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Mensagem por Bluesday Qui 02 Jun 2011, 7:41 pm

O elfo conseguiu evitar o segundo ataque da Banshee em Victor, e estava aparentemente certo sobre a forma de eliminar a Banshee. Porem as situações mudaram novamente. Era o elfo quem estava em perigo dessa vez e novamente teria que destrair o inimigo, mas dessa vez seria mais complicado, Victor estava recuperando ainda e o elfo nao sabia se iria demorar ou nao.

O tempo passava, e o elfo pulava, corria, dava mortais, se jogava no chao rolando. Tenkai fazia de tudo para escapar da sequencia furiosa de ataques que recebia, e tinha em mente que se fosse acertado, tomaria mais 2 ou 3 ataques seguidos e ficaria gravemente ferido ou ate morto.

* Se eu tivesse tempo para pelo menos respirar melhor e poder avisar Vict...*

Boom

Quase o elfo foi acertado, Nem para pensar ele estava tendo tempo e o cansaço tomava conta de Tenkai. No templo ele aguentava muito tempo de treinamento e surras que levava, porem ataques com um amplo alcance de acerto em area, fazia o elfo ter que se esforça duas ou tres vezes mais e isso varias vezes repetidas vezes era muito esgotante.

Entretanto, Tenkai olha novamente para Victor e nota que o mesmo ja esta de pe e ja entendeu como derrotar a criatura e se preparava para um novo ataque. As tochas foram lançadas e a nova distração estava para ser feita e a possivel derrota da Banshee.

Tenkai se dirigia para proximo da toxa que Victor jogou e pegava a mesma rapidamente e começava a se movimentar correndo apenas para um lado, que nao fosse a de Victor. Assim a Banshee iria apenas a continuar a atacar o elfo dando o tempo exato para Victor acerta sua toxa na tumba, e com a dor iria parar de atacar por algum momento e voltar sua atenção para Victor, nisso o elfo trataria de usar sua toxa para aumentar o fogo e o poder de destruição para acabar de vez com a Banshee.

Mas se por acaso a Banshee volta-se a atenção a Victor por causa da primeira toxa arremaçada nela por Victor, o elfo iria logo acerta o sua toxa na tumba e depois usa a toxa que foi arremeçada primeiro para aumentar o fogo e o poder de destruição. Dando tempo de Victor atacar tambem com a toxa e finalizar o inimigo ou se proteger da banshee.
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Mensagem por Sérpico Sáb 04 Jun 2011, 4:59 pm

Sérpico soltou o ar que estava preso em seu peito.

O fato da criatura recuar, livrando Aldarion de maiores complicações, aliviou Sérpico, um alívio que duraria pouco, mas que era o suficiente para Sérpico pensar e agir.

Não sabia entretanto o tamanho do dano que causará na fera. E sabia que se esta tivesse uma parcela de racionalidade, ela não cairia novamente em um mesmo truque e faria algo inteligente agora. E sabia que se ela não tivesse essa parcela de racionalidade, voltaria a atacar com a fúria do mundo a seu favor. A pior parte era o fato de não ser possível saber qual das duas coisas aconteceria nos próximos instantes.

Sérpico acertou alguns passos lentos enquanto carregava sua arma sem tirar os olhos do inimigo.


– Você esta fedendo Aldarion – Riu o jovem. Encontrou no humor o melhor jeito de enganar o tenso momento – E não faça mais isso, eu poderia ter errado o tiro...

Sérpico tinha sua arma direcionada e pronta. Mas sabia que o dano seria minimo se atingisse uma área visível da fera, assim como o fez antes. Passou a observar o ambiente então, para quem sabe enxergar algo mais que o seu inimigo. Algo mais que o alvo óbvio.

Teto. Chão. Laterais.

Já que não teria iniciativa, Sérpico puxaria o gatilho somente se o inimigo anunciasse marcha. No caso, ao olhar para o teto, Sérpico buscou por algumas deformidades pontudas nas rochas, ou ao menos uma parte que aparentasse frágil, a ponto de, com um tiro de sua pistola, desmorona-las sobre o inimigo.

Não achando no teto da caverna as deformidades que imaginou, ou se não acreditasse na fragilidade das rochas, o alvo seria o chão. No mesmo caso, se o inimigo avançasse, Sérpico acertaria o chão, pouco a frente da caminhada dele, na tentativa de causar uma pequena cratera no chão e fazer a criatura “tropeçar” nela, e cair vulnerável.

Sérpico não faria nada sem uma ação inicial da criatura. Apenas a teria sobre a mira de sua arma.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg 06 Jun 2011, 2:50 am

O plano de Aldarion dera certo como ele mesmo imaginará, até mesmo seus pequenos ferimentos foram previstos, tudo estava acontecendo como ele havia planejado e isso o impressionava, ele estava ficando bom, melhor do que acreditava ser.

Ignorando completamente a dor e o seu próprio odor, levantou-se pronto para o combate, viu a criatura enfraquecida em um canto onservando-o e naquele momento sorriu. Sorriu por saber que o dano que eles causaram havia sido grande o suficiente para fazer o monstro recuar, agora só restava a ele prosseguir com o ataque. Ele sabia que não podia dar tempo para a criatura se recuperar.

Foi então que escutou o comentário de Sérpico.

Nada que um bom banho não resolva, mas veja, a criatura parece estar muito machucada. Sérpico, vamos atacar, não vamos dar tempo para que ela se recupere, estou indo, me cubra! — Sem esperar a resposta do amigo avançou furioso de espada em punho.

Aldarion sabia que a couraça da criatura era resistente como uma armadura, mas sabia também onde atacar, seu ataque seria um potente golpe de balanço que reuniria a força de seus vraços e a de seu impulso. O golpe seguiria uma trajetória semi-circular descendente e tinha como alvo as patas do monstro, apesar da criatura estar coberta de espinhos, pela lógica ela não os teria nas patas por dois motivos, primeiro que os espinhos eram uam forma de arma e as patas já possuiam suas garras, segundo que se existisem espinhos ali a criatura poderia se machucar quando movese as patas para correr.

Com essas ideias em mente ele partiu para o ataque, pretendia fazer a criatura se desestabilizar revelando mais uma vez seu ponto fraco para que Sérpico a finaliza-se. Caso seu ataque desse certo, Aldarion saltaria para o lado afim de desobstruir a visão de Sérpico completamente.
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Mensagem por Gin Qua 15 Jun 2011, 1:15 pm

@Victor/Tenkai

O elfo estava preso. Cada vez que deslocava-se para o lado a Banshee logo interrompia sua fuga. Dessa forma ficou de um lado para o outro, sofrendo para desviar dos ataques mortais e dos inúmeros fragmentos de pedra vindos em sua direção. Sabia que não aguentaria por mais tempo e, por isso, tentava alertar Victor para como destruir a criatura, sem sucesso.

Felizmente o rapaz era esperto e conseguiu perceber o que tinha acontecido no período em que ficou desacordado. Tratou logo de correr para as paredes cheias de tochas e, aproveitando que não tinha a atenção de sua oponente, pegou duas delas na mão. Em seguida gritou para Tenkai, o que fez a Banshee cessar seus ataques e voltar sua atenção para Victor.


Kaaah!A banshee emitiu um grito, não supersônico mas sim de desespero. Parecia que tinha percebido que a dupla tinha descoberto uma maneira de acabar com ela. Começava a lançar ataques incrivelmente rápido com ambas as mãos. Por sorte ela alternava seus ataques entre Tenkai e Victor, possibilitando que os dois desviassem sem problemas.

Os dois corriam paralelamente e em sentidos opostos. A banshee focou, por um segundo a mais, no elfo. Victor, então, aproveitou sua chance e jogou sua tocha com precisão na tumba do meio, onde a outra tocha já havia chamuscado antes. O resultado foi incrível.

A Banshee começou a pegar fogo junto com a tumba! A cena era horrível e parecia que uma pessoa mesmo estava morrendo queimada diante dos seus olhos. Seus cabelos crepitavam com a labareda de fogo e seu corpo começava e soltar um cheiro de carne queimada e podre O problema, entretanto, foi outro: A Banshee gritava demasiadamente alto em direção ao teto da câmera. O resultado disso é que o lugar começou a desmoronar rapidamente e em poucos segundos estariam soterrados.

Teriam que chegar nas saídas que haviam visto quando primeiro entraram na câmera. Os dois correram para a saída que estava mais próxima deles. Não conseguiriam, porém, saírem na mesma saída já que estavam muito longe um do outro. Teriam que se separar e isso não tinha como mudar. Pedaços muito grandes de pedra já caíam do teto e a Banshee ainda não tinha cessado seu grito. Correram.

Victor ainda conseguiu pegar suas adagas de volta. Por sorte estavam próximas ao local onde estava. Ao menos teria armas para o que quer que encontrasse pelo caminho.

Entraram nas saídas quase ao mesmo tempo em que tudo desmoronava atrás deles. O grito cessou e o silêncio agora reinava. Para o sorte de Victor o túnel onde estava tinha uma luz forte ao final. teria que segui-la. Tenkai estava em um corredor totalmente escuro mas, por sorte, sua visão estava ativa e conseguia enxergar tudo muito bem. O túnel, na verdade, era um morro que descia. Teria que continuar por ele.



@Sérpico/Aldarion

Conseguiram repelir o primeiro ataque, mas ainda não haviam vencido a misteriosa criatura que parecia não morrer, apesar do ferimento fatal. A única coisa que fazia, agora, era esperar o movimento dos guerreiros. Ao menos tinham ganho o respeito do estranho bicho.

Sérpico tomou mira e ficou esperando a improvável vinda de seu oponente. Certamente teriam que ir ao encontro dela e foi exatamente isso que Aldarion fez, sem esperar a resposta de Sérpico. Segurou sua espada forte e começou a correr com os olhos fixos na criatura. Ao menos tinha um plano. Sérpico nada podia fazer a não ser correr atrás de seu companheiro.

Aldarion chegou perto da criatura que olhava-no de frente. Parecia esperar o ataque. O guerreiro girou seu braços e, aproveitando-se do impulso fez um ataque corajoso na direção das patas de seu oponente que fedia muito agora. talvez fosse o líquido que escapava de seu ferimento. A criatura, porém, deu um pulo para trás utilizando-se da rapidez de suas quatro patas, fazendo Aldarion errar o golpe por pouco. O pensamento do guerreiro estava certo: Só havia uma fina camada de escamas em todas as patas da criatura.

Quando a mesma aterrissou, Sérpico viu uma oportunidade para seu plano dar certo: O chão tinha afundado consideravelmente devido ao peso da criatura. Sabia que não teria outra chance: tomou mira e atirou na direção ao chão.

O tiro acertou bem na frente das patas dianteiras da criatura. Parecia não ter dado certo. Aldarion, então, foi de frente para a criatura novamente. Era somente isso que precisava.

O chão abaixo deles cedeu, revelando uma profundeza onde não viam o fundo. A criatura tentou fugir mas caiu pelo buraco, sumindo de vista. O guerreiro freou, mas mesmo assim não conseguiu evitar a queda. Largou sua espada e segurou, por um breve momento, na lateral da imensa cratera que somava 4 metros de diâmetro antes do chão ceder mais um pouco e ele também sumir de vista.

Sérpico estava caído no chão, suando frio. Teria ele matado seu companheiro? Espiou para dentro do buraco e não conseguia ver nada. Aldarion tinha caído. Olhou para frente: o corredor continuava e seu final estava próximo. Conseguiria usar o teleporte para atravessar o buraco e chegar ao outro lado sem cair. Tinha que continuar em frente.



@Aldarion

Estava caindo. O que faria? teria sua jornada chegado ao fim sem nem ao menos ter começado nessa longínqua ilha? Só restava, agora, esperar sua morte.

Subitamente encostou em rochas. Estava, agora, escorregando por uma parede ao invés de continuar em queda livre. Talvez tivesse alguma chance. Usou seus braços e pernas para tentar diminuir a velocidade com que caía. parecia estar funcionando, apesar de ainda estar muito rápido. Enxergava o fundo onde alguma coisa brilhava levemente.

A queda, então, tornou-se uma espécie de escorrega que fica reto e plano antes de acabar. O guerreiro foi jogado ferozmente para frente, onde bateu o ombro em uma pedra e rolou em rocha com alguns centímetros de água. Aquela água brilhava estranhamente, permitindo que enxergasse ao redor. Estava em uma câmera subterrânea que parecia ter milhares de anos. As rochas ali eram moldadas de acordo com a água que batia nelas e não havia qualquer sinal de construção. Sua espada jazia dentro da água a poucos centímetros da rocha que tinha batido. Essa rocha tinha um fator interessante: A criatura estava morta com a rocha atravessada na barriga. Aparentemente seu oponente tinha caído bem em cima dela, matando-no instantaneamente. Sorte que Aldarion só bateu nela.

Olhou para trás. O túnel continuava em frente, embaixo de alguns centímetros de água que chegavam até sua canela. A água iluminava o caminho por onde tinha que ir, algo que nunca havia visto acontecer. Não poderia escalar por onde tinha caído, já que nem enxergava mais o buraco acima. Teria que ir em frente.



< Mal a demora, mas as férias estão chegando aí ;D. Victor e Tenkai recebem 250 de EXP pela boa batalha que tiveram. Além disso Victor recebe 60 de EXP e Tenkai recebe 50 a MAIS pela boa ótima interpretação. Sérpico e Aldarion também recebem 250 de EXP e ambos recebem 60 de EXP adicionais referente aos posts bem elaborados. Aldarion, você tomou 5% de dano a mais devido a queda/batida. Seu ombro está doendo PA caramba. Postem, agora, como se continuassem no túnel e chegassem até o final dele. O percurso do túnel até o final é livre de interpretação, podendo inventar o que quiserem para verem ao longo do caminho(contato que não sejam oponentes e nem achem itens). Total de EXP: 310 para Sérpico, Victor e Aldarion; 300 para Tenkai >
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua 15 Jun 2011, 9:42 pm

Aldarion avançou contra a criatura que desta vez preocupou-se em esquivar-se revelando que o guerreiro estava certo, ela não possuia defesas em suas patas. Neste momento o guerreiro ouviu um estampido familiar, a arma de Sérpico, o tiro passou ao seu lado atingindo o chão logo abaixo do monstro. Aldarion a princípio não percebeu o plano de Sérpico e até acreditou que o mesmo havia errado seu disparo até notar uma pequena rachadura surgir no solo.
Neste momento ele entendeu que o solo onde estavam não era firme, aproveitando-se disso Aldarion avançou mais uma vez, impulsivo por sobre o monstro atacando-o novamente na altura das patas afim de fazê-lo saltar mais uma vez.

No entanto desta vez Aldarion pagaria caro por sua impulsividade, talvez com a vida. O novo movimento do monstro fez o chão ceder mas muito mais do que o guerreiro esperava, a criatura por estar no centro do abalo não teve reação alguma, tentou um ultimo salto para fora do buraco mas não foi capaz por simplesmente não ter mais chão para lhe dar o impulso de que precisava. Aldarion tentou recuar, girou seu corpo rápido mas assim que se virou para Sérpico sentiu o chão sob seus pés ceder. Imediatamente caiu, mas felizmente ele era ágil o que lhe deu tempo de largar sua arma e segurar-se desesperado nas bordas da depressão.

Segurava-se com uma das mãos, usando toda a sua força e potência de seus dedos para manter-se ali, lutava desesperadamente por sua vida contra a escuridão voraz que ansiava por devorá-lo assim como fizera com o terrivel monstro. Aldarion estava com seus sentidos a flor da pele, sentia seu suor escorrer pela testa, sua respiração pesada, seus dentes cerrados exibidos em uma careta de esforço, e mais que isso, sentia o suor em seus dedos fazerem-nos deslizar lentamente. Ele cairia a menos que seu amigo o salvase, e assim que Sérpico correu para fazê-lo era tarde demais, a borda do buraco cedeu mais uma vez destruindo quaisquer esperanças que ambos os aventureiros tivesem de evitar a queda do espadachim. Aldarion caiu, caiu sem gritar, sem mostrar desespero, a ultima visão de Sérpico fora a do guerreiro desaparecendo nas trevas com seu braço estendido para o alto, tentando de alguma forma alcançar a borda, a vida.

Aldarion caiu por breves momentos que para ele se passaram como uma eternidade. Não podia acreditar que morreria assim, com um mundo lá fora para explorar, não podia acreditar que morreria sem nunca alcançar seu sonho de ser o maior mestre espadachim de todos os tempos, de ser uma lenda, um mito.

Foi então que sentiu suas costas tocarem repentinamente em algo, uma parede, uma parede levemente inclinada, então começou a sentir que mais e mais seu corpo ia tocando a parede o que indicava que mais e mais ela inclinava-se abandonado sua forma vertical acima. Aldarion então usou de toda sua agilidade e conhecimentos para controlar sua queda fazendo com que seu corpo perde-se velocidade através do atrito com a parede ao mesmo tempo que procurava evitar machucar-se com isso. Depois de alguns segundos o guerreiro viu-se deslizando por um rampa, não demorou muito e sua queda finalmente chegara ao fim de forma brusca e desconfortável porém, muito melhor do que esperava.

Assim que atingiu o fim de sua queda, o corpo do guerreiro foi arremessado violentamente fazendo-o rolar sobre um chão de rocha lisa e em seguida sobre um fino lençou de água para finalmente terminar colidindo contra uma rocha ao qual bateu de ombro se não fosse sua sorte. Ele ficou ali alguns segundos deitado no chão tentando recuperar-se da dor, metade de seu corpo estava fora da água, a outra metade da cinura pra cima estava dentro.

Passado o estado de choque, o guerreiro levantou-se e passou a analisar o lugar onde estava, notou a água estranhamente luminosa e também o formato das rochas. A luminosidade da água não o impressionava pois ele ja havia visto coisas parecidas em suas viagens com seu mestre, ele estava moido de dor mas estava feliz pois aquele lugar onde estava parecia intocado pelo mal que moldara a entrada da caverna e o corredor onde estivera antes. Viu então o corpo de seu oponente empalado por uma estalagmite, viu então que realmente ele teve sorte. Mas realmente viu que estava com sorte quando encontrou sua espada ha poucos metros dali. Rapidamente a recolheu e analisou sua lâmina.

Constatou então que aquela arma estava no limite de sua resistência e só não quebrara por ter caído em cima da água onde embaixo havia areia fofa proveniente da erosão milenar que ocorria naquele lugar. Viu também que aquela espada jamais poderia ser usada para aparar um ataque novamente ou poderia se partir assim como também não poderia ser usada para golpear qualquer coisa mais dura que couro ou armaduras de metal maleável tais como costas de malhas. Sentiu pena da arma, era uma boa espada mas já havia passado por muitas batalhas e estava em seu limite. Prometeu em silêncio ao objeto que faria valer todo o seu sacrifício.

Sem mais demoras tratou de cuidar de seus ferimentos, notou que não estava machucado seriamente exceto por seu ombro que doida devido a sua aterrisagem desajeitada. Rapidamente massageou o lugar da dor e executou alguns movimentos com sua espada afim de ver se seu ombro estava em condições de uso. Para a sua felicidade estava, a dor incômoda não passava disso, um vergão doloroso. Certamente uma pessoa normal já estaria com o braço deslocado, mas não ele que fora forjado para ser resistente.

Depois de recuperar sua arma e cuidar de seus ferimentos o guerreiro rapidamente lavou-se na água livrando-se da gosma imunda que o cobria. Limpo e reestabelecido analisou rapidamente a câmara onde estava e notou que a sua frente o caminho continuava, conforme andava adiante a água ia ganhando seu corpo revelando que aquele pequeno lago subterrâneo era mais profundo do que aparentava mas não o suficiente para um nado pois a água não passava dos joelhos.

Sem medo ele seguiu preocupado apenas com Sérpico, ele sabia da fragilidade de Sérpico e apesar de seu amigo não lhe falar, ele percebia que cada combate não era apenas um desafio físico mas também psicológico. Era justamente por isso que ele se preocupava com Sérpico, tinha dúvidas se ele exitaria quando fosse preciso uma ação rápida ou se ele teria coragem para prosseguir adiante. Derrepente e de forma completamente caótica Aldarion sacudiu a cabeça e disse para si mesmo em voz alta.

Há! Sérpico vai se dar bem nessa. HAHAHAHAHAHA! — Falou gargalhando alto e brevemente ao final.

Agora tudo o que eu preciso é arrumar um jeito de sair daqui, não vejo a hora de acabar esta missão, socar as fussas do responsável por tudo isso e terminar o dia entrelaçado pelas pernas de uma bela e vigorosa rapariga. Hummm mulheres... bem que Perseu podia ter arrumado uma guerreira ou uma maga tesuda pra andar com a gente, de preferência uma daquelas magas encantadoras pra me encher com seus encantos. NÃO! Em vez disso o que ele me arruma? UM ELFO! — Resmungava irritado contra sua sorte. — Droga! Quando vão entender que elfos NÃO são mulheres, são SÓ afeminados! Um afeminado não é a mesma coisa que uma mulher. Se fosse assim não existiriam elfos machos porque todos os elfos são afeminados!!!

Depois de dizer isso parou de pé por um momento e cruzou os braços levando uma das mãos até o queixo fazendo uma expressão clara de quem tentava raciocinar.

Mas espere? Sem elfos machos não existiram elfas gostosas e boasudas. OH NÃO!!! ISSO NÃO!!! Ainda bem que existem elfos machos e afeminados! E se for ver bem é até bom que elfos machos sejam afeminados porque assim sobram mais elfas gostosas e boasudas para mim! Tenham calma meninas o espadachim vigoroso irá salvá-las! — Terminou levantando os dois braços para o alto em sinal de agitação para em seguida colocar-se a marchar rumo à suposta saída.

Apesar de todo o discurso desrespeitoso a cerca da masculinidade dos elfos, ele não via a hora de poder ver Tenkai novamente, só esperava que quando o visse fosse para cobrá-lo de sua cerveja, afinal, ele não esquecera a aposta.

Aldarion caminhou por um bom tempo, em certos momentos o teto tornou-se mais baixo forçando-o a andar agachado e até mesmo a rastejar, em um determinado trecho do túnel a água havia tornado-se profunda engolindo todo o corpo do guerreiro, mas o pior é que o próprio teto da caverna abaixava-se tocando a superfície da água o que forçava Aldarion a ter que mergulhar. Por sorte esses trechos não eram longos e mesmo os que eram possuiam bolsões de ar que permitiam ao jovem espadachim recuperar seu fólego.

Finalmente após muitas horas de caminhada ele chegou ao fim do túnel pronto para qualquer desafio.
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Mensagem por Bluesday Qui 16 Jun 2011, 1:36 am

A sincronia de VIctor e Tenkai estava excelente. Nem nenhum dos aventureiros precisar trocar palavras. Por um instante a Banshee parecia ainda sentir mais raiva do elfo, pois ele foi o motivo de ter descoberto o ponto fraco dela, então a mesma decide atacar por mais tempo o elfo. Victor nao perdeu tempo e acertou sua tocha na tumba e em poucos segundos a Banshee jazia em chamas. Porém nem o fogo que consumia sua existencia fazia com que a Banshee se entrega-se. Logo ela estava gritando para todos os lados, as paredes começaram a rachar e a ceder e começaram a cair sobre os dois companheiros vitoriosos.

Tenkai analisava os primeiros pedaços do que estava caindo sobre eles e pensou em avançar rapidamente para perto de VIctor, achava que seus reflexos bastariam. Entretanto, ao olhar melhor e ver que não daria tempo de desfiar da maioria deles, não vio outra alternativa a nao ser correr para as entradas que havia visto anteriormente. Correu com tudo e adentrou na passagem, em seguida a camara foi completamente bloqueada.

Não vendo outra maneira, o elfo teria que continuar sozinho. O elfo voltou sua visão para frente ia virando seu corpo, quando percebeu que estava em um breu.

Tss... Parece que a escuridão sempre me persegue.

Tenkai sem demorar muito começou a caminhar sem saber para onde iria, porém seus sentidos elficos estavam de volta e o mesmo pode prosseguir sem problemas. Andou bastante, o percurso parecia inclinado para baixo e assim o elfo seguida.

Logo mais a frente, o elfo começava a notar um cheiro de polem, um cheiro muito doce que deixava o elfo um pouco mais tranquilo, pois trazia lembranças de sua memoria que ele tinha esquecido, eram momentos em alguma floresta muito perfumada. O odor do polem ficava mais forte de acordo com o que o elfo caminhava, de repente uma luz fraca aparece, percebendo essa luz o elfo começa a andar mais rapido, o brilho fica mais forte tambem, até que o elfo se depara com uma porta enorme de pedra com varias palavras estranhas e era essas letras que trazia aquele brilho azulado. E ao lado dessa porta tinha duas arvores, uma em cada lado. Nesse momento lembrou que tinha trago algumas frutas da estalagem, levou suas maos aos bolsos que tinha colocado as frutas e retirou o que tinha. Estavam completamente amaçadas, quase nao tinha proveito, mas mesmo assim o elfo tratou de come-las naquele momento, pois ainda estavam comestiveis. Entao sentou-se proximo a uma das arvores para descansar um pouco e tirar a tensao das costas e saborear as frutas, nesse momento o elfo sente sua orelha ficar muito quente.

Bolas de dragoes, que calor é esse em minhas orelhas, parece ate que tem alguem falando mal de mim... Que caverna confusa, mas talvez tenha sido aquela criatura ardendo em chamas.

Ao terminar seu breve lanche, aproximou-se da porta e observou as inscrições na porta, e por algum motivo ele conseguia entender o que estava gravado naquela porta enorme de pedra. Entao Tenkai começou a ler o que estava escrito.

Êl síla ned lû e-govaded vín... Uma estrela brilha na hora de nosso encontro. O que isso significa??

Nesse momento a porta de pedra faz um ruido e começa a se abrir para os dois lados, pois era uma porta dividida ao meio. O elfo meio surpreso por aquilo ter acontecido, nao perde tempo e segue aquele novo caminho para descobrir quais novas surpresas o aguarda.


Nota: Êl síla ned lû e-govaded vín = Uma estrela brilha na hora de nosso encontro
O elfo pode entender essas palavras, pois estava no idioma elfico. E sim, esse é o idioma original elfico.

Tambem pode-se usar essa outra forma...
Elen síla lúmenn’ omentielvo
Eh o mesmo significa, porem esse que citei agora é o elfico da trilogia "The Lord of the Rings".
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Ilhas Gêmeas - Página 7 Empty Re: Ilhas Gêmeas

Mensagem por Sérpico Qui 16 Jun 2011, 5:49 pm

Off: Opa, já que temos um breve interlúdio interpretativo irei experimentar narrar em 1ª pessoa nesta postagem o/, aliás: Grande trama Gin, parabens!

Aldarion!Era o grito do desespero. O meu grito.

O pior era não ouvir resposta alguma do aliado ante o meu chamado. Não era possível saber se ele estava vivo, ou se dormia silenciosamente para sempre. Isso porque Aldarion caíra em uma tremenda cratera, junto com a besta-fera que confrontávamos, e ao que tudo indicava um único tiro de minha arma causou tal desastre.

Mais culpa em minha cabeça. E menos munição em meu bolso.

Experimentei jogar pedras na cratera, na tentativa de ouvir o som de sua queda. Mas não havia nada; não havia som, não havia sinal de qualquer coisa, não havia nada. Só culpa. Culpa e lágrimas pela provável morte de um valoroso guerreiro e recém companheiro. E fiquei lá, ajoelhado enfrente a cratera, sentindo a maior das dores, enquanto mirava com olhos encharcados a arma de fogo em minhas mãos tremulas.

Procurei achar força no pensamento de que a missão ainda não havia acabado; no pensamento de que eu deveria continuar. Mas não existia força em mais nada dentro de mim. E eu ainda fui capaz de notar: Estava à alguns passos da insanidade. Tantos acontecimentos, deveres e compromissos, falhas e culpas, tudo isso sufocava minha mente; uma constante tortura, onde eu mesmo era o torturador. E quando essa tortura acabou, eu me pus de pé, olhei o caminho à frente, recuperei a tocha que deixei mais atrás e cruzei a cratera que me separava do caminho com um teleporte. Não havia mais nada a fazer ali, e eu lamentei por isso também.

Tempo. E nada. Só escuridão, frio e o som dos meus passos. Até que eu senti O odor. Exatamente: O odor. Pois nunca tinha sentido algo tão intenso em meus dezoito invernos.

Retirei do meu bolso uma nova munição, e carreguei a pistola; deveria estar preparado, pois se o dono do aroma que preenchia a caverna fosse tão mortal quanto, eu tinha certeza que encontraria Aldarion logo mais no mundo dos mortos. O corredor pedregoso fazia uma curva criminosa, e eu avancei com a cautela de um cego. Notei, enquanto avançava, que as paredes e principalmente o chão ganhavam uma estranha camada de substancia escorregadia e grudenta. E o desafio passou a ser o equilíbrio e a arma em mira, enquanto tentava imaginar o que era aquele gel traiçoeiro e sua origem.

Por fim, terminei a curva. E diante de mim não existia inimigo algum, mas sim uma camara que muito lembrava um lixão, um espetáculo de cenário: Toda sorte de podridão enfeitava os cantos da extensa passagem e eu fazia questão de deter meu olhar por algum tempo quando avistava algo “estranho”. Muito dali era comida estragada, mas outros bens duráveis também estavam presente, foi quando olhei para um canto aleatório e tive a ligeira impressão de ver o que uma vez foi um corpo humano, já em avançada decomposição, com moscas gordas em extrema frenesi; algo deverás bizarro. Quem dera se tivesse sido só impressão.

Com o tempo, meu nariz já se acostumara aos fortes cheiros, e uma antiga alergia que um dia eu pensei ter curado me fazia lembrar que eu devia sair dali o quanto antes; seria um alvo fácil para alguma infecção. Mas fui obrigado a andar devagar, claro, por causa do chão escorregadio, e por causa dos estranhos casulos mais a frente. Ao menos se pareciam muito com casulos, presos ao chão e ao teto pela mesma substancia que meus olhos já acostumaram a identificar.


“Outras daquelas feras?!” foi um pensamento tão forte que eu até pensei ter falado em voz alta. Mas sim: Poderiam ser outras daquelas feras. Aquele lugar poderia ser uma “estufa” para a criação delas, ou não.

– Alimento, talvez – Era a outra hipótese, que não conseguiu ficar só no pensamento.

Eu sabia que me arrependeria mas negar meus impulsos era o mesmo que negar minha humanidade. Me aproximei de um do casulos, com tocha em mãos, e como que tentando enxergar o escarlate no vermelho, olhei para o interior do casulo buscando encontrar o inevitável. E vi uma face informe, algo parecido com um bebe humano, mas com algumas deformidades, e, como se sentisse minha presença, ele abriu um dos olhos que rapidamente encontrou os meus, e sofreu subitamente um tipo de convulsão, e morreu.

De imediato eu saltei para trás assustado, escorreguei e cai pesado no chão, que, naquela área era repleto de barro. Ao menos parecia barro. Me levantei com dificuldade e me apressei a encontrar a continuação do caminho e sair o quanto antes daquele lugar putrefato.


– Mas que diabos de bebê era aquele? – Me permiti falar sozinho até – Aquele olho...

Era um olho cinza, opaco e sem vida e sem reações e sem esperanças. O mais belo que já vi!

Off2: E agora estou com 40% de MP, por causa do teleporte usado.
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Mensagem por Victor Renesans Sáb 18 Jun 2011, 4:34 pm

Agonia é a descrição para dor sufocante, após provocar queima da alma da criatura, Victor observou algo perturbadoramente estressante. Ver uma criatura agonizar foi uma experiencia pela qual Victor não deveria ter passado. Ser o causador do sofrimento não faz de aventureiros heróis, ao refletir Victor matou impiedosamente piratas, pessoas, nada do que se orgulhar. Como parte de sua sequencia de raciocínio Victor se pôs no lugar de seus oponentes, quase ficou traumatizado por colocar-se na situação da Banshee.

Por outro lado Victor não entendia a dor da Banshee, devido a não compreender que tipo de criatura ela era, afinal para ele tudo tem uma explicação. Nos breves momentos de vitória, Victor teve uma sequencia de raciocínio enorme, na qual questionou-se sobre seu motivo de lutar. Como dito foi um breve momento para Victor e Tenkai, a Banshee ficou descontrolada e disparou onda supersônicas para todos os lados, em especial no teto, no qual fez-se estragos o bastante para despencar.

Tenkai e Victor viram-se sem opção e saíram o mais rápido possível para não serem esmagados pelas rochas. Infelizmente eles não puderam escapar juntos, Victor não viu o que aconteceu com Tenkai e por alguns instantes pensou que ele havia morrido meio a confusão, logo se lembrou de uma outra saída que estava mais próxima a Tenkai no momento em que o teto despencou, certamente ele teria saído por lá.

Agora Victor estava sozinho, não podia voltar e o silêncio prevalecia. Ele estava em um túnel, um túnel comprido que do ponto de vista de Victor tinha dificuldade de calcular seu tamanho, o túnel era arredondado como um cilindro, sua textura era totalmente áspera, Victor concluiu não ser metal, mas sim, uma parede rochosa. No final do túnel tinha uma luz forte que apresentava a única saída.

Victor pegou as adagas. — Hm..., eu consegui recuperar vocês, mas, não consegui meu companheiro de volta. Do que vocês vão me adiantar! — Victor jogar as adagas na parede, elas quicam e permanecem imóveis no chão. — Quando as recebi não me foi conveniente, mas, elas me auxiliaram o bastante, sem essas adagas eu já estaria morto. — Recolheu as adagas guardou-as como de costume no canto inferior das costas, presas a um cinto para equipamentos em sua cintura.

Pegou uma ameixa de uma bolsa semelhante a uma estojo que estava presa a um cinto de couro. — Eu queria poder dar essa ameixa a Tenkai, ele se esforçou bastante... frutas são ótimas para recompor, elas ajudam a reidratar. — Como já fazia um bom tempo desde sua última refeição e ele não sabia se encontraria Tenkai novamente, Victor precisava estar o mais bem alimentado possível, afinal o trabalho que ele estava fazendo exigia o máximo de condicionamento físico de um ser humano.

Após comer uma ameixa e um kiwi, Victor continua caminhando pelo túnel e olhando sempre se tinha algo novo nas paredes, nada, o túnel chegava a ser enlouquecedor. A aparência dele era imutável, e seu comprimento dava a impressão de que ele nunca iria acabar. Victor olhou para o raio de luz no final e começou a se questionar sobre a razão de seus atos, a verdade por traz da missão, o sofrimento, o desconcerto do mundo, para todo seu raciocínio ele encontrou: "Por quê?".

Procurar respostas em seu pensamento acabou sendo desgastante para Victor, ele começou a pensar no que ele encontraria no fim do túnel. O mistério por trás da Península de Ruff estava se desenrolando, e logo a curiosidade aparecia, guiando a atenção a uma pergunta: "O que está por vim?".

Após ficar caminhando vários minutos pelo túnel, Victor começa a ficar um tanto tenso. — "Aquela luz anda me encarando incessavelmente..." — Victor sai correndo em direção da luz, nos primeiros momentos o túnel ainda parece não se mover, mas, logo torna-se possível notar a mudança do espaço faltante até o final do percurso. Dento de alguns outros minutos a luz se aproximava, Victor a atravessou em um clarão que o forçou a fechar os olhos.

Ele estava intensamente questionando-se, mas, suas curiosidade pelo desenrolar da missão estava aumentando, a grande questão é: "O que há atrás da luz no final do túnel?".





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Mensagem por Gin Sex 24 Jun 2011, 10:00 am

Enquanto os aventureiros se emaranhavam cada vez mais fundo nas misteriosas ilhas gêmeas de Lodoss, a situação do lado de fora piorava gradativamente. A nuvem preta, que anteriormente só atormentava as pequenas ilhas ao longe, agora estava ameaçando Ruff inteira. A cada segundo o céu era iluminado por raios gigantescos. O mar estava agitado, tornando a pesca e a aproximação da Península um ato imprudente. As pessoas se trancavam em suas casas, rezando para quem quer que rezassem para que isso passasse logo. O vento começara, arrancando árvores e fazendo tempestades de areia na praia.


Um grupo de 10 pessoas estavam reunidas em uma mesa majestral. Pareciam discutir acaloradamente.

Seu imbecil!Gritou o mais alto, um sábio de pele escura.Você sabe que o Conselho não pode tomar partido. Selamos pelo equilíbrio do mundo e não só de Lodoss!

Meu caro GortiusRespondeu Perseu. Este se mantinha calmo e com os olhos fixos em quem falava.O fluxo do mundo está mudando a medida que perdemos nosso tempo aqui. Sinto magia negra sendo trabalhada de modo terrível, certamente todos aqui sentem isso..Calou-se por um minuto, até que todos confirmassem sua afirmação.Não concordam que devemos fazer algo pa..

Olha só quem fala!Interrompeu um homem envolto em panos grossos. Só viam-se seus olhos de um profundo preto.Não é verdade que você, Kiur e Patrick mandaram um pequeno grupo de suicidas para dentro das grutas das ilhas gêmeas, quando concordamos que não iríamos nos envolver na situação!?Estava com raiva e demonstrava isso em seu tom.O que dizer sobre isso, heim!?


Perseu estava alarmado, assim como Patrick e Kiur. Obviamente não demonstravam.

A situação dos guerreiros nas ilhas não é de nossa autoria.Respondeu Perseu calmamente.O que me intriga, Trakhra, é como você consegue enxergar isso, sendo que a nossa visão foi bloqueada por algum intermédio de magia negra.

Um clima pesado tomou conta da mesa. Trakhra, irado, levantou-se.

Está me acusando, seu maguinho de merda? Quem você acha que é?

Nesse momento todos se levantaram e anunciaram um almoço. Imediatamente Perseu, Patrick e Kiur se retiraram para debaterem os novos acontecimentos. Trakhra e Gortius saíam da Estalagem e encaminhavam-se até as ilhas gêmeas. Estavam camuflados com uma peça de magia desconhecida. Nunca mais seriam vistos no conselho a partir daquele dia.


@Todos

Apesar de estarem separados, todos encaminhavam-se para o mesmo lugar mesmo sem saberem. Os túneis que enfrentavam eram, simplesmente, as múltiplas entradas de algo que fora escondida por tanto tempo nos subterrâneos de Ruff. Algo que os piratas conseguiram achar e que agora utilizavam para seus próprios fins demoníacos.

Depois de passaram por suas provas pessoais, todos estavam ao final do túnel. Atravessaram com grandes expectativas e preocupações com o que estava por vir. Os companheiros não estavam mais juntos e isso representava um perigo para cada um individualmente. Teriam que tomar especial cuidado.

O que viram foi incrível. Todos pararam por alguns minutos para absorverem a magnitude da situação. Era uma cidade. Uma cidade abandonada e em ruínas feita, ao que parecia, inteiramente de pedra. encontrava-se em uma clareira gigantesca, um pouco menor que Hilydrus. Só conseguiam enxergar a cidade pois alguns pontos da clareira eram um pouco abertos, permitindo a entrada de claridade do lado de fora. Logo de cara perceberam que suas tochas teriam que ser descartadas para poderem andaram na cidade sem serem vistos de longe pela iluminação grande que o fogo proporcionava.

Apesar de estarem em uma clareira grande, a cidade não parecia ter sido projetada para tal: conseguiam ver as bordas da clareira, onde prédios se apunhavam e estavam caídos. A cidade parecia ter caído, em algum momento da história, para dentro dessa clareira das ilhas gêmeas. Isso devia ter sido há muito tempo, já que não tem-se registros dessa cidade ter, ao menos, existido. Os companheiros sentiam um pesar grande e todos seus instintos alertavam para o perigo iminente que a cidade provocava: sentiam magia negra em ação, apesar de não serem mestres na arte de feitiçaria.

As construções em si pareciam muito bem conservadas, mesmo estando velhas e caindo aos pedaços. Não viam muito entulho no chão e, muitas vezes, só faltava alguns pedaços da casa ou do prédio em si. Onde tinham se metido?

Aldarion encontrava-se em uma fossa onde o rio da cidade parecia que escorria há muito tempo atrás. Dali via uma coisa muito interessante: a cidade tinha uma parte inferior, onde encontrava-se, e uma superior. Essa última era um bloco de concreto que ligavam os prédios mais altos. Não sabia como aquilo podia estar inteiro depois de ter sofrido uma queda tão grande! De qualquer modo tinha que se mexer, seus instintos diziam isso.

Tenkai estava, ao que parecia, no acesso Norte da cidade inferior. Com esse pensamento, assumia que teriam 4 acessos principais para a cidade. Enxergava bem, por isso conseguiu ver que os duro por onde entravam claridade eram demasiadamente altos e muito pequenos para alguém atravessar. Não poderia fugir dali. Conseguia ver, também, criaturas se mexendo pela cidade que não era mais tão abandonada. Tinha que sair da entrada da cidade, onde seria facilmente descoberto. Entrou em uma construção que devia ser uma padaria antigamente, pelo cheiro. Olhou pelo buraco que era uma janela e vasculhou a cidade. Ao longe, no ''centro'' da cidade viu duas criaturas que nunca tinha visto na vida. Lembravam meio-dragões mas eram muito mais terríveis: asas cortadas e patas de répteis. O tórax, em si, era humano e seu rosto também lembrava de um humano, apesar de ter um focinho no lugar da boca e do nariz. Possuía alguns chifres em sua cabeça. Não conseguia enxergar mais por estarem longe. Olhou para o outro lado e viu uma coisa mais alarmante ainda.. era Aldarion! O guerreiro escalava para fora de uma fossa e parecia bem, apesar de machucado. O problema, no entanto, era outro. Haviam um grupo de cinco goblins perto da fossa, um pouco atrás de Aldarion. Não haviam visto o guerreiro ainda mas era somente uma questão de tempo. O que faria agora?

Sérpico estava na parte Superior da cidade, onde tudo era ligado por um bloco gigantesco de concreto, construído por pontes em espiral para ligar determinado prédio ao outro. Sabia que tinha uma parte inferior da cidade também, mas não via nenhum jeito de chegar até lá. A parte superior, no entanto, era tao interessante quanto: teria que tomar cuidado ao andar pela pontes já que tudo parecia que iria ruir a qualquer momento. Não via muita coisa, já que os pontos claros eram mais para a parte inferior da cidade. De qualquer modo abandonou sua tocha, sabendo que sua chama iria atrair o que quer que tivesse por perto. Haviam dois prédios que eram relativamente próximos. O primeiro estava encostado na parede da clareira e estava envergado e um outro estava ao final da ponte onde encontrava-se nesse momento. Aquele parecia um tanto mais conservado e era alto, muito alto. Parecia se estender até a parte inferior da cidade.

Victor precisou se espremer inteiro para passar por uma pequena fenda que era o final do seu túnel. Ele estava dentro de uma casa que era, sem dúvida, a moradia de algum nobre da cidade. em sua mente via que a parte superior era destinado aos ricos e a parte inferior aos mais desafortunados. De alguns buracos que era a janela via toda a parte superior da cidade. Aquele lugar era um ótimo ponto estratégico. Conseguia, dali, ver a extensão das pontes o que ligava-se em cada prédio apesar da pouca claridade não permitir que visse muito ao longe. Também escutava algo: parecia que uma corrente gigantesca trabalhava lentamente no prédio bem ao centro da parte superior. estava próximo desse prédio. Essa construção que via era, talvez, a única que chegava até a parte inferior da cidade. Ao menos o caminho estava livre até lá e só teria que atravessar uma ponte, com muito cuidado.


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Nota do Tio Gin:

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Mensagem por Bluesday Sex 24 Jun 2011, 11:19 am

A porta se abriu e Tenkai passou por ela rapidamente. Ao cruzar a porta, se deparou com uma cidade enorme. O elfo quase não acreditava em seus olhos.

Uau, que lugar enorme! Quem um dia iria sonhar que havia uma cidade bem debaixo de nossos pés? — O elfo ficou admirando um pouco mais a cidade com sua visão, até onde podia alcançar — Será que todos do grupo encontraram esse "Fim de Mundo"?

O elfo começava a analisar todo o local e tirar suas conclusões, e elas não eram muito agradaveis para o elfo. ja que ele tinha uma maldição e precisava se livrar dela para continuar vivendo.

Logo então entrou em um lugar que achou que poderia ser uma padaria da cidade, porém nao fez questão de procurar nada para comer, afinal, não parecia que tinha algum dono. Tratou de observar a cidade de la tambem, pois toda informação que consegui-se da cidade, podera ser util. Notou que nao estava sozinho ao ver criaturas pela cidade, no que dificultaria as coisas para o grupo.

Droga, esse lugar parece que nao tem saida, como iremos sair daqui, voando? — Tenkai murmurava para si mesmo até que se calou devido ao que via — Não pode ser, é aquele pavil curto do Aldarion! Ceus, parece que ele esta um pouco ferido e ainda por cima tem aquelas coisas proximo a ele. Preciso chegar até ele e dar um jeito de trazer até aqui;

Tenkai vasculhava seus pertences ate que se lembrou de sua mascara que usou muito para enganar demonios, humanos, entre outras criaturas do Templo e de Lodoss. O elfo seguia sem ser visto ate onde dava com a mascara, ele nao queria arriscar mesmo tendo aquele artefato que livrou ele de tantas enrascadas. Então quando chegou o maximo que dava para chegar proximo de onde Aldarion estava, Tenkai pegou uma pedra qualquer e arremessou nos goblins, sem ser visto e logo mudou de local, até os goblins sairem de perto de onde Aldarion esta. Assim que os goblins sairem, Tenkai iria rapidamente ate seu companheiro, revelando seu rosto e tentando levar ele ate o local que ele achou que fosse uma padaria. Tudo sem ser notado, e se a pedra nao desse certo, o elfo tentaria outras possibilidades de afastar os goblins de perto daquele local onde Aldarion estava.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex 24 Jun 2011, 8:56 pm

Depois de um bom tempo acompanhando o fluxo do rio, nadando, esgueirando-se por frestas e as vezes prendendo a respiração para passar por lugares onde o rio tornava-se fundo e o teto abaixava-se até a sua superfície, Aldarion finalmente chegou em um segmento da caverna onde esta tornava-se mais larga. Até ai nada de novo ou interessante com exceção de uma novidade, o rio por onde Aldarion viera seguia para baixo, em uma descida em forma de tobogã rumo a escuridão infindável no entanto à direita era possível ver um outro caminho que subia levemente.

Aldarion com sinceridade ficou muito tentado a deslizar pelo tobogã e desaparecer nas entranhas da terra, não que quisese morrer ou sumir, mas seu coração pedia por aventuras, parou por um momento fitando a água que deslizava convidativa para baixo, ficou ali por alguns minutos até que se deu conta de que tinha coisas a fazer. Um dia porém ele voltaria e mergulharia nas trevas para ver o que elas escondem.

Uma vez decidido seu rumo, seguiu por este, pela trilha dá direita, como ali não havia mais a água mágica do rio para iluminar o lugar, tratou de ascender sua tocha o que foi cansativo por ter a maior parte de seus equipamentos encharcados. Uma vez provida a iluminação necessária, Aldarion pode seguir tranquilo e ao mesmo tempo analisar o lugar por onde andava. Notou que o caminho por onde seguia parecia ser um afluente do rio por onde ele viera, um afluente ha muito tempo seco.

Depois de algums minutos chegou a uma parte onde um buraco de aproximadamente 3 metros abria-se, seguiu por ele até sair em uma espécie de fossa, onde ha muito tempo um rio inundava. Foi então que deu de cara com uma visão que o surpriendeu, uma cidade, uma cidade inteira escondida nas entranhas da terra. Apesar da visão ser incomum isso não o surpriendeu muito pois durante o tempo que viajara com seu mestre, ele ja havia visto cidades assim. Mas mesmo assim era algo notável que o espantava, derrepente notou que o lugar era muito escuro e que sua tocha parecia-se com um enorme farou em meio a este breu.

Imediatamente a apagou guardando-a, ficou um tempo ali até que seus olhos se acostumasem com a falta de luminosidade, foi então que se lembrou que seus inimigos eram mortos vivos e além disso havia visto uma espada goblinóide logo no início de sua incursão para dentro da caverna. Globinóides até onde ele sabia eram capazes de enchergar no escuro, todos eles o que o deixava em desvantagem. Depois de analisar onde estava notou que não se tratava apenas de uma cidade mas sim de duas, uma cidade sobreposta a outra. Impressionou-se, como aquilo tudo poderia ainda estar ali, praticamente intacto?

Estava na cara, aquela cidade não havia sido construída por meios normais, de certo haviam usado de muita magia para erigir aquelas estruturas, foi então que se lembrou de uma cidade em seu mundo natal, uma cidade chamada Altar-nuru que possuia uma arquitetura muito similar. Quando Aldarion viajou com seu mestre passando por Altar-nuru ele pode notar que na parte baixa da cidade, nos andares inferiores ficavam as pessoas de poucas posses os altabur, como eram chamados, e na parte superior ficavam os ricos e os governantes, os altair.

Altar-nuru era uma cidade conhecida por sua arquitetura, beleza, gostos refinados mas também era conhecida como a cidade negra, onde o mal e a corrupção se proliferavam descontroladamente em seus andares inferiores enquanto que nos andares mais altos, ricaços gorduchos ou magos poderosos embriagavam-se com vinho e drogas ao mesmo tempo em que se perdiam em luxúria e devassidão nos inúmeros haréns que existiam por lá.

Até que ponto as pessoas arrumariam motivos e criariam barreiras para se distanciarem umas das outras? Até que ponto fariam isso? Quanto tempo demorariam para perceberem que no fim eram todos iguais uns aos outros? O guerreiro não sabia responder estas perguntas, apenas deixava-se impressionar pela capacidade que as pessoas tinham para imaginar e criar formas de se distanciarem mais umas das outras. Aquela cidade onde ele estava agora lhe dizia isso e sua maior prova era o fato dela estar ali, enterrada. Afinal, se haviam colocado uma cidade inteira embaixo da terra, com certeza seus habitantes e senhores haviam feito algo de muito errado, algo profano, imundo, algo tão asqueroso que contaminou e condenou aquela cidade e todos os seus ocupantes.

Mas isso não importava agora, os instintos de Aldarion lhe alertavam que existia algo sinistro por aqui, cada célula de seu corpo vibrava e reagia as emanações que aquele lugar possuia e mais que isso, ele sabia que não estava só. Rapidamente colocou-se a escalar para fora da fossa, não pretendia subir ao andar superior da cidade por agora, preferia ficar por baixo onde era mais fácil de se esconder, esperava não ser avistado, Aldarion sabia que as trevas aqui nada significavam para aqueles que ocupavam esta cidade naquele momento, sabia que as únicas coisas que poderiam mantê-lo escondido seriam sua furtividade aliada à alguma cobertura.

Com esses pensamentos em mente tratou logo de sair da fossa e correr para o primeiro abrigo que encontrase, esperava não esbarrar no caminho com ninguém, nenhuma criatura, mas caso acontecese sua espada teria que ser rápida para silenciar o inimigo a tempo.
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Mensagem por Sérpico Sáb 25 Jun 2011, 10:33 pm

E seguiu pelo caminho tão inevitável quanto o piscar dos olhos.

E por falar em olhos; Sérpico permaneceu com eles sem piscar por um bom tempo, tentando, com um único vislumbre, interpretar toda imagem à sua frente: Um tipo de cidade subterrânea, em ruínas e abandonada. Sérpico não pode negar um sorriso, “ninguém vai acreditar nessa descoberta!” pensou, com o fascínio de um desbravador.

Enfim, resolveu se mover. E esse agora deveria ser o seu maior problema, pois o caminho à frente era traiçoeiro: Um tipo de passagem larga, como uma ponte exagerada, bem velha que ameaçava queda a qualquer momento. Notou então que teria que seguir por essa e outras pontes, para enfim alcançar o inferior da cidade que estava um pouco mais abaixo. Poderia eliminar alguma distância com seu teleporte, mas não agora. Aliás, Sérpico não sabia como, mas podia sentir com certeza cansada que seu próximo teleporte seria o último. Era a primeira vez que sentia um tipo de exaustão não fisicamente; parecia ser na alma; horrível, comparável à uma pequena dor; algo que, mesmo sendo insignificante, atrapalha o todo. E o próximo uso de sua habilidade iria concretizar esta exaustão. Portanto, era melhor guarda-lo para uma ocasião única.

Caminhou pela ponte com a lentidão de um velho, driblando as rachaduras ameaçadoras. Mal ousava respirar; crente que o peso de um suspiro poderia derrubar tudo. Enquanto acertava os passos, tentou a dura tarefa de prestar atenção em outra coisa, no caso, o prédio envergado. Estava indo para o prédio alto e conservado, no fim da ponte onde estava, mas observou com curiosidade o outro, como que atraído. Esperava ouvir alguma coisa, ver algum vulto, ou qualquer outra coisa que sua imaginação começava a projetar, para assim ter motivos para vasculhar aquele edifício meio-destruído. Mas, o caminho inevitável o dirigia para o outro prédio, e seria la o inicio das descobertas.

A mão esquerda foi rápida em sacar a arma de fogo, enquanto a direita verificava as munições, descobrindo o direito de cinco tiros. Sérpico ainda se lembrou que carregava uma espada curta e leve; com peso e tamanho compatíveis consigo. Torcia pra não precisar tira-la da cintura, pois não era bom com espadas, não tanto quanto estava ficando com pistolas. E seguiu, preparado, e com expectativas incertas.

O medo era presente, claro, como desde o inicio fora. Mas não parecia mais um invasor, aquele que chega sem permissão e previsão à mente de Sérpico, lhe fazendo suar e tremer. Não. Agora, ele parecia um convidado, sentando-se à mesa do salão que era à mente de Sérpico, junto com o próprio mais outros convidados como a Responsabilidade, a Culpa e mais alguns que logo chegariam. Pareciam jogar dados, apostar, arriscar, ver quem falaria mais alto. Uma reunião onde Sérpico era o anfitrião, e aprendia cada vez mais com seus convidados; parecia aprender a domina-los conforme o convívio.

Algo inevitável. Como o andar pela aquela ponte que levava à um único destino.

Como o piscar dos olhos.
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Mensagem por Victor Renesans Ter 28 Jun 2011, 2:22 pm

A luz acabou em uma pequena fenda estreita, ao passar por ela, Victor logo observou ao redor e percebeu que era uma casa e, não uma casa qualquer, devido a estrutura dela ser mais trabalhada de forma que somente um rico poderia comprar ao assim. Parecia estar abandonada, mas, Victor não saiu vasculhando ela, primeiro olhou pelas janelas. Notou que a casa localizava-se na parte superior da uma cidade, restos de uma civilização e suas ruínas. — Uma cidade perdida?! — Perguntou-se Victor ao ver pela janela. Ele observou a incrível arquitetura, e percebeu que a parte inferior da cidade era mais simples, e possivelmente a mais pobre, concluiu que havia uma divisão de classes sociais nessa civilização.

— Interessante, com certeza aqui já foi habitado... hum ...quanto mais me afogo nesse mistério, mais me perco.

Olhando por todas as janelas da casa Victor tinha uma visão geral de quase tudo da cidade, notou que em algumas partes ela ficava um tanto assombrosa, vultos e sombras confundiam Victor e ele logo questionava-se se estava só naquela cidade, ele começou a ficar preocupado com isso, afinal coisas medonhas estavam acontecendo. Colocou em sua cabeça a pior da hipóteses, e que haviam inimigos por todos os lados, assim se houvesse mesmo ele estaria preparado psicologicamente. Victor, a uma passo da loucura continua observando os pontos estratégicos, ele vê que há pontes que ameassam cair interligando vários estabelecimentos e estruturas da cidade.

Tais pontes são assim como devem ter sido em um passado longínquo, uma forma segura de locomoção, acreditava Victor. As formavam ligações sistematizando até onde a vista alcançava, as perguntas que ficaram foram: "Como essa civilização desapareceu? E há realmente seres viventes nesta cidade perdida?".

Ainda observando, Victor ouve algo e no mesmo momento direciona sua visão a um único prédio que parecia ativo. Um barulho semelhante a de correntes, correntes grandes, ecoava em um som um tanto fraco devido a distância entre ele e tal prédio, este localizava-se no centro da parte superior de cidade e não estava muito longe da posição de Victor.

Victor observou o caminho até tal prédio e não notou nenhum sinal de perigo, logo trassou uma rota rápida até o lugar de onde originava-se o barulho. A rota foi realmente pequena pois haviam poucas pontes até o local, o caminho estava livre de inimigos, ao menos parecia, mas, as pontes eram traiçoeiras e ameassavam cair a qualquer instante. Elas era velhas e a estrutura já estava danificada, isso comprovou a teoria de Victor, uma civilização atinga de várias eras atrás.

Para passar, Victor andava poucos metros apenas nas pontas dos dedos, tentando não fazer diferença nenhuma para o estado da ponte, ele organizava seu peso distribuidamente afim de não deixar o solo absorver todo o impacto de seus passos somados ao seu peso, ao menos tentava diminuir o impacto e não colocar tanto peso, no final da ponte ele tentaria saltar para encurtar a distância mais rápido. Em instantes a ponte seria atravessada, mas, Victor estava a alerta caso houvesse inimigos espreitando nas sombras, nesta hora seria muito desagradável, pois Victor era um alvo fácil estando preocupado em travessar a ponte com vida.
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Mensagem por Gin Sex 01 Jul 2011, 10:08 pm

@Tenkai/Aldarion

O guerreiro saiu da fossa, endireitando seus pertences nas costas. Depois de certificar-se que sua espada estava pronta para ser sacada, olhou melhor em volta. A cidade era muito grande. Calculando rapidamente parecia que era um pouco menor que Hilydrus. Seu tamanho impressionava, evidentemente. Encontrava-se próximo a algumas casas feitas com uma mistura de madeira e concreto, bem espassadas entre uma e outra. Não tinha idéia do que seriam as construções mas lembrava, vagamente, algum tipo de estábulo. Olhando melhor viu que estava no centro de uma pequena praça por onde a fossa passava exatamente no meio. Uma estátua totalmente quebrada ao seu lado mostrava o que seria um homem com um porte real. Talvez fosse o fundador daquela cidade fantasma.

Subitamente viu algo que deixou-no realmente curioso. Ao seu ver, no semi escuro, parecia um pequeno homem com uma cabeça gigante aproximando-se diretamente à sua frente. Não sabia se sacava sua espada ou se desviava de seu caminho. Talvez seus olhos tivessem pregando uma peça, culminando as dúvidas que tinha na mente. No instante seguinte, porém, ouviu alguém atrás de si e pulou para frente, de reflexo.

Os goblins tinham se aproximado de Aldarion sem que esse percebesse. Não sabia como tinham feito isso, mas estavam a somente alguns passos de suas costas. Por sorte tinha ouvido a tempo de desviar de um dos goblins que havia tentado decapitá-lo no mesmo instante que pulou para frente. Ao todo cinco daqueles diabos verdes estavam à sua frente. Levantou-se e sacou sua espada, lembrando do outro ser cabeçudo que aproximava-se do outro lado.

Ao olhar melhor viu que era Tenkai usando alguma máscara horrenda, provavelmente algo que sobrou de suas jornadas por terras élficas. Os goblins, vendo esse novo inimigo, pararam e pareciam um tanto preocupados. Pelo menos parecia que estavam já que não sorriam com seus dentes pontiagudos a amarelos. Não avançavam mais e o efeito que o elfo queria parecia estar dando certo.

Entretanto, no mesmo momento em que os goblins pareciam recuar, uma flecha voou na direção de Tenkai, atingindo-no no lado direito do peito. O elfo caiu, segurando a haste da flecha com sua mão e arrancando-na logo em seguida. Um pouco de sangue escorria. Por sorte a ponta da flecha não foi tão funda assim. Estava doendo, mas não era fatal. Nem Tankai e muito menos Aldarion tinham visto de onde a flecha tinha voado.

Os assustados goblins, vendo que Tenkai era um elfo e não um ser sobrenatural, postaram-se novamente para a luta, sacando suas espadas curvadas e pontiagudas. Tinha derrubado sua máscara ao cair no chão. Levantou-se e foi para perto de Aldarion, ainda procurando o autor da flechada.

Estavam em apuros. Cinco goblins com equipamentos completos estavam avançando contra eles. Seus joelhos estavam curvados e pareciam prontos para pular a qulquer momento. Esses goblins eram um pouco diferentes de goblins que já tenham visto na superfície: suas pernas pareciam mais grossas e seus rostos mais fundos. Os olhos eram maiores e possuíam uma tonalidade de preto juntamente com o vermelho. Talvez fossem específicos de subterrâneo. O que fariam os guerreiros?



@Sérpico

Resolveu mexer-se, mostrando uma coragem crescente no rapaz que outrora vagava pelos campos calmos de Hirt, procurando por um simples emprego. Sua mão procurava pela pistola, uma arma com a qual se familiarizou-se devido a necessidade. Descobriu que ainda possuía cinco tiros. Número suficiente, talvez, para assegurar sua segurança por algum tempo.

Começou a andar cuidadosamente na ponte. Esta, por sua vez, devia ter sido muito bem conservada e trabalhada em alguma época longínqua. Suas bordas tinham resquícios de um ótimo acabamento de mármore e conseguia sentir algum tipo de metal sobre seus pés. A ponte, além de enorme, era toda feita de algum metal que só tinha visto em lâminas de espada. Podia despreocupar-se em cair dessa construção, ao menos. Isso duraria por uma eternidade. A ponte só parecia prestes a ruir.

Rapidamente foi para o prédio que queria ir. A todo momento tinha a sensação que estava sendo observado e, por isso, acelerou o passo, agarrando sua arma como se fosse sua vida. Acalmou-se um pouco ao segurar o cabo de sua pequena espada. Por algum motivo o toque dela causou uma momentânea sensação de conforto. Talvez chegasse a hora de usá-la em breve.

Passou por uma pequena porta na lateral do prédio. Estava um completo breu dentro. Sentiu duas paredes, uma de cada lado seu e o chão parecia bem firme. Conseguia ver, a alguns metros algumas luzes piscando. Caminhou cuidadosamente até lá, sentindo o caminho inteiro.

Parou na frente de uma estranho mecanismo. Duas engrenagens negras rodavam, uma por sobre a outra. Cada vez que completavam um círculo completo uma luz vermelha se ascendia. Havia, ao lado desse mecanismo, uma válvula. Essa válvula estava para cima e poderia ser mexida para baixo. Sérpico olhou para frente e viu que o caminho terminava em uma espessa parede de pedra. O que faria agora?



@Victor

Rapidamente traçou a rota pela janela onde estava. Não haviam inimigos à vista e, por isso, ficou um pouco mais tranquilo. Saiu de onde estava, caindo diretamente na ponte em espiral. Notou que essa ponte, sim, parecia ter sido usada recentemente. O pó que rondava praticamente tudo que via estava falho em alguns pontos, a ponto de não ter nenhum pó, somente o estranho metal da qual a ponte fora construída. A cidade, certamente, não era assim tão deserta como imaginava. Resolveu ficar mais alerta.

Não precisava se preocupar. Andou um pouco mas finalmente chegou até o enorme prédio que queria chegar. O barulho de correntes era muito alto de onde estava e sabia que a fonte do mesmo estava através das portas duplas que separavam-no da entrada do local. Aproximou-se delas e abriu a da direita, muito devagar.

Para a sua surpresa o local era iluminado já que possuía altas janelas que permitia a entrada da luz do lado de fora. Estava em uma sala circular onde duas correntes gigantescas corriam: uma para baixo e outra para cima bem lentamente. Imaginou para que serviriam aquilo.

Só tinha duas escolhas: uma escadaria para baixo e outra para cima. Ficou um tempo parado mas não escutou nada além do barulho das correntes. Estava com uma sensação tenebrosa. Por qual dos caminhos seguiria? Sabia que, se fosse para baixo, encontraria uma outra porta por onde uma outra ponte continuava para sabe-se lá onde. Tinha visto todos os caminhos adjacentes que o prédio poderia levar-no. Só não sabia para onde a ponte de baixo daria. Não tinha a mínima idéia do que tinha para cima.


___________________________________

Tenkai tomou 5% de dano pela flechada. Não está perdendo sangue a ponto de subtrair algum HP por turno. O ferimento só está ardendo bastante e não te prejudica em movimentos. Nota: não tente tirar itens do nada que agora eu estou mais rigoroso que antes. Já dei bastante dicas com relação a isso e, foi mal, mas vou começar a ser mais chato.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg 04 Jul 2011, 5:48 am

Assim que Aldarion saiu da fossa, analisou rapidamente o lugar, ele sentia sua adrenalina disparar a níveis altíssimos e isso o agradava imensamente, ele adorava aventurar-se e descobrir lugares novos e aquela situação ali, nas trevas cercado por inimigos o deixava estasiado. Foi quando viu uma movimentação estranha à sua esquerda, olhou curioso e avistou um ser humanoide de estatura mediana porém, com uma cabeça maior do que a de um humano normal. Rapidamente sentiu os pelos da sua nuca se eriçarem, seria mais um demônio? Se fosse teria que enfrentá-lo sozinho.

O guerreiro estava pronto para sacar seu espadão e lutar mais um vez por sua vida quando escutou um som as suas costas, um deslizar leve de uma passada furtiva, não pensou duas vezes saltou para a frente caindo em uma cambalhota terminando a manobra virando-se para ver quem o cercava pelas costas.

Foi neste momento que notou que teve muita sorte, seus instintos o haviam alertado da morte iminente que havia se aproximado sorrateira, Aldarion havia saltado para frente bem a tempo de evitar o golpe mortal que ceifaria sua vida. Mas então lembrou-se da criatura cabeçuda que havia visto antes, olhou de relance e viu que se tratava de Tenkai usando alguma máscara horenda, foi quando viu vindo pela lateral dele uma flecha surgindo das trevas e atingindo o elfo em cheio bem abaixo das costelas. Tenkai imediatamente cessou seu movimento deixando cair sua máscara, após recuperar-se da surpresa, arrancou a flecha de seu corpo. Quando o elfo retirou a flecha Aldarion teve tempo de perceber que tipo de projétil era aquele, não era um virote, era uma flecha e pela forma como feriu Tenkai, estava claro que havia sido disparada por um arco curto. Quando o elfo se recompôs e olhou para Aldarion este sorriu carcasticamente.

Tenkai. Fico contente em vê-lo novamente, é muito agradável ter a sua presença nesta pequena festa. Vamos, não seja tímido, junte-se a nós! — Falou o guerreiro para seu companheiro, Aldarion parecia estar se divertindo muito com tudo aquilo. — Me cubra pela direita. — Falou dando as costas para o elfo e voltando-se para seus inimigos.

Enquanto se posicionava o espadachim pensou, goblins costumam usar arcos curtos, isso fez ele ter a certeza de que haviam mais inimigos escondidos e a espreita, mais goblins, rapidamente o guerreiro raciocinou enquanto fitava a ameaça mais presente no momento, os cinco goblins que agora estavam a sua frente. Com a mesma velocidade que havia analisado a flecha analisou seus novos oponentes prestando atenção em sua aparência e também em seus equipamentos. Aldarion percebeu que aqueles goblins não só eram mais mais adaptados a este ambiente como também eram guerreiros muito mais competentes do que seus parentes goblins que o espadachim havia enfrentado no passado.

Repentinamente uma expressão tomou conta da face de Aldarion, uma expressão que nenhuma pessoa normal em sã conciência faria nesta situação e que talvez nem mesmo os goblins a sua frente esperavam ver. Toda aquela situação dos inimigos a espreita nas sombras com seus arcos, a ameaça de flechas mortíferas voando nas trevas e os cinco inimigos a sua frente fizeram surgir um sorriso medonho na face de Aldarion, um enorme sorriso de orelha a orelha exibindo todos os deus dentes.

No segundo seguinte Aldarion avançou, ele mediu rapidamente a situação, percebeu que os goblins esperavam que ele os mirase desferindo ataques baixos para que eles, rapidamente saltasem esquivando-se dele e contra atacando-o no ar atingindo ou sua cabeça ou seu peito. Imaginou também que enquanto os três oponentes do centro estivesem atacando-o os outros dois das pontas cuidariam de cercá-lo e a seu companheiro, Tenkai.

Era uma estratégia inteligente que funcionaria com qualquer guerreiro comum, mas não contra Aldarion Ironshield, O Mestre da Lâmina. Com tudo em mente o espadachim sorridente deu um passo largo para a frente trazendo seu espadão consigo, por um breve momento fez mensão de dar um segundo passo para frente mas não foi o que fez, rapidamente mudou sua direção movendo-se para a lateral esquerda enquanto trazia seu espadão consigo subindo em um ângulo diagonal semi horizontal.

Aldarion pretendia com este ataque fazer três coisas, primeiro abrir caminho para Tenkai se engajar no combate pela sua direita, segundo impedir que os goblins o cercacem e terceiro ele pretendia usar sua enorme força e técnica aliadas ao tamanho de sua espada para cortar dois inimigos de uma vez só atingindo os dois goblins da ponta esquerda. Aldarion havia escolhido golpear na diagonal de baixo para cima na ideia de enganar os goblins fazendo com que estes saltasem para na verdade ficarem sem apoio e possibilidade de esquiva sendo atingidos em cheio no ar. Aldarion terminaria seu movimento dando um salto para trás, ele não podia se dar ao luxo de usar sua espada para aparar os ataques de seus inimigos pois sabia da fragilidade de sua arma, mas também não podia se dar ao luxo de deixar aquelas criaturas cercarem-no.

Enquanto puxava sua espada e avançava sobre os inimigos, Aldarion deixou-se dominar por um só sentimento, a alegria soberba de estar em seu ambiente fazendo a única coisa que dava sentido a sua existência insiguinificante, o combate.


Última edição por Goldsilver Ironsteel em Qua 06 Jul 2011, 11:34 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Correções de ortografia.)
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Mensagem por Bluesday Seg 04 Jul 2011, 1:04 pm

Tenkai seguia com passos firmes até Aldarion, notava que sua aparição com a mascara foi de certo modo, bem útil e estava dando certo ao notar a expressao dos goblins. Entretanto, no meio do caminho para chegar até Aldarion, escutou o vento sendo cortado com muito velocidade, mas nunca imaginou que fosse uma flecha seguindo ate seu peito. Quando o elfo observou melhor, ja tinha sido acertado pela flecha e caido no chao pela surpresa que foi o ataque. Ao mesmo tempo o elfo ja levava sua mao ate a flecha e a segurava firma e logo a retirava de seu corpo e analisava bem a flecha.

Bolas de dragoes!! — o elfo reclama para si do ocorrido — Da onde veio essa flecha?? Nossa, ainda bem que a flecha nao é maior, e o arco tambem deve ser pequeno e sem muita pressao, ao contrario a flecha teria atravessado meu corpo e se ele tivesse mirado em meu coração, eu estaria morto agora, pois mesmo pequena a flecha, o vento nao mudaria muito a direçao dela pelo poder do arco.

O elfo se levantava sentindo a dor no peito ainda, mas como um guerreiro que foi treinado a base da dor, conseguia ignorava a dor e dava atenção ao momento que estava. Então logo se juntava a Aldarion sendo recebido pelo mesmo com um sorriso.

— Tenkai. Fico contente é vê-lo novamente, é muito agradável ter a sua presença nesta pequena festa. Vamos, não seja tímido, junte-se a nós!

Vejo que fez novos amigos como de costume.

O elfo tambem sorria e se divertia ao falar, Parecia contente em estar com seu companheiro novamente, talvez ele estivesse descobrindo finalmente o que é ter amigos. Mas logo o elfo voltava a sua seriedade de sempre e ja aconselhava Aldarion de algo que ele ja sabia.

Aldarion, va com calma com essa sua lamina, ela me parece bem avariada desde a ultiva vez que ah vi. Parece que voce e Serpico tambem tiveram grandes problemas e acabaram se separando assim como aconteceu com Victor e eu.
Logo a conversa acabava por ali com seu companheiro avançando contra os goblins, e pedindo para cobrilo.

" Sempre o mesmo ne meu caro "

Sem demorar Tenkai tambem partia para a batalha. Entao assim como seu companheiro, começou a analisar o que estava ao seu redor e logo compreendia a situação. Tratou de observa a movimentação de Aldarion e logo entendeu as inteções do mesmo, pois a investida dos dois iria iniciar ah primeira ação do colega. Tenkai retirou sua espada elfica da bainha e ficou de ouvidos e olhos atento a qualquer reação dos inimigos para Aldarion e ele, porque assim o elfo manteria Aldarion sempre informado da movimentação dos goblins e o que supostamente eles pretenderiam fazer em devido momento. Entao assim Tenkai se mantinha até Aldarion dar a sua deixa para o elfo atacar.
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Mensagem por Victor Renesans Sex 08 Jul 2011, 5:13 pm

A ponte foi atravessada sem problemas, o que não era esperado por Victor, ele notou que algumas partes da cidade não estavam em estado de preservação natural, como se alguém interferisse no "ambiente perdido", um delator foi a falta de poeira onde deveria haver. Victor começa a desconfiar ainda mais que a cidade não está abandonada, ou deserta. felizmente ele estava seguro por enquanto e logo teria de continuar a rota. Ao findar o percurso e aproximar-se do prédio, Victor pode ouvir o barulho as correntes alto e claro.

— Então é daqui que se origina... — Observava o lugar enquanto ainda se aproximava.

Chegou bem perto do local e tentou ouvir algo de lá dentro: nada além de barulhos de correntes. Resolveu abrir devagar e olhar o que tinha dentro, enxergou uma sala sem ninguém e resolveu entrar. No centro um buraco circular dava passagem a duas correntes, uma subindo e outra descendo.

— Parece que há um trabalho ativo por aqui... o que será que está acontecendo?... — Tentava desvendar o propósito das correntes e a onde elas iriam dar.

Depois deu atenção para duas escadarias, que cada uma tinha um fluxo igual os das correntes. Não sabia por onde ir, e realmente ficou indeciso. — Ora, não sou bom em escolher coisas de qualidade semelhante... — Depois de tentar a sorte e ficar mais indeciso, Victor resolveu pegar a escadaria que sobe. — Se eu quero elevar meu pensamento tenho que subir! Hehehe...
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Mensagem por Sérpico Dom 10 Jul 2011, 9:10 pm

Off: Semana Viajando. Até falei pro Gin pular minha vez, mas como ele não o fez ca estou eu postando atrasado, agora que cheguei. Post ligeiro pra não atrasar mais o grupo!

Sérpico tinha uma sorte que não sabia medir. O bom era que ele não sabia ser dono de tanta sorte. Bom pois se soubesse seria muito certo das coisas, seria muito ciente de suas capacidades, e teria muita confiança nesta sorte que não sabia ter. No fim das situações Sérpico sempre se saia bem, mas antes passava pela tensão e preocupação que as situações ofereciam, e esse processo era desgastante e não deixava Sérpico ter confiança; o deixava preparado.

Se lançar ao improvável fazia Sérpico se preparar e ter sucesso. Mesmo que esse sucesso seja fruto de sua sorte. Estranho e confuso, por isso Sérpico tentava não pensar nesse assunto.

E agora Sérpico se lançava ao improvável, adentrando o edifício abandonado. Quando deu por si, já estava à frente de algo mirabolante, e pensou até ter usado o teleporte sem querer. Um tipo de mecanismo com engrenagens era o que lhe prendera a atenção. Olhou a volta com olhos prescrutadores não vendo uma saída mas vendo uma válvula que atiçava sua curiosidade e que testaria sua sorte.

Dessa vez Sérpico não demorou muito pra agir. Fez o óbvio: Uma mão na válvula forçando movimento da mesma. Se não bastasse a força de um braço, Sérpico guardaria a pistola e usaria ambas mãos para mover a engenhoca.
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Mensagem por Gin Ter 12 Jul 2011, 8:47 pm

@ Aldarion/Tenkai

O guerreiro lançou-se ao ataque sem nem mesmo esperar por Tenkai. Era uma ação precipitada mas o guerreiro não faria de maneira diferente: era impulsivo e isso era uma característica sua. Os goblins pareciam esperar o guerreiro já que seus sorrisos alargaram-se mais, mostrando toda a extensão de dentes fétidos e pontiagudos que possuíam. Enquanto isso Tenkai tirava sua espada élfica da bainha, esperando pela melhor oportunidade de atacar seus inimigos.

Chegou até o grupo de goblins. Estes estavam com seus joelhos dobrados. Parecia que o experiente previra certo. Os goblins estavam prestes a usarem de seus dotes para pular sobre ele. Felizmente Aldarion era mais esperto que isso.

Rapidamente, em seu último passo de ataque, jogou o corpo para o lado, interceptando dois dos goblins que haviam pulado. Na verdade todos pularam, porém o guerreiro tinha acabado de ganhar alguns poucos segundos de vantagem com um simples movimento. Enquanto isso o elfo ficou a observar a movimentação dos oponentes, sem participar da batalha em si.

Brandiu sua espada e estacou-na para cima. Um dos goblins conseguiu esquivar-se, por pouco, do fio da espada. O outro porém, o que estava mais da ponta dos goblins, tomou um corte violento que começou no topo do peito e terminou no meio do nariz. Estava morto, sem dúvida.


Atrás de você!Gritou Tenkai. O elfo observava e batalha e viu quando um dos outros goblins tocou o solo e tomou um impulso para acertar o guerreiro que estava desatento.

Sentiu mais do que viu. Sabia por onde o inimigo atacaria e tratou de fazer um dos poucos movimentos que podia: levantou sua perna e chutou o ar atrás de si. Pelo peso e o gemido que ouviu encontrou seu alvo. Sua bica tinha acertado bem na boca do estômago do goblin, que havia pulado para atacar-no. O mesmo parou no ar e caiu no chão, dobrado para tentar aliviar a dor.

Aldarion não viu nada disso. Usou sua outra perna para dar um impulso e sair rolando do local. Uma espada curva passou zunido a onde, poucos instantes atrás, estava sua cabeça. Apoiou um joelho no chão enquanto deixou sua outra perna dobrada e virou-se a tempo de defender, com sua espada já prejudicada, um golpe que vinha em sua horizontal do goblin que havia desviado de seu primeiro golpe. Levantou-se e deu alguns passos para trás antes que viesse outro ataque.

Dessa vez os goblins vinham sedentos. Corriam em duplas, cada dupla de cado lado de Aldarion, porém não deixando o meio livre para que o guerreiro passasse por lá. Talvez fosse hora de Tenkai ajudar-no. O elfo teve tempo de observar, enquanto Aldarion lutava, uma imensa placa de madeira, um pouco defasada pelo tempo. Isso não o impediu de ler o que ali estava escrito:


''Bem-Vindo a cidade de Karah''


@Victor

Victor resolveu subir, acompanhando uma das correntes pretas e pesadas ao seu lado. A escada subia em espiral e parecia não ter fim. Nem por isso desanimou e tratou de subir as escadas o mais rapidamente que podia.

Depois de alguns minutos começou a ouvir vozes. Vozes essas em tons elevadas e de um dialeto que não conhecia. Finalmente descobrira que não estavam sozinhos na cidade mesmo. Continuou subindo, dessa vez muito mais silenciosamente. Viu que uma arca se abria onde a escada não continuava mais subindo. Aproximou-se de lá e olhou para dentro.

Via uma sala circular e o fim da corrente: esta rodava uma imensa engrenagem negra e continuava para baixo, onde a outra corrente passava lado a lado daquela que Victor acompanhou na subida. A sala era imensa e, em outros tempos, devia ser magnífica: ela era totalmente aberta acima onde deviam existir algum tipo de vidro em eras passadas. Percebia, pelas velhas paredes, que o salão era totalmente pintado e ornamentado e existia uma cadeira imensa logo atrás da corrente, subindo alguns degraus. Essa cadeira estava rodeada de musgo e mato mas, certamente, era trono de algum rei. O que mais impressionava, porém, eram duas criaturas que estavam sentadas em uma mesa improvisada de madeira.

As duas criaturas pareciam uma mistura grotesca de dragão com humanos. Não eram, porém, meio dragões como conhecia e sim criaturas erradas que não deviam existir nesse mundo. Possuíam focinho e eram grandes, além de terem asas semelhantes aquelas de dragões. Deviam ter, na altura total, por volta de 2 metros e estavam totalmente equipadas com armaduras completas e escudos.


Aqui:
Spoiler:

Ficou parado observando essas criaturas sem saber o que fazer. Pareciam que estavam tendo alguma discussão verbal uma com a outra em um dialeto que mais parecia um garrancho gritado. Já estava com meia mente de sair dali o mais rápido que podia.


@ Sérpico

O que mais o garoto poderia fazer? Parecia que uma força maior tinha se apoderado dele quando viu aquela alavanca. Talvez não fizesse isso antes e pensasse bem mas que escolha ele tinha naquele lugar tão distante? Puxou a alavanca com tudo.

Imediatamente viu que não devia ter feito isso. Um gigantesco estrondo vibrou toda a pequena sala onde estava e uma porta escondida foi, lentamente, abrindo-se onde até alguns instantes atrás existia somente uma imensa parede de pedra sólida. Talvez tivesse denunciado para qualquer coisa que rondasse aquele cidade que havia um impostor.



@ Todos

Aldarion e Tenkai ouviram um estrondo originando-se da parte superior da cidade e que espalhou-se por toda a parte inferior em uma imensa vibração que quase desequilibrou os guerreiros, além dos goblins que pareciam um tanto desnorteados.

Voltaram-se para a batalha, pois não podiam se dar ao luxo de procurar o que dera errado na cidade. Tinham que terminar ali primeiro e rezar pelo seus companheiros.

A situação de Victor, no entanto, foi um pouco mais perturbante. A corrente, que mantinha um fluxo lento e estável parou completamente. O que foi pior: ela desvincilhou-se da engrenagem e caiu dali de cima até o infinito lá embaixo. Victor gelou quando as duas criaturas levantaram-se e apontaram para ele, sacando suas espadas da bainha.


Krshinko furror!!Gritou um deles, vencendo o espaço entre ele e Victor rapidamente.

Sérpico atravessou a nova arca que tinha formado para cair em uma cena pouco favorável e um tanto curiosa. Duas criaturas ''dragonianas'' estavam com suas espadas sacadas e indo na direção de ninguém menos que Victor! Seu companheiro estava ali, na entrada de outra arca com o rosto totalmente branco e a ponto de sacar suas adagas.

Uma das criaturas viu Sérpico. Ela ficou confusa por um instante e mudou de direção. Foi na direção de Sérpico com sua língua de fora e os olhos loucos, procurado por um responsável pela destruição da corrente. Sacou sua espada e, em poucos instantes, golpearia o garoto que estava mais assustado que nunca.
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Mensagem por Bluesday Ter 12 Jul 2011, 10:42 pm

O elfo observava tudo com muita atenção e analisava o estilo de luta dos goblins. Quando necessario Tenkai avisava seu companheiro sobre o perigo. Logo Aldarion matou um dos inimigos, porém ainda nao havia acabado a batalha e logo os goblins restantes estavam a cercar Aldarion para o proximo ataque deles.

" Preciso entrar nessa batalha furtivamente e tem que ser logo, Aldarion está em desvantagem. Mas preciso de uma distração, mas como irei fazer isso? "

ZuuuUUuUuuUuUnnNNn

Por sorte o elfo conseguiu captar com sua audição um zunido muito forte chegando rapidamente. Mas competir contra a velocidade do som, seria algo quase impossivel naquele momento.

Entretanto, seu corpo se moveu instintivamente contra os goblins. E uma coisa interessante e talvez util futuramente aconteceu, Tenkai por acaso viu uma placa com o nome da cidade.

Karah?

Assim o elfo fechou os olhos com força e abrindo-os no mesmo instante, demonstrando uma expressao negativa, pois o elfo tinha que se concentrar no que estava acontecendo.

Entao 3 segundos se passaram desde o zunido que tinha escutado e um grande estrondo se revelava. O elfo nesse momento se surpreendeu com o tamanho do barulho feito de uma pequena vibração que tinha sentido.

Nossa...

Antes que fala-se mais uma palavra, o elfo logo percebeu que esse era o momento que estava esperando, pois em um pequeno momento os goblins ficaram distraidos. Assim Tenkai aproveitando de sua movimentação, usou de toda sua agilidade possivel para atacar uma das duplas de goblins e tentar matar mais dois goblins.

O elfo ia reto ao encontro da dupla mais proxima, segurava a espada com a mao esquerda, tentava um golpe com sua espada pela diagonal vindo de cima para baixo da direita para esquerda no goblin que estivesse do lado direito e voltaria sua espada no segundo goblin que jazia na esquerda, com um movimento com sua espada de baixo para cima no meio do goblin,

E se consegui-se fazer esse ataque com sucesso, e sem perde seu embalo, ele continuaria seu movimento levando sua espada para cima voltando seu braço por de tras da cabeça e dando um salto para frente dos proximos goblins que poderiam ser suas vitimas, e ainda com a espada no alto ele faria o mesmo ataque que fez no primeiro goblin, tentando dessa vez acerta o pescoço e quem sabe um ataque que feri-se os dois goblins em apenas um movimento.

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Mensagem por Victor Renesans Qui 14 Jul 2011, 4:55 pm

A escadaria contornava circularmente todo o prédio, era longa e logo Victor se perguntou se o outro caminho era melhor. Victor estava meio casado das lutas, quando ele pensava no sofrimento dos inimigos, não era parcial nem com monstros, ele estava perdendo a vontade de lutar, de matar, como se o guerreiro dentro dele estivesse morrendo.

Levou um tempo para que findasse as escadarias e entrar em uma sala, uma sala onde invertia-se o fluxo das correntes, e era toda muito bem trabalhada, com uma abertura no teto onde talvez ficasse uma claraboia. — "Que obra arquitetônica magnifica, no passado isso deve ter sido fantástico." — Expressava-se observando a sala em geral, em seguida viu algo semelhante a um trono. — "Isso tem algo haver com a hierarquia dessa civilização?"

Observando melhor, notou duas criaturas peculiares, eram serem draconicos e Victor assim que os viu tratou de camuflar-se através do ângulo das correntes. — "Dragões! Isso é loucura! ...não... são meio humanoides, mesmo assim, seria tolice enfrenta-los sozinho." — As criaturas estavam tendo uma comunicação esquisita e Victor ficava a cada segundo menos a vontade.

Quando ele estava dando meia volta e saindo daquele local, foi quando o inesperado aconteceu: um arranhar de metal se propagou pelo ar, um som de mecanismo bruto chamou a atenção mostrando um espetáculo visível em apenas alguns instantes: as imensas correntes suspensas no ar enquanto caem lentamente, destruindo parte do centro da sala e desencadeando um estrondo assombroso, levantando uma neblina de poeira ao despencar no chão.

As criaturas notaram Victor e uma delas já havia sacado a espada e ido em sua direção. — "Me compliquei!" — Foi um constrangimento e logo uma batalha iria começar, mas, Victor que observou o segundo dragoniano não veio atrás dele, parecia estar preocupado com algo mais interessante. Victor não gostou nem um pouco da atitude do segundo oponente, isso foi o bastante para ele entra em formação de batalha.

Separou as pernas e dobrou os joelhos de forma que ele sentisse a força do solo em conflito com seus pés, pôs a mão esquerda na adaga da mesma, enquanto a direita a frente do corpo com mão aberta de forma que seu equilíbrio e sentidos de lutar já estivessem testados, no mesmo momento analisou o oponente. Ele vinha rápido, mesmo assim não era mais veloz que a sequencia de raciocínio de Victor, que tratou de salientar os perigos.

"O inimigo usa espada semi-longa e um escudo quase grande, ele tem força alta e uma boca terrivelmente perigosa, tal boca pode me ferir mesmo que eu neutralize os equipamentos dele... ele também possui grandes asas, das quais pode tirar vantagem territorial voando ou até mesmo usando como armas..." — O modo que o inimigo vinha indicava a Victor que o dragoniano atacaria sem pensar, sem muito tempo para formular vitória, Victor impulsionou um salto vertical retilíneo, ajuntou o braço direito do torço para apoiar um giro e atingir maior altura no salto.

Ao atingir o pico máximo de alta, desfez o giro para cair sobre o inimigo, a mão esquerda já equipada, aproveitaria a gravidade e receberia auxilio de força do braço direito para golpear a adaga na cabeça do dragoniano, Victor tentou mirar na testa, mas, como ficaria em péssima condição de mira depois do esforço, tentaria acertar abaixo dos chifres que protegiam a cabeça do oponente.
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Mensagem por Sérpico Sáb 16 Jul 2011, 6:10 pm

– Mas e agora?! – Exclamou ao vento, enquanto tentava se manter em pé por causa do tremor.

A engenhoca em que apostava a pouco tempo fez o esperado, só que um pouco mais até: A parede ao fim do corredor cedeu abrindo caminho, e todo o lugar ameaçou ruir com o movimento do concreto. Sérpico ficou um tempo parado em frente as engrenagens, e quando estava certo que o grande tremor tinha acabado arriscou caminhar para fora.

Não queria, mas já pensava no pior.

Verificou a munição no cano da pistola, mesmo sabendo que já estava carregada. Aquilo lhe aliviou por um instante minimo. E lhe fez pensar o quão rápido seria pra recarregar, caso fosse necessário. E logo seria necessário. Foi quando cruzou mais uma curta distância pelo lugar comunal e viu que não estava mais só:


Victor! O pulmão foi exageradamente potente, tanto que Sérpico consumiu todo folego no grito.

A cena logo a frente lhe trouxe de volta a imagem de seu aliado, e junto com ele criaturas de um tipo exótico que Sérpico quis acreditar serem novos amigos de Victor. Mas não eram. Principalmente ao julgar pelas armas em punho e pela postura hostil daqueles seres draconianos que estavam muito longe de qualquer amizade.

Ao passo que uma das criaturas avançava contra Sérpico em velocidade cadenciada, o garoto se limitava em recuar meio pé tentando coordenar os pensamentos com as ações.

Sua arma parecia viva, parecia gritar para que fosse finalmente usada contra a nova ameaça. Mas Sérpico imaginou que um tiro na situação que estava – incapaz de mirar por causa do susto e medo e tremor – seria um desperdiço prematuro. Mas pouco podia fazer além de usar sua pistola.

Escolheu sacar a espada curta com a mão livre, silenciando a primeira opção. Conseguiu calcular com a análise dos simples que a criatura era superior em muitas características físicas, e muito dificilmente conseguiria aparar a lâmina do atacante com a sua que era curta, fina e leve. E o pior: muito dificilmente conseguiria causar dano no oponente, graças àquela armadura somado à uma provável pele dura como pedra.

Súbito, Sérpico sentiu que poderia morrer. Desejou ficar parado e levar um golpe direto, acabando de vez com o sofrimento. Mas não tinha coragem de se deixar lançar à dor; nem queria correr o risco de ter a oportunidade de ver seu próprio sangue brotando farto. Seria mais fácil cair daquela altura onde estava, mas tinha a impressão que demoraria muito até o chão lhe alcançar. Então, sem escolhas inteligentes, como de costume, arriscou-se na ação que sempre dava certo: sobreviver.

Recuou, sem dar as costas para o dragão-homem, até onde estivera à pouco. Se fosse atacado, esperava ser capaz de evitar a espada do oponente com um movimento mais brusco para trás, sempre para trás. Era consideravelmente menor, e isso de alguma forma poderia ser vantagem, o tornando uma alvo mais difícil de atingir.


– Ei, calma não queremos confusão, não somos inimigos – Disse tentando algo. Tinha que tentar. Em seguida se sentiu estúpido por dizer isso já com as armas na mão e por ter quase certeza que aquilo não entenderia sua língua.

Seu objetivo era alcançar a ponte por onde começou. A ponte que sugeria queda a qualquer momento. Iria derrotar seu oponente lá!

Sem nem ao menos toca-lo...
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sáb 16 Jul 2011, 9:31 pm

O guerreiro avançou crendo que Tenkai faria o mesmo, pelo menos para vigiar sua retaguarda, atacou e viu um dos goblins esquivar-se em pelo ar, mas o segundo não teve a mesma sorte sendo acertado em cheio por um corte que rasgou-lhe inteiro fazendo seu sangue e tripas voarem na direção do guerreiro banhando-o.

Toda a estratégia de Aldarion havia dado certo exceto por um pequeno detalhe, Tenkai não havia lhe dado a cobertura de que ele necessitava permitindo que dois inimigos além do que havia previsto tivessem tempo de desferir seus ataques, por sorte Aldarion era ágil e consegui escapar com maestria soberda de todos os ataques. Quem o olhase teria a impressão de que Aldarion não lutava, mas sim dançava com sua espada. Era a primeira vez que ele havia escapado de tantos ataques sem nenhum aranhão, estava ficando bom, estava superando seus limites, tornando-se cada vez mais uno com sua arma.

Mas não teve tempo de comemorar sua magnífica defesa e nem tempo de amaldiçoar Tenkai por não fazer o que ele havia pedido, logo se viu cercado por quatro oponentes sedentos por seu sangue. Rapidamente calculou suas oportunidades desta vez fazendo como os goblins, ignorando a existência de Tenkai que havia se tornado tão indiferente naquela batalha que até mesmo os goblins o ignoravam. Se avançase a frente para tentar quebrar o bloqueio ele seria cortado por no mínimo três espadas, duas se tivesse sorte, se resolvese atacar uma das duplas ele seria flanqueado pela outra e sofreria a mesma quantidade de ataques. Só existia uma oportunidade para ele, recuar lutando defensivamente porque assim os goblins não poderiam cercá-lo, mas ele sabia que mais cedo ou mais tarde sentiria suas costas tocarem uma parede ou seus pés sentirem a falta de chão, ai não teria mais para onde correr.

Foi quando ele, juntamente com Tenkai os goblins e todos os outros ocupantes daquela cidade misteriosa foram surpriendidos por um estrondo que ecoou pesadamente no andar inferior onde o guerreiro estava fazendo com que conseguise sentir parte da poeira do teto desabar sobre seu corpo. Mas a reação de surpresa não demorou muito nem para ele, nem para Tenkai e nem para os goblins e tão logo retornaram ao normal já estavam em combate denovo. Foi quando Aldarion viu Tenkai finalmente agir, o elfo vinha rapidamente pela direita, surprienderia a dupla de goblins da direita dando a Aldarion um novo leque de opções.

Avançar pela direita também de forma a flanquear a dupla de goblins fazendo com que estes ficasem sem opções de defesa. Avançar pelo meio distraindo os quatro oponentes mas focando suas defesas nos flanco esquerdo ou atacar com tudo a dupla da esquerda enquanto Tenkai atacava pela direita.

Escolheu a ultima opção, não podia se dar ao luxo de se lançar no meio de um combate, aparar com sua espada estava se tornando perigoso, escolher a primeira opção faria com que Aldarion ficase muito vulnerável para ser atacado pela esquerda, cabia a ele então deixar Tenkai cuidando dos dois goblins da direita, mas será que o elfo seria capaz disso uma vez que havia falhado no começo e quase tombado para dois míseros piratas no início da campanha? Capaz ou não, aquela era a hora de Tenkai ganhar o respeito de Aldarion pelo menos por pouco tempo.

Rapidamente Aldarion pressionou seus punhos no cabo da espada garantindo mais firmeza em sua pegada, parou de recuar e subitamente ameaçou uma nova investida, na verdade isso não era ataque nenhum e sim uma finta, o objetivo era fazer seus inimigos pararem de correr por um momento de forma a se prepararem para cercá-lo, desta forma Tenkai chegaria por trás e atacaria de surpresa a dupla da esquerda, no momento em que o elfo atacase Aldarion aproveitaria a surpresa do ataque do elfo e continuaria seu movimento, no entanto por ter realizado a finta ele estava em uma situação de risco, não conseguiria avançar e atacar sem ser golpeado.

Não pensou duas vezes, invocou mais uma vez a energia dentro de si fazendo-a vibrar na lâmina de sua espada, era a Lâmina Relâmpago mais uma vez em ação. A cena a seguir foi impressionante, quando Tenkai se aproximou atraindo momentanemanete a atenção dos goblins, Aldarion também avançou, mas devido a ativação de sua habilidade sua velocidade era muito superior ao que os inimigos esparavam. O espadachim deu um enorme passo para a diagonal em direção a direita enquanto desferia um golpe horizontal na altura do abdomen puchando sua arma da esquerda para a direita, ele pretendia acertar o goblin no ar em pleno pulo, no segundo seguinte daria mais um passo para a frente trazendo sua espada consigo em um ângulo diagonal ascendente da direita para a esquerda na ideia de acertar o segundo goblin da dupla.




OFF:
Eu sou muito detalhista em minhas narrativas então pra ter certeza de como Aldarion irá agir e como ele espera que Tenkai irá agir, eu fiz um desenho da situação pra ajudar no entendimento do mestre.

Nota: eu não sei se Tenkai vai mesmo atacar desta forma, mas ele está se aproximando dos goblins e Aldarion conta com pelo menos uma distração.

Nota²: Lâmina Relâmpago ativada, VA +2 e VM +1, -20% de MP, estou com 40% agora.

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Mensagem por Gin Ter 19 Jul 2011, 7:10 pm

@Tenkai/Aldarion

Off: Tenkai você tomou 5% de dano e não tirou da ficha. Peço que tire.

Off²: Eu já tinha entendido Aldarion. O desenho serviu para eu saber em qual goblin foi primeiro ^^

Tenkai viu que era sua hora de ajudar. Tratou de traçar uma estratégia rápida em sua mente e avançou na dupla de goblins mais próxima de si, com a espada élfica em punhos. Nesse momento não importava-se com a cidade perdida e muito menos seus mistérios. Ajudaria Aldarion.

Por sorte os goblins tinham ignorado o elfo em um canto já que ele não havia entrado na batalha anterior. Aproveitaria dessa desatenção de seus oponentes. Sua natureza élfica permitiu que avançasse sem causar grandes ruídos. Naquele momento Aldarion fez um finta com seu corpo, o que obrigou os goblins a pararem seu avanço. Nesse momento o elfo atacou.

Desceu sua espada diretamente nas costas do goblin. O mesmo, distraído com Aldarion, nem percebeu sua morte. Tenkai aplicou um corte de cima para baixo no goblin que estava morto antes mesmo de cair no chão. O que foi incrível foi a facilidade com que sua espada cortou seu inimigo. Parecia que tinha cortado papel e não um corpo revestido de armadura. O goblin soltou sua espada ao mesmo tempo em que um líquido verde e viscoso escapava de seu ferimento fatal. Nesse momento todos os goblins viraram em sua direção, percebendo seu mais novo inimigo.

Tenkai, então, aproveitou de seu movimento inicial para tentar derrotar o segundo goblin desprevinido. O mesmo, porém, já tinha visto o elfo matar seu companheiro e já havia pulado para fugir do segundo golpe. O goblin se jogou na placa da cidade e segurou-na com sua mão esquerda e os dois pés. Em seguida tomou impulso e pulou para cima, descendo com sua espada na direção da cabeça do elfo. O mesmo defendeu esse golpe aéreo com a parte plana de sua espada e desviou a lâmina inimiga, junto com o goblin, para o lado. Nesse momento ouviu o som de uma flecha saindo do arco em alta velocidade. Olhou para o lado só para ver uma flecha vindo na direção de seu rosto! Jogou a cabeça para trás, por puro reflexo, só para ver a flecha passando a poucos centímetros de seus olhos.

Nesse momento o goblin, traiçoeiramente, avançou na direção de Tenkai com sua espada curva pronto para atingir suas pernas. Os movimentos do elfo estavam limitados e tinha poucos instantes para decidir o que fazer.

Aldarion, por sua vez, tinha fintado muito bem seus oponentes. Estes tinham parado na hora, o que permitiu o ataque surpresa do elfo. O que era mais: permitiu que o guerreiro avançasse sem encontrar resistência. Ativou sua habilidade, dando um pouco mais de vantagem para o guerreiro que avançou, sem piedade.

Os goblins, vendo que Aldarion tinha se aproximado com suas respectivas distrações, pularam para trás afim de evitarem o golpe. O guerreiro, que já havia previsto isso, deu mais um passo e, devido a sua velocidade acelerada, desferiu um golpe horizontal que partiu o goblin em dois, atravessando armadura e tudo. Não deu nem tempo das partes do goblin caírem no chão e já tinha dado mais um passo, subindo sua espada com tudo no segundo goblin. A espada de seu inimigo não chegou a tempo de defender o golpe e Aldarion conseguiu cortar o mesmo na altura do estômago. Este foi ao chão e em poucos segundos estaria morto. Não conseguia sequer gritar.

Aldarion parou e olhou para baixo. Viu uma coisa preocupante: sua espada, que já estava um pouco trincada, estava agora totalmente trincada de ponta a ponta e de cima a baixo em diversas partes. A forma brutal que o guerreiro lutava era demais para a espada suportar. Tornou a olhar para cima a tempo de ver a incrível desviada da flecha que ia em direção a Tenkai e o súbito ataque do goblin depois da desviada. O guerreiro não chegaria a tempo de ajudá-lo, mesmo que ativasse sua habilidade



@Victor

Não teria como evitar uma batalha agora e muito menos poderia fugir de onde veio. A criatura parecia saber voar e uma fuga seria totalmente precipitada no momento. Tocou sua mão em sua adaga esquerda. iria sacá-la quando fosse necessário. Preparou-se para a batalha.

Ouviu Sérpico exclamando seu nome. Agora sabia o motivo do segundo dragoniano não ter ido ao seu encontro. Será que o garoto aguentaria uma briga desse porte? No momento, porém, não poderia ajudá-lo e tinha que se preocupar com sua própria segurança.

Calculou rapidamente enquanto seu inimigo vinha em sua direção. Apesar de tudo, não sentia medo: já tinha passado por piores momentos na sua vida e não era por uma criatura desconhecida que iria fraquejar. Ao contrário, certamente encontraria uma forma de subjugar esse estranho ser. Agiu.

A criatura vinha com os olhos vermelhos em sua direção, arregalados de ódio. Victor fez uma manobra arriscada e, ao mesmo tempo, genial. Usou o impulso que sua pernas proporcionavam para pular por cima do dragoniano. O mesmo errou sua espadada por muito pouco, deixando de acertar Victor por centímetros. O mesmo juntou seu braço no torço e girou no ar, pronto para completar seu movimento.

A criatura, no entanto, era mais experiente do que pensava: usou de suas imensas asas para criar um vento forte para cima. Não machucou o rapaz mas foi o suficiente para atrasar sua queda, permitindo que o dragoniano escapasse do ataque. Afastou-se e aproveitou do momento que Victor estava aterrissando para agir: fez um giro e jogou sua espada, rodopiando, diretamente na direção da cabeça do jovem guerreiro, inesperadamente. A criatura era extremamente ágil.

Victor, desesperado e ainda ajeitando-se, jogou o corpo para o lado e evitou por muito pouco a espada que tiraria sua vida. Apoiou sua perna e olhou para cima só para ver o dragoniano exatamente à sua frente pronto para socá-lo. Conseguiu, ainda, chegar a cabeça pra trás, diminuindo a força do golpe. Não podia fazer mais nada que isso.

Tomou o soco e saiu voando pela força. Caiu 3 metros para trás, rolando no chão e com muita dor. Mesmo assim levantou-se rapidamente para pensar no próximo ataque. O dragoniano era forte, rápido e muito experiente. O que faria a seguir? Ao menos a espada do inimigo jazia do outro lado do salão.


Off: Tomou 4% de dano pelo soco e seu nariz está doendo. Não quebrou.


@Sérpico

O garoto viu que Victor enfrentava outro daqueles seres estranhos. Porém tinha o seu próprio para se preocupar. Não tentou o tiro por medo de errar e foi pensando em outra coisa até que o monstro aproximasse-se mais. Resolveu sacar sua pequena espada e rezou para que isso fosse suficiente para essa situação.

Foi chegando para trás, lentamente. Estava novamente no corredor que estivera antes e não parava de recuar. O dragoniano espremeu-se por inteiro e começou a passar pelo corredor, com certa dificuldade. Sua espada à frente. Sorria e lambia seu focinho, antecipando com expectativa o gosto do garoto que recuava, com aparente medo.

Alguns instantes depois chegou na ponte que estivera antes. Dessa vez olhou melhor, atentando-se aos detalhes. Se a ponte partisse havia uma outra ponte, três metros para o lado direito que poderia chegar caso fosse necessário. A ponte que estava era cheio de cordas e parecia bem segura. Não era somente um pequeno corte que arrebentaria-na e sim um rompimento total no começo ou no final da ponte das cordas principais que seguravam-na. Mesmo assim era capaz do dragoniano voar usando suas asas. Olhando para cima viu que havia um telhado na ponte em forma de cúpula. Vendo melhor viu que todas as pontes possuíam algum telhado. O problema é que todos estavam esburacadas além de reparo. Estava bem no começo da ponte.

O dragoniano saiu da porta, perseguindo Sérpico lentamente. Parecia gostar desse pequeno joguinho que estava ocorrendo ali. O que o rapaz faria? Por quanto tempo mais seu oponente perseguiria Sérpico até partir pra cima?

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua 20 Jul 2011, 12:33 am

O plano de Aldarion havia funcionado perfeitamente, seu cérebro processava todas as informações a uma velocidade impressionante graças a adrenalina presente em seu sangue o que fazia com que seu raciocínio fosse extremamente rápido. Assim que se recuperou de seu ultimo movimento viu Tenkai esquivar-se com maestria invejável de uma flecha vinda das sombras mas não viu apenas isso, viu o elfo em apuros, o ultimo dos inimigos já avançava em direção a ele desferindo um perigoso golpe na altura das pernas de Tenkai, se o golpe o atingi-se certamente ele ficaria com problemas nos combates futuros.

Não pensou duas vezes, analisou sua situação, viu que não tinha como alcançar seu amigo mesmo se invocase mais uma vez o poder da Lâmina Relâmpago, pensou rapidamente em sacar sua faca e a arremessar mas não teria tempo de puxar a arma e realizar o movimento de arremesso. Só lhe restava uma ultima opção, arremessar seu espadão.

E foi o que fez, ele sabia que sua espada não suportaria aparar mais nenhum golpe assim como também não seria capaz de ferir mais nenhum inimigo usando uma boa armadura, mas ainda assim poderia ser util. No entanto aquela era uma lâmina de dois metros completamente imprópria para o arremesso, mas Aldarion era um guerreiro muito forte e confiava em sua força e habilidade além disso sua impulssividade não o permitiria apenas ficar ali, olhando sem fazer nada ele precisava arriscar, precisava tentar e de fato ele o faria mesmo que no fim desse tudo errado.

PRA DIREITA! — Gritou esperando que Tenkai entendese ao mesmo tempo que executava seu movimento.

Saltou na diagonal para frente movendo-se à esquerda de Tenkai afim de obter um ângulo livre e evitar atingir seu amigo com seu ataque, antes mesmo de seus pés tocarem o solo Aldarion arremessou sua enorme espada com toda a força de seu corpo unida a força de seu movimento. O esforço do guerreiro fora tamanho que assim que aterrisou desequilibrou-se por completo rolando pelo chão em uma cambalhota para frente. Ele esperava que apesar de sua arma ser completamente inapropriada para o arremesso, ele conseguise acertar seu ataque uma vez que a distância era pequena e ele ainda havia imbuido sua arma com toda a força de seu corpo e seu salto.

De qualquer forma, enquanto rolava pelo chão tentando se estabilizar, Aldarion despedia-se mentalmente de sua arma, "Adeus e obrigado por tudo.". No momento seguinte ele só esperou escutar o grito de dor de seu alvo acompanhado do som de sua espada estilhaçando-se. Estava feliz, daria a sua arma um fim honroso no campo de batalha.
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