Vilarejo de Calm

— Não vai encontrar hotelarias por aqui, meu jovem. — Falou uma voz masculina atrás dos dois. Ao se virarem, avistaram um homem alto e robusto, aproximadamente 40 anos de idade e uma barba rala. — Apenas a boa hospitalidade de nosso pessoal.

Ele estava encostado em uma árvore seca, mas então se endireitou, caminhando até os dois novatos e parando na frente deles, fitando cada um atentamente.

— Vocês dois não parecem ser daqui, e imagino que não vieram apenas para passear. — Ele sorriu e coçou a barba. — Então... Qual o objetivo do casal feliz? — Deu uma breve risada com o comentário.

O homem ouviu a discução, com um ar de quem estava se divertindo com a situação deles. Mesmo assim, ficou surpreso quando por fim Larsa lhe dirigiu a palavra e a proposta. Logo, Erika lhe fez o pedido.

— Tesouros? Haha, não precisam esconder que vieram atrás deles, sempre tem forasteiros que escolhem se arriscar nessas montanhas. Bem, eu particularmente nunca fui atrás de nada, mas poderei ajudá-los... — Ele ri, e fita Erika — Podem ficar na minha casa esta noite, não é lá muito aconchegante, mas é agradável. Aliás, sou Brom.

Parecia ser alguém de confiança, não era muito velho e possuía características agradáveis. Porém todo cuidado é pouco, nem sempre as pessoas são o que aparentam ser.

— É Brom — Falou em um tom simpático. A conversa dos dois, pelo jeito, sempre tinha um tom animado. — Podemos conversar melhor em minha casa, venham.

Ele então, na companhia do casal, caminhou até uma casa um pouco mais distante das demais. Possuía, como as outras, paredes expessas de madeira. Ao entrar, viram a simplicidade do local: Havia apenas uma cama em um canto, uma lareira de tijolos e uma mesa. Na parede um armário provavelmente guardava a comida, e não havia nada além de uma caixa abaixo deste, onde provavelmente tinha gelo e sal para armazenar carnes.

— Sintam-se à vontade. — Falou, e retirou do armário uma garrafa de hidromel e três copos, colocando-os sobre a mesa e os enxendo. — Bebam, o frio não perdoa muito por aqui. — Falou e sentou-se, bebendo o conteúdo de seu copo.

@Hynnyel
A vila estava calma, uma leve brisa pairava de forma a levar pequenos flocos de neve, tão poucos e tão pequenos que pareciam pequenos fragmentos de luz devido ao reflexo do sol em si. A neve estava fofa onde quer que pisasse, de forma que o rapaz teria que tomar certo cuidado por onde fosse. Um cão o observava de longe, sentindo o cheiro dos lanches, mas não se atrevedno a se aproximar.

Hyn ia se locomovendo em direção a saída da cidade. Não sabia andar direito por aquelas terras, afinal nunca havia saido de casa. A aventura iria começar agora. Ele sabia que esse mundo ire grande e queria explora-lo. Queria um trabalho que se encaixasse em suas habilidades.

Por fim, Hynnyel deixa o pacífico vilarejo de Calm. Com um objetivo em mente e uma meta a cumprir, seguiria até Hilydrus, local onde conseguiria um emprego facilmente que se encaixasse em seu perfil. Com dinheiro pensaria no que fazer a seguir.

Hynnyel ia em direção a Hilydrus. A viagem seria longa e ele provavelmente encontraria alguns problemas, estava torcendo para que não.

"Bom espero que ocorra tudo bem enquanto estou sem trabalho, ladrões não serão problema pois não carrego nada. O importante é chegar logo a Hilydrus."

Hynnyel começa a andar na estrada para seu destino, caminhando sem olhar para trás.

<Hynnyel, Hilydrus é próximo de Calm. Após uma longa caminhada, chegará à Taberna do Macaco Caolho (Link). Já pode postar por lá.>

*Recém-chegada em Lodoss, Julia caminha direto ao vilarejo que avistava ao longe, vestia o seu comum sobretudo, que apesar de ser coberto por pelos e parecer pesado, este não é, logo que Julia chegasse ao vilarejo observaria-o*

- Que vilarejo calmo...

*Julia tenta achar qualquer pessoa que pareça de bom feitio e logo a pergunta*

- Você sabe aonde eu posso arranjar um emprego?

Júlia acaba falando com um dos poucos homens que tinham ali. Ele aparentava ter pouco mais que quarenta anos de idade, uma barba rala crescia em seu rosto e vestia trajes comuns em lugares frios. Ele deu um sorriso com a pergunta da garota.

— Emprego? Sinto dizer, minha cara, mas aqui não é o melhor lugar pra se pedir isso. — Ele coçou a cabeça. — Aqui cada um vive seus afazeres, é um lugar residencial, sabe? Se quiser um emprego... terá de ir até Hilydrus, seguindo ao Sul.

*Julia exibia um rosto sério, e logo após a resposta um sorriso*

- O senhor conseguiria me arranjar um transporte? Uma montaria? Eu a devolvo assim que arranjar um dinheiro na outra cidade...

*Olhando fixamente o homem que havia me dado a resposta*

— Posso te conseguir uma carona. — Ele indicou uma carroça a certa distância, onde estavam carregando feno e outras especiarias. — São mercadorias para venderem em Paramet, mas eles vão dar uma passada em Hilydrus. Quer tentar?

*Após ouvir a proposta um sorriso se estendia de canto a canto no rosto de Julia*

- Mas é claro que aceito...

" Se eu conseguir roubar esses itens posso conseguir um dinheiro "

*Após a resposta espero as instruções do homem para o que deveria fazer em seguida*

*O sorriso no rosto de Julia desaparece, e logo o verdadeiro rosto dela aparece, uma feição séria, tendo em mente o seu futuro objetivo, Julia apenas sobe na carroça, aguardando o homem avançar*

- Muito obrigada senhor.

" Preciso ver como vou roubar isso, ele não parece ser muito forte, velho... mas lutar com ele não seria o ideal...eu deveria evitar ao máximo esse tipo de confrontos por enquanto "

*Julia analisa totalmente a carroça e o homem, tentando olhar o seu físico, e na carroça, olhar totalmente os objetos, avaliando o preço pela beleza, e marcando os mais valiosos e fáceis de carregar*

" A viagem tem que demorar um pouco, senão vai ser realmente complicado se as pessoas de ambas as cidades me localizarem rapidamente, apesar de não ter visto nenhuma pessoa me observando na cidade, este homem deve conhecer as pessoas daquele vilarejo, devo tomar um certo cuidado agora "

" Agora é a hora certa para uma distração..."

*Julia faz uma aparência sonolenta, exibida em seu rosto com extrema perfeição, e exibindo um leve sorriso*

- Senhor, eu poderia me acomodar no feno? Eu estou cansada da minha viagem...

*Julia concentra sua mentalidade no objetivo, esperando a aceitação, e se tivesse sua proposta aceita, deitaria sobre os colares ou as caixinhas de prata, de forma que o sobretudo cobrisse tanto os braços e as mãos de Julia, quanto as mercadorias*