Praça Central de Comércio

@ Cherry

Enquanto a garota soldado e o youkai corvo tomavam caminhos diferentes, aos poucos Rosalie ia se afastando também. Precisa descansar de todo aquele sufoco, afinal, não imaginara que um novo local como Paramet iria lhe trazer um impacto como esse. Despediu-se do resto e pôs-se a procurar algum lugar pela rua e não tardou. Via que existiam certas quitandas e barzinhos agradaveis.

Entrou em um aleatório chamado Taverna do Hidromel. Era um local pequeno, porém, de dois andares. Maderia bem polida e uma pequena varanda no andar de cima. Em baixo, algumas mesas ficavam do lado de fora, sendo protegidas do sol por uma tenda. O movimento estava um pouco vazio, mas o cheiro que vinha dali de dentro era um dos melhores.

Estava prestes a sentar, quando um outro rapaz, um homem de no máximo vinte anos, se aproximou. Olhou para Rosalie e um pouco desconcertado, disse:

- Ah... Desculpe. Vai sentar? Eu posso arranjar outro lugar.

@ Cherry

Assim como Rosalie o rapaz estancou. Mas não por timidez ou vergonha - que era o provável motivo da garota - mas sim por não obter nenhuma resposta da mesa. Afinal, ele poderia ou não sentar. Olhou para ela por mais um tempo e sorriu, sentou-se na mesa calmamente e disse para ela.

- Porque não fazemos assim. Você se senta comigo, eu pago o seu pedido, conversamos um pouco só pra não ficar no tédio e depois vamos cada um pro nosso lado hã?

Dito isso, o rapaz sentou-se e apontou para a cadeira, indicando o local para que Rosa o acompanhasse. Tomando a iniciativa, quando Rosalie sentasse - Isso, se ela realmente resolvesse sentar ao lado do mesmo - o homem desconhecido chamou uma atendente e disse:

- Me veja uma taça de vinho e alguns aperitivos leves por favor. E você, o que vai querer?

Dizia com um sorriso amigável. Pelo visto, ele parecia ser uma pessoa simpática.

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Imagem do Rapaz

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Levou um tempo para que a garota voltasse a si. Nesse meio tempo o garoto já havia falado mais algumas coisas.

- Porque não fazemos assim. Você se senta comigo, eu pago o seu pedido, conversamos um pouco só pra não ficar no tédio e depois vamos cada um pro nosso lado hã?

Ela não respondeu, levou um tempo para processar, e então lembrou-se da fome. Sentou na cadeira em que o rapaz apontava, e logo ele chamava a atendente.

- Me veja uma taça de vinho e alguns aperitivos leves por favor. E você, o que vai querer?

Rosa olhou para ele, ela não sabia o poderia comer.

▬ E...eu... não... se...i!

Para desespero da jovem sua barriga roncou mais uma vez.

@ Cherry

O rapaz a olhava sem entender nada. Achava estranho esse comportamento, não era típico de pessoas de Lodoss. Levantou uma sobrancelha no exato momento que ouviu a barriga da moça roncar. Sorriu de leve e disse à atendente.

- Me veja um prato com carne, alguns ovos em cima e um pouco de arroz e linhaça. Não se esqueça de um suco de laranja. Tudo isso é para a jovem.

Sorriu e despachou a atedente que logo tratou de ir "encomendar" o pedido. Voltou-se então para Rosalie. Cruzou os dedos em frente ao rosto e fixou o olhar na tímida garota. Depois de um tempo, disse:

- Meu nome é Henry. Sou um estudante. E você? O que posso saber sobre você?

@ Cherry

Quando ouviu a frase da garota, não sentiu pena, mas ficou abismado com o que escutou sair da boca dela. Ponderou um pouco sobre como faria sua próxima pergunta, mas desistiu momentos depois e rezou para que não a machucasse mais:

- Como assim não sabe? Explique-me melhor.

Depositou os cotovelos na mesa e fitou Rosalie profundamente, esperando a explicação da mesma. Isso é... Se viesse. Ele seria confiante a ponto de poder saber sobre sua vida? Bem, isso estaria nas mãos da garota.

@ Cherry

Henry escutava atentamente a história de Rosalie. Fora curta, mas prestou atenção em cada detalhe. Parecia que realmente havia interessado ao garoto. Rosalie então se prostou um pouco sobre a mesa, para que Henry pudesse ver melhor o colar. Nele possuia o nome da garota e uma Fênix. Henry estreitou os olhos e os arregalou no momento seguinte, sussurrando um nome que para Rosalie, não fazia sentido.

- Os Consígllire...

O rapaz iria falar mais alguma coisa, mas foi interrompido pela chegada da atendente. Trazia uma comida bem leve para o rapaz e em contra partida, para a garota, o prato era cheio e tinha um cheiro e provavalmente um sabor maravilhoso. Henry contudo, ficou atordoado. Jogou 100 L$ na mesa - o que provava que a comida não era barata - e disse apressado:

- Desculpe, eu... Eu... Eu preciso ir. Preciso pesquisar uma coisa e voltar aos meus estudos. Desculpe se lhe atrapalhei. Ai está o dinheiro. Até mais.

Dito isso, pegou um estranho objeto. Longo, uma espécie de madeira com rodas em baixo. Colocou de baixo do braço e saiu apressadamente, esbarrando em algumas pessoas da multidão. Algo tinha acontecido e se ele fosse embora, Rosalie provavelmente ficaria sem saber o porquê. Contudo, a fome a prendia ali. Precisava se alimentar...

[ Comer ou não fica a seu critério. Os 100 L$ você pode pegar para si ou pagar a comida. ]

off: Ontem eu ja tinha escrito tudo e então, do nada, a pagina recarregou e eu perdi tudo >.<



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Rosalie percebeu a feição de Henry mudar, o rapaz agora parecia assustado com alguma coisa, e isso ocorrera depois que ela mostrara seu colar. em seguida ele balbuciava alguma coisa.

- Os Consígllire...


Ela não entendera o que ele falara, mas antes que pudesse perguntar alguma coisa a atendente voltava com os pedidos. Ela agradecera, mas isso pareceu ser uma deixa para o jovem.

- Desculpe, eu... Eu... Eu preciso ir. Preciso pesquisar uma coisa e voltar aos meus estudos. Desculpe se lhe atrapalhei. Ai está o dinheiro. Até mais.

▬ Não, por favor, espere!

Era tarde e ele ja saia apressado em meio a multidão. Rosa ia atrás dele, afinal de contas ele parecia conter a resposta que ela tanto procurava. Mas a fome não deixava, o cheiro da comida era maravilhoso e ela já estava sem forças. Decidiu comer primeiro e depois tentar achar aquele que a ajudara, deveria ser mais fácil do que procurar seus pais, afinal um nome possuia. Olhou para o dinheiro que ele deixara, e se assustou com a quantia, deixou-o próximo, e começou a almoçar. Quando terminou, chamou a atendente e lhe entregou o dinheiro, em seguida foi atrás de Henry. Ele precisava lhe explicar algumas coisas.

"E agora, como vou achá-lo?"

@ Cherry

Infelizmente, Henry não escutou ao chamado de Rosa. A garota ainda pensou em ir atrás, mas estava com tanta fome que isso seria impossivel. Preferiu optar por se alimentar primeiro. Para começar, o alimento estava ótimo. Os sabores eram únicos e em sua vida nunca tinha provado nada igual. Assim como a o vinho era doce e de um sabor mesclado ao cacau. Delícias raras daquela terra. Depois da refeição, a garota pagou o que deveria e ainda sobrou 20 L$ que manteu para si. Agora a questão seria procurar Zackeriel. A noite contudo, vinha chegando e só agora, Rosalie deu-se conta de outro problema: Não tinha um lugar para passar a noite. Estava novamente em outro dilema: Procurar o rapaz para passar logo a curiosidade ou um estabelecimento onde pudesse descansar? Pelo menos, forças ela já tinha de volta.

[Ganha mais 20 L$ ]

Tinha acabado de sair de Oreon Square, umas das maiores lojas de equipamento da cidade, e queria encontrar Überght, um anão de barbas vermelhas que era incrivelmente irritante e que trabalhava na loja do meu pai antes de termos que fugir. Era provável que estivesse numa taverna pelo jeito que ele gostava de beber, e uma moça da Oreon me disse para procurar pela "Taverna da Bigorna", aparentemente um local onde os anões se reuniam para beber e jogar conversa fora aqui em Paramet.

Eu andava pelo centro da cidade, sem saber ao certo para onde ir para achar tal taverna, mas continuava a seguir, talvez encontrasse com algum anão pelo caminho e ele pudesse me dar respostas, não queria perguntar para ninguém qualquer a fim de parecer tolo - quem frequentaria uma taverna de anões a não ser anões? - pensei.

@ Shake

Depois da sua saída da Academia de Magia, havia passado na Loja Oreon Square a procura de um anão: Überght. Não o encontrando, vagava agora pelas ruas de Paramet atrás de uma chamada Taverna da Bigorna. Tivera de admitir, fora um pouco difícil encontrar a taberna sozinho. Ficava em uma viela estreita da cidade. Estava anoitecendo e não era difícil ver berros e uma leve musica um tanto rústica do local.

Aproximou-se e abriu a pequena porta “vai-e-vem” do estabelecimento. Os berros vinham de uma mesa onde quatro anões bebiam e apostavam um machado estranho. Emitia um brilho azul e sua pedra era totalmente retangular. Não era um machado para decepar as partes de uma pessoa, mas sim causar danos pesados, geralmente com fraturas.

Desviando o olhar, podia ver de tudo um pouco. Brigas, conversas, um ser urinando no canto do bar e no final, no balcão, um homem mal humorado, bem robusto com um bigode moustache bem feito. Era careca e moreno. Limpava de modo entretido um dos copos. O que chamou a atenção de Shake, é que ele era um simples humano.

Taverna

Shake não se intimidou com os berros e a bagunça e foi logo entrando, reparou nos anões e no machado que apostavam, nas brigas e até nos anões que urinavam, além de um estranho no meio daquela bagunça: um humano, o garçom - diria Shake.

Na maioria do tempo odiava anões, eram extremamente chatos e ficavam contando épicas antigas e se gabando de quem tinha a maior barba, ou a pedra mais brilhante. Mas tinha que admitir, em questão de festas ou lutas, era bem divertido estar com eles.

Se aproximou da mesa em que os anões apostavam. - Eu pagaria uma cerveja para cada um aqui se me dissesem onde posso encontrar o velho Überght.

@ Shake

Alguns anões olharam para o novato no local e fizeram uma cara de desgosto para o aparente humano franzino, mas logo que o hidromel e as cervejas chegavam, esqueciam-no. Shake também não se intimidou e foi direto à mesa dos anões apostadores. Os anões olharam para o rapaz, mas não lhe deram muita atenção, continuaram jogando, até ouvirem sua voz.

Quando ouviram, caíram na gargalhada e continuaram jogando, um deles, contudo, disse para Shake sem olhá-lo.

- Ora, mais porque não? Sente-se. Tyhün pegue uma cadeira para o nosso amigo.

Nisso, um deles, o que vestia uma armadura pesada e tinha tranças no cabelo e na enorme barba negra, levantou-se e empurrou um bêbado qualquer, trazendo a cadeira onde este estava sentado, colocando junto à mesa e apontando para que Shake se sentasse. Assim que o garoto o fez, o anão de barbas castanhas, bem penteadas e cabelos com tranças, lhe dirigiu a palavra novamente. Estava com uma espécie de colete couro e um capacete com chifres.

- Mas me diga, como é este Überght?

[Gostei cara, gostei. Sem tustão nenhum, você se oferece a pagá-los uma bebida. To louco para ver com isso vai terminar. UHAUSHUAHU]

Shake sentou-se na cadeira e começou a observar as apostas que eram feitas tentando entender o jogo que os anões jogavam, mas antes que podesse foi alvejado por uma pergunta.

- Mas me diga, como é este Überght?

- Ah, ele é só um velho amigo meu - começou a responder, erguendo uma caneca vazia na direção do garçom e fazendo um "cinco" com a outra mão. - Um anão dos bravos sabe? - disse, achando que seria um bom comentário para se fazer de um anão, acrescentando uma risada não muito alta. - Pelo que me lembro tem uma barba vermelha e gosta muito de brigar e de beber. - Agora tentaria ser mais espicifico, pra entrar no assunto de vez. - Ele trabalhava como ferreiro numa loja aqui em Paramet em que eu trabalhava. Me ensinou muita coisa, tudo que sei da forja - disse rindo, porém dessa vez era de verdade. - Todas as coisas belas que se pode imaginar, ele fazia, mas infelizmente as coisas mudaram e agora só me resta boas lembraças daqueles tempos. - disse por fim, com um tom mais baixo astral.

[Eu pretendo ganhar apostando dinheiro que não tenho ou embriaga-los até cairem, HAUHAUHAUH, tem tudo pra dar certo.]

@ Shake

Enquanto Shake falava, os anões não prestavam muita atenção, mas com certeza estavam ouvindo tudo. Preocupavam-se mais em jogar do que outra coisa, e mesmo assim, o dinheiro na mesa era pouco, por volta de 500 L$. Quando Shake fez o sinal, o garçom simplesmente acenou com a cabeça positivamente, e logo traria o pedido. Acabando sua história, o anão que perguntou sobre Überght virou-se para Shake e disse:

- Bem, ouvimos falar de um anão com essas descrições... Um dos melhores ferreiros de Paramet. Mas porque você pretende achá-lo?

Enquanto isso embaralhava as cartas e distribuía duas para cada, colocando três na mesa. Um jogo chamado Poker. Shake provavelmente não sabia jogar, mas isso não importava.

- Ah, a aposta inicial é de 50L$.

- Bem, ouvimos falar de um anão com essas descrições... Um dos melhores ferreiros de Paramet. Mas porque você pretende achá-lo?

- Preciso me encontrar alguns amigos, pra saber o que aconteceu por aqui nos ultimos dias, antes de eu ter que fugir para Calm, é uma longa história. Acho que fomos almadiçoados. Eu e minha família, tinhamos algumas lojas na cidade e os negócios iam bem, mas as coisas começaram a dar errado depois que meu pai recebeu um misterioso anel. Mas essa é um história para depois das cervejas.

- Ah, a aposta inicial é de 50L$.

- Bem, - disse ao receber as cartas - eu realmente entrei aqui só com o dinheiro para algumas cervejas mas tenho certeza que irão querer penhorar uma coisa que tenho aqui. - disse, colocando a mão no bolso e tirando um anel. Era gelado e prateado, o material de que era feito era um mistério até para Shake que o possuía por algum tempo e que tinha certo conhecimento na forja. Era até provável que os anões se interessasem. Por conta de todo o mistério que cercava a trajetória do anel, ele era no mínimo incomum.

- Eu diria que vale L$ 1000,00 quem sabe até mais! O que acham? Me dão o dinheiro por ele, se eu ganhar compro ele de volta se perder ele fica com vocês.

@ Shake

Quando Shake começou a comentar que entrou ali sem dinheiro, o clima ficou meio estranho. Os anões começaram a ficar desconfiados, mas assim que mencionou o anel, aquilo pareceu sumir. Rapidamente jogaram o anel no centro da mesa e pegaram 500 L$ para Shake.

- Aqui essa peça de metal só vale isso meu amigo.

Todos os outros riram quando o anão que deveria ser o comandante dali falou aquilo. Não demorou muito e o garçom trazia as cinco cervejas. Ora, aquilo ali deixou todos animados. Assim que o garçom saiu, começaram a jogar e beber.

- Rapaz, esse anão não é muito fácil de encontrar. Pelo que sabemos, o último lugar onde ele esteve fora nos Rochedos de Ruff.

Na mesa, o martelo ainda brilhava, mas parecia que nenhum dos anões dava a real importância para objeto, tirando um certo ser no canto da taberna. Tinha os olhos fixos na mesa e estava encoberto por um capuz marrom cheio de poeira.

Quando recebeu o dinheiro Shake ficou aliviado, mesmo que fosse metade do valor esperado. Os olhares daqueles anões desconfiados o deixavam meio assustado, porém conseguira reverter a situação e de lambuja, algumas moedas, o que era bom porque precisaria de um trocado para seguir viagem. Seria até bom se livrar daquele anel, caso perdesse.

- Ruff? Hmm.. - disse, enquanto rapidamente olhava sua cartas e colocava L$ 50,00 a sua frente. - Parece um longo caminho até lá, dizem ter prais lindas e tal, mas por que diabos Überght estaria por lá? Pra mim sempre pareceu que ele nunca sairia de Paramet. - disse, e então bebeu sua cerveja. - Vocês não acham aquele cara um pouco estranho? - disse, olhando para o homem de marrom.

Só pra eu ter uma noção de quanto vale $500, quanto ta o preço da cerveja?

[Bem vinda, vai te dar muito trabalho substituir o Akira, ele era muito bom, enfim, acho que agora não importa mais o preço da cerveja =P]

— VOCÊ!... VOCÊ PLANEJOU ISSO!?!

- Não, não! Não tenho nada haver com isso! Acho que deviamos tentar pega-lo em vez de perder tempo aqui parados. - disse se levantando e colocando as mãos sobre a mesa, era uma situação complicada, logo chegariam os guardas. - Não dizem pra confiar em morte quem você confiou em vida? - se perguntando se era ou não um ditado de anões ou se eles estavam bebados o suficiente para concordar. - Vamos, não há tempo a perder. - disse, ainda em dúvida se pegava seu dinheiro emcima da mesa ou se os anões continuariam com o interrogatório.

[O que vem fácil vai fácil... Acho que estou sem dinheiro denovo =P]

— Se quer provar o contrário, é melhor correr, e ajudar a pegar aquele desgraçado. Se o perdermos, juro que faço você pessoalmente em picadinhos, pirralho.

— Guardem as cervejas para mim. - disse, dando meia volta e começando a seguir o anão para fora da taverna.

Shake era rápido, tinha a aparência de um corredor nato, e em pouco tempo estava lado a lado com o anão. Corria na praça, ao meio das pessoas, e era díficil não esbarrar em algumas que carregavam grandes sacolas de compras. Agora ao lado do anão era possível ver a figura de trages marrons correndo, acelerou mais ainda, deixando o anão para trás.