Re: Floresta Endless

por Bluesday Ter 21 Ago 2012, 1:32 am

— Aaahhhg!!!

O elfo tomava uma bela abocanhada em seu antebraço, que agora escorria bastante sangue e Tenkai notava isso, sabendo que precisava fazer alguma coisa antes que desmaia-se por falta de sangue.

Enquanto isso as criaturas em volta do elfo ficavam rodeando ele, pareciam que esperavam algo do mesmo.

" Perceberam que mesmo em maior número eles ainda assim poderão não se dar bem. Preciso usar esse pouco tempo a meu favor... "

Assim que os Worgs começaram a dar voltas no elfo, o guerreiro logo ergueu seu punho esquerdo até sua boca e em seguida mordeu com força a manga do manto que estava usando, e logo voltou seu braço para baixo, rasgando uma boa parte da manga.

Sem demorar foi enrolando o pedaço de pano em seu antebraço, pressionando bastante e tomando cuidado com os bichos que poderiam atacar a qualquer hora. Se acontece-se de atacarem, Tenkai daria uma pela espadada na fuça deles.

Logo que terminou e deu dois ou três nós, finalizando o rápido curativo, voltou a analisar seus inimigos. Não sabia muito bem o que fazer, as criaturas eram mais pesadas do que ele imaginava e fugir agora seria bem difícil.

— Acho que não terá outro jeito. Terei que usar algo além de movimentos rápidos — Quando disse isso para si mesmo, logo lembrou de algo que o desanimou — Tsc... Não tenho tempo para fazer a citação, Droga!

Tenkai estava sem muito o que fazer. Então resolveu tentar o básico de uma luta sem saída. Eliminar o mais fraco e assim por diante. Embora as vezes isso não fosse a melhor coisa a se fazer, porém era o que Tenkai precisava, pois tinha que diminuir logo o número do bando de Worgs.

Tenkai agora girava de vagar para o sentido contrário dos Worgs. Ficava observando os passos de cada um e calculando o tempo que a criatura com o sorriso macabro levou para atacar ele e assim se basear naquele tempo para atacar as criaturas sem sofrer muitos danos.

Assim que completou sua analise e tinha uma base agora do que fazer, o elfo bruscamente se lança contra o Worg que estava com o peito ferido. Ele foi o primeiro a atacar Tenkai no começo e o elfo pretendia fazer dele sua primeira morte. Como ele estava com os movimentos prejudicados, possivelmente o elfo conseguiria acerta um golpe fatal.

Após o elfo tentar acerta o Worg que já estava ferido, ele em seguida iria agarrar com suas mãos no pelo e no couro do bicho e saltar para o outro lado, pois sabia que nesse momento os outros dois Worgs iriam avançar contra ele, e isso seria sua vantagem naquele pequeno momento. Os Worgs iriam saltar na direção de Tenkai, entretanto o elfo estaria se distanciando no mesmo momento e nisso iria acontecer a colisão das duas criaturas no Worg ferido.

E seria nessa oportunidade que o elfo tentaria penetrar suas espada no pescoço de um dos dois Worgs que tentavam morde ele. Se desse sorte o elfo conseguiria acertar o outro também, afinal eles estavam em desvantagem de terreno e seus movimentos estavam mais lento do que o normal. E Tenkai já tinha certa experiencia em combates dentro d'guá. E embora fosse rasa o local que estavam, para os Worgs não eram, pois seu corpo estavam praticamente submerso por completo.

por Phyress Qui 23 Ago 2012, 10:45 pm

- Deus... – Silmeria colocou a mão na cabeça – Você... Não entende nada, não é? Você sequer consegue entender as minhas palavras. Você sentiu que eu te critiquei por não ter usado seu corpo para me salvar? Pois eu não fiz isso, alias, foi uma das poucas coisas memoráveis que você fez naquele combate: não ser estúpida tentando jogar sua vida fora. Eu...

A meia-elfa cessou as palavras ao ouvir o som de passos e as vozes de seus companheiros que já voltavam da pequena busca que tinham que fazer. Ainda sentia vontade de dizer duras verdades para Camille, mas Silmeria sabia que sua irmã jamais entenderia e isso apenas a deixava mais frustrada. Seu desgosto por sua irmã apenas aumentara com aquela conversa, como alguém podia ser tão ingênuo e estúpido? Viver no campo não parecia ser uma vida saudável, já que, aparentemente, você não aprendia nada sobre como o mundo funcionava.

- Agora não é a hora nem o local para discutirmos esse tipo de coisa. – o tom era mais baixo - Você ainda é imatura demais para entender as minhas palavras. – e ela voltou a posicionar o arco em seus braços – Deixe-me fazer a minha tarefa em paz.

E ela virou o rosto, o olhar indiferente já presente, e ela voltou a realizar sua tarefa. No fundo, sentia cada vez mais que havia sido um erro entrar no exército, aquele não parecia ser seu lugar... Ou, talvez, conviver com Camille era o que estava atrapalhando tudo e tornando as coisas mais difíceis. “30 dias... Não é tanta coisa, fui obrigada a passar alguns anos com ela. Só espero que não façamos parte do mesmo time...” Pensou enquanto voltava a pescar.

Simeria, naquele momento, se perguntava se havia muitas pessoas como sua irmã no exército... Talvez nos cargos baixo, mas imaginava que os cargos superiores tinham pessoas mais firmes e decididas. Estava mais em duvida do que antes se deveria permanecer ali, ficar até completar os 30 dias em consideração a Ligeiro e ir embora, ou ir embora em algum momento oportuno. Talvez uma pessoa como ela devesse viver em liberdade, mas... Silmeria tinha ambição. Queria alcançar grandes feitos e se destacar, talvez Hilydrus fosse o lugar errado... Ou talvez ainda não tivesse encontrado as pessoas certas.

por Uchio Koy Seg 27 Ago 2012, 4:00 pm

- Também não tenho irmãos ou irmãs, mas na sociedade é normal que cuidem um dos outros. -Percebendo a pausa feita pelo jovem, dei a minha opinião. Pensei que ele apenas não sabia como irmãos agiam.

Então ele começou a falar sobre sua espécie. Mantive-me muito atento, olhando fixamente para ele com os olhos brilhando. Amava saber sobre as raças sobre o mundo tão desconhecido em que vivemos. Assumo ter ficado mais relaxado quando ele disse que podia controlar, poderia dormir mais tranquilo sabendo que ele não nos atacaria e também por saber que algo tão forte estava do meu lado.

-E porque eu ficaria com medo? Teria medo caso você não pudesse controlar. E, alem do mais, é bom ter alguém tão forte e experiente conosco. Todos aqui estamos confiando em você. ... Sim, sim, vamos indo.

Peguei as folhas restante botando-as no ombro de forma semelhante ao Lobo e o segui.

-Você tem algum motivo especial pra entrar no exercito.

Podia ser algo irritante em mim, mas eu me sentia ansioso para conhecer as pessoas. Sendo estudando-as em seus atos ou pelo o que elas mesmas falavam sobre elas. E tudo isso era somado com uma curiosidade quase felina.

por Luthica Dom 02 Set 2012, 4:35 pm

off: o_o por algum motivo parei de receber os emails de atualização do jogo. Acho que é porque eu não vim ver as coisas logada X___X

on:

Camille ainda não compreendia a raiva da irmã e agora estava mais confusa. Então ela não queria que ela a salvasse? Qual era o problema de se esforçar ao máximo? De estar disposta a se sacrificar? Ao menos, tinha perdido a vontade de chorar, mas ainda estava invadida por uma tristeza sem igual.

Por sorte, aquela conversa chegaria a um fim. Ouvindo que os outros dois se aproximavam, ela virou o corpo, olhando para baixo decepcionada. Talvez tivesse algo que realmente devesse refletir sobre as palavras dela, mas o pior disso tudo não era o que tinha sido dito. A óbvia impossibilidade de conversar sobre coisas sérias com Silmeria a preocupava.

Durante todos aqueles anos tinha evitado fazer isso pois achava que seria um incômodo, mas nunca imaginou que ela mesma sairia ferida da situação. A loira saiu andando pensativa, de volta para a fogueira e olhando para o chão. Queria ficar sozinha um pouco.

por **ADM Hayate** Seg 03 Set 2012, 12:01 am

<Hehe, bem vinda de volta. Achei que houvesse acontecido algo. Bem, voltemos à aventura!>

@Bluesday

Tenkai estava ofegando. Não por cansaço, mas pela adrenalina e principalmente pela dor que sentia em seu braço. Fez um rápido curativo para estancar o sangue, mas sentiu que as presas foram fundo demais. Não conseguia mover sua mão muito bem.

O elfo, ao olhar para os lobos, se tocou de uma coisa: Eram oito, muito grandes, e muito ferozes. Se quisessem já o teriam matado a um bom tempo. Ele também não era presa, não tinha carne suficiente para sequer alimentar um filhote deles. Era como se estivessem dando ao elfo uma chance. Ele apenas não sabia do quê. Se pensasse bem, imaginaria que sua corrida desenfreada deve ter cruzado o território de várias criaturas, e estas no caso não gostaram nem um pouco. Mas já estava para fazer sua maior besteira da noite.

Foi quando Tenkai avançou para o worg com o peito ferido, brandindo sua espada e a cravando em seu flanco. O animal tentou esquivar-se, mas a água em seu pêlo o tornou mais pesado e impediu movimentos rápidos, sendo atingido em cheio. Soltou um ganido alto e caiu na água, deixando seu corpo ser levado rio abaixo. A espada de Tenkai estava embanhada em sangue lupino. O elfo já virou-se esperando por mais ataques, mas ficou surpreso ao ver os worgs ganindo ao ver o sangue do companheiro na espada.

Foi quando Tenkai viu o porquê daquelas criaturas serem tão temidas. Elas entraram em fúria. Seus olhos se estreitavam e brilhavam num vermelho-sangue demoníaco, seus lábios erguiam-se mais expondo suas presas de forma aterrorizante, e seus pêlos se eriçavam tornando-os ainda maiores e ameaçadores. Agora todos os sete rosnavam para ele. Todos os sete o queriam morto. Se fosse possível, Tenkai poderia jurar que as garras dos lobos ficaram maiores.

Deveria tentar o que sabia fazer melhor: correr.

<Tenkai está apenas a 1 passo da terra, podendo correr se preferir, ou lutar>

@Uchio

O sorriso de Rio Ligeiro vacilou um pouco diante da pergunta do youkai, mas respondeu mesmo assim.

— Apenas preciso provar que tenho algum valor. Que posso fazer a coisa certa. — Não falou mais do que isso, e parecia não querer entrar no assunto. Já olhava à frente e avistava a fogueira acesa e as duas garotas conversando.

Quando se aproximaram mais, as irmãs já haviam se separado. Silmeria continuava sua tarefa, já tendo conseguido pescar 6 peixes, enquanto Camille decidiu acomodar-se perto da fogueira. Uma coruja piou por perto. Uchio não sabia como, mas sentia que o clima ali não era dos mais animados. Algo tinha acontecido.

@Uchio / Silmeria / Camille

Novamente os quatro estavam unidos. Silméria ainda pescava e Rio Ligeiro acabara de chegar com Uchio e as diversas folhas para fazer as camas improvisadas. O garoto lobo e o youkai puderam notar o clima, apesar das duas esconderem relativamente bem. Mas ao menos pela parte de Rio Ligeiro ele preferiu deixá-las a sós por enquanto.

— Ham, Uchio, vou te ensinar a arrumar as folhas, certo? — Disse Rio Ligeiro, já andando para perto das rochas onde havia uma grande árvore entre elas. Seus galhos seriam seu teto por hoje. — Aqui está bom.

Os dois colocaram as folhas no chão. Durante os próximos trinta minutos, Rio Ligeiro ensinou a Uchio como preparar o colchão improvisado. Mostrou que aquelas longas folhas podiam ser facilmente cortadas em tiras, que bastava puxar. Depois disso alinharam as folhas em 4 pilhas distintas, compridas e largas o suficiente para cada um deles deitar-se confortavelmente. Depois disso as várias tiras foram usadas para envolver as folhas sem apertá-las, apenas as colocando em seu lugar, entrelaçando-se entre elas. Era um processo fácil e rápido.

<Uchio aprendeu algo novo, recebendo 50 pontos de experiência>

— Isso deve quebrar o galho por esta noite. Em uma semana poderemos fazer camas de couro para todos. Quando voltarmos, o mesmo couro poderá ser usado para fazer botas, cintos, odres, pele de cozir, ou mesmo vestimentas.

Durante esse tempo as duas irmãs continuavam no que faziam. Silméria já havia coletado dez peixes e achou isso mais do que suficiente para todos, ainda mais porque tinha frutas para acompanhar. Rio Ligeiro aproximou-se da fogueira, um tanto sem jeito, coçando a nuca enquanto falava.

— Ham, se quiserem se banhar, atrás das rochas acho ideal... Digo, não dá pra ver nada daqui. A água do rio é menos fria durante a noite, algumas vezes é morna. Acho ideal para vocês, ham, relaxarem.

Indicou com a cabeça as enormes pedras, onde na frente delas estavam os colchões de folhas. De fato as pedras e a vegetação cobriam aquela parte do rio, ao menos da onde estavam.

por Uchio Koy Seg 03 Set 2012, 4:55 pm

Eu voltava pra perto da fogueira carregando as folhas coletadas. Uma coruja continuava piando ali por perto e meus instintos não estavam me deixando confortável. Não sabia dizer se era o piar da coruja ou se era o clima pesado entre as garotas que encontrei quando voltei. Fiquei atento a isso, principalmente a coruja, que podia me dar sinais de incidente ao redor.

Talvez fosse herança de meu pai. De alguma forma, eu sempre pude perceber o que o piar de uma coruja carregava. Seja o medo, seja a calmaria, até mesmo quando estava chamando outras para reprodução, eu sempre consegui sentir o que os instintos daquela ave estavam a preparando para fazer.

Eu escondi minha preocupação enquanto fazia tudo o que Lobo me mandava fazer. Segui as instruções para montar uma cabana, era simples, sabia que seria capaz de fazer novamente mesmo estando sozinho. Depois segui com ele para perto das jovens e me pronunciei logo após ele.

-E também podemos ficar aqui esquentando os peixes enquanto vocês se banham. Bom, se assim vocês quiserem.

Sorri para quebrar um pouco da tensão que estava ali. Até mesmo Lobo já havia percebido algo ali, ele parecia sem graça. Depois do sorriso, lembrei-me que, caso elas fossem, iriam se afastar de nós e seria complicado avisa-las de perigo.

-Mas fiquem atentas. Eu não sei explicar, estou um pouco incomodado, não sei dizer ainda o que é. Então... Se forem... fiquem atentas... Qualquer coisa nos chamem.

Sorri novamente, dessa vez cheguei a fechar os olhos como uma forma meio brincalhona de sorrir. Sentei-me perto da fogueira, apoiei minhas mãos no chão atrás de mim e dobrei as pernas com os joelhos para o alto e meus pés no chão. Com uma feição serena e com uma ponta de sorriso, fiquei olhando pra onde estava vindo o som da ave.

por Phyress Sex 07 Set 2012, 12:44 pm

A meia-elfa não deu tanta atenção a chegada dos dois, quando eles entraram no campo de visão dela, Silmeria apenas fez um aceno leve com a cabeça. Não se importou, também, em dedicar atenção alguma ao que Camille faria a partir daquele momento. Quando terminou de pescar, para se manter ocupada por mais tempo, Silmeria também buscou alguns gravetos finos que pudessem ser usados para espetar os peixes e assá-los corretamente na fogueira.

Quando todos começaram a se acomodar em volta do fogo, a meia-elfa colocou os peixes ali, junto com os gravetos e as frutas para que eles fossem se servindo sozinhos. Provavelmente o grupo teria o suficiente para passar aquela noite tranquilos. Ao ouvir sobre o banho, Silmeria se pronunciou rápido, sem hesitar.

- Eu ficarei de vigia no inicio da noite, quando meu turno acabar tomarei um banho. – e direcionou o olhar para Camille – Você pode ir, se quiser.

Por mais que a meia-elfa quisesse tomar banho e se refrescar, ficar sozinha com Camille era algo que não desejava apenas a ideia disso embrulhava seu estomago. Mais do que nunca, desprezava sua irmã. Naquele momento, Silmeria desejava estar em uma das suas aventuras sozinha.

E sentou-se, apoiando as costas em uma árvore, um pouco mais afastada da fogueira. Silmeria apenas pegou algumas frutas.

por Luthica Sáb 08 Set 2012, 7:19 pm

- Eu irei - anunciou sem demora. Estava justamente esperando para saber se teria que sustentar o péssimo clima por mais tempo. Geralmente acharia um pouco descuidado fazer isso, mas agora, seu emocional falava mais alto.

Precisava mudar isso, mas acreditava que eram necessários momentos específicos que demarcassem grandes mudanças. A virada do dia, por exemplo. Um ferimento para sempre, um juramento sério... Eram marcos.

Sem realmente olhar para os outros dois, com alguma vergonha, ela levantou-se.

- Obrigada, Ligeiro. E não se preocupe, tomarei cuidado - disse e seguiu caminho para atrás das rochas.

por Bluesday Sáb 08 Set 2012, 10:31 pm

A dor em seu braço era profunda, mais do que aparentava, porém o elfo não tinha tempo para pensar nisso, ainda mais com toda a adrenalina que corria em seu corpo, na qual deixava sua respiração um pouco mais pesada.

Pronto para se movimentar novamente, o elfo partiu para cima do Worg que já havia sido ferido. Mas dessa vez o guerreiro conseguiu finalizar a criatura, que caia em sua frente de modo sereno.

" Mas o que? "

Tenkai não teve muito tempo para pensar, pois escutou múltiplos rosnados. Resolveu dar uma breve olhada para os Worgs, e notou que dessa vez eram todos e estavam irritados. Tenkai deu uma olhada em sua espada e viu o sangue escorrendo, era bastante, mais do que o normal.

Então o rapaz passa a mão na lâmina, sujando a mesma de sangue e vendo a grande besteira que tinha feito. Nesse momento o elfo apertou seu punho com força e cerrou os dentes, estava realmente angustiado com sua atitude de alguma forma.

No entanto, ele não poderia agora se dar ao luxo de ficar angustiado, ele tinha feito uma toli-se e parecia que estava preste a ser punido por isso. Foi quando viu a expressão dos Worgs profundamente nervosos.

Tenkai não havia ficado com medo, mas entendia que não seria fácil ou até mesmo impossível de vencer todos eles sozinho. Foi quando lembrou de seus companheiros na busca pela pedra de Kjeen. Lembrava=se das atitudes sem pensar de um de seus companheiros, na qual Tenkai normalmente achava burrice. E era exatamente isso que ele agora estava preste a cometer.

— Nem pensar que aquele brutamontes vai influenciar meus modos de agir e pensar...

" Certamente eu terei também mais chances se eu fugir. Poderei com sorte encontrar meios naturais de atrasá-los se eles me perseguirem. Afinal é tudo ou nada. "

Notou com sua visão periférica que a terra firma estava bem próxima. Foi quando ele mantinha contato visual com os Wrogs, que ele bruscamente se virou e se mando pelo caminho que a floresta mostrava para ele. iria correr o mais rápido que suas pernas pode-sem. Sempre se atravessando em árvores e outras plantas para tentar despistar as criaturas, que provavelmente iriam atrás dele.

Seria uma possível caçada alucinante, na qual estava em jogo o couro do elfo. E quem tivesse maias velocidade, resistência e claro, estrategia de corrida, conseguiria ter maior vantagem. Porém Tenkai ainda assim estaria em desvantagem, pois estaria percorrendo territórios desconhecidos e causando mais tumulto, mas ele não tinha muitas alternativas.

por **ADM Hayate** Sáb 15 Set 2012, 6:11 pm

<Estou muito atarefado ultimamente, só tendo tempo para respirar no fim de semana (ou não). Como levo um bom tempo para formular um post de qualidade, prefiro fazer isso quando estou mais livre. Peço desculpas por esta demora. Vou adiantar um pouco visto que já atrasei demais>

@Lutchica / Phyress / Uchio

Apesar da situação parecer tensa, o resto da noite foi mais tranquilo. Rio Ligeiro e Uchio se dedicaram a limpar os peixes usando a faca que conseguiram anteriormente, o que pode ser considerado sorte. Do contrário teriam que assar os peixes inteiros e comer com mais cuidado. Mas o garoto lobo fazia um corte único na barriga dos peixes, livrando-os de órgãos, jogando alguns ao fogo e outros comendo cru mesmo. Até que ele ofereceu estes pedaços para Uchio, mas não tinha certeza de que o youkai-coruja iria gostar.

Camille não teve problemas ao banhar-se. A água do rio, como Rio Ligeiro havia dito, não era gelada à noite, proporcionando certo conforto. Tanto as grandes pedras quanto as árvores ao redor garantiam privacidade, com apenas a luz da lua crescente iluminando aquele espaço. Era como se o rio fosse de prata, refletindo a lua em seus inúmeros movimentos suaves. Era difícil imaginar algo tão belo quanto.

Logo os quatro estavam novamente reunidos, e os peixes estavam assados. Seria estranho comer carne sem sal, mas Rio Ligeiro triturou algumas ervas que deram aos peixes um sabor especial. Cada peixe estava cravado em um espeto, todos bem assados, e logo o grupo se deliciou com carne e frutas. Alguns dali puderam estranhar o sabor. Afinal as frutas foram colhidas à apenas algumas horas, e os peixes foram recém-pescados. Na cidade as carnes eram salgadas para serem conservadas e as frutas ficavam dias em caixas até serem vendidas. Era estranho mas reconfortante sentir o sabor verdadeiro de tudo aquilo. Por algum motivo sentiram-se mais puros.

Enfim poderiam descansar, tranquilos e de estômago cheio. Silméria insistiu em fazer o primeiro turno da vigia, mas Rio Ligeiro decidiu que o turno dele seria o próximo, e que duraria até o amanhecer. Desta forma a meio-elfa deveria acordá-lo quando se sentisse cansada. Desta forma os três foram dormir.

Os colchões de folhas não eram tão confortáveis, mas macios o suficiente. Certamente era muito melhor do que dormir no chão frio, e por algum motivo aquelas folhas rapidamente absorviam o calor do corpo e tornavam-se agradáveis ao toque. A noite seguiu-se tranquila, Silméria vigiava de forma atenta, eventualmente distraindo-se com pequenos barulhos característicos da noite. Não conhecia aquela floresta, mas sabia que era normal pequenos animais ou aves noturnas rondarem por aí, resultando estes sons misteriosos. Bastava não incomodá-los. Algumas horas depois sentiu-se cansada demais, e trocou de turno com Rio Ligeiro.

<Dia 1 OK>

@ Silméria

O dia mal havia começado e ali estava a meio-elfa em uma situação que nunca havia imaginado para ela: em meio à Floresta Endless, com seu arco, caçando junto de um lobisomem branco. Rio Ligeiro estava em sua forma lycan, mas sobre as quatro patas, desta forma parecendo menor, seu dorso chegando à altura dos cotovelos da meio-elfa. Se ela não soubesse, podia facilmente achar que era um lobo de fato. Ele mantinha a forma lupina para farejar pela presa que procuravam.

— Podemos encontrar de tudo, dependendo de nossa sorte. — falou o lobo, sua voz nem de longe parecendo a do garoto — Esteja atenta. Se encontrarmos um auroque com filhote, teremos que correr.

Silméria não sabia se ele falou sério esta última parte. Mas se falou, era preocupante pensar que a tal criatura poderia obrigar um lycan a dar meia-volta. Ficou curiosa para saber do que se tratava. Rio Ligeiro parou de andar e a fitou com seus olhos cor-de-âmbar.

— Está mesmo preparada? Devo acreditar que ontem não houve uma boa conversa entre irmãs. — Algo era estranho. O garoto em si normalmente não diria algo assim, nem desta forma. Talvez ele se sentisse mais confiante em sua forma lupina.

@ Camille / Uchio

Já havia algum tempo que Silmeria e Rio Ligeiro haviam saído para caçar. Uchio e Camille deveriam cuidar do acampamento, mas ao mesmo tempo deveriam adiantar algumas coisas. Uma delas é juntar lenha, e a outra é unir madeira e folhas para montar as cabanas. Passar uma noite ao relento já não era confortável, um mês seria insuportável. As cabanas seriam montadas de forma rápida, e quando fossem embora poderiam servir de abrigo a outras criaturas.

<Vocês dois são livres em ações. A fogueira já se apagou e não sobrou muita comida, apenas algumas frutas. Ao redor, agora que era de dia, puderam notar que as árvores são grandes e protetoras, e que algumas delas possuíam mais frutas, muitas delas maduras. O lugar parecia muito diferente, com sons de pássaros anunciando o novo dia e o farfalhar da brisa na copa das árvores. Ainda não haviam descoberto o porquê daquela floresta ser tão temida, mas descobririam em breve.>

@Bluesday

O elfo não viu outra opção. Era correr ou morrer despedaçado por presas e garras. Havia feito uma besteira, apenas notou isso tarde demais. Não podia mais negar seu medo, a adrenalina corria em suas veias agora que notou estar à um pequeno passo da morte. Ser perseguido por Worgs realmente enfurecidos causava este efeito. Tenkai poderia ser realmente rápido, mas seria estupidez achar que correria mais do que a matilha.

Foi quando sentiu uma dor em sua canela esquerda e um puxão, caindo.

Sua perna foi mordida e agora os Worgs já o alcançaram, saltando sobre ele. Algumas mordidas rasgaram apenas parte de sua roupa, mas garras lhe rasgavam o peito e um deles abocanhou seu braço já ferido. Morreria assim, em meio a ganidos e latidos enfurecidos.

Tenkai ouviu um baque surdo e pensou ter perdido a audição. Mas logo ganidos de dor e som de cascos e relinchos confirmaram que estava errado. Cascos? Sua visão estava turva mas notou grandes figuras afugentando os Worgs. Tenkai estava extremamente ferido e havia perdido muito sangue, e logo ficou desacordado.

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Achou que estava morto. Mas ainda conseguia sentir dor, porém ela apenas formigava pelo seu corpo como se fosse anestesiada. Estava deitado, mas sentia-se mais confortável. Um colchão talvez? Também estava aquecido. Tentou abrir os olhos, o que conseguiu com certo esforço. Notou o teto do lugar onde estava: era de madeira pura, e o lugar era apenas iluminado pela luz do dia que entrava por grandes janelas e portas. Era uma sala estranhamente grande em largura e altura. Tenkai estava deitado em um colchão ao canto, e o próprio colchão era grande e tinha um cheiro forte. Se alguma vez esteve em um estábulo, facilmente comparou os dois lugares.

Fora o colchão baixo, o resto dos móveis eram altos. Havia uma mesa encostada à outra parede, mais alta do que qualquer mesa poderia necessariamente ser. Ali encima havia vários instrumentos, plantas, poções, ataduras. Quem quer que morasse ali, era bem alto e também um médico.

Tenkai conseguiu sentar-se, e estranhou algo no mesmo instante. Com um enorme receio olhou para seu braço esquerdo. Estava faltando. O membro fora cortado fora alguns centímetros acima do cotovelo, e o toco estava enfaixado. Notou que boa parte do seu corpo estava enfaixado, os cortes foram costurados mas mesmo assim sangue manchava as faixas. Vestia apenas o que restou de suas calças. Havia sobrevivido, de uma forma ou de outra. Foi quando ouviu bater de cascos, tentou olhar para fora mas avistou à porta algo incomum.

— Já acordou, criança tola? — Falou o centauro. Tenkai já havia ouvido falar sobre tais criaturas, mas ainda não havia visto uma de perto. Este no caso tinha sua metade cavalo com pelagem de um castanho claro e suas pernas eram fortes. Sua parte humana era de um homem com aparência de 40 anos de idade, cabelos da mesma cor de seu pêlo e uma barba por fazer. Vestia um colete feito de peles em seu torso, e nada mais. Não era um dos exemplares mais altos, mas impressionava o meio-elfo o suficiente. — Teve sorte de ter perdido apenas um braço nessa loucura. Você deveria ter virado ração de worg ontem.

Ele andou mais para dentro da cabana e parou em frente à mesa, olhando o elfo.

— Então, vai nos dar um bom motivo para ter perturbado aqueles worgs e quase morto no processo?

Cruzou os braços, tendo um ar imponente. Seu queixo era largo, o que certamente garantiria uma mordida tão forte quanto de um cavalo. De fato, a criatura em si parecia poder arrebentar crânios com a mesma facilidade que espremeria um caracol para fora de seu casco.

por Bluesday Dom 23 Set 2012, 4:59 am

Tenkai tolamente acreditou que poderia fugir dos Worgs, contando apenas com sua velocidade e acrobacias. Porém logo foi alcançado e ferido, no que resultou em sua perda total de movimentos.

Sentiu um leve arrepio em seu corpo, o que lhe era familiar, mas não lembrava o porque naquele momento. Sua morte parecia certa, porém quando havia ido ao chão, por algum motivo as criaturas não voaram em cima dele. Tentou ver o que era, mas seu esforço agora era demasiado e o elfo já não tinha tanta energia e foi a ficar inconsciente.

Não se sabe quanto tempo se passou, mas Tenkai acordou dolorido. Ao abrir os olhos a imagem dos Worgs atacando ele veio imediatamente em sua mente.

" Não estou morto? Mas como... ? "

Quando sua vista parecia voltar ao normal, o elfo podia agora observar o teto de madeira. Achava estranho, até lembrar que algo aconteceu antes de ficar desacordado.

" O que foi aquilo afinal? "

Foi quando suas dúvidas falaram mais alto, que o rapaz começou a verificar melhor o lugar que estava. Estava deitado em alguma coisa confortável, algo da qual ele só teve a oportunidade de provar quando estavam em Ruff, e como um karma, o elfo estava na mesma situação que estava agora, completamente ferido e sem forças.

Passando seus olhos sobre o local, via um móvel anormal, era muito grande, na qual havia algumas coisas sobre ele. Era realmente um lugar estranho.

Agora necessitava ficar sentado, parecia estar ficando com as costas doloridas por tanto tempo deitado, foi quando tentou se apoiar com o braço direito, que notou que já não tinha mais braço.

Ficou meio deitado, apoiado apenas com o braço direito no colchão e o ante-braço erguido. Tenkai não tirava seus olhos do membro que lhe faltava agora. Mas por mais estranho que pareça, a perda de seu braço não estava o abalando. Seu olhar parecia mais profundo, de forma que transpassava seu corpo deficiente.

Quando voltou a si novamente, fez mais um pouco de força e se sentou, se ajeitando de qualquer maneira. O esforço fez algumas feridas a se abrirem de leve, o que ocasionou em um sangramento pequeno que deixava suas faixas, que pode notar facilmente, pois nem mesmo suas vestimentas foram poupadas, apenas seu amuleto permanecia pendurado em seu pescoço. Realmente o tal objeto nunca sairia de seu dono.

Enquanto o elfo estava viajando em pensamentos, alguém se aproximava e ia adentrando no recinto. Era um centauro, e por mais que fosse grande, parecia não ser dos maiores, porém sendo o primeiro que Tenkai via, era realmente impressionante.

O centauro logo direcionou a palavra para o elfo, que parecia perdido em sua mente. Estava escutando tudo que o centauro dizia, mas estava mais focados em seus pensamentos. A criatura poderia até levar aquilo como falta de educação, mas parecia notar algo e após fazer uma pergunta, cruzou os braços esperando pela boa vontade do aventureiro.

" Então eles são chamados de Worg's. Não me esquecerei desse nome... Templo. Parece que estou a mais tempo longe de lá do que pensei. Por mais que eu odeie admitir, preciso falar que realmente o Templo me foi útil, entretanto parece que eu nessa nova vida esqueci minha vida passada e os ensinamentos que obtive naquele lugar. Talvez eu precise me re-educar. Lodoss, afinal que tipo de lugar é esse? Cada dia que se passa em minha vida aqui, mais desafios aparecem e cada vez mais difíceis. Afinal, o que estou fazendo realmente,,, "

Quando ficou perdido do que pensar, do que fazer, entre outras tantas dúvidas, ergueu o queixo, olhando para o centauro que havia lhe feito uma pergunta.

Com uma expressão meio estranha, porém sincera, o elfo respondeu após uns dois segundos de ausência mental.

— Eu não sei. Estava apenas passando, quando aquela criaturas apareceram. Não pretendia fazer nada de mal, mas fui estupido em não perceber que eles no começo pareciam apenas querer me passar uma mensagem, na qual eu não pude entender — No momento ele deu uma breve olhada para seu braço amputado — No entanto eu continuei a batalha. Feri alguns deles e no fim eu acabei tirando a vida de um. Isso promoveu a fúria daquelas criaturas, que vieram com uma vontade assassina que jamais senti antes. Acreditei que poderia escapar. Mas fui tolo novamente e quando notei, já estava sendo mordido mais uma vez.

Tenkai parecia triste não pela perda do braço, mas sim pela perda de noção que já teve antes. Estava decepcionado consigo mesmo. Se sentia fraco de várias maneiras.

— Eu talvez merece-se morrer naquela noite. Mas por algum motivo a morte parece gostar de brincar comigo. Talvez eu seja apenas mais uma distração para ela. Eu não sei mais o que pensar sobre mim, sobre o que tenho que fazer, sobre nada.

Olhando para o chão do local, Tenkai se menosprezava. Algo o abalou, porém ele não sabia definir o que era. Nunca teve esse tipo de sentimento antes, foi sempre ele e seu instinto em sobreviver e a vontade de vingança do General do Templo. Talvez algo estava despertando no elfo, que agora ele teria que discernir o que era.

por **ADM Hayate** Qui 27 Set 2012, 1:52 pm

[Povo sumiu, vou postando para o Bluesday já que a aventura é paralela Wink

]

@ Bluesday

O centauro riu, um som que mais parecia relinchos curtos. Ele ficou mexendo em sua mesa enquanto o elfo falava, aparentemente arrumando seus instrumentos cirúrgicos. Agora Tenkai pôde notar melhor o local: madeira rústica, sequer lixada, unidas com cipós ou massas que parecia resina. O chão era terra dura e pisada, os cascos faziam um trabalho curioso com o tempo. A cama onde estava era de peles, um tanto acidentada mas confortável. Ali dentro apenas não estava tão escuro devido a uma pequena lamparina sobre a mesa.

— É como eu digo, meu caro: a floresta não dá ponto sem nó. Quando os rapazes me disseram que encontraram você durante a caçada, isso confirmou ainda mais minhas palavras. Porque você estava vivo. Não inteiro, mas vivo. Imagino que deve ter aprendido sua lição, certo? Não vou perguntar o que você fez, pois você já pagou o preço.

Ele se aproximou, seus cascos fortes batendo na terra dura. Agachou seu tronco humano o suficiente para que Tenkai pudesse pegar sua mão estendida. O ajudou a levantar. O dorso da parte cavalo deste centauro batia nos ombros do elfo, e por isso a parte humana não ficava tão elevada.

— Me chamo Horx, caro elfo. Sei que não deveria estar aqui, mas temos um grande débito com sua raça e com Hilydrus. Imagino que você tenha vindo de lá. Elfos corrompidos são fáceis de se notar.

Tenkai conseguia ficar em pé com facilidade, apesar da mordida em uma das pernas. Ao que parecia, os medicamentos faziam um efeito rápido, algo muito bem vindo. Horx o guiou para fora da "casa", e no mínimo o elfo ficou surpreso com o que viu.

Era uma enorme vila bem no coração da floresta. As árvores ali tinham milhares de anos, troncos grossos e tão altos que pareciam montanhas. Os raios de sol passavam timidamente por todas aquelas folhas grosas do topo, e por isso o ambiente tinha uma luz amena e agradável, levemente esverdeada. O terreno era liso, porém repleto de suaves colinas, e Tenkai se viu no topo de uma delas, possuindo assim uma visão privilegiada daquele mundo novo. Também haviam inúmeras lâmpadas queimando por todo lugar, dando uma aparência ainda mais fantástica. As construções eram ainda mais surpreendentes: grandes para abrigar os poderosos centauros, possuíam paredes espessas. Algumas eram construídas com grossos galhos e madeira rusticamente talhada, como a casa em que Tenkai estava. Outras eram cravadas nos próprios troncos das gigantescas árvores ainda vivas. Muitos trechos não possuíam grama, já que os cascos acabavam endurecendo a terra, criando trilhas e ruas. Se algo pudesse surpreender Tenkai mais do que todo aquele lugar, eram os centauros em si.

Horx, além de ser o menor, era o mais simples. O elfo pôde ver no mínimo 100 centauros de onde estava. À sua frente havia uma cerca rústica, onde se apoiou para ficar mais perto da borda daquela colina. Muitos centauros pareciam ser guerreiros: exemplares cujas partes humanas eram musculosas e vestiam partes rústicas de armaduras com chifres, peles e dentes, e sua parte equina fortificada tinha poderosos cascos grossos e tinha o dorso coberta por placas de couro e pedra talhados. Barbas espessas nasciam do rosto de muitos deles, sempre da mesma cor de sua pelagem equina, mas também nascia pelos grossos em seu peito, antebraços e costas. Mas nem todos ali tinham esta aparência bruta e imponente: haviam aqueles mais elegantes e esbeltos, também mais ágeis, que inclusive carregavam arcos ou lanças. Haviam homens e mulheres, e estas o elfo pôde notar que eram belas e atraentes, tanto em sua parte humana quanto em sua parte cavalo, também delicada e com movimentos sutis.

Tenkai ficou surpreso com tudo aquilo. A floresta Endless possuía muito mais mistérios do que pensava. Um mundo assim inteiro ficava oculto entre suas árvores, e se quisessem jamais seriam encontrados.

— E então, meu caro. O que acha? É raro alguém de fora ver o que você vê. — Disse Horx, novamente rindo. Caso Tenkai quisesse descer para a vila, havia uma trilha à sua esquerda que descia suavemente até lá.

por Phyress Qui 27 Set 2012, 5:20 pm

<Desculpa : ( Eu ia postar no domingo também, mas eu tinha prova segunda e... Eu fui mal, então fiquei meio desanimada, mas bola pra frente! :@>

Logo depois de terminarem o jantar, Silmeria insistiu para que Ligeiro lavasse o ferimento e para que limpassem o pano que utilizavam como curativo. Manter aquele machucado o mais limpo possível era essencial para que o lycan não pegasse uma infecção. Depois de terminar sua vigia, Silmeria se banhou e foi dormir. Não conseguiu descansar bem, pois logo cedo teriam que sair para caçar.

Silmeria andava ao lado de Ligeiro. Aquela situação era, no mínimo, inédita para a meia-elfa. Embora tivesse o costume de se aventurar, nunca havia sequer visto um lobisomem branco. Um pouco agitada por aquela estranheza, Silmeria lançava alguns olhares em direção a Ligeiro de vez em quando. Ela fazia o máximo para agir normalmente, mas o leve incomodo que sentia era visível.

-... Certo. – disse, um pouco hesitante, nunca havia caçado naquela floresta então era melhor levar tudo que Ligeiro falava a sério. Por precaução, caso algo desse errado, ela também havia trazido a faca de Zhao.

Quando o Ligeiro parou, Silmeria também cessou os passos e se virou para ele com um semblante confuso e pendendo a cabeça um pouco para o lado.

- Preparada? – e ela soltou uma breve risada – Não há como se preparar para tudo. Tudo que eu posso fazer é dar o meu melhor sem hesitar. Camille apenas ficou ofendida ao notar que temos visões diferentes, mas isso não vai nos causar problemas, não se preocupe. Ei, - e ela apontou para o lupino – Dá para montar em você? Parece divertido. – e o comentário, totalmente inapropriado na opinião de Silmeria, foi dito com uma expressão neutra, sem nenhuma real empolgação. Foi, também, uma tentativa de simplesmente desviar o assunto. Não queria discutir com Ligeiro sobre Camille.

por Bluesday Seg 01 Out 2012, 6:08 pm

Tenkai observava o local, era bem mal tratado realmente, parecia que ter um corpo tão poderoso e grande, poderia ser um problema em alguns lugares. Mas deixando isso de lado, o elfo ficou a escutar o que o centauro dizia e abaixava sua cabeça novamente, concordando com o mesmo.

— Hm...

Logo o centauro se aproxima do rapaz e comenta sobre dividas e elvos.

— Horx... Me chamo Tenkai e bom, não conheço Hilyndrus. Não sou das terras de Lodoss, porém venho de Ruff, estive envolvidos em... — O elfo parou na hora, achou que não deveria citar que esteve envolvido em grandes acontecimentos em Ruff — Bem, não conheço esse meu povo chamado *Elfos* sempre fui chamado assim e até pouco tempo achava que isso era alguma forma de me insultar, mas descobri que não era verdade, e sim a raça que pertenço. Então talvez eu seja um elfo corrompido.

Enfim o bondoso centauro ajudou o elfo a se levantar e o acompanhou para fora do recinto. Quando saíram e Tenkai pode ver aquela cena deslumbrando, ficou muito surpreso, chegou a arregalar os olhos por um breve momento. Ficou muito entusiasmado com a incrível vista que via e foi se apoiar em algum canto para ter uma vista melhor.

Tudo era magnífico e harmonioso. Nem nós pensamentos mais loucos do elfo, ele poderia sonhar em um lugar como aqueles.

— Ma... Mas... Co... como. É tudo tão belo e cheio de paz. Tal paz que não encontro em meu coração. Não imaginava algo assim, tão grandioso em meio a floresta. — Tenkai pausou um pouco seu animo ao escutar Horx falar novamente — Então só vivem vocês aqui? É realmente um grande lugar. O senhor poderia me mostrar mais desse imenso paraíso florestal?

Tenkai parecia uma criança ao lado do centauro. Talvez cada batalha com o nível de perigo que o elfo teve, o deixava um pouco mais diferente do que de costume. Talvez nasceria um novo Tenkai, depois de tantos acontecimentos.

por **ADM Hayate** Qui 04 Out 2012, 12:26 am

<Bom, enquanto Camille e Uchio não postam, narrarei para Bluesday e Silméria, já que estão separados do grupo>

<A partir deste post os jogadores Goldsilver, Tsukihime, Michelle e Hayate (meu personagem) irão estar neste mesmo tópico>

<Bluesday, sua aventura será transferida para o tópico de extensão: LINK>

@Silméria

O lycan branco ficou surpreso com a pergunta repentina da garota. Ela mudou de assunto de forma um tanto brusca, e possivelmente era sua intenção. Sendo assim, Rio Ligeiro pensou por um momento.

— Nunca me perguntaram isso. Mas não vou negar seu pedido. — Assim que falou, o lycan agaixou-se para que Silmeria subisse em seu dorso. Assim que o fez, a meio-elfa pôde notar certa dificuldade e muita diferença se comparado a montar em um cavalo. De certa forma, devido aos pêlos grossos e macios, o lycan acabava por ser confortável, ainda mais por seu dorso não ser arqueado, assim não sendo incômodo para Silmeria.

Levou um tempo para a meio-elfa se acostumar com os movimentos do lobo. Diferente de um cavalo, cuja coluna ficava basicamente imóvel enquanto andava, Rio Ligeiro era muito mais flexível em seus movimentos. Seu andar era suave, mas movimentos mais bruscos como saltos e corridas exigiam à meio-elfa força nas pernas, além de precisar segurar no couro e pêlos do dorso lupino. O garoto-lobo deu um tempo para ambos se acostumarem. Afinal não era uma situação normal para nenhum dos dois. Passearam por um tempo por entre as árvores, pedras e colinas com aparente despreocupação, já que estavam focados na nova tarefa.

Foi quando Rio Ligeiro parou bruscamente, erguendo a cabeça e as orelhas. O lobo farejou o ar, e ficou tenso imediatamente. Os pêlos de seu dorso começaram a se eriçar, fazendo com que parecesse maior.

— Perigo... — Sussurrou para Silméria. Baixou a cabeça e seguiu de modo furtivo para uma morro, sem fazer qualquer som, andando contra o vento. Chegou ao topo e olhou para baixo, a tensão percorrendo suas veias. A meio-elfa podia sentir isso, uma vez que montava sobre o lobo. O que viu ali do topo explicou o motivo.

Alguns metros abaixo e à frente, uma enorme forma escura esgueirava-se pela floresta. Não emitia som ou ruído. Quando Silméria pôde ver melhor, viu que se tratava de um enorme lobo de pelagem negra. Na verdade, parecia um lycan assim como Rio Ligeiro. Mas a diferença era clara: o lycan negro era maior e mais corpulento, uma aparência intimidadora, ainda mais pelos seus olhos cor-de-fogo.

— Um impuro... são monstros burros que só sabem matar... — Continuou falando baixo, tanto que Silméria teve dificuldades em ouvir. — Ele tem cheiro de sangue e morte... elfa, melhor você descer... — mal terminou de falar, começou a rosnar cada vez mais alto.

@Aldarion / Tsukihime / Michelle

Assim como dito por Aldarion, o grupo seguiu pela orla da floresta. O guerreiro precisava achar seu mestre, e os demais aceitaram em ajudá-lo em sua busca em troca de proteção, ao menos por parte de Tsukihime e Michelle. Hayate teve sua vida salva pelo grupo e decidiu retribuir acompanhando-os, fazendo tudo que fosse possível por eles. Agora liderava o caminho em sua forma lycan, carregando a mochila e espada de Aldarion em suas costas. O guerreiro, por sua vez, estava carregando a vampira em suas costas, uma vez que suas forças esvaiam-se durante o dia. A elfa os seguia de perto, de certa forma tranquila e sentindo-se bem protegida. Afinal, ter um guerreiro poderoso e um lycan como guarda-costas pode garantir uma certa segurança.

Hayate estava à alguns metros quando sentiu um enorme peso nas costas. A espada que carregava de repente tornou-se extremamente pesada, e o lycan foi obrigado a soltá-la, e assim a arma cravou-se no chão. Aldarion, por ser o portador da espada, sabia o que isso significava: algum perigo estava próximo. Por isso parou imediatamente e olhou ao redor rapidamente, e viu algo que não esperava.

À direita do grupo, onde havia um morro igualmente repleto de árvores, Aldarion pôde ver claramente uma meio-elfa portando um arco, montada em um enorme lobo branco. Quando analisou melhor neste curtíssimo espaço de tempo, notou que o lobo tinha alguns traços humanos: um lycan. E pelos traços e tamanho, tratava-se de um animal jovem.

@Aldarion / Michelle / Tsukihime / Silmeria

No instante seguinte, a meio-elfa desceu de seu dorso e o animal começou a descer o morro em velocidade, seu rosnar alto claramente chamando atenção de seu alvo atual, Hayate. Este, por sua vez, ainda indagava o que havia acontecido com a espada até que ouviu o rosnado. Ao virar-se, deparou com o lycan branco correndo morro abaixo em sua direção, os pêlos eriçados e as presas à mostra em sinal de ataque.

Rio Ligeiro parou a cerca de cinco metros de Hayate e ergueu-se em suas patas traseiras, ficando em pé tornando-se maior. Passou a língua entre os dentes algumas vezes, indicando clara ameaça, e soltou um rugido curto em desafio. Era um lobisomem totalmente branco, e seus olhos dourados não se desviavam dos de seu potencial inimigo. O garoto sabia que se um lycan impuro alcançasse o acampamento, o grupo estaria morto.

<Silméria, você notou facilmente o lycan preto, mas só depois que Rio Ligeiro desceu o morro que você pôde notar outras figuras a vários metros de distância: um homem grande trajando uma armadura negra repleta de espinhos, carregando o que parecia ser um corpo em suas costas. Junto dele, o que parecia ser uma mulher ou uma elfa. Pela distância, é difícil definir. Pode fazer uma ação.>

<Aldarion, você notou primeiro o perigo, portanto tem a ação antes dos demais do grupo. Sua espada está muito longe de você, precisaria de um turno para soltar Michelle e ir atrás de sua arma. Qualquer ação deverá levar em conta que carrega a vampira nas costas, perdendo cerca de meio turno para tirá-la a não ser que a jogue>

<Michelle você não farejou o lycan branco por ele estar contra o vento. Sua narrativa dependerá de como Aldarion irá agir, então seu turno é depois do dele>

<Obviamente não darei instruções a mim mesmo Wink

>

por Phyress Qui 04 Out 2012, 9:16 am

No início, Silmeria não pareceu empolgada em montar no lycan, mas aquela era uma experiência que ela não se recusaria a ter. Ela subiu nele com cuidado e, quando o fez, não pod edeixar de notar como os pelos dele eram macios, então, ela acariciou de leve os pelos dele durante alguns instantes.

Quando Ligeiro começou a se mover, Silmeria mantinha suas pernas fechadas de modo firme e suas mãos seguraram de modo firme no lycan, com um pouco de receio de cair. Ela levou algum tempo até relaxar e se acostumar com o andar de Ligeiro.

- É bem... Confortável. – disse, enfim, esboçando um leve sorriso.

Ao notar que os pelos do Lycan se eriçaram, a meia-elfa fechou sua expressão e passou a voltar sua atenção ao ambiente ao redor. Ela se inclinou um pouco para frente para se apoiar melhor no lycan quando ele subiu o morro e, ao ouvi-lo, Silmeria arregalou um pouco os olhos ao ouvir a palavra elfa. “Como ele...” pensou, mas não era o mais importante naquele momento.

Silmeria desceu do lycan ao avistar o possível inimigo. Sentiu-se tensa ao ouvir as palavras do lycan, imaginando que seria melhor tentarem fugir par—Não houve tempo, sequer, para pensar no que fazer.

- Não—! - sem tempo de formular uma frase, Silmeria apenas fez uma expressão irritada ao ver Ligeiro correr para confrontar o outro lycan.

Ao notar as pessoas que pareciam acompanhar o lycan negro, a meia-elfa sentiu um arrepio leve. “Bandidos?” pensou, imaginando que teriam problemas. O outro grupo, certamente em maior número e acompanhados de um Lycan faziam com que ter Rio Ligeiro ali não fosse uma vantagem tão grande.

Silmeria colocou seu capuz para ocultar suas orelhas de modo mais efetivo e, desajeitada, ela também desceu correndo. Já carregando seu arco em uma das mãos e posicionando a outra para puxar uma flecha. Mesmo que não pretendesse simplesmente atacar, não era bom estar despreparada – o outro grupo certamente faria o mesmo.

- Ligeiro, espere! – ela gritou, antes mesmo de se aproximar por completo, com medo que o lycan iniciasse uma batalha, talvez, desnecessária.

por Goldsilver Ironsteel Qui 04 Out 2012, 9:02 pm

Para a surpresa de Aldarion, Michelle havia aceito seu convite para ser carregada, apesar de demonstrar certa relutância. Desta forma o espadachim agaichou-se permitindo a vampira acomodar-se em suas costas, assim que ela o fez ele se ergueu e preparou-se para começar a caminhar.

Foi quando ele sentiu os lábios da vampira tocarem seu pescoço e em seguida seus caninos roçarem levemente em sua pele. O espadachim parou estático ao mesmo tempo em que a adrenalina disparava em seu sangue, pensou que seria mordido ali mesmo, não tinha medo mas sim excitação tal qual a senssação causada quando se passa um grande risco. Para a sua surpresa a vampira virou o rosto e sussurou algumas palavras que fizeram o guerreiro sorrir.

— Ora, Michelle, esqueceu-se de minha profissão? Sou um guerreiro, perder sangue é algo normal no meu trabalho. Já perdi muito para chegar até aqui e perderei muito mais para vencer os desafios que espreitam em meu futuro. — O guerreiro deu uma pausa e olhou para sua mochila nas costas de Hayate que ainda encontrava-se na forma humana. — Perder meu sangue pra você não seria algo tão ruim assim, sua mordida nem doi, se que saber. Mas por hora é melhor evitar tentá-la. — Depois de dizer isso Aldarion fez um sinal para Hayate e este logo entendeu.

O espadachim queria seu elmo que também estava em sua mochila. Assim que Hayate colocou o elmo na cabeça de Aldarion, o pescoço do guerreiro ficou completamente vedado e protegido pelas abas do elmo em conjunto com as placas de aço da armadura. Era uma armadura feita sob medida e quando completa nada ficava a mostra.

Momentos depois Hayate assumiu sua forma lycan o que fez a adernalina disparar novamente no sangue de Aldarion. Não importava se Michelle e Hayate fossem amigos ou inimigos, no instinto do guerreiro ele tinha a desconfortável senssação de que ele estava abaixo deles na cadeia alimentar, pior que isso, ele tinha a senssação de que poderia lhes servir de alimento. Por conta disso Aldarion nunca conseguiria se acostumar totalmente a Hayate e suas mudanças de forma e muito menos ficaria calmo ao ser ameaçado pelas presas de Michelle, isso era um detalhe tão óbvio que tornava-se visível tanto para a vampira quanto para o lobisomem.

Duas horas depois, o grupo caminhava tranquilo pela floresta, Aldarion estava absorto em seus pensamentos de maneira tão profunda que por vezes desligava-se do mundo a sua volta, o que não era normal. A vampira em suas costas não o cansava, na verdade ela era até mais leve que uma humana de mesma estatura.

Foi quando subitamente Hayate parou sua caminhada e soltou a espada de Aldarion que caiu no chão fincando-se com brutalidade como se pesase toneladas. Aldarion imediatamente entendeu aquilo, era um alerta, sua arma o estava chamando para o combate. O guerreiro olhou ao redor e viu seus possíveis inimigos, uma figura esguia de orelhas pontudas portando um arco e um licantropo de cor branca descendo em disparada em direção ao grupo.

— Mas com mil pulgas infernais! Uma emboscada?! Quantos lobisomens existem nesta floresta? — Praguejou o guerreiro.

O espadachim não pensou duas vezes, imediatamente largou Michelle sem cuidado algum, ele sabia que a vampira nunca estava totalmente sonolenta e sabia que ela cairia de pé por ser ágil. Livre de Michelle, Aldarion correu até a sua arma reavendo-a, só então de arma em punho ele voutou-se para seus novos inimigos e correu até eles rapidamente com a enorme espada empunhada.

Seu plano era simples, atacar em investida com um poderoso golpe horizontal. Só esperava chegar a tempo de poder ajudar seu amigo que ele bem sabia estava em péssimas condições. Quando começou a se aproximar da dupla de licantropos Aldarion pode ver a arqueira descer a pequena colina já preparando seu arco ao mesmo tempo que gritava.

— "Ligeiro, espere!" — Gritou a arqueira esguia.

Isso fez Aldarion raciocinar, será que eles realmente queriam brigar? Será que aquilo era uma emboscada? Não fazia sentido o licantropo branco aproximar-se deles rosnando alto como havia feito e a arqueira deixar-se a mostra, se fosse de fato uma emboscada nem o lobisomem apareceria rosnando e nem a arqueira se deixaria a vista, ela simplesmente dispararia suas flechas de algum esconderijo. Não, aquilo não era uma emboscada, definitivamente. Mas o que era afinal?

— Hayate! Estou a caminho, cuidado! — Gritou Aldarion enquanto aproximava-se até conseguir ficar ao lado de Hayate.

Ações:

Eu soltei Michelle pra não perder ação, gastei minha rodada recuperando minha espada e terminei minha ação aproximando-se da onde Hayate está. Você pode considerar se eu consegui me aproximar a tempo ou não. Se eu consegui me aproximar de Hayate nesta rodada considere que eu parei ao lado dele de espada em punho.

Silméria, meu personagem está usando uma armadura negra coberta de espinhos e empunhando uma enorme espada de duas mãos com 2,5m de tamanho. Vou postar uma imagem da minha armadura pra você ter uma ideia. Já a espada é só imaginar uma espada com 2,2m de lâmina e um cabo de 30cm enrolado em faixas brancas.

por micdrk Dom 14 Out 2012, 4:23 pm

Uma vez sendo carregada pelo humano ele se erguia , mas no instante que tocava meus dentes na pele do mesmo sentia o disparar de adrenalina em sua corrente sanguínea o aumento de seu ritmo cardíaco e respiratório, o guerreiro naquele momento com certeza suava frio e sentia como sua vida estava para escapar entre seus dedos, mas mesmo com o medo ele não recuava, mas sim permanecia firme para enfrentar tecendo comentários um tanto quanto presunçosos , apenas sorria um pouco e voltava a virar o rosto para o humano passando de leve a mão no pescoço no mesmo.

-Aldarion perder sangue em combate e uma coisa, mas ter o seu sangue drenado por uma vampirar é um tanto mais grave devido a qualidade entre um e outro. Sorria um pouco assim dava um beijo no pescoço do mesmo antes que o mesmo tivesse o elmo em sua cabeça.-Logo fico que minha mordida não doe, alias pelo contrario ela da uma certa sensação de prazer e relaxamento, sou uma especialista em eliminação e emboscada, a minha vitima não pode gritar pode revelar minha localização o que é um tanto um incomodo e também de onde acha que vem a ideia do beijo do vampiro.

Depois desse comentário a caminhada se iniciava, mas logo o lycan se transformava na forma lupina e mais uma vez a adrenalina e o ritmo cardíaco do humano disparava me fazendo soltar um risadinha e me ajeitar um pouco mais nas costas do mesmo.

-Sentindo-se ameaçado guerreiro?

A caminhada continuava por um tempo chegava a cochilar um pouco, mas logo ouvia o barulho da espada ficando no chão como a mesma pesasse um absurdo me fazendo ficar mais atenta, mas logo sentia toda musculatura do guerreiro receber um aporte maior de sangue, deixando nítido que o mesmo preparava-se para um combate logo meus olhos caçavam os prováveis inimigos logo via o outro lupino branco avançando contra o Hayate e um tanto mais atrás uma jovem com arco em punho. Então sentia Aldarion soltando meu corpo, assim abriu um momento que em minha visão foi como o mundo estivesse em câmera lenta meus pés desciam para solo lentamente enquanto minhas mãos soltava o pescoço do guerreiro, quando meu pé esquerdo tocava o solo disparava minha técnica Shadow Strike, desse modo uma aura negra e roxa brotava de meu corpo e disparava para direção a jovem sacando as duas das facas que portava, mesmo saindo atrás do Aldarion passava dele com facilidade , pois alem de mais ágil ele tava portando um armadura pesada que limita o movimento do usuário , o Aldarion apenas sentia uma rajada de vento passando por ele junto com a mancha negra deixada de rasto junto com o fólico que levantava. Estaria praticamente ao lado da arqueira em pouco tempo e devido minha velocidade incógnita devido que estava sendo carregada coberta tanto pela minha capa quanto a do Aldarion me dava a vantagem do ataque surpresa.

por Luthica Dom 14 Out 2012, 4:31 pm

O novo dia tinha limpado as impressões ruins de Camille e sua aura com nada de otimismo. Como autodefesa ela preferiu acreditar que tudo aquilo havia acontecido somente por conta do stress de uma viagem como aquela seguida de um treinamento inesperado. Não queria mais discutir com sua irmã ou divagar sobre como deveria ser mais forte. Apenas precisava ser.

- Bem, acho melhor deixarmos tudo preparado para quando os dois voltarem. Seria ruim se eles cumprissem com sua tarefa e nós não... - comentou enquanto recolhia folhas do chão. - Você sabe montar uma cabana? Consegue cortar lenha? Apesar de termos passado por uma aventura ainda não sabemos muito sobre as habilidades de cada um. Bem...exceto por Ligeiro, ele é o mestre da floresta.

por Hayate Qui 25 Out 2012, 11:12 pm

[Desculpem a demora, estou com muitos problemas ultimamente, e resolvendo um por um. Aqui jogarei, porém a GM Shaorin tomará a narração. Farei uma conta de NPC para Rio Ligeiro, portanto o jogo pode continuar normalmente. Luthica, tem notícias do Uchio?]

Mesmo desconfortável por estarem seguindo a orla da floresta, Hayate continuou em frente. Estava mais atento ao seu redor do que o normal, afinal a segurança do grupo dependia dele. Foi quando sentiu um enorme peso nas costas, e instintivamente inclinou-se para trás — o que foi sensato, uma vez que a espada que carregava simplesmente ficou extremamente pesada e cravou-se no chão. O lycan também soltou a mochila pelo susto, e fitou a arma agora em pé fincada na terra. Não havia entendido o porquê daquilo até que, instantes depois, ouviu movimentos rápidos e já virou-se na direção de um morro não muito acentuado: um lobisomem descia correndo, seu rosnar cada vez mais alto.

Imediatamente Hayate endireitou-se, em pé sobre as patas traseiras, ficando em sua altura total de 2 metros e meio. Abriu ligeiramente seus braços pesados e preparou suas garras, e começou a rosnar assim que o novo inimigo parou e também ficou em pé à sua frente. Um rosnado curto veio dele, ameaça certa, e as presas à mostra deixavam claro que ele iria atacar. Era um lycan jovem, mal chegava a 2 metros de altura, pelagem branca e espessa que fazia-o parecer maior quando eriçado.

Hayate era maior, mas sabia que jamais deveria subestimar seu oponente — especialmente quando vinha atacar com tanta certeza como aquele. O lycan negro ainda estava fraco, partes de sua pelagem no dorso e braços ainda não havia crescido, e seu corpo ainda não estava totalmente recuperado. Foi quando ouviu Aldarion se aproximando, e sabia que o guerreiro poderia ajudar. Só não tinha certeza de como.

Soltou um rugido ainda mais alto e deu dois passos à frente. Não mostrava fraqueza, e sim força total e impunha seu tamanho sobre o do lycan branco. Entre feras, mostrar-se ameaçador e intimidar o oponente era o primeiro passo. Se não funcionasse, Hayate não teria escolha a não ser avançar contra o inimigo, mirando morder-lhe a garganta.

por **Shaorin** Sex 26 Out 2012, 10:38 pm

[ Bom, como o Hayate disse narrarei os próximos capítulos, então me aturem. ]

Até agora tudo parecia estar como precisavam. O grupo de Aldarion estava à procura de seu mestre Perseu; Já o segundo, bem, não tinha um caminho certo a seguir. Mas como sempre o destino faz uma reviravolta no caminho dos grupos, entrelaçando-os. Rio Ligeiro sentiu o cheiro e a presença de Hayate e tratou de tirá-lo de seu caminho antes que pudesse estragar seus planos.

Tudo acontece muito rápido. Quando percebem, todos se deparam em uma única cena: Um Lobisomem enfrentando outro. Para melhorar a situação Hayate ergue nas patas trazeiras para enfrentar e defender todos do inimigo.

@ Aldarion e demais

Diante daquela situação Aldarion se aproximou de Hayate, mostrando ao outro Lycan que ele não estaria sozinho se alguma batalha fosse iniciada. Silméria então resolve tentar ajudar o amigo e se aproxima donde os outros estão. Em meio à isto, Michelle a percebe e tenta usar sua habilidade para mover-se até ela. Entretanto, por estar fraca, não consegue nem fazer com que sua habilidade funcione, frustrando toda sua estratégia, ficando no mesmo lugar.

Para Rio Ligeiro, ver Hayate ainda mais alto e ainda por cima soltando aquele rugido desafiador, como se o mandasse atacar, era extremamente irritante. Mas a aproximação de um segundo personagem, um guerreiro trajando uma armadura repleta de espinhos, fazia com que tudo fosse ainda mais desafiador, provando que o que eles queriam era exatamente o que pensava. A presença de Silméria perto fazia as coisas mudarem de rumo: os dois que se apresentavam poderiam usar a garota como fraqueza de Rio Ligeiro, deixando claro uma provável derrota.

[ Aldarion, sua próxima ação pode tanto fazer com que não haja luta ou o pior, que aconteça na sua frente um trágico massacre. Para você que é um guerreiro, a presença de uma garota - que obviamente já foi notada, poderia ser mais tarde seu triunfo contra o Lobisomem branco à sua frente. ]

[ Rio Ligeiro, a presença de Silméria mudou toda a questão. Se ela errasse sua pontaria, um dos dois facilmente se aproximaria dela e algo pior aconteceria, uma vez que ficaria ocupado atacando Hayate. Depende rever a situação e ver se vale mesmo a pena um combate neste momento.]

[ Hayate, defender o bando é primordial, entretanto há feridos e se caso falhasse tudo estaria por água abaixo. Percebe também a presença de Silméria e sabe que poderia atacar facilmente o Lobisomem branco e que Aldarion terminaria o resto do assunto com a garota, entretanto, seu inimigo poderia fazer o mesmo com a ferida que está em seu bando, valeria mesmo a pena um combate? Aquele Lycan parecia estar defendendo algo que estava por perto além da garota. ]

[ Silméria, com a chegada de um guerreiro tudo ficava diferente. Mesmo com uma flecha direcionada ao Lobisomem, facilmente poderia lançá-la para o guerreiro ao lado, mas sabia que com aquele traja sua flecha não surtiria efeito e ele poderia avançar e pegá-la. Uma terceira figura aparece fraca perto daqueles dois, o que mostrava que ambos estavam querendo protegê-la de seu companheiro, estaria Rio Ligeiro errado sobre o Lobisomem negro, julgando-o ser alguém que não é? ]

@ Camille [ Já que o outro não postou, darei continuidade ao post para você, se ele voltar, leia o post.]

Camille e Uchio não pressentem o perigo, tinham apenas de cuidar de seus afazeres enquanto os outros dois cuidavam da caça. Não deveriam estar muito longe. A fome começava a bater enquanto arrumava tudo, só faltava pegar a lenha.

Pelo caminho haviam vários pedaços de madeira, de todos os tamanhos. Parecia uma trilha que tinham sameado os gravetos, fazendo a garota dar uma boa caminhada. Quando já tinha recolhido o suficiente, o peso fê-la perceber que era hora de voltar. Mas assim que vira e começa a caminhar para o acampamento, escuta um rugido alto e forte. E pelo que parecia, não era de Rio Ligeiro. Aquilo dispertou uma curiosidade e um certo receio do que poderia estar acontecendo. E antes que pudesse pensar em outra coisa, ouviu o rugido conhecido do companheiro. Alguma coisa estava acontecendo e era perto de onde a garota estava. Deixaria Uchio sozinho no acampamento para ver o que acontecido, ou voltava sabendo que algo de pior poderia estar acontecendo naquele momento com os dois?

[ Não pude dizer muito senão seria apenas enfeite, já que a ação neste momento depende de vocês. Darei dois turnos livres para resolverem este impasse.]

por Goldsilver Ironsteel Sex 26 Out 2012, 11:10 pm

Conforme Aldarion ia se aproximando do lugar percebeu toda a posição de todos ao seu redor, os dois lobisomens frente a frente se enfrentando prestes a iniciarem um combate. A arqueira meio elfa se posicionando e Michelle tentando acompanhar o grupo. Aldarion sabia que a vampira era muito mais ágil que ele, se ela estava para trás era porque de fato encontrava-se muito debilitada.

De qualquer forma ele não tinha tempo pra auxiliar ela, precisava ajudar Hayate que apesar de parecer maior e mais forte que seu agressor estava ferido, Aldarion sabia que Hayate morreria se entrasse em uma briga. Por isso não pensou duas vezes, assim que se aproximou do local se interpos entre Hayate e Rio Ligeiro ficando de costas para Hayate. Agora era Aldarion quem Rio Ligeiro encarava, um guerreiro de dois metros, com uma armadura negra cheia de espinhos, cara de poucos amigos e com uma espada maior que ele próprio em mãos. O guerreiro encarava Rio Ligeiro sem desviar o olhar, sentiu um calafrio de medo percorrer seu corpo, mas não se importou, ele era um guerreiro e se deixasse o medo controlar suas ações nunca teria pego em uma espada.

— Muito bem pulguento. Eu sei que você pode me entender então vou falar só uma vez. — Fez uma pausa, de espada em punho porém com a guarda aberta. Aldarion tinha a habilidade de levantar sua guarda instantâneamente portanto deixar ela abaixada era algo que não o ameaçava enquanto servia de sinal de que não deseja brigar.

— Eu não sei por que diabos você e sua amiga resolveram nos emboscar, se forem ladrões esqueçam, não temos dinheiro e se querem nossos equipamentos vão ter que tirá-los de nossos corpos frios e sem vida. — Falava agora encarando Silméria com o canto do olho.

— E você meio-elfa, nem pense em dedilhar seu arco, suas flechas não passarão a proteção de minha armadura e meu rosto, que é o único lugar que você pode mirar, vai ser bem difícil de acertar. É tentar sua sorte e pagar pra ver. — Falou agora voltando a encarar Rio Ligeiro.

— Hayate, Michelle, deixem que eu cuido desses dois, vocês estão feridos e eu estou precisando praticar um pouco. — Falou pros seus companheiros sem tirar os olhos de Rio Ligeiro e Silméria.

— Então meus amigos, como vai ser? Querem seguir em frente com isso? — Questionou uma ultima vez a dupla de estranhos.

Aldarion estava preparado para o combate, se Rio Ligeiro o atacasse Aldarion ativaria sua habilidade Lâmina Relâmpago e giraria o corpo circulando o lobisomem enquanto o golpeia desta forma, estaria desviando o rosto das flechas de Silmeria que recocheteariam na couraça protetora da armadura negra.

Aldarion bateria firme em Rio Ligeiro, mas não atacaria para matar o primeiro golpe seria um golpe horizontal na altura do baço visando apenas cortá-lo superficialmente. Era um alerta de que não deveria continuar com isso. Aldarion sabia que estava na vantagem em relação ao lobisomem, sua armadura cheia de espinhos era uma ameaça a criatura que se o atacasse corria o risco de se ferir.

Depois de acertar Rio Ligeiro, Aldarion correria até Silméria e atacaria batendo nela com a chapa da espada ao mesmo tempo que tomaria cuidado para proteger o rosto usando a própria espada para desviar qualquer flecha que fosse nessa direção.

Ações:

Spoiler:

por Phyress Dom 28 Out 2012, 3:45 pm

- Ligeiro! Pare com isso agora. – para impor mais força, a voz de Silmeria soou mais grave. Ela falou isso o mais rápido que pode, para que Ligeiro não tivesse tempo de tomar nenhuma atitude e, logo depois, ela mexeu um pouco a cabeça para que seu capuz deslizasse para trás.

A meia-elfa não se aproximou mais, não confiava naquele grupo o suficiente para isso, ainda mais quando a garota que era carregada pareceu tentar se mover para atacar, mas, por algum motivo, ela parou. Silmeria estreitou os olhos, apenas direcionando um olhar frio e indiferente para Aldarion.

- Emboscar vocês? – e ela soltou uma breve risada – Se fossemos emboscar vocês, eu não teria descido com o meu companheiro. – a voz dela também soava séria, um pouco mais grave que o natural – Fazer isso seria uma estupidez tremenda, afinal, - ela usou a mão que empunhava o arco para abrir um pouco seu manto, revelando parcialmente o vestido curto (aparentemente por ter sido rasgado) por de baixo dele – Eu sequer tenho proteção para arriscar um ataque assim.

Ela soltou um suspiro, agora demonstrando algum aborrecimento. A meia-elfa não parecia ter a intenção de atacar, mas continuava com o arco em punhos e com a mão próxima as suas flechas. De fato, Aldarion tinha muita proteção, mas... Suas companheiras, por outro lado, pareciam mais expostas do que ele. Já havia tido que lutar no dia anterior, esperava não ter que fazê-lo novamente.

- Eu não pretendo atacar, desde que você faça o mesmo. – ela disse e, já que Aldarion estava com a guarda aberta, a meia-elfa afastou um pouco a mão de suas flechas e manteve erguida para demonstrar que não tinha a intenção de atacar – Você é um guerreiro, certamente entende que não posso baixar totalmente a minha guarda quando um desconhecido empunha uma espada desse tamanho e está pronto para me atacar a qualquer instante.

No fundo, Silmeria esperava que Ligeiro apenas confiasse nela ou, no mínimo, notasse que não era uma situação boa para iniciar um combate, ainda mais quando o outro lado, embora aparentemente disposto, também não queria uma batalha desnecessária.

- Eu peço desculpas pelo ato tolo do meu companheiro, ele ainda é jovem e imaturo demais para saber o que fazer quando acha que se encontra em perigo. Ele disse que... – os olhos dela se voltaram para Hayate - Seu amigo, Hayate, era impuro, só sabia atacar e matar, por isso ficou com medo e, antes que eu pudesse impedi-lo e sugerir que apenas tomássemos uma direção diferente, ele já estava correndo em direção ao... – voltou o olhar para Aldarion – Seu amigo com medo que ele fosse uma ameaça. Mas... Se ele viaja com um grupo, talvez Ligeiro esteja errado.

- Se você está interessado em derramar sangue com a desculpa de praticar... Eu é que tenho que perguntar, meu amigo - e a última palavra conteve certa ironia – Como vai ser? E caso você queira aproveitar para nos roubar, vai apenas perder tempo... Exceto se...Estiver interessado em levar esses trapos sujos que usamos como roupa.

[Obs: Só para ficar claro, eu sempre tenho medo que não entendam, a Silmeria continua segurando o arco com uma das mãos, mas ela afastou a outra mão da aljava e manteve a mão erguida para o grupo ver que ela não tinha a intenção de atacar]

por Shoout Seg 29 Out 2012, 5:59 am

<OFF: Shaorin, aqui você pode encontrar oultimo post com instruções ao meu personagem.>

Consumido pelo panico, nada mais conseguia fazer, apenas fugia, nunca havia passado por uma situação, sequer semelhante, Zhao certamente estava amedrontado, passava entre o terreno da floresta e sequer dava atenção, acabava por tropeçar em galhos e raízes, caindo algumas vezes, mas não o suficiente para o parar. Ele se questionava como enfrentar a fera que acabava de ver, e o panico o consumia. Passou alguns instantes assim, até que finalmente pode respirar com mais calma, certamente ele fez um grande barulho enquanto corria, e isto poderia atrair animais, o que o preocupava mais, em como poderia, continuar vivo.

Ele mudou sua roda seguindo agora para o leste, caminho algumas horas, até poder ouvir o barulho de água corrente, e provavelmente fluviais. Isto o deixou feliz, certamente aquilo era um progresso, ele então foi se aproximando do rio, se ajoelhou perto da água e aproveitou para tomar um pouco da mesma, acabando com a sede e aliviando seu cansaço. Seus ferimentos agora passavam a doer, não havia mas a mesma adrenalina que possuía em combate, pouco a pouco, foi lavando os locais de ferimentos e arrancando pedações de sua roupa, que não restava muito, agora havia pouco mais do que manta suficiente para cobrir de sua cintura até o inicio de seus joelhos, mas isto não importava, não a ele.

Finalmente seus ferimentos estavam estancados e já respirava mais aliviado, agora, se dava conta que sentia fome e que haveria de comer algo antes da noite cair. Observou as árvores da floresta, e o rio, certamente que seria difícil achar peixes ali, até porque as águas não eram tão calmas, e isso dificultaria bastante a captura de um. Com um pouco de esforço, fez uma lança com um galho de resistência boa com uma ponta que havia sido afiada entre pedras, mas que ainda sim, havia uma boa perfuração, fez então um lago superficial colocando pedras no meio de uma parde rasa do rio, de forma que apenas a água passa-se, perdendo sua velocidade, após algumas tentativas falhas, conseguiu conquistar um peixe mesmo que pequeno, o comeu mesmo cru, já estava desgastado demais para assar o mesmo, e apenas ignorava as entranhas e tirava com as mãos assim que havia, como removia as escamas com os dedos.

Então, perto a margem do rio, sucumbiu ao cansaço, e venho ao chão, não desmaiando, e sim falta forças para continuar, nada que não resolve-se com a noite de sono. A noite não foi longa alguns animais farejava os animais, mas para aquela área, o mesmo não serviria nem ao menos para servir os filhotes, e por assim, deixavam-o em paz, apenas o ignorando.

<1 Dia terminado. >

O sol nascia, e Zhao acordava, ouvia sons estranhos, certamente aquela noite o revigorou. Estava com fome, então, novamente foi a pequena barragem que havia feito, reparando as pedras que haviam sido movidas durante a noite, e novamente tentava pescar. Alguns instantes foi perdido, porém o mesmo pegou certa prática e foi melhorando, desta vez, conseguiu um peixe de tamanho mediano, mas que suficiente para ele até o fim da tarde. Com uma pedra pouco mas afiada abri o peixe em baixo e removeu ossos e entranhas, lavou o mesmo, e colocou sobre algumas folhas, enquanto coletou galhos. Nunca havia feito aquilo antes, mas sabia o principio, que era criar atrito entre 2 galhos de modo que algumas brasas sai-se. Com um pouco de palha em cima, passou pouco mais de uma hora tentando fazer fogo, quando quase desistindo de cansaço, algumas brasas caíram sobre a palha, e produzido fumaça. Ele fez o fogo se propagar colocando galhos por cima, e enfim obteve uma fogueira, onde deixou o peixe suspenso por galhos assando.

Ele aproveitou para se lavar, aproveitou para novamente lavar as feridas e também os trapos, que pouco depois colocou em seus lugares. Já era por torno de onze horas, havia certo tempo que havia acordado, aproveitou seu banho e agora comia o peixe que foi bem assado por igual. Ele então pegou a lança de madeira que havia feito, e a pedra grande de ponta afiada que havia usado, e seguiu descendo o rio.

< Pode parecer que aprendi estas coisas de maneira fácil, porém não, gastou bastante parte do dia para aprender as mesmas, só preferir narrar de forma que o post não ficasse tão grande e chato de ler, mas também não escroto e pequeno. >
< acho que é basicamente isto, se faça o que quiser, estou aceitando. Se quiser me colocar na rota do grupo ou para fora da floresta, ou em perigos maiores, boa sorte. >

por Rio Ligeiro Ter 06 Nov 2012, 10:21 am

O enorme lycan negro rugia de volta, sua posição e pêlos eriçados o fazendo parecer muito maior e ameaçador. Rio Ligeiro se conteve por um instante, o que poderia ser fatal. Mas aquilo era estranho" impuros possuem apenas instintos básicos, não pensariam em intimidar antes de atacar. Será que...

Foi quando o enorme guerreiro se aproximou, e Rio Ligeiro estreitou os olhos. Se preparou para atacar porém ouviu a voz de Silméria. Havia a meio-elfa visto algo que ele não viu? Continuou encarando seu inimigo, porém o rumo da conversa o fez pensar de novo. E durante todo este tempo, o lycan negro não atacava.

— Ora... — Rosnou cada vez mais baixo. — Eu não erro. Esta criatura atrás de você, guerreiro, é um impuro. Você pode tê-lo treinado como a um cão, mas ele vai rasgar sua garganta na primeira oportunidade.

Depois das palavras do guerreiro, notou que de fato Hayate estava debilitado. Não demonstrava nas suas atitudes no início, mas conforme a adrenalina baixava era possível notar a falta de pêlo em algumas áreas dos braços, possivelmente nas costas estaria pior.

— Não entendo porquê arrisca sua vida com uma criatura inferior. Ele está fraco, porque não termina logo com isso?

A voz do lycan branco era grave e pesada, e seus olhos não se desviavam dos de Hayate. O mataria se necessário.

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