Re: Cemitério

por Brandt Qui 12 Ago 2010, 11:26 pm

"- Yare, Yare... Mais um dia se passa e eu ainda me encontro aqui, neste cemitério medonho, com túmulos chiques e outros totalmente quebrados e destruídos... -"

Aquele era um local conhecido por ser amaldiçoado, um local perto da casa de Brandt que foi deixado em Takara quando criança e foi cuidado por seu "pai" Apollo, o homem no qual cuidou dele e explicou suas origens para que este pudesse quando quiser ir atrás de seus antepassados e fazer o que este achasse melhor.

O local era obscuro e ofuscava a beleza do local, flores esverdeadas e cheias de vida após receberem aquele cemitério viraram obscuras e sem vida, assim como os seres que habitavam por ali. Com sua roupa casual o garoto vagava calmamente por todo o continente de Takara a procura de respostas e decisões, uma parte dele queria se vingar, mas a outra queria esperar para se aprimorar um pouco mais.

Weslley era um garoto curioso e brincalhão e ao passar pelo cemitério lembrou-se de uma brincadeira de seus amigos na qual foi vitíma, e este resolveu então pregar uma peça nos seus colegas. Este rapidamente procurou algum corpo abandonado pelo cemitério e em seguida o pegou com cautela para evitar que algum osso caísse e então preparou o seu fantoche.

Este aparentava ser um homem devido as roupas que se encontravam perto do cemitério, mas isto não importava o garoto queria apenas pregar a peça e então "empatar" seus pontos com os de seus amigos. Mas aquele local era sombrio e almas penadas vagavam pelo local a procura de pessoas nas quais matar, ou até fazer outras coisas.

Ao se virar Brandt se depara com uma dessas almas penadas, afinal já era tarde da noite e passavam das 23:00 e assim como diziam os mais velhos da vila, á partir deste horário almas penadas, zumbis, mortos-vivos entre outros podiam vagar pelo cemitério.

Aquela cena era horrível afinal aquele homem fazia o garoto sentir uma grande sensação de repugnância, este era forte e não permitiu que tal imagem abalasse seu psicológico. Um homem loiro com os olhos esverdeados como a pura e límpida grama dos jardins por diversos locais do mundo, este estava com seus movimentos retardados devido aos seus cortes, alguns profundos, outros nem tanto, este possuía um corpo medonho, mas nada que abalasse o garoto que devido a sua grande precisão e agilidade se vira e com um ágil e rápido movimento acerta o homem bem em sua cabeça, fazendo que com o machado que se encontrava na mesma criasse uma ferida ainda mais profunda no tal homem fazendo com que este se afaste um pouco.
"- Seu zumbi maldito, vá assustar outro, isso não funciona comigo! -

Sem mais delongas este pega os osso no qual havia achado e os colocando em suas costas se direciona para a saída do local com seu destino sendo o seu tão amado lar, junto de seus familiares que tanto o amavão e respeitavam.

por **Antares** Seg 30 Ago 2010, 7:47 pm

@ Haseo e Ayame

Antares não moveu um músculo com o ataque de Haseo, sabia que seria defendido por Ayame a qualquer instante, e quando foi, esboçou seu sorriso triunfante. — É muita tolice me atacar na frente de Ayame, sabe que ela me defende. — Respondeu às palavras de Haseo, não se sentindo ofendido em nenhuma delas. No entanto não tinha tempo para mais algumas conversas informais, precisava andar logo com seus planos, e como eram obrigados à aceitar sua oferta, continuou, ignorando a posição em que estavam.

— Pois bem, aceito seus termos senhorita... Desde que seu bichinho de estimação não tente golpe algum. Agora — Disse, tirando um frasco pequeno do bolso — Não perderemos tempo com conversa. Preciso resolver algumas coisas com uma certa pessoa. Já sabem o que devem fazer. Quanto aos objetos, a taça que falo é a menor que achar na sala de troféus. E quanto à criatura, loba, saberá qual é na hora certa; e a pessoa, bem, é uma cigana de nome kassandra. Quero o anel dela. — E jogou o vidrinho nas mãos de Ayame e se retirou da sala usando o teletransporte, deixando-os sozinhos. As luzes da sala se acenderam e ambas portas se abriram, deixando-os escolherem qual porta usariam para sair da mansão, apesar delas seguirem para a mesma porta.

@ Brandt
O susto fora pequeno pois o zumbi nem teve tempo para acertá-lo e já estava cambaleando quase sem cabeça pelo cemitério. Era estranho um garoto estar ali no meio da noite, e todo as criaturas que vagavam estavam abaladas por isso e loucas para tê-lo como alimento. Mas como se sabe, nem que metade dos mortos-vivos fossem atrás do garoto e se quebrassem, o resto não desistiria afinal, quanto menos para se ter como pedra no sapato, melhor.

Assim, antes que o garoto pudesse sair do cemitério, ou ao menos chegar em seus portões, uma chuva de demônios caiu em cima de Brandt, todos fedendo à suor, sangue e podridão. Queriam seu coração como prêmio, sua carne para juntar à deles, seus olhos para enxergar.

por Haseo Seg 13 Set 2010, 1:31 am

Escutar aquele vampiro, tentar fazer algo e ainda ser parado pela loba, era extremamente revoltante. Pensou nas palavras dela só por um momento, mas logo deixou de lado, irritado demais com Antares para pensar. Quando as instruções foram passadas e o vampiro evaporou, Haseo voltou à forma humana e bufou.

— Se você está pensando em ir sozinha, pode esquecer. — Pegou o frasco da mão da loba antes que ela pudesse dizer algo. — Vou com você, não interessa o que você pense ou faça.

A encarava, irritado. Sabia que ela tentaria ir sozinha de alguma forma. Apenas não queria perder a garota de vista. Até mesmo esqueceu-se da última vez que estiveram separados, e não conseguia imaginar isso.

por Ayame Qua 29 Set 2010, 6:58 pm

Vou-sozinha. * disse pausadamente, segurando-se para não falar-lhe umas boas verdades. Ergueu as sobrancelhas e deu de ombros, achando engraçado Haseo supor que um frasco a prenderia ali.*

Não se esqueça de que quanto mais rápido terminarmos isso, melhor. Até mais. *E virou as costas e saiu. Andou os corredores até as escadas e desceu, saindo porta afora. Não se importou em deixar Haseo sozinho, ir sozinho, pois ainda estava com raiva de tudo que ele tinha dito. Se ela fazia tudo aquilo, era para seu bem. Seguiu para Takaras sem olhar para trás.

por Delfos Sex 01 Out 2010, 12:52 pm

Um Grunhido
Um olho se abre lentamente e delfos toca seu alforje até os dedos segurem firmes alguma coisa lá dentro. Devagar olha para os lados e vê apenas um sol numa despedida lenta e preguiçosa. “está quase na hora”, pensou o guardião. Mas já não estava em estado de nirvana, ao qual se conseguia fácil, agora de cócoras desenhava algo na areia: um circulo, com uma ondulação que cortava toda esfera. O queixo batia no joelho, parecia um menino, mas ali estava algo a ser feito. Delfos pegou um só impulso e lá estava de pé. As pálpebras caíram nos alvos olhos sem brilho.

Caminhava entre os túmulos com frases e prelúdios para um futuro que temia aquele quem lia, contudo era diferente para o Youkai. Sua silhueta desaparecia no crepúsculo de cada luz e entrava noutra a cada passo. Não muito longe ele fita uma pequena torre coberta por muco e um gárgula esculpido em pedra, dentes vorazes e chifres que cobriam todo topo da cabeça. O silêncio parecia engolir ainda mais e os passos aginhos gritavam em gravetos pelo chão juntamente com as folhas secas e mortas.

Um agouro.

Delfos bem perto do local tocou um amuleto que carregava pêndulo pelo pescoço. Depois parou fronte ao pórtico com escrituras célticas antigas, talvez uma língua germânica com artefatos rúnicos. Devagar delfos apanha de sua sacola presa em sua capa de ombro e de lá tira um pedaço de osso mais próximo de um humano, mas poderia ser de um outro Youkai, vampiro ou outra criatura bípede. Delfos agachou novamente, mas dessa vez frente para a entrada ao mausoléu, e desenhou o mesmo desenho pelo chão, tocou novamente o amuleto.

por **Shaorin** Qua 06 Out 2010, 11:19 pm

@ Delfos

Faltava pouco para amanhecer e as criaturas começavam a tomar seus postos. Os vampiros, saíam para suas mansões; os zumbis, para suas covas; e os lobisomens, para perto de suas casas para então voltarem a ser como eram por mais um dia.

Delfos, assim que desenha no chão e volta a se reerguer, contempla um brilho intenso azulado vir do mesmo risco e ser correspondido pelo amuleto. No mesmo momento, na parede do mausoléu onde deveria ser sua entrada, brilha o mesmo símbolo. Era esperado que ambos fossem encaixados para então a porta se abrir, e isso logo seria feito, pois ao que parece, era necessário ser antes do nascer do Sol. Ninguém mais o importunava, não precisava, pois o que tinha dentro do lugar onde estava prestes à entrar, já seria o suficiente para uma vida inteira.

por Kazama Qua 13 Out 2010, 10:53 pm

Sete dias se passaram após a nova "aliança" que Kazama fez com uma mulher chamada Saphira. De acordo com seus planos, ela já deveria ter espalhado os boatos que ele requisitou por boa parte de Takaras. Conhecendo aquele lugar, provavelmente eles já deveriam ter atingido as fronteiras do reino, o que alertava a todos sobre o surgimento de um perigo em potencial para o atual sistema daquele lugar, algo perigoso inclusive para os mais poderosos. Era arriscado fazer aquilo, pois agora ele não poderia agir livremente e sempre deveria tomar cuidado com as suas ações, para que não chamassem atenção demais. No entanto, era como Kazama havia dito. Qual seria a graça de iniciar um plano daqueles se eles iriam progredir muito lentamente e não teriam emoção nenhuma? Era irônico e até um pouco sadista pensar daquele jeito, mas agora que as coisas já haviam se desenrolado, tudo que ele poderia fazer era esperar que a sua "aliada" chegasse para dar início a outra parte de seu plano, no qual ele já traçava em sua mente perversa. Estava sentado no topo de uma grande pedra, na qual se podia ver todo o cemitério. Ali de cima ele já fixava seus olhos em um lugar específico, no qual seu plano se concentrava. Parece que eles teriam mais diversão naquela noite.

Vindo Deste Tópico.

Desculpe o post curto, mas além de não ter muita inspiração esse foi só um post de introdução, sem muitas coisas para acrescentar. D:

por Delfos Qui 14 Out 2010, 12:47 pm

reformulando...

por **Shaorin** Qui 21 Out 2010, 8:14 pm

[ Devido ao post de Delfos, estou esperando sua resposta via PM. Enquanto ela não vem, darei continuidade ao Kazama]

@ Kazama

O plano de Kazama teve efeito muito rápido. Nos primeiros quatro dias a notícia havia se espalhado por metade de Takaras e continuava numa velocidade surpreendente. Saphira havia concluído sua meta, e o fizera bem-feita.

No quinto dia Kazama já ouvia murmúrios perto de si enquanto passava pelos becos, por um bar qualquer, ou simplesmente pela praça. Criaturas de todos os tipos esperavam saber quem seria o ser tão poderoso que estaria para surgir, e sempre ouvia-se a pergunta "Será que este ser é mais forte que o próprio Rei?" Ou então não resistiam em falar que era uma simples besteira, mas relutavam em dizer que por dentro estavam temerosos.

Depois do rumor de Kazama, outro surgiu em um bar, onde o mesmo estava dias atrás, de algumas criaturas que falavam sobre o assunto: "Não acho que isso é verdade, porém dizem que o Rei já ficou sabendo. "Disse um dos homens mais altos e robustos, que chamou a atenção dos demais. Entretanto, outro concluiu "Acho que o Rei está receoso com este novo ser. Ouvi dizer que mandou seus guardas ficarem em alerta por toda a cidade para descobrir qualquer coisa desta nova criatura, e exterminá-la o quanto antes. Acho que ele está com medo."

Assim que o disse, todos balançaram a cabeça e se benzeram de alguma forma. Não que acreditassem nisso, mas nestas horas, principalmente quando se fala algo ruim do Rei, tudo vale para não ser pego por heresia.

Depois deste dia, era claro que Kazama tinha algo novo para pensar. Claro, será que o Rei está mesmo com medo do ser que pode tirá-lo do seu trono ou foi apenas um blefe? Agora, Kazama tinha várias coisas para pensar, planos para fazer e dar continuidade, e estava em um bom lugar para isso: O cemitério. Nenhuma das criaturas o estava rondando. Todas, sem exceção, estavam em seus cantos comendo ou assustando qualquer um que passasse. Sabiam que o jovem em cima da pedra era forte, e que se resolvessem se meter com ele, não teriam a noite seguinte para se aventurar.

por Kazama Sex 22 Out 2010, 12:33 am

Como esperado, a sua nova "aliada" havia sido de grande eficiência. Pelo menos, metade de Takaras já sabia daqueles boatos, porém o melhor de tudo foi quando o Hanyou descobriu que a "aquela" pessoa também estava sabendo destes. Era irônico, pois novos boatos surgiram dizendo que o tão poderoso, imponente comandante de Takaras estava com algo banal, algo chamado medo. Sinceramente, Kazama queria acreditar que ele estava sendo cauteloso e não um covarde. O motivo para esse pensamento? Desde o momento em que ele entrou naquele reino, ouviu histórias do quão poderoso era aquele Rei, que ele havia subjugado todos os demônios daquela terra diante de seu enorme poder. Um homem deste tipo teria medo? Era um fato irônico, onde apenas o simples pensamento sobre ele fazia Kazama rir, sarcasticamente e ao mesmo tempo com grande desgosto. Após esperar mais alguns minutos sob aquela pedra, viu que Saphira ainda não havia aparecido, apesar daquilo não lhe surpreender muito. Provavelmente está bebada em algum canto de Takaras, igual da primeira vez que ele a viu. Se fosse o caso, talvez ela só chegasse ali bem mais tarde, mas ele não tinha tempo para esperar, principalmente com a velocidade que o seu plano principal se desenrolava. Imediatamente desceu da pedra onde estava, parando em uma pequena trilha que se estendia pela encosta do pequeno morro em que estava, indo em direção ao cemitério.

A razão para que o Hanyou tenha esperado aquela mulher até o momento era porque ele não queria sujar inutilmente as suas mãos naquele lugar, deixando os infelizes obstáculos para ela eliminar. Apesar de ser sua primeira vez no Cemitério, Kazama conhecia a "fama" daquele lugar. As mais diversas criaturas rodeavam aquele lugar, procurando seres perdidos e fracos para matar e devorar. No entanto, por ali não passavam somente seres fracos. Tais criaturas, que desconhecem o medo e a superioridade de seu alvo provavelmente atacariam qualquer coisa viva que achassem. As habilidades do Hanyou eram o suficiente para esmagar qualquer uma delas, mas se elas viessem em grupos provavelmente tomaria muito de seu tempo, coisa que ele não desejava desperdiçar com seres patéticos e sem utilidade. Por isso, do alto do morro ele traçou uma rota própria dentre os túmulos e lajes, que evitaria contato com as áreas onde o maior número daquelas criaturas poderiam ser avistadas. Essa rota levava a um pouco depois do centro do cemitério, a um mausoléu gigantesco onde as cores negras dominavam. Mesmo de longe, era possível ver claramente alguns de seus detalhes: Gárgulas e Demônios enfeitavam o seu teto. Possuía um visual Medieval, mas ainda sim dotado de extrema elegância, como se pertencesse a nobreza de algum reino. Mas é claro, tal elegância realçava o estilo "bruto" do mausoléu, tornando-o mais sinistro e ameaçador. Dentro daquele lugar, havia um item do qual Kazama queria para si. Um artefato que pertenceu ao dono daquele túmulo, onde segundos boatos era extremamente poderoso, o que o ajudaria muito em seus planos futuros.

A cada passo, a sua ansiedade aumentava, apesar dele ainda manter o mesmo visual sério, onde apenas um pequeno sorriso sarcástico se destacava. Quando chegasse no mausoléu, daria mais um tempo para que Saphira chegasse, para então finalmente tentar achar uma maneira de como entrar ali.

por Haseo Seg 25 Out 2010, 3:50 pm

Como odiava quando a loba falava daquela forma e agia de forma egoísta. Como odiava! Haseo já se irritava fácil, mas aquilo era a gota. Cerrou os dentes e fuzilou Ayame com o olhar enquanto ela saía, não pensando em mais nada além da vontade imensa de arrebentar algo, mais exatamente a fuça daquele vampiro imprestável.

— DESGRAÇADA! — Tacou o frasco com toda força contra a parede, o estilhaçando em inúmeros fragmentos. Se conteu muito pra não continuar a quebrar as coisas, o que tinha mais vontade no momento. Bufou e se dirigiu à outra porta, no caminho pegando a espada que havia cravado ao chão. Queria terminar isso logo.

Correu para fora da casa e logo saiu do cemitério, se dirigindo ao castelo amaldiçoado do rei de Takaras. Medo? No momento, apenas raiva.

por **Shaorin** Seg 25 Out 2010, 7:37 pm

@ Kazama

Como tinha percebido, as criaturas do cemitério mal lhe deram atenção; a não ser quando entrou, claro, que teve a atenção de todos. Alguns se atreveram a se aproximar, porém pararam após ouvir grunhidos vindos dos demais do grupo. Sabiam que não era uma boa arranjar confusão com ele.

— Até que enfim resolveu entrar no cemitério. — Disse uma voz feminina. Uma figura negra caiu na frente de Kazama, era Saphira. Sabia como entrar em um lugar com estilo, e resolvera o fazer da melhor maneira possível: ficando entre Kazama e seu mausoléu.

A mulher estava diferente, desta vez usava uma calça de couro negro apertada e um espartilho roxo de fitas vermelhas, deixando seu cabelo cair por seus ombros. Estava deslumbrante, como toda mulher-assassina. O cabo de uma espada era possível ser vista atrás de seus ombros, e uma faca menor na sua cintura. Se precisava de tudo aquilo? Não. Mas para uma Hanyou alguma ajuda era sempre bem vinda para se parecer ainda mais indefesa.

— Achei que ficaria aqui observando-o a noite inteira. Deve ter notado minha presença. — Concluiu, estreitando um dos olhos; Sabia que ele não tinha percebido sua presença ali, mas queria saber dele mesmo.

por Kazama Ter 26 Out 2010, 9:22 pm

– Pelo que eu me lembro, o nosso combinado não foi dentro do Cemitério. – Disse de forma ríspida e ligeira, deixando claro a irritação do Hanyou. Ele não estava irritado por não ter percebido a presença daquela mulher, mas sim por ter muito perdido tempo aguardando por ela, desnecessariamente. Deu uma olhada rápida em Saphira, reparando seu "novo" visual. Realmente, estava mais bela do que a última vez, além de combinar com a ocasião. Deu alguns passos passando por ela e voltando a ficar de frente ao grande mausoléu. Agora que aquela mulher estava ali, ele poderia prosseguir tranquilamente a sua nova ambição. Mas é claro, havia algumas palavras que ele deveria dizer a ela. – Primeiramente, parabéns pelo seu sucesso na tarefa da qual eu a encarreguei. Os resultados foram bem melhores do que eu esperava, um tanto interessantes também. – Fez um leve gesto com as mãos, demonstrando apreço pela tarefa bem realizada de Saphira. Em seguida, voltou a fitar o túmulo a sua frente, com um sorriso cada vez maior em seus lábios. – A propósito, você sabe o que temos a nossa frente? – As suas palavras soavam com entusiasmo, emoção. Seja lá o que estivesse a frente daquela dupla, era algo que interessava - e muito - a Kazama. Iria esperar a mulher responder a sua pergunta, para então continuar.

– A nossa frente está o túmulo de um antigo e poderosíssimo Arcano, que deve ter morrido a algumas centenas de anos, ou quem sabe menos. Eu não fiquei parado nessa semana que se passou, Saphira. Enquanto você cumpria com o que eu lhe pedi, andei pesquisando sobre alguns rumores que eu ouvi em Takaras, e este era um deles. – De dentro das mangas de seu Kimono, tirou um pedaço de papel velho e logo o entregou a Hanyou. Nele, uma bela espada com um estilo incomum estava perfeitamente desenhada, onde até os seus mínimos detalhes poderiam ser facilmente reconhecidos. – Quando ele morreu, todos os seus pertences e tesouros foram lacrados neste túmulo junto com o seu cadáver. Essa espada se chama Akahisui¹, e é o mais precioso deles. Ao menos, para mim. Segundo os rumores essa espada apesar de seu estranho formato é extremamente poderosa e, com um único ataque, é capaz de destruir milhares de demônios. É claro, isso depende da energia do homem que a carrega, então quanto mais poderoso ele for, mais forte essa espada maldita será. – Disse, logo pegando aquele papel e o guardando novamente dentro de suas roupas. Era muito arriscado deixá-lo amostra por ai, principalmente em um lugar como aquele. Este era um dos motivos para Kazama estar falando baixo, para que somente Saphira pudesse escutar. – Todo General ou Comandante possui uma arma que o tornará reconhecido, uma arma que cause medo no exército inimigo somente ao ter seu nome mencionado. Bem... Essa será a minha arma, aquela que causará a destruição a todos que se opuserem contra mim. –

Determinação para obtê-la era o que não faltava em Kazama, e quer Saphira concordasse ou não, ele entraria naquele túmulo para obter a sua espada. Ele sabia da possibilidade enorme de existir armadilhas dentro daquele lugar, principalmente pelo seu "residente" ser um antigo e poderoso Arcano. No entanto, aquilo não fazia a mínima diferença. Não importava quantas armadilhas ou obstáculos existissem dentro daquele túmulo, ele chegaria até a sua ambição de qualquer maneira. – Mas infelizmente nós não podemos entrar pela porta da frente. Como deve saber, todos esses túmulos "importantes" são protegidos por uma forte magia, o que os torna quase indestrutíveis... apenas por fora. Então, Saphira, conhece algum caminho que nós podemos usar? –

¹ - Jade Sangrenta

Desenho entregue a Saphira.

por **Shaorin** Qua 03 Nov 2010, 7:48 pm

Saphira ponderou. Baixou os olhos para a arma desenhada e sorriu de canto erguendo os olhos para Kazama. Ele tinha uma ambição que ela jamais encontrara em outro ser a não ser nela mesma; e gostava disso. Nem se quer teve o trabalho de responder-lhe sobre o real lugar onde deveriam se encontrar, não lhe devia satisfações de tudo que fazia, e isso ela deixaria de lado. Um dia, talvez, ele saberia o por quê. Afinal, ninguém confia em alguém do dia para a noite, ou mesmo depois de se criar uma aliança.

— As coisas estão tornando-se cada vez mais interessantes. — Comentou, olhando para a frente do mausoléu enquanto Kazama dizia sobre a entrada. Saphira pensou por alguns instantes, até lembrar-se da outra entrada.

— Ouvi falar desta história quando pequena, e um pouco mais velha descobri por acaso sua entrada, pois é igual a esta, com o mesmo símbolo e aura. — É claro que o Hanyou deve ter percebi a aura negra que envolvia tal local, era envolvente para criaturas como o casal, mas fatal para outros. — Ela fica há alguns quilômetros daqui, ao lado de uma pequena casa em ruínas, à Leste de alguns rochedos. Venha.

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Sem mais delongas, Kazama e Saphira seguiram para o lugar indicado. Era atrás do cemitério. O chão era pedregoso, com buracos por todos lados e uma floresta virgem do outro lado. Assim que saíram dos domínios dos mortos, encontraram uma estrada sinuosa de terra cheia de arbustos e árvores pequenas em suas laterais.

A Hanyou não disse nada o caminho inteiro. Olhava para a frente com olhar decidido, enquanto cuidava dos ruídos que ouvia para não serem pêgos em alguma armadilha não planejada. Algum tempo depois, já puderam avistar perto de uma curva a casinha que Saphira havia falado e, consequentemente, o rochedo.

— Ali. — Apontou, e continuou a andar. Quanto mais se aproximavam, mais alta a casa ficava e mais destruída parecia. A porta praticamente não existia mais, era apenas um pedaço de madeira arranhado por garras grandes e violentas. As madeiras que davam corpo a casa estavam separadas, mofadas e com buracos, cheias de cupins, as janelas, agora sem mais vidro, mostravam a escuridão completa que tinha dentro da casa. O telhado quase nem existia, tinha buracos e era quebrado do lado direito; Alguma emboscada aconteceu por aquelas bandas, e quem quer que fosse que morasse ali, não estava nem mais os ossos para contar história. E ao lado, como Saphira tinha mencionado, os rochedos e uma entrada para uma caverna.

— Vamos entrar. Não tem nenhum perigo, já verifiquei todo o perímetro antes de chegar aqui. — A mulher poderia ser competente no que fazia, mas a este ponto? Era esplêndida. Seus ouvidos e senso animal eram perfeitos e nada poderia acontecer ali fora, nem sequer uma emboscada. Ao menos por enquanto estavam seguros.

Estavam de frente para a porta da caverna e para o buraco que um dia foi a porta do casebre. Sem esperar por mais, olhou para Kazama e concluiu antes que entrasse: — A entrada está dentro do casebre. Para ter certeza de que não estou mentindo, entrarei primeiro para que você abra a porta do túmulo. — Sem mais delongas, a mulher entrou com seus passos cuidadosos. Alguns ruídos foram ouvidos: madeira quebrando; ratos grunhindo; morcegos voando. E em pouco tempo, uma luz de vela foi acesa, e Kazama pode ver o interior do casebre: Ao canto, uma mesa rachada ao meio, mesas quebradas, pó em cima dos acentos e uma mulher belíssima de frente para uma porta dos fundos segurando uma vela. Ela tinha afastado os retos da cortina que fora queimada para exibir uma porta antiga feita de pedra e com as iniciais do nome que procuravam, e um pouco do aura que emanavam. — Este esconderijo foi feito pelo próprio e seus homens, era uma fuga para caso fosse pego na porta da frente. E esta será a nossa entrada.

por Kazama Qua 03 Nov 2010, 11:07 pm

Como esperado, Saphira já sabia um meio alternativo de se entrar no túmulo, porém o modo que ela conseguiu fora mais que o suficiente para surpreender mais uma vez o Hanyou, que não esperava que ela estivesse melhor informada do que ele. Com certeza ele havia adquirido uma pela peça para os seus planos. Por um chão pedregoso e de difícil movimentação o casal fora andando até chegarem na parte de trás do cemitério, encontrando uma grande e quase que completamente destruída casa. Ao lado desta, a caverna no qual a mulher mencionou. Apesar de Kazama ainda não ter motivos para duvidar da fidelidade da mulher, a mesma se assegurou em entrar primeiro para mostrar que não estava mentindo. Seria aquela uma ação para demonstrar fidelidade ou apenas manter o orgulho, a palavra da Hanyou? Isso não importava, pois ao ver a tal porta do túmulo o mesmo sorriso malicioso e recheado de ganância reapareceu no rosto daquele homem, principalmente após ver a inicial daquele Arcano naquela porta, fora que a mesma transmitia a mesma aura "agradável" do túmulo principal, apesar de estar em uma intensidade muito menor. Sem perder mais tempo, foi em direção a porta e com um simples empurrão a abriu. Era estranho ver tal acesso abrir tão facilmente, principalmente por se tratar de um lugar cheio de tão poderosos e valiosos artefatos.

– Vamos. – Curto e direto, exatamente como gostava de ser. Falou essa simples palavra pra Saphira e adentrou naquele lugar. Seus olhos eram acostumados a escuridão, afinal, ele era um meio-demônio. Porém, seus passos ainda eram vagarosos e cuidadosos, pois apesar dele estar transbordando ansiedade em pôr as mãos em um tesouro tão espetacular, ele sabia que um lugar como aquele deveria existir algumas "surpresas" que poderiam acabar em muita dor de cabeça ou até mesmo em algo pior, como selar a unica passagem para o centro do mausoléu. Após mais alguns passos para dentro do mausoléu, Kazama parou e virou-se para a Hanyou. – Saphira; a única coisa que atualmente me interessa aqui é esta espada. Portanto, qualquer coisa a mais que estiver lá e que chame a sua atenção, faça o que bem entender. – Disse, continuando a andar pelo longo e escuro caminho.

por **Shaorin** Sex 19 Nov 2010, 8:16 pm

Saphira sorriu em resposta, e entrou logo atrás de Kazama. Ficou de certa forma grata, mas sabia que o rapaz não fazia mais que sua obrigação em dividir o tesouro. Assim que entraram, as tochas foram acendidas. A mulher, que parecia já conhecer o lugar, foi direto numa tocha ao lado da entrada e acendeu; quando o fogo pegou, aproximou-o de outra tocha, aquecendo-a também.

— Vamos. — Disse, e começou a andar. O caminho era esteito, sua medida valia duas pessoas, uma do lado da outra. Nas paredes tinham tochas, uma a cada meio metro, para iluminar bem o caminho, das quais Saphira acendia . O chão era coberto com areia, assim como o teto que se misturava com terra. Vez ou outra, caia alguns finos grãos. Cipós eram pendurados do teto e plantas se fundiam com a parede, misturando-se ao chão como se fossem raízes. O pouco tempo que passaram ali já pareceram horas.

A Hanyou ficou em silêncio o tempo todo, olhava atentamente para frente, parecia não querer chamar atenção de alguém, o que era certo num lugar destes onde tudo é misterioso.

Logo romperam em um grande espaço, não era muito baixo nem muito alto, e não tinha nada além de um pilar largo no centro, e três saídas: Uma na frente, na direita, e outra na esquerda. Ambos eram escuros e úmidos. Saphira parou perto do centro da lugar a uma distância que pudesse ver os três caminhos ao mesmo tempo. Dado um momento, disse:

— Tiremos na sorte, ou nos separamos. — Evitou acender as tochas que estavam grudadas nas paredes para não chamar muito a atenção e virou a cabeça, olhando para Kazama à espera de uma decisão.

por Kazama Sáb 20 Nov 2010, 11:36 am

Como esperado aquele lugar não era nada agradável. Além da difícil movimentação devido ao espaço estreito, aquele lugar por si só já era nada agradável. Talvez este era o motivo que levou aquele tesouro e ficar tanto tempo protegido, mesmo daqueles que como Saphira sabiam deste caminho. Após um longo tempo andando na escuridão, a dupla chegou em um lugar inusitado. Três caminhos, um central, outro a direita e o terceiro a esquerda. Todos emanavam a mesma aura, talvez levassem ao mesmo lugar? Sinceramente, o primeiro dos obstáculos já apareceu. – Hunf. – Bufou, tomando a iniciativa e indo até o caminho da direita. Pegou uma das tochas já acesas por Saphira e com ela fora iluminando seu caminho, além de acender as outras próximas a ele. – Não adianta irmos juntos e arriscar pegar o caminho errado. Vamos nos separar. – Disse, avaliando toda a estrutura daquele túnel que escolhera. De certa forma, não havia nenhuma diferença em peculiar dentre o primeiro túnel para aquele. Se houvesse alguma diferença, ela só seria notada mais a frente. – Nos encontraremos a frente. Trate de não morrer, não quero ter o trabalho de voltar e procurar pelo seu corpo. – Disse com um singelo sorriso em seu rosto, voltando a caminhar em direção a escuridão daquele beco.

por **Shaorin** Qui 25 Nov 2010, 8:08 am

Saphira não esperava menos de Kazama. Sorriu quando este fora para um caminho e assim tratou de ir por outro sem dizer nada, sumindo na escuridão. Kazama, se olhasse para trás, poderia ver a sombra da mulher se desfazendo no túnel.

O caminho que Kazama pegou era o da aura mais forte. Por incrível que parecesse, era o caminho menos interessante de se seguir, pois em suas paredes tinham pedaços mínimos de ouro e cristais, pequenos o suficiente para que, se quisesse apenas dinheiro, poderia cavar ali mesmo e ser rico. Entretanto Kazama não queria riqueza tão cedo, o que queria estava mais além do caminho que estava.

Ficou em uma reta por tempo suficiente para ficar entediado - isso se já não estava desde o começo -, foi quando o caminho fez uma curva, e Kazama deparou-se com mais dois caminhos: Esquerda e direita. Porém, antes que pudesse chegar na encruzilhada, sentiu uma aura forte e uma presença estranha passar no mesmo corredor numa velocidade absurda.

Kazama vê apenas um vulto negro dar de encontro com a parede à sua frente e fazê-la se mover, mostrando à Kazama uma passagem secreta. Porém Kazama teria de decidir se perderia tempo para procurar o botão que abriria a passagem secreta ou simplesmente seguiria para um dos caminhos mais fáceis.

por Bluesday Qui 16 Dez 2010, 9:23 am

Tenkai enfim chega ao cemiterio assim ordenado pelo general para que começa-se seu treinamento, mas como esse treino iria dar inicio ainda era um misterio para ele.

Adentrando ao cemiterio, Tenkai admira as lapides e seus formados medonhos e perambula para conhecer melhor a area.
Em meio aquele silencio tao agradavel aos ouvidos do elfo, proximo de uma cova bem construida ele descançou tranquilamente.

por **Shaorin** Seg 20 Dez 2010, 8:16 am

Tenkai poderia ficar simplesmente ali sentado, descansando, olhando para os mortos-vivos e criaturas passeando à procura de comida com um cheiro de podridão e medo pairando no ar. Isso seria maravilhosamente bom e tranquilizador. Entretanto, não foi assim.

Eles não tinham notado a presença de Tenkai até que ele se movimentasse pelas lápides, entretanto, quando deitou, todos o ignoraram. Isso poderia ter continuado assim, porém, ao se acomodar melhor, escuta um barulho vindo debaixo. Então, sem ter tempo de sair do lugar para fugir, duas mãos esverdeadas com unhas grandes e amarelas saem do túmulo e agarram o elfo, começando a puxá-lo para baixo, segurando-o pela cintura. As criaturas, ao olhar aquela movimentação, começam a se aproximar com sua lentidão, famintos ao olhar carne nova.

por Bluesday Seg 20 Dez 2010, 9:57 am

Tenkai por ser um elfo possuia uma audição surpreendente e escutava algo se movendo no sub-solo, mas o ignora por pensar que podia ser algum inseto ou verme. Mas para sua surpresa duas mãos saem o agarrando. Entretanto, Tenkai que estava bem tranquilo antes do ocorrido, voltou a manter a calma, e percebendo que mais seres se aproximavam logo pensou em uma forma para se livrar daquelas maos, entao com sua mao esquerda ele segurou a mao direita que saiu do solo, e com sua mao direita ele deixou ela bem aberta e bem esticada imitando uma lamina de espada e com um movimento preciso e rapido que gerou uma força maior, ele partiu o punho do ser que acabou de agarra-lo com mais facilidade que ele pensava, pois estava muito apodrecido o punho, e com mais abertura para sua direita ele foi se libertando da mao esquerda segurando-a bem forte e se levantando, apos se levantar ele deu um passo para o lado e deu um pisao forte na mao esquerda que estava ali presa ao solo a destruindo de vez.

Tenkai por sua vez nao se permaneceu parado ao ver que mais criaturas viam ao seu encontro com uma hostilidade, porem muito lentos. Logo o elfo partido em direção ate as criaturas mais proximas com velocidade e ao chegar proximo de alguns o elfo saltou e meiu a queda por tras de duas criaturas, foi uma aterrisagem na qual ele ja ficou agachado e com um movimento circular, ele se apoio as maos no solo e deu um giro atacando com sua perna direita um chuta a qual acertou 3 pernas podres das criaturas que foram ao chao, uma ficou sem pernas e outra ficou apenas com uma, a distancia entre as duas criaturas nao muito boa para um chute que despedaça-se as 4 pernas, mas foi o suficiente para Tenkai que ao fazer aquela golpe, quando voltou sua perna direita para sua base, ainda agachado o elfo pegou impulso e fez um mortal para tras apoiando suas maos no solo e levando suas pernas ao ar e chegando ao encontro novamente da terra ficando de pe e voltando sua atenção no restante das criaturas e mantendo uma distancia das 2 criaturas que acabou de terrubar e com sua audição aguçada bem atenta a movimentos por que poderiam vir por tras.

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oFF - Vi em outro topico que e bom fazer no maximo duas ações de batalha por turno para manter a qualidade dos golpes. Então assim farei, okay?

por **Shaorin** Seg 10 Jan 2011, 8:36 am

Off: Sem problemas.

Quando o golpe veio, estilhaçou as três criaturas, o que surgiu certo efeito nas demais, fazendo maioria recuar. Entretanto, haviam outra que queriam uma boa briga em buscar de alimento, que gostavam disso. Então, sem muito o que pensar, se é que pensavam, avançaram na direção de Tenkai.

Não eram poucos os que atacaram. Fizeram um círculo envolta do elfo, e juntos, pularam em cima com uma ferocidade fatal, gritando e berrando, de bocas e garras abertas, loucos por sua carne e víceras. Eram mais de vinte criaturas de uma vez só, e ainda mais se juntaram à elas ao perceberem que quantidade poderia vencê-lo.

por Kazama Ter 11 Jan 2011, 2:43 pm

Durante o seu percurso, Kazama percebeu a forte aura que envolvia aquele túnel. Provavelmente, um simples humano morreria em segundos naquele lugar, sofrendo de uma agonia indescritível. O sangue humano que corria em suas veias fervia pela presença, afinal, era normal para ele ter medo. Porém, tal angústia era suprimida por seu sangue Youkai. Ele não permitiria fraquezas da única parte que ele amaldiçoava, nem naquele momento ou em nenhum outro. Após alguns minutos por aquele corredor sombrio, Kazama novamente estava frente a uma nova série de túneis. Suspirou, ficando levemente irritado com aquele caminho sem fim. – Como aquela mulher deve estar se saindo? – Pensou. Não estava preocupado com ela, mas sim questionava-se se ela tivera mais sorte do que ele em escolher o seu caminho. No entanto, antes que pudesse continuar o seu trajeto sentiu uma presença logo atrás de si. Ao se virar, um vulto negro passou em uma extrema velocidade contra a parede, sumindo em seguida. Tal fato surpreendeu de Hanyou que durante alguns segundos ficou parado, observando o lugar onde aquela figura desapareceu. Porém, bastou esses segundos se passarem que a surpresa foi substituída por uma grande gargalhada, que ecoou pelos túneis vazios. – Interessante, interessante! E aquela mulher ainda me garantiu que ninguém sabia deste lugar, e até mesmo que havia cuidado para que ninguém mais chegasse perto e pudesse nos atrapalhar! –

Sua voz não continha ódio ou raiva, mas sim pura satisfação. Uma satisfação exatamente igual a quando ele encontrou Saphira pela primeira vez. – Seja o que for esta coisa, ela conseguiu esconder a sua presença daquela mulher perspicaz e ainda parece ter uma velocidade igual ou até mesmo superior a dela! Fora que deve conhecer ainda mais esse labirinto, já que sabia de algo como uma passagem. – Fitava a parede com atenção, enquanto sua voz ainda transmitia prazer e satisfação. Por fim, virou-se e continuou o seu caminho, rumo a passagem da esquerda. Talvez existisse alguma coisa que abrisse uma passagem naquele lugar, mas aquilo não interessava o Hanyou. Independente do caminho que escolhesse, logo chegaria ao seu destino e provavelmente encontraria aquele vulto mais uma vez. O que mais chamava a sua atenção era que para ele estar ali, ele também deveria ter algo que lhe interessasse naquela tumba, o que fazia a curiosidade de Kazama atiçar-se ainda mais. – Talvez essa pequena "aventura" torne-se algo ainda mais interessante nas próximas horas. – Disse, enquanto adentrava ainda mais na escuridão daquele novo túnel.

OFF: Bem, entrei na minha fase de vagabundo sem paciência e saco para fóruns, dai para não postar qualquer coisa e estragar a aventura eu meio que dei um tempo, por isso desapareci. x:
Enfim, estou de volta. õ/

por Bluesday Qui 13 Jan 2011, 2:32 pm

Tenkai por sua vez via tudo atentamente, cada movimento das criaturas famintas, percebendo o desespero na qual eles vinha, rapidamente Tankei correu em uma direçao de uma lapide e saltou sobre ela pisando em cima dela e pegando mais impulso para um novo salto sobre as criaturas ficando por tras das mesmas. Visto um pedaço de madeira no chao, logo o apanhou e começou a golpear as criaturas com muita velocidade, precisao e muito cuidado para que algum dos monstros o ataca-se de supresa, e eliminando 6 bixos o elfo logo se afastou das criaturas esperando alguma reação delas.

por **Shaorin** Sex 14 Jan 2011, 8:09 am

Off: Bem-vindo devolta, Kazama. Sem problemas sobre a demora, é normal isso acontecer.

@ Kazama

Kazama estava indo bem até aquele vulto aparecer. Foi rápido tudo que aconteceu, deixando pairar no ar uma dúvida no Hanyou se de fato Saphira sabia tudo daquele labirinto. Ele seguiu o caminho, pensando em como estava se saindo sua companheira, mas não podia ficar pensando nela pra sempre, pois tinha que se preocupar com a sua segurança.

Enquanto andava, tudo começou a mudar: O corredor tornou-se mais largo e iluminado, era engraçado como tochas estavam acesas sendo que havia anos que ninguém entrava ali. O chão estava coberto por uma fina camada de areia, e a cada passo de Kazama, seus pés ficavam ali marcados perfeitamente. No final deste corredor havia um espaço da largura de uma porta que cabiam dois soldados gordos um do lado do outro. O túnel acabava ali, e outro ambiente começaria.

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Saphira pensava se Kazama estava se dando tão bem quanto ela. Estava com a roupa um pouco suja de areia, o que ignorava, só tirava a poeira que caía nos cabelos, como toda mulher vaidosa. Até este momento não precisara usar a espada, o que achou estranho, pois das vezes que entrava ali, sempre era abordada pelas criaturas, e desta vez estava sendo diferente. Porém não ligava para este fato, imaginou que estariam assombrando Kazama já que o fazem com as pessoas que têm um objetivo certo ali dentro.

Seu caminho era íngreme e cheio de areia; meio escuro vez ou outra, o que a deixava à vontade por conseguir ver no escuro. Deparou-se com uma divisão no túnel que estava e tomou a direção da esquerda sem pensar muito, onde vira uma luz fraca surgir. E enquanto se adiantava até ela, começou a sentir aquela presença denovo e levou a mão disfarçada e ágilmente para a espada.

— Sabia que viria me dar um oi. — Com um leve sorriso débil, parou, à espera da criatura que não tardou à chegar. Mesmo sabendo como ela apareceria, Shapira sempre ficava surpresa da forma como o fazia. Logo, tão rápido quanto um corisco, uma sombra materializou-se da parede e parou à sua frente com dois olhos serm órbita à olhá-la.

— Olá, senhor...— Disse, com um sorriso sedutor.

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Kazama aparece em uma espécie de templo grande. Era bem iluminado e tinha algumas inscrições nas paredes. Pilares grandes cuidadosamente esculpidos seguravam o teto e dava a ele um ar misterioso e ancestral. As paredes, meio avermelhadas, estavam repletas de hieróglifos e inscrições antigas de diversas culturas, alguns pedaços até faltavam e estavam apagados. Na parede da frente há duas portas grandiosas que iam até perto do teto e estavam fechadas. Uma de cada lado da parede. E, perto desta, havia uma mesa grande com um vaso em cima. Nas demais paredes estavam vários caixões, sarcófagos egípcios trancados cada qual com uma pessoa distinta, além, claro, de dois Anúbis que estavam na porta que acabara de passar, como guardiões.

O Hanyou precisava passar, mas ambas as portas estavam lacradas e não tinha nenhuma forma de passar, nem como voltar, pois, assim que colocou os pés na porta e passou, uma coluna de pedra desceu ao chão, prendendo-o no templo elevando uma certa quantia de poeira.

@ Tenkai

O ataque de Tenkai foi totalmente favorável. Em poucos instantes as criaturas ficaram abaladas e se distanciaram rapidamente, temendo um noto ataque do elfo. Elas desistem de atacá-lo e de comê-lo, visto que seriam exterminadas se tentasse.

— Belo golpe. Realmente impressionante. — Comentou uma voz grossa ao fundo da cena, logo em cima de um mausoléu. Só agora que havia falado que prestara atenção à sua presença. Tenkai esteve muito preocupado em acabar com as criaturas, que nem percebera a aproximação de uma outra mais poderosa, coberta por um capuz.

— Deixe-me que me apresente. Sou Kjeen, vampiro. — Apresentou-se dando um pulo de cima e pousando no chão suavemente. O capuz caiu e revelou longos cabelos prateados que escorriam até o meio das costas, que brilhavam ao contato com a Lua. Seus olhos, de um verde intenso e sedutor, combinavam com seus sorriso mágico e excitante, que provocaria pensamentos eróticos na mulher mais pura que existisse. Ele se aproxima, alto e esbelto, e pára a alguns metros de Tenkai e dá um sorriso mostrando a presa esquerda.

— Bela noite para uma luta, não? Estava de passagem quando ouvi barulhos diferentes por aqui e vim ver do que se tratava, quando o vi. Estava a passeio também quando o pegaram? — Perguntou por fim, olhando em volta e deixando os olhos cairem até o pedaço de pau, depois para as orelhas do rapaz. —... Elfo.

Off: Tenkai, peço que separe os bônus dos seus 14 pontos de atributos, e coloque-os como mostra o exemplo do tópico de raças.

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