Re: Porto

por Thiago Alexander Antarião Seg 08 Ago 2011, 8:37 pm

Ele começava a se levantar, um pouco chocado com o sonho estranho... agora tinha certeza de que havia algo de errado por ali. Reconhecia mais ou menos o edifício que surgirá em seu sonho como sendo a estalagem Stallion, a qual conhecia somente de vista, mas não conseguia recordar de nenhum dos rostos que surgirá... e o que significava este ter caído em direção a pequena ilha? Será que era por lá o epicentro de tudo aquilo? Ele deveria investigar o que estava acontecendo por lá, ou talvez tivesse que ir a estalagem procurar algum dos estranhos do sonho? Estava confuso, muito mais do que o costumeiramente, e nem conseguia pensar em comer algo naquele instante.

Havia ouvido muitas pessoas lhe falarem que o trabalho poderia fazer as pessoas esquecerem seus problemas, então era a coisa perfeita para a ocasião. Desta forma, saia diretamente do quarto pelo porto, ainda com tudo aquilo que vivenciara assombrando sua memória... talvez fosse a coisa certa verificar se havia alguma verdade no que virá, mas não podia fazer isso de mãos limpas... se o que sonhou era real, ou pelo menos aproximava-se da realidade, então tinha algo muito grande e perigoso por trás de tudo aquilo. Sabia que coisas grandes e perigosas quase sempre continham a possibilidade de grandes recompensas, e da obtenção de grande poder, mas sair dando socos em pessoas queimadas, magos e jovens loiros era meio idiota... isso sem falar de outras coisas piores que poderia achar no caminho, agora seu pensamento devia focar-se em uma única coisa: terminar aquele dia de trabalho com Lior, e ver se encontrava algum lugar na região que vendesse algum tipo de equipamento ou arma, qualquer coisa que pudesse usar para não quebrar a mão socando um inimigo que poderia ser duro como pedra.

Logo, este via Lior, e ia correndo para o lado deste, ficando de pé ao seu lado e falando com voz firme:

- Olá, e então, já está na hora de recomeçar o serviço? Estou pronto para qualquer coisa... qualquer coisa mesmo... - ao terminar a frase, dava uma leve olhada para as nuvens, como se desafiando o que houvesse por trás delas, mas logo se virava para Lior uma segunda vez. - Quanto mais cedo começar, mais rápido termino e pego meu pagamento, então nos apressemos...

por **Gin** Qui 11 Ago 2011, 11:52 am

Thiago levantou-se, ainda abalado pelo sonho tão realístico que teve. Certamente o que estava acontecendo em Ruff estava ligado ao golem se aquele sonho teve algum sentido. Não conseguia tirar de sua cabeça a imagem do ser quimado de olhos vermelhos. Lhe dava arrepios.

Andou um pouco pelo quarto, rocolhendo seus pertences. Decidiu que, primeiro, iria terminar o serviço pelo qual foi contratado para depois tentar agir contra a ameaça da Península. Saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

Era cedo. Pelo cheiro e resto de neblina supunha que o sol havia acabado de raiar. Mesmo assim a terra era escura e triste com a nuvem no céu. Thiago ficou observando-na, sua curiosidade atiçada mais que seu medo por coisas desconhecidas. Subiu ao porto, vendo este estranhamente vazio. Poucos pescadores e marinheiros eram vistos e somente trabalhadores do porto mesmo eram vistos.

Chegou até a ponta do porto, onde uma pilha duas vezes maior que a do dia anterior era visível. Lior estava parado junto desta. Uma enorme embarcação de madeira era onde a mercadoria iria ser descarregada. Era grande o suficiente para ser conderada como um pequeno navio. Toda sua superfície, felizmente, era lisa e permitia arrumar as caixas da melhor maneira que encontrasse..

— Pode começar aqui. — Respondeu, sem devolver o comprimento de Thiago. Afastou-se em seguida. Dessa vez a pilha era enorme e havia uma variação grande de caixas e produtos. Algumas das caixas eram tão grandes que precisaria arrastá-las. Havia também alguns armários de madeira e muitos produtos soltos e pequenos feitos de mármore. Três malas cheias denunciavam que era um navio cargueiro. Teria que tomar cuidado com a carga pois algumas caixas estavam entituladas com ``frágil``

A todo momento estava esperando algum ataque dos piratas. Estava com um pouco de medo e muita expectativa. O que aconteceria naquele dia?

por Thiago Alexander Antarião Ter 16 Ago 2011, 9:07 pm

O golem decidia iniciar logo sua jornada de trabalho, assim poderia afastar alguns dos pensamentos que agora passavam por sua mente. Começava separando os produtos da pilha, colocando de um lado as caixas pequenas, em outra pilha as caixas médias, em outro canto os produtos rotulados como frágeis juntamente das malas, e deixando as peças mais pesadas onde estavam, para economizar sua energia. Isto nem de longe era muito desgastante, mas agora ele começava a empurrar as maiores dentre os caixotes, com muito esforço os empurrava, um por um, para o interior do navio, um trabalho que por si só já era mais cansativo do que fora separar o carregamento, principalmente levar os armários para a embarcação, por sorte bem grande, deixou os armários em pé ao lado da pilha de caixas de tamanho grande que havia tentado encaixar da melhor maneira para não deixar vãos entre estas.

Logo em seguida, já estava bem cansado com a tarefa enfadonha de levar aquela carga pesada para o pequeno navio, e parava um pouco para tomar fôlego e relaxar as costas, começando a tarefa de levar as caixas de porte médio para lá depois de alguns minutos, colocando-as da melhor maneira possível ao lado das caixas grandes, assim fazendo um monte naquele canto da superfície da embarcação, em seguida voltava para começar a buscar os caixotes pequenos, colocando algumas dessas caixas sobre as caixas médias, e no chão aquelas que não conseguia empilhar sobre as maiores. Finalmente, carregava as malas cheias para dentro colocando-as do lado dos armários, e junto destas colocado os produtos frágeis com o maior cuidado e de forma que não caíssem facilmente, os empilhando e colocando algumas caixas pequenas junto para melhor encaixar.

Quanto finalmente acreditava ter encerrado o trabalho, estava levemente exausto, já estava praticamente no mesmo estado em que ficará no dia anterior após a primeira parte do trabalho, talvez um pouco menos pelo descanso que teve, mas agora eram os pensamentos quanto ao sonho, o clima estranho, os piratas, e tudo mais que o preocupava que estavam voltando a preencher sua mente. Ao ver Lior por perto, voltava-se para este e falava:

- Olá, creio que já terminei aqui, teria outra tarefa? Oh, e que horas seriam? Sempre perco a noção do tempo nesse tipo de tarefa! - O golem falava, arfando levemente, e encostado no peitoral da embarcação, se essa o tivesse.

por **Knock** Sex 19 Ago 2011, 2:13 pm

Lá estava Knock, ainda na embarcação cujo destino era chegar à ilha de Lodoss, pensava no ocorrido, mais precisamente na confusão que a batalha fora e na conversa que havia tido com seu “pai”. Quando uma coisa lhe chamou atenção, viu um grupo de homens ao redor de uma mesa improvisada feita de madeira os quais jogavam baralho apostando várias coisas, então se aproximou do grupo e ficou ali perto tentando aprender como se jogava. Após um tempo de observação Knock achou um “ritmo” de jogo e pediu para entrar na rodada seguinte, foi aceito como um amigo pelos “veteranos”.

Como Knock não tinha dinheiro e estava confiante do que fazia, resolveu apostar sua espada em troca de um sobretudo com capuz o qual levaria se ganhasse. Os veteranos do jogo explicaram a ele as regras e depois disso iniciaram o jogo, se sucedeu que Knock, por sorte de principiante, ganhou a partida e levou a vestimenta para si. O sobretudo lhe cabia perfeitamente, era novo, negro e com o capuz que cobria os olhos, o qual era o seu objetivo principal desde o inicio do jogo, pois em sua forma humana seus olhos revelavam a origem de sua raça. Até sentiu vontade jogar outra partida, porém foi prudente e saiu enquanto estava ganhando.

Chegando a Ruff, a cidade portuária, resolveu andar pelo local e observa o lugar a fim de saber como era sua estrutura, ruas principais, as saídas da cidade, ou seja, andava pelo lugar formulando um esquema que o ajudasse a fugir caso algo desse errado em seus planos para aquela cidade.

Passado algum tempo, com os planos já em mente, foi ao porto julgando ser um local cosmopolita onde encontraria informações sobre a ilha em geral, queria saber de lendas, histórias, acontecimentos recentes, enfim, toda informação que pudesse retirar daquele lugar. Tudo isso a fim de realizar a sua missão principal, a missão que o levara a estar ali.

por **Gin** Seg 22 Ago 2011, 11:19 am

@Thiago

Iniciou sua jornada de trabalho, mas com a mente anuviada pelo sonho que teve há alguns instantes atrás. Carregava as caixas, sempre olhando para cima à procura de algum navio de velas negras. Tudo, no entanto, continuava como no dia anterior: a imensa nuvem negra que cobria toda a Península, não permitindo a passagem de luz solar na praia. Dessa maneira começou o carregamento das caixas, certo que algo iria acontecer ao longo do dia.

Seu plano era bom e eficiente, com uma demanda de tempo maior para conseguir separar bem cada caixa. Logo na primeira hora já estava cansado de tanto separar equipamentos. Suava e arfava. Mesmo assim não parou e tampouco diminuiu seu ritmo. Era orgulhoso e isso se demonstrava até em seu jeito de trabalhar. Lior, que via esse esforço, sequer gritava ou mandava no golem que nem percebia sua presença por estar focado em seu serviço. Até mesmo a ameaça dos piratas foi escapando da sua mente à medida que o tempo corria.

Depois de deixar tudo bem separado, foi arrastando as caixas maiores e mais pesadas primeiro, agrupando o restante após isso. O trabalho era demorado, talvez mais que o do dia anterior. Certamente era mais cansativo. Mal viu as horas passarem. Ao menos não havia nenhuma invasão.

Terminou após horas trabalhando. A pequena embarcação estava lotada de caixas e Thiago era visto encostado nelas, recuperando seu fôlego e tentando se recuperar da fadiga que sentia. Nesse momento Lior aproximou-se e Thiago aproveitou essa oportunidade para falar com seu contratante.

— Somente essas tarefas mesmo. Terminou. — Respondeu, sem nem mesmo esboçar agradecimento ou sequer um sorriso. — Espere um minuto aqui. — Dito isso caminhou de volta ao casebre onde tinha dormido. Voltou alguns minutos depois com um pequeno saco pardo de moedas. — Seu pagamento, L$ 500,00 e já passou da hora do almoço. Se quiser pode ir até o casebre na ponta do porto para se alimentar. Devolva a chave ao cozinheiro depois que terminar. — Virou as costas e foi embora, dando bronca em alguns funcionários quando passou.

Tinha terminado seu serviço e sentia-se bem por isso. Naquele momento, porém, todo o pensamento dos piratas voltou à tona em sua mente e só queria verificar isso ao fim. Talvez devesse começar na Estalagem Stallion, já que não tinha nenhuma outra pista e não sabia por onde começar.
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Show de bola! Perdeu 2% de HP pelo serviço do dia, porém ganhou 20 de EXP pelos bons posts. Além disso, ganhou 100 de EXP pelo serviço finalizado, além dos seus L$ 500,00. Sua fadiga está um tanto alta e precisa descansar urgentemente. Total: 120 de EXP

@Knock

Chegou à Península de Ruff, com grandes intenções para o local e, quem sabe, para toda Lodoss. Desceu ao porto e já se deparou com algo muito estranho: uma nuvem carregada e preta bloqueava todo o Sol do local, deixando a Península inteira na penumbra. Ouvia raios e trovões crepitando desta e impressionou-se por ainda não estar chovendo. Tinha algo errado ali, disso tinha certeza.

Caminhando pelo porto suas suspeitas somente aumentavam. Havia bastantes pessoas, porém sabia que uma cidade portuária teria de ter muito mais. Conseguia, com certa facilidade, desviar de todos e caminhar tranquilamente. Chegou à ponta do porto e observou melhor a cidade.

Não haviam ruas. Tudo era construído por cima da areia com algumas poucas construções com algum tipo de suporte abaixo. Uns aglomerados de casas, ao Leste, de madeira marcavam a pequena vila de pescadores que viviam no local. Não conseguia observar comércio algum, a não ser as pequenas lojas improvisadas que erguiam-se ao redor do porto inteiro. Conseguia vislumbrar uma grande construção branca para o outro lado, perto de grandes Rochedos que demarcavam o fim da praia pela ponta Oeste. Muitas árvores e palmeiras marcavam uma mata fechada por toda face Norte da Península de Ruff. Ali seria um local inexplorado da praia onde talvez fosse perigoso se aventurar. Pelo que podia ver o mar de palmeiras estendia-se por muitos quilômetros.

Voltou-se ao porto. Tentou puxar assunto com algum pescador ou algum trabalhador do local. Todos pareciam ocupados demais ou então desanimados. De qualquer forma não conseguia manter uma conversa com ninguém por mais de alguns segundos e só conseguia tirar informações rápidas como ``nuvem dos piratas`` ou ``invasão dos piratas``. O que faria agora? Uma abordagem com mais ênfase em alguém talvez revelasse sua origem e não tinha certeza se isso seria bem visto: só via humanos pela praia ou aparentemente só humanos.

por Thiago Alexander Antarião Seg 22 Ago 2011, 3:22 pm

Ele pegava a bolsa e prendia a cintura, logo em seguida olhando para o céu... não sabia porque, mas sentia que seja lá o que fosse acontecer, estava cada vez mais perto de ocorrer, ele coçava um pouco e olhava para o seu braço, lembrando-se finalmente que já fazia uma eternidade que não voltava a sua verdadeira forma. Aquilo poderia ser algo totalmente habitual para um humano, tipo, para eles era como prender o cabelo, mas para ele era como colocar uma quantidade enorme de energia em uma sacola pequena, e não demoraria para estourar. Além do mais, sempre viverá mostrando sua face para todos, tanto em Paramet, quanto no momento em que fora para Hylidrus, e agora não iria fazer uma exceção.

Ele rapidamente mudava de forma enquanto caminhava na rua, sua pele humana sumia, deixando a energia livre, e aumentando consideravelmente seu tamanho. Algumas pessoas agora se afastavam ou olhavam com estranheza, mas aquilo já lhe era habitual, e sabia que não havia tanto motivo pra medo, golens eram raros, mas não eram tão temidos quanto dragões ou vampiros. De repente, ele parava diante de um humano que se afastava e fazia um gesto, lhe falando em seguida.

- Olá meu senhor... Não precisa ter medo, apenas quero perguntar se sabe onde haveria uma loja de armas, ou um ferreiro, nas proximidades, e para que direção ficaria a estalagem stallion... já faz algum tempo que passei por lá e não me recordo mais em que direção ficaria... - ele tentava falar com seu tom de voz mais amigavel e sutil, para acalmar o sujeito e pegar a informação rapidamente.

por **Gin** Sex 26 Ago 2011, 9:12 am

Off: Pulei o jogador Knock para dar continuidade a aventura. Caso o mesmo volte, pode postar normalmente.

On:

@Thiago

Resolveu dar um passeio pela praia, já se cansando de sua forma humanóide. Mostraria quem era realmente e não parecia julgar a situação atual de Ruff: todos os presentes eram humanos e havia coisas estranhas acontecendo pela Península.

Independente disso desfez-se de sua forma prévia para assumir sua verdadeira face, o golem que realmente era. No mesmo instante sentiu sua força crescer e sua fadiga diminuir, porém veio com um preço. Todas as pessoas ao seu redor afastaram-se e algumas poucas saíram correndo. Thiago não entendia tal forma de protesto já que Lodoss era regada de criaturas misteriosas, assim como ele. Repentinamente sentiu um puxão em seu braço.

— Você é louco rapaz!? — Disse um homem alto com cabelos loiros e olhos cinza. — Me acompanhe rápido e ponha sua carcaça humana de volta novamente.

Thiago não viu opção a não ser ir com o homem. O aperto em seu braço era firme e viu-se obrigado a retornar à sua forma humanóide de antes. Pelo que podia observar estavam indo até a estalagem Stallion, onde estava planejando ir mesmo. Caminhavam rapidamente, evitando os olhares das pessoas locais.

— O que estava pensando, transformando-se no meio de todo mundo? — Parecia estar com raiva. — Os locais daqui estão vendo todos os seres não humanos como potenciais inimigos, você já devia saber disso. — Finalizou, soltando um suspiro controlado. — Meu nome é Kiur. — Disse, agora mais calmo. — Sou dono da estalagem para onde estamos indo agora. — Thiago teve oportunidade de ver o homem melhor agora: vestia roupas leves, características de alguém que mora na praia. A exceção era um par de botas de couro de dragão que pareciam muito gastas. Parecia alcançar a meia idade, porém seus cabelos eram de um loiro vivo e seus olhos cinzas possuíam muita sabedoria. Tinha traços nobres e a primeiro coisa que Thiago pensou foi que ele não era um mero dono de Estalagem.

Aproximavam-se da estalagem a passos largos.

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Thiago, peço que poste na Estalagem Stallion como se tivesse acabado de chegar lá e fosse sentar-se em um sofá, aqui Nesse link

por **Knock** Seg 29 Ago 2011, 10:38 pm

Ao desembarcar na Península de Ruff, Knock deparou-se logo com um cenário estranho: o local estava mergulhado em uma penumbra a qual se alastrava por todo o seu campo de visão, ouvia ao mesmo tempo, raios e trovões os quais procediam de uma nuvem escura e carregada, a qual também era a razão da penumbra, esses fatos unidos faziam com que questionasse porque ainda não chovia

Algo dizia em seu interior que a Península, embora desconhecida, não estava normal, tinha certeza que ali havia algo errado, o que fez se focar mais em seu plano de fuga. Andava calmamente pelo porto, porém, as coisas ao seu redor colaboravam para que ficasse cada vez mais desconfiado. Mesmo havendo muitas pessoas, sabia que para uma cidade portuária como aquela, o tráfego deveria ser mais intenso, isso gerou mais desconfiança e quanto mais essa crescia mai alerta ficava.

Ainda meio desconfiado com aquele lugar, começou a por seus planos iniciais em ação, iria buscar rotas de fuga, conhecer a estrutura do lugar e tentar tirar alguma informação de lá que pudesse ajudá-lo sobres sua missão principal. Porém, logo deparou-se com a frustração; não havia ruas, o local parecia um tanto precário em relação a estrutura e as pessoas o ignoravam ou não conseguia manter conversa por muito tempo, só ouvia comentários sobre uma tal invasão pirata ou coisa do gênero.

Mas nem tudo fora em vão, quando estava procurando as ruas, observou a paisagem, que mesmo prejudicada pela penumbra, era bonita, havia árvores, palmeiras, uns rochedos os quais estavam presentes por todo litoral, viu a vila, os comércios e uma construção branca perto de grandes rochedos que lhe chamou a atenção.

Resolveu então ficar naquele canto admirando a paisagem. Após se passar algum tempo começou a ficar impaciente e começou a planejar de novo. Pensou em ir aos lugares que viu, pensou em ir à floresta se aventurar, mas achou melhor não ir por causa do mau tempo, pensou então em ir á vila, mas julgou ser perda de tempo já que as pessoas não queriam papo.

Então voltou sua visão para a construção branca, a qual parecia estar convidando-o a entrar, decidindo ir lá ver o que era. Porém uma lembrança de quando estava tentando falar com as pessoas veio a sua mente, a da tal invasão pirata, fazendo-o recuar em sua decisão e permanecer onde estava.

Mesmo parecendo ser um ato de imprudência, ficou bem ansioso com aquela situação, estava bastante curioso para saber o que iria acontecer ali e ignorando aquele frio na barriga decidiu arriscar. Mas estava receoso com a decisão, não sabia se as coisas iriam caminhar bem, até o momento todos os seus planos haviam ido por água abaixo.

Esse pensamento ficou querendo assombrá-lo, porém o conteve pensando que se desse errado pelo menos seria uma boa experiência, como o que aconteceu com o seu plano original. Sendo assim, arriscou um conversa mais longa com alguém de aspecto mais receptivo, infelizmente não houve outra saída.

[Desculpe a demora, tive alguns problemas. ]

por **ADM Hayate** Seg 19 Set 2011, 1:15 pm

Boa tarde.

O GM Gin ficará ausente por algum tempo. Até lá, a narração das áreas onde ele atua estará em minhas mãos. Aos jogadores que participam desta aventura, favor me enviar uma PM mostrando que ainda tem interesse em continuar para que eu possa então narrar a partir daqui.

Grande abraço!

por **Gin** Qui 29 Set 2011, 10:56 am

@Knock

Talvez tivesse feito porto em um momento errado: tudo estava contribuindo contra seus planos e não via como conseguiria explorar o local a não ser que explorasse cada canto da Península de Ruff por si só. Além de ser uma perda de tempo levantaria suspeitas e, por um momento, ficou indeciso quanto ao próximo passo.

Estava parado na entrada do porto. Resolveu olhar em volta para procurar nada em particular. Foi nesse momento em que viu um velho marinheiro vestido com alguns trapos. Seu cabelo era enorme e mal cuidado e, apesar de não ver, tinha certeza que o homem não teria a maioria de seus dentes. Estava esculpindo uma pequena estátua de madeira com a sua faca.

— Meu amigo.. — Disse o velho marinheiro. Sua voz era calma e tranquila, assim como o mar à sua frente. Talvez tivesse passado muitos anos ao mar. — ..não é o momento de estar na Península agora. — Respondeu assim que Knock começou a perguntar da Península. — Como pode ver o ''clima'' não é muito favorável. — Disse com certo sarcasmo. — Eu sugiro, se quer mesmo conhecer a ilha, que pegue a estrada de Hirt logo na saída da Península de Ruff e vá até nossa cidade principal, Hilydrus. Lá certamente seu destino estará esperando-no.

Depois disso o homem não parecia querer conversa mais. Voltou a sua escultura que, estranhamente, parecia tomar alguma forma que Knock conhecia, apesar de não saber o que era naquele momento. Deixaria Ruff por enquanto?

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<100 de EXP pela tentaiva de análise do ambiente e pelas conversas, além do meu tempo de ausência>

Off: Desculpe Knock, eu venho te mandando PM's mas só agora que descobri que não lê nenhum PM. Tentei amenizar um pouco com um pouco mais de EXP ;D

por **Knock** Qui 13 Out 2011, 6:37 pm

Por um momento ficou indeciso quanto ao rumo a ser seguido... Olhou para todas as direções que pôde e simultaneamente pensou em tudo o que poderia acontecer se seguisse alguma daquelas rotas.

Assim, julgando pelas reações das pessoas até o momento em que desperdiçaria muito tempo e esforço se fosse a uma exploração minuciosa da Península, teve certeza de que não estava no momento certo de estar ali.

Frustrou-se, pois seus planos pareciam ser perfeitos aos seus olhos, esperava que se nem tudo desse certo ao menos algo do mesmo seria útil, porém isso não ocorreu. Tudo parecia errado, a mente de Knock antes cheia de idéias agora já não conseguia focalizar nenhuma saída para aquele momento.

Knock deixou sua visão percorrer o local onde se encontrava, mas não procurava nada em especial, neste momento avistou um velho marinheiro o qual estava a entalhar um tipo de escultura em madeira. O velho estava vestido com alguns trapos e possuía um cabelo enorme e mal cuidado e, mesmo não vendo, tinha certeza que o homem não tinha a maioria de seus dentes.

Esta visão que fez com que ele voltasse a sua atenção para o velho e a estátua que estava esculpindo, quando o velho falou:

— Meu amigo... Não é o momento de estar na Península agora. Como pode ver o ''clima'' não é muito favorável... Eu sugiro, se quer mesmo conhecer a ilha, que pegue a estrada de Hirt logo na saída da Península de Ruff e vá até nossa cidade principal, Hilydrus. Lá certamente seu destino estará o esperando.

Certamente ele estava certo, as frustrações já haviam sido muitas e Knock não conseguia mais formular planos para aquele lugar, iria apostar na opinião daquele senhor, afinal era a única coisa a qual julgava ser a melhor opção para aquele momento.

Porém mediante aquela ocasião, se perguntou como ele sabia de tanta coisa a seu respeito, porém respondeu-se automaticamente que o velho deveria tê-lo observado no momento que estava parado e deveria ter tomado suas conclusões a seu respeito, mas algo mais chamava a sua atenção:

A escultura, a medida em que o tempo passava, ficava mais parecida com algo que Knock conhecia, porém este não sabia explicar o que era. Então resolveu perguntar, porém o velho deu sinais de que não queria mais conversar e como sinal de respeito decidiu não pertubá-lo.

Então Knock agradeceu e foi-se para o local onde o velho lhe aconselhou. Agora suas esperanças começavam a ressurgir, uma sensação boa tomava conta de si e esperava que tudo ocorresse de melhor forma em Hilydrus.

Off: Obrigado pela consideração Gin, fui informado de que mandavas PM’s... Como sabes não pude lê-los, porém logo isso mudará! Vlw pelo aumento de EXP xD

por **Gin** Qua 19 Out 2011, 12:30 pm

(...)

Seguiu para Hilydrus.

(...)

por Gaboros Sillentall Sex 11 Nov 2011, 11:44 pm

Um pedaço de terra era visto ao longe.
- Terra avista! - Gritava Ayli
- "Té" que enfim! - Disse Zoltan
Levantei vôo e vi que a que o "pedaço de terra" era uma ilha
Voltei para o barco e depois de algumas litoral. Dsembarcamos, e fui até a praia e rugi. Cidadões vieram até a praia ver o que houve. Perguntie se alguem gostaria de comprar um navio aparentado com um de piratas. Aguardei resposta

por **Gin** Ter 15 Nov 2011, 11:35 pm

O clima era desfavorável quando aportou no porto de Ruff. Uma imensa nuvem de chuva rodeava a praia inteira e haviam poucas pessoas naquele momento no porto. Sua entrada triunfal foi um tanto desastrosa, já que ninguém foi ao seu encontro quando desceu do barco e o demônio ficou olhando em volta, confuso.

Por ser um demônio sabia que havia algo errado. Uma sensação tenebrosa assolava a ilha completamente, o que provavelmente contribuía para a falta de pessoas no porto, apesar da hora ainda ser cheia. Sentia que as pessoas comuns não suportavam esse tipo de energia que era, na pior das hipóteses, totalmente suportável por ele. Seus pelos até arrepiavam-se um pouco.

Bateu na madeira do porto com seus pés, olhando em volta. Poucos marinheiros amarravam bem seus barcos contra a maré, que começava a subir. O mar estava agitado como nunca antes aquelas partes haviam visto. Talvez fosse sorte que o felino tivesse aportado na hora que veio.

Agora estava sem rumo, o que faria o demônio?

por Gaboros Sillentall Qui 17 Nov 2011, 7:57 pm

Com a ajuda de meus amigos, conseguimos amarrar firmemente o barco. O que fariamos agora? Saquear, matar, destruir, ajudar, devolver, construir... As possibilidades eram muitas.
- O que faremos agora, Gaboros? - Perguntou Tales
- Ainda não sei... Vamos dar uma volta e ver o que fazemos...
Saimos andando pelo porto, chegando à algumas casinhas.
- Me pergunto... Se devemos saquear algumas casas por aqui. O que acham? - Perguntei ao bando
- Não tenho certeza, Gaboros, podemos..Sei lá, tentar em alguma! - Falou Ayli
- Então, entraremos nessa! - Tales deu uma martelada numa janela que estava fechada em uma casa ali perto, que cedeu.
Entramos na casa e vasculhamos-a, procurando por algo de interesse

por **Gin** Ter 22 Nov 2011, 7:36 am

@Gaboros

Foram em frente no porto, não se importando com as questões naturais que tomavam conta da pequena cidade. Amarraram seu pequeno barco, ignorando completamente o funcionário que veio cobrar o aluguel do barco. Simplesmente passaram por ele com um olhar feroz e o homem teve senso suficiente de não fazer perguntas.

Chegaram ao final do porto, vendo algumas casas de pescadores que estavam completamente fechadas com madeira e tudo. Arrombaram facilmente a porta, não se importando com nada que fizessem. As poucas pessoas que estavam na Península de Ruff naquele momento soltaram um suspiro cansado e foram se recolher em suas casas. Agora, mais que tudo, teriam que lidar com ladrões.

Gaboros vasculhou o pequeno casebre humilde, sem encontrar nada que lhe fosse útil a não ser um pouco de comida. Nem pessoas haviam ali. Se todas as casas dali fossem dessa maneira, talvez nem valesse o trabalho de invadir o local.

Saiu, novamente, para a boca do porto. Agora as poucas que ele tinha visto por ali também foram embora, deixando somente o som das ondas do mar como plano de fundo. Era uma cena melancólica, pensou. Apesar de não se importar, conseguia sentir a pesada energia negativa emanando por toda a extensão da Península.

O que faria a seguir? Era esperto e sabia que se continuasse invadindo casas assim, uma hora teria que lidar com as autoridades. Seria uma atenção a mais pela sua cabeça que, talvez, não fosse melhor ter nesse momento.

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Off: Desculpe a demora, amigo.. não apareceu pra mim que você tinha postado xD

por Gaboros Sillentall Ter 22 Nov 2011, 5:17 pm

Off: Tudo bem ^^
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Quem sabe se invadisse uma casa mais "geitosinha" poderiamos encontrar algo. Entramos na primeira casa mais bonitas que vimos e procuramos por algo.
- Alguma coisa aí Ayli? E aí Tales?

por **Gin** Dom 27 Nov 2011, 10:10 am

Por mais que procurassem, só encontravam casas simples de madeira, casas de pescadores. Assumia que não tivesse nada de valor pelas casas e foi andando ao longo da extensão do porto, já pulando na direção da praia.

Estava decepcionado, sinceramente, esperava algo mais da Península de Ruff. Infelizmente o demônio não conhecia muito bem a ilha e não saberia dizer que aquele local era um dos mais simples u humildes de toda Lodoss. Foi em frente, seus companheiros à se encalço.

Viu de longe algo que poderia mudar suas fortunas. Era uma enorme construção de mármore branco e que, sim, poderia ter algo q valesse a pena saquear lá dentro. Havia, porém, um problema: Gaboros já havia sido identificado pelos moradores e, juntamente com o clima que pairava acima deles, provavelmente já havia sido denunciado.

De qualquer modo a enorme construção branca estava um pouco mais pra frente. Iria até lá?
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Off¹: Se quiser ir até lá, poste Aqui!

Off: Amigo, quanto mais post tiver, mais exp. você ganha.. esses posts simples são chatos de lerem. Tenta explicar seus pensamentos, suas ações.. tenta conversar com seus companheiros.. essas coisas.

por Gaboros Sillentall Dom 27 Nov 2011, 11:39 am

Coloquei o capuz e escondi as asas por dentro do sobretudo.
- Vamos embora! - Digo e depois penso: "Vamos até...Aquele local"
Fomos andando por trás das cabanas, nos esquivando.
- Shiiiiiiiu! - Segurei a boca de Zoltan e de Ayli, que iam resmungando. Joguei eles para o chão e para o lado, atrás de uma pedra.
- Malditos demônios! Onde estão? - Ouvia-se gritos como esses perto do porto
Fomos andando atrás das cabanas, pedras e matos até chegar ao local branco

por **Gin** Ter 29 Nov 2011, 9:35 am

(...)

Post na Estalagem Stallion

(...)

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