Rancho Fireball

Esperamos por alguns minutos que alguém tivesse escutado o grito de Collorado, pois ali bem perto o dragão se aproximava...Olhei apreensivo para a grande sede da fazenda onde esperava ver alguém ou alguma coisa que nos poderia ser de grande ajuda. Foi quando subitamente escutamos o dragão rugir novamente, o que me fez estremecer por toda minha extensão... assustado resolvo perguntar:

— Collorado o que podemos fazer se não houver ninguém ai? E se tiver gente aqui no rancho o porque de não ter respondido, não deveríamos averiguar?

Esperei a resposta de Collorado com mais um súbito estremecer assim que o dragão rugiu novamente.

Conseguiam ouvir o dragão aproximando-se deles. Olhando para trás viu que o lagarto super desenvolvido ganhava terreno e, em alguns instantes, estaria à suas costas. Correram mais rapidamente.

Chegaram perto de uma casinha humilde, envolta numa cerca simples de madeira. Não parecia ter ninguém ali. Subitamente um grito alertou-os que seu caçador estava a apenas alguns metros atrás. Viraram-se para enfrentá-lo, já com o pensamento de que não viveriam mais aquele dia.

Um rugido vindo de cima. Olhando assutados, viram que um dragão verde tinha saído sabe-se lá da onde. Era um espécime magnífico, pelo menos o dobro do tamanho do dragão que caçava-os. Suas escamas brilhavam pela luz solar, dando o aspecto de que o dragão estava envolvido por uma aura.

O dragão verde sobrevoou o campo, urrando de forma ameaçadora para o dragão menor. Este parou, viu seu inimigo acima e saiu voando para o outro lado. Sabia quem era aquele dragão e não ficaria ali para ser trucidado.

— Quem são vocês? — Uma voz perguntou-lhes. Viraram e depararam-se com um homem parado à frente da casinha que tinham visto antes. Estava usando uma camisa branca bem simples e surrada pelo tempo e uma calça preta de algum material que não sabiam identificar. Usava botas de couro de cano largo. Tinha cabelos grandes, que chegava na altura do ombro, castanhos. Pequenas cicatrizes em suas bochechas mostravam que o homem, apesar do aspecto jovem, já tinha visto algumas batalhas violentas. Seus olhos, azuis, iam de Collorado a Eragon esperando por alguma resposta. Não carregava armas.

Collorado não precisou responder Eragon com a pergunta, imaginava que seria morto ali se não fosse o outro dragão que por sinal era ainda mais belo. Pensou em agradecer mas não sabia como, até a segunda voz surgir e virou-se para ver de quem era.

— Viemos do outro Rancho, o Eldest. Este é Eragon e eu sou Collorado, prazer. — E sorriu de canto, aliviado por não ter mais ninguém perseguindo-os.

— Estávamos atrás de um amigo dele que se perdeu na Floresta Endless, mas aquele dragão nos abordou e achei que ele era daqui, por isso o trouxe para cá.

Achou melhor explicar-se antes de mais nada. Apesar dele parecer inofensivo naquele momento, era melhor não contrariar.

Olhei impressionado com a ferocidade e beleza do dragão que chegara não sei de onde olhei para traz e percebi que Collorado falava com alguém no qual não estava ali antes. Escutei o que eles falavam com interesse para descobrir o que acontecera ali, então eu intrigado resolvi perguntar:

— Desculpe perguntar mais de onde vocês surgiram? Eu não notei suas mentes nem escutei ruido?

Olhei esperando a resposta do rapaz que ali estava fitando a mim e Collorado.

@Ambos

O homem aproximou-se de ambos. O dragão, vendo que sua presa fugira, esticou suas poderosas asas, tomou um grande impulso e saiu planando em direção aos hectares atrás da pequena casa de madeira. Rapidamente sumiu de vista. O homem parou e sorriu. Viram que era pacífico e, por isso, relaxaram um pouco.

— Muito bem! — Disse, com um tom mais animado. — Aqui estarão seguros Collorado e Eragon — Apertou a mão dos dois quando falou seus nomes. — Venham, entrem na casa. Poderemos conversar melhor.

Esperou que entrassem para fechar a porta. Indicou a mesa para sentarem. Uma mesa de madeira simples e enorme que ocupava quase todo aquele cômodo e muitas cadeiras. O chão era de madeira mesmo e duas janelas davam em direção ao campo que ocupava todo o horizonte. ALguns móveis estavam no canto desse cômodo, provavelmente contendo pratos e afins. Sentaram-se e o homem sentou-se em seguida, olhando-nos de frente porém do outro lado da mesa.

— Meu nome é um pouco grande, por isso podem me chamar de Joe. Simples, não? — Pegou uma jarra de água e alguns copos, oferecendo para seus convidados. — Vocês estavam na floresta a procura de alguém e esse dragão abordou-nos você diz. — Ficou pensativo por alguns momentos. — Posso perguntar de quem vocês estavam indo atrás? —

— Rafael, um companheiro de Eragon que trabalha no rancho. Na verdade, sou apenas um bardo que se aproximou para pedir um pouco de estadia. E como podes ver, entrei nessa pequena confusão. — Explicou sem muitos detalhes, um pouco ansioso para ir embora.

Assim que pôde, pegou o copo com água e tomou goles grandes terminando de matar sua sede e levou a mão à boca, enxugando-a dando uma leve tossida.

— É uma pena mas terei de ir embora. Se ainda tiver chances de achar o rapaz que procura, Eragon, creio que este homem pode lhe ajudar. No mais, eu preciso seguir minha jornada. — Falou um pouco desconcertado, apertando a nuca num gesto costumeiro que fazia, esperava que o garoto entendesse.

Eu ouvi com atenção a conversa de Collorado e do senhor que nos ajudará... fiquei em silencio o tempo todo até que escuto alguém se pronunciar para mim. Collorado dizia que tinha de continuar com sua jornada e precisava ir... no começo senti como se perdesse um amigo que acabará de fazer, mas logo lembrei de que ele poderia ter outras prioridades além de me ajudar então finalmente me pronunciei:

— Obrigado Collorado pela sua ajuda, mas estou ciente de que você tem suas prioridades... então eu lhe desejo uma boa viajem! Meu mais novo e fiel amigo!

Olhei para Collorado por alguns minutos e então fitei com um pouco de curiosidade para Joe.

Off: Desculpe, altamente enrolado com tudo.

On:

Collorado foi-se. Sentiu-se mal, já que o mesmo acompanhava-no fazia algum tempo. Porém, tinha que olhar para frente. Um mundo novo abria-se para Eragon, ainda mais esse cheio de dragões. Uma sensação de que pertencia a aquele lugar invadiu-lhe a mente e Joe percebeu isso. Sorrindo, dirigiu-se a Eragon.

— Gosta de dragões, garoto? Quer conhecer alguns bem monstruosos?

Joe falava com ironia na voz, isso era claro. Eragon sabia disso mas sentia uma curiosidade quase que animal para conhecer o mundo a que Joe pertencia. O mesmo ficou aguardando Eragon, com um sorriso no rosto e um semblante relaxado.

Olhei para Joe e disse com firmeza:

— Eu adoro dragões, esta vendo essa marca em minha mão ? — (mostrei lhe minha mão que tinha uma estranha marca cor de prata entalada em minha mão) — Foi um dragão que fez isso como um elo de nossa amizade e ligação mas isso já faz tempo...

Fiquei em silencio por um momento até que olhei para Joe e respondi sua segunda pergunta:

— Eu gostaria de ver os dragões que você tem aqui mais eu tenho de ir para o Rancho Eldest não posso me demorar tenho de contar a meu patrão o que aconteceu!

Olhei para ele que me encara e então esperei que falasse algo.

Joe fitou a marca na mão de Eragon, um pouco surpreso. Nunca iria imaginar que aquele garoto era um amigo, ou, ainda mais, um domador de dragões. Olhou com olhos mais sérios para Eragon, que não entendeu muito bem a mudança de Joe. Quando este falou foi com um tom menos engraçado mas, mesmo assim, com um certo humor embutido na fala.

— Muito bem, vá ao Rancho Eldest e resolva tudo o que tem que resolver. Mas volte para cá..o mais rápido possível! Tem coisas pra se fazer aqui, caso queira entrar no mundo dos dragões novamente.

Nesse momento Légolas entra cauteloso na pequena casa.

— Oh! Olá, forasteiro. — Disse Joe, olhando para Légolas e abrindo um sorriso. — Pode entrar, não precisa ter medo. Sou Joe, um dos donos do Rancho Fireball.

Joe levantou-se, afim de mostrar a Légolas que não ofereceria perigo nenhum.

Olhei para Joe e o outro sujeito e então falei:

— Eu estou indo então, vou resolver tudo por lá e com certeza voltarei!

Olhei de relance para o outro sujeito e sai do local.

Era início da manhã. O sol mal nascera e, por toda Hirt, fazendeiros já estavam encubidos de suas tarefas árduas do dia. A névoa havia a muito se disspiado, porém o frio da madrugada ainda pairava no ar, não que isso incomodasse aos locais. Pelo contrário, era uma das melhores horas do dia por aquelas partes. O céu estava límpido, com somente algumas nuvens que encobriam o sol de vez em quando.

Sérpico, recém chegado, estava nos vastos campos reservados do Rancho Fireball. O chãode terra, lotado de palha, estava um tanto chamuscado e pegadas de dragões eram vistas, apesar de não ter sinal dos dragões em si. Andou por algum tempo até que viu um local varrendo o mar de palha. Aproximou-se.

— Oh sim. — Disse, quando Sérpico explicou o que queria. — Se continuar por esse caminho encontrará uma casa de madeira. A porta estará aberta. Pode entrar que o Spyke deve estar lá. Ele não começa o serviço antes das oito mesmo. — Completou, com uma certa ironia na voz. Continuou varrendo quando Sérpico afastou-se.

Depois de algum tempo caminhando viu a casa. Tratava-se de uma casinha simples, feita inteiramente de madeira. Grandes janelas marcavam bem o lugar. Estava situada no topo de um pequeno morro. Sérpico, já subindo, viu que a porta realmente estava aberta. Por isso já foi entrando.

O interior da casa em si era tão simples quanto o lado de fora. No cômodo onde estava tinha somente prateleiras lotadas de todo tipo de coisas: celas, jarros, cordas, etc e uma grande mesa redonda de madeira. Muitas cadeiras haviam nela, porém somente uma estava ocupada.

Um homem, aparentemente de meia idade, estava sentado ali olhando um pedaço de papel. Tinha cabelos brancos que chegavam até seus ombros largos. Seu rosto tinha traços finos e firmes, como se fosse um nobre que tivesse visto muito em sua vida. Uma barba grisalha combinava com seus olhos, cinzas. Usava uma roupa um tanto estranha: Calça de couro preta com um gibão. Uma capa vermelha pendia do canto da mesa. O homem olhou para Sérpico quando este entrou.

— Olá, jovem. — Disse o homem, colocando o papel na mesa e lavantando-se. Olhou para Sérpico por alguns momentos, como se estivesse analisando-no. Em seguida caminhou e apertou a mão do mesmo.

— Posso ajudá-lo? — Disse, enquanto apertava a mão de Sérpico.

O homem indicou a cadeira à sua frente, fazendo um aceno com a cabeça e sentando-se. Esperou que Sérpico ficasse confortável para falar.

— Sim, sou Spyke. — Ouviu o que tinha a dizer. — Ah, então você quer o emprego. Espere um pouco.

Spyke levantou-se e foi caminhando para outro cômodo. As pesadas botas de couro do homem poderiam ser ouvidas de qualquer ponto daquela casa, feita inteiramente de madeira. Por isso, Spuke soube que ele estava somente no cômodo ao lado, procurando por algo já que ficava indo de um canto a outro do quarto.

— Achei! — Disse, triunfante. Veio caminhando para a mesa e lá jogou três cartas lacradas, brancas. Sentou-se e empurrou as cartas para Sérpico.

— Então, Sr. Vandimion. O serviço é bem simples na verdade. Preciso que você entregue cada uma das cartas em três lugares distintos e para pessoas diferentes, que já estão esperando os conteúdos delas fazem algum tempo. — Olhou para os vastos campos do Rancho Fireball por fora da janela, onde urros de dragões eram ouvidos, um pouco distantes. — A primeira seria em uma cabana nas ilhas gêmeas, em Ruff. A segunda ao dono da Estebaria em Hilydrus e a terceira no Vilarejo de Calm, para um dos anciões da cidade. Vou lhe pagar ao final, como dito na descrição do emprego. Que me diz?

O homem sorriu enquanto Sérpico perguntava.

— É um rapaz curioso. — Pensou, enquanto via Sérpico guardando as cartas.

— Tudo bem. — Disse, em voz alta. — O homem de Ruff trata-se de um marinheiro de meia idade. Ele não trabalha mais e sim cuida de sua casa nas ilhas. Ele prefere assim, já que prefere cuidar de si em paz. O nome dele ninguém sabe, mas pode chamá-lo de Kai. — Sorriu, como se lembrasse de alguma coisa. Continuou. — O de Hilydrus eu não sei o nome, mas se for direto nas Estebarias poderá achá-lo. Por fim, pode entregar para qualquer um dos anciões de Calm. Se quiser, procure por Haji. Ele é um velho amigo.

Quando Sérpico perguntou do conteúdo Spyke levantou-se, apanhando sua capa.

— SInto muito, o conteúdo é privativo. Somente entregue rapidamente, já que esses três precisam saber o que está nessa carta faz algum tempo.

Spyke ficou postado ao lado da porta da Cabana do Rancho.

— Tenho que ir, espero que entregue as cartas rapidamente Sr. Vandimion.

Esperou que Sérpico saísse para fechar e trancar a porta. Em seguida foi caminhando para o lado oposto de onde Sérpco viera, provavelmente em direção aos famosos dragões de Fireball.

Chego depois de andar muito pois o racho tinha uma grande propriedade de terras, tomo um gole da agua que esta em meu cantil.Vou ate uma casa que parece ser do dono do rancho e falo:
-Espero conseguir esse emprego de Adestrador .

Bato duas vezes na porto e fico esperando enquanto espero fico olhando capa as cocheiras e para aquele imenso lugar.

Hirt estava coberta pelo sol poente. O Rancho Fireball, coberto por palha, era um espetáculo à parte: parecia que refletia no chão e nas escamas de dragões ao longe. Mesmo a cabana, simples como era, emanava algum charme por estar envolta de terra mágica. Os dragões, mesmo estando longe, emanavam um poder superior para quem os visse. Alguns dragões dourados estavam sobrevoando um morro distante enquanto outros, verdes, estavam pertos de algumas pessoas. Subitamente ouviu passos dentri da cabana e virou-se para a porta.

— Olá! — Disse um homem ao abrir a porta. ele estava com uma túnica preta q cobria grande parte do seu corpo. Usava botas grossas de escama de dragão com um cinto marrom do mesmo material. Tinha cabelos pretos e curtos e parecia ter seus cinquenta anos bem vividos pelas inpumeras cicatrizes que mostrava. Apesar tinha tinha os olhos cinzas e emanava um ar de sabedoria impressionante.

— Huum.. Um Hanyou, evidentemente. — Disse, depois de instantes de análise. Apesar disso não parou de sorrir. — Posso fazer algo por você viajante de terras distantes? Chamo-me Joe.. qual seria a sua identificação? — Ficou aguardando a resposta no parapeito de sua porta.


Off: Lembrando que quanto melhor elaborado seu post, maior será sua EXP.

Olho para o homem vejo um senhor muito simples que parecia gostar de sua profissão e digo:
-Olá sou Darks, Gostaria de adestrar esse dragões

Olhando para aquele homem que parecia ser muito experiente no que fazia completo:
-Mesmo que você ache que eu poderia assusta-los, tenho uma pequena experiência em cuidar de dragões pois meu pai tinha 1 e eu ajudava ele a cuidar por isso me designei em vir pedir esse emprego.
Olhando para o homem mostro algumas cicatrizes que ganhei cuidando do dragão de meu pai.

Esta olhando o homem quando ele me deu a proposta temei um gole de agua antes de dar a resposta a agua estava extrema mente gelada, em seguida respondi:
-Eu aceito sua oferta posso ser novo mais entendo muito de batalhas.- E completou dizendo:
-Em meu pais tivemos que lutar com criaturas que estavam invadindo nossas cidades, convocaram muitas raças que viviam la, e eu era um dos convocado.
Tomei mais um gole de água e bati o copo na mesa com força.
-Diga a localização desse "Monstro".

Sorriu com a determinação do rapaz. Sabia que estava lidando com alguém leal, apesar de sua raça não caracterizar tal fato. Sabia que não foi mero acaso que trouxe Darks até aqui. Certamente seus detsinos estavam cruzados para esse momento.

— Muito bem. Confio que fará um bom trabalho Darks. Lembre-se de trazer o ovo até aqui o mais rápido que puder. — Levantou-se e foi caminhando até a porta. Gesticulou para que o Hanyou acompanhasse-no.

Foram caminhando até os limites da Floresta Endless. Depois de alguns minutos andando chegaram em uma abertura de árvores.. uma espécie de portal de galhos. A floresta era ameaçadora. Parecia que a própria atmosfera era mutável naquele local, evidente pela súbita queda de temperatura.

— Olhe só, as pegadas.. — Disse, apontando para o chão. Pareciam uma mistura de pegada humana com alguma ave gigantesca. — Siga essas e você encontrará a criatura. Cuidado Darks. Essa missão é extremamente perigosa.

Os últimos raios de sol sumiram atrás de uma colina. Agora estava na penumbra que antecede a noite. Darks foi tomado pela expectativa de entrar em ambiente tão inóspito.

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Off: Darks, pode postar aqui primeiro ou direto na Floresta Endless. Lembre-se, quanto melhor você escrever e melhor caracterizar sua jogada maior será sua EXP. Fique atento aos erros de gramática