Re: Porto

por Kaleb Grey Qui 21 Out 2010, 2:01 pm

Depois de levar o soco, antes de se levantar ativou sua habilidade, e ao se levantar pegou, de modo furtivo, um pouco de areia do chão com a mão direita.

Fitou os dois marinheiros, e pensou:

"Nossa, estou puto, estão em dois não é, vamos brincar de um modo mais sujo!"

E partiu em velocidade para cima do marinheiro de cabelos cumpridos, no intúito de chutar as partes íntimas do adversário, e paralelo a esse movimento, jogar a areia nos olhos do careca.

por **Gin** Qui 21 Out 2010, 3:11 pm

Ativou sua habilidade. Imediatamente toda a dificuldade de movimento que tinha na areia desapareceu e parecia que era um especialista naquele terreno. A vantagem de seus inimigos era a sua também. Sob as mesmas condições, Kaleb era mais rápido que os dois gigantes.

Tomou impulso e venceu a distância até seus inimigos. Dessa vez foi a vez deles ficarem surpresos. Seu chute não encontrou o alvo esperado, porém atingiu o marinheiro cabeludo perto da bacia. O chute não foi forte, mas foi em um lugar que dói. Imediatamente este dobrou-se para passar a instabilidade. O careca tentou atacar Kaleb, que jogou um pouco de areia em seus olhos. Este afastou-se, urrando. Estaria fora de combate por mais ou menos 20 segundos até tirar a areia dos olhos. O combate, agora, era com o cabeludo. O mesmo já tinha se recuperado do chute e vinha com as mãos abertas, tentando sufocar o demônio.

— Grr, maldito. Vou te matar, desgraçado. — Disse o marinheiro cabeludo. Estava com raiva, talvez nunca se desse tão mal numa luta na praia.

< Ativou sua habilidade, gastando 40% de MP para isso. Utilizou 1 turno desta, restando 2 para a desativação automática da habilidade. >

por Kaleb Grey Qui 21 Out 2010, 3:30 pm

"Tsc, esse cara é resistente" pensou Kaleb.

Vendo que ele se agaixou e se preparava para atacar novamente e que o outro se afastava, pensou:

"Preciso cuidar do cabeludo primeiro!"

Aproveitando da velocidade, correu em direção, com a intenção de fintá-lo, saindo da esquerda e indo para a direita, de modo a acertar um soco em sua costela e após agarrar o mesmo pelo pescoço e pelos cabelos, de forma a enrolá-los em sua mão.

por **Gin** Qui 21 Out 2010, 9:37 pm

Ambos correram reto em direção ao outro. Se Kaleb não fosse tão rápido, certamente estaria perdido com o peso de seu adversário. O mesmo achou que ele viria diretamente para seus braços, por isso foi avançando, confiante, de que iria apanhá-lo.

O demônio fez a finta com muita facilidade. Seu oponente era muito burro, ou talvez fosse demasiadamente inexperiente. De qualquer modo ficou com cara de idiota quando seu oponente saiu do caminho e lhe aplicou um soco na costela. Nessa hora, porém, Grey não contou com a resistência do homem.

Ao contrário do que imaginava, o cabeludo não dobrou-se com dor como tinha feito quando tomou o chute. Ele tomou o soco e só fez uma cara de dor. Kaleb, que ia em direção ao pescoço dele, acabou tomando uma joelhada bem no nariz. Com certeza seu nariz estava quebrado e sangrando muito. A joelhada foi muito potente. Nesse momento descobriu o forte de seu oponente: resistência e força.

Devido a joelhada ele acabou cambaleando para o lado. Dessa vez tinha ficado realmente tonto. Seu oponente parecia um tanque e não iria cair facilmente. Enquanto isso, seu outro oponente, o careca, começava a ficar com sua visão de novo. Tinha somente mais alguns segundos antes que os dois se juntassem.

— E agora, idiota? Vem pra cima, vem. — Disse seu inimigo cabeludo. Estava provocando o demônio, incitando seu instinto de pular de cabeça em uma batalha. Dessa vez, porém, ele não foi ao encontro do demônio. Preferiu ficar parado esperando que ele viesse em sua direção. Talvez não fosse assim tão inexperiente.

< Perdeu 10% de HP pela joelhada. Seu nariz está quebrado e sangrando, mas isso não prejudica em nada sua visão. Somente mais um turno de habilidade ativada >

por Kaleb Grey Qui 21 Out 2010, 11:07 pm

"Maldito isso dói" pensou.

Então disse:

"Realmente você não é dos piores, cabeludo!'

Se recompôs ao perceber que o adversário ficara parado, realmente era um adversário dificil, mesmo para um humano.

Logo disse:

"Hum, você me supreendeu, mas... este careca não me deixa lutar direito, será que me daria a honra de uma luta um contra um, não é assim que os marinheiros fazem?"

Tentava desestabilizar o marinheiro:

"Afinal são dois contra um e uma velha, hahahahahaha, vocês não passam de capangas, será que você sozinho pode comigo?"

Limpou o sangue do nariz, e ao sentir sua habilidade perdendo o efeito disse:

"E então, você só é forte ao lado do careca ai?"

por **Gin** Sáb 23 Out 2010, 12:26 am

Realmente sua provocação parecia ter surtido o efeito desejado no marinheiro. Rapidamente ele ficou irritado pelas palavras do demônio e partiu pra cima deste, mesmo com seu amigo quase pronto para ajudá-lo na batalha.

O cabeludo veio em sua direção, fazendo o que exatamente o demônio queria que ele fizesse. O problema era que sua habilidade tinha acabado a alguns segundos atrás. Isso deixava-no, mais ou menos, na mesma rapidez que seu adversário. Percebeu isso quando seu inimigo estava a alguns passos dele.

Reflexivamentre saltou para o lado, evitando uma investida poderosa do marinheiro. Rolou pela areia, fazendo a substância entrar em todos os buracos de seu manto. Realmente, ali não era seu lugar. Subitamente ouviu vários suspiros assustados, não só dos marinheiros mas também das pessoas que acompanhavam a luta. Levantou-se e percebeu que todos olhavam para ele, todos prendendo a respiração.

Percebeu, um pouco tarde, que o capuz de seu manto tinha caído, revelando seu rosto demoníaco para todos. Seus olhos vermelhos, sedentos por sangue e morte, viajaram por todos os habitantes que olhavam-no fixamente. Muitos destes gritaram. Ouviu alguns gritando que alguém chamassem os guardas e isso, Kaleb sabia, não seria nada bom pra ele. Olhou para seus inimigos, que estavam perplexos olhando para Grey como se tivessem acabado de se encontrar.

— Um demônio? Aqui em Ruff? Essa é uma nova.. — Disse o careca, um pouco mais alto do que normalmente falaria. Virou-se para seu companheiro cabeludo. — Rápido Yibs, chame os guardas! — O cabeludo deu uma última olhada no seu adversário e correu na direção oposta, indo em direção à praia. O marinheiro careca correu para o porto, onde as pessoas estavam desbandando, com medo do demônio. Não falou nada, somente saiu correndo sem nem olhar para trás.

Kaleb ficou parado onde estava, deliciando-se um pouco com a situação. Quem diria que intimidaria tantos humanos idiotas em um único dia? Porém, rapidamente viu-se perturbado. A qualquer momento chegariam guardas que, certamente, não tratariam-no de forma justa. Tinha que pensar em algo, talvez uma saída ligeira de Ruff fosse uma opção viável.

< Kaleb, seus posts estão bons, mas você pode elaborar um pouco mais. Explique as emoções do seu personagem na hora em que as coisas ocorrem, dê mais ênfase na hora de lutar, etc. Mesmo assim, achei muito bom e estou te dando 150 de EXP, somando os bons posts com a EXP da batalha. Continue assim. Lembrando, marque que você está com 85% de HP. Seu nariz está quebrado, porém não está mais sangrando. >

por Kaleb Grey Sáb 23 Out 2010, 6:39 am

Disse de maneira sarcástica:

"Hahahahaahaha, fuja mesmo, antes que perca mais coisas que o seu cabelo"

Olhou ao redor, estava com raiva pelo seu nariz, quebrado, era humilhante perante seu orgulho um simples humano bater nele daquela forma, mas ver o horror nas expressões daqueles humanos, era delicioso, pensou:

"Sede de sangue e ao mesmo tempo prazer pelo horror dos outros, ahahhaha, devo ser realmente um demônio por gostar disso"

Olhou na multidão, procurando alguém para lhe ajudar a se sair melhor naquela situação e se vingar do golpe no nariz, procurava crianças ou mulheres jovens.

Pensou:

"Hum, vamos brincar com o medo desses mortais"

Gritou:

"Ei cabeludo, será que esses guardas podem mesmo evitar que eu roube a alma de algumas dessas pessoas?"

Apontanto para a multidão e esperando uma expressão de horror.

por **Gin** Seg 25 Out 2010, 12:44 pm

O porto estava um alvoroço. Certamente as pessoas não estavam acostumadas a verem um demônio por aquelas partes. Enquanto Kaleb procurava por mais vítimas percebeu um fato frustrante: Mai, sua companheira, tinha sumido. Deve ter fugido enquanto Grey estava brigando com os marinheiros.

Seu grito não foi ouvido por ninguém. O porto estava cheio de pessoas correndo de um lado para o outro, desesperadas para fugir desse perigo que tantos tinham medo. Era compreensível, a maioria das pessoas ali eram pescadores e gente de vida pacífica.. não estavam acostumadas com demônios ou seres sobrenaturais rondando suas vidas.

Kaleb, que permaneceu parado onde estava, ouviu o som de botas pesadas na areia com sua audição demoníaca. Os guardas de Ruff deviam estar à caminho. Pelo barulho deviam ter quatro deles, aproximando-se pela orla da praia. Seus instintos gritavam para Kaleb sair dali. Enfrentar dois marinheiros era uma coisa, porém lutar contra guardas treinados e experientes era outra coisa. Sair de Ruff, assim como sua companheira covarde, talvez fosse a coisa mais inteligente de ser feita.

por Kaleb Grey Seg 25 Out 2010, 5:06 pm

Pensou, com um certo frio na barriga:

"Tsc, um exercito contra um é covardia até para um demônio, vou me ausentar por hora, afinal uma coisa era um cara quebrar o nariz mas uma tropa, não mesmo."

Ativou novamente sua habilidade, e saiu correndo a toda velocidade, indo para a praia que era o único lugar que conhecia ali, e pelo que havia visto não havia muito movimento.

Pensou:

"Preciso me esconder, tsc, mas com tantas pessoas por aqui é melhor correr mesmo, maldita velha, se aproveitou do meu show e fugiu, vou ter que tirar umas palavras com ela, ou quem sabe devolver pelo menos o nariz quebrado que ela me fez."

"Vou marcar a cara desse cabeludo e tirar as contas com ele algum dia, ahahhaha."

E saiu correndo em direção a praia.

por Mateus Ainsworth Qua 15 Dez 2010, 9:02 pm

- Finalmente! Cheguei ao porto de Ruff, mas eaí? Como eu encontro esse tal de John? - Estava pensando alto e entrando no porto de Ruff pensei:

*Que lugar mais excitante! Com tantas pessoas com várias histórias, felizes e tristes, devem possuir bastante experiência e espero que sejam amigáveis...* - Comecei procurando pelas docas se tinham alguém que conhecesse um tal de John.

Perguntei para algumas pessoas, entretanto elas nem sequer conheciam a cidade. Encontrei um rapaz andando calmamente pelo porto e perguntei com um sorriso estampado no rosto:
- Boa tarde senhor! Você conhece alguém chamado John? Preciso falar muito com ele... Você conhece? - Como sempre, eu estava na expectativa. ARGH! Como eu era ansioso...

por **Gin** Qui 16 Dez 2010, 3:43 pm

Era começo da tarde em Ruff. O sol estava ardendo sob a cabeça de todos e, apesar disso, o porto estava lotado. Comerciantes tomavam conta do local, tentando vender peixos frescos, objetvos para navios, etc. Muitos marinheiros perambulavam por ali, juntamente com seus capitães e ainda um povo que era evidentemente fora de Lodoss estava ali também. Talvez para descansar enquanto viajavam pelo mundo afora. Toda essa bagunça era supervisionada por um número expressivo de guardas, garantindo a segurança de todos ali. Apesar disso Mateus conseguia sentir um clima de tensão que não seria habitual de Ruff. Alguma pressão sobrenatural tomava conta de toda a praia. Algo que muitos podiam sentir mas não identificar.

Tinha, porém, uma missão. Desatou a puxar um dos caminhadores de lado para perguntar de John, o destinatário de sua encomenda. O homem ficou um pouco assustado, não pela pergunta inesperada e sim pela ansiedade de Mateus. Ele respondeu, um pouco relutante.

— Uh..si- sim.. o velho John.. Todos aqui o conhecem. Ele está sempre em seu barco, tomando conta de suas coisas. Dizem até que sua filha foi raptada, que coisa não? — Parecia mesmo assutado com essa notícia. — O barco dele é aquele de madeira todo coberto por panos no final do porto. Não tem como errar.

Mateus, com sua informação obtida, foi caminhando na direção indicada. Foi fácil achar o barco. Estava coberto de tapetes coloridos, panos com desenhos excêntricos e muito mais. Talvez fosse simplesmente para cobrir o barco.. ou talvez fosse um velho louco. Subiu no barco e viu que os panos só cobriam uma espécie de quarto fechado. Viu que havia uma porta. Iria bater nela, chamando pelo marinheiro?

por Mateus Ainsworth Qua 12 Jan 2011, 2:35 am

"Certo certo! Agora é só falar com o John, entregar a carta e que venha o dinheiro!" - pensei olhando atentamente aquela porta.
"Porque aquele cara falou com uma certa relutancia? Hum! Suspeito! E tudo que é suspeito eu tenho que investigar.". Respirei fundo 3 vezes para me acalmar e bati na porta:

-John? Ta ai John? Aqui é o Mateus Ainsworth! Preciso falar com voce - Eu automaticamente dei um sorriso tentando parecer mais alegre e acolhedor.

off: Mal ae! ASIDUHASUDHAUSDHASD, eu fui viajar e quando voltei la pelo dia 22 o forum tava off dai eu tive que esperar. Srry D:

por **Gin** Qua 12 Jan 2011, 3:28 pm

Off: Rilex ;D

Não houve resposta imediata. Ficou parado alguns momentos até perceber que talvez não tivesse alguém no barco. Até sua ansiedade foi diminuindo. Bateu pela segunda vez e ouviu movimento dentro do quarto. Em seguida uma voz rouca anunciou:

— Calma, já vou indo!

Agora o garoto se animava novamente. Ao menos sua ida até essa praia calorenta e cheia de gente não tinha sido em vão. Em seguida a porta foi aberta com força.

Um homem de cabelos brancos e de pele surrada estava à sua frente. Mateus logo percebeu que esse homem passara a vida dele inteira trabalhando sob o sol. Ou assim denunciava a sua pele fragmentada e suas mãos cheias de calos. Vestia somente uma calça de pano velha marrom, porém a calça parecia ter sido feito de m material não costumeiro daquelas regiões. Olhando um pouco dentro do quarto de John viu inúmeros objetos que não fazia idéia do que seriam. Parou de olhar no momento em que o homem falou.

— Quem é você? O que quer aqui? — Talvez por ter acabado de acordado, mas John falou de modo ríspido.

por Thiago Alexander Antarião Qui 14 Jul 2011, 10:12 am

O golem finalmente chegava até aquele lugar, já sentindo um grande desejo de socar alguém depois te toda aquela caminhada. Estava visivelmente de péssimo humor, e chegava na primeira pessoa que encontrava em seu caminho e falava rapido, com a voz demonstrando claramente sua irritação.

- Ei, cara, você conhece um tal de... - começava a revirar a capa de viagem de onde tirava o papel da missão dela. - Deixa ver, Lior, que está contratando um ajudante de porto... estou aqui para pegar o trabalho!

Thiago tirava os olhos do papel e encarava o seu interlocutor, com cara de poucos amigos, aguardando sua resposta.

por **Gin** Ter 19 Jul 2011, 10:58 am

Thiago chegou a Ruff já ansioso e irritado com a vida. Talvez fosse sua natureza Golem que tivesse deixado-no assim. Algumas fagulhas elétricas eram vistas dançando por seus olhos, fato esse que o próprio Thiago não percebia. Talvez fosse melhor se acalmar antes de tudo.

Ruff estava diferente, isso ao menor era evidente. Era plena tarde e já havia uma imensa nuvem preta no céu sinalizando uma forte tempestade que estava por vir. As pessoas pareciam correr com seu afazeres e os pescadores estavam com cara de desanimados, olhando para o mar agitado que impossibilitava a pesca ou pequenas nevegações de avançarem muito à frente. Demorou até Thiago encontrar alguém disposto a falar, o que aumentou mais a sua irritação.

— Ah sim, o Novo Lior.. — Disse um pescador que olhava continuamente para o mar e para as ilhas gêmeas, onde a água parecia mais selvagem ainda. — Vai andando, aqui, tá vendo.. aqui no porto — Disse, apontando para onde estavam. — e lá no final, lá vai ter um carinha assim, bem pequeno e loiro que vai tá todo agitado, coitado do menino .. culpa desse tempo, claro.. mas enfim.. — O homem falava isso tudo muito rapidamente, parecia não precisar respirar. — .. ele vai ta lá então é só ir indo aqui, beleza!? — Terminou, sem mesmo ter olhado para Thiago.

O porto continuava e, ao longe, conseguia ver grandes barcos que, provavelmente, estavam ligadas às grandes embarcações que via ancoradas ao mar aberto. Certamente seria lá que o pescador se referia.

por Thiago Alexander Antarião Qua 20 Jul 2011, 10:17 am

O golem percebia com indiferença a tempestade que parecia se aproximar, com as nuvens escuras no céu sobre o mar. Nem se preocupa com o sujeito não olhar para ele, pois também estava com pressa para mexer com seus próprios assuntos, e olha para a direção apontada, o fim do porto, cheio de vários navios ancorados.

- Obrigado pelas informações, vou me indo para procurar pelo tal Lior, talvez nós vejamos de novo! - falava o golem, levemente mais calmo, e prosseguindo em sua caminhada até o final do porto.

O clima sem dúvida o ajudará a ficar calmo, como qualquer golem derivado de eletricidade adorava uma boa tempestade de raios e relâmpagos, mesmo que não gostasse muito da parte da chuva, já que quanto encharcado sua eletricidade ficava mais evidente. Ao alcançar o final do porto, onde os grandes navios estavam ancorados, começava a buscar por alguém que se assemelhasse a descrição que havia recebido anteriormente, e ao encontrar um sujeito baixinho e loiro se encaminhava para este.

- Olá, você seria o tal Lior que está procurando por um ajudante para descarregar os navios? Bem, estou aqui pronto para o serviço! - Falava quase atropelando as palavras umas nas outras.

por **Gin** Sex 22 Jul 2011, 2:26 pm

O golem, com a informação obtida, encaminhou-se para onde o pescador tinha falado. Subiu no porto em si, deixando a areia da praia para trás. O porto em si consistia de uma imensa reta feita de madeira bem tratada e que suportava pesos altos. Muitas embarcações estavam amarradas ali, quanto mais longe da praia maiores eram os navios. Foi caminhado pois sabia que a pessoa procurada estaria bem ao final.

O porto estava com muitas pessoas e, mesmo assim, Thiago achou que esse não era um número alto. Sabia, pelas histórias contadas, que o porto era um local de intensa movimentação onde pescadores vendiam qualquer tipo de mercadoria e muitas pessoas estranhas rondavam à procura de inúmeros artefatos. Hoje, porém, viam-se apenas marinheiros e funcionários de Ruff rondando. Nenhum pescador era visto e os poucos que haviam possuíam um olhar repimido, quase triste.

Talvez fosse o clima, pensou. Analisando bem percebeu que a visão dos raios e relâmpagos não ajudava-no tanto quanto esperava em uma tempestade normal. Aquela nuvem estava carregada por mais que chuva. Sentia uma grande força contrária à natureza emanando desta, lançando um ar pesado por toda Ruff. O que estaria acontecendo?

Terminou de andar e viu-se cercado por grandes navios exclusivamente de pessoas e cargas. Ao redor desses navios havia um homem com rosto de novo. Seus cabelos eram grandes e loiros e parecia muito queimado pelo sol. Usava uma calça surrada, uma blusa azul rasgada e sapatos leves. gritava a plenos pulmões.

— Não rapaz! Aquele caixote vai no outro navio e não nesse que você tá carregando! — Gritava para um carregador que parecia totalmente exausto.

— Ah sim, sou Lior. — Disse, respondendo à pergunta de Thiago. Olhou-no atentamente. — Carregar caixas? Mas Você parece tão cansado já.. — Disse, percebendo que o golem não estava 100%. — Bom, pode vir aqui comigo. — Andou até uma enorme embarcação com pelo menos 40 caixas à frente desta, de vários tamanhos.

— Veja cá, Thiago, certo? — Não esperou uma resposta. — Esse é o primeiro grupo de caixas que tem de ser carregadas nessa embarcação até aquele navio ao longe. — Apontou para um imenso navio em alto mar. — Carregue todas as caixas aqui e depois fale comigo.

Foi embora e já ouviu Lior gritando com outras pessoas, fazendo-nos se esforçarem mais.

por Thiago Alexander Antarião Sáb 23 Jul 2011, 9:55 pm

O golem ficava ali olhando para o sujeito que se afastava correndo para gritar com outro desconhecido, deixando-lhe a impressão que aquele sujeito precisava de alguma diversão rapidamente, e depois se virava de volta para as caixas, tinha um serviço para fazer. Começava a erguer as caixas, levando as que estavam por cima e as menores para dentro da enorme embarcação, e percebendo que aquele realmente era um trabalho duro em pouco tempo.

Após carregar nem metade das caixas até o navio, este já começava a sentir as dores nas pernas causadas pela caminhada constante voltarem com toda força. A cada caixa levada se sentia mais e mais pesado, a dor em suas pernas se tornava mais intensa, e seus braços e costas também começavam a doer constantemente, latejando.

O trabalho começava a se prolongar, enquanto ouvia alguns momentâneos gritos de Lior, talvez alguns tentando fazer ele andar mais rápido, e este continuava cada vez mais cansado, levando uma caixa de cada vez. As caixas mais leves, com coisas mais frageis, e portanto que ficavam por cima, já haviam sido carregadas, e agora praticamente só restavam as caixas mais pesadas, que ficavam nar partes de baixo da pilha... começava a pensar que talvez ter ido em tão pouco tempo após aquela longa viagem diretamente para um trabalho envolvendo carregar pesados caixotes até dentro de navios, não tivesse sido sua melhor idéia.

Era bem capaz que apenas o que lhe dava forças para prosseguir naquela cansativa e dolorosa tarefa era sua clara e objetiva teimosia, combinada com seu orgulho, algo que o impedia de desistir de qualquer trabalho ou luta, enquanto não estivesse cem por cento claro que não havia qualquer chance de vitória. E este não via razão para desistir, agora que grande parte de seu trabalho já havia sido cumprido, mas ainda restavam as caixas mais pesadas. Tentando com cada músculo elétrico de seu corpo erguer cada uma das caixas restantes, uma de cada vez, para dentro do navio. Quanto finalmente acabava, se recostava em uma das caixas maiores, e escorregava lentamente até ficar com as pernas estiradas no chão, o tronco apoiado na caixa, resfolegando como um cão e se perguntando quantas horas haviam se passado, afinal, devia ter demorado horas pelo cansaço que sentia, ou estava mais mole do que imaginará.

por **Gin** Ter 26 Jul 2011, 9:36 am

Realmente, passaram-se horas até que tivesse descarregado tudo na grande embarcação. Por sorte fizera isso corretamente, sem precisar se esforçar por algum eventual erro.

Estava cansado e, por isso, talvez tenha demorado mais que o esperado. Por sorte o estranho clima que pairava ao redor de Ruff era suficiente para ajudá-lo a continuar, apesar de não ajudar tanto quanto ele esperava. Suas suspeitas de que havia algo errado ali somente aumentavam.

— Ah, sim.. vejo que acabou. — Disse Lior, aproximando-se de Thiago, estirado ao chão e encostado em uma das caixas. — Não pense que acabou rapaz, pode levantando. — Disse Lior, sem um pingo de remorso na voz. Apesar do rosto jovem e alegre aquele garoto parecia um tanto maldoso. Apontou para outro grupo de cargas, semelhante ao primeiro.

A segunda pilha era um pouco menor que a que tinha acabado de carregar. Tinha a mesma abrangência de caixas pequenas e grandes, além de frágeis e rígidas. Não parecia que Lior iria deixá-lo sair desta.

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<2% de HP a menos pelas horas passadas carregando caixas. Sua fadiga está relativamente alta. Ganhou 20 EXP pelo serviço e pelo post elaborado explicando o mesmo ;D>

por Thiago Alexander Antarião Qua 27 Jul 2011, 9:09 pm

Ele começava a correr um olhar de incredulidade e raiva mesclados, indo das caixas para Lior e refazendo este percurso várias vezes, parando apenas ao compreender o que este dizia para ele. Finalmente se erguia, completamente dolorido, e falava, claramente exausto:

- Não que eu queira bancar o coitado, ou parecer um fracote... mas, eu fiz uma longa jornada, indo de Hylidrus para Paramet, e de lá para aqui praticamente sem parar para descansar, ainda mais por que não tinha dinheiro para pensões... minha última refeição foi um pão bolorento que divide com um outro viajante... será que não teria pelo menos, sei lá... um pouco de água para eu pelo menos matar a sede?

Realmente, este havia andado muito com pouco descanso, e realmente sua última refeição havia sido a algum tempo. Porém, não havia sido um pão bolorento, mas um sanduíche de presunto frio, e não o dividira com ninguém, o 'pegou' de um transeunte que encontrou na estrada. Se não fosse por ter sido criado nas ruas e estar acostumado a longos períodos sem comer, já teria desmaiado... mas já estava morto de sede. Sua garganta estava praticamente rachada, e agora estava engolindo seu orgulho, e começava a desejar quebrar o nariz de seu empregador.

por **Gin** Sáb 30 Jul 2011, 11:08 am

Lior olhou com indiferença para Thiago, que permanecia no chão. Alguns segundos depois seu empregador desviava os olhos do golem e falava, com suas costas viradas.

— Tem alguns pães e carnes no começo do porto, destinado para os trabalhadores. — Disse, já caminhando para algum outro canto do imenso porto. — Bem no comecinho do porto tem uma casinha onde um cozinheiro lhe dará comida. Assim que terminar, volte. — Completou.

Thiago, ignorando a raiva que sentia, levantou-se e foi caminhando, mais cansado como nunca havia ficado. Desviou das pessoas e achou o casebre sem problemas. Entrou e viu que era somente uma bancada com algumas cadeiras e uma pequena cozinha no canto, onde um cozinheiro magrelo fazia algumas carnes. Um jarro de suco estava em cima desta bancada.

O golem pediu o que queria e drenou o suco. O cozinheiro não falava e achou melhor não puxar assunto algum com o mesmo. Voltaria para seu trabalho depois de comer?

< Depois que comer e beber sua fadiga diminuiu bastante e sente-se um pouco mais revigorado e muito melhor fisicamente. >

por Thiago Alexander Antarião Seg 01 Ago 2011, 8:43 pm

O golem, já com sua sede e fome satisfeitos, se colocava de pé rapidamente, se sentia ótimo com aquilo, era realmente um fato raro ele conseguir saciar completamente sua fome, pois nunca tivera acesso a grandes porções de comida. Agora ele estava pronto para mostrar para o tal Lior do que era capaz.

Rumava a passos largos, rápidos e duros rumo ao final do porto, e lá chegando, ia diretamente ao grupo de caixas que este lhe havia mandado colocar na embarcação previamente. Ainda estava com algumas dores nas costas e pernas, mas grande parte da fadiga já havia se esgotado, e sua determinação, ou poderia ser teimosia, além de seu orgulho, o faziam querer terminar o trabalho o mais rápido possível.

Como da última vez, começava com as caixas que estavam por cima da pilha e as mais leves, só que agora com um pouco mais de empenho que anteriormente, e em bem menos tempo já havia completado a metade daquela pilha, o que talvez nem fosse por seu novo fôlego mas pela pilha ser menor, e sua metade logicamente se compor de menos caixas. Logo, este estava começando a trabalhar com o carregamento das caixas mais pesadas para dentro da embarcação uma de cada vez, agora mais vagaroso, e já começando a voltar aos seus resmungos convencionais, o que ainda demonstrava ainda não estar morto de exaustão.

Depois de algum tempo, este erguia a última caixa, e a levava para dentro da embarcação, já com as pernas e costas quase tão doloridas que antes de carregar a outra pilha, mas agora parecia estar com mais energia, provavelmente por ter tido um descanso antes de iniciar aquela tarefa em particular. Ao terminar este serviço, o golem se recostava um pouco em uma das pilhas maiores de caixas, mas ao ver Lior se colocava de pé e olhava para este, falando em voz alta:

- Bem, já terminei com estas... Aonde está a próxima pilha, para podermos andar logo com isto?

Sem dúvida, estava apenas se fazendo de forte, tentando provar que seu cansaço extremo anterior fora apenas pela desnutrição e sede.

por **Gin** Qui 04 Ago 2011, 1:57 pm

Depois de ter-se farturado com o que tinha disponível, Thiago teve até um certo ânimo para voltar ao trabalho. Apesar do cansaço, já pensava em como iria terminar o carregamento de caixas e que próxima atividade faria. Chegou até onde estava, sobre o olhar atento de Lior.

Naquele momento nao havia quem parasse-no. Carregou todas as caixas rapidamente no navio. Mais rápido que alguns marinheiros experientes até. Lior logo viu que não poderia reclamar com o rapaz e tratou de fazer outras coisas.

Em poucas horas Thiago tinha terminado esse serviço também. Estava acabado e exausto, porém satisfeito com o resultado atingido. Viu que a tarde não tardaria a vir e que o porto começava a esvaziar. A intensa nuvem no céu estava cada mais ameaçadora. Sendo um ser da natureza, conseguia sentir um sutil vestígio de forças mágicas atuando ali. Enquanto permutava nessa questão percebeu outra coisa relevante: nenhum pássaro piava e, também, não conseguia ouvir qualquer forma de animal por perto. Estranho.

Nesse momento Lior chegou do lado de Thiago. Olhou bem para as caixas e fez um aceno positivo com a cabeça.

— Muito bom. Acho que aquele alimento ajudou um pouco, né. Você parecia fazer corpo mole antes, rapaz.. — Disse com uma certa ironia em sua voz. — Por hoje é só, mas só receberá se ficar mais um dia carregando caixas. Tem um dormitório naquele casebre onde comeu mais cedo. — Sorriu. — Recomendo que descanse bem e não saia por Ruff a noite.. coisas estranhas estão acontecendo aqui.

Afastou-se, independente de Thiago ter argumentado ou não. Tinha algumas horas de luz no dia ainda, mas sabia que não teria energia para fazer alguma atividade meramente desgastante. O que faria a seguir?

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< Tire mais 3% de dano pelo carregamento das caixas. 20 de EXP adicional pelos posts e por mais um trabalho feito. Está altamente fadigado. >

por Thiago Alexander Antarião Qui 04 Ago 2011, 8:53 pm

Thiago observava por um tempo o clima, após falar com Lior... aquilo estava cada vez mais estranho, logicamente já ouvira falar dos ataques de piratas ao porto, mas aquilo não era nem de longe similar a um simples ataque de piratas, havia algo de muito suspeito no que transcorria ali. Finalmente, acaba decidindo que ficar se preocupando com aquilo não era o mais importante naquele momento, mas o fato de finalmente haver terminado o dia de trabalho. Agora só teria de trabalhar mais um dia e poderia pegar o dinheiro que queria, isto se nada ocorresse para atrapalhar, o que com o clima que o cercava era algo bem possível.

- Bem... agora que me lembrei que estou morto de exaustão! Ainda não anoiteceu, mas creio que já seja possível ir para o local que Lior indicou... bem, vamos lá! - Falava este sozinho, um hábito que era comum entre pessoas que haviam vivido muito tempo sozinhas nas ruas.

Ele então seguia rumo a outra ponta do porto, onde ficava o casebre no qual havia isto anteriormente para arranjar alguma coisa para poder melhorar e restaurar suas forças perdidas. Ainda estava intrigado com como poderia haver alguma acomodação naquele local, não se lembrava de nada similar a um quarto ou até mesmo uma cama ali, mas para alguém que passará pelo que ele já passou, até dormir no chão não seria assim tão ruim.

por **Gin** Dom 07 Ago 2011, 12:24 pm

Foi se emaranhando no porto até chegar ao local que tinha se alimentado. Não lembrava do lugar ser tão grande a ponto de abrigar alguém, porém estava tão exausto que sentia que dormiria bem até no balcão. Atravessou o fluxo de pessoas indo em todas as direções, chegando à ponta do porto onde o casebre surgira. Agora conseguia ver melhor: havia um puxado em uma parte escondida do casebre que continuava pelos lados e abaixo do porto. Parecia muito desconfortável.

Entrou, solicitando um quarto a pedido de Lior. O cozinheiro, que era bem amigável, sorriu e foi guiando Thiago com a mão em suas costas. Abriu uma porta por trás do balcão e desceu um pequeno grupo de escadas. Pisavam em areia quando chegaram no nível abaixo. Um pequeno corredor de madeira e cheio de falhas tinha sido construído ao lado do porto, próximo a um grupo de palmeiras grossas. Esse corredor dava em dois ou três quartos que não eram bem uma hospedaria e sim um local para descansar por um dia ou dois. O cozinheiro levou Thiago até o quarto da ponta esquerda, tirando uma chave do bolso.

— Olha, não é muito.. — Disse, abrindo o quarto e mostrando um piso de cimento com uma cama velha no canto, um criado mudo ao lado desta e um pequeno armário com um espelho na porta deste e um cano por onde saía água encanada se ativasse a alavanca. — ..mas creio ser o suficiente para alguns dias, principalmente por não estar pagando. Até logo. — Completou, entregando a chave nas mãos de Thiago.

(...)

Quando finalmente se pôs a dormir percebia uma exaustão que não era natural dele: parecia que o sono incitava o golem contra sua vontade e este nada podia fazer a não ser sucumbir ao mesmo. Deitou na cama e adormeceu instantaneamente.

Abriu os olhos. Aquilo certamente era um sonho. Encontrava-se flutuando acima de uma imensa nuvem preta. Via seus raios crepitando abaixo juntamente com uma ameaça de chuva que nunca viria. Estaria vendo a nuvem de Ruff em seus sonhos agora?

Começou a impulsionar-se para frente, voando ao encontro de nada em particular e sempre mantendo a nuvem um pouco abaixo de si. A sensação era maravilhosa: sentia o poder dos raios vibrando em seu corpo e dando-lhe estímulo para continuar em frente. Começou a mergulhar e a sair das nuvens pelo simples deleito.

Então algo aconteceu. Subitamente sentiu que alguém sabia de sua presença. Começou a acelerar para ver que não mais flutuava! Estava caindo, atravessando a nuvem cheia de ódio e magia negra que não tinha percebido e parecia ir ao encontro da ilha da esquerda das ilhas gêmeas da Península de Ruff. Uma série de flashes começou a passar por seus olhos. Um ser queimado com os olhos vermelhos, uma figura de uma pessoa com vestes de mago com um cajado acima de sua cabeça. A Estalagem Stallion. Um homem grande, com cabelos curtos e loiros e uma feição nobre. Estava prestes a cair com tudo no chão a uma velocidade alarmante.

Acordou, arfando a sentando-se rapidamente. Olhou em volta e viu que se encontrava no quarto. Pela claridade que passava pelas frestas já era de manhã. Alguém batia a porta.

— Vamos rapaz, se arrume que o Lior já pediu por você. — Era o cozinheiro do dia anterior. Ouviu que agora ele se afastava do local. Conseguia sentir o cheiro do mar e o som das ondas quebrando na praia. Recuperava-se do sonho lentamente. Parecia ser tão real!

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Recuperou 17% de HP pela noite de sono. Está totalmente sem fadiga agora. O sonho que teve fica livre de interpretação por você.

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