Porto

off: Esqueci completamente de postar aqui, foi mal!

Vinha da praia, ainda tinha até mesmo o maiô vestido por debaix das roupas, para uma possível volta ao lugar. Seja como for, segundo a dica de Pukim, the pumpking, Khalaamira deveria ir ao porto em busca de informações, nem que sejam apenas boatos sobre o bando de princesas e a sereia Melodyne e sua presílha, a qual tinha um grande valor para a bruxa ruiva. Após sair da praia, não se soube bem o tempo que durou até ela pousar no porto, transformando a vassoura na sua forma humana e ainda segurando a abóbora.

Mira: Aqui, né? Ótimo. -falou sozinha, mas quando virou para o lado e viu a garota-vassoura de bikini, teve de alertá-la..- Lila, coloque roupas menos chamativas!

Ela não queria que um bando de marinheiros bolados que passam mêses no mar sem sentir o cheiro de uma mulher e pegassem a Lila, por ser ate que bem chamativa. Mas, a bruxa era suspeita de falar isso. Seja como for, e sem dizer nada, a empregadinha virou fumaça e depois estava com suas costumeiras roupas de serviçal. Não ajudou muito a tirar a tensão de fetiche, mas já era melhor por mostrar muito menos partes de seu corpo.

Após a troquinha rápida de roupas, elas foram seguindo por entre os lugares e tal, procurando o tipo de pessoa que lhe daria uma resposta descente sobre essa tal sereia. Talvez um garotinho, filho de pescador, ou o próprio pai jovem e bolado dele. Talvez um velho louco que diz ter visto a sereia, ou alguma coisa que fosse melhor do que isso, geralmente o Sol frita os miolos de muitos navegantes. Bem, com qualquer que fosse, ou com todos mesmo, ela perguntava sobre a tal lenda e tudo mais.

Mira: Sabe me dizer sobre aquela sereia, Melodyne? -ou então ela perguntava...- Ei, o que sabe sobre as sereias/ os tritões? -poderia até ser algo assim, apenas pedia as tais informações, os boatos e tal.

off: Já coloquei. Sim, ela está "humana".
E claro que não tem problemas você assumir! >.<

Esbarrando nas meninas, as pessoas iam. Para que não fossem separadas pelo vuco-vuco de gente naquele porto, a bruxa segurou a mão de sua vassoura, em forma humana, para que não fosse acabar longe dela ou algo assim. Após um tempo, um senhor via que elas estava chegando e nesse meio tempo ia parando com o que fazia para poder dar atenção às duas, enquanto a abóbora ficava em silêncio, claramente por estar no meio de um monte de gente. Seja como for, a ruiva olhou para o senhor quando ele perguntou sobre o estado de localização dela, ela se aproximou então.

Mira: Na verdade, estou buscando uma informação. É a tal lenda sobre as sereias e tudo mais.

Gin chega ao porto calmamente. Nunca tinha ido pra esses lados de Lodoss e gostou do que viu. O mar parecia interminável e o céu era muito mais azul por aquelas partes. Uma leve brisa batia fazendo os cabelos de Gin balançarem levemente. O cheiro do mar bateu em suas narinas naquele momento, proporcionando um relaxamento surpreendente.

Ficou a observar os inúmeros barcos aportados ali. Realmente, não tinha lugar como aquele em toda a ilha. Além dos barcos, ficou a observar as pessoas que ali andavam, procurando por nada específico.

Off: gosto de praia

Nym chega aos calcanhares de Gin, observando tudo com um grande ponto de interrogação estampado na cara. Nunca havia visto nada igual... nada tão calmo ... tudo azul e muito grande, tanto o mar que agora os rodeava quanto o cêu sobre suas cabeças.

Ao observar a reação de Gin se surpreende e fica a observar o humano enquanto este parecia se deliciar pelo simples fato de conseguir respirar. Em bunsca de um motivo convincente começou a procurar o que o humano olhava e avistou imensas embarcações que flutuavam na água acompanhando o balanço do mar. Vendo que não se tratava disto deu mais alguns passos a frente e ficou a observar as pessoas que passavam, vendo que Gin também o fazia.

- O que lhe agrada tanto neste lugar humano? - Perguntou incrédulo sem conseguir descobrir do que se tratava.

Caminhava a passos lentos, sob o sol. A garota ainda se sentia cansada, e demorara um bocado paraa sair de Takaras. Atrás dela, vinha a nova criatura, seguindo-a fielmente. Clock Bunny, por outro lado, andava á frente, correndo, pulando, enfim.. Com seu comportamento de sempre.
Ree olhou para trás, conferindo se não havia nada seguindo eles. Por fim, sentou-se na areia, ofegante. Gastara muita magia a pouco tempo. Seu novo servo se aproximou da garota, ficando a sua frente, e a encarando.

- .... Você precisa de um nome.- Olhou para seu corpo. Os sinos em cada orelha tilintavam toda vez que um vento mais forte passava, e em vez de olhos, possuia duas órbes negras. ree sorriu, tentdo uma ideia - Jester!

Com aquelas palavras, a menina selava definitivamente a alma naquele corpo. Jetser abriu um sorriso maníaco. Andava devagar, de um modo pesado, e quem o olhasse, não conseguiria adivinhar na força que aquela pequena criatura possuia.
Ree observava Jester, curiosa. Cada alma possuia um comportamento, e ela estava querendo descobrir como agiria Jester. Não parecia hiperativo como Clock Bunny.

[Início de Sub-Quest de curta duração]

O porto estava bastante movimentado. Várias embarcações estavam ali e várias mercadorias eram descarregadas e carregadas. Havia muita gente de muitos lugares, pessoas de fora da ilha que usavam roupas diferentes e tinham outros costumes. Mas os marinheiros sempre tinham uma mesma aparência.

De repente notam dois homens carregando uma garota de não mais de 15 anos de idade. Ela estava atordoada, e a todo momento eles pediam licença alegando que era a filha do capitão e que estava passando mal. Ela foi levada até um barco mais ao longe, que imediatamente foi lançado ao mar.

— Alguém! Socorro! Minha filha!! — Um homem começou a correr pelo porto. Mas ninguém lhe dava atenção, a maioria não falava sua língua. — Alguém me ajude! Levaram minha filha!!

— Cale a boca, Morris! — Um rapaz o empurrou, fazendo-o cair a alguns metros de Gin. — Você só inventa coisas!

— Não estou inventando! Levaram MESMO minha filha! — Morris era um homem de aproximadamente 40 anos de idade, pouco grisalho, e parecia não ser completamente são. Mas os três ali perto sabiam o que viram.

Assistia desinteressada a menina sendo levada. Sua cabeça doia, levemente. Pensava em quem sabe cochilar um pouco. Chegou até a se deitar na areia, mas logo uma gritaria começou. Irritada, levantou-se. Encarou o grupo mais a frente.
Só então percebeu que Jester não estava perto dela. Ele encarava o mar, mais precisamente, o navio que partira. Seus sinos tocavam com o vento, mas ele continua parado.

- Tsc, problemático!

Ficou sentada, encarando Jester, ainda curiosa com o mesmo. Quando o navio já estava mais longe, ele se virou, e caminhou até Ree. Ele tinha lágrimas...de sangue.

- Alguém, uma vez inocente, agora cai nas garras de estranhos. Uma alma agoniza, enqunto outra faz chacota. O que se passa? O que farás, mestra?

A voz de Jester saiu quase como em prosa. Sua voz era de um tom um pouco feminio, carregado de extrema melancolia. Ree encarou, meio perplexa, Jester. Aquele era um comportamento inesperado para a garota, tão acostumada ao humor sádico de Clock Bunny.
Meio sem jeito, desviou o olhar, procurando para ele, ainda pensando nas palavras de Jester. C.B estava lá perto, rindo abertamente de tudo que se passava. Ele estava sentado em algumas caixas de madeira, recentemente descarregadas.

Jester puxou a manga da garota, voltando a chamar sua atenção. Ree encarou o mesmo. após algum tempo, levantou-se, limpando a areia, e caminhando bem lentamente até o velho.

Ficou parado, acompanhando o ser que gritava desesperado por sua filha. A mesma fora levada por alguns homens que alegavam que era a filha do capitão. Ao aproximar-se de Gin, o cidadão foi empurrado por outro homem, fazendo-no ir ao chão.

Gin, vendo essa cena, rapidamente empurrou o homem que tinha feito Morris ir ao chão:

TÁ MALUCO RAPÁ?! Disse, com certo sarcasmo. Por que empurrou o homem aqui? Pega eu aqui ó!!

Ficou encarando o homem até o mesmo ir embora. Depois, ajudou Morris a se levantar.

Vamos..levante. Morris correto? Prazer, chamo-me Gin. Você diz que sua filha foi raptada por aqueles homens?

Nym ainda estava esperando uma resposta de Gin quando uma cena que constratava com o carregamento e descarregamento de caixotes do porto lhe chamou a atenção, uma garota fora levada por alguns homens para um barco e logo em seguida um outro homem aparece alegano que a menina era sua filha, enquanto os homens que a levaram diziam ser filha do capitão.

Observando a reação de Gin para com os homens, Nym se dirige diretamente ao velho que chorava por sua filha logo depois que Gin o ajudou a levantar gentilmente. - É sua filha velho? Então vá busca-lá... - Disse em tom ríspido, ficado a encarar o homem com seu olhar fixo e a expressão fria e dura.

[Continuarei narrando com este NPC]

Com a ajuda de Jim, Morris consegue se levantar, mas mantém a cabeça baixa. A pergunta bruta de Buiu é respondida devagar, a começar pelo fato de só agora notarem de que o homem não tinha um dos braços. Ele ergueu o rosto e um de seus olhos era cego, completamente branco, enquanto o outro era quase isso. Se enchergasse algo seria nada além de vultos e borrões.

— Acha que eu não queria ir, moleque...? — Ele encarou Buiu, e este podia ter quase certeza de que o velho podia ler seus pensamentos. — Vocês a viram, não é...? Me ajudem a trazê-la devolta! Ela é tudo que eu tenho!


@Ree

A garota assistiu a toda a cena. Jester e ClockBunny estavam um atrás de cada perna de Ree, atentos às palavras, mas o coelho insano dava pequenas risadas agudas. Foi quando ela sentiu uma mão pousar em seu ombro, mas ao invés de se assustar, teve apenas vontade de virar a cabeça lentamente para então fitar Roswell com sua expressão de sempre, assistindo à cena em sua frente.

— Acho que ele não vai ir muito longe se o deixarmos ir sozinho. — Seu tom de voz neutro estava mais acentuado do que de costume. Fitou Ree com seu olho são. — E ao meu ver aquela garota não vai ter um destino muito bom, a julgar pelo barco pelo qual ela foi levada. Concorda?

Ele tirou a mão do ombro de Ree, e se aproximou dos outros três.

@Todos

Gin e Buiu avistaram um estranho rapaz se aproximar. Usava roupas pretas com muitos detalhes, e sua expressão era tomada por um ar sombrio mas tranquilo. Usava uma capa negra que esvoaçava pela brisa e que fazia parte de sua túnica. Ele fitou Morris e sua voz saiu bastante calma apesar da situação.

— Qual o nome de sua filha, meu senhor?

Inclinou a cabeça para o lado, se perguntando por que raios Roswell estaria ali. Concordou com um aceno na cabeça, e deixou que o rapaz passase por ela, para logo depois segui-lo.
Clock Bunny correu para o lado do rapaz, e ao parar, encarou Gin e Nym, rindo. Subiu no ombro de Roswell, e então passou a encarar o velho, meio rindo, meio rosnando.

Ree chegou logo depois. Estava de braços cruzados, com um semblante indiferente. Aos seus pés, Jester se escondia, apenas espiando, vez ou outra. Para os três, só era possível notar algum vulto, nem distinguir a forma do mesmo.

Ajudou o ser a se levantar, ouvindo o que falara para Nym. Deu um leve sorriso ao perceber que não era uma pessoa comum. Depois virou-se para ver o estranho vulto que se aproximava vagarosamente dos três.

Gin e Buiu avistaram um estranho rapaz se aproximar. Usava roupas pretas com muitos detalhes, e sua expressão era tomada por um ar sombrio mas tranquilo. Usava uma capa negra que esvoaçava pela brisa e que fazia parte de sua túnica. Ele fitou Morris e sua voz saiu bastante calma apesar da situação.

Cutucou Nym para olhar o homem e disse, bem baixinho só para o mesmo ouvir:

- Olhe Nym, ali tem um sujeito que, em tempos futuros, podemos chamar de ''emo''. (off: )

O estranho que tinha chegado dirigiu-se ao velho, com palavras de socorro. Gin ficou calmo ao perceber que o estranho de capa preta parecia querer somente ajudar o idosinho ao perguntar o nome da filha do mesmo.
Após isso surgiu um coelho de pelúca andando e rindo, que subiu no ombro do ser de capa preta.

Por um momento ficou olhando o coelho para depois exclamar, com toda monotonia do mundo e sem tirar os olhos do bichinho de pulúcia:

- Veeeelho..onde esse mundo vai parar? Que ser indigente cruzou pa nascer esse filho de satanás em forma de brinquedo aí na minha frente? Disse, completando com um suspiro.

Após a fala viu uma menina aproximar-se com outro bichinho atrás de si. Decidiu ignorar a tal situação estranha e prestar um pouco mais de atenção no homem que teve sua filha raptada.

Nym ouviu o comentário do homem que o fitava agora com uma expressão incrédula, porém Nym não demonstra nenhuma piedade do velho que tentava justificar sua incapacidade física de resgatar sua filha. Dando uma bufada demonstrando seu desprezo pelo humano, Nym cruza os braços na altura do peito e afasta ligeiramente as pernas. - Hunf... - Logo após isso Gin cutuca Nym fazendo com que este preste atenção em seu comentário pertinente sobre um novo grupo que se emcaminhava na direção deles.

Nym observa as pessoas que se aproximavam, o homem e a garota pouco lhe chamaram a atenção, contudo os monstros que os acompanhavam eram de fato intrigantes. Demônios não poderiam ser, não tinham potêncial para isso. Ficou a analizar as criaturas, principalmente a que estava em cima do homem de vestimenta negra que se antecipou para conversar com o velho.

Nym se afasta dando ao homem passagem, este se aproxima do velho perguntando o nome de sua filha. Acompanhando com os olhos Nym observa somente ainda com os braços cruzados e cara de poucos amigos a conversação proseguir.

[AHuahauha, euri]

— Thalia... — O senhor respondeu, mas não se tranquilizou. Tentava avistar sua filha olhando em volta. — Se não vão me ajudar a encontrá-la, não me atrapalhem...

— Senhor, ela já foi levada por um navio pirata. — Roswell falou num tom sério que fez o velho Morris engolir em seco e cerrar os dentes. O rapaz encarou Gin e Buiu para que não fizessem qualquer comentário enquanto Morris cerrava seu único punho e tremia.

Depois de um longo tempo Morris fitou Gin e Buiu.

— Vocês têm que ajudá-la... — Depois fitou Ree e Roswell. — Ninguém acredita em mim quando digo que minha filha é especial... Me chamam de louco! Mas ela é diferente, e é meu único tesouro. Não vou viver por muito tempo... Por favor, tragam-na devolta!

Roswell não se moveu ou sequer mudou sua expressão. Apenas fitava o homem, como se nem estivesse dando importância para o que ele dizia. Logo o rapaz fitou Ree, como se estivesse esperando por uma resposta dela e não quisesse dar uma própria.

Rodava os olhos, impaciente, enquanto o velho falava. Ree via tudo de outra perspectiva, e seria dificil convence-la do contrário. Cruzou os braços, e seus olhos carmins então se fixaram em Clock Bunny, passando então rapidamente pelos outros dois rapazes.
Não era como se não ligasse de todo, mas também não era daquelas que se iria se voluntariar de modo impensando em resgatar uma estranha, sabese lá onde.

Entretanto, logo ela encontrou os olhos de Roswell encarando-a. Engoliu em seco.

Ah não.... Você não...

Encarava séria, com o olhar fixo, e cara fechada. Era quase como se ela estivesse discutindo internamente. Ele era o único o qual ela levava a opinião em consideração. Por fim, fechou os olhos, e suspirou, como que derrotada.

- Tsc, você ganhou, eu vou!

Clock bunny começou a rir descontroladamente, se jogando no chão, e rolando de rir. Aparentemente ele havia captado o que se passou ali. Mas após um olhar fuzilante de Ree, o coelho volta aos pés de sua mestra, soltando uma ou outra risadinha, que escapulia sem querer.

Permaneceu em silêncio, observando o homem moribundo conversar com o sujeito de capa preta. Pensou em falar algo, mas percebeu que era melhor não urrar nem uma palavra até que os dois terminassem a conversa. O homem, no mínimo, parecia louco. Porém, institivamente, Gin percebia que ele falava a verdade: a suposta filha dele era realmente especial.

Observou o homem de capa preta esperar uma resposta da menina com bichos estranhos. A mulher parecia relutante a principio, mas, no final, acabou concordando em ajudar o homem a resgatar a filha levada pelos..''piratas''. Viu o coelho de pelúcia rir adoidamente, sem muito interesse.

Chegou perto do homem de capas pretas. Botou se braço em volta dos ombros do mesmo e falou alto, para todos ouvirem:

- Éeee rapaziada! Me parece que todos nós estamos entreleçados numa missão em comum. Sou Gin, prazer galera. Quem são vocês? Subitamente lembrou de algo e olhou para Nym.

Sabia que Nym não iria somente para resgatar a menina. Ele precisava de algo a mais, uma garantia de que iria ser uma viagem de bom proveito. Aproximou-se de seu companheiro de outras jornadas.

- Então veeelho. To ligado que você não vai resgatar a filha do infeliz ali. Que tal isso? Se formos podemos roubar os ''piratas''. Vai ser uma espécie de ganha-ganha. Além disso, podemos rasgar algumas jugulares lá. Que tal? vamos? Ficou sorrindo com os braços cruzados, aguardando uma resposta.

Nym fitava o homem que agora tremia diante da incapacidade de salvar a filha e de convencer os presentes a resgata-la, contudo o homem não desiste e quando mencionou o fato de sua filha ser especial Nym vira os olhos entediado e quase enojado com tamanha babozeira. - O que uma humana poderia ter de tão especial que nem se salvar de meros piratas conseguia? - Pensava enquanto o homem de capa preta lhe sensurava com um olhar quase tão frio quanto o seu.

Logo depois, ao ouvir o comentário da garota que mesmo relutante concordou em perseguir os piratas e de Gin que lhe abrira os olhos para um fato que ainda não lhe havia ocorrido. - Sim, podemos fazer uma boa pilhagem nesse navio. - Ao pensar isso Nym esboça um leve sorriso e solta os braços novamente, recolocando-os nos bolsos.

- Muito bem...mas que seja rápido... - Disse por fim olhando para todos os presentes na espera de alguem se prontificar a agir.

Ree bufou irritada, quando Roswell a apresentou. Não seria muito amigável com outros facilmente, de fato. Seus olhos carmim encararam Gin, e depois passou para Nym. Demorou-se um pouco mais nele. Apesar de sua face estar imutável, se perguntava quem seria aquele rapaz. Possuia uma alma peculiar.

Saiu de seus devaneios quando o velho voltou a palavra á Gin. Sem dar muita atenção ao objeto que ele entregava, murmurou algo inaudível aos outros, num tom que parecia resignada e revoltada, talvez.
Só então se lembrou de Jester. Não poderia continuar mantê-lo ali, sem que gastasse mais energia. Assim, por fim, levantou Jester, o revelando sem querer aos outros dois, e num gesto delicado, o pôs sentado na palma da mão.

- Vá. Chamarei quando precisar.

Com um último barulho de seus sinos balançando aos ventos, Jester foi se desmaterializando, até que não sobrasse mais nada, além do pequeno crânio antes usado. Sem notar os outros dois, prende-o novamente no colar. Olhou em volta, e pode reconhecer a presença de Jester ao seu lado, em forma de espirito.

Por fim, pegou Clock Bunny pelas orelhas, já que este ameaçava perturbar ainda mais o velho, e talvez se divertir um pouco com os dois outros rapazes. Caminhou até Roswell, largando por fim C.B.

- Não entendo muito de navios, mas sei que ficar parados aqui não vai ajudar muito... - Ela seguiu para onde Roswell olhava. Levantou uma sombrancelha, meio discrente, achando que talvez Roswell cogitasse subir naquilo - Não penso que algo daquele tamanho nos serviria... Não deveria ser a velocidade a qual priorizar?

Esperando pela opinião dos outros, continuava a olhar em volta.

O homem entregou um colar para Gin, ressaltando a importância de reaver sua filha o mais rápido possível..

- Pode deixar, garotão!!... Disse Gin, pondo o colar em volta do pescoço e escondendo-no dentro da blusa. ...já já recuperamos a sua filha especial aí..nem esquenta muito a cuca não!! Faz assim, vai lá na taberna e compra uma bebida..depois vai pra casa e tenta dá uma relaxada, sacomé? A gente volta antes da mulher gorda cantar!! Tchaaau!! Completou Gin, se afastando de Morris e se aproximando de Roswell.

Chegando perto do mesmo, abraçou-o, com um braço, com uma força um tanto quanto excessiva, já fitando a embarcação que seu mais novo companheiro estava vendo.

Entãaao garotão..!! Simbora? Vamo nesse aí mesmo?

O rosto de Gin até se iluminou com a possibilidade de uma nova jornada.

Gin com seu jeito todo peculiar, fez com que os outros dois presentes se apresentassem, um se entitulou Roswell e apresentou a pequena como Ree. Não dando atenção para Nym que mesmo prestando atenção na conversa não disse uma palavra. A menina porém ao ser apresentada não demonstrou ficar contente e depois de uma breve alanizada em Gin se demorou a fitar Nym que retribuia o olhar impacível. - Parece que esta humana...quer ver por dentro de mim... - Pensava enquanto a garota direcionava seus olhos carmim em sua direção.

Logo depois o homem indagou mais uma vez sua preocupação para com seu filha, então entregou a Gin um colar em forma de lágrima que Gin não s demorou a guardar enquanto Roswell e Ree se dirigiam até perto dos barcos.

Em seguida Gin acalmou mais uma vez o velho e saiu em disparada para junto de Roswell, Nym por sua vez esperou até Gin se deslocar pra sair de perto do velho, sem antes lhe lançar mais um olhar medindo o velho da cabeça aos pés. - Humano fraco... - Pensava enquanto o encarava e se demorava um pouco em suas limitações físicas, mas logo depois deu as costas ao velho se dirigindo lentamente para o grupo que observava os barcos.

Ao chegar ao lado de Ree percebeu que uma das criaturas que lhe acompanhavam havia desaparecido, Nym não tinha prestado atenção no que a garota estava fazendo durante a conversa e somente agora tinha notado a falta do que julgava ser um pequeno demônio, procurou o "serzinho" ao seu redor e não encontrado nada voltou novamente sua atenção ao grupo que provavelmente iria desidir o próximo passo.