Floresta Endless

@Vang
A floresta, apesar de calma no momento, era tão hostil quanto um cão atiçado. Enquanto dormia, sonhava com cenas distorcidas e vozes distantes.
Vang caminhava por uma trilha entre árvores secas, negras, tão escuras que não se podia ver suas cascas, nem ao menos refletiam a lua cheia.
"Por acaso a grande lua pensa que nos engana?" Uma voz soava como se fosse leviana.
"Seu brilho se destaca das estrelas, nem o sol consegue ter tanta atenção assim."
"Mas não posso me enganar, sinto-me encantado por aquele brilho marfim."
"Me sentiria espantado se eu pensasse assim. Me sinto mais atraído pelos rios avermelhados que jorram de mim."
"Tão impiedosa floresta, nem mesmo aprecia o que a embeleza, prefere logo de fato o sangue que a água de seu rio leva."
"Amaldiçoada seja, não dorme jamais, assim como eu e outras criaturas, que viajante algum deixamos em paz."

@Ayame~Haseo~Jeff
<A noite segue tranquila, Jeff já não sofre mais de hemorragia. Mais 1 dia de jogo e estará melhor.>

*Quando Ayame o chamou para fora, Haseo engoliu em seco, sabia que aquilo ia doer, e não imaginou que por ali tivesse algum tipo de anestesia. Mesmo assim respirou fundo e se levantou, seu braço ferido ainda pendendo, e caminhou para fora. Sentou-se próximod e Ayame e apenas esperou ela começar a "tortura", esperava que ela tivesse um jeito menos dolorido do que imaginava.*

Ow enfermeira, vou querer um doce depois dessa. *Falou irônico, mesmo sabendo da dor que viria a seguir. Não podia negar, a garota sempre cuidava de seus ferimentos, isso não falhava, e de certa forma era agradecido por isso.*

rutger adentra a Floresta, sem saber que hiavia gente ali proxima, ele coloca as armadilhas bem espalhadas e se senta no alto de um galho esperando que as armadilhas funcionassem caso contrario ele teria de agir por si proprio. o soldado fica de guarda só esperando a aparição dos lobos.

@Rutger
Os lobos não são burros, nem ao menos moram naquela floresta, apenas rodeiam o Rancho Eldest. Porém enquanto você esperava uma das armadilhas de urso prendeu a perna de uma criatura, lembrava uma pantera negra, mais esquelética e com garras maiores, que se debateu com violência diante da armadilha que o pegara. Avistou o soldado exposto, tentou avançar em sua direção mas a armadilha estava presa no chão, mesmo assim sua força estava fazendo com que o animal quase se soltasse.

@Ayame~Haseo
[Esse povo gosta de sofrer, nunca vi... hahaha]
A loba correu o risco de ter sua própria cauda quebrada, mas mesmo assim fez o que precisava ser feito. Porém quando arrancou o pedaço de madeira, muitas farpas se cravaram na carne com o puxão, por muita sorte nenhuma artéria foi atingida, mas algumas veias foram arrebentadas e o sangue escorria enquanto o espaço onde a madeira estava se fechava pela contração dos músculos e pelo reflexo de Haseo. A madeira que Ayame segurava tinha absorvido muito sangue, se apertasse escorreria o líquido.

@Jeff
<Apesar de bastante ferido, seu sangue Youkai fazia com que se recuperasse mais rápido, já sentia que conseguia se sentar, mas levantar-se iria precisar de um esforço maior, ou somente mais tempo>

Rutger logo percebera que os lobos ão estavam ali, mas quando se tocou que deveria voltar ao Rancho eldest era tarde demais. A armadilha havia prendido uma pantera vendo que ela tentaria ataca-lo logo ele acho melhor combate-la antes que ela se soltasse.

-Argh... que droga!!!-Rutger sacou a Espada Katana que ele havia pego no exercito e quando estava correndo em direção a pantera ele percebeu que ela acabaria com ele bem antes que ele atacasse. Então ele aproveitou o terreno e o fato de ela estar presa para se movimentar e atacar por trás dela tentando dar um corte horizontal nas costas da pantera.

*Engoliu em seco, sabia que aquilo ia doer, aliás sabia disso desde que viu o estrago que aquele pedaço de madeira fez em seu braço. Ouviu a loba, e não esperou ela falar duas vezes para que com a mão livre já segurasse com força a cauda dela. Já estava esperando pelo puxão mas este não vinha, o que o irritava. Olhava para o lado oposto, sentindo os movimentos que a garota fazia na ferida mas nada além disso. Esperava que ela contasse até 3 antes de tirar ou algo parecido, mas não o fez; de repente a garota puxou a madeira com força e rapidez, o que fez Haseo dar um berro curto e cerrar os punhos com toda força que tinha, mas engoliu o grito rápido e baixou a cabeça, cerrando os dentes enquanto o braço ferido tremia e sangrava, e a outra mão apertava firme a cauda fofa da loba.*

*Meio ofegante pela dor e pelo susto, preferiu não falar nada, e nem olhar o resultado daquilo tudo, sabia que farpas iam se cravar na saída para qualquer lado que a madeira tivesse sido puxada, e exatamente isso que doía no momento além de todo o resto, era como dezenas de agulhas cravadas na ferida.*

@Ayame~Haseo
<O ferimento tem o sangue estancado, limpo e boa parte das farpas foram tiradas, as internas que restaram levariam alguns dias para serem rejeitadas e decompostas pelo próprio organismo de Haseo. A cabeça do garoto já não mais sangrava, apesar de doer e muito. Ayame, sua cauda foi trincada no ponto onde foi segurada.>

@Jeff
O rapaz tivara seu cochilo leve, recuperando suas forças. Após um tempo, acorda com um som estranho, um esganiçar baixo. Quando Jeff olha, nota um corvo ao seu lado, dando seus piados roucos e baixos. Já tinha começado a bicar as linhas da costura no ferimento, mas desistiu ao ver que o rapaz acordou e esvoaçou pela pequena cabana. Nisso uma pena negra caiu, no momento exato em que a ave saiu voando pela porta.

@Vang
O garoto e o lobo caminhavam para as profundezas da floresta, ato que até hoje ninguém se atreveu a fazer, e se o fez não voltou para dizer o que há por lá. Enquanto caminhava, a floresta não parecia mudar, estava quieta, até demais. Os únicos sons emitidos eram os passos dos dois na grama, terra e pequenas pedras. Não havia uma trilha sequer, mas parecia estar indo para o lugar certo, já que a mata começara a se fechar, ficando mais densa.
Foi então que chegaram a um desfiladeiro. Mais um pouco e teríam caído nos mais de 100 metros de queda livre, isso porque as árvores terminavam bem no limite da terra. Por mais que olhassem para os lados, Vang e Sylpher não conseguiam ver o início nem o fim do desfiladeiro, isso porque este fazia uma curva para o lado oposto em que estavam. Do outro lado, a floresta continuava, era cerca de 30 metros de distância. Lá embaixo corria um rio furioso.

@Rutger
<A pantera não tivara os olhos de você, afinal estava sempre atenta e com vontade imensa de arrancar sua cabeça. Era melhor sair dali o quanto antes, aproveitando que a fera estava presa, mas não por muito tempo.>

[Aliás, ayame, Jeff e haseo recebem 800 pontos de Exp pela luta contra o urso e o desenvolver do resto]

-Droga esse bicho não vai ser facil de derrotar-Rutger se virou, pegou algumas armadilhas(as que ele não tinha preparado) e saiu rapidamente da Floresta Endless. Correndo em direção do rancho eldest.

*Estava ofegante, mas nada disse enquanto Ayame tratava da ferida. Quando ela começou a retirar as farpas, Haseo cerrou os dentes, não sabia como tinha aguentado aquilo até o momento. Quando as farpas foram removidas, de certa forma sentiu um alívio, até Ayame começar a costurar o ferimento, e logo Haseo cerrou os dentes novamente, mas evitou desta vez apertar a cauda da garota, não seria uma boa idéia. Quando finalmente ela terminou, a mão direita do rapaz ainda tremia, o braço direito ferido ainda sentia dores por ter farpas dentro, mas pelo menos estava tratado, tentava não move-lo muito.*

*Suspirou forçado, e deixou a garota mecher em seu cabelo, ouvindo então o comentário. Não teve vontade de sorrir cinicamente como costumaria fazer, estava fraco, mas retribuiu o olhar. Nisso notou as feridas na boca da garota, e engoliu em seco, imaginou que ela fez isso porque ele apertou-lhe a cauda, se arrependendo por isso. Não teve tempo de se desculpar, a garota se distanciou um pouco. Nisso com a mão esquerda Haseo ajustou a faixa sobre a cabeça, um curativo improvisado, mas parecia funcionar, apesar da cabeça estar latejando de dor pela força que fez resistindo ao tratamento do braço. Respirou fundo e sentou-se na grama, apoiando as costas no toco para descansar.*

@Vang
O garoto decide seguir pela beira do desfiladeiro, e Sylpher como sempre o acompanhando. Porém é difícil manter aquele caminho, tinha muito mato e árvores, e algumas tinham nascido bem na beira, ficando até inclinadas. Os dois seguem tranquilamente até que, a certo ponto, a terra sob Vang cede, e o rapaz cai desfiladeiro abaixo... Mas não mais que alguns centímetros. O rapaz tinha fechado os olhos pelo susto, sentia sob si uma superfície lisa, mas ao abrir os olhos, só viu desfiladeiro abaixo.

Estava sobre o que parecia ser uma plataforma invisível. Se olhasse bem, a terra que tinha cedido a seus pés estava também sobre a plataforma, e pequenas pedras revelavam pelo menos o início dela, e que ela existia de fato. Poderia ser uma ponte para o outro lado, mas tinha o risco de estar quebrada, avariada ou de sumir a qualquer momento, e seu caminho poderia ter buracos. Era mais arriscado do que encontrar uma ponte de madeira caindo aos pedaços.

@Vang
<Você recebeu 100 pontos de experiência>
A idéia parece funcionar. As pedras jogadas vão rolando, fazendo um som como se batesse em algo oco, até pararem. Fazendo isso, e jogando-as cada vez mais longe até atingir o outro lado, Vang teve uma visão aproximada do caminho seguro da ponte invisível.
Porém, atrás de si, começou a ouvir ruídos. Eram as pequenas pedras de antes, que haviam lhe ajudando, agora começaram a cair. A ponte estava sumindo a partir dali, e Vang só tinha duas opções: Pular devolta para a terra, ou arriscar pelo caminho "criado" e correr para o outro lado junto de Sylpher.

@Ayame~Haseo~Jeff
Apesar de todos aparentimente estarem melhores, nada era tão simples assim. A febre de Jeff voltou a aumentar, talvez algum órgão tenha sido atingido no ataque, e o rapaz sentia um pouco de sangue na garganta. Conseguia se manter em pé, mas a tontura era muita, tinha que se apoiar em algo ao andar. Ayame estava bem, apesar da cauda trincada, não corria perigo. Haseo havia levado a pedrada direto na cabeça, o que aparentemente seria simples não era: Nenhum galo se formou, indicando hemorragia interna, além do rapaz suar frio e estar com pulsação baixa. Ali não poderiam ser tratados, não havia ninguém especializado, morreriam se continuassem ali.

*Ficou um bom tempo com a mão sobre o rosto, vez ou outra esfregando os olhos, sempre com movimentos lentos. Sentia uma leve tontura, talvez pelo susto de agora a pouco ou pela perda de sangue que teve. Engolia em seco algumas vezes, estava com a boca seca. Quando ouviu a pergunta de Ayame, baixou a mão e a fitou, forçando um sorriso cínico.*

Heh, uma pedra voou sabe, e resolveu acertar minha cabeça. *Olhou para a cabana, depois voltou a fitar um ponto qualquer no chão.* Se ele não morrer, soco ele por isso quando melhorar. *Quis chacoalhar a cabeça pra tentar se livrar da tontura, mas desistiu, iria doer demais um movimento brusco desses. Fitou Ayame novamente.* Pode me trazer um pouco de água...? *Perguntou num tom cansado.*