Rochedos

@Shiki

Shiki estava debilitado pelos inúmeros ferimentos de batalha. Felizmente, o anão era burro e ao mesmo tempo lerdo. O movimento de Shiki foi perfeito, fazendo o inimigo ir de cabeça no machado enfincado no chão.

Caiu pesadamente, muito afastado de onde queria aterrisar. Seu corte e seu ombro deslocado tiravam um pouco sua concentração, fazendo-no errar um pouco em movimentos mais complexos. Virou-se.

Onde devia estar o anão, só tinha pedras. Tinha aniquilado seus inimigos. O caminho continuava em frente, dobrando um corredor escuro penetrando mais à fundo nos Rochedos. Conseguia sentir um ar sombrio, gélido vindo de mais à frente. O corpo de Rigroth estava perto dessa continuidade dos Rochedos, totalmente imóvel.

[ Mais 2% de perda de HP devido ao ferimento ]

[ Recebeu 300 de EXP por cada anão. Além disso, adorei sua narração e então, pelo fato de você não ter abandonado a aventura, vou lhe dar um bônus de 100 de exp. Total de EXP: 1000 ]


@Sophie

Conseguiu se manter em pé, apoiando-se na parede. Não conseguia, porém, continuar em frente por muito tempo. No desespero da situação, acabou deixando sua mochila cair. Subitamente lembrou-se que nela haviam alguns materias medicinais que poderiam ajudar e fechar o ferimento.

Teria que ser rápida. A perda de sangue já estava deixando Sophie um pouco tonta.

[ Perdeu 5% de HP devido à perda de sangue pelos ferimentos. ]


@Koga

Começou a correr na direção do digger-mor, mirando a sua arma enrolada na furadeira do mesmo. Fixou-se nele e esqueceu os pequenos que ainda rodiavam-no.

Os mini-diggers foram pulando para fora da terra, mirando o peito e o rosto de Koga. Por reflexo, desviou da maioria, porém acabou levando alguns cortes na bochecha e mais alguns no peito.

Conseguiu alcançar sua arma no final das contas. Os mini-diggers novamente se enfiaram por debaixo do chão, mirando, provavelmente, um novo ataque conjuntivo em Koga. O Digger-mor, ao contrário, permanecia parado. Somente sua cabeça estava virada na direção de Koga. Parecia aguardar o movimento do mesmo.

[ Você não tirou os 8% de dano tomados. Por favor, inclua-os no cálculo pera perda total de HP ]
[ Além dos 8%, perdeu mais 3% pelos ferimentos leves dos mini-diggers. Sua bochecha e a parte superior do seu torso estão com cortes pequenos. ]


@Dracchian

Atrás de última pilastra no salão, uma figura vinha flutuando em sua direção. O corpo parecia ser de menina, porém os cabelos roxos bloqueavam por completo toda a extensão de seu rosto, inclusive uma parte do seu pescoço. Vestia uma túnica branca grossa e longa que esvoaçava por debaixo dos seus pés flutuantes.

O ser flutuou até estar na altura do complexo Dracchian. Em pouco tempo, a ''menina'' estava na sua direção, afastada bons 20 metros de distância por nada, somente ar. Nesse momento jogou seu enormes cabelos para trás e Dracc só teve tempo de ver uma boca enorme repleta de dentes afiados.

Era uma Banshee.

Trews ouviu um grito horripilante vindo da Banshee que fez todos os pêlos de sua nuca arrepiarem. Conseguia sentir que uma onda supersônica altamente potente vinha em sua direção. Como estava no alto de uma escadaria, viu que teria que saltar para baixo se quisesse desviar do ataque mágico. A defesa parecia improvável.


OFF: O clímax se aproxima.. /OFF

[Ok, tudo ajustado, brevemente atualizarei meus dados quanto a atributos e skill. Um ponto pra atributo, e um pra skill, né?(Skill em niveis pares e 1 de atributo em todos os niveis, isso mesmo?]

Shiki caiu meio torto, o corte causado pelo anão anterior ainda o perturbava. Porém futuramente aquilo não seria mais um problema, notara que o terceiro anão estava finalmente morto.

Shiki sorriu de canto e respirou profundamente, relaxando.

- Do que adianta tanta força, se vocês não sabem usa-la..Durmam bem, no inferno ilusionário de seu mestre.

Shiki deu um sorriso sarcástico. Pensando sobre suas feridas, tinha de dar um jeito naquele enorme corte, ficou por um tempo pensativo, logo chegando a uma conclusão.

Isso vai doer um pouco...

Shiki pegou com cuidado o seu ombro deslocado e respirou fundo. Num movimento brusco porém preciso, Shiki recolocou-o no lugar, fechando a espressão, a dor era enorme, mas necessária.

-gr..aah...ah..-

Após recolocar o ombro, sentiu o sangue escorrer mais. Óbviamente aquilo iria começar a deixa-lo tonto a qualquer momento. Tirando a jaquela e em seguida a blusa, pegou a faca e começou a desfazer a blusa por completo, fazendo-a se tornar uma enorme faixa.

Com cuidado, foi enrolando-a no peito para pressionar o máximo possível a ferida, fazendo assim esta sangrar um pouco mais naquele momento, porém aquilo daria um jeito, pelomenos no momento.

- Bom..se eu ficar aqui por muito tempo, óbviamente serei atacado...Rig..- Shiki foi andando devagar até o anão, guardou o canivete e fitou aquela figura caída. - Vida injusta não?.. Descanse bem, boa sorte, no límbo..- Shiki se abaixou devagar, para não forçar a ferida. Shiki ajeitou Rigroth no chão, deitando-o de forma digna. Revistou seus bolsos, à procura de qualquer coisa, armas, mapas, dinheiro, fotos, algo, em sí.

- Bom...não é muito honroso, mas temos de sobreviver, não é? - Shiki colocou novamente a jaqueta sobre os ombros, guardando suas coisas e os possíveis achados em Rigroth.

Ao se levantar, sentiu uma brisa mais fria, com certeza a direção que tomaria, o levaria a mais problemas, mas aquilo era de fato o caminho a ser tomado, suspirou fundo e fitou a rota, seguindo silenciosamente para seu "destino", ou próximo oponente, que assim seja.

[Pelas minhas ações de recolocar o braço no lugar e pressionar a ferida, me dei a liberdade de tirar mais 5% de HP, caso queira re-ajustar ou anular esse valor, favor avisar.]

[Alguns, cujos nomes não citarei, abandonaram a causa. Logo continuarei sem dó ;D]

Arrumou o corpo do anão de maneira respeitosa, da melhor maneira que podia. Depois revirou seus bolsas e sua pequena mochila de couro. Encontrou um pouco de comida e água, que logo tomou posse para si. Além disso tinha algumas ataduras lá que Shiki logo usou para reforçar a sua própria que tinha feito a alguns instantes atrás.

Presa na parte de trás do cinto de Rigroth, porém, encontrou algo mais útil. Uma espada curta que mais parecia uma faca longa. Seu cabo de madeira era ornamentado com figuras estranhas que Shiki não conhecia. A madeira era forte. A lâmina, que parecia de prata, fora habilmente cortada e concebida. Nenhuma imperfeição era vista em sua extensão.

Olhou para o caminho que abra-se à sua frente. Seu rumo era imprevisível, já que a luz da tocha só iluminava uma pequena parcela de chão. Deixando isso de lado, Shiki avançou.

Pela nítida luz disponível, Shiki percebeu que o caminho era circular e subia constantemente. Um vento frio batia em seu rosto mas com ele veio um cheiro diferente. Parecia o cheiro do mar à noite envolto de uma brisa vindo de algum ponto desconhecido. Com esse pensamento encorajador continuou a subir.

O chão nivelou-se de súbito. Um buraco grande sinalizava o fim da subida. Atravessou-o. Encontrava-se agora num salão de pedra esculpido diretamente da rocha dos rochedos. Era circular como um domo. Muitas tochas estavam esparsamente distribuídas pelas paredes, tornando a que Shiki carregava completamente inútil como iluminação. O chão também era de pedra, porém com falhas, como se não se dessem tanta importância para o chão como faziam para as paredes. No centro do salão uma grande poltrona podia ser vista. Um homem estava nela, com um dedo na lateral da cabeça, sorrindo para Shiki. Vestia uma túnica nobre com detalhes em dourado nos pulsos e na gola. Não usava nenhum tipo de sapato. Seu rosto era suave e sábio, não contendo nenhuma marca de velhice, apesar do cabelo branco que saía de sua cabeça.

— Quem é você? Deseja me inquerir com alguma questão de seu feitio? — Sua voz era calma e controlada, como se medisse até o volume de tom utilizado. Entrelaçou os dedos, pondo-os sobre o colo. Continuava a sorrir.

[ Tá ótimo Shiki ]

Antes de seguir seu caminho, Shiki fez uma breve refeição com oque havia encontrado junto do anão. Outra coisa interessante, era a adaga prolongada que este carregava, parecia bonita e bem trabalhada. Guardou-a para sí. Utilizando as faixas encontradas com o anão, Shiki reforçou seu curativo precário, tendo um melhor agora, podendo se mover com mais comodidade. Levantou-se e parou de costas para o anão.

-... Adeus, companheiro. -

Shiki fez um breve momento de silêncio, seguido por outro, porem mais tenso. Agora começara a partir rumo o novo caminho. Era uma subida circular, levemente entediante, não havia nada em seu caminho.

Me pergunto se aquele idiota que me contratou ainda está vivo. Afinal de contas, pra que eu vim pra cá mesmo?..Resgatar a princesinha...é, acho que é issso mesmo. Esse sumonador nunca teve nada comigo desde o início..tudo confusão daquele playboyzinho do violão.

À medida que Shiki subia, ia sentindo o ár ficar mais frio. Um leve pressentimento de mar lhe veio na mente. Um sorriso morto e temporário se fez na face de Shiki.

Ou estou chegando no topo, ou na saída..não importa. Sinto que acabará logo.

E de fato acabou, Shiki estava no final da subida. Passou por um buraco e chegou à uma grande sala, bem iluminada por sinal, oque fez Shiki apagar a torcha num movimento sutil porém rápido.

A sala parecia um domo, redondo e regular, pelomenos, assim eram as paredes. O chão por sua vez, não era assim.

Dando um suspiro, Shiki fitou a figura ao centro da sala, sentado em seu trono.

Quem é você? Deseja me inquerir com alguma questão de se feito?

A pessoa alí era bem calma, centralizada com sua postura. Shiki sentiu um certo tom de nobreza na figura, não apenas nas roupas bem detalhadeas, como também no modo de se portar. Shiki deixou a torcha no chão, logo em seguida mostrou Nanatsu Yoru e a arma adiquirida com o amigo anão, guardando-as em seguida. Mostrando assim, um pequeno pacto não agressivo, para o momento.

- Meu nome é Nanaya Shiki. Suponho que sejas o famoso Sumonador Ilusionista. É um prazer conhecer tal adversário.

Shiki não mentia, realmente era um prazer conhecer tal tipo de pessoa, um nivel mágico diferente, uma força diferente, tecnicas, táticas diferentes, era algo de se elogiar, mas Shiki não estava alí para isso.

- Primeiramente, vim com a motivação de derrota-lo, por ter sequestrado a amante de meu atual contratante, porém pelo que vejo, ele não deve estar mais vivo, correto? Pelo que vejo bem, nenhum deles chegou até aqui, oque mostra que meu serviço até agora tem sido inútil.

Shiki deu um leve sorriso de canto, realmente fora o único apto a chegar até alí?

- Agora não tenho motivos para lhe enfrentar, porém também não vejo motivo para ater-me....

- Porém, apresente-se, por favor.

Shiki mantinha uma postura comum, não como a de um servo perante um senhor, nem a de um pobre perante a nobreza, mas sim a de entre dois cidadões quaisquer. Não se elevando a um nivel nobre, mas sendo quem realmente era, um assassino frio que não ligava para tais toques, sem descer ao ridículo de ser descortês.

A única mudança de expressão no rosto do homem foi quando Shiki mostrou a faca que outrora pertencera a Rigroth. Um súbito olhar de raiva pôde ser detectado, que, tão rápido quanto apareceu, sumiu dando lugar a expressão calma que reinava no homem.

— Shiki, sim? De fato sou um Sumonador Ilusionista, muito astuto da sua parte perceber. — Seu olhar brilhava enquanto encarava Shiki de sua cadeira imperial. — Pode me chamar de.. — Parou para pensar por um instante. — ..Rein. Por enquanto você foi o primeiro a chegar aqui, sendo provavelmente o único que virá.

Nesse momento Rein levantou-se. Era alto, quase tendo dois metros de altura. Tinha as costas incrivelmente eretas também, como se a idade não pesasse em seus ombros. Shiki viu agora que um cajado de madeira simples ficou em cima do trono.

— Você é inteligente meu amigo. Está correto, sei bem que o homem que se auto intitula Dracchian veio em missão de resgate mirando a salvação de sua amada Sophie, cuja qual já me encontrou. Porém, você não tem nada contra mim... — Começou a andar na direção de Shiki até que estivesse somente a alguns metros do mesmo. — ...Shiki, você não tem nenhum motivo para me atacar, já que não fiz nada contra a sua pessoa. Não tem motivo para estar aqui...

Sorria na frente de Shiki. Seus olhos ainda brilhavam e não mexia seu corpo, parmenacendo imóvel, com as mãos abaixadas.

— O que, então, deseja comigo? — Perguntou, firme, com uma leve curiosidade no tom.

Shiki fitava Rein de modo calmo. Como sempre frio e analítico, notou a ira que se formou e desfez no olhar deste quando vira a arma de Rigroth. Não comentou. Ateu-se a observer e a ouvir as palavras do sumonador.

Enquanto Rein se levantava, Shiki finalmente se deu conta da figura que alí estava, ele realmente era alto.

Elfo?...

Aquela pergutna se fez rapidamente na cabeça de Shiki, porém não era de imediato, tão importante. Rein começou a se aproximar, Shiki não se moveu, manteve a postura, nem ao menos demonstrou preocupação, apenas ficou na mesma posição ereta, fitando a figura que se aproximava, diretamente nos olhos.

Pela diferença de altura, Shiki mantinha o rosto levemente levantado para fitar Rein, porem aquilo não significava muito para ele.

- Sim, eram estes meus motivos. De fato não tenho nada contra você, Rein. - Fez uma breve pausa, analisando toda a situação até o momento.

- Realmente, esta é uma pergunta sem resposta. Pois inicialmente, vim aqui para lutar e acabar com os ataques que estão ocorrendo na praia, considerando que estes são feitos por você, isto cria um vínculo óbvio.... Porém sinceramente, isso não me importa realmente. Não pertenço à esta ilha, não ligo para os moradores, tampouco para os outros membros do grupo, estou aqui simplesmente porquê me pagaram.

Shiki fez uma breve pausa, suspirando.

- O que óbviamente não vai acontecer, já que o músico incompetente está morto..

- Rein, esta será uma pergunta astuta, mas quero uma resposta sincera.

Shiki fitou Rein com uma certa determinação estranha.

- Há algo que você possa me ensinar, ou algum serviço que eu possa fazer?

Um leve sorriso de canto formara-se no rosto de Shiki, curioso? Não, ele era simplesmente um assassino de aluguel. Vinculos ou escrupulos não lhe importavam nada. Ali estava, sem motivo algum, frente a um forte adversário, ao qual não tinha motivos para enfrentar.

Um sorriso cínico formou-se no canto da boca de Rein. Afastou-se, pegando seu cajado que estava em cima do trono e voltou-se para Shiki.

— Sim, você é frio..frio e esperto, devo dizer. — Apoiou-se em seu cajado, pondo sua mão direita dentro de suas vestes. De lá tirou um pergaminho enrolado. — Pode ser que me seja útil. Tenho alguns serviços que devem ser feitos em silêncio e pode ser que você tenha potencial para isso. Percebo que sua fidelidade é para quem paga a maior quantia e, por isso mesmo, os tesouros que ganhará poderão ser incomensúráveis. O que me diz? — Completou, começando a desenrolar o pergaminho.

Shiki sorriu de canto ao ouvir a frase de Rein junto de sua reação. Notou que Rein voltara e pegara o cajado, manteve-se. Ficou apenas observando, até que Rein falou novamente. Neste momento Shiki balançou a cabeça negativamente.

- Errado. Minha felicidade não está no dinehiro. De fato é algo importante, mas não é o que me traz a este tipo de serviço.

Shiki fitou o pergaminho, até então nada demais, apenas arqueou a sombrancelha, fitando o papel.

- Se for interessante, tudo bem.

Sorriu de canto, esperando a resposta de Rein.

— Humm.. — Sorriu de canto, olhando para Shiki.

Em seguida olhou para o pergaminho que estava aberto. Colocou-o no chão e Shiki viu que o mesmo estava em branco. Rein ergueu sua mão direita por cima do pergaminho, falando palavras fortes e poderosas. Shiki pôde sentir que magia brotava à sua volta.

— Mrack MA, Twarth me phiroth. —
(Venham a mim, serventes sem alma)

O pergaminho foi tomado por fogo no momento em que as palavras acabaram de serem pronunciadas. Depois de alguns instantes ele sumiu em uma última labareda de fogo, liberando um raio vermelho partindo do chão de onde estivera. O raio subiu, atrevessando a rocha por cima e perdeu-se de vista.

VISTA DE FORA

A noite já havia caído. As pessoas da estalagem estavam pondo as últimas defesas da noite em seu terreno quando sentiram uma onda de choque na atmosfera.

— O que foi isso? — Perguntou um dos muitos guerreiros ali presentes. Parece que Hilydrus tinha enviado sua guarda para resolver o problema.

— Olhem! No céu! — O raio vermelho saía velozmente pelo topo dos rochedos. Em seguida esse único raio dividiu-se em milhares de outros raios que foram lançados em todas as direções. Muitos atingiram o mar, porém um número ainda maior atingiu as areias por toda a praia. O chão e o mar começavam a se agitar. Uma chuva torrencial começou a cair, surgida do nada. Um vento vindo do Leste trazia o cheiro do mar e um arrepio a todos os ali presentes que olhavam essa cena perturbadora.

DENTRO.

— Bom Shiki, o precesso começou. — Rein parecia cansado. Sentou-se em seu trono para continuar a conversa.

— Tenho sim, uma proposta a lhe fazer. Aqui em Ruff existe uma poderosa força que está tentando, sem sucesso, me deter. Nesse momento pretendo aniquilar a todos eles. Porém, surgiu um imprevisto.. — Uma aura parecia suavizar as expressões de cansaço no rosto do homem.

— O dono da estalagem é um homem poderoso. Desse fato eu não tinha conhecimento. Preciso que ele seja destruído para que meu plano possa avançar nos estágios que eu pretendo. Ele, vivo, é uma grande perca de tempo para mim. O que acha dessa pequena missão? —

A aura tomou uma forma azul. Parecia algum tipo de cura.

— Como você é um sobrevivente nesse mundo, meu caro, um pagamento será feito após cumprida a demanda, se aceitar prosseguí-la. —

Shiki ficou observando calmamente oque decorria, no momento em que o raio se fez, fechou levemente os olhos, devido a claridade. Notou a instabilidade em Rein após o uso da magia, oque levou a este arquear a sombrancelha levemente.

Ficou a escutar oque Rein lhe passava como informação, enquanto este falava, Shiki analisava a situação e as informações, aos poucos montava um plano em sua mente.

- Entendo. Precisarei de algumas coisas então. Primeiramente, creio que como ilusionista, é capaz de ocultar a própria presença, assim como também pode criar outras, como fez com os anões.

Shiki se aproximou devagar de Rein, algo lhe incomodava, talvez aquela aura que via Rein envolto. Ficando a poucos passos de distância, abaixou o tom de voz.

- Gostaria que curasse esta ferida. - Incidou o corte das costelas - E outra coisa. Oculte-se e crie uma ilusão de seu corpo, preciso também de uma pequena passagem no topo, tenho um pequeno plano.

Afastou-se alguns passos e se abaixou, tirando a blusa e fazendo diversos cortes. Depois em seguida, jogou-a no fogo rápidamente, apagando logo em seguida. Depois fez o mesmo com a calça. Estava derrotado, visualemnte.

- Cure apenas por fora, de preferência, preciso ser um pouco convincente, mas não quero que a dor atrapalhe na hora de matar alguem. Me entende, não é? - Shiki voltou um olhar comum entre assassinos, frio, direto e sem emoções.

- Creio que já tenha entedido parte do meu plano, se tudo funcionar como planejo, não terá nem de lutar contra seus inimigos, pois eles não virão.

Shiki ficou a esperar os provimentos que pedira à Rein, enquanto vestia-se novamente. Seu plano estava pronto, já sabia oque fazer, só tinha de executa-lo com cautela.

[OFF: Desculpe pela demora. >.<]

Argh, sua idiota! De que adianta isso? Idiota!

Sophie procurou respirar fundo e conter o desespero. Se ficasse ali iria ficar ainda mais fraca, já estava fraca...

- Não está doendo tanto assim, não está... - sentou-se no chão com algum esforço e procurou pensar onde tinha deixado cair sua mochila, lá havia algumas coisas que lhe ajudariam a se tratar.

- Muito bem... Eu estava correndo e minha mochila caiu... Mas onde? Bom, vou ter que achar...

A garota se pôs de pé ignorando as pontadas de dor que sentiu e examinou o espaço ao seu redor buscando pela mochila, tinha que estar ali... Enquanto procurava sentiu um arrepio desconfortável, uma espécie de pressentimento sobre algo.

“Ao invés de ficar tendo “premonições” você deveria estar encontrando sua mochila.”

A vozinha na cabeça de Sophie foi bastante eficiente, logo a garota achou a mochila
caída à um canto pelo caminho que ela viera. Com rapidez recolheu-a e a abriu procurando por algo que ajudasse.

Não demorou muito para que ela encontrasse um frasco com bálsamo. Assim sendo Sophie deixou a mochila e o frasco no chão novamente e rasgou um pedaço da barra de seu vestido.

- Pelo estado que isso está, um rasgo a mais, um rasgo a menos... – suspirou ela enquanto embebia o pedaço de tecido no bálsamo para depois passá-lo em seus ferimentos.

Primeiro passou o bálsamo sobre os arranhões que o homem-lagarto fizera em sua barriga, depois arrancou mais um pedaço do vestido e usou-o para limpar o sangue que saia dos ferimentos feitos pelos mini-diggers. Limpeza feita, Sophie passou o bálsamo nessas feridas também.

- É, agora é a hora de encontrar a saída...

Assim dizendo, guardou o frasco, pegou a mochila e continuou seguindo em frente pelo corredor de pedra. Uma hora o labirinto teria que acabar, e ela sentia que o fim estava próximo.

“Ou consigo sair, ou... Ah, não quero pensar na outra possibilidade.”

@Shiki

Rain sorriu ao entender quais os propósitos de Shiki antes mesmo deste acabar de falar.

— Sim, você será de muita utilidade para meus planos. Espere enquanto curo a ferida nas costelas..infelizmente não poderei te reorganzar mais que isso, só mesmo fechar o ferimento.

Rein levantou o cajado. Um calor começou a se espalhar pelo tronco de Shiki, especialmente em sua costela e no seu ombro. Olhando para baixo viu uma luz fraca e esverdeada rodando seu corpo. Em alguns momentos, porém, essa luz foi interrompida. Seus ferimentos ainda não tinham sido fechados completamente. Ficou em dúvida.

— Alguém se aproxima. — Respondeu simplesmente Rein.


@Sophie

Continou caminhando em linha reta. Agora não tinha mais nenhum curva ou nenhum obstáculo que impedisse seu caminho. Depois de um tempo andando o caminho começou a subir de modo bem íngreme. Sophie avançava lentamente, tentando preservar seu corpo e seu ferimento.

Alguns instantes depois veio ao seu nariz um cheiro de ar puro misturado com um leve cheiro de mar. Continou caminhando.

Viu uma fissura na pedra à sua frente. Atravessou essa fissura e, de primeira, viu que estava na mesma sala que estava antes, com aquele homem que a raptou. Como se confirmasse as suas suspeitas a voz de homem pôde ser ouvida do centro do salão.

— Sophie, minha cara. Você chegou.


@Shiki/Sophie

Shiki viu quando Sophie atrevessou a pequena fissura diretamente do outro lado do salão. Um sorriso encantador surgiu no rosto de Rein. Um sorriso falso e calculista, conseguiu perceber. Nesse momento a aura de Rein já tinha sumido e parecia que tinha se recuperado de seu fetiço anterior.

Do jeito que se referia à Sophie, Shiki sabia que ela já estivera aqui antes. Rein cruzou as pernas, girando sua cadeira para ficar de frente para Sophie. Nesse momento falou baixo, para que só Shiki escutasse.

— Bom meu novo amigo, parece-me que uma pessoa a mais conseguiu escapar de meu labirinto. Não tenho muito tempo para lidar com esse contra tempo, mas algo terei que fazer. Você pode esperar até que eu termine ou mude seus planos. De qualquer modo, avise-me quando for que lhe enviarei.

Fez uma pausa prolongada para que Sophie se recomposse. Falou uma última coisa com a voz abaixada.

— Não recomendo que se junte à ela. Posso estar enganado, mas não seria algo benéfico.

[Shiki, seus ferimentos estão quase totalmente fechados, como se tivesse ficado 2 semanas descansando. Nenhum HP foi recuperado]

Off: Pois é tinha de inserir meu personagem em algum contexto, escolhi esse aqui, caso atrapalhe em algum enredo, por favor me avisem =* :off

Já haviam se passado quatro anos e Jane andara por varias aventuras e enfrentara muitos inimigos que o desgastou muito fisicamente, mas para quê? Tinha saído ainda jovem para se vingar do assassino de seus pais,mas nem sequer conseguia saber de seu paradeiro, tudo o que ele tinha era falsos rumores da passagem de seu inimigo por em torno de Lodoss, mas o fato era Patrick havia perdido pistas de seu inimigo e o pior havia perdido a noção de onde estava.
Tudo o que sabia era que ele estava em uma região rochosa, com uma vasta extensão de areia que dão formato a uma das mais belas paisagens já vistas por ele.
Enfim esgotado, de uma longa jornada ao qual falhava, e com poucos suprimentos em sua mochila, apenas algumas frutas, ataduras e uma adaga Jane se via em uma situação muito desconfortável. A falta de dinheiro e de alguma companhia estava começando a tornar sua vida um tormento.
O dia ia entardecendo, Patrick Jane sentia a brisa vinda do mar que suavemente tocava sua pele lhe proporcionando uma sensação adorável e refrescante. Logo a sua frente se deparava com um enorme coqueiro, cujas folhas balançavam de um lado a outro seguindo o fluxo natural do vento, aquilo o acalmara. Sem pensar duas vezes usou as forças que lhe restavam naquele momento para chacoalhar a grande arvore fazendo assim cair um coco o qual foi violado com a adaga que Jane guardava na mochila.
Após isso ele se sentou a sombra que o coqueiro o oferecia, e bebendo a água, que contida estava dentro do coco, aproveitou para descansar e reavaliar sua jornada, revendo seus objetivos e decidindo o que devia ser alterado.
Por algumas horas Jane esqueceu da vingança e de seus problemas, e apenas aproveitou o maravilhoso tempo que lhe era proporcionado a beira-mar.

“Que estranho... será que o labirinto acabou?”

Conforme o caminho reto a sua frente tornava-se cada vez mais íngreme, mais lentamente ela ia andando, estava controlando a dor com bastante eficiência... Mas era melhor não forçar uma vez que podia evitar.

O ar puro misturado ao ar marinho invadiu-lhe os pulmões e a esperança inflou-se em seu peito, enfim iria conseguir escapar daquele inferno...

“Escapar... será que eles conseguiram escapar?”

Pela primeira vez desde o rapto ela havia realmente parado para pensar nos outros, o cheiro do mar fez com que ela se recorda-se... O que teria acontecido à eles? Teriam escapado dos homens de areia? Onde estariam?

-Espero que estejam em uma situação melhor que a minha...

Sophie continuou andando até que viu diante de si uma fenda na pedra, não lhe inspirava muita confiança, mas voltar atrás estava fora de cogitação. Demorou-se apenas alguns segundo observando a rachadura e depois entrou, assim que o fez percebeu que era a sala em que estivera antes, a sala onde encontrara o sumonador e o homem-lagarto.

- Sophie, minha cara. Você chegou.

Apesar de ter noção do que aquilo poderia significar não sentiu medo ou hesitou... Ergueu a cabeça pronta para encará-lo, diretamente nos olhos, mas então para sua surpresa viu ao lado dele um rapaz de cabelos intensamente negros e olhos azuis gélidos, antes que pudesse piscar o nome dele veio-lhe a mente, Shiki, sim era ele, mas porque estava ali? Teria sido raptado também?

Sophie teve vontade de falar o que lhe ia a mente, mas não fez, sentiu uma coisa estranha, o homem falava em voz baixa com Shiki e ela achou que não deveria interronper. Recompôs-se e resolveu falar com Sumonador assim que ele terminou o diálogo com Shiki.

- Olá... outra vez... – ela fez uma pausa, deu alguns passos na direção do homem e depois continuou – Devo ficar feliz por vê-lo ou... devo pegar uma pedra para me defender de mais alguma aberração?

Ela respirou fundo e involuntariamente levou a mão a barriga, teve a bizarra sensação de que a presença do Sumonador fazia com que os ferimentos feitos pelo homem-lagarto latejassem.

- Não entendo... – disse ela sem esperar pela resposta dele – Por quê? Por que isso?

Sophie mordeu o lábio inferior, estava tensa, e seus músculos estavam rijos, não tinha certeza do que fazer, atacá-lo ou não... e a presença de Shiki a confundia ainda mais, o que diabos eles estava fazendo ali?

Shiki ficou parado por alguns instantes, enquanto sentia a aura que envolvia Rein, o curar também. Era uma sensação completamente diferente, de fato tinha algo errado até. Absteu ao silêncio, enquanto analisava a situação.

O silêncio reinava, até que Rein notou uma presença, que pouco em seguida Shiki também sentiu.

Então...a princesa também está viva?..Hah. Isso não é problema meu.

Ao ouvir as palavras de Rein, Shiki bufou levemente, meio que rindo. Respondeu baixo no mesmo tom.

- Faça oque quiser com ela, não é de meu interesse. Apenas abra uma pequena fenda na diagonal, para que eu possa fazer oque pretendo. Já está tudo pronto, não é?

Shiki mantinha-se de costas para Sophie, apesar desta já saber sua identidade, mal se importava, possivelmente ela não sobreviveria mais tempo, ou talvez sim, não importava.

Fora dirigindo-se para uma passagem ainda não criada, mais ao fundo da sala, algo próximo de onde o som do mar parecia ser maior, alí seria o local de saida. Apenas virou-se durante um curto momento para Rein, esperando o feito deste.

Enquanto fitava Rein, jogou para Sophie um olhar frio seguido de um sorriso nada comum.

- Voltarei depois, caso ainda esteja viva...-

Não havia realmente dito aquilo, apenas caso a garota conseguisse ler lábios, entederia. Porem aquilo não era uma sentença de morte ou salvamento, era apenas uma frase de um assassino.

@Jane

Pouco tempo se passou até que começaram as anomalias.

Primeiramente um raio vermelho irrompeu do topo dos rochedos. Esse grande raio partiu-se em milhares de outros pequenos raios que se espalharam na extensão de todo o terreno dos Rochedos, inclusive quase toda a praia. Alguns raios caíram, silenciosos, ao redor de Patrick.

Instantes depois de caídos, a areia onde o raio encontrou começou a modificar-se. Morros começavam a crescer. Montes enegrecidos e ameaçadores. Jane conseguia sentir, levemente, uma magia emanando de cada um dos morros. Olhando em volta viu que estava no meio de um semi-círculo de montes crescentes.

Olhando para trás conseguia destinguir uma construção branca e imponente no horizonte. Pelo que podia ver na pouca luz que ainda restava, não haviam morros se formando em volta desse lugar.



@Sophie/Shiki

— Pergunta pelo motivo Sophie? — Esqueceu-se momentaneamente de Shiki, focando sua atenção somente em Sophie. — Podemos culpar o destino por esse contra tempo que ele oferece. Para mim, no entanto, é algo a se aproveitar.

Virou-se para Shiki.

— Minha imagem já está feita, lhe esperando. Teleportarei-o para a entrada dos Rochedos, por onde entrou. Lá, você tem algum tempo para se preparar enquanto o cenário é montado. Vá.. — Não se importou em manter a voz baixa.

Abriu um pergaminho em branco. Com o dedo indicador esquerdo tocou o braço de Shiki.

— Triarú mahterith sollus!

Shiki sentiu areia subindo pelo seu corpo. Sabia que estava sendo envolto por magia e por isso não se moveu.

— Lamento por não curá-lo de forma apropriada. — Disse, por fim, antes de Shiki sumir.

<ENTRADA DOS ROCHEDOS>

Shiki surgiu deitado na areia, bem em frente à abertura que tomou justamente para derrotar seu agora aliado. Olhando em volta viu que muitos morros começavam a se formar, como aqueles dos homens-areia só que muito maiores e enegrecidos.

Uma forma perfeita de Rein estava do seu lado. Tão perfeita era, aliás, que poderia jurar que o próprio estava ali. No entanto, quando foi encostar, sua mão atravessou, como se fosse nada..uma imagem perfeita.

<SALÃO PRINCIPAL DOS ROCHEDOS>

O Sumonador levantou-se.

— Meu nome, Sophie, é Rein. — Curvou-se num movimento de cumprimento.

Em seguida pegou seu cajado e apoiou-se neste. Olhou para Sophie com um sorriso aparentemene sincero no rosto.

— Gostaria de ir embora? — Perguntou suavemente.

— Pergunta pelo motivo Sophie? Podemos culpar o destino por esse contra tempo que ele oferece. Para mim, no entanto, é algo a se aproveitar.

Sophie não disse nada, apenas observou enquanto o homem se dirigia a Shiki, pelo que pode compreender haviam se aliado... Mas se Shiki estava com o Sumonador agora, o que teria acontecido a Dracchian?

“Espero que esteja bem...”

— Minha imagem já está feita, lhe esperando. Teleportarei-o para a entrada dos Rochedos, por onde entrou. Lá, você tem algum tempo para se preparar enquanto o cenário é montado. Vá..

A garota manteve-se muda e imóvel, assistindo o diálogo dos dois homens, achou curioso o fato de o Sumonador não manter o mesmo tom baixo de antes, talvez pelo fato de ele ter certeza de que ela não poderia fazer nada a respeito...

— Triarú mahterith sollus!

Enquanto Shiki sumia diante de seus olhos, aparentemente tragado pela areia, Sophie sentiu um frio na barriga, ele enfim a fitara diretamente e o olhar dele, aquele sorriso perturbador... A mesma hostilidade de antes, de sempre. Ela viu os lábios dele se movimentando, dizendo algo, mas fora tão baixo que ela não pode ouvir. De todo modo, era melhor não saber o que ele havia dito, sordidez e sarcasmo não eram necessários no momento.

— Lamento por não curá-lo de forma apropriada.

“Como se realmente se importasse...”

— Meu nome, Sophie, é Rein.

- Rein... – repetiu ela baixinho.

— Gostaria de ir embora?

A brandura com que ele pronunciou as palavras fez com que ela se sentisse desconfortável, uma sensação de déjà vú a acometeu... ele fora suave dessa maneira pouco antes de mandar o homem lagarto atacá-la...

- Porque me deixaria ir... assim, sem impor obstáculos? – antes que pudesse se refrear, as perguntas foram surgindo e escapando de seus lábios com mais atrevimento que o aconselhável – Quando nos conhecemos disse que estivera ansiando pela minha “visita”, que estivera me observando... Seu objetivo era apenas fazer com que eu me estropiasse interia tentando manter-me viva? Você sentiu vontade de brincar de ser Deus?

Sophie respirou fundo, talvez ela devesse apenas ter dito que sim, que queria ir embora... Talvez ele realmente deixasse que ela fosse... ou não...

- Sei que não estou em posição de exigir o que quer que seja, ainda assim creio que devo pedir uma coisa a você, mesmo que provavelmente não vá fazê-lo, gostaria que fosse sincero comigo.

Ela sabia que aquele pedido era bobo e que não seria atendido, mas ela tinha que fazê-lo, precisava.

- Rein... estávamos na praia, nós sequer estávamos tentando afrontá-lo de alguma forma... Porque nos atacou? Porque me raptou? E o que Shiki estava fazendo aqui? – novamente Sophie respirou fundo, seu tom de voz não era inquisidor como antes, agora era calmo e ameno – Espero que entenda que não é minha intenção ser grosseira, mas... o que diabos você quer conosco? Porque nos trouxe aqui?

Ficou à espera do teletransporte. Estava agora do lado de fora, por onde entrara.

Levantou-se e fitou a cópia de Rein, só notou que era de fato uma cópia, quando passou por dentro desta. Suspirou, mas era de fato oque queria.

-Bem..com isso...hm..- Shiki ficou um tempo pensativo, enqunato olhava ao redor, vários montes de areia, novamente. - Como eu vou manejar essa merda? - Questionou em voz alta.

Tentou te algum modo, coloca-la de pé, rente a entrada da caverna. Recostado a uma parede ponteaguda, como se tivesse sido perfurado contra a entrada desta. Em seguida, fez pequenos cortes pelos braços, girando o corpo e ensanguentando o local. Com sorte, ninguem veria, Shiki teria um alibi de batalha.

Em seguida, começou a correr, não sabia se a areia no momento era amiga ou inimiga.

Continou correndo para a estalagem. Não ligava pros próprios cortes, sangramentos menores não eram improtantes naquele momento.

// Curtiram o design da assinatura? arrumadinha ;D..ausehauhe. Gin, você fudeu meu plano agora ein chemps =,= //

Estava realmente muito bom para ser verdade, em sua vida Jane nunca teve um momento tranqüilo porque agora seria diferente, mal pode aproveitar sua água de coco e seus problemas já voltaram à tona, derrepente por entre os morros brilhou um grande flash vermelho ofuscando o brilho das estrelas e clareando a escuridão da noite, Patrick até que não se preocupou muito, pois o que poderia ser pior? Mas numa fração de milissegundos raios silenciosos caíram pela praia e entorno de Patrick Jane, inevitavelmente uma das descargas elétricas atingira sua pele causando-lhe uma queimadura superficial, a ferida lhe causava grande irritação e mal estar.
Aquela anomalia o intrigava e ele queria saber o que estava acontecendo. Determinado a ir atrás da origem de tal grandeza Jane preparou seus equipamentos para a partida. Todavia ao dar inicio a sua caminhada Patrick foi surpreendido novamente, pouco a pouco a areia ia se tornando rígida como se cada átomo contido na areia se juntasse num grande processo contrario de erosão, fazendo com que a areia volta-se a ser tornar grandes rochedos que crescia por entorno de Jane. O cerco estava se fechando, em pouco tempo ele já se via aprisionado em meio a grandes rochedos, procurava uma saída, e calmo como sempre observou que logo atrás dele havia uma fresta , na qual ele podia ver uma grande construção, que alias o deixou maravilhado.
Com apenas esse único caminho a seguir Jane, mesmo intrigado com aquele evento incomum, teve de desistir de saber o que era, então pegou sua mochila e partiu em direção àquela construção desconhecida.
Ainda havia um grande problema, Patrick estava impossibilitado de utilizar de sua habilidade especial, o que poderia lhe acarretar uma grande perda de poder defensivo contra uma possível ameaça, mas ele não tinha escolha, então ele se preparou e partiu em encontro aos desafions contidos naquele lugar.

@Sophie

Rein deixou que Sophie perguntasse tudo. Apenas sorria e deixava que esta falasse. Continuava apoiada em seu cajado que, por mais surrado que fosse, tinha uma imponência majestosa.

— Sim, vejo que meus objetivos não podem ser adivinhados por mentes menos dotadas. Não a insultando minha cara, isso nunca. — Disse rapidamente, levantado uma de suas mãos como um pedido de desculpa. — Porém minha mente tem meios de trabalhar que deixariam outras pessoas estupefadas.

— Vamos por partes. — Suspirou. — Primeiramente, lhe trouxe aqui pois vi que seu poder poderia ajudar minha causa. — Olhou nos olhos de Sophie, inclinando um pouco a cabeça. — Sei bem sobre sua habilidade, mesmo que você não saiba como eu sei. É também por causa desse seu poder que a deixarei livre..contanto que faça algo por mim.

Sentou-se. Era esse o motivo, então, do por que Sophie estar ali. Conseguia ver no rosto de Rein que este estava ansiando por este momento.

— Me ajudará ou você será uma inutilidade para mim? — Perguntou com uma seriedade forçada na voz.


@Shiki

Fez todos os preparativos para seu plano entrar em funcionamento. Justamente quando pensou que não conseguiria manejar a imagem de Rein esta virou-se para Shiki e começou a falar, porém sua boca não mexia.

— Shiki. — Era a voz perfeita de Rein. — Essa imagem fará tudo o que você comandar. Somente comande-a e verá. Sobre os serventes que convoquei. Estes não lhe farão mal, não precisa temê-los enquanto caminha. pela praia.

[Num pode ser fácil né filhote ;D]


@Jane

Começou a correr. Conseguiu facilmente escapar do círculo de areia que se formava ao seu redor, visto que estes não estavam totalmente materializados. Enquanto corria viu que inúmeros outros morros se formavam assim como os que tinha deixado para trás. Involuntariamente correu mais rápido. Conseguia visualizar, bem mais próximo, a construção para onde estava indo. Tinha razão ao ver que nenhum morro formava ao redor desta.

[Patrick, agora poste na ''Estalagem Stallion''. Postarei lá e você somente terá que continuar como se tivesse chegando no local]

[Considerando os fatos da minha narração e a aceitação da imagem de Rein, suponho então que ele esteja pregado na parede da rocha, com meu sangue, assim como narrei, correto? Continuarei deste ponto minha narração, como fazia antes.]

Shiki continuou a correr, o inimigo de Rein, ele era o dono da estalagem a qual Shiki estava anteriormente.

Correndo em direção a esta, viu mais uma pessoa, possivelmente um simples desconhecido, ignorou a existência deste e seguiu, atrás deste, sem se deixar ser notado.
Enquanto corria, virava as vezes para trás, vendo o cenário que se formava, juntamente de um sorriso caótico nos olhos de Shiki.

Continuou a seguir seu caminho até a estalagem.

[Bom, como estou simplesmente migrando de um local para outro, devo postar diretamente(óbviamente depois de Jane), e manter a sequencia cronológica, ou você pretende narrar algo ainda?]

[OFF: Desculpem pela demora, deu pau na internet e ai já viu né... :S]

— Sei bem sobre sua habilidade, mesmo que você não saiba como eu sei. É também por causa desse seu poder que a deixarei livre..contanto que faça algo por mim.

Sophie sentiu um frio na barriga desconfortável, como Rein podia saber sobre sua habilidade se ela mesma sabia tão pouco? O que mais aquele homem sabia a seu respeito? E o que ele poderia esperar dela?

A garota fitou atentamente todos os movimentos de Rein, e quando o homem já estava novamente sentado ela pode perceber uma ansiedade em seu rosto, estranhou o fato, até então ele havia sido tão... tão neutro.

— Me ajudará ou você será uma inutilidade para mim?

- Creio que ser uma inutilidade para você a essa altura do campeonato será inutil para mim... - observou ela lembrando-se do homem lagarto e dos mini-diggers - Certo... o que quer que eu faça? Estou disposta a fazê-lo.
Dizendo isso Sophie se aproximou um pouco mais da cadeira e Rein visivelmente decidida.

- Entretanto... vi o que fez por Shiki... seria muito pedir que fizesse o mesmo por mim?

Sophie queria sair daquele inferno, faria o que fosse possível, a essa altura o que importava? Faria diferença se humilhar um pouco mais ou um pouco menos? E além do mais, ela deveria ser boa o suficiente para fazer o que Rein queria, se não fosse ele sequer se daria o trabalho de pedir-lhe.

Alguma coisa anormal estava ocorredo. Parecia que Rein não prestava atenção em que Sophie estava pensando. Seus olhos estavam fechados e assim parmaneceram até que Sophie parasse de falar.

Abriu-os, olhando com indiferença para a garota.

— Creio que não preciso mais de você, garotinha. — Seu semblante mudou. Não mais parecia um homem gentil mas sim frio. Frio e calculista. — Poderia te matar, mas isso só vai fazer-me perder minha preciosa hora da decisão. — Aproximou-se de Sophie rapidamente. Tão rápido foi que Sophie só percebeu que Rein estava à sua frente quando a mão deste tocou-lhe os cabelos.

— No final, não precisei de você mesmo.

Sophie sentiu a areia subindo pelo seu corpo. Sabia que seria teleportada. A última coisa que viu foi Rein pegando seu cajado e tirando um pergamino de suas vestes antes da escuridão tomar conta de sua visão.

[Poste AQUI como se estivesse saindo dos Rochedos e vendo a cena que está acontecendo por toda a praia/estalagem Stallion

Samira subiu por entre as pedras, quase caindo de cansaço. Precisava encontrar um caverna pequena logo. Mas de acordo com o garoto, estas seriam realmente grandes, e sabe-se lá o que ela poderia encontrar nelas. Ela não estava com nem um pingo de vontade de ser atacada. Adoraria um briga, para se exercitar, mas estavatão cansada que sabia que seria facilmente derrotada. Talvez mais tarde encontrasse alguem para lutar...
Encontrou uma abertura nas rochas, grande e funda o suficiente para se esconder até o por do sol. Jogou sua mochila ali, junto com a capa e o encharpe. Recolheu algumas folhas grandes e pedaços de madeira para cobrir seu esconderijo. Não queria pertubação enquanto descansava - e esperava.
Se enfiou no espaço, e sentou-se desconfortavelmente no lugar pequeno, deixando uma pequena brecha na cobertura, para a entrada de luz, apenas para acompanhar a passagem do tempo.
Esperou. Em alguns momentos saiu de sua mente - vagou sem rumo pela imaginação. Se lembrando dos ultimos três anos. Desde o momento em que despertou, a primeira ajuda que recebeu, quando conheceu Zora...
[OFF: pretendo desenvolver a história dela numa fanfic, mostrando todo o passado dela. Quer dizer, os ultimos três anos - já que é o que ela consegue se lembrar]
Anoiteceu. ela se levantou. Não estava faminta, mas precisava se alimentar. Talvez encontrasse alguem na hora errada no lugar errado. Ou talvez algum bandido. Tanto fazia para ela. Desde que não se deixasse ser descoberta. Vestiu sua capa, e colocou o encharpe e o óculos na mochila e voltou ao porto. Desceu todo o caminho de volta, agora com um ânimo melhor. Mesmo que não conseguisse ficar na estalagem, a perspectiva de caçar lhe revigorava um pouco. Só o ato em si lhe daria vigor total.
Já tinha passado a barraca onde encontrara o garoto, pensando em se desculpar, mas como esta estava fechada, deixou para lá. Já conseguia ver a praia e o porto claramente, quando uma voz a chamou:

A noite de Ruff era um tanto diferente do dia. A areia era fria, assim como o vento que batia vindo do mar. Os Rochedos, no momento em que Samira despertou, estavam escuros e gelados. Parecia que a brisa batia bem na face onde estava deitada. Foi descendo os Rochedos, já observando a praia. Algumas casas estavam com luzes acesas e alguns pontos eram mais luminosos que outros. Viu que a Estalagem, onde não pensou que fosse capaz de ficar, estava bem iluminada. Tanto que era a maior fonte luminosa de Ruff.

Chegou aos pés dos Rochedos. Foi quando ouviu um barulho, como se uma pessoa tivesse se assustado. Ouviu alguém falar lentamente.

— Ora, quem é você?

Olhou para trás, de onde tinha ouvido a voz. Era um homem idoso, já quase sem cabelo. Usava calças grossas e uma camisa branca larga. Seu rosto estava cheio de rugas e marcas de expressão. Teria, facilmente, setenta anos. Seus olhos eram azuis e astutos, contrariando o restante de seu corpo. Possuía o brilho da sabedoria no olhar, que só a idade traz às pessoas.

— Pensei que só eu caminhasse a noite por essas bandas.. É uma surpresa pra mim ver outra pessoa por aqui. — O velho olhou para o rosto de Samira assim como suas roupas. — Ainda mais sendo forasteira. — Sorriu, esperando uma resposta de Samira.