Vilarejo de Calm

@balderk
-- Claramente que sim meu caro, mas mudando de assunto um pouco, o meu objetivo não é nada além de você.—A cada passo podia ver felicidade, alivio e maldade no rosto dele. Estava ficando confusa aquela conversa por Fox não mostrar claramente seus interesses e objetivos. O que queria falar com Balderk? O que faria em seguida? Inimigo imediato? Quando irá atacar? Perguntas assim surgiam na cabeça de estrategistas como ele, pois já queria adiantar seus movimentos para qualquer ação feita por Fox.

-- Acho que você ainda está interpretando-me mal.... Bem, o que quero conversar é sobre...você. Ainda quero conversar sobre as marcas que você tem.—Elevando a manga e retirando a luva, Balderk pode ver ao menos cinco marcas parecidas com a dele na mão esquerda de Fox e mais três no decorrer do braço onde não estava coberto pela manga da roupa.—Não sou inimigo, acho que seria um....mensageiro.

Caminhou mais um pouco e passou pelo bando que estava “protegendo” a carroça até alcançar a sobra de uma arvore. –Desculpem-me, mas não me dou muito bem com o sol –Retirou o chapéu e os óculos mostrando totalmente o rosto, e encostou a espada na arvore , agachou e encostou as costas na arvore, que nesse momento parecia que ela estava envelhecendo com o toque dele, e por fim finalmente sentou. – Se não estiver com muita pressa, seria bom sentar-se um pouco. Tenho muito a contar.—

off: mauz a demora fiquei esperando o Enix, mas pelo visto.....não irei mais demorar, se só vc postar, irei demorar no maximo 5 dias e o mesmo vale pra vc se ele voltar ou se alguem aparecer aqui. valeu pela paciencia e compreenção. Espero estar agrandando.^^

Off: Camarada Yoda, cá estou pra te dar mais trabalho no cargo de narrador o/

- Bom... Parece que não tenho mais nada a fazer aqui.
Mas mesmo assim Enix ficou,olhando,esperando a falação do homem estranho,que se diz ser Fox. Sentou-se,esperando algo interessante.

(Off:Malz pelo post pequeno e pela demora,mas tô meio ocupado esses dias.)

@Serpico
Dias penosos. Sim dias penosos, era a frase ao qual Serpico poderia usar, uma viagem por qual desconhecia o caminho ou simplesmente havia do caminho que realmente sabia por onde andar. Não se sabe muito bem quantos dias levou, mas com a primeira alteração no clima percebia que a dor que havia passado iria ser recompensada com um grande bufe e uma cama quentinha.

No portão da cidade, Serpico, podia ver ela quase por completo, como tendo o centro da cidade a praça ao qual foi diretamente por ver mais movimento. Avistando um senhor --de estatura baixa sendo um pouco corcunda, de vestias bem pesadas sendo feitas de peles de animais e usando um gorro de forma estranha, com a pele não tão velha e de óculos arredondados próximo a ponta do nariz-- caminhar tranquilamente, Serpico o abordou e como ele mesmo sabia que seria bem recebido escutou calmamente.

-- Oh um viajante! bem vindo ao nosso vilarejo.—Ao ouvir o que o jovem viajante tinha a dizer continuou. –Perdoe, mas infelizmente não posso recebê-lo a minha residência, meus familiares vieram me visitar e a casa está sem um local onde eu poderia deixa-lo descansar com grande conforto.... Mais posso lhe mostrar a hospedaria.— Com sorriso agradável e calmante virou-se e começou a andar. –Você vem?.

@Balderk e Enix
Lendo as expressões de Balderk, Fox se surpreendeu quando o mesmo começou a falar em uma língua diferente na qual estavam conversando. Ainda de olhos arregalados, Fox foi voltando a sua expressão de antes, mas agora um pouco serio.

--Si respice in praeteritum, invenies artificialia monachi. Ut a amicus fiat admonitio, inestimabili periculis invenies primum invenire. --

Spoiler:

Com uma pequena pausa encarando Balderk, Fox suspirou olhou para Enix e levantou-se.

--O mesmo vale para você jovem senhor Enix... Devo lhe informar que não só vim deixar informação com Balderk, como vim presenteá-lo com está nobre criatura – Apontando para Jack—Ele pertenceu a um de seus familiares de quem fui amigo. Ele pediu para vir até você e entregar-lhe essa relíquia. —Andou até Jack e com um aperto em suas costas, aquele ser gigantesco virou somente um pingente de pedra.

Imagem do pingente:

Spoiler:

–Façam bom proveito com a viagem de volta. – Ajeitando-se, andou em direção as trevas que as arvores ofereciam e sumiu perante seus olhos.

@Serpico
Com o andar bem leve e devagar, Serpico podia demorar o tanto que fosse com o que fosse, e seu assunto era sobre magos, a preciosa informação ao qual procurava. Começou falando sobre seu pai, como o mesmo dava pausas antes de continuar, o velho falava nesse tempo, ajudando Serpico em seu objetivo.
(...)
-- Seu pai? Talvez eu possa ter conhecido ele quando criança.....e, bem, esse tal bárbaro mago de que tal falastes existiu sim, infelizmente não deixou nenhum herdeiro e não tinha muito contato com qualquer familiar que tivesse. Dizem por aqui que ele treinou alguém, mas é só um boato.
(...)
-- O sim, aqui tinha tantos magos que era até difícil dizer onde é que não teria alguma armadilha de aprendizes de grandes magos, eram todos crianças....sem contar as brigas bastantes violentas e destrutivas....—Olhando para o nada como se estivesse lembrando dos velhos tempos.
(...)
--Sinto-me mal lhe dizer que não posso lhe responder isso. De tempos para cá, as coisas mudaram, como sempre acontece tudo a nossa volta. Mesmo assim ainda deve ter um ou dois ainda, que esteja a beira da morte, mas conta certo?

@Balderk
Tiveram um pequeno trabalho para erguer a carroça, pelo fato de recolocar a que estava desprendida da mesma, por sorte somente um pino é o que separava dela de poder se locomover.

Vasculhando a carroça novamente, Balderk, percebeu que agora, os produtos/alimentos não estavam em um bom estado, para falar a verdade pareciam que tinham estragado a mais de meses ou anos. Até mesmo as armas que havia encontrado não tinham mais o mesmo valor de antes, pareciam enferrujadas e com acabamentos desfeitos. O que tudo aquilo significava? Como poderia algo que antes estava em bom estado ficar assim tão degenerado?

Eram as perguntas que poderia surgir em sua cabeça, sem contar de outros milhares. Isso mesmo: eram, após sentir uma leve brisa passar em seu corpo trazendo certo desconforto.

@serpico
O senhor parou com as palavras de Serpico.

-- A...era somente um curandeiro que queria? Por que não falou antes meu filho? O próprio dono da taberna é um curandeiro, mas somente isso, curandeiro, eu não o chamaria de mago, mas é excelente em curar as pessoas, por isso sua estalagem vive cheia, não são somente os viajantes que ficam lá.

Andaram mais alguns metros e finalmente chegaram a estalagem. Abrindo a porta, o velho aponta para o balcão. – Quando encontrar um homem bem velho, quase tão enrugado quanto eu, fale que foi o velho Joujou que o mandou, ele irá atenderá você com toda a certeza. Bem... vou indo meu jovem, tenho alguns familiares a tomar conta. Qualquer coisa, vá a minha casa para conversarmos, é a única casa com um pardal no topo. – Deu as costas para Serpico e dirigiu-se para o centro da cidade.

@Balderk

Com astucia Balderk tomou a frente, tomando as rédeas e junto com a ajuda dos outros foram levando a carroça até a estalagem. Como a ida, a volta foi totalmente diferente, como a carroça já estava com eles e o destino já era certo, levaram quase um dia e meio para chegar, mas ao menos tiveram uma bela vista do sol combinando com a neve e ainda receberiam uma hospedagem sem precisar pagar nada. Quando finalmente se encontraram com o velho, que já estava aguardando eles do lado de fora da taberna, o mesmo agradeceu de forma bruta, mas era até agradável escutar ele falando de como o trabalho foi bem feito, mesmo com os alimentos estarem estragados.

-- Finalmente seus moleques, e da forma como eu mais gosto. – O velho começou a verificar a carroça, vendo alguns itens bem de perto. Quando parou, abriu os braços, alinhando-os com a largura da carroça e por um instante esperou e respirou suavemente. Quando Balderk viu, tudo o que tinha na carroça estava um pouco a cima do normal e com certo brilho que atraia ele a pegar eles e comer todos se possível, ainda mais que não estava comendo muito bem.
Quando chegou perto, o velho lhe interrompeu.

-- Primeiro, aqui a chave de seus quartos, pedirei para Irene levar as refeições. Espero que gostem de minha estalagem. – Foi retirando-se junto à carroça para algum lugar “secreto” da casa.

Quando entraram, foram recebidos por uma mulher assim:

Spoiler:

-- Espero que não estejam cansados demais para me acompanhar. Mostrarei seus quartos. Andem seus lerdos.
Andou ligeiramente, enquanto subias as escadas, mostrou os quartos que eram logo no inicio: Simples, mas bem grande, bonito e organizado.
-- Aproveitem, fezes de dragão. – e retirou-se assim como veio, rapidamente.

@Serpico

Passeou um pouco sobre o recinto sentindo-se mais confortável tendo o corpo aquecido quase que imediatamente. Enquanto andava pelo salão principal, via que o movimento daquele estabelecimento era alto para um vilarejo, parecia até ter pessoas do próprio vilarejo circulando por lá.

Quando chegou ao balcão da recepção, um ser estava sentado de costas para o balcão, como se fosse ignorar qualquer pessoa que chegasse com duvida ou quisesse ser atendida para adquirir um quarto para dormir.

(...)

-- Você é bem direto ao assunto em filho... Mas como você sabe sobre minhas “habilidades”? E por que está vindo a mim para isso?—Sua voz era grave e rouca, e Sérpico não precisou muito para saber que aquela era a pessoa a quem procurava.

Imagem do velho:

Spoiler:

@Balderk

A cama era bem aconchegante, o suficiente para fazer quase que imediatamente com que Balderk adormecesse, sem contar que estava cansado de não ter dormido direito durante quase sete dias.

~Estava sentado na borda de uma fonte, vendo a primavera fazer seu trabalho, soprando leves brisas nos corpos das pessoas, arvores e animais que ali se encontravam por perto. O sol estava para se por, sendo visto por todos, a bela imagem que fazia com sua luz espalhando sobre o horizonte, uma luz alaranjada, como se tivessem pintado o céu.
Com o nascer da lua, uma sombra estranha e misteriosa envolve tudo, as arvores secaram e apodreceram, as pessoas entraram em desespero e começaram a correr aleatoriamente, algumas morreram outras travaram em seus lugares por estarem chorando. Balderk não conseguia se mover, mesmo fazendo o máximo possível. Olhando para a grande escuridão pode ver alguém sair dela, os olhos desse ser eram grandes e vermelhos, pareciam rubis, que cresciam a cada momento. Com um sussurro foi quando soube que algo ruim iria acontecer.
-- Sangue irá cair e o próximo alvo tem que descobrir.-- ~

Abriu repentinamente seus olhos. Sentou-se na cama e pode ver que Jack não estava mais na forma de pingente, sem contar que estava de frente a porta, como se estivesse protegendo ou vigiando, parecia que Jack estava sentindo a mesma coisa que Balderk, um desconforto grande, que levaria um final cheio de sangue.


off: mauz a demora, muita coisa rolo, não soube administrar meu tempo e to meio depre. Desculpem-me qualquer coisa

@Serpico

-- Hum... Interessante.—*Coçou a barba*– Não diria que sou um curandeiro, fui abençoado ou castigado com essa habilidade.... Bem ajudarei você, e já que pode pagar, melhor ainda....pra você claro. – Levantou-se da cadeira e andou a uma porta lateral que levava mais a dentro do recinto, provavelmente a sala onde administrava os negócios da hospedaria.

--Espere-me aqui, já voltarei com a lista.

“Lista? Como alguém que tem habilidades de cura precisaria de lista?” Perguntas que somente pessoas curiosas fariam, e que não estivessem na mesma situação de Serpico, que o mesmo lutava o mais rápido possível contra o tempo para encontrar uma cura, antes que algo pior aconteça.

@Balderk

Jack o olhou, e Balderk logo soube que em seus olhos transmitia preocupação, já que sua cara carrancuda não modificava conforme as expressões. Recuando para o pingente, Balderk seguiu sozinho pela hospedaria, a procura de algo que poderia ser suspeito para ele.

Quando chegou no saguão, podia ver algumas pessoas ainda acordadas, sentadas em algumas cadeiras, entre elas de madeira, embrulhadas em lençóis, tomando algum liquido quente perto da lareira. Quando foi tirou a atenção delas, escutou um sussurro.

-- Venha até mim.... Sabes, onde estou...... e não é aqui que me encontrará.

Era estranho escutar aquilo, ainda mais sendo o único a escutar, pois olhava para os outros e nenhuma reação da parte deles havia sido feita, estava esperando ao menos um certo pânico, ou alguém extrapolando um pouco nos gritos por sentir medo.

Enquanto analisava a frase, podia ver que a voz tinha até certa razão, pois tinha visto quase a casa toda, e nem ao menos podia sentir alguma presença de espirito ou alguma instinto assassino. Contudo, Balderk continuaria a sua busca. Por mais informações.

@Serpico

Enquanto tentava encontrar uma distração, enquanto esperava o velho, virou-se para ver a movimentação do ambiente. Estava bem calmo para o horário em que se encontrava, talvez aquela população dormisse mais cedo do que o resto das outras vilas. Ainda olhando para o saguão, viu um ser passeando, e de repente havia parado no meio do nada. Antes que pudesse estranhar ou abordar qualquer assunto referente em sua mente, sentiu-se incomodado lembrando de outras hospedarias ao qual havia frequentado ou só visitado, sendo todas, em exceção essa, muito barulhentas.

Com a visão para o balcão novamente, com pouca demora, o velho apareceu.

-- Aqui meu filho, no total são cinco itens para se pegar. Os lugares em que estão ai são somente referencias, onde poderá encontrar mais rápido. Se der sorte, pode encontrar itens próximos uns dos outros, assim a viajem fica mais rápida.

Ficou olhando para Sérpico, parecendo que estava esperando alguma reação, provavelmente de desespero, ou algo parecido.

-- O que esperas? Veio com tanto desespero a minha procura e agora fica abobando aqui? ai logo rapaz.

os cincos itens da lista:

Spoiler:

@Balderk

Aumentando sua percepção a um nivel ao qual só Balderk consegue, começou a sentir algo, quando abriu a porta que levava direto para o lado de fora, pode sentir rastros de algo ruim, o que poderia se comparar a sensação ao qual sentia vindo da voz que escutava. Os rastros estavam bem embaçados, mas por conta do frio que atrapalhava um pouco sua concentração. Quando conseguiu retomar a concentração de antes, pode ver claramente que algo queria que ele fosse para a fonte, não só a sensação, mas agora podia ver algumas pegadas, um pouco distantes uma das outras para ser de alguem normal, que iam em direção a fonte, que podia ser vista por ele dali mesmo.

-- Sabes que deve seguir....... -- Não sabia ao certo, mas parecia que o vento havia cortado a fala que só ele ouvia, pelo fato de que o vento havia soprado fortemente naquele momento.

@Balderk

Mesmo preparado, algo veio por suas costas e como aquela presença estava em volta de todo o ambiente e o vento estava forte, deixando quem estivesse ali um pouco surdo, não percebeu a criatura que o fez cair de cara na neve. Sem demora levantou a cabeça para ver o que havia derrubado, como não estava tão longe, viu que era um animal quadrupede.

Levantou-se um pouco devagar por causa da neve que atrapalhava um pouco. Quando totalmente em pé, via o animal do outro lado da fonte, quase a mesma distancia em que Balderk se encontrava dela.

Balderk podia sentir aquela presença emanando fortemente da criatura e ao mesmo tempo sentia que não era o que esperava ser.

@Serpico

-- Se entendeu porque ainda pergunta? -- O velho ria enquanto falava, não uma gargalhada de deboche, mas parecia representar algo, parecia estar dizendo "estou testando você".

-- Se for esperto, não demorara muito.... O que está esperando jovem? Vá logo, ou nada de cura. -- Levantou e andou em direção a porta ao qual pegou o pergaminho, antes que entrasse, virou a cabeça.-- Se tiver mais duvida procure o ser ao qual o trouxe aqui.

[off: ando meio ocupado aqui e a imaginação ta junto. Até eu poder me ajeitar, os post serão mais ou menos nesse porte, a não ser no Domingo. Ao menos não faltara post ^^''. Obrigado pela atenção e compreensão]

Pego de surpresa, ele tentava recuperar os sentidos após ser derrubado. Ja começava a averiguar os arredores, e sua natureza abissal ja transparecia. Suas longas contas budistas no braço brilharam em revés ao uso dos poderes dele.
Prontamente ajustou os pés para que pudesse recebê-lo abertamente. Esperou a besta investir sobre ele, onde ele tendo o primeiro contato o lançaria sobre o chão com força, em um contra golpe de arrmesso.

(OFF:Pense em Geese Howard)