Re: Ilhas Gêmeas

por Bluesday Seg 04 Jul 2011, 1:04 pm

Tenkai seguia com passos firmes até Aldarion, notava que sua aparição com a mascara foi de certo modo, bem útil e estava dando certo ao notar a expressao dos goblins. Entretanto, no meio do caminho para chegar até Aldarion, escutou o vento sendo cortado com muito velocidade, mas nunca imaginou que fosse uma flecha seguindo ate seu peito. Quando o elfo observou melhor, ja tinha sido acertado pela flecha e caido no chao pela surpresa que foi o ataque. Ao mesmo tempo o elfo ja levava sua mao ate a flecha e a segurava firma e logo a retirava de seu corpo e analisava bem a flecha.

— Bolas de dragoes!! — o elfo reclama para si do ocorrido — Da onde veio essa flecha?? Nossa, ainda bem que a flecha nao é maior, e o arco tambem deve ser pequeno e sem muita pressao, ao contrario a flecha teria atravessado meu corpo e se ele tivesse mirado em meu coração, eu estaria morto agora, pois mesmo pequena a flecha, o vento nao mudaria muito a direçao dela pelo poder do arco.

O elfo se levantava sentindo a dor no peito ainda, mas como um guerreiro que foi treinado a base da dor, conseguia ignorava a dor e dava atenção ao momento que estava. Então logo se juntava a Aldarion sendo recebido pelo mesmo com um sorriso.

— Tenkai. Fico contente é vê-lo novamente, é muito agradável ter a sua presença nesta pequena festa. Vamos, não seja tímido, junte-se a nós!

— Vejo que fez novos amigos como de costume.

O elfo tambem sorria e se divertia ao falar, Parecia contente em estar com seu companheiro novamente, talvez ele estivesse descobrindo finalmente o que é ter amigos. Mas logo o elfo voltava a sua seriedade de sempre e ja aconselhava Aldarion de algo que ele ja sabia.

— Aldarion, va com calma com essa sua lamina, ela me parece bem avariada desde a ultiva vez que ah vi. Parece que voce e Serpico tambem tiveram grandes problemas e acabaram se separando assim como aconteceu com Victor e eu.
Logo a conversa acabava por ali com seu companheiro avançando contra os goblins, e pedindo para cobrilo.

" Sempre o mesmo ne meu caro "

Sem demorar Tenkai tambem partia para a batalha. Entao assim como seu companheiro, começou a analisar o que estava ao seu redor e logo compreendia a situação. Tratou de observa a movimentação de Aldarion e logo entendeu as inteções do mesmo, pois a investida dos dois iria iniciar ah primeira ação do colega. Tenkai retirou sua espada elfica da bainha e ficou de ouvidos e olhos atento a qualquer reação dos inimigos para Aldarion e ele, porque assim o elfo manteria Aldarion sempre informado da movimentação dos goblins e o que supostamente eles pretenderiam fazer em devido momento. Entao assim Tenkai se mantinha até Aldarion dar a sua deixa para o elfo atacar.

por Victor Renesans Sex 08 Jul 2011, 5:13 pm

A ponte foi atravessada sem problemas, o que não era esperado por Victor, ele notou que algumas partes da cidade não estavam em estado de preservação natural, como se alguém interferisse no "ambiente perdido", um delator foi a falta de poeira onde deveria haver. Victor começa a desconfiar ainda mais que a cidade não está abandonada, ou deserta. felizmente ele estava seguro por enquanto e logo teria de continuar a rota. Ao findar o percurso e aproximar-se do prédio, Victor pode ouvir o barulho as correntes alto e claro.

— Então é daqui que se origina... — Observava o lugar enquanto ainda se aproximava.

Chegou bem perto do local e tentou ouvir algo de lá dentro: nada além de barulhos de correntes. Resolveu abrir devagar e olhar o que tinha dentro, enxergou uma sala sem ninguém e resolveu entrar. No centro um buraco circular dava passagem a duas correntes, uma subindo e outra descendo.

— Parece que há um trabalho ativo por aqui... o que será que está acontecendo?... — Tentava desvendar o propósito das correntes e a onde elas iriam dar.

Depois deu atenção para duas escadarias, que cada uma tinha um fluxo igual os das correntes. Não sabia por onde ir, e realmente ficou indeciso. — Ora, não sou bom em escolher coisas de qualidade semelhante... — Depois de tentar a sorte e ficar mais indeciso, Victor resolveu pegar a escadaria que sobe. — Se eu quero elevar meu pensamento tenho que subir! Hehehe...

por Sérpico Dom 10 Jul 2011, 9:10 pm

Off: Semana Viajando. Até falei pro Gin pular minha vez, mas como ele não o fez ca estou eu postando atrasado, agora que cheguei. Post ligeiro pra não atrasar mais o grupo!

Sérpico tinha uma sorte que não sabia medir. O bom era que ele não sabia ser dono de tanta sorte. Bom pois se soubesse seria muito certo das coisas, seria muito ciente de suas capacidades, e teria muita confiança nesta sorte que não sabia ter. No fim das situações Sérpico sempre se saia bem, mas antes passava pela tensão e preocupação que as situações ofereciam, e esse processo era desgastante e não deixava Sérpico ter confiança; o deixava preparado.

Se lançar ao improvável fazia Sérpico se preparar e ter sucesso. Mesmo que esse sucesso seja fruto de sua sorte. Estranho e confuso, por isso Sérpico tentava não pensar nesse assunto.

E agora Sérpico se lançava ao improvável, adentrando o edifício abandonado. Quando deu por si, já estava à frente de algo mirabolante, e pensou até ter usado o teleporte sem querer. Um tipo de mecanismo com engrenagens era o que lhe prendera a atenção. Olhou a volta com olhos prescrutadores não vendo uma saída mas vendo uma válvula que atiçava sua curiosidade e que testaria sua sorte.

Dessa vez Sérpico não demorou muito pra agir. Fez o óbvio: Uma mão na válvula forçando movimento da mesma. Se não bastasse a força de um braço, Sérpico guardaria a pistola e usaria ambas mãos para mover a engenhoca.

por **Gin** Ter 12 Jul 2011, 8:47 pm

@ Aldarion/Tenkai

O guerreiro lançou-se ao ataque sem nem mesmo esperar por Tenkai. Era uma ação precipitada mas o guerreiro não faria de maneira diferente: era impulsivo e isso era uma característica sua. Os goblins pareciam esperar o guerreiro já que seus sorrisos alargaram-se mais, mostrando toda a extensão de dentes fétidos e pontiagudos que possuíam. Enquanto isso Tenkai tirava sua espada élfica da bainha, esperando pela melhor oportunidade de atacar seus inimigos.

Chegou até o grupo de goblins. Estes estavam com seus joelhos dobrados. Parecia que o experiente previra certo. Os goblins estavam prestes a usarem de seus dotes para pular sobre ele. Felizmente Aldarion era mais esperto que isso.

Rapidamente, em seu último passo de ataque, jogou o corpo para o lado, interceptando dois dos goblins que haviam pulado. Na verdade todos pularam, porém o guerreiro tinha acabado de ganhar alguns poucos segundos de vantagem com um simples movimento. Enquanto isso o elfo ficou a observar a movimentação dos oponentes, sem participar da batalha em si.

Brandiu sua espada e estacou-na para cima. Um dos goblins conseguiu esquivar-se, por pouco, do fio da espada. O outro porém, o que estava mais da ponta dos goblins, tomou um corte violento que começou no topo do peito e terminou no meio do nariz. Estava morto, sem dúvida.

— Atrás de você! — Gritou Tenkai. O elfo observava e batalha e viu quando um dos outros goblins tocou o solo e tomou um impulso para acertar o guerreiro que estava desatento.

Sentiu mais do que viu. Sabia por onde o inimigo atacaria e tratou de fazer um dos poucos movimentos que podia: levantou sua perna e chutou o ar atrás de si. Pelo peso e o gemido que ouviu encontrou seu alvo. Sua bica tinha acertado bem na boca do estômago do goblin, que havia pulado para atacar-no. O mesmo parou no ar e caiu no chão, dobrado para tentar aliviar a dor.

Aldarion não viu nada disso. Usou sua outra perna para dar um impulso e sair rolando do local. Uma espada curva passou zunido a onde, poucos instantes atrás, estava sua cabeça. Apoiou um joelho no chão enquanto deixou sua outra perna dobrada e virou-se a tempo de defender, com sua espada já prejudicada, um golpe que vinha em sua horizontal do goblin que havia desviado de seu primeiro golpe. Levantou-se e deu alguns passos para trás antes que viesse outro ataque.

Dessa vez os goblins vinham sedentos. Corriam em duplas, cada dupla de cado lado de Aldarion, porém não deixando o meio livre para que o guerreiro passasse por lá. Talvez fosse hora de Tenkai ajudar-no. O elfo teve tempo de observar, enquanto Aldarion lutava, uma imensa placa de madeira, um pouco defasada pelo tempo. Isso não o impediu de ler o que ali estava escrito:

''Bem-Vindo a cidade de Karah''

@Victor

Victor resolveu subir, acompanhando uma das correntes pretas e pesadas ao seu lado. A escada subia em espiral e parecia não ter fim. Nem por isso desanimou e tratou de subir as escadas o mais rapidamente que podia.

Depois de alguns minutos começou a ouvir vozes. Vozes essas em tons elevadas e de um dialeto que não conhecia. Finalmente descobrira que não estavam sozinhos na cidade mesmo. Continuou subindo, dessa vez muito mais silenciosamente. Viu que uma arca se abria onde a escada não continuava mais subindo. Aproximou-se de lá e olhou para dentro.

Via uma sala circular e o fim da corrente: esta rodava uma imensa engrenagem negra e continuava para baixo, onde a outra corrente passava lado a lado daquela que Victor acompanhou na subida. A sala era imensa e, em outros tempos, devia ser magnífica: ela era totalmente aberta acima onde deviam existir algum tipo de vidro em eras passadas. Percebia, pelas velhas paredes, que o salão era totalmente pintado e ornamentado e existia uma cadeira imensa logo atrás da corrente, subindo alguns degraus. Essa cadeira estava rodeada de musgo e mato mas, certamente, era trono de algum rei. O que mais impressionava, porém, eram duas criaturas que estavam sentadas em uma mesa improvisada de madeira.

As duas criaturas pareciam uma mistura grotesca de dragão com humanos. Não eram, porém, meio dragões como conhecia e sim criaturas erradas que não deviam existir nesse mundo. Possuíam focinho e eram grandes, além de terem asas semelhantes aquelas de dragões. Deviam ter, na altura total, por volta de 2 metros e estavam totalmente equipadas com armaduras completas e escudos.

Aqui:

Spoiler:

Ficou parado observando essas criaturas sem saber o que fazer. Pareciam que estavam tendo alguma discussão verbal uma com a outra em um dialeto que mais parecia um garrancho gritado. Já estava com meia mente de sair dali o mais rápido que podia.

@ Sérpico

O que mais o garoto poderia fazer? Parecia que uma força maior tinha se apoderado dele quando viu aquela alavanca. Talvez não fizesse isso antes e pensasse bem mas que escolha ele tinha naquele lugar tão distante? Puxou a alavanca com tudo.

Imediatamente viu que não devia ter feito isso. Um gigantesco estrondo vibrou toda a pequena sala onde estava e uma porta escondida foi, lentamente, abrindo-se onde até alguns instantes atrás existia somente uma imensa parede de pedra sólida. Talvez tivesse denunciado para qualquer coisa que rondasse aquele cidade que havia um impostor.

@ Todos

Aldarion e Tenkai ouviram um estrondo originando-se da parte superior da cidade e que espalhou-se por toda a parte inferior em uma imensa vibração que quase desequilibrou os guerreiros, além dos goblins que pareciam um tanto desnorteados.

Voltaram-se para a batalha, pois não podiam se dar ao luxo de procurar o que dera errado na cidade. Tinham que terminar ali primeiro e rezar pelo seus companheiros.

A situação de Victor, no entanto, foi um pouco mais perturbante. A corrente, que mantinha um fluxo lento e estável parou completamente. O que foi pior: ela desvincilhou-se da engrenagem e caiu dali de cima até o infinito lá embaixo. Victor gelou quando as duas criaturas levantaram-se e apontaram para ele, sacando suas espadas da bainha.

— Krshinko furror!! — Gritou um deles, vencendo o espaço entre ele e Victor rapidamente.

Sérpico atravessou a nova arca que tinha formado para cair em uma cena pouco favorável e um tanto curiosa. Duas criaturas ''dragonianas'' estavam com suas espadas sacadas e indo na direção de ninguém menos que Victor! Seu companheiro estava ali, na entrada de outra arca com o rosto totalmente branco e a ponto de sacar suas adagas.

Uma das criaturas viu Sérpico. Ela ficou confusa por um instante e mudou de direção. Foi na direção de Sérpico com sua língua de fora e os olhos loucos, procurado por um responsável pela destruição da corrente. Sacou sua espada e, em poucos instantes, golpearia o garoto que estava mais assustado que nunca.

por Bluesday Ter 12 Jul 2011, 10:42 pm

O elfo observava tudo com muita atenção e analisava o estilo de luta dos goblins. Quando necessario Tenkai avisava seu companheiro sobre o perigo. Logo Aldarion matou um dos inimigos, porém ainda nao havia acabado a batalha e logo os goblins restantes estavam a cercar Aldarion para o proximo ataque deles.

" Preciso entrar nessa batalha furtivamente e tem que ser logo, Aldarion está em desvantagem. Mas preciso de uma distração, mas como irei fazer isso? "

ZuuuUUuUuuUuUnnNNn

Por sorte o elfo conseguiu captar com sua audição um zunido muito forte chegando rapidamente. Mas competir contra a velocidade do som, seria algo quase impossivel naquele momento.

Entretanto, seu corpo se moveu instintivamente contra os goblins. E uma coisa interessante e talvez util futuramente aconteceu, Tenkai por acaso viu uma placa com o nome da cidade.

— Karah?

Assim o elfo fechou os olhos com força e abrindo-os no mesmo instante, demonstrando uma expressao negativa, pois o elfo tinha que se concentrar no que estava acontecendo.

Entao 3 segundos se passaram desde o zunido que tinha escutado e um grande estrondo se revelava. O elfo nesse momento se surpreendeu com o tamanho do barulho feito de uma pequena vibração que tinha sentido.

— Nossa...

Antes que fala-se mais uma palavra, o elfo logo percebeu que esse era o momento que estava esperando, pois em um pequeno momento os goblins ficaram distraidos. Assim Tenkai aproveitando de sua movimentação, usou de toda sua agilidade possivel para atacar uma das duplas de goblins e tentar matar mais dois goblins.

O elfo ia reto ao encontro da dupla mais proxima, segurava a espada com a mao esquerda, tentava um golpe com sua espada pela diagonal vindo de cima para baixo da direita para esquerda no goblin que estivesse do lado direito e voltaria sua espada no segundo goblin que jazia na esquerda, com um movimento com sua espada de baixo para cima no meio do goblin,

E se consegui-se fazer esse ataque com sucesso, e sem perde seu embalo, ele continuaria seu movimento levando sua espada para cima voltando seu braço por de tras da cabeça e dando um salto para frente dos proximos goblins que poderiam ser suas vitimas, e ainda com a espada no alto ele faria o mesmo ataque que fez no primeiro goblin, tentando dessa vez acerta o pescoço e quem sabe um ataque que feri-se os dois goblins em apenas um movimento.

por Victor Renesans Qui 14 Jul 2011, 4:55 pm

A escadaria contornava circularmente todo o prédio, era longa e logo Victor se perguntou se o outro caminho era melhor. Victor estava meio casado das lutas, quando ele pensava no sofrimento dos inimigos, não era parcial nem com monstros, ele estava perdendo a vontade de lutar, de matar, como se o guerreiro dentro dele estivesse morrendo.

Levou um tempo para que findasse as escadarias e entrar em uma sala, uma sala onde invertia-se o fluxo das correntes, e era toda muito bem trabalhada, com uma abertura no teto onde talvez ficasse uma claraboia. — "Que obra arquitetônica magnifica, no passado isso deve ter sido fantástico." — Expressava-se observando a sala em geral, em seguida viu algo semelhante a um trono. — "Isso tem algo haver com a hierarquia dessa civilização?"

Observando melhor, notou duas criaturas peculiares, eram serem draconicos e Victor assim que os viu tratou de camuflar-se através do ângulo das correntes. — "Dragões! Isso é loucura! ...não... são meio humanoides, mesmo assim, seria tolice enfrenta-los sozinho." — As criaturas estavam tendo uma comunicação esquisita e Victor ficava a cada segundo menos a vontade.

Quando ele estava dando meia volta e saindo daquele local, foi quando o inesperado aconteceu: um arranhar de metal se propagou pelo ar, um som de mecanismo bruto chamou a atenção mostrando um espetáculo visível em apenas alguns instantes: as imensas correntes suspensas no ar enquanto caem lentamente, destruindo parte do centro da sala e desencadeando um estrondo assombroso, levantando uma neblina de poeira ao despencar no chão.

As criaturas notaram Victor e uma delas já havia sacado a espada e ido em sua direção. — "Me compliquei!" — Foi um constrangimento e logo uma batalha iria começar, mas, Victor que observou o segundo dragoniano não veio atrás dele, parecia estar preocupado com algo mais interessante. Victor não gostou nem um pouco da atitude do segundo oponente, isso foi o bastante para ele entra em formação de batalha.

Separou as pernas e dobrou os joelhos de forma que ele sentisse a força do solo em conflito com seus pés, pôs a mão esquerda na adaga da mesma, enquanto a direita a frente do corpo com mão aberta de forma que seu equilíbrio e sentidos de lutar já estivessem testados, no mesmo momento analisou o oponente. Ele vinha rápido, mesmo assim não era mais veloz que a sequencia de raciocínio de Victor, que tratou de salientar os perigos.

— "O inimigo usa espada semi-longa e um escudo quase grande, ele tem força alta e uma boca terrivelmente perigosa, tal boca pode me ferir mesmo que eu neutralize os equipamentos dele... ele também possui grandes asas, das quais pode tirar vantagem territorial voando ou até mesmo usando como armas..." — O modo que o inimigo vinha indicava a Victor que o dragoniano atacaria sem pensar, sem muito tempo para formular vitória, Victor impulsionou um salto vertical retilíneo, ajuntou o braço direito do torço para apoiar um giro e atingir maior altura no salto.

Ao atingir o pico máximo de alta, desfez o giro para cair sobre o inimigo, a mão esquerda já equipada, aproveitaria a gravidade e receberia auxilio de força do braço direito para golpear a adaga na cabeça do dragoniano, Victor tentou mirar na testa, mas, como ficaria em péssima condição de mira depois do esforço, tentaria acertar abaixo dos chifres que protegiam a cabeça do oponente.

por Sérpico Sáb 16 Jul 2011, 6:10 pm

– Mas e agora?! – Exclamou ao vento, enquanto tentava se manter em pé por causa do tremor.

A engenhoca em que apostava a pouco tempo fez o esperado, só que um pouco mais até: A parede ao fim do corredor cedeu abrindo caminho, e todo o lugar ameaçou ruir com o movimento do concreto. Sérpico ficou um tempo parado em frente as engrenagens, e quando estava certo que o grande tremor tinha acabado arriscou caminhar para fora.

Não queria, mas já pensava no pior.

Verificou a munição no cano da pistola, mesmo sabendo que já estava carregada. Aquilo lhe aliviou por um instante minimo. E lhe fez pensar o quão rápido seria pra recarregar, caso fosse necessário. E logo seria necessário. Foi quando cruzou mais uma curta distância pelo lugar comunal e viu que não estava mais só:

– Victor! – O pulmão foi exageradamente potente, tanto que Sérpico consumiu todo folego no grito.

A cena logo a frente lhe trouxe de volta a imagem de seu aliado, e junto com ele criaturas de um tipo exótico que Sérpico quis acreditar serem novos amigos de Victor. Mas não eram. Principalmente ao julgar pelas armas em punho e pela postura hostil daqueles seres draconianos que estavam muito longe de qualquer amizade.

Ao passo que uma das criaturas avançava contra Sérpico em velocidade cadenciada, o garoto se limitava em recuar meio pé tentando coordenar os pensamentos com as ações.

Sua arma parecia viva, parecia gritar para que fosse finalmente usada contra a nova ameaça. Mas Sérpico imaginou que um tiro na situação que estava – incapaz de mirar por causa do susto e medo e tremor – seria um desperdiço prematuro. Mas pouco podia fazer além de usar sua pistola.

Escolheu sacar a espada curta com a mão livre, silenciando a primeira opção. Conseguiu calcular com a análise dos simples que a criatura era superior em muitas características físicas, e muito dificilmente conseguiria aparar a lâmina do atacante com a sua que era curta, fina e leve. E o pior: muito dificilmente conseguiria causar dano no oponente, graças àquela armadura somado à uma provável pele dura como pedra.

Súbito, Sérpico sentiu que poderia morrer. Desejou ficar parado e levar um golpe direto, acabando de vez com o sofrimento. Mas não tinha coragem de se deixar lançar à dor; nem queria correr o risco de ter a oportunidade de ver seu próprio sangue brotando farto. Seria mais fácil cair daquela altura onde estava, mas tinha a impressão que demoraria muito até o chão lhe alcançar. Então, sem escolhas inteligentes, como de costume, arriscou-se na ação que sempre dava certo: sobreviver.

Recuou, sem dar as costas para o dragão-homem, até onde estivera à pouco. Se fosse atacado, esperava ser capaz de evitar a espada do oponente com um movimento mais brusco para trás, sempre para trás. Era consideravelmente menor, e isso de alguma forma poderia ser vantagem, o tornando uma alvo mais difícil de atingir.

– Ei, calma não queremos confusão, não somos inimigos – Disse tentando algo. Tinha que tentar. Em seguida se sentiu estúpido por dizer isso já com as armas na mão e por ter quase certeza que aquilo não entenderia sua língua.

Seu objetivo era alcançar a ponte por onde começou. A ponte que sugeria queda a qualquer momento. Iria derrotar seu oponente lá!

Sem nem ao menos toca-lo...

por Goldsilver Ironsteel Sáb 16 Jul 2011, 9:31 pm

O guerreiro avançou crendo que Tenkai faria o mesmo, pelo menos para vigiar sua retaguarda, atacou e viu um dos goblins esquivar-se em pelo ar, mas o segundo não teve a mesma sorte sendo acertado em cheio por um corte que rasgou-lhe inteiro fazendo seu sangue e tripas voarem na direção do guerreiro banhando-o.

Toda a estratégia de Aldarion havia dado certo exceto por um pequeno detalhe, Tenkai não havia lhe dado a cobertura de que ele necessitava permitindo que dois inimigos além do que havia previsto tivessem tempo de desferir seus ataques, por sorte Aldarion era ágil e consegui escapar com maestria soberda de todos os ataques. Quem o olhase teria a impressão de que Aldarion não lutava, mas sim dançava com sua espada. Era a primeira vez que ele havia escapado de tantos ataques sem nenhum aranhão, estava ficando bom, estava superando seus limites, tornando-se cada vez mais uno com sua arma.

Mas não teve tempo de comemorar sua magnífica defesa e nem tempo de amaldiçoar Tenkai por não fazer o que ele havia pedido, logo se viu cercado por quatro oponentes sedentos por seu sangue. Rapidamente calculou suas oportunidades desta vez fazendo como os goblins, ignorando a existência de Tenkai que havia se tornado tão indiferente naquela batalha que até mesmo os goblins o ignoravam. Se avançase a frente para tentar quebrar o bloqueio ele seria cortado por no mínimo três espadas, duas se tivesse sorte, se resolvese atacar uma das duplas ele seria flanqueado pela outra e sofreria a mesma quantidade de ataques. Só existia uma oportunidade para ele, recuar lutando defensivamente porque assim os goblins não poderiam cercá-lo, mas ele sabia que mais cedo ou mais tarde sentiria suas costas tocarem uma parede ou seus pés sentirem a falta de chão, ai não teria mais para onde correr.

Foi quando ele, juntamente com Tenkai os goblins e todos os outros ocupantes daquela cidade misteriosa foram surpriendidos por um estrondo que ecoou pesadamente no andar inferior onde o guerreiro estava fazendo com que conseguise sentir parte da poeira do teto desabar sobre seu corpo. Mas a reação de surpresa não demorou muito nem para ele, nem para Tenkai e nem para os goblins e tão logo retornaram ao normal já estavam em combate denovo. Foi quando Aldarion viu Tenkai finalmente agir, o elfo vinha rapidamente pela direita, surprienderia a dupla de goblins da direita dando a Aldarion um novo leque de opções.

Avançar pela direita também de forma a flanquear a dupla de goblins fazendo com que estes ficasem sem opções de defesa. Avançar pelo meio distraindo os quatro oponentes mas focando suas defesas nos flanco esquerdo ou atacar com tudo a dupla da esquerda enquanto Tenkai atacava pela direita.

Escolheu a ultima opção, não podia se dar ao luxo de se lançar no meio de um combate, aparar com sua espada estava se tornando perigoso, escolher a primeira opção faria com que Aldarion ficase muito vulnerável para ser atacado pela esquerda, cabia a ele então deixar Tenkai cuidando dos dois goblins da direita, mas será que o elfo seria capaz disso uma vez que havia falhado no começo e quase tombado para dois míseros piratas no início da campanha? Capaz ou não, aquela era a hora de Tenkai ganhar o respeito de Aldarion pelo menos por pouco tempo.

Rapidamente Aldarion pressionou seus punhos no cabo da espada garantindo mais firmeza em sua pegada, parou de recuar e subitamente ameaçou uma nova investida, na verdade isso não era ataque nenhum e sim uma finta, o objetivo era fazer seus inimigos pararem de correr por um momento de forma a se prepararem para cercá-lo, desta forma Tenkai chegaria por trás e atacaria de surpresa a dupla da esquerda, no momento em que o elfo atacase Aldarion aproveitaria a surpresa do ataque do elfo e continuaria seu movimento, no entanto por ter realizado a finta ele estava em uma situação de risco, não conseguiria avançar e atacar sem ser golpeado.

Não pensou duas vezes, invocou mais uma vez a energia dentro de si fazendo-a vibrar na lâmina de sua espada, era a Lâmina Relâmpago mais uma vez em ação. A cena a seguir foi impressionante, quando Tenkai se aproximou atraindo momentanemanete a atenção dos goblins, Aldarion também avançou, mas devido a ativação de sua habilidade sua velocidade era muito superior ao que os inimigos esparavam. O espadachim deu um enorme passo para a diagonal em direção a direita enquanto desferia um golpe horizontal na altura do abdomen puchando sua arma da esquerda para a direita, ele pretendia acertar o goblin no ar em pleno pulo, no segundo seguinte daria mais um passo para a frente trazendo sua espada consigo em um ângulo diagonal ascendente da direita para a esquerda na ideia de acertar o segundo goblin da dupla.

OFF:

Eu sou muito detalhista em minhas narrativas então pra ter certeza de como Aldarion irá agir e como ele espera que Tenkai irá agir, eu fiz um desenho da situação pra ajudar no entendimento do mestre.

Nota: eu não sei se Tenkai vai mesmo atacar desta forma, mas ele está se aproximando dos goblins e Aldarion conta com pelo menos uma distração.

Nota²: Lâmina Relâmpago ativada, VA +2 e VM +1, -20% de MP, estou com 40% agora.

por **Gin** Ter 19 Jul 2011, 7:10 pm

@Tenkai/Aldarion

Off: Tenkai você tomou 5% de dano e não tirou da ficha. Peço que tire.

Off²: Eu já tinha entendido Aldarion. O desenho serviu para eu saber em qual goblin foi primeiro ^^

Tenkai viu que era sua hora de ajudar. Tratou de traçar uma estratégia rápida em sua mente e avançou na dupla de goblins mais próxima de si, com a espada élfica em punhos. Nesse momento não importava-se com a cidade perdida e muito menos seus mistérios. Ajudaria Aldarion.

Por sorte os goblins tinham ignorado o elfo em um canto já que ele não havia entrado na batalha anterior. Aproveitaria dessa desatenção de seus oponentes. Sua natureza élfica permitiu que avançasse sem causar grandes ruídos. Naquele momento Aldarion fez um finta com seu corpo, o que obrigou os goblins a pararem seu avanço. Nesse momento o elfo atacou.

Desceu sua espada diretamente nas costas do goblin. O mesmo, distraído com Aldarion, nem percebeu sua morte. Tenkai aplicou um corte de cima para baixo no goblin que estava morto antes mesmo de cair no chão. O que foi incrível foi a facilidade com que sua espada cortou seu inimigo. Parecia que tinha cortado papel e não um corpo revestido de armadura. O goblin soltou sua espada ao mesmo tempo em que um líquido verde e viscoso escapava de seu ferimento fatal. Nesse momento todos os goblins viraram em sua direção, percebendo seu mais novo inimigo.

Tenkai, então, aproveitou de seu movimento inicial para tentar derrotar o segundo goblin desprevinido. O mesmo, porém, já tinha visto o elfo matar seu companheiro e já havia pulado para fugir do segundo golpe. O goblin se jogou na placa da cidade e segurou-na com sua mão esquerda e os dois pés. Em seguida tomou impulso e pulou para cima, descendo com sua espada na direção da cabeça do elfo. O mesmo defendeu esse golpe aéreo com a parte plana de sua espada e desviou a lâmina inimiga, junto com o goblin, para o lado. Nesse momento ouviu o som de uma flecha saindo do arco em alta velocidade. Olhou para o lado só para ver uma flecha vindo na direção de seu rosto! Jogou a cabeça para trás, por puro reflexo, só para ver a flecha passando a poucos centímetros de seus olhos.

Nesse momento o goblin, traiçoeiramente, avançou na direção de Tenkai com sua espada curva pronto para atingir suas pernas. Os movimentos do elfo estavam limitados e tinha poucos instantes para decidir o que fazer.

Aldarion, por sua vez, tinha fintado muito bem seus oponentes. Estes tinham parado na hora, o que permitiu o ataque surpresa do elfo. O que era mais: permitiu que o guerreiro avançasse sem encontrar resistência. Ativou sua habilidade, dando um pouco mais de vantagem para o guerreiro que avançou, sem piedade.

Os goblins, vendo que Aldarion tinha se aproximado com suas respectivas distrações, pularam para trás afim de evitarem o golpe. O guerreiro, que já havia previsto isso, deu mais um passo e, devido a sua velocidade acelerada, desferiu um golpe horizontal que partiu o goblin em dois, atravessando armadura e tudo. Não deu nem tempo das partes do goblin caírem no chão e já tinha dado mais um passo, subindo sua espada com tudo no segundo goblin. A espada de seu inimigo não chegou a tempo de defender o golpe e Aldarion conseguiu cortar o mesmo na altura do estômago. Este foi ao chão e em poucos segundos estaria morto. Não conseguia sequer gritar.

Aldarion parou e olhou para baixo. Viu uma coisa preocupante: sua espada, que já estava um pouco trincada, estava agora totalmente trincada de ponta a ponta e de cima a baixo em diversas partes. A forma brutal que o guerreiro lutava era demais para a espada suportar. Tornou a olhar para cima a tempo de ver a incrível desviada da flecha que ia em direção a Tenkai e o súbito ataque do goblin depois da desviada. O guerreiro não chegaria a tempo de ajudá-lo, mesmo que ativasse sua habilidade

@Victor

Não teria como evitar uma batalha agora e muito menos poderia fugir de onde veio. A criatura parecia saber voar e uma fuga seria totalmente precipitada no momento. Tocou sua mão em sua adaga esquerda. iria sacá-la quando fosse necessário. Preparou-se para a batalha.

Ouviu Sérpico exclamando seu nome. Agora sabia o motivo do segundo dragoniano não ter ido ao seu encontro. Será que o garoto aguentaria uma briga desse porte? No momento, porém, não poderia ajudá-lo e tinha que se preocupar com sua própria segurança.

Calculou rapidamente enquanto seu inimigo vinha em sua direção. Apesar de tudo, não sentia medo: já tinha passado por piores momentos na sua vida e não era por uma criatura desconhecida que iria fraquejar. Ao contrário, certamente encontraria uma forma de subjugar esse estranho ser. Agiu.

A criatura vinha com os olhos vermelhos em sua direção, arregalados de ódio. Victor fez uma manobra arriscada e, ao mesmo tempo, genial. Usou o impulso que sua pernas proporcionavam para pular por cima do dragoniano. O mesmo errou sua espadada por muito pouco, deixando de acertar Victor por centímetros. O mesmo juntou seu braço no torço e girou no ar, pronto para completar seu movimento.

A criatura, no entanto, era mais experiente do que pensava: usou de suas imensas asas para criar um vento forte para cima. Não machucou o rapaz mas foi o suficiente para atrasar sua queda, permitindo que o dragoniano escapasse do ataque. Afastou-se e aproveitou do momento que Victor estava aterrissando para agir: fez um giro e jogou sua espada, rodopiando, diretamente na direção da cabeça do jovem guerreiro, inesperadamente. A criatura era extremamente ágil.

Victor, desesperado e ainda ajeitando-se, jogou o corpo para o lado e evitou por muito pouco a espada que tiraria sua vida. Apoiou sua perna e olhou para cima só para ver o dragoniano exatamente à sua frente pronto para socá-lo. Conseguiu, ainda, chegar a cabeça pra trás, diminuindo a força do golpe. Não podia fazer mais nada que isso.

Tomou o soco e saiu voando pela força. Caiu 3 metros para trás, rolando no chão e com muita dor. Mesmo assim levantou-se rapidamente para pensar no próximo ataque. O dragoniano era forte, rápido e muito experiente. O que faria a seguir? Ao menos a espada do inimigo jazia do outro lado do salão.

Off: Tomou 4% de dano pelo soco e seu nariz está doendo. Não quebrou.

@Sérpico

O garoto viu que Victor enfrentava outro daqueles seres estranhos. Porém tinha o seu próprio para se preocupar. Não tentou o tiro por medo de errar e foi pensando em outra coisa até que o monstro aproximasse-se mais. Resolveu sacar sua pequena espada e rezou para que isso fosse suficiente para essa situação.

Foi chegando para trás, lentamente. Estava novamente no corredor que estivera antes e não parava de recuar. O dragoniano espremeu-se por inteiro e começou a passar pelo corredor, com certa dificuldade. Sua espada à frente. Sorria e lambia seu focinho, antecipando com expectativa o gosto do garoto que recuava, com aparente medo.

Alguns instantes depois chegou na ponte que estivera antes. Dessa vez olhou melhor, atentando-se aos detalhes. Se a ponte partisse havia uma outra ponte, três metros para o lado direito que poderia chegar caso fosse necessário. A ponte que estava era cheio de cordas e parecia bem segura. Não era somente um pequeno corte que arrebentaria-na e sim um rompimento total no começo ou no final da ponte das cordas principais que seguravam-na. Mesmo assim era capaz do dragoniano voar usando suas asas. Olhando para cima viu que havia um telhado na ponte em forma de cúpula. Vendo melhor viu que todas as pontes possuíam algum telhado. O problema é que todos estavam esburacadas além de reparo. Estava bem no começo da ponte.

O dragoniano saiu da porta, perseguindo Sérpico lentamente. Parecia gostar desse pequeno joguinho que estava ocorrendo ali. O que o rapaz faria? Por quanto tempo mais seu oponente perseguiria Sérpico até partir pra cima?

por Goldsilver Ironsteel Qua 20 Jul 2011, 12:33 am

O plano de Aldarion havia funcionado perfeitamente, seu cérebro processava todas as informações a uma velocidade impressionante graças a adrenalina presente em seu sangue o que fazia com que seu raciocínio fosse extremamente rápido. Assim que se recuperou de seu ultimo movimento viu Tenkai esquivar-se com maestria invejável de uma flecha vinda das sombras mas não viu apenas isso, viu o elfo em apuros, o ultimo dos inimigos já avançava em direção a ele desferindo um perigoso golpe na altura das pernas de Tenkai, se o golpe o atingi-se certamente ele ficaria com problemas nos combates futuros.

Não pensou duas vezes, analisou sua situação, viu que não tinha como alcançar seu amigo mesmo se invocase mais uma vez o poder da Lâmina Relâmpago, pensou rapidamente em sacar sua faca e a arremessar mas não teria tempo de puxar a arma e realizar o movimento de arremesso. Só lhe restava uma ultima opção, arremessar seu espadão.

E foi o que fez, ele sabia que sua espada não suportaria aparar mais nenhum golpe assim como também não seria capaz de ferir mais nenhum inimigo usando uma boa armadura, mas ainda assim poderia ser util. No entanto aquela era uma lâmina de dois metros completamente imprópria para o arremesso, mas Aldarion era um guerreiro muito forte e confiava em sua força e habilidade além disso sua impulssividade não o permitiria apenas ficar ali, olhando sem fazer nada ele precisava arriscar, precisava tentar e de fato ele o faria mesmo que no fim desse tudo errado.

— PRA DIREITA! — Gritou esperando que Tenkai entendese ao mesmo tempo que executava seu movimento.

Saltou na diagonal para frente movendo-se à esquerda de Tenkai afim de obter um ângulo livre e evitar atingir seu amigo com seu ataque, antes mesmo de seus pés tocarem o solo Aldarion arremessou sua enorme espada com toda a força de seu corpo unida a força de seu movimento. O esforço do guerreiro fora tamanho que assim que aterrisou desequilibrou-se por completo rolando pelo chão em uma cambalhota para frente. Ele esperava que apesar de sua arma ser completamente inapropriada para o arremesso, ele conseguise acertar seu ataque uma vez que a distância era pequena e ele ainda havia imbuido sua arma com toda a força de seu corpo e seu salto.

De qualquer forma, enquanto rolava pelo chão tentando se estabilizar, Aldarion despedia-se mentalmente de sua arma, "Adeus e obrigado por tudo.". No momento seguinte ele só esperou escutar o grito de dor de seu alvo acompanhado do som de sua espada estilhaçando-se. Estava feliz, daria a sua arma um fim honroso no campo de batalha.

por Victor Renesans Qui 21 Jul 2011, 2:00 pm

Victor ouviu o chamado de Sérpico, mas, no momento estava consideravelmente ocupado. A luta contra o dragoniano tinha começado bem, mas, Victor falhou no último instante, o movimento do oponente não estava previsto e resultou em uma forte pancada em seu rosto, um soco poderoso, pois arremessou Victor longe.

O golpe teve um feito ainda maior sobre Victor, ele foi coberto de adrenalina e quando tentou revidar mesmo de longe, a dor o fez estagnar. A sensibilidade do nariz de Victor tornaria as ações dele mais imprudente, ele levantou com furor e olhava ferozmente para o dragoniano, dando a impressão de que era tão monstro quanto seu oponente.

— Chegou a hora de revelar minha habilidade... — Anunciava enquanto removia uma faixa de couro de seu braço direito, sentiu o braço respirando gradualmente quando as faixas eram removidas em um alivio, o sangue agora fluía normalmente nele, tanta emoção apenas em remover rapidamente a faixa.
Ainda furioso, Victor posicionou as pernas afastadas, uma para frente e outra atras com os joelhos flexionados, uma preparação de impulso para corridas.

Victor puxa o braço para trás e este começa a ter circulação alta de mana até a mão de Victor, que ardia em cólera, ele dobrou os dedos como se fossem garras e os semifechou. — Vamos ver o quanto você aguenta, lagartixa! — Victor impulsiona a corrida para aproximar-se em alta velocidade do dragoniano, quando chagasse perto o bastante golpearia com o braço direito e toda a energia canalizada. Um ataque sem complicações, sem planejamento, um ataque direto, era apenas Victor e o dragoniano.

— Gorobo Panda! AAAHHH!!! — Exclamou ferozmente quando foi golpear.

<Uso de habilidade Gorobo Panda, 40% de mana removida e 5% pelos danos que vou sofrer com o impacto. HP: 69% e MP: 60%.>

por Bluesday Sex 22 Jul 2011, 4:33 pm

Tenkai tinha avançado como nunca e conseguiu retalhar o goblin com tanta facilidade que ate ele mesmo ficou impressionado. Mas nao se conteve e foi atacando o segundo, porem o seu alvo estava alerta e logo saltou para uma placa e em seguida saltava novamente para atacar o elfo, que conseguiu defender seu ataque. Entretanto o elfo foi surpreendido por um ataque surpresa, vindo de longe. Era uma flecha que passava rapido, de alguma forma Tenkai notou aquela flecha e conseguiu desviar para direita com perfeição que deu ate para olhar a flechar passar com os olhos bem proximos dela. Tenkai novamente estava surpreso, pois nem mesmo um fio de cabelo foi acertado e agora percebia que de tanto força sua velocidade, estava começando a ter resultado.

Não demorou muito para Tenkai ser interrompido. O goblin a qual acabara de defender um golpe, vinha novamente atacar e dessa vez o elfo ainda estava na posição do desvio da flecha. Mas o elfo percebeu aonde o goblin iria acerta e no mesmo instante Aldarion gritava algo para o elfo e logo arremessava sua lamina em direção ao goblin. Tenkai entao conseguiu entender de vez o que seu companheiro havia dito, pois a principio ele entendeu "Reta" e nao "Direita'.

Entao o elfo aproveitou-se de seu corpo que ainda estava inclinado e logo inclinou o corpo mais para tras e pegando impulso o elfo deu um salto-mortal para tras que tambem era a sua direita, para poder desviar da lamina, caso contrario tambem seria envolvido pela lamina de Aldarion, caso ele consegui-se acerta, Mas o elfo nao baixou a guarda, havia a chance da lamina nao acerta o goblin, entao Tenkai se preparava para quando coloca-se os pes no chao, avançar mais rapido que o goblin e atacar o mesmo rapidamente, se a lamina de Aldarion nao acerta-se ou o goblin consegui-se desviar, que se desvia-se, seria a hora perfeita para contra-atacar o goblin que agora ficaria com a guarda baixa, assim como Tenkai ficou.

por Sérpico Sáb 23 Jul 2011, 10:04 pm

“Suas asas...”

Seriam um problema. Quem dera se estivessem às costas do inimigo por simples estética. “...Mesmo sendo pequenas, elas devem segura-lo no ar”.

Sérpico finalmente alcançou a ponte. Conseguiu notar coisas que antes lhe passou despercebido, no cenário; mas nada ali lhe acrescentara novas idéias ao jovem. Com exceção das cordas que sustentavam a ponte, um provavel alvo para um tiro de pistola.

De inicio, torceu para que o peso do inimigo – assim que este investisse os primeiros passos na ponte – provocasse algum tremor. Saberia então o quão poderia confiar no concreto velho. E então descobriu que nada faria com a espada curta, a embainhou e em seu lugar sacou uma nova munição para sua arma de fogo; a teria em mão, para um recargue imediato, assim que disparasse.

Para sua sorte, ou não, o inimigo avançava devagar, com expectativas nos olhos. Sérpico esperou o momento que pisasse na ponte para levantar a arma em sua direção, e então disparar. Mas o alvo não seria o proprio ser draconiano, mas sim uma das cordas que sustentavam aquele lado da ponte que deveriam estar mais ou menos em um ângulo atrás do oponente que vinha em sua direção. Sérpico procurou arriscar em uma corda que julgasse ser a mais importante; meio impossível de saber, mas tentaria ameaçar a estrutura toda com o romper de uma única corda. Sem demora já iria recarregar, sem cessar de recuar pois a distância era uma garantia que Sérpico queria preservar ao máximo.

– Droga, errei – Afetou. Blefando. Atuando.

por **Gin** Sáb 30 Jul 2011, 10:32 am

@Aldarion/Tenkai

Estava acabado, tinha certeza. Assim pensava Tenkai consigo mesmo. Não tinha mobilidade suficiente para desviar do ataque direto em suas pernas, como era o que o goblin iria fazer. Com suas pernas feridas não poderia continuar a sua missão e isso deixava-no decepcionado. Não era para acabar tudo ali, com um pequeno ser petulante aproveitando-se de um descuido não intencional. Foi quando ouviu seu companheiro.

Sentiu o que Aldarion queria fazer. Dessa forma usou o pouco impulso que tinha para sair do caminho do ataque mortal do guerreiro. Rezava para não atingi-lo. Enquanto isso Aldarion já saltara e seu espadão jogado. Por consequência rolou no chão e procurava equilibrar-se rapidamente para ver o resultado.

O pequeno goblin estava com sua língua bifurcada para fora, na expectativa de ferir um de seus oponentes. Foi quando viu uma enorme espada indo direto pelo caminho que seguia. Freou e se jogou para o lado. Isso, porém, não foi o suficiente: a grande espada atingiu-no bem na lateral esquerda de seu corpo, espatifando-se completamente em seu corpo. Ao menos a arma tinha atingido seu propósito.

Tenkai levantou-se e viu que o gobin ainda vivia, porém sangrava excessivamente e certamente morreria em alguns segundos. Levantou sua espada afim de completar sua travessia. Nesse momento o goblin sorriu. Olhou direto nos olhos do elfo e para Aldarion que chegava.

— Haa.. haaa .. — Riu o goblin, cuspindo seu sangue verde. — Nu.. nca fugirão daqui.. haa.. ha. — Sabia falar sua língua, apesar de seu sotaque ser extremamente carregado. No instante seguinte tinha suspirado e permanecido imóvel. Estava morto.

Naquele momento os dois companheiros puderam ouvir o que estava ocorrendo à sua volta. A cidade estava viva novamente. Ouvia sons de todos os lados de muitos pés e outros barulhos mais estranhos era ouvidos ao longe. Estavam atrás dos intrusos agora e tinham acabado de perderem a única coisa que tinham de vantagem: o elemento surpresa. Olharam em volta. Por enquanto não havia ninguém na clareira mas isso não tardaria a acontecer. Tinham que fugir o esconderem-se. Haviam muitas casas velhas e grandes em volta de toda a clareira, todos do mesmo perfil: telhados quebrados e empoeirados e paredes altas de pedra. Tinham, também, a opção de correrem. Haviam quatro caminhos, cada uma indo em uma direção diferente. Não sabiam, porém, por onde viriam novos inimigos. O que fariam?

< Show de bola! Cada um recebe 150 de EXP por terem acabado com seus inimigos. Aldarion recebe 60 de EXP pelos posts e Tenkai recebe 50 de EXP pelos seus. Dessa forma Aldarion ganhou 210 de EXP e Tenkai 200. >

@Victor

Seu oponente era forte e não viu outra opção a não ser utilizar-se do golpe que a tempos não usava. Rapidamente desenrolou seu braço da faixa de couro que pendia deste. Sentiu o braço respirar e sua habilidade começar a crescer de poder. Afastou as pernas e começou a correr na direção do dragoniano, que também vinha correndo em sua direção.

Victor estava pronto para desferir o golpe quando o dragoniano saltou. Não deixaria escapar assim. Pulou junto de seu inimigo, já movendo seu braço para trás. Gritou ao mesmo tempo que desferia o golpe. Tinha acertado o peito do dragoniano em cheio, emitindo um barulho estridente de armadura e ossos sendo triturados.

Caiu no chão, sentindo dor. Olhou para o lado direito de seu corpo, na altura de suas costelas. O dragoniano tinha utilizado-se de suas unhas longas para abrir três talhos naquele local. Sangravam e ardiam, mas não tinha arrebentado nenhuma costela aparentemente. Olhou para seu inimigo.

O dragoniano estava ao chão com um imenso buraco em seu peito. Seu focinho estava aberto em um grito silencioso. O mais curioso era que ele tinha transformado-se em pedra! Estava lá com um gigantesco buraco no peito só que rígido e velho como uma estátua. Victor precisava sair dali. Iria fugir ou tentaria ajudar Sérpico? Segurou seu mais novo ferimento, avaliando o que faria a seguir.

< Que lindo! 200 de EXP pela luta e mais 55 de EXP pelos excelentes posts, totalizando 255 de EXP. Tomou 6% de dano pela ferida. >

@Sérpico

Verificou sua munição afim de não errar o tiro. Não poderia errar agora. Viu o dragoniano saindo do prédio, já pensando no que faria a seguir. Saiu com um sorriso em seu focinho e cheirando alto. Talvez estivesse captando o medo do garoto.

O dragoniano embainhou sua espada, flexionando seus dedos de forma ameaçadora. Talvez estivesse querendo brincar com o garoto. No mesmo instante, porém, Sérpico levantou sua arma e o dragoniano parou, seu sorriso idiota sumindo de seu rosto. Atirou. O rosto de Sérpico estava sereno e sem medo naquele momento. Talvez fosse por isso que seu oponente tivesse parado também.

Seu inimigo olhou por todo o corpo, procurando pelo ferimento inexistente. Soltou uma baforada irônica e, ao mesmo tempo, aliviada. Dobrou um pouco mais seus joelhos e parecia querer começar a correr na direção do garoto. Dessa vez estava com pressa. Estava assustado pela arma, apesar de não parecer.

O que Sérpico tinha planejado deu certo: O tiro atingiu a haste de suporte das cordas da lateral direita da ponte. As cordas estavam arrebentado rapidamente. Quando o dragoniano deu um passo mais forte a corda arrebentou por completo! A ponte arrebentou-se toda do lado direito, destruindo toda a ponte daquele lado e lançando quem estivesse nesta para o chão. O dragoniano tinha escorregado na hora que a ponte ruiu. Sérpico descobriu que as asas de seu inimigo não eram feitas para voar e sim para planar. Ele ia planando suavemente para o nível inferior da cidade.

O garoto escorregou e segurou na corda remanescente da ponte. Não seguraria por muito tempo. Tinha que sair o mais rapidamente daquela situação que podia.

< Muito boa esse saída Sérpico! 100 de EXP pra tu pela ótima alternativa de luta que achou. >

por Bluesday Seg 01 Ago 2011, 4:18 am

Aquela situação acontecia tudo muito rapido. O elfo tentando se esquivar de um golpe fatal, Aldarion arremessando seu espadao e o goblin tentando acabar com Tenkai. O goblin vinha confiante para acerta Tenkai que com o pouco de impulso que lhe restava, conseguiu se esquivar com um salto-mortal para tras, que em seguida a espadona de Aldarion vinha cortando o ar com violencia para acerta o goblin, que tinha um reflexo muito bom e tentou escapar da espada arremessada pelo companheiro do elfo, porém a espada foi mais rapida ou o goblin que nao desvio o suficiente, sendo assim o inimigo acabou sendo acertado e se espatifando no chao.

Tenkai que assistia a tudo e planejava atacar seu adversario novamente, notou que ja nao era mais necessario um contra-ataque, entao apenas se levantou e se aproximou do goblin para escutar suas ultimas palavras, O elfo ja havia ate desistido de finalizar o goblin, pois a situação do mesmo era decadente e nao havia mais volta. Mas a palavra "Nunca" nao agradou o elfo, A espada do mesmo ainda estava em sua mao, que logo tratou de girar a ponta da lamina para baixo e levantou o cabo da espada ate a altura de seus olhos e deu a ultima estocada com a espada no inimigo, que jazia morto antes mesmo de ser acertado pelo elfo que parecia um pouco irritado.

— Não ouse mencionar isso novamente, nem mesmo no mundo dos mortos — Naquele momento o elfo notou finalmente que Aldarion estava a seu lado. Se levantou e olhou firme nos olhos do companheiro. — Estou em debito com voce Aldarion. Obrigado por me ajudar.

Mal tinha acabo de agradecer e o elfo captava novos estrondos pela cidade. Voltou seus olhos para a direção exata do barulho e logo tirou uma conclusao.

— Victor e Serpico tambem estao aqui. E parecem que estao tendo problemas tambem, precisamos nos apressar Aldarion. — Entao com seus ouvidos de elfo, Tenkai tentava comparar todos os barulhos que escutava, porem o que chamava mais a atenção do elfo era o barulho de destruição, que dava a entender que poderia ser um de seus companheiros. — Aldarion, eu acho que sei a direção para um de nossos companheiros, mas todos os caminhos sao inseguros, pois fomos descobertos e tambem tem a grande chance de nosso parceiro ter fugido do local ou ate mesmo morrido. E entao, planeja ir atras deles agora ou iremos tentar nos esconder e esperar a poeira abaixar?

O elfo apontava o caminho que acreditava ser o certo para achar Victor ou Serpico, pois Tenkai ja estava decidido do que fazer no momento, e so esperava a resposta de Aldarion para agir. O que seu companheiro escolhe-se, seria o que eles fariam.

por Sérpico Ter 02 Ago 2011, 9:53 pm

Tudo dera meio-certo.

Sérpico, pensou em sorrir, mas não teve tempo. Talvez se fosse um mero coadjuvante de tudo aquilo, assistindo à cena de longe, ai sim poderia se permitir vibrar e sorrir com a tremenda sorte do jovem loiro de casaca verde que era ele. Mas, era ele na cena, e isso muda tudo e limita as expectativas e cresce as consequências e mais algumas outras coisas também que não lhe permitia sorrir. Mas vibrar ele conseguia, talvez não do jeito que imaginará...

O inimigo de fato não dominava os ares como bem poderia. Suas asas apenas lhe tornava imune à quedas, e agora ele pousava leve bem à baixo de onde Sérpico estava. Ao mesmo tempo que este último buscava uma força súbita nos braços para se agarrar a vida; mãos rangendo na corda velha em que se segurava, e músculos saltando de exagero imediato e necessário para vencer a gravidade. Isso porque Sérpico caíra, como o inimigo, mas encontrou um último socorro em uma corda que pendia da ponte, e la estava agora, tentando jogar-se pra cima. Viu que não conseguiria. E lamentou com pesar, pois sabia que teria que usar seu teleporte pra escapar daquela situação. Lamentou pois se sentia suficientemente fraco, e sabia que não seria capaz de um novo teleporte futuramente, e isso seria o maior dos problemas.

Enfim, sumiu dali e optou por ressurgir no caminho de onde veio, poucos centímetros do começo da ponte que pendia, já na entrada do lugar onde acionou as engrenagens momentos antes. Ali, cerrou os olhos o máximo que pode, como que aguçando-os para enxergar mais que o limite. Queria ser capaz de ver o homem-dragão planando para baixo, dali de onde estava. Moveu com rapidez as mãos: uma sacando nova munição, outra abrindo o cano da pistola; no movimento seguinte já aprontava a arma a frente dos olhos, carregada e pronta, com um homem-dragão na mira.

– Vou ajudar você a descer mais rápido! – Disse entre dentes, para o inimigo que não deveria ouvi-lo tão menos entende-lo. Sua face ganhou trajetos novos, de ira genuína e desafio implacável.

E então disparou.

Seu alvo era a única coisa que garantia a segurança do inimigo naquele instante: Suas asas. Um tiro em uma das asas, o mais próximo possível das costas, causaria um bom dano, segundo o julgamento de Sérpico. Mas o melhor era lhe presentear com metros de queda, tornando aquela asa inútil por causa do rombo de chumbo.

Após o tiro, tossiu algumas vezes e limpou a garganta com um longo pigarro e respirou com dificuldade como se oxigênio não bastasse. E então soube que estava no seu limite. Observou o resultado de seu disparo, e retornou em passos largos para onde avistara Victor, lembrando que este também enfrentava uma aberração daquelas.

“E ainda, nada do Kai...”, e começou a sentir calafrios.

por Victor Renesans Sáb 06 Ago 2011, 10:20 pm

No salão mais alto da torre o silêncio dominava, até que se ouve um estrondo de um impacto: — Zas paf! — Dois corpos caem no chão e o silêncio predomina novamente. Victor ao abrir um buraco no peito da criatura, grampeou sua mão na carne dele enquanto era perfurado por grandes garras. A dor no nariz foi neutralizada e o dragoniano agora jazia instantaneamente devido ao golpe. — "Tenho que controlar minhas emoções, acessos de ira podem me prejudicar futuramente." — Observou o dragoniano, este já não fazia mais nada, concluiu que havia morrido. — "Parece que meu golpe funcionou, confesso que fiquei preocupado, afinal ele ainda não havia sido bem testado, mas..." — O braço de Victor doía intensamente como se estivesse quebrado, mas, ele podia movimenta-lo normalmente.

O corpo do dragoniano gradativamente se transformou em pedra, Victor não compreendeu e assim como quando a Banshee queimou e os esqueletos penetraram o solo ao serem derrotados, ele ficou frustado. — "O que há comigo?! Eu...eu...Eu não conheço a mim mesmo nem me amo, não conheço as pessoas ao meu redor nem a quem amo, não conheço o conhecimento absoluto em conheço o próprio amor, não conheço o fim onde acaba o conhecimento ou o amor... Por que eu sou assim? Por que sou tão severo comigo e com as pessoas ao meu redor?!" — O semblante de Victor ficou entristecido aponto dele quase chorar.

— " Seria uma boa ideia se eu morresse neste lugar... não, eu não quero morrer, não sei o porque, mas, eu quero viver... eu nunca quero morrer em paz, quero viver para sempre...isso não é só uma necessidade é um objetivo! Se eu viver para sempre, terei tempo para obter conhecimento a respeito de tudo o que há na própria existência." — Olhou para o rombo feito o peito da estátua dragoniana e em sequência pensou. — "Eu não quero acabar como ele!" — Levanto-se e saiu do lugar onde havia sido a alguns instantes um campo de batalha, e pôs-se a procurar Sérpico que deveria estar em uma situação perigosa, lembrou-se Victor que seu companheiro havia descido as escadarias e para lá o seguiu para idê a seu encontro.

por Goldsilver Ironsteel Qua 10 Ago 2011, 7:04 pm

OFF: Desculpem a demora e obrigado por esperarem.

Enquanto rolava pelo chão tentando se estabilizar, Aldarion pode ouvir o som de sua espada estilhaçando-se contra o corpo de seu inimigo, som este que fora acompanhado pelo gemido de dor da vítima. Finalmente quando conseguiu se levantar pode ver a pequena criatura caida no chão, ainda viva mas já mostrando sinais de falência. Não perdeu tempo prestando atenção ao que seu inimigo caido balbuciava usando o fólego do ultimo suspiro, para o espadachim o combate ainda não havia terminado, olhou ao redor rapidamente procurando pela arma de algum inimigo caido, caso encontrase alguma a recolheria rapidamente, se não houvese nenhuma por perto não perderia seu tempo procurando por uma arma. Armado ou não simplesmente começou a correr no sentido oposto da onde as flechas vinham.

Aldarion escutou o que o elfo falou assim que se levantou e respondeu. — Em guarda Tenkai! O combate ainda não terminou, depois decidiremos o que fazer, siga-me! — Gritou para o elfo enquanto distanciava-se correndo em zigue zague.

Cruzou rapidamente a clareira saindo desta por uma das ruas que a acessavam, uma vez ali parou por alguns segundos na esquina aguardando a aproximação de Tenkai, não se demorou muito por saber que o elfo era rápido. De qualquer forma com Tenkai seguindo-o ou não, Aldarion continuou a correr por algumas ruas até finalmente parar e invadir uma das inúmeras casas abandonadas. Dentro do local o guerreiro rapidamente tratou de se esconder atrás de uma parade ou cobertura total, ele sabia que a escuridão não lhe ajudaria pois seus inimigos poderiam ver através dela, para se esconder precisava estar atrás de alguma cobertura física.

Escondido ele se recompos da fadiga causada pela corrida e o combate que tivera ao mesmo tempo que mantinha seus sentidos em alerta principalmente a audição. Ficou atento a todos os ruídos causados pelos ocupantes daquela cidade. De qualquer forma algumas coisas eram claras para Aldarion. Primeiro, aquele estrondo deveria ser obra de algum de seus companheiros perdidos, Sérpico ou Victor, isso porque se aquilo fosse algo normal e esperado os goblins não teriam ficado tão surpresos quanto ficaram e as patrulhas de inimigos não estariam tão ativas quanto estão agora. Outra coisa era o fato daquilo ser uma cidade, mesmo estando em desvantagem numérica ele e Tenkai poderiam de alguma forma esgueirar-se por entre as casas evitando as patrulhas de inimigos e apesar deles terem sido vistos por um arqueiro oculto, este não teria como saber onde eles se esconderam porque antes de se ocultar Aldarion correu por um certo tempo. De qualquer forma o guerreiro mal havia parado para descansar e já estava recuperado, colocou em punho sua nova arma caso houvese encontrado alguma, se não, tomaria em sua mão sua faca, lutaria como pudese e da melhor forma possível.

Enquanto mantinha-se escondido, Aldarion retirou toda a sua armadura e seus equipamentos mantendo consigo apenas sua faca, sua arma se houvese e um cantil, agora ele estava vestido apenas com sua calça, até mesmo suas botas haviam sido retiradas. Aldarion precisava ser furtivo, ele era forte e sua força fazia com que o peso de seus equipamentos não o tornasem lento, porém isso não o impedia de produzir ruidos e Aldarion não queria produzir ruidos, por isso livrou-se de tudo o que podia mantendo consigo apenas o básico para sobreviver.

Se Tenkai pudese ver Aldarion agora, ficaria surpreso, apesar de muito jovem o corpo musculoso do espadachim apresentava inúmeras cicatrizes dos mais variados tipos desde marcas de armas, marcas de queimaduras até marcas de presas e garras. Assim como o próprio elfo o jovem guerreiro também não havia tido um passado tranquilo e confortável.

Se o elfo ainda estivesse com ele, Aldarion diria.

— Tenkai, temos que agir com cautela, vamos nos esgueirar por entre as casas e tentar atingir o centro da cidade, de preferência ganhando acesso ao andar superior. Muitas destas casas são de dois andares e provavelmente devem estar conectadas ao andar de cima. Se a gente puder entrar em uma delas será bom. — Sussurrou. — Está pronto? Espero que sim porque pronto ou não ai vou eu.

Novamente dominado por sua impulsividade saiu de arma em punho e sentidos em alerta, rápido e silencioso rumo ao centro em busca da fonte de todo aquele mal.

por **Gin** Qui 18 Ago 2011, 11:55 am

@Tenkai/Aldarion

O elfo nem precisou da resposta do guerreiro. O mesmo simplesmente viu que o guerreiro se agitava para sair dali depressa e tratou de ajudar da melhor forma. Pelo que conseguia ouvir, um pelotão grande de criaturas vinha por dois caminhos: o Norte e o Leste. Conseguia ouvir outras tropas emaranhando-se por entre os becos para trás de si, ou seja, para o Sul. O único caminho que restava era o Oeste. Infelizmente era o caminho que mais afastava-nos da parte superior da cidade. Nesse momento não tinham escolha e era por ali que seguiriam.

Aldarion lamentou por sua espada quebrada no momento em que pegou uma espada curta e curva de um dos goblins morto. Era leve e pequena. Estava gasta, porém afiada e pronta para uso. Como era pequena poderia usá-la tranquilamente com uma mão. Certamente preferia a sua antiga, agora perdida em uma batalha.

Não demorou muito e saiu correndo, Tenkai em seu encalço. Seguiu um longo corredor cheio de casas velhas e empoeiradas. Ouviam, a todo momento, gritos e apitos por todos os lados. Sabiam que estavam sendo perseguidos e precisavam ser rápidos para despistar seus caçadores.

Escolherem uma casa aleatória e abriram sua porta com alguma dificuldade. Depois de Tenkai passar por ela, o guerreiro fechou-a cuidadosamente para que parecesse que nunca havia sido aberta. Em seguida abaixou-se, levando Tenkai consigo. Suas cabeças estavam abaixo da janela podre da casa presente.

Olhando em volta viram o que parecia ser uma casa de alguém que um dia fora bastante humilde. Estavam na sala, onde só havia uma grande mesa com algumas cadeiras quebradas e alguns poucos armários. Alguns vasos de planta e ornamentos nas paredes mostravam que a casa era muito bem cuidada. Talvez se tivessem tempo para explorar as casas e as cidades encontrariam coisas muito interessantes. Não tinham esse tempo.

Aldarion logo removeu qualquer peça que fizesse ruído. Seu plano era arrojado e intrigante. Tentaria passar despercebido em uma cidade onde não conhecia nada. Por sorte Tenkai era de uma raça cuja furtividade já vem embutida. Removeu as peças e aguardou o melhor momento.

O elfo conseguia ouvir mais do que ver o que estava acontecendo. Alguns poucos guardas em grupos de dois ou três passavam pela casa sem dar atenção à mesma. Conversavam em um dialeto estranho e sabia que eram criaturas que nunca antes havia visto. Preferiu esperar elas passarem. Quando passassem a rua estaria vazia por alguns segundos.

Informou isso a Aldarion, que se levantou e saltou pela janela que estava sem vidro há tempos. Olhou para a rua deserta e resolveu se meter em um beco diretamente à sua frente. Tropeçou em algumas pedras e continuou em frente. Conseguiria chegar até o nível superior da cidade? Pelo que o elfo conseguia ouvir, os guardas e criaturas estavam entrando nas casas e procurando pelos intrusos. O que era pior: estavam na rua paralela a que eles estavam. Segurou o braço de Aldarion e puxou-o na direção de um edifício de alguns andares. Abriram a porta e conseguiram fechar bem a tempo que alguns hobgoblins viraram no beco.

Estavam em um conjunto habitacional. Um corredor longo e com uma média de 10 portas acabava em uma escadaria para cima. Pelo pouco que viram do lado de fora imaginavam que teria somente mais um andar acima. Poderiam sair por ali?

— Eles estão aqui. — Disse uma voz profunda e com um sotaque muito carregado. Não era humano e muito menos goblin. Agora até Aldarion conseguia ouvir: estavam cercando o prédio para que não pudessem sair. Em breve entrariam. Os dois olharam um para o outro. Estavam cercados.

@Sérpico

Lamentou-se por usar sua habilidade. Agora teria que descansar para usá-la novamente e não sabia quando isso aconteceria. Surgiu na base da ponte que tinha acabado de partir. Olhou para baixo e viu que seu inimigo planava suavemente para o solo. Um certo ódio tomou-no contra a criatura. Carregou sua arma e mirou cuidadosamente.

Atirou. Seu tiro fora certeiro, acertando as costas de seu inimigo. O dragoniano perdeu uma certa altura, para logo recuperar-se e continuar sua descida. Como ele não havia morrido com um tiro nas costas? Pensou em carregar sua arma, mas sabia que seria inútil agora. Seu inimigo já estava sumindo de vista. Agora saberiam que haviam intrusos na parte superior da cidade. Virou-se e entrou no prédio, procurando por Victor.

@Victor

Entristeceu-se por alguns segundos. Não pela criatura morta e sim pela situação que passava. Não sabia nem como havia parado naquela jornada. Lentamente começava a perceber que essa aventura poderia lhe custar a vida e isso deixava-no abatido, como deixaria qualquer um.

Resolveu que não iria amargurar com isso. Pos-se de pé, checando suas adagas. Foi procurar Sérpico, seu companheiro que também enfrentava um daqueles monstros.

@Sérpico/Victor

Encontraram-se no corredor que Sérpico tinha usado para entrar na sala anteriormente. Ficaram surpresos e felizes de verem um ao outro. Ao menos tinham juntado dois companheiros. Sérpico rapidamente comunicou a Victor o que tinha acontecido e que precisavam ter pressa.

Agora sabiam que uma ponte havia partido, aquela por onde Sérpico tinha vindo. Victor tinha vindo por outra ponte, que dava para algumas casas. Talvez fosse um bom lugar para se esconderem e pensarem no que fariam. Haviam também outras pontes ligadas à entrada do prédio, por onde Victor tinha entrado. Essas pontes davam para outras partes da cidade superior, lugares esses que não tinham a mínima idéia de onde seriam.

De qualquer modo teriam que sair dali rapidamente. Sentiam que o tempo encurtava e cada momento que perdiam, novos inimigos aproximavam-se.

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Off: Cuidado a todos vocês .. huhuhu. Outra, desculpem demorar mas o trampo/faculdade tá OSSO!!

por Goldsilver Ironsteel Qui 18 Ago 2011, 1:41 pm

Como fugir de um exército inteiro em um terreno completamente desconhecido? Essa era uma resposta que o jovem espadachim não possuia, mas de qualquer forma isso não importava muito para ele porque como sempre, deixaria-se guiar por sua impulsividade e instintos como sempre fizera. Foi quando olhou para seu amigo Tenkai e falou.

— Tenkai, ficar aqui no térreo é lutar em desvantagem, não sabemos quantos inimigos estão lá fora. Pior que isso, não podemos perder tempo travando novos combates porque isso pode atrair mais e mais inimigos e no fim ou morreremos pelas espadas deles ou por pura exaustão. — Respirou fundo. — Siga-me! — Falou correndo em direção a escada.

Rapidamente subiu ao andar superior do edifício, assim que ganhou o novo terreno rapidamente fez suas decisões, caso o lugar desse no andar superior da cidade tentaria despistar seus inimigos fugindo por ali correndo por entre as casas. Se o segundo andar do edifício não possuísse passagem pro segundo andar da cidade, Aldarion pretendia saltar por uma de suas janelas na intenção de alcançar o telhado ou a janela de outro edifício.

Se por azar do destino não houvese nenhuma saída e sim um beco, ele não teria escolha, lutaria até a morte, puxaria sua arma e ficaria na passagem da escada de modo a impedir que mais de 1 inimigo subise por vez.

— Tenkai, eu não vou morrer aqui, não quando tenho um monte de mulheres para conhecer e desafios a vencer. Siga-me se quiser viver e me alerte dos perigos que você presentir, com meus instintos e seus sentidos vamos sair dessa. Nas trevas desta cidade eu não posso enchergar, guie-me para que eu possa abrir nossa saída. — Falava enquanto corria.

por Sérpico Sex 19 Ago 2011, 3:38 pm

Sérpico se sentia cansado.

Era como se à pouco lutasse contra uma horda de inimigos-dragão na base do corpo a corpo. Se sentia até ferido. Mas notou que tudo isso era o seu raciocínio assimilando que deveria estar morto segundos atrás. Mas não estava. E podia sorrir, já que estava vivo, não é mesmo?

Não mesmo. Estava vivo, mas não podia sorrir.

Ao menos, encontrara Victor, e em boas condições. Ao menos ele não parecia tão cansado de espirito como Sérpico estava. Mas era confortante saber que não estava só naquele lugar hostil e desconhecido.

Foi então que Sérpico se lembrou:

– Victor – Tomou um folego que pareceu não existir e despejou tudo de uma vez sem saber ordenar os pensamentos com as falas: – Lá atrás, na masmorra, Aldarion, ele, ele caiu. Não. Antes, nós encontramos uma besta que não deveria existir. Mas existia! E derrotamos ela, mas houve um acidente, e Aldarion caiu – Nervoso, voz trêmula, e um brilho úmido nos olhos – E eu que causei sua queda, naquele buraco. Não foi minha intenção. Não foi. Não deveria.

Parou de falar e baixou a cabeça. Ficou mais dificil tomar folego e mais fácil soluçar. Concluiu com um peso gigante nas palavras:

– Ele não deve ter sobrevivido a queda...

E ficou ali. Absorvendo todo drama novamente, bem nitido aos seus olhos, mas talvez um relato bem confuso para Victor. Sabia que deveria sair daquele lugar o quanto antes. Não. Não sabia, sentia. Mas Sérpico pareceu perder as forças, novamente. E isso era revoltante.

– Para onde acha que devemos ir? – Perguntou, depois de um tempo, um pouco mais calmo. Imaginando que Victor esteve ali por muito tempo, já conhecendo o lugar – Alias, que lugar é este? – Súbito: – E onde esta Tenkai?

Aceitaria seguir Victor na direção que achasse melhor, inteiramente confiante em seu senso de direção.

por Victor Renesans Seg 22 Ago 2011, 11:02 am

Depois de ter usado o Gorobo Panda, Victor começou a sentir melhor sua mana, e uma circulação diferente dela, como se a dominação da mesma estivesse evoluindo. A mão direita de Victor ficou musculosa e começou a criar pelos negros e, assim que encontrou Sérpico ele escondeu a mão e a anomalia se dispersou.

Assim que encontrou Sérpico, este estava um tanto apreensivo e começou a falar o que tinha ocorrido. Ele dizia que tinha enfrentado um inimigo estanho e forte, e continuou com a perda de um companheiro. Depois passou a vez a Victor de falar o que aconteceu. — Ora, então vocês também se depararam com o desconhecido... Eu e Tenkai quase morremos enfrentando algo que não consigo descrever, um ser intocável que repele ataques invisíveis e destrutivos ao emitir gritos aterrorizantes, Tenkai lutou muito bem, mas, ele acabou seguindo por uma outra rota... pode ser que Adarion e Tenkai tenham morrido, mas, eu acredito que eles tenham sobrevivido. Tudo vai depender de nossa vontade de viver... — Deu uma pausa maior que as outras e olhou para o céu ou o que estivesse acima eles.

— Sérpico! Eu não mato por que gosto, mas, na hora do combate... você já deve ter percebido que é você ou ele, ai é onde entra sua vontade de viver! — Parecia estar com postura para tudo, mas, Victor estava preocupado com a situação inteira. — Quanto ao lugar, parece ser uma cidade antiga na qual o povo original deve ter abandonado, eu suponho... Até onde eu pude ver ela é dividida em "alta" e "baixa", acho que é uma divisão social entre ricos e pobres. Os caminhos dela são feitos a maioria por ligações de pontes... algumas já destruídas, outras quase ruindo e algumas poucas intactas. — Tentou raciocinar junto com Sérpico para um rota segura, mas, de que valia uma rota sem um destino.

— Por hora, acho melhor ganharmos conhecimento da situação e obter mais informações. Também tenho certeza que o barulho da corrente foi ouvido em toda a cidade, todos os inimigos nos ouviram, eles conhecem o local e essa é uma vantagem territorial... Temos de deixar essa torre imediatamente! Vamos voltar por onde eu vim, lá tem um conjunto de pontes onde podemos nos afastar daqui. — Procuraram sair rapidamente antes que chegasse algum tipo tenebroso de patrulheiro.

O plano era se esconder em um lugar seguro para avaliar melhor as opções. Talvez fosse bom faze-lo perto de alguma casa abandonada, onde tivesse restos de suprimentos, algo que pudesse ser útil, ou relatos e gravuras que pudessem mostrar as lembranças da cidade.

por Bluesday Seg 22 Ago 2011, 3:12 pm

Mal acabaram de lutar, ja estavam em fuga. A cidade estava em alerta e o elfo estava a correr junto de Aldarion. O perigo estava ao encalço dos dois guerreiros, que logo entraram em uma casa que nao demoraram muito para sair da mesma.

O elfo permanecia calado, concentrado em escutar cada ruido. Quando percebeu que havia inimigos proximos, agiu por reflexo puxando Aldarion para o que seria um edificio. Aldarion se mostrava agitado, mas com o espirito forte de um verdadeiro guerreiro.

Entretanto Aldarion e Tenkai estavam com o mesmo pensamento em questao de sua sobrevivencia, ambos tinham seus motivos e portanto nao queriam morrer ali. Logo entao subiram para o proximo andar.

— Voce esta certo Aldarion, nao podemos morrer aqui. Temos mais o que fazer do que virar comida de vermes. Quando nos chegar la em cima, veremos o que tem de util e vamos tentar preparar uma armadilha na entrada do recinto que estivermos e planejar uma fuga, nem que tenhamos que usar nossas capas para pular do alto e planar ate o solo.

Tenkai estava tao confiante e determinado quanto Aldarion, talvez a impusividade de seu companheiro dava mais energia para o elfo. E era como Aldarion mencionava, com o instinto dele e os sentidos de Tenkai, eles teriam o necessario para sair daquela situação.

por **Gin** Ter 23 Ago 2011, 1:57 pm

@Aldarion/Tenkai

Os dois entraram no conjunto habitacional sem saberem por onde fugiriam. Estavam cercados, disso tinham certeza. O guerreiro, então, preferiu subir ao segundo andar. Talvez tivesse por onde fugir lá.

Subiram e depararam-se com um corredor semelhante ao andar debaixo, com o mesmo número de portas dispostas ao longo da parede. Ao final desse corredor havia uma grande janela, por onde poderiam saltar se não fosse muito alto. A parte superior da cidade estava muito acima disso, sendo que esse pequeno prédio era somente mais um edifício da parte inferior. Teriam que fazer algo ou, em breve, estariam cercados.

Tenkai foi caminhando para a janela ao final do corredor enquanto o guerreiro tencionava seus músculos bem na subida da escada. Conseguia ouvir seus inimigos invadindo o andar abaixo e logo estariam subindo pela escada. O elfo estava próximo da janela quando viu uma cena perturbadora: goblins escalavam a lateral do prédio inteiro como se fossem aranhas! O elfo parou seu avanço quando três desses goblins irromperam pela janela com suas armas em punho e com os dentes a mostra. Sacou sua espada por reflexo e foi chegando para trás à medida que os pequenos goblins avançavam e mais deles fluíam pela janela.

Aldarion olhou para trás e viu esses pequenos inimigos aglomerarem no corredor. Porém agora hobgoblins aglomeravam-se no pé da escada e, dentro em breve, iniciariam sua subida. Não tinha medo e agarrou sua espada com mais firmeza. Sentiu que Tenkai encostou-se a suas costas. Agora havia quase dez goblins no corredor avançando devagar na direção de Tenkai, enquanto que pares de hobgoblins subiam a escada por vez.

Ouviram uma série de golpes acima e sabiam que tinham mais inimigos no telhado. Pelo barulho deduziram que estavam entrando pelos quartos à sua direita. Aldarion olhou em volta, tentando encontrar algo que pudesse usar em seu benefício. Não encontrou nada que pudesse utilizar. Havia dois quartos à sua direita que não ouvia movimentação alguma, mas sabia que era uma questão de tempo até que os invadissem também. Seria o fim da jornada para ambos? Como sairiam dessa?

@Sérpico/Victor

Estavam cansados, Victor mais que Sérpico naquele instante. Sentia os efeitos colaterais pelo uso do golpe, que tratou de esconder de seu companheiro. O importante é que não tinha muitas condições de entrar em outra luta agora. Tinham que sair dali, nisso os dois tinham certeza.

Traçaram seu plano e executaram-no. Não tardariam a aparecerem mais inimigos no local, principalmente agora que um dragoniano havia sobrevivido à luta. Victor rapidamente deu meia-volta e iniciou sua descida pelas escadas por onde veio, Sérpico em seu encalço. Arfava consideravelmente.

Estavam, agora, na entrada da torre. Victor com cuidado, procurando por alguém em volta. Por sorte não havia ninguém e respirou, aliviado. Ao menos não teria que lutar contra hordas daqueles seres estranhos. Sérpico saiu em seguida. Olhando em volta com um pouco de medo. Talvez fosse melhor ficar dentro de algum local do que fora como estavam, visíveis para qualquer um.

A ponte por onde Victor tinha vindo estava intacta. Olhou para ela, vendo as casas que estavam ao final desta. Todas estavam encostadas na parede da caverna e estavam jogadas uma por cima das outras: prédios e casas emboloradas em um emaranhado de concreto e tijolos. Ali seria o perfeito local para se esconderem enquanto pensavam no que poderiam fazer a seguir, ainda mais se encontrassem uma casa semi construída onde pudessem esconderem-se.

Começaram o caminho pela ponte, Victor à frente. Na metade da ponte perceberam algo estranho: a parte inferior da cidade tinha muito movimento agora. Estavam longe, por isso não perceberam que tipos de criaturas estavam lá, mas sabiam que era uma imensa quantidade. Se fossem aqueles dragonianos então estariam em sérios apuros. Apertaram o passo, quase chegando ao destino.

Chegaram ao conjunto de casas em ruínas, não encontrando nenhum obstáculo até lá. Victor estava estranhamente cansado, algo não característico dele. Ele encostou-se em uma pedra e parou por alguns segundos, deixando que Sérpico procurasse algum lugar para descansarem. O rapaz, leve do jeito que era, foi subindo por entre o resto de paredes e casas até que finalmente encontrou um buraco por onde chegava em uma casa totalmente destruída e tomada por paredes e entulho. Era, porém, uma sala coberta onde poderiam se esconderem por um tempo. Levou Victor até lá e arrumaram-se da melhor maneira que podiam, arrastando algum entulho para o lado e deixando a face oculta para quem quer que estivesse do lado de fora livre. Sentaram-se ali e resolveram comer um pouco. Tinham algum tempo para discutirem o que fariam a seguir.

por Goldsilver Ironsteel Ter 23 Ago 2011, 7:40 pm

A situação era desesperadora, inimigos por todos os lados, vindos em número muito superior, vinham por trás, por baixo e também por cima. Não existia mais nenhuma rota de fuga, nenhuma outra opção a não ser lutar e tentar levar consigo o maior número possível de inimigos.
Porém, essa situação apavorante era assimilada pela mente do espadachim de uma forma completamente diferente do comum, todo o medo gerado era transformado em adrenalina, adrenalina que aumentava sua força, seus reflexos, seus sentidos e a velocidade de seu raciocínio.

E foi graças a isso que notou que dois quartos a sua direita não exibiam barulhos de intrusos.

"Esperai, por que não ouço barulhos deste lado? Eles estão nos cercando por todas as direções até mesmo pelo teto, deve existir uma razão pelo qual ainda não tomaram aquele lado."

— Quer viver para sempre Tenkai? Faça como meu mestre me ensinou, se você está no Inferno abraçe o Diabo! SIGA-ME! — Não esperou reação de seu amigo e muito menos de seus inimigos, partiu em disparada pela direita usando sua força aumentada ao máximo por sua adrenalina para destruir a porta ue bloqueava o acesso para um dos quartos que estava a sua direita.

Pedaços de madeira voavam pelo ar ao mesmo tempo em que o corpo musculoso de Aldarion invadia o aposento com fúria indomável. A visão do espadachim era incrível, por um mero segundo ele não conseguia ver mais nada ao seu redor, sua visão havia limitado-se a focar apenas sua frente como se ele estivesse olhando através de um tubo. A adrenalina elevou sua percepção do tempo ao máximo de tal forma que ele via a si e a todos os elementos ao seu redor movendo-se vagarosamente. Viu no início de sua investida a espada de um dos hobgoblins passando bem rente ao seu abdômen, tentou esquivar para em seguida aproveitar o movimento e destruir a porta do quarto. Não sabia se a espada havia o atingido e naquele momento não se importou, se fosse um ferimento fatal não morreria ali mas muito mais adiante.

Uma vez destruida, atravessou a porta sem se preocupar com o que quer que estivesse ali atrás, viu os incontáveis fragmentos de madeira produzidos pela destruição da porta voarem lentamente tomando o ar ao seu redor, quando se deu por conta já estava no parapeito da janela. Não pensou, não mediu distância, não olhou para baixo, olhava apenas para frente limitado por sua visão momentaneamente tubular que preenchia as periferias com uma coloração vermelho sangue.

No parapeito da janela, completamente guiado por seus instintos, flexionou-se como um grilo e no instante seguinte saltou largando sua arma no processo. De braços estendidos e com as duas mãos abertas Aldarion mergulhava no desconhecido sombrio. Mesmo no ar completamente desprovido de apoios o espadachim não olhava para baixo mantendo sua visão sempre erguida para a frente na esperança de ver a borda de um telhado ou o parapeito de outra janela onde poderia agarrar-se e escapar para a liberdade, mais que isso, escapar para viver um pouco mais.

Por um momento, o tempo parou para o espadachim fazendo-o sentir-se suspenso no ar como se a gravidade não existice, mas para sua infelicidade essa sensação logo foi substituida por uma nova porém desagradável. No instante seguinte Aldarion viu a força de impulsão proporcionada por seus músculos esgotar-se dando lugar a uma queda vertiginosa, e então só ai gritou não mais se importando em ser silencioso ou furtivo.
Gritou o grito que era habitualmente gritado por seu mestre quando o mesmo encontrava-se diante de uma situação desesperadora onde só um movimento igualmente desesperador poderia dar a chance de sobrevivência necessária para o próximo suspiro.

— NÃÃOOOOOOOOOUUUUUUUUUUUUUUNNNNNnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn...*

Um breve fechar de olhos e uma visão. Uma figura enorme e imponente, ele tinha 3 metros de altura, seu corpo descomunal era completamente revestido por uma armadura dourada com placas de metal tão grossas quanto paredes e repletas de espinhos nos lugares estratégicos. O gigante estava sem elmo deixando sua face humana a mostra. Era Nayrun mestre de Aldarion e Guardião dos Planos.

— Está achando que vai morrer moleque? Não te treinei pra virar jantar de hobgoblin. Agarre-se a vida antes que eu vá ai e te encha de porradas. — Sorriu.

A visão desvaneceu deixando em seu lugar a chama da esperança viva como fogo dentro da alma de Aldarion.

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