Re: Cemitério

por **Shaorin** Qui 12 Fev 2009, 6:23 pm

A estátua apenas observava os movimentos da bruxa, furiosa por ela desviar de todos seus ataques. Quando ela passa por baixo de suas pernas a irrita mais, ela então se vira, vendo-a pegar a lança de sua parceira.

Quando ela se aproxima e chega bem perto, a estátua se esquiva para o lado com o corpo e bate a lança no corpo de Khalaamira fazendo-a bater as costas contudo na parede que continha alguns objetos em ouro. A garota bate as costas no centro da parede e cai no chão, cortando-se nos objetos. Quanto à sua vassoura, estava em um canto do chão, com menos palha ainda.

[Khalaamira perde 15% de HP e estava com ferimentos nos dois braços.]

por Larsa Sex 13 Fev 2009, 12:14 am

[off: Já previa isso antes de ler o post xP. Não, não é reclamação, ficou poético! Anyway... uma coisa: é "com tudo". s2]

As manobras da bruxa foram bem efetivas, deixando a estátua furiosa por não acertar golpe nenhum na ruiva voadora. O máximo de humilhação contra a estátua foi quando ela passou debaixo das pernas da criatura, esquecendo de completar com um tapinha em sua bunda, mas isso não era importante. Khalaamira estava pronta para finalizar a ultima barreira que havia entre o Anel da Serpente e ela, aquela estátua. Querer dar uma de cavaleira foi um fracasso total, pois no momento em que foi finalizar com a lança, ela simplesmente levou um baita de um FAIL!

No momento mais importante daquela batalha, a guardiã desviou do golpe daquela arma pontuda, algo que fez a bruxa soltar uma exclamação. Logo depois disso veio o impacto e... Paaah! A garota foi direto contra a parede, batendo fortemente suas costas.

Mira: Gwaahk!~ -fez sua boca, cuspindo uma mistura de saliva e um pouco de sangue. Seus olhos verdes se comprimiram bastante ao deixar escapar um par de lágrimas de dor. Logo depois ela caiu no chão, cortando-se, assim exclamando alto de dor. A lança, ela largou quando bateu as costas na parede, caindo um pouco perto dela.

O seu chapeu de bruxa rolou no ar e caiu um pouco mais distante da pobre voadora abatida. Desistir não era algo que caia bem logo para Khalaamira, assim ela colocou as mãos no chão e foi erguendo-se em um ritimo mais lento do que se tivesse os braços intactos. Estava machucados, mas a dor não era um sentimento tão forte para impedir uma coisa que movia todo o corpo da bruxa durante todos os anos que viveu. Todas as situações que passou, todas tinham um propósito! Não pode-se chamar de sonho, mas uma ambição.

Seu rosto acalmou-se logo após que levantou. Limpando a boca com a manga do braço esquerdo, ela sorria de um movo diferente do modo confiante de sempre, era algo mais sério que aquilo, algo como se parecesse com vingança ou algo assim. Levantou a mão direita e então Lila veio voando até ela, pegando-a no ar, subiu no local que deve-se ficar. Levantou vôo rápido, dando uma volta completa por todo o lugar até chegar na lança novamente, pegando-a. Olhou para a estátua, ainda voando em circulos.

Mira: Nada vai me impedir de conquistar... minha ambição. Vamos, Lila-chan.

Disse à vassoura que acelerou o máximo que podia. Não ia ser nada demais pelo que fizeram com sua palha, assim perdendo estabilidade e velocidade. A ruiva estava ofegante, sim, muito cansada pelo pancada que tomou. Aquilo não pararia suas ambições nunca, não uma simples pancadinha daquelas. Ela manteve-se girando em torno da estátua, fechando o circulo a cada volta. Não ia ser estúpida de ser pega novamente pelo ataque da estátua, ela tinha aprendido a lição. Não combinava com ela...

Chegando a um ponto em que o o circulo estivesse fechado o bastante para efetuar o ataque, esperou um ataque da estátua para então fechar a batalha com um contra-ataque. Brecou do nada e então, com um randomico grito de guerra, a bruxa travou a lança na cabeça da ultima guardiã que restava.

Mira: Touchdown! -berrou ao fincar a lança. Ao final daquela luta, o aterfato seria seu. O Anel da Serpete, o famoso anel de Jindrax Marshiasu seria de Khalaamira Klyng!

por **Shaorin** Sáb 14 Fev 2009, 6:49 pm

A estátua ficava virando devagar enquanto via a bruxa dar voltas em torno dela. Parecia impaciente para que a garota chegasse mais perto para diferir um ataque quando isso acontecesse. A estátua então, quando Khalaamira chegou bem perto, virou a lança em sua direção para acertá-la porém erra e, antes que pudesse fazer mais algum movimento, a lança que estava nas mãos da bruxa atravessa a cabeça da estátua, fazendo-a párar na hora os movimentos e derrubar a lança.

A estátua cai no chão e a lança que estava fincada em sua cabeça sobe e deita em cima do pó que a segunda estátua virara. Agora o caminho estava livre e dentro do sarcófago uma luz vermelha brilhava intensamente.

por Larsa Sáb 14 Fev 2009, 9:42 pm

Depois do gira-gira da bruxa, a estátua tentou enfiar a lança na garota enquanto esta estivesse mais perto de si. A sorte dela foi que a coisa errou o golpe, facilitando assim a ruiva de terminar de vez com a vida daquela guardiã maltida dos infernos. Quando a viu virar pó, ela desceu da vassoura e foi a levando nos ombros até chegar perto de seu chapéu. Abaixou-se e então pegou-o e colocou na cabeça, ajeitando de modo que ficasse mais confortável. Antes mesmo dela colocá-lo, olhou por um ou dois segundos o interior do chapéu, como se houvesse algo ali.

Sem dizer nenhuma palavra, fez com que sua vassoura desaparecesse e foi caminhando, um pouco descofortável, até o sarcófago de onde era origem de uma bela luz bem chamativa. O Anel da Serpente estava perto, mais do que ela poderia imaginar. Foi uma jornada bem difícil até encontrar esse artefato mágico. Mas, finalmente tinha ele em sua frente, apenas faltava pegá-lo.

Com os braços um pouco molhados de sangue, ela empurrou mais um pouco a tampa do sarcófago e então pegou o artefato que brilhava. Segurou entre os dedos polegar e médio na altura dos olhos, examinando-o. Sendo o anel que procurava, o colocou no dedo anelar esquerdo e estendeu a mão para cima, olhando-o com uma certa satisfação.

Mira: Não sou de curtir jóias, mas esta em especial...

Pukin: Hai hai. Quer ficar aqui o mês inteiro? Vamos embora daqui.

Mira: Certo, mas por onde?

Disse por fim, pegando o vegetal no colo com os dois braços machucados. Tinha um pequeno desconforto em levá-lo assim, mas era melhor do que deixá-lo a própria sorte, estaria descumprindo sua palavra. De qualquer modo, ela voltou a ajeitá-lo nos braços e virou-se para a passagem de onde vieram. Ela esperava uma resposta da primeira pergunta, assim como a segunda que faria.

Mira: E agora, onde o restante das coisas estão escondidas, e qual será? O pingente lágrimas do céu ou a presilha da sereia?

Assim ela seguio pelo caminho dito por seu mestre abóbora. O anél da serpente estava em seus dedos e seu poder agora também a pertencia. Sentia o fluxo mágico pelo seu corpo, era uma sensação maravilhosa, de fato. Ainda haveriam perigos que ela teria de enfrentar para que conseguisse seus objetivos, sua ambição. Um sorriso ameaçou aparecer no rosto da jovem bruxa contente e satisfeita.

por **Shaorin** Seg 16 Fev 2009, 4:49 pm

O anel brilhou em um vermelho intenso quando foi posto no dedo da bruxa, durando segundos. Durante o caminho, tudo começa à desmoronar na cabeça de Khalaamira ate que ela saísse da base secreta. Quando saiu e tocou o chão do mausoléu, este também começou à desmoronar mais rápido do que o outro.

[Parabéns, 300 exp.]

por Larsa Seg 16 Fev 2009, 11:22 pm

[off: Só porque eu ia pegar ouro! >D]

Depois de ter pego o anel, o poder que sentiu era o máximo de bom. Quando estava andando de volta para sair do lugar, até cantarolava uma musiquinha sobre bruxas e uma fogueira, focando no fracasso de colocá-las lá. Foi então que sentiu uma pedrinha caindo na sua cabeça, depois mais umas logo atrás dele, como se fosse um tipo de onda de pedras from hell.

Pukin: Se liga... corre, mulher!

Tudo começou a desmoronar de repente, deveria ser um daquelas armadilhas clássicas de dungeons. Ela saiu correndo, transformando seu amigo abóbora em sementes sem consultá-lo. Correu até chegar na outra parte, a entradinha bonitinha que chegou antes de entrar pela passagem secreta. Sumonou Lila, a vassoura e subiu um pouco de altura, voando até a porta e dando um chute na mesma. Disse depois disso, ainda desviando as pedras, em um tipo de grito irritado e ansioso.

Mira: Abre logo, Jindrax, me deixa sair! -caso não fizesse efeito...- Tákiupariu. Khalaamira Klyng, Takaras e... quero sair daqui!

Novamente, caso nada disso desse certo, procuraria uma forma de escapar de lá, sendo por uma abertura que se fez no teto ou nas paredes devido o desmoronamento. Seria uma pena sair de lá com as mãos vazias(em questão financeira), mas era o jeito de não sair de lá com um buraco na manga da camisa vazio! Qualquer coisa era só fazer truques de mágica na rua e pedir dinheiro. De qualquer modo, ao sair de lá, olhou o restante das coisas desmoronando, enquanto estava em cima de sua vassorinha a uns vinte metros de altura.

Mira: Se tiverem ultimas palavras, é melhor dizerem agora. -disse olhando, se tiver, os zumbis no chão, enquanto apontava a palma da mão com o anel para os mortos-vivos..

por **Shaorin** Qui 19 Fev 2009, 6:17 pm

Não foi preciso que a bruxa pedisse ou tentasse abrir a porta, esta caíra sozinha devido ao desmoronamento. Quando saiu, tudo estava quieto, silencioso e claro. Era dia, e não era difícil adivinhar que a garota levara a noite inteira para conseguir o anel.

Um estrondo acontece e quando Khalaamira olha para trás para ver o mausoléu ele não estava mais ali, havia sumido de uma forma misteriosa e deixara apenas o espaço onde estava vazio.

Tudo estava aparentemente tranquilo em Takaras, no cemitério. Apenas os corvos faziam barulho e voavam no momento. De repente uma luz vinda do Sol entra em contato com o anel da bruxa e este brilha com intensidade em tom vermelho, ele parecia estar sendo carregado.

[Você comentou comigo sobre uma descrição detalhada do anel, mas me disse que já tinha uma imagem. Então, neste seu próximo post, coloque o link da foto do anel. E agora que o tem, sua habilidade poderá ser usada à partir dele.

Uma outra coisa que percebi. Evite colocar "caso não abra" ou "caso não aconteça isso" porque você usou praticamente todo o seu post só em suposições, e sua realmente ação foi só a de tentar abrir a porta. Se você usar sempre este método, pode perder exp, e deixar sua personagem um pouco sem ação/ personalidade. É apenas uma dica, para você não perder muito Exp.]

por Larsa Sex 20 Fev 2009, 1:12 am

[Off: Yes, sir! o> ]

Foi então que, do destruido mausoleum, surge a bruxa de cabelos de fogo, Khalaamira. Montada em sua vassoura, vôou acima do que pensava serem zumbis. A questão é que ela passou a noite inteira procurando o anel e lutando daquele jeito. Defintivamente, o tempo passa mais rápido quando se diverte. Quando olhou para o chão e viu que não havia nada alí para queimar, primeiramente pareceu um tanto surpresa e uma feição de quem fez algo extremamente desnecessário, indignada. Sua voz saiu como um questionamento desapontado e um pouco de vergonha por tal falta de atenção.

Mira: Ara?

O importante era sentir o Sol novamente. Ela fechou os olhos e sorriu levemente. Ispirou longamente, soltando o ar logo depois do mesmo modo. Estava tranquila, mesmo que seu corpo ainda doesse bastante. Abriu os olhos, olhando curiosamente em seu dedo que estava o anel. Ele brilhava intensamente num tom vermelho, parecia estar sendo carregado. A feição surpresa da bruxa desapareceu em um sorriso de orgulho, um orgulho próprio. Seus lábios tocaram a jóia, depois virou-se para o espaço vazio de onde o Mausoleum estava e, com um sorriso, disse gentilmente.

Mira: Obrigada, Jindrax. -Mas logo ela voltou ao normal, segurando no cabo da vassoura e impulsionou para longe, ao horizonte distante. O vento batia no seu rosto, seus cabelos balançavam e o chapéu não sairia de lá tão facilmente, como se estivesse agarrado à cabeleira vermelha de Khalaamira.- Definitivamente, vou acabar com eles. Esperem por mim, fraternidade.

E então desapareceu no nascer do Sol, rumando para terras mais tranquilas que Takaras. Pelo menos, por enquanto, um cuidado com seu corpo deveria ser tomado. Ouviu boatos de uma terra mais ao norte, Hilydrus. Uma vistinha ao lugar cairia bem para sua recuperação, mas logo iria voltar à busca pelas peças mágicas em todo aquele mundo.

[Off: Narras somente aqui em Takaras ou na Hilydrus também? Se for ambos, pega lá. =)
Sobre o anel.. >Clique< aqui a imagem.
A descrição não era sobre o formato, mas seus efeitos. Como já falamos, parece que vai ter de carregar após o uso, mas tem que ver o tempo que precisa. Pensei em carregar no Sol, estando de noite deixaria a mágica mais fraca e tiraria mais MP ou sei lá, você quem sabe.]

por Loeron Sáb 23 maio 2009, 5:07 pm

OFF: Tipo assim, eu já posso dize que eu tenho uma espada? Afinal to vagando aqui a 7 anos D:

ON:

A luz da lua e das estrelas se ocupava em iluminar aquele cemitério amaldiçoado. O sol abandonára aquele local a algumas horas, deixando o já melancólico local com uma verdadeira decadência de vida. Perante os túmulos adornados, andava o anjo em penintência, Hariel. Um contraste enorme podia ser visto pela criatura angelical estar naquele lugar fúnebre. Sua aparência bela, clara e, principalmente, viva chamava a atenção de qualquer coisa que talvez estivesse por aquelas bandas. Enquanto andava, Hariel rezava pelas almas dos pobres que tiverem seus corpos jogados aos cantos apenas para dar lugar aos corpos dos falecidos burgueses, que com o dinheiro acreditavam ter feito a passagem de sua alma para a enternidade perto de seu Deus.

"Se o que me disseram era verdade, deve começar a qualquer momento..."

A lembrança de uma conversa com um senhor de idade vinha a mente de Hariel. O velho lhe contou que após horas de escuridão criaturas malignas e putrefatas se levantavam de seu túmulo, descomprindo com o descanço eterno, e caçavam por novas vidas a se juntarem a elas. Provavelmente mortos-vivos criados a partir de magia negra. Talvez ao tentar eliminar ameaças desse tipo Hariel pudesse voltar a seu plano Astral, mas era apenas um talvez. Já tinha enfrentado mortos-vivos de todos os tipos em seu corpo celestial, uma missão simples que apenas necessitava um gesto antigamente.

- Recro vestra dignitas. Malum homo-hominis... -

Repetia por entre as tumbas mal-feitas e o solo remechido do local. Olhava constantemente para lua, que fornecia uma iluminção ora tranquila, ora macabra.

por **Antares** Sáb 23 maio 2009, 8:29 pm

— O que um anjo faria em um cemitério de Takaras? Hm... Oh, um meio anjo, é claro... — Uma voz suave e levemente fria surge dentre os túmulos ao longe. Ao olhar para trás, Hariel percebe um vampiro sentado em cima de um dos túmulos com pernas largamente cruzadas e com um sorriso nos lábios, o encarando de forma divertida e misteriosa. De seu corpo emanava uma aura sombria, e Hariel conseguia ver perfeitamente uma linha levemente avermalhada envolta do vampiro.

< Hariel, peço que deixe sua assinatura a mostra em todos seus posts, ajuda muito na hora de conferir algo em seus atributos. Grato.>

por Loeron Sáb 23 maio 2009, 8:57 pm

Hariel olhava para trás, e para sua surpresa, uma criatura aparentemente entretida está sentada em um túmulo. Provavelmente era furtiva e rápida, senão Hariel teria-a notado. Ao ver aquela criatura seus olhos se focam nela e sua expressão fica deliberadamente séria. Hariel virava seu corpo lentamente para ficar de frente ao misterioso ser. Lentamente, palavras saem de sua boca, num tom calmo, por puro instinto...

- Malum lamia... O que uma criatura como você faz aqui? - (Malum lamia significa Vampiro maldito em latim)

A própria presença de tal morto-vivo deixava o lugar mais sombrio do que uma horda de zumbis poderia deixar. Vampiros eram inteligentes e cruéis, não bonecos animados. Hariel estava preparado para se defender, mas normalmente vampiros apenas incitam para serem atacados e atacarem quando for mais apropriado. A sua armadura brilhava a luz da lua, e os ventos gélidos formavam uma sinfonia aterradora.

- Não a lugar para criaturas como você neste mundo. -

OFF: Só me ensinaram a ativa a assinatura depois q eu tinha postado xD

por **Antares** Dom 24 maio 2009, 12:28 am

Risadas vieram do vampiro que gargalhava alto, apreciando o que acabara de ouvir. Passou a mão no cabelo ainda esboçando um sorriso de canto deixando à mostra uma de suas presas.

— Heh... mas que pergunta, moro aqui. A pergunta deveria ser feita à você, não à mim. — Ficou pensativo por um momento, ainda com seu sorriso, até que ele se esvaiu pouco e ficou sério. — Nem há lugar para você aqui, principalmente em um lugar como este. Mas... O que me intriga é: Porque está aqui. — Seu sorriso voltara e Antares se levanta, começando a caminhar para o mesmo lugar onde Hariel.

por Loeron Dom 24 maio 2009, 12:54 am

Já era de se esperar uma resposta daquelas. Criaturas repugnantes e mal-intencionadas eram estes tipos de mortos-vivos. Inteligencia era algo que nenhum exorcista apreciava em seus oponentes meio mortos. Palavras saiam do vampiro, a tempos atrás não precisaria escutar tais coisas, uma única magia bastaria para afugentá-lo, mas agora, neste corpo, mal poderia ignora-lo. As limitações corpóreas estavam postas para Hariel, e o vampiro se aproximava. Com os olhos colados nele e sem mudar sua expressão Hariel decidiu responde-lo.

- Já era de se esperar uma inversão em minhas palavras... Mas quem dera eu pudesse responder com clareza sua pergunta, eu vago por estas terras tentando impedir coisas vis como você de atormentarem os humanos. Esta é uma terra sagrada dedicada aos mortos, sua presenta aqui é ofensiva às almas dos que já morreram. Já lhe digo que pura lábia não irá funcionar comigo, saia daqui e não volte jamais. -

A provocante figura se aproximava de Hariel, que não recuava, mas estava pronto para recuar caso o vampiro chegasse perto demais. Apenas metros de terra e alguns túmulos separavam os dois, e a distancia diminuia. Talvez aquele vampiro fosse o responsável pelos mortos-vivos, talvez não. O número de túmulos era enorme e provavelmente não obedeciam todos ao mesmo ser. Apesar de seus olhos estarem fixados no vampiro os ouvidos de Hariel estavam prestando atenção ao qualquer sinal exterior. Talvez algum outro vampiro, um zumbi, algum capanga, tudo poderia aparecer, e ser pego de surpresa não seria uma boa.

por **Antares** Dom 24 maio 2009, 7:32 pm

Nada mais estava perto dos dois, senão os mortos e seus túmulos, além dos corvos que sobrevoavam o cemitério à procura de alguma carne em putrefação. Antares continuava à andar com passos tranquilos na direção de Hariel, escutando-o ainda com seu sorriso sarcástico.

Ao mesmo tempo que Hariel parou de falar, o vampiro parou de andar e passou à encará-lo. Pareceu pensativo e cauteloso no que dizer.

— Heh, existem vagando por este mundo indivíduos mais perturbados que eu. Olhe pra você... — Deu um sorriso sarcástico, olhando através de Hariel.

— Seres impuros como você vivem atormentados à procura de alguma resposta para o que procuram, frases que os confortam. E eu tenho como lhe ajudar à achar boa parte de suas perguntas...— Sorriu, deixando transparecer um brilho avermelhado de seus olhos.

por Loeron Seg 25 maio 2009, 9:22 pm

As palavras do vampiro ecoavam em sua cabeça. Apesar de sua alma ainda ser divina, seu corpo agora era mortal, e estava sofrendo uma das maiores tentações carnais, a curiosidade. Hariel hesitou em responder por algum tempo, deixando a atmosfera sombria do local tomar conta. Sua mente turbilhava com pensamentos de insatisfação e curiosidade. Era fácil notar a expressão maligna vindo daquele ser, mas Hariel estava tentado a escutá-lo de qualquer forma.

- O como por acaso eu conseguiria estas respostas..? -

Falava calmamente, tentando não demonstrar muita ansiedade ou curiosidade sobre o assunto. Não gostava daquela situação, mas ao menos, estava agindo como um humano.

por **Antares** Ter 26 maio 2009, 8:22 pm

Um sorriso maior surgiu nos lábios do Vampiro que olhava com gosto para o rosto de Hariel e via toda sua curiosidade. Ser um meio-humano ajudou muito na hora de persuadir e melhorar a conversa entre os dois, o que deixou Antares claramente satisfeito.

Deu mais um passo para frente, a fim de começar a responder as perguntas de Hariel, mas o vampiro olha na direção da saída do cemitério e seu sorriso se dissipa por alguns segundos, mas logo um brilho novo surge em seus olhos.

— Eu poderia ficar aqui e responder eu mesmo, porém tenho algo pendente para fazer agora — Ele da um sorriso largo e duas asas grandes cor vinho surgem em suas costas e ele levanta voo, ficando à certa distância do chão, fitando Hariel. — Mas conheço uma pessoa que pode ajudá-lo mais que eu e que, naturalmente, saberá tudo de você. Procure por Menis Lordon, mago da Torre Branca que existe em Calm. Ele lhe responderá melhor que eu, heh... Diga que Antares o indicou, provavelmente ele saberá o que fazer com você. Manteremos contato qualquer dia, até uma próxima vez. — Ele esboça um sorriso sacana e termina de levantar voo, sumindo na escuridão do céu de Takaras.

Hariel sentia que a presença malígna de Antares sumia aos poucos, e que, agora que ele já não estava por perto, ruídos estranhos começaram a surgir de dentro de algumas tumbas.

por Loeron Qui 28 maio 2009, 6:58 pm

O vampiro parecia ter ficado feliz com a resposta de Hariel. Ele estava prestes a responder, mas seus olhos se mostravam focados em um ponto do cemitério e grandes asas aparecem em suas costas. Ele diz ao anjo que tem algo mais importante a fazer no momento, e lhe indica alguem que poderia "ajudar". Sua figura sombria parte voando pela noite, Hariel dá alguns passos em direção a ele mas logo nota que não poderia alcança-lo, não sem suas próprias asas.

- Droga! -

"Malum lamia... Deveria saber que algo assim iria acontecer!"

Apesar da aura maligna de Antares ter abandonado o lugar, alguns ruídos podiam ser detectados ali perto. Pareciam estar saindo das tumbas, e Hariel logo parou de pensar no vampiro e dedicou sua atenção para indentificar de onde vinha os barulhos. Se movia para longe das tumbas, prestando atenção aonde pisava, não queria acabar caindo naquele local.

- Vestra pravus saevio volo defluo... -

Hariel falava, tentando se comunicar com o que quer que esteja causando os ruídos. Acreditava serem mortos vivos, provavelmente zumbis e esqueletos animados. Antigamente criaturas supérfilas que a própria presença de Hariel destruiria. Agora estava em um corpo mortal, desarmado e com poucas habilidades divinas, não seria como antes.

por **Shaorin** Qui 28 maio 2009, 9:22 pm

Alguns minutos se passaram e os ruídos aumentaram, e como em Takaras nunca adentra a luz do dia, zumbis começaram a sair de suas tumbas. De uma hora pra outra o cemitério começou a cheirar mal, carnes podres e sangue coagulado pingava dos primeiros que saíam de suas camas e olhavam na direção de Hariel pensando que era carne fresca.

Alguns já não tinham mais olhos, outros, se tinham, era apenas um. Suas peles já estavam rasgadas e com uma cor acinzentada mesclando ao esverdeado e musgo. Peles de animais e até de suas próprias quando humanos ainda estavam pregadas em seu corpo junto com resto de suas roupas que o tempo ainda não conseguira levar. Partes de seus corpos faltavam por terem sido comidas por outros zumbis quando tinham acabado de chegar ou perderam em quando algum outro demônio aparecia para treinar com eles. Não tinham muitos perto de Hariel, mas milhares estavam saindo de suas tumbas e não tinham ainda percebido o humano.

por Artemis Entreri Qui 28 maio 2009, 10:31 pm

Artemis caminhava por perto do cemiterio como fazia uma vez por semana, entrando rapidamente quando ninguem estivesse olhando e indo ate um tumulo escondido que ele mesmo tinha feito alguns anos antes para a unica pessoa que ele achava merecedora de um tumulo, seu velho amigo Jarxale, o unico amigo que Artemis tinha tido toda a sua vida.

Ele sabia que o velho cego ja deveria ter sido transformado em um zumbi depois de 6 anos enterrado naquele tumulo improvisado, mas o simbolo era o mesmo, o lugar de descanso da alma de Jarxale. Artemis se abaixa ali e oferece algumas palavras baixas ao velho companheiro.

-Bom velho, eu finalmente estou pronto para partir e deixar essa terra, eu espero que o que voce me ensinou me sirva e eu possa vingar voce e me tornar realmente o maior assassino de todo o mundo.

Se levantando e batendo a terra que sujava os joelhos das calcas de couro, Artemis comecou a caminhar por entre os zumbis, procurando a outra saida do cemiterio.

por Loeron Sáb 30 maio 2009, 6:08 pm

Hariel se dirigia para a saída do cemitério enquanto os zumbis se levantavam ao seu redor. Um cheiro de carne morta tomava conta do local, chegando a deixar Hariel um pouco tonto em um primeiro momento. Caminhava cuidadosamente socando e chutando os zumbis que chegassen perto demais, tentando alcançar logo a saída para sair daquele lugar amaldiçoado. Seu golpes com as mãos miravam a cabeça e seus golpes com as pernas visavam as canelas, ambos tentando derrubar o maior número possível de mortos-vivos.

"Droga, são muitos."

Pensava o anjo enquanto olhava ao redor, procurando por alguma arma, um grande bastão de ferro iria servir, contra zumbis até um galho resistente seria útil.

OFF: O post tá uma meio fraco, mas nem sei q mais eu poderia fazer...

por **Shaorin** Ter 02 Jun 2009, 12:09 am

Pedaços saiam voando cada vez que Hariel acertava um dos zumbis com os punhos. Alguns gritavam e chegavam à urrar pela dor que aparentemente sentiam, enquanto outros conseguiam com certa dificuldade se aproximar o suficiente para apenas tocar a e arranhar sua vítima.

Não haviam gravetos no caminho ou ferros, apenas pedaços de concreto que pertenciam às lápides podres. Os zumbis que eram acertados na cabeça e nas pernas, caíam no chão e demoravam para se levantar, fazendo assim um caminho livre para a saída do cemitério.

por Loeron Sex 05 Jun 2009, 9:45 pm

O anjo abria seu caminho por entre a horda de zumbis. Criaturas patéticas, era o que vinha em sua mente cada vez que derrubava algum deles. Seus golpes facilmente derrubavam seus inimigos que demoravam para se levantar. Continuou assim até chegar a saída do cemitério, onde se virou para trás(de costas para a saída agora) e ficou olhando para os zumbis. Queria saber se eles o seguiriam para fora do cemitério, ou se ali já seria uma área livre.

"Hunf, quem dera eu tivesse meus poderes, isso não passaria de brincadeira..."

Prestava atenção aos zumbis por perto, cuidando para que se algum deles se aproximasse demais Hariel já estaria pronto para revidar.

por **Shaorin** Seg 08 Jun 2009, 8:11 pm

Os zumbis seguiram Hariel até a saída do cemitério, mas todos pararam na porta e ficaram esticando seus braços para tentar pegá-lo e puxá-lo para dentro novamente. Do lado de fora não tinha mais nada e não se ouvia mais nada além dos grunhidos que vindos dos zumbis. Estava tudo quieto e pouco ruidoso, a noite era fria e levemente macabra. Um caminho estava feito depois do cemitério, na direção do castelo de Takaras, do bar, e logo depois, do centro de Takaras.

[Não foi uma luuuta... Mas darei um prêmio de consolação. 100 de exp. ^^]

por Loeron Seg 08 Jun 2009, 8:30 pm

OFF: Ok, valeu xDDD

ON:

Hariel encarava o quão patético eram aquelas criaturas, olhando com desgosto para a maioria deles. Até deu vontade de entrar ali e acabar com todos, mas sabia que seria suicídio. Deu as costas para o cemitério e seguiu para o centro de Takaras, queria alguma carona para Calm se possível. Ia caminhando sem conseguir desviar o pensamento do vampiro...

"Torre branca da magia em Calm ein? Como será esse tal de Menis Lordon?"

OFF: Próximo post no centro de Takaras, pode se? D:
Responde por PM pra evita flood (x

por Illidan Seg 03 Ago 2009, 12:35 pm

*em uma das sepulturas naquele silencioso cemitario começava ase mexer aos poucos lentamente a terra movia aos pouco começando a fazer uma pequena levantamento de terra "/\" quase que do nada uma mão surgia no meio da terra estava mão começava a se mover, logo em seguida outra mão sugirá, as duas mãos começavam a se mexer fazendo num processo lento mas a terra começasse a ir para o lado, para que então um corpo se levanta-se com tudo, um Homem loiro de cabelos bagunçados, orelhas nos olhos bem fundas, Pele branca como a de cadavel se levanta-se naquele momento, ele ficou hereto, olhando para o lados, ele fico imaginando por que estaria ali não se lembrava do ultimos acontecimentos*

"Mas o que houve....eu só me lembro de um combate, então eu cai desacordado, sera que eu morri? mas revivi, essa foi minha experincia quase morte e eu não pode sentir o gosto?!?! foi isso!!!, se for Oh Vida CRUEL não pdoe saborear nem uma gota"

*O Homem chamado de Illidan, apidamente se lembrou de sua Mestra, lhou para os lados e não a encontrou, uma Bola visivel para ele surgiu ao seu lado, era sua amada Mary*

-Mary, vamos embora daqui, precisamos achar nossa mestra

*em passos curtos e simples caminhava aquele ser de aparencia bizarra, olhanod para os lados procurando por sua mestra, no momento em que ele começou a caminhar, um corvo surgirá ao lado dele, ficando em cima de seu chapeu, soltando um graado de corvo (acho que é isso)*

-Erik....quanto tempo meu companheiro, sabe onde está a mestre?

*O corno soltou outro graado então ele abaixo a abeça e ergueu ela de novo*

-Entendo erik, você não sabe, então vamos indo

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