava o som de inimigos que Sérpico se esforçava pra decifrar a forma, somente ouvindo os grunhidos. Não conseguiu e talvez tenha sido melhor assim. Finalmente, escolheu o óbvio: o caminho da direita. Este, diferente do caminho do meio e da esquerda, parecia menos ameaçador, com menos inimigos presentes.

Sérpico pensou que isso poderia ser uma armadilha de sua própria intuição, crer que aquele caminho seria o melhor por ter menos sons-de-inimigos. Estava confiando cegamente em sua audição, e confiar nos sentidos sempre é um perigo imprevisíve; poderia, por exemplo, esta indo pelo pior dos caminhos. Mas o que podia fazer? Confiar nos sentidos também é sinônimo de razão; quem sabe sua escolha fora de fato a melhor. Quem sabe...

Sérpico já caminhava no corredor escolhido enquanto pensava nisso tudo. Nem que desejasse poderia dar meia volta e escolher outro caminho. Seguiu então meio agachado, com passos lerdos, tentando interpretar a distância das vozes-monstro de sua posição. Tinha a pistola em mãos, é claro. E se sentia até meio destemido fazendo aquilo, invadindo um covil de inimigos, sendo a ameaça surpresa. Sendo “o cara que bate à porta e puxa o gatilho”.

Talvez, outra armadilha de sua mente pensar desta forma. Mas o que lhe restava a não ser ter um bocado de confiança em si mesmo? Sérpico se estranhou até.

No fim, iria precisar da sua eterna amiga junto de si.

Uma tal de senhora Sorte.

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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Ter 18 Out 2011, 4:52 pm



Se alguma certeza eu tinha nessa minha vida era que jamais me arrependeria de ter me casado com Charlotte. Nossa capacidade de ler os pensamentos um do outro era impressionante, assim como era bom o fato de sentir que poderia viver qualquer coisa com ela, que juntos poderíamos correr qualquer risco e também de que ela jamais me abandonaria. Isso era o que importava, eu a teria sempre e ela sempre me teria. Tanto que aqui estávamos, marchando em direção as Ilhas Gêmeas, a procura dos piratas, mesmo sem saber se de fato eles existem. Na verdade qualquer ideia diferente da de simplesmente se instalar na capital e viver uma vida calma era uma ótima ideia. — Embora essa ideia de encontrar os piratas me soe muito interessante, isso não cheira nada bem... — Assim como quando no dia seguinte que chegamos à ilha senti que o clima estava denso demais, a sensação se repetia. Tudo ali era estranho, embora nada de concreto me levasse a crer isso. Era simplesmente algo dentro de mim, um pressentimento, a maneira como as nuvens se moviam, que o vento ricochetava nas plantas ou que as ondas despencavam na costa. Continuei andando ao lado de Khaleesi, prestando absoluta atenção em tudo.— Talvez sejam piratas modernos, ou antiquados demais. — Brinquei, sorrindo brevemente. A questão é que finalmente chegávamos à ilha... E o clima ali era ainda mais pesado. Definitivamente eu não me sentia bem ali, o que era extremamente divertido. — Chegamos, finalmente. — Passei a andar um pouco mais hesitante, os olhos se estreitando pela ilha que se estendia um tanto quanto sombria. Não tinha nem ideia de por onde começar a caçar essa bendita caverna dos piratas, porém o lado mais obscuro era o que me chamava mais atenção. — Por onde começaremos a procurar, amor? Eu sinto que ali tem algo, não sei como explicar, nem se são os piratas... Mas há algo naquela direção. — E apontei para a direção que eu sentia ser detentora de algo. Poderíamos encontrar a morte ali, mas torno a repetir que não tínhamos nada a perder.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Qua 19 Out 2011, 10:28 am


Enquanto caminhávamos cada vez mais em direção a encrenca – quanto a isso eu não tinha a menor duvida – meus pensamentos perpassavam em como eram os ditos piratas. A imagem que vinha a mente, sem dúvidas, eram aqueles bem caracterizados, com tapa olho, botas e chapéus de Capitão com uma caveira. Sabia bem que era deveras ingenuidade minha, só existiam nos livros. Assim como toda bruxa não iria sair voando em vassouras. No entanto, sempre gostei de piratas e tinha certeza que se fossem bastante diversos do que eu figurava, iria me decepcionar. Logo, o excitamento de vê-los, confundia-se com medo. Não deles, mas de perder a graça e magia em torno deles. – Só espero que não sejam tão diferentes das histórias, perderia toda a graça para mim. . Já em terra firme, não parávamos para descansar, até porque nem cansada eu estava, só andava mais devagar porque Victor fazia questão de ser ao extremo cauteloso. Até era engraçado como ele era cuidadoso em minha companhia, mas completamente impulsivo sozinho – Exceto quando brigamos ou quando ele tenta me matar, mas aí já é outra história que não cabe agora. Quem sabe um dia eu conte. – Você anda bem intuitivo sobre esse lugar amor, não posso negar que não acho um pouco estranho. Porém, confio em ti, vamos ver o que tem ali. Por algum lugar temos que começar Observei bem o lugar que estávamos, praticamente tirando uma foto com meus olhos guardando na memória (visual) que eu tinha. Era um dos motivos pelo qual eu raramente me perdia. Posso não saber dar direções, gravar o caminho em “direita” “esquerda” “leste e oeste”, mas sem duvidas sei exatamente todos os lugares que já passei na vida, e como chegar até eles. Procurei a mão dele, e segui caminhando de mãos dadas, gostava como a minha praticamente se perdia na dele. Coisas de pequenezas. E também, andava fitando-o. Meu cérebro não tinha abandonado a imagem de piratas, só redirecionado, imaginava agora Khal, como Capitão de um navio. Não contive o riso, nem esperei que ele perguntasse. – Sabe que você ficaria lindo e muito engraçado como pirata, Capitan? Robei-lhe um beijo da face, rindo, e continuei, cantarolando - Yo ho, yo ho, a pirate's life for me. We pillage, we plunder, we rifle, and loot, Drink up, me 'earties, yo ho.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter 25 Out 2011, 3:46 pm

OFF: Desculpem a demora crianças.




Depois de um profundo sono meditativo e restaurador no qual Aldarion fez com que o chi de seu corpo fluise para seus ferimentos, o guerreiro estava pronto para se levantar novamente. Abriu seus olhos e ficou feliz, seu corpo não doia mais como antes e tinha certeza que seus ossos estavam como novos. Fatava agora a carne se regenerar por completo.Levantou-se devagar primeiro sentando-se, depois retirou as faixas que lhe cobriam a cabeça, olhou para o estranho homem e falou.

Ei homem, obrigado por ter salvo nossas vidas e tratado de nossos ferimentos. — Falou levantando-se e ficando de pé cheio de energia. Estava cansado e machucado mas não demonstrava. — Me chamo Aldarion Ironshield e sou um espadachim. Eu e meus amigos estamos aqui para combater a ameaça pirata e encontrar um homem... — Parou derrepente olhando fixamente para seu salvador.

Você! Seu nome! Kai? Não é? Você é o homem conhecido como Marinheiro Kai? — Foi nessa hora que se deu conta de seus amigos, caminhou até eles e abaixou-se enquanto esperava uma resposta do homem. — O estado deles é grave? — Falou agachando-se perto de Victor e colocando sua mão em cima de seu peito. — Victor... seu idiota... como deixou te pegarem? Você era o melhor combatente de nós quatro... — Falou fazendo uma cara de descontentamento e cerrando o punho da mão direita em sinal de raiva ao que fizeram ao seu amigo.
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Mensagem por Bluesday Qua 26 Out 2011, 2:52 am

Tenkai tinha apenas deitado para descansar, porém sua exaustão era maior do que o próprio elfo havia imaginado e sem perceber foi adormecendo aos poucos até ficar completamente sem energia.

O elfo estava em um sono tão intenso que nem ao menos percebeu que sua habilidade Oni trouxe AKO para lançar seu encanto de saúde em seu mestre. Embora a ação da pequena fada foi muito rápida, o objetivo foi completo e assim ela volto para seja la onde for que ela viva dentro da Oni.

Enfim o elfo acordou-se sentindo muito aliviado, mas ao olhar ao redor viu Aldarion e o senhor que foi de grande ajuda para eles. Mas ao se espreguiçar e virar o rosto, Tenkai apontava seus olhos diretamente para VIctor, que ainda parecia gravemente ferido.

Tenkai pretendia falar mais com o senhor que tinha salvo todos ali, porém se sentia na obrigação de dar mais atenção a Victor que estava inconsciente e Aldarion demonstrava toda sua frustração diante o amigo ferido ali jogado ao chão.

Não se preocupe Aldarion... Victor é forte, apenas não está acostumado com toda essa agitação igual nós dois que vivemos a vida toda nesse caos. Dê a ele um tempo para descansar e recuperar as energias — Ditas as palavras de consolo ao companheiro, o elfo se levantava com o olhar sério, porém ainda com algumas dores. Mas seu olhar sério se voltava para o senhor a qual Aldarion citou ser Kai — Isso é verdade? Seu nome realmente é Kai?

" Bom, levando em consideração de ter esse homem aqui, provavelmente deva ser quem nós procuramos... "
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Mensagem por Gin Sáb 05 Nov 2011, 10:54 pm

@Khal/Charlotte

Ambos encontraram a passagem aquática para as ilhas gêmeas sem grandes delongas. O mar estava estranhamente calmo, apesar das nuvens crepitarem perigosamente acima de suas cabeças. Ouviam os raios acima em espaços de poucos segundos um do outro, porém não conseguiam visualizar nenhum tipo de clarão que denunciasse a ação da natureza. Por fim chegaram à ilha gêmea da direita, a qual a passagem dava.

Olharam em volta. A praia estendia-se por quilômetros até uma leve inclinação para o outro lado da ilha, onde ela se perdia em algumas rochas. A mata era densa e inexplorada à frente, já que não conseguiam ver nenhum trilha aparente. As árvores eram altas e, em algum momento, tapariam o acesso de luz natural se adentrassem muito fundo. Para o outro lado o praia continuava com a mata acompanhando toda sua orla, exatamente como o lado que olhavam.

Foram para frente, atentos por qualquer pista dos piratas que tanto procuravam. Infelizmente a areia era fofa e não demonstrava nenhuma pista. O que era mais, não mostrava que qualquer tipo de ser, seja humano ou não, passou por ali por muito tempo. O que isso significaria? Continuariam em frente?



@Aldarion/Tenkai

Ambos sentiam-se muitas vezes melhor do que estavam a pouco tempo. Eram guerreiros treinados e suas próprias habilidades ajudavam-nos nesse quesito. Ao menos não estariam totalmente indefesos caso acontecesse qualquer coisa imprevista. Coisa que não podia ser dita ao analisarem o último companheiro, Victor, que permanecia desacordado.


Vamos deixá-lo, por hora.Respondeu o salvador de todos ali.Infelizmente a cura dele pode demorar muito mais que simples horas.

O homem, em seguida, caminhou para perto dos outros capturados, murmurando palavras inaudíveis. Os dois pararam por um momento para analisar melhor onde estavam: Era uma espécie de domo de pedra com celas no lugar da saída. Essas celas eram gigantescas e pareciam extremamente velhas. Um simples empurrão não derrubaria algo tão bem trabalhado. No canto onde encontrava-se o homem haviam algumas colchas enroladas e outras coisas em cima de uma mesa velha e gasta de madeira. A mesa era tão antiga que um sopro poderia transformá-la em pó, talvez fosse o motivo de ninguém estar apoiado na mesma.

A fonte de iluminação eram pequenas tochas do outro lado do corredor da cela, onde duas mesas de guardas estavam armadas, apesar de não ter alguém de guarda no momento. Esse corredor terminava em portas, uma de cada lado. As portas eram pesadas e feitas de um material incomum, algo que não conheciam e pareciam a única coisa não velha do local.


Perdão.Disse o velho homem quando endereçaram-no como Kai.Não, não, meu nome é Hamlith e tampouco sou dessa ilha de Lodoss. Sou somente um andarilho que, juntamente com meus amigos,Apontou todos que ali estavam. — Viaja de terra em terra em busca de novas experiências. Diria que estou tendo uma bem grande, não?Uma sombra de sorriso desenhou-se no rosto de Hamlith, agora arrumando suas coisas em cima da mesa. Ali viam inúmeras ataduras e outras coisas que foram usadas para seus ferimentos. O que os dois fariam agora?


@Sérpico

O rapaz optou pelo caminho mais óbvio: aquele onde conseguia ouvir menos hostilidades. Agarrava-se à sua pistola com afinco, como se essa fosse uma salvação com a qual podia contar. Foi em frente, sempre pisando leve e analisando cada passo que dava com um renovado senso de medo e, estranhamente, expectativa. Ao menos a aventura foi suficiente para evoluir a concepção de Sérpico com relação ao mundo do modo mais duro e eficaz possível. Foi em frente.

Algumas centenas de metros à frente via uma porta entreaberta onde vozes elevadas viajavam pelo corredor silencioso onde se encontrava. A luz de tochas iluminavam o local, o qual não podia ver nada. Estava longe, afinal. Parou por alguns segundos e resolveu aventurar-se mais a frente.

Agachou-se quando já estava muito próximo da imensa porta de aço. Arriscou uma espiada e o que viu assustou-no mais ainda: quatro daquelas criaturas que havia lutado anteriormente estavam na sala, sentados em cadeiras e gritando um para o outro, com dialetos estranhos. A sala onde estavam era mais um corredor que terminava em outra porta, que estava escancarada para outro corredor mais a frente, esse completamente vazio. Se conseguisse passar por ali sem ser notado estaria bem.

Os 'dragonianos' estavam armados até os dentes com chicotes, espadas, escudos e munidos com armaduras completas. Sérpico sabia que não teria nenhuma chance contra essas criaturas treinadas. Olhou melhor para a sala, afim de ter uma análise completa. Só haviam quatro cadeiras e uma mesa onde os seres descansavam suas armas e pernas escamosas. O corredor era de pedra com muitas falhas em sua estrutura, mais nada que um tiro de pistola pudesse surtir algum efeito. Ao final da sala via muitas chaves em uma pequena de aço, daquelas que usava-se para abrir celas.

Sérpico retraiu sua cabeça e fechou os olhos, suando. O que faria agora?


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Mensagem por Khal Victor Muxfeldt Sáb 12 Nov 2011, 7:58 pm



Permanecíamos caminhando e adentrando cada vez mais naquela ilha, sem dúvidas encontraríamos algo, nem que fosse a morte. Notava que era impossível procurar por rastros, sendo que a areia fofa da praia dissipava até mesmo pegadas imediatas como as nossas e a escuridão não ajudava muita coisa. De qualquer forma eu não sentia que a escuridão fosse um empecilho, na verdade sentia até mesmo que ela poderia me ajudar, mas ainda não compreendia como nem o porquê desse sentimento. A questão é que já fazia algum tempo que rumávamos sem cessar atrás das cavernas dos piratas, eu ainda não estava cansado, na verdade uma estranha obstinação em encontrar de vez seja lá o que fosse tomava conta de mim e me impulsionava a continuar, mas me preocupava com Charlotte. — Quer parar, amor? Creio que já andamos muito, se quiser descansar um pouco... — Olhei para ela, suas feições fracamente iluminadas por brechas de luz que despontavam dentre as folhas das enormes árvores. Diminui o ritmo, já que andava um pouco mais a frente devido o pouco espaço para caminhar ali naquela mata. Não era um lugar confiável e tinha vibrações estranhas, como se a qualquer momento pudesse acontecer algo. Não exatamente um lugar onde se queira acampar ou fazer alguma trilha, talvez um piquenique. Eu não queria passar muito tempo ali, mas nos embrenhávamos cada vez mais ali e eu sentia que a medida que íamos, seria mais difícil de voltar. Mas já estávamos ali, agora era nos manter vivos e esperar que essa busca não fosse uma completa tolice e que não estivéssemos rumando ao nada.
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Mensagem por Charlotte O. Muxfedlt. Dom 13 Nov 2011, 5:36 pm


Já estavamos caminhando a um bom tempo, e nada de encontrarmos coisa alguma. Coisa alguma mesmo. Numa mata densa e fechada como esta, ao mínimo algum animal de grande porte, até médio. Mas não se via nada. Talvez por ser uma ilha, ou talvez por ela ser estranha. A vegetação era diferente da que eu estava acostumada – falo por ambos. De qualquer forma, era como se eu e Victor tivessemos naufragado num mundo paralelo. Vai ver era para onde as pessoas paravam quando desapareciam no triângulo das bermudas. Arvores que nunca vi, plantas que nunca vi, e era agoniante. Agonia, não medo. Eu queria informações mais precisas de onde estávamos, queria saber da história local, das crenças, tudo que se refere a esse povo, para entender melhor, para definir melhor por onde ir, o que fazer. Comutativamente com a agonia, a excitação. Justamente por eu não conhecer absolutamente nada, e por pairar um ar sobrenatural. Se existia algo de anormal eu não sei, mas a possibilidade era instigante. Ficava entre o ceticismo e a curiosidade. Notei que Khal olhava-me preocupado, mas eu tava bem. – Eu estou bem, ainda não cansei. Você quer parar? Só to preocupada que estamos andando sem estratégia nenhuma, temo ficarmos assim por dias. Nisso já é tempo suficiente para não haver pirata algum. Aproximei-me dele, e olhando para todos os lados, pensando por um momento em silencio. – Não pode ser tão dificil encontrar uma caverna, os primatas faziam de casas, e olha que não eram muito espertos. Como geralmente são formadas por água, acredito que devemos procurar por formações rochosas perto de algum riacho, ou algo assim. Se não estivessemos atrás do problema, tenho certeza que a encrenca já tinha nos encontrado viu. Sorri tranquilamente, procurando na escuridão o melhor caminho que deveriamos tomar, procurando ouvir algum barulho de água. Já estavamos distantes da praia para as ondas interferirem na audição. Era um silencio mordaz que quebravamos com nossa respiração.
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Mensagem por Gin Ter 15 Nov 2011, 11:27 pm

@Khal/Charlotte

Continuaram perambulando pela ilha, apesar de saberem que tinha algo errado naquele pedaço de terra. Todos seus instintos demandavam sua volta, porém ambos continuaram em frente depois de uma breve conversa entre si.

Sabiam que estavam deslocados e em terras hostis, porém nunca foram de fugir de qualquer coisa, mesmo quando estavam em terras mais esquecidas que Lodoss. Foram em frente, talvez um pouco mais atentos que antes.

Afastaram-se um pouco mais da praia, começando sua empreitada pelas matas obscuras das ilhas gêmeas. Por sorte não sentiam as sutilezas da natureza que fariam os dois correrem sem nunca olharem para trás.

A mata era fechada e de difícil acesso, sem trilhas alguma. Cada centímetro de terreno era lutado contra vinhas, grandes arbustos e um matagal irritante. Apesar disso, nenhum mosquito incomodou-os, nenhuma cobra era ouvida e nenhum passarinho cantava. O mundo parecia ter se paralisado e as únicas coisas em movimento eram Khal e Charlotte.

Alguns minutos depois foram obrigados a pararem. Suas novas roupas eram um tanto finas e, por isso, permitiam que espinhos e galhos cortassem suas peles. No momento estavam com pequenos cortes que mais irritavam do que doíam e cansados. Khal dobrou seu tronco para apoiar-se em seus joelhos quando vislumbrou algo interessante: uma pequena trila abria-se no meio da mata mais à frente. A sorte deles havia mudado?

Atravessaram mais alguns metros pela extensa mata para chegar a trilha. Aquele pequeno filete de terra recortado era uma bênção depois do que haviam passado. Continuaram em frente.

Cerca de quinze minutos se passaram. A trilha parecia circundar a ilha, levando-os a parte de trás da ilha da direita, onde estavam quando começaram. A curiosidade atiçava o desejo de ambos quando a trilha, repentinamente, terminou. Estavam em uma clareira de, aproximadamente, trinta metros de diâmetro. Bem no meio desse círculo de árvores havia uma casa de madeira abandonada: sua porta estava escancarada e suas janelas quebradas. Dessa vez sentiam uma sensação malévola emanando, não da casa mas sim ao redor dela. Olhando melhor perceberam algumas pilhas de ossos aqui e ali pela clareira. Estranho.

Não voltariam agora. Deram um passo em direção à clareira ao mesmo tempo em que ouviram um leve farfalhar de folhas um pouco à frente. Pararam, os olhos arregalados. Seus nervos já estavam a flor da pele pela sensação que sentiam. Que tipo de criatura horrenda sairia das árvores?

Sono. Ambos sentiram as pálpebras pesarem e sabiam que um feitiço estava sendo lançados sobre eles. Deram as mãos e lutaram com toda sua vontade, dando alguns passos à frente. Entretanto sentiam seus joelhos falharem. Foram ao chão e, antes mesmo de tocarem a cabeça no chão, estavam dormindo.

Uma figura majestosa saiu do matagal, com sua mão direita erguida. Vestia robes de um azul escuro adornado em pequenas estrelas ouradas e emanava uma energia extremamente poderosa. Tinha traços nobres e firmes, demonstrando uma força sem igual. Seus olhos eram cinzas assim como seu cabelo que chegavam até seus ombros. Sorria quando olhou os dois dormindo profundamente. Era um sorriso bondoso que fazia seu rosto inteiro iluminar-se.


Não é o momento de morrerem, ainda não.Disse, ainda sorrindo consigo mesmo. Tirou um pouco de pó de um de seus muitos bolsos internos e esfregou-o nas mãos, ao mesmo tempo que fechava os olhos. Subitamente uma luz arroxeada rodeou suas mãos e o velho mago abriu seus olhos. Apontou suas duas mãos em direção ao casal que foram rodeados pela mesma luz arroxeada. Depois de alguns segundos dessa luz pulsante ambos desapareceram! Seus corpos pareciam ter sumido da terra de tão rapidamente que foram teletransportados.

O mago sorriu consigo mesmo antes de olhar em direção à velha casa de madeira. Seus sorriso falhou um pouco quando enfiava-se de volta na mata. Parecia que o homem também havia sumido, assim como suas ''vítimas''.


____________________________________________

70 de EXP para ambos ;D Próximo post Aqui
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Mensagem por Bluesday Qua 16 Nov 2011, 10:42 pm

O senhor a qual havia ajudado os novos prisioneiros logo respondeu nao ser Kai e comentou ser apenas mais um viajante em busca de novas aventuras. O elfo logo repensou sobre ele ser Kai e se chateou de ter pensado que ele poderia ser o rapaz a qual foi capturado, afinal Kai parecia ser um prisioneiro importante para seus inimigos.

Assim Tenkai se virava ficando em silencio e observando mais atentamente o local em que estava. Levava suas mãos ate sua cabeça e movia a mesma passando entre os fios de seu longo cabelo e escorria até chegar em sua nuca, permanecia com as mãos naquele local e levantava um pouco a cabeça olhando para cima de forma pensativa.

" Onde será que nós fomos nos meter? Eu mal me recordo do meu objetivo principal "

A pequena chama que ardia constantemente, iluminando a prisão, chamou a atenção do pensativo elfo, que logo notou as portas que fechavam completamente o local.

Hey Aldarion, veja aquelas portas no final do corredor... Parece que estamos completamente fechados e note que mesmo assim o fogo daquelas tochas continuam vivas. — O elfo voltava sua visão para o lado — Senhor, aquelas portas estranhas é o único modo de sair daqui dessa prisão??

Parecia que Tenkai não queria ficar ali por muito tempo e pelo visto ja tinha algo em mente, porém ele precisava de mais informações e detalhes do lugar para poder bolar um plano.
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Mensagem por Sérpico Sex 18 Nov 2011, 2:20 pm

Sérpico não teve dificuldade em juntar uma coisa com a outra.

Avistou de longe um algumas chaves; com elas teria acesso às diversas trancas do complexo. No outro extremo da sala, outro corredor; que era, sem precisar pensar muito, o caminho a seguir. Teria que investir nos dois, sem saber bem como: pegar as chaves, e escorregar para o outro caminho. Buscou na sala que observava algo que o ajudasse. Não achou. Lembrou-se que pouco tinha: um teleporte, munição limitada. E ao contrário de si, seus inimigos, sentados e bem sóbrios, não economizavam nos armamentos.

Iria precisar de um auxilio divino nos instantes seguintes. Pois as circunstâncias não lhe permitiam esperança.

Pensou. Não poderia abater os inimigos, óbvio. Não poderia entrar na sala sem ser visto, ao menos de forma normal. Não queria gastar teleporte e munição, não aqui, tão cedo. Não tinha nada então. Teria que se atirar, para enfim saber o que fazer.

Guardou a pistola. Respirou fundo mais de dez vezes, repensando sua ação, desenhando o "plano" na cabeça de novo e de novo. Quando se sentiu sufocado por um tremendo frio que lhe congelar as entranhas – medo e ansiedade – resolveu agir.

Antes, calculara que se entrasse furtivamente seria pego mesmo assim, por um dos inimigos. Resolveu então o contrário: Entrou correndo, pela fresta da porta imensa, ganhando a sala em quase desespero, circulando ela para não topar com os inimigos no meio da area. O rumo de sua corrida era até as chaves; correu até elas o mais rápido que pensava ser capaz. Por um momento quis acreditar que seus inimigos ficariam pasmos sem fazer nada. Eles tinham as armas em uma mesa próxima, no máximo levariam um piscar para se portarem e um respirar para investirem.

Sérpico acreditou que era mais rápido.

Esticou as mãos ainda em corrida, e passou recolhendo o maior número de chaves que conseguira, inclusive, tentaria pegar a que mais lhe chamara atenção, a que parecia ser de alguma cela...

Agora sim começaria seu verdadeiro teste: Continuaria correndo, rumo ao novo corredor. Não arriscaria nem olhar para seus inimigos, logo atrás, e que se dane o que surgisse à frente.

Quem sabe já estava morto. Só não sabia ainda.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sáb 19 Nov 2011, 4:00 pm

Aldarion ouviu com atenção as palavras do homem enquanto observava Victor caido a sua frente, ouviu também as palavras de Tenkai. O elfo estava certo, Victor era forte e iria se recuperar de seu estado. Levantou-se encarando novamente aquelas pessoas e seu companheiro, o elfo.

Você está certo Tenkai, Victor irá se recuperar. — Falou esboçando um pequeno sorriso de canto de rosto e fechando seus olhos momentaneamente como se estivesse tentando imaginar o momento em que Victor se levantaria.

Nesse momento virou-se para Hamlith.

Mais uma vez agradeço por sua ajuda homem, lhe devemos nossas vidas, no entanto como você mesmo se identificou, não é Kai. — Falou Olhando para o homem e ao redor. — Tenho algumas perguntas para você. Você conhece Kai? Sabe onde ele está? Por que nossos inimigos simplesmente não nos matam? Suponho que queiram nos usar como escravos. — Enquanto questionava Aldarion aproximava-se da mesa do homem observando-a mais de perto.

Essa mesa cheia de curativos e equipamentos de cura, tenho agora a certeza que fomos transformados em escravos, nossos inimigos devem estar escavando algo suponho eu e por isso devem precisar de trabalho escravo. Talvez estejam atrás do tesouro escondido aqui pelos piratas ha muito tempo atrás, me arrisco ainda a dizer que existe algum item mágico escondido junto ao tesouro, algo precioso para o feitor de todo este caos. — Aldarion então olhou para seu salvador. — Você provavelmente não deve ser usado nas escavações, por suas habilidades de cura sua tarefa deve ser a de manter todos os outros escravos vivos e saudáveis para que possam trabalhar mais e mais.

Enquanto conjecturava, Aldarion andava de um lado ao outro observando as pessoas, Tenkai e Hamlith.

Todos esses aprisionados aqui e agora, acredito que nossos captors devam ter poucos escravos e devam operar por meio de rodízios dividindo os escravos em 2 ou 3 grupos, enquanto um grupo trabalha o outro descansa sendo curado por você Hamlith. — Foi nesse momento que ouviu novamente as palavras de Tenkai a respeito das portas no corredor, o que o fez se aprocimar das barras da cela afim de poder olhar melhor todo o local.

Hamlith, existe alguma forma de escapar? Você e seus companheiros pensaram em algo? Podem me falar se meu raciocínio está correto e também qual a rotina deste lugar? — Questionava enquanto observava cada detalhe de sua prisão e do corredor que dava acesso a esta.
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Mensagem por Gin Dom 20 Nov 2011, 12:54 pm

@Tankai/Aldarion

A chama crepitava na parede de pedra, a única fonte de luz em toda aquele lugar sombrio. Por muito tempo as pessoas presas procuravam por um sinal de esperança, algo que fizesse seus espíritos acreditarem na liberdade. Esperança, essa, que se mostrou naqueles dois guerreiros semi-mortos que haviam chegado ali a apenas algumas horas. Desse modo ficavam em silêncio, absorvendo toda a conversa dos dois com seu líder, Hamlith. Era uma luz nessa hora escura do mundo.

Enquanto isso os homens conversavam, Hamlith tentando saciar todas as perguntas que os guerreiros tinham.


Você conhece Kai? Sabe onde ele está?

Realmente não sou Kai, jovem guerreiro, mas ele ficou um tempo preso aqui conosco.Indicou a prisão onde estavam com uma das mãos.Uma semana atrás, mais ou menos, ele foi levado por um grupo daqueles homens dragão com lagarto pela aquela porta.Indicou a porta ao final do corredor.Não vimos mais ele desde então.

Por que nossos inimigos simplesmente não nos matam? Suponho que queiram nos usar como escravos.

Não somos escravos, nós nem saímos de nossas celas.Disse, entristecido.Os 'dragonianos' levam um de nós de tempos em tempos e nunca mais vemos esse companheiro perdido. Não sei o que está acontecendo nesse lugar tão longínquo.

Todos esses aprisionados aqui e agora, acredito que nossos captors devam ter poucos escravos e devam operar por meio de rodízios dividindo os escravos em 2 ou 3 grupos, enquanto um grupo trabalha o outro descansa sendo curado por você Hamlith.

Como eu disse, não somos escravos e tampouco sabemos nosso papel para esses malditos.Disse de forma soturna.Esses materiais de cura foram os próprios inimigos que nos deram, uma vez que falamos que não seríamos de grande ajuda se estivéssemos morrendo.

Hamlith, existe alguma forma de escapar? Você e seus companheiros pensaram em algo? Podem me falar se meu raciocínio está correto e também qual a rotina deste lugar?

Pelo tempo que ficamos aqui, sabemos que aquela porta..Apontou para a esquerda...é por onde tem acesso do lado de fora de uma espécie de prédio onde estamos. Por lá que vocês dois vieram, no estado lastimável que estavam. Uma sombra de sorriso passou pelo rosto de Hamlith.Sabemos que, se fôssemos escapar pela cidade perdida, teríamos pouca chance de sobrevivermos. Desse modo, nossa única esperança é por ali.Completou, apontando para a porta da direita. Ao observá-la, os companheiros viram que o caminho se inclinava um pouco para baixo e a porta em si estava um pouco abaixo do nível da cela. Isso sugeria que o caminho, a partir dali, era uma descida.

Hamlith andou até o pequeno duto que havia no canto da cela e tomou alguns goles de água. Pigarreou e voltou até os companheiros.

Eles trazem comida para nós, duas vezes por dia. Eles jogam a comida para dentro da cela, nem sequer abrem as portas. Normalmente tem dois ou três guardas que fazem a ronda aqui em horas diferentes, separados por algumas horas pra cada turno. Como vê há poucas chances de esca..

Foi interrompido pela porta da esquerda que abriu com muita força. Aldarion e Tenkai se viram gritando com a cena que estava se desenrolando bem a sua frente.


@Sérpico

Seus planos estavam certos em sua cabeça e rezava para dar certo. Suava de nervosismo e ficava abrindo e fechando sua mão sem perceber. Se desse errado já estaria morto, se bem que achava que morreria de qualquer jeito. Levantou-se, esperando pelo momento certo.

Depois de mais alguns segundos sentiu que era o momento. Escancarou a porta e lembrou-se de gritar o mais alto que podia. Talvez isso assustasse os dragonianos ainda mais. Saiu correndo a mais rapidamente que conseguia.

Seu plano havia funcionado! Seus inimigos ficaram tão assustados com essa momentânea aparição que ficaram sem ação durante alguns segundos. Um deles até tombou para trás com sua cadeira, tamanho o susto. Sérpico cruzou a distância da sala até o grupo de chaves em poucos instantes e percebeu que, por sorte, as chaves estavam envolvidas em um elo de aço, fazendo todas as chaves ficarem juntas. Agarrou o grupo de chaves e escancarou a outra porta, fugindo dali.

Os poucos segundos de vantagem de Sérpico pareciam que fara o rapaz se livrar de seus inimigos. Porém, antes mesmo de abrir a outra porta, já ouvia os homens lagarto pegarem suas coisas e correrem atrás de Sérpico. Isso fez com que o garoto acelerasse mais ainda sua corrida.

Estava em um corredor com algumas portas fechadas ao longo das paredes de pedra. A cada 3 ou 4 metros havia uma tocha que iluminava o local o suficiente para, somente, não ficar na penumbra. Os dragonianos estavam na sua cola e, por isso, nem pensou em parar para tentar abrir uma das portas. Tinha visto uma outra porta ao final do corredor. Rezava para estar destrancada.

Chegou até a porta e abriu-na sem problemas. Fechou-na atrás de si, ganhando alguns instantes de vantagem. Suas costelas doíam com o esforço que foi correr tão rápido. No entanto seu medo impulsionava-o para frente. Só parou quando ouviu seu nome diversas vezes ao seu lado.

Olhou para o lado e viu Aldarion e Tenkai gritando seu nome a plenos pulmões. Abriu um sorriso no rosto suado quando viu seus companheiros. Não estavam mortos afinal. Nesse momento ouviu os passos fortes dos dragonianos na porta que tinha acabado de fechar. Jogou o grupo de chaves para dentro da cela, virou-se e continuou a correr, dessa vez para a outra porta ao final desse novo corredor. Mal percebeu que o caminho começava a descer novamente. Sentia mais que ouvia que seus inimigos estavam logo atrás de si.

Abriu a porta com tamanha força que ela quicou na parede e quase rebateu nele. Corria agora, suportando a dor que sentia por todo seu peito e começou a descer. Muitas tochas iluminavam esse corredor, que era idêntico aos outros que havia passado, porém muito mais longo. Seu passo não diminuiu por um instante e pensava estar ganhando uma certa distância de sua morte. Conseguiu se sentir feliz por um instante antes de chegar ao final do corredor. Três portas praticamente surgiram à sua frente, uma de cada lado de si e mais uma, à frente. Qualquer uma que tentasse abrir não cedia à pressão, mesmo aplicando todo seu peso nas portas. Então era por isso que os dragonianos haviam diminuído o passo. Estava preso.

Virou-se, se recusando a morrer de costas com o inimigo. Os dragonianos estavam a 20 metros de Sérpico, sorrindo seus sorriso cheio de dentes pontudos. Todos carregavam espadas semelhantes, curvadas na ponta, finas e longas. Trajavam armaduras completas e haviam outras armas em seus arsenal. Morreria naquele buraco que tinha se metido.



@Aldarion/Tenkai

A surpresa e a felicidade de verem Sérpico era tamanha que ficaram sem palavras. Sabiam que havia algo de errado pelo rosto de seus companheiro, assustado e suado. Jogou um grupo de chaves para dentro da cela e correu tão rápido como tinha chegado.

Três dragonianos seguiram o rapaz, pela porta que acreditavam ser o melhor jeito de fugirem. Aldarion agiu antes de todo mundo e mergulhou nas chaves que estavam no chão. Por sorte os homens dragão/lagarto não deram atenção aos prisioneiros e foram atrás do petulante invasor. O guerreiro não perdeu tempo e foi testando chave em chave até finalmente encontrar a correta.

A cela tinha se aberto! Todos os prisioneiros gritaram de alegria e com esperança. Finalmente sairiam dali!

O que os companheiros fariam? Sérpico estava em apuros e certamente morreria nas mãos dos monstros. Porém, podiam assumir que o caminho por onde ele veio estava livre de qualquer inimigo. Tinham que pensar rapidamente.


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Mensagem por Sérpico Qua 23 Nov 2011, 10:28 am

Fora tudo tão rápido que só agora entendia que seu plano dera certo. No entanto, estava encurralado como nunca estivera.

Não tinha muito o que fazer a não ser recuperar o fôlego enquanto seus inimigos avançavam com paciência. Só poderia sair dali com seu ultimo teleporte. Não havia opções. E mesmo ciente que poderia escapar dali, Sérpico sentia o pavor de dividir um corredor com aqueles seres. Mas ainda teve audácia o suficiente para atuar um pouco:


– Venham, seus malditos. Vou levar seus escalpos para minha avó! – Ridícula bravata, e estúpida, pra alguém em um matadouro. Mesmo assim: – Quem vai ser o primeiro?! – Sérpico gaguejou quando falou isso, e sacou a espada de imediato, em desafio duvidoso.

Avançou para atacar o primeiro da fila. Gritando junto com a investida. Em sua mente, até conseguira parecer ameaçador!

Súbito, sumira dali. Usara o teleporte, é claro. Iria regressar até (ou quase até) a sala onde vislumbrou seus amigos presos, deixando a morte para trás.


– Vamos, temos que sair daqui logo! – Óbvio.

Caso demorassem em abrir a cela, Sérpico não pensaria duas vezes em ter de atirar contra a tranca.

Sobre pressão, como estava, talvez nem lembrasse quem era Kai...
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