Re: Rio Coldreams

por **Shaorin** Sex 15 Jan 2010, 10:34 pm

@ Zato

O homem olhou para o cão com uma sobrancelha erguida, ainda duvidando do que pudesse ser mas desviou sua atenção para frente, anuindo à apresentação. O tempo que se seguiu o velho ficou em silêncio para economizar energia. Não demorou para que avistassem, atrás das montanhas, um gigantesco espaço perto de um desfiladeiro. Abaixo dele havia um mar de águas gélidas que batiam nas rochas cobertas de neve. E, metros antes de tocar o começo do desfiladeiro, havia um castelo feito de gelo. Ele era graciosamente feito como se um grande bloco de gelo tivesse sido moldado para dar forma ao monumento. Envolta dele estavam guardas que podiam ser vistos de longe rentes ao portão gigantesco de entrada e montando guarda nas torres mais altas.

Depois de analisar o local, o homem suspirou longamente e caminhou até um montículo de neve e sentou, fitando a construção, e disse:

— Teremos de esperar até o anoitecer para atacar, quando eles fazem a troca de turnos. Atacaremos por trás, e seguiremos para o centro onde estão os calabouços, pelo que conheço bem a estrutura do castelo, é onde eles estarão. Sabe manejar uma espada, rapaz? — Perguntou-o sem olhá-lo.

@ Ayame

O homem ficou em silêncio e manteve uma expressão impassível, porém levantou as sobrancelhas quando ouviu sobre seus soldados, o que o deixou cabreiro, mas optou por não comentar sobre tal. Ao contrário, ficou a deliciar-se com a braveza de Ayame ao falar sobre sua cria, o fazendo esboçar um ligeiro sorriso.

— Está estampado em seu rosto que estás com fome. Coma o quanto quiser, creio que seu marido logo chegará e poderá nos fazer companhia. — Dito isso, sentou-se em seu lugar de direito e acomodou-se. Um dos soldados caminhou até Ayame e parou na lateral da cadeira que ficava à diagonal do Rei e puxou-a, para que a loba sentasse.

@ Haseo

Ninguém falou nada durante todo o caminho. Vez ou outra um dos guardas empurravam Haseo para que andasse mais rápido. Não demorou e chegaram a porta onde estaria o Rei e Ayame, e quando entraram, todos ficaram em silêncio e o rei mal se levantou.

— Ora mas já chegaram! Venha, sente-se meu rapaz e desfrute do nosso jantar, creio que não recusará um convite meu uma vez que sua parceira também participa. — E sorriu, apontando para a cadeira do outro lado da mesa, de frente para Ayame.

Ayame não tinha sentado ainda, estava de costas para Haseo, mas este podia ver que estava coberta por um capuz branco e parecia irritada enquanto olhava para um guarda que segurava a cadeira que iria sentar. Os guardas não mais o seguravam, e o General que o trouxera o empurra para frente fazendo-o dar alguns passos rápidos em direção à loba. E neste mesmo instante, pode sentir o cheiro de carne e especiarias que estavam sobre a mesa.

por Ayame Sex 15 Jan 2010, 11:59 pm

* Suspirou. Não adiantaria discutir com alguém que não a escutaria, a única coisa que restava era sentar, confiar no seu olfato para detectar qualquer veneno na comida — afinal não seria só ela que se envenenaria — e comer. Mas quando foi dar o primeiro passo, sentiu o cheiro de Haseo e ficou de lado; mexeu só o nariz e ergueu o rosto para a mesa e sentou na cadeira sem olhar para ele. Não queria vê-lo. Manteve a feição seria, de poucos amigos, e ajeitou-se na cadeira e manteve o olhar em uma das janelas.

por Haseo Sáb 16 Jan 2010, 12:01 am

*Irritava-se cada vez que era empurrado, detestava isso, assim como detestava ser preso sem motivo aparente, e ainda mais ser separado de Ayame. Não queria se acostumar a isso, era revoltante.*

Sei andar sozinho, idiota. *Retrucava. Não era de seu feitio ficar calado quando estava nervoso. Quando chegaram àquele estranho lugar, a primeira coisa que Haseo fitou foi a loba próxima a uma mesa repleta de comida. Seu estômago roncou no mesmo instante, mas não parecia estar com vontade de comer no momento. Outra vez foi empurrado, e precisou de todas as suas forças para não virar um murro na cara daquele desgraçado.*

Feh... *Sentou-se aonde era designado, à frente de Ayame. A fitava atentamente, procurando por marcas, qualquer coisa que estivesse fora do comum. Ficou tranquilo em não ver nada, mas o que o preocupava no momento era o filho que ela carregava. Fitou o rei, desconfiado. Não era idiota de levantar a voz, estava fraco para lutar e faminto, preferia evitar brigas no momento*

por **Zatoichi** Dom 17 Jan 2010, 11:17 pm

Zato havia se acustumado com o frio, ele percebera que o homem estava se recuperando lentamente, e parou de conversar para conservar energia. Ao Caminharem Mais um pouco foi possivel enchegar uma paisagem a frente -Nossa, não sabia que isso existia em Calm, é realmente impressionante.- Mas na hora que avistou o castelo o garoto se empressionou

-Caraca! desde quando tem alguem em Lodoss que exerce autoridade sobre algo sem ser o Kite ou o Hellger?!!- Zato ficou meio abalado em ver tudo isso enquanto o homem falava Zato prestava atenção, mas ficou completamente confuso com o que tinha alí, não era algo de se esperar, nem que se vê todo dia.

Até que veio a pergunta: "Sabe manejar uma espada, rapaz? " -Sei, Luto medianamente bem- Zato não se considerava bom com a espada, mas tinha sua habilidade, que em ultimo caso poderia salvar sua pele, então ficou calado enquanto o outro homem terminava de falar sobre o plano

por **Shaorin** Seg 18 Jan 2010, 6:54 pm

@ Haseo/ Ayame

Metade dos soldados e dois magos que estavam na sala saíram, deixando apenas os empregados que ficavam perto da mesa e outros soldados que se mantinham rente à cada pilar, que totalizavam em oito.

O soberano não falou nada durante todo o jantar depois de anunciá-lo. A comida era farta e o homem comia normalmente, o que provava que ela não estava envenenada e que ele estava faminto como os dois. O jantar foi longo e logo todos ficaram saciados de tanto comer. O vinho era da melhor safra e nos primeiros goles sentiram seus corpos vitalizados novamente. Ao contrário de antes que viviam dormindo, provando que estavam sendo drogados. Com um aceno de mão, as empregadas tiraram toda a comida e deixaram o vinho e as três taças na mesa, o que o rei não demorou a enchê-las e tomar um gole.

— Depois de estarmos bem alimentados... Querio tratar de negócios. — Começou, permanecendo à mesa. — Chegou aos meus ouvidos que uma Youkai com aparência lupina e um homem amaldiçoado rondavam minhas terras e acabaram com três casas e um estábulo. — Seus olhos se estreitaram e ele levou a taça aos lábios e encarou Haseo e Ayame antes de dar um grande gole.

— Todos os quatro cavalos que estavam no estábulo tiveram suas vísceras arrancadas pela loba e dois decepados pelo homem que estava na forma de um demônio. Um rapaz que avisou-nos sobre isso alegou que estavam em uma cabana onde mantinham presos um caçador e um cão. E... pelo que vejo, são vocês.

— Podem me dizer o por quê disso? — Sua voz tornou-se áspera quando terminou de falar, olhando demoradamente para ambos, esperando alguma resposta afirmativa vindo de ambos os lados.

@ Zato

Uma risada escapou de Robert e seu cão bocejou, erguendo uma das orelhas e deitou do seu lado com a cabeça nas patas dianteiras.

— Ninguém, até mesmo Kite e Hellger sabem o que tem além das montanhas de Calm, as de Takaras... e muito menos nas de Hirt.

Ficou pensativo com a resposta de Zato e logo suspirou e assoviou para seu cão que imediatamente correu para o Sudeste daonde estavam.

— Muito bem. Espero que saiba lutar mesmo como diz, rapaz, senão estamos acabados. — Anuiu, prosseguindo. — Entraremos por trás contornando tudo até darmos nas janelas dos calabouços. Se tivermos sorte, poderemos matar os guardas antes de gritarem. Mas caso isso não aconteça, pegue os guardas que entrarão no caminho enquanto que eu pego as chaves para libertá-los. Temos que agir de maneira rápida e precisa.

— Mas já aviso: seja cuidadoso com sua mente. Sabe como são os magos: péssimos em luta mas formidáveis em matar a partir da mente. Alguma dúvida? — Inquiriu, enquanto se levantava e caminhava até uma árvore próxima e arrancava os galhos e os jogava no chão para uma fogueira.

O fogo estava fraco quando o cão de Robert voltou com três coelhos na boca. Dois eram médios e um era pequeno, o que poderia ser dividido entre os cães. Os cortou e arrancou as entranhas depois de tirar suas peles e larga-las de lado. Temperou a carne e enfiou em galhos rente à fogueira para cozinhar.

por Ayame Seg 18 Jan 2010, 11:32 pm

*Hesitou nas primeiras garfadas, não queria demonstrar sua fome dobrada muito menos comer primeiro. Mas quando o homem abocanhou a primeira coisa que suas mãos pegaram, Ayame pegou três pedaços grandes da carne mais vermelha que achou e botou em seu prato. Sentia os olhos de Haseo em cima dela e não retribuiu o olhar um minuto sequer, era como se ele não estivesse ali para ela. Não tinha vontade de olhá-lo nem de sentir seu cheiro perto. O vinho deixou-a mais alerta, conseguia ouvir e sentir melhor o cheiro das coisas, e não tinha mais uma criaturinha chata enchendo sua paciência em remexer em sua barriga por comida. Não podia beber vinho em sua gravidez, mas quem falou que ela se importava? Problema era do filhote.*

*Os três pedaços e duas taças de vinho foram o suficiente. Quando a terceira foi dada, decidiu beber apenas metade, mas não conseguiu nem levar aos lábios com o que começou a ouvir. Virou a cara para o velho de uma vez, indignada com o que ouvia. Jamais, em toda sua longa vida, matou cavalos, eram seus animais prediletos depois dos próprios lobos. Tinha certeza de que não fizera aquilo, nem quando estava inconsciente, era um insulto! Alguém tinha se passado pela loba, e com certeza iria descobrir*

Ora! Como ousa afirmar algo tão grave assim?! *apertou a taça com uma das mãos até trincar e rosnou alto, empurrando a cadeira para trás e ficando de pé.* Nunca machucaria um animal na minha vida, ridículo! Quem é este informante? Me diga o nome dele... *A conversa tinha-a irritado, por mais que ele fosse autoridade máxima ela não respeitaria uma vez que fez tal acusação, era ridículo imaginar que poderia algum dia fazer isso. *

por **Zatoichi** Ter 19 Jan 2010, 12:23 am

Zato continuava parado apenas observando o que o homem falava, e como falava.. Zato se levantou e ficou andando em circulos enquanto o homem falava, pensou algumas vezes em descordar do plano, e algumas vezes por que estaria alí, mas não tinha nada melhor pra azer, no exercito só recebia missões inuteis e não treinava direito.

-Duvida nenhuma Senhor- O garoto estavameio ansioso pra lutar e meio abalado pela fome, quando viu o cachorro trazendo coelhos que ele havia caçado os olhos de Zato se esbugalharam -OBA!!! TEM RANGOOO!!- ele estava realmente com fome e com sensação de quem não comia a dias, então aquilo pra ele era praticamente um banquete.

por Haseo Ter 19 Jan 2010, 12:31 am

*Deu um suspiro longo, não estava muito afim de comer. Não por falta de fome, mas pela situação esquisita e constrangedora. Ainda tentava entender do porque estarem ali, e como vieram parar naquele castelo de gelo. Era uma surpresa saber que havia outro reino na ilha além de Hilydrus e Takaras. Mesmo com todas essas dúvidas, não resistiu por muito tempo depois que a loba e o suposto rei começaram a comer. Comia rápido, e logo se satisfez. Quando viu o vinho, ergueu a sobrancelha. Algo fisgado do fundo da memória dizia que aquilo não era bom, mas detestava recordar-se de qualquer memória anterior à sua chegada na ilha, e virou a taça goela abaixo. Sentiu-se ainda mais revigorado, já que estava de barriga cheia, bebendo a segunda taça. Por algum motivo sentiu-se mais à vontade.*

*Ouviu então as acusações do rei. Bufou. Sabia que tudo aquilo não passava de uma bonita apresentação para chegar no ponto crítico. Haseo cruzou os braços e apoiou os pés na mesa, tranquilo diante da situação, afinal sabia que não tinha culpa. Esperou a loba se protestar, para então começar a falar num tom firme porém calmo.*

Vossa majestade *falou num tom levemente cínico, quase imperceptível*, porque em sã consiência iríamos vir das terras de Hilydrus até o extremo e gelado norte da ilha apenas para destruir algumas casas e matar cavalos? Se fôssemos de fato loucos a esse ponto, não estaríamos aqui tranquilamente apreciando de sua hospitalidade, e seríamos muito mais intolerantes com seus soldados mal capacitados.

*Pigarreou, e continuou*

Só viemos aqui à caça de um vampiro. Nos ferimos ao ponto de esse suposto "refém" ter nos hospedado em sua casa até nos recuperarmos. Quando partíamos fomos atacados por monstros de gelo que não tinham muitos amigos, e acordamos em celas de gelo sendo drogados constantemente para dormir. Agora estamos em frente à vossa excelência, sendo acusados de fazer algo completamente fora de nexo e de nosso cotidiano. Agora, me diga... Quem tentou nos incriminar, e com que provas?

*Falava diferente, agia diferente. Geralmente teria apenas chingado o desgraçado e falar que aquilo não fazia o menor sentido. No entanto estava ali, calmo, falando num tom firme e respondendo às perguntas de forma direta e completa. Ele nem havia notado essa diferença ainda*

por **Shaorin** Ter 19 Jan 2010, 1:47 am

@ Haseo/ Aya

O homem se levantou estupefato ao ver as ações da loba; os guardas ameaçaram se aproximar mas o Rei ergueu a mão para que mantivessem suas posições. Terminou de ouvi-los e ponderou, pensativo, sobre que acabaram de dizer. Minutos depois, deu continuidade, dando ênfase no homem que Haseo dissera.

— Este vampiro que falam tem os cabelos brancos e usa uma roupa com tecidos nobres na cor vermelho e possui um chifre inteiro e um partido? Porque se for, foi este mesmo que veio nos informar do acontecido e falar que foram vocês. — Respondeu o rei agora intrigado. Estava claro que pelas reações de Haseo e Ayame de que falavam a verdade, mas ainda assim custava a acreditar que pudesse ser armação.

— Algum motivo em especial para este tal vampiro fazer mau a vocês? — Perguntou sem hesitar, esperando algum tipo de resposta que pudesse resolver tal impasse.

@ Zato

— Cale a boca, garoto! Quer que nos encontre aqui?! — Repreendeu-o, baixando a cabeça para os coelhos que já mudavam de cor. Em pouco tempo ficaram prontos e Robert tirou o maior para ele, claro, e deixou o outro médio para que Zato comesse quieto.

Deu algumas mordidas e abriu a bolsa e fuçou até achar uma garrafa de vinho pela metade; tirou a rolha e tomou dois grandes goles e ofereceu-a a Zato. — Tome, vai melhorar contra o frio. — Disse, e voltou a abocanhar a carne.

por Ayame Ter 19 Jan 2010, 2:00 am

*Soltou uma risada curta e rolou os olhos, coçando a cabeça. A raiva era tanta que não acreditava na descrição. Tentou entender por um instante o por quê daquele cara persegui-los mas viu que isso deveria ser respondido por ele mesmo, e era isso que pretendia fazer: novamente, ir atrás dele, sem pensar em mais nada.*

Ele andou me dando alguns problemas com relação a isso aqui. *Disse apontando pra barriga* É uma longa história, mas é só isso que precisa saber, os motivos são meus, apenas meus. Não entendo por que ele quer tanto a nossa desgraça, mas preciso descobrir.

*Caminhou até sair da mesa e parou no centro. Sua cauda balançava cautelosa e intensamente, e uma de suas orelhas balançavam vez ou outra.*

O que acha de fazermos um trato? Me deixa sair e eu vou atrás deste vampiro pra vocês. Fique com ele como prova de que voltarei. *Disse com um sorriso apontando para Haseo. Era tudo que precisava para manter ele longe para que pudesse, então, ficar sozinha com Antares.*

por Haseo Ter 19 Jan 2010, 2:30 am

O que acha que vai conseguir indo sozinha? Uma conversa amigável e um tratado de paz? *Falou cinicamente, ignorando tudo que o rei havia falado. Levantou-se e caminhou até Ayame, parando próximo. A fitava sério, com os olhos estreitos* Como consegue ser tão idiota? Não leva em conta que ele é um vampiro muito mais forte que você? Mas seu orgulho imbecil só faz você querer ir atrás dele e se matar. Mais do que isso, quer me deixar para trás, sendo que sou o único que posso te ajudar, o único que de fato quer te ajudar.

*Bufou, ainda a encarando*

Pelo menos uma vez na sua vida, que mal conheço o passado, deixe de ser egoísta e individualista. Você não está mais sozinha, tem a mim, tem ao nosso filho, e ainda assim insiste em agir de forma estúpida, correndo para sua morte. Acha que gosto quando faz isso? Já pensou como me sinto quando vejo a forma que olha para a própria barriga? Fica tudo escrito na sua cara: o incômodo, o arrependimento, a raiva de carregar isso. É o que sou para você? É o que nosso filho é para você? Porque ele é nosso fruto. Feh, quer me proteger ao não me levar? Largue a mão de ser idiota, é você quem está grávida, fraca e egoísta querendo ir atrás de um monstro.

*Suspirou demoradamente*

Te amei pela sua ousadia, pela determinação que irradia de você, pela sua força. Mas agora só vejo uma loba burra e insensata. Pense, Aya: Se fosse você em meu lugar, o que faria? No que você pensaria?

*Não falou mais nada. Seu olhar havia despencado da ira para um sofrimento forte. Não queria dizer tudo aquilo, mas foi obrigado. Devagar, deu as costas à loba, voltando para a mesa*

por Ayame Ter 19 Jan 2010, 2:51 am

*Esperou ele terminar de falar, e a maioria das coisas que falava nem se quer guardava. Por outro lado, outras furavam seu orgulho como flechas que fincavam em seu peito com força absurda. Ele estava certo que estava fraca, e odiava a criança por essa principal razão. Odiava carregar alguém que colocaria em risco por anos mais tarde, e odiava Haseo por não notar isso. Não queria que fosse como ela foi.*

Sabe porque tenho ódio disso e não tenho o mínimo de vergonha de demonstrar? Porque me sinto fraca, simplesmente por isso. Odeio estar vulnerável, odeio ter pessoas me protegendo uma vez não é necessário, se arriscando por besteira. Não vê que ela vai ser a mais vulnerável de nós três? Não percebe que se a pegarem podem ter tudo de nós? Odeio admitir isso, e odeio ainda mais você que não enxerga isso. *Suspirou*

Não interessa o que vou conseguir indo atrás dele, estou pensando no futuro, caso não tenha notado. Se acabarmos com ele agora, não haverá problemas no futuro quando ela estiver. Mas o que você consegue ver? Apenas uma loba idiota na sua frente tentando ir pra morte. Se quer tanto esse filho, então esperarei tê-lo e deixarei com você, se é o que tanto te preocupa, e vou embora.

*Não disse mais nada, não aguentava dizer mais nada. Nem se quer queria falar alguma coisa sobre isso. Preferia ir larga-lo agora do que vê-lo assim.*

por Haseo Ter 19 Jan 2010, 12:31 pm

*Parou de andar assim que ela começou a falar, ainda de costas para a loba. Não levou muito tempo para responder*

Sei exatamente o que é sentir-se fraco, depender de outras pessoas contra sua vontade. Conheço você, sei que detesta depender dos outros, ou pior ainda ser ajudada quando não precisa.

*Virou-se um pouco para ela, a fitando com um olhar firme*

Se me pedir para escolher, escolherei vocês dois. Se quer tanto a cabar com Antares, faça uma escolha sensata, Aya. Estou curado, cada vez mais forte, e odeio aquele vampiro tanto quanto você. Também percebo que ele lhe tirou algo que desconheço. *Coçou a cabeça demoradamente* Se você importa-se com você mesma, comigo e com nosso filho, me deixará ir atrás do vampiro.

*Era, de fato, lógico. Se ele ficasse para trás, daria um jeito de segui-la e isso traria consequências graves uma vez que isso resultaria em acabar com parte do castelo. Ayame, no entanto, sairia de lá sem maiores problemas. Haseo estava dando uma sutil indireta.*

por **Zatoichi** Ter 19 Jan 2010, 5:14 pm

Ao escutar a ordem de Robert, o garoto calou a boca, ele ficou meio assustado com o "esporro." -Foi mal, não queria fazer isso, foi o impulso, hehe- Zato ficava olhando o homem cozinhar os coelhos com água na boca. Até que o coelho ficou pronto e o Homem deu um dos coelhos a ele.-É, obrigado- Zato se calou e começou a comer.

o Homem lhê ofereceu um pouco de vinho, e Zato aceitou, deu alguns goles o devolveu voltou a comer o coelho e então ser virou para o homem -A gente vai entrar lá quando?- Ele estava ansioso querendo saber como era o castelo e o que estava acontecendo lá dentro.

por **Shaorin** Ter 19 Jan 2010, 9:06 pm

@ Haseo/ Aya

A discussão entre o casal estava divertindo o Rei que bebia seu vinho de olhos fechados, apenas escutando, aparentemente deliciado com tal conversa. No entanto, ao ver que ela não acabaria, ou pior, acabasse em luta, resolveu botar um fim definitivo.

— Basta! — Falou com uma voz grossa e imperativa antes que Ayame retrucasse às palavras de Haseo. — Descutam quando estiverem fora do castelo, e a sós! Não quero brigas em minhas propriedades... Albert! — Um estrondo se ouviu do lado de fora dos portões brancos por onde haviam entrado. Segundos depois algumas vozes foram ouvidas e um homem alto, magro e de aparência jovem se aproxima com rapidez e faz uma reverência, cumprimentando o casal em seguida.

— Chamou, alteza? — Disse com a voz baixa, endireitando-se e arrumando a gola da roupa fina.
— Sim. Coloque no braço deles o bracelete.

Albert anuiu e caminhou até Haseo e pediu com uma educação excessiva permissão para segurar seu braço esquerdo. Na mão do mago surgiu um bracelete da cor do gelo e na parte superior estava um círculo de cor azul-escuro. Sem hesitar, colocou o objeto no pulso de Haseo e fechou-o. No instante em que o bracelete toca a pele de Haseo, torna-se transparente só com o círculo à mostra. As cores mantinham-se fortes como nunca, brilhantes. Uma idêntica foi posta no mesmo braço de Ayame. E enquanto terminava de colocar na loba, o Rei prosseguiu:

— Estes braceletes não podem ser arrancados e nenhuma magia pode tirá-los de seus braços. Com ele podemos saber a localização exata de vocês dois a quilômetros de distância. Esta cor azul-escuro que estão vendo servem como contadores de dias. Ou seja, terão dois meses para trazer este vampiro até nós ou este objeto fará percorrer um veneno letal pelas veias da loba e matar somente a criança.

— Como podem não conseguir trazê-lo até Calm, nos Campos creio que seja suficiente. Qualquer parte dele. No momento em que o tiverem ali, basta pressionarem ao mesmo tempo o círculo para baixo que automaticamente serão transportados para dentro do castelo. Mas os aviso: A cada semana um pedaço da cor se tornará branca para que possam ter noção do tempo.

O mago confirmou tudo e aproximou-se do Rei quando pedira. Conversavam baixo por alguns instantes, até chegarem a um acordo.

— Podemos teletransporta-los até os Campos se quiserem, assim não precisam demorar tanto. O que me dizem?

@ Zato

— Agora. — Disse com a boca quase vazia de comida. Em pouco tempo limpou-se e matou a garrafa em poucos goles e a guardou na bolsa, poderia precisar como arma, e levantou acampamento tratando de esconder onde comeram. Ambos cães já tinham se alimentado e Negão levantou-se e esticou as pernas com demora abrindo a boca larga em um bocejo longo e partiram para o castelo.

Uma vez lá, trataram de caminhar cautelosamente com os cães perto o suficiente para avisar sobre qualquer ruído que ouvissem. Demoraram menos de dez minutos para chegar aos fundos do castelo onde haviam três guardas de ronda. Em três chances, quase os pegaram, porém com certa sorte puderam continuar. Já tinha anoitecido e estava relativamente escuro se não fosse as tochas do lado de fora para os guardas.

— Pegarei o primeiro guarda. Enquanto estiver matando-o, corra para o segundo e mate-o e eu em seguida pegarei o terceiro e você manterá guarda, ok? — Ao ver que Zatoichi entendera, esperou mais alguns minutos e atacou, caminhando lentamente até o guarda e o pegando por trás, matando destroncando o pescoço.

por Ayame Ter 19 Jan 2010, 9:15 pm

*Estava com as palavras na ponta da língua e estava prestes a responder quando é interrompida; de certa forma, mesmo que não quisesse admitir, agradecia a intromissão. Escutou-o calada, olhando-o através de Haseo.*

*A proposta que fazia era a melhor opção já que Haseo não queria párar de discutir, era o único jeito de calar a boca dele. Observando colocar o bracelete em seu braço e o ver sumir em sua pele adquirindo sua cor, ergueu o pulso até os olhos e observou o círculo com certo cuidado. Apesar da proposta ser justa, matar o filhote não seria uma boa ideia...Se já teve tanto trabalho e raiva até agora, perdê-lo nesta altura do campeonato seria a pior coisa que pudesse acontecer. Ficou apreensiva quanto à pergunta, mas decidiu rapidamente.*

Quando saímos? *E sorriu, balançando a cauda mais rapidamente de excitação.*

por Haseo Ter 19 Jan 2010, 9:44 pm

*Cambaleou levemente quando o rei começou a falar, e sacudiu a cabeça. Fitou o chão por alguns segundos até que ouviu alguém se aproximar, e irritou-se quando o estranho mago colocou aquele artefato estranho em seu braço. Aquilo parecia mais uma coleira pela explicação do rei, e odiava ser rastreado e "preso" de qualquer forma que fosse.*

Quanto mais enrolarem pior é. *Respondeu ríspido, estreitando os olhos. Novamente seu humor se alterou*

por **Zatoichi** Ter 19 Jan 2010, 11:38 pm

Zato andou furtivamente junto com Robert enquanto ele explicava o plano, eles se escondiam no escuro da noite e felizmente os guardas não perceberam suas presenças. Robert foi cautelosamente para o primeiro guarda e o matou.

Zato fez o mesmo, mas ao invés de enforcalo ele abriu a mochila e de lá tirou uma pequena faca, que aparentemente tinha pegado no exercito, e sem que o homem percebesse ele chegou por trás do guarda moveu o braço rapidamente e girando a faca cortou a garganta do mesmo, que morreu na hora.

por **Shaorin** Qua 20 Jan 2010, 11:53 pm

@ Haseo/ Aya

Ouviram suas respectivas respostas e não pareceu muito alegre, pois apesar de todos as consequências e discussões, uma vez se quer os viu ajoelharem-se para ele como forma de respeito.

— Pois bem, não percam tempo em pegá-lo. Se provarem suas inocências, irão garantir uma boa quantia de ouro no futuro além de outras coisas. — E olhou de canto para seu mago e ergueu a mão na direção dos dois.

O mago, por sua vez, juntou Ayame e Haseo e fez os dois segurarem as mãos e ficou na lateral e soltou-os. Ao fazer isso, baixou a cabeça e murmurou o feitiço tão rápido que seus lábios mal se mexiam; ao terminar a última palavra, o casal havia sumido do castelo e ressurgiu em algum ponto dos campos.

[ Já sabem qual o próximo lugar: Campos.]

@ Zato

Mal Zato havia matado o homem e Robert já passava como um vulto por suas costas e pegava o terceiro soldado com uma chave de braço. Bateu com força a cabeça do soldado na parede e abriu seu crânio e jogou-o no chão, inerte.

Não falou mais nada. Fez um sinal com a mão para que seguissem em frente com cautela. Caminharam por quase dez minutos quando o primeiro guarda surgira andando de um lado pra outro guardando um buraco. Provavelmente era o que tinha feito quando escapara que ainda não haviam-no fechado por completo.

Em um movimento rápido, correu e pulou em cima do soldado que mal teve tempo de gritar e sentiu sua própria lança fincar em seu peito. O velho caçador levantou desajeitado, colocando as mãos na cintura e se esticando todo. Olhou para o buraco e ergueu as sobrancelhas até juntá-las em sua testa.

— Não conseguirei entrar aí, o buraco é muito estreito, terá de entrar e abrir a porta pra mim. — Decidiu com um suspiro, coçando a barba; provavelmente não pensara neste obstáculo. Teria de fazer um rápido mapa do trajeto de Zato. — O lugar é simples. você entrará já no corredor onde estarão várias selas. Por sorte fiz um buraco perto de uma estátua e poderá se esconder ali caso algum soldado apareça.

— Vire para a esquerda e siga o corredor de selas. Não importa qual barulho escute, não abra as selas nem chegue perto. — Avisou-o, pensando no caminho. — No final do corredor terá uma porta, e antes dela, umas três selas antes, virando para a esquerda, terá outra porta. Quero que a abra. Estarei esperando-o ali. Consegue fazer isso? Muito bem, terá apenas cinco minutos, beirando ao sexto. Agora vá. — E antes que Zatoichi pudesse fazer mais alguma pergunta, o velho correu para frente e sumiu entre as paredes do castelo, indo para a porta que seria destrancada.

por **Zatoichi** Qui 21 Jan 2010, 8:27 pm

Zato ouviu a explicação do homem, ele realmente conhecia o castelo mas num foi tão simples quanto o homem disse. Zato entrou no buraco que realmente era muito apertado e andou furtivamente pelo corredor ignorando os barulhos que as pessoas faziam dentro das celas o garoto começoua a correr mas tentando fazer silencio para que não o escutassem.

Ao virar a esquerda contou 3 celas até que viu a portsa mencionada por Robert -Bom deve sera aqui- disse o garoto pensando alto, ao tocar na maçaneta ele virou a cabeça e viu Plue. -Mas o que você tá fazendo aqui?- o Cachorro tinha seguido Zato. o Garoto o pegou colocou-o em seu ombro e abriu a porta citada por Robert

por **Shaorin** Sex 22 Jan 2010, 8:40 pm

Tudo até ali tinha sido fácil, nenhum guarda tinha entrado dando tempo suficiente para que pudesse chegar à porta com facilidade. No entanto, ela estava trancada e a chave não estava à vista. Ao menos não ali perto. Dando uma geral no lugar, olhando envolta, Zato percebe no final do corredor, passando por onde ele tinha entrado, na parede onde estavam grudados as últimas selas, o molho de chaves pendurado no centro da parede, bem no alto.

O mais sensato seria correr até lá e pegar as chaves e voltar correndo; entretanto, o som de batida de botas contra o gelo começou a vir em suas direções e estavam cada vez mais perto.

— Pois é, agora é hora de dar comida a estes demônio fétidos. Me cansa fazer isso todos os dias, poderia matá-los e não teria tanto trabalho. — Uma voz grossa vinha do corredor em direção a Zato e suas sombras já podiam ser vistas. Se não saísse do caminho e se escondesse, seria pego.

por **Zatoichi** Seg 01 Fev 2010, 1:42 am

O garoto se assustou ao escutar barulho de botas andando no gelo, mas se lembrou de que robert tinha falado sobre um escoderijo atrás da estatua que ficava perto da porta. Zato Rapidamente foi para trás da estatua e ficou de lá olhando os guardas pensando em como pegar a chave sem ser visto.

-Plue não faça nenhum barulho entendeu bem?- Zato ficou mas preoculpado com ser pego do que com pegar a chave. O cachorro olhava os guardas como se soubesse o que eles estavam fazendo. O cachorro correu na direção dos guardas e pasou por ele indo até o fim do corredor.

por **Shaorin** Seg 01 Fev 2010, 8:40 pm

— Hey! O que um cão está fazendo aqui?! — Resmungou um dos guardas ao ver o cão passar correndo por entre dois deles. Eram quatro homens. Praguejando, dois deles correram atrás do cão e os outros dois continuaram a caminhar para dentro do calabouço.

— Tsc, esses cães deviam ser presos em correntes, eles fedem. — O outro concordou e raspou a espada nas portas dos presos, os atiçando, e riu em seguida. Passam direto pela estátua onde Zato estava e param no final do corredor, ao lado das chaves.

por **Zatoichi** Seg 01 Fev 2010, 9:03 pm

Zato estava com a decaforce nas costas como de costume, no momento que plue fugiu Zato Sorriu e falou bem baixinho para que os guardas não ouvissem -Valeu pela chance amiguinho, num vo disperdiçar.- Zato ficou passivo atras da estatua durante alguns segundos e quando os guardas passaram pela frente da mesma ele colocou a mão no punho da espada já se preparando para alguma luta.

No momento em que os guardas pararam de andar o menino andou pelas costas deles sem que o vissem , não era de seu costume atacar por trás, mas teria que fazer isso. Zato sacou a espada e a girou, mas no momento em que girou ele foi preciptado dando um rugido. -IAHH!- assim atacando o homem num golpe que tentou desferir nas costas do mesmo tentando corta-lo na diagonal para baixo.

por **Shaorin** Seg 01 Fev 2010, 9:45 pm

A primeira coisa que os guardas fizeram ao escutá-lo foi virar-se. O primeiro, por sorte, fora o mais rápido e pôde se esquivar do ataque, porém o outro não obteve tanto sucesso e levou todo o golpe e caiu no chão, de barriga para baixo.

— Ora seu infeliz! — Gritou o outro guarda que já sacando sua espada e voando em Zato visando a lateral do seu corpo com um ataque horizontal, empurrando-o para a parede.

— Vamos gregory, levante-se seu molenga! — Dizia o guarda em algo e bom som para que seu companheiro acordasse.

por Conteúdo patrocinado