Taberna Allnight

- Bem, sobre a sua idade, você tem uma aparência de criança só isso, e sobre a minha procura sobre o Dono deste lugar desculpe, mas é assunto pessoal não me leve a mal. Prazer Yoham, e eu não quero um criado, quem sabe um amigo?

Atgam se surpreendeu com o quão amigável foi o homem que outrora havia sido tão mal educado, mas isso não diminuiria sua fome, ou diminuiria? Assuntos particulares hum? Normalmente os mesmos costumam envolver dinheiro, e se tratando do dono da taverna devia envolver uma gorda quantia. Com um sorriso no rosto responde...

-Esta tudo bem, já se considere meu amigo.

Apertou a mão do homem mais firme possível.

-Ei, Yoham pode me ajudar a seguir aqueles Halflins? Acho que tem alguma coisa estranha com eles, melhor eu tenho certeza....

Atgam estranha o interesse daquele homem naqueles halflins, afinal, não havia notado nada de incomum naquelas criaturas, mas não hesitou em segui-lo. Caminhando rápido para alcançá-lo diz:

-Sim senhor pode contar com minha ajuda. Mas qual é mesmo o seu nome?

Quando Zero mencionou em seguir os Halflins, Kirk e Gnomo se entreolharam perdendo o sorriso da cara. Correram para a porta para conseguirem ser mais rápidos que Atgam e Zero parando de fronte para ambos impedindo a passagem.

- Ora ora! Pra que essa curiosidade toda? Seguir pequenos trabalhadores como se estivessem fazendo algo ruim para vcs ou seus familiares? - Disse Kirk, voltando o seu sorriso para o rosto redondo. Em seguida Gnomo deu um passo a frente, olhou nos olhos de ambos e ainda sério baixou a cabeça. - Acho que não gostariam de se molhar, não é mesmo? - Quando terminou, levantou a cabeça para olhar ambos novamente com um sorriso na cara e voltando a abraçar o companheiro Halflin o qual olhava para ele agora, e como se fosse possível aumentou o seu sorriso deixando radiante seus dentes muito brancos.

Estavam bem de fronte para a porta e lá fora o Sol raiava com intensidade, uma leve brisa entrava dentro da Taberna, mas não chegava a mexer nem mesmo a ponta do longo gorro de Kirk.

Atgam se apavora com a forma hostil com que o forasteiro tratou aquelas criaturas, certamente elas haviam tentado ser ameaçadoras, mas haviam deliberadamente sido provocadas. No entanto Atgam não tinha motivo para tomar partido naquela disputa, e além do mais, estava curioso com relação ao forasteiro: “É mais fácil conhecer um homem em alguns segundos de briga do que com uma vida toda de conversa”. Lessim apenas observa atentamente vendo até onde aquela briga iria...

Gnomo é surpreendido por Zero, ralmente não esperava aquele tipo de reação as suas palavras. Quanto mais o demônio usava de força em seu ombro direito,mais Gnomo pendia para frente com o mesmo demosntrando a dor evidente em seus olhos fechados e dentes à mostra, Somenet olhava para o braço de Zero o qual apertava com as duas mãos na tentativa frustrada de tirá-los. Porém quando foi solto sua expressão rapidamente voltou assim como sua postura. - Você é que deveria não encostar no que não conhece meu bom homem. - Responde com a mão que agarrava o braço de Zero agora em seu ombro dolorido. Neste momento ouvesse um relâmpago fora da Taberna e uma forte chuva começa a cair.

- Ainda sustento minhas palavras e creio que não queirão se molhar. - Disse em tom humilde a pequena criatura que agora se viarava para Kirk pegando o manto que lhe era entregue e colocando o capuz, assim como o Halflin já havia feito enquant seu companheiro era atacado por Zero. Ambos se despedem fazendo uma leve reverencia primeiramente para Atgam que estava estático e em seguida para Zero. Sobem o capuz e partem tempestade a dentro. - É melhor cuidar desta mão meu caro... Talvez lhe sirva de lição... - Disse Gnomo, parando ainda de costas para a dupla que se encontrava dentro da Taberna e seguindo caminho sem esperar resposta.

Zero pode constatar que os dedos de sua mão direita estavam negros na ponta e pareciam corroer e sumir, o processo se espalhava com certa rapidez para o resto da mão. A ponta de deu dedo do meio já havia sumido.

Zero após constatar que estava sendo corroido por uma mancha negra ficou surpreso, mas ainda calmo, mesmo com um pouco de dor ainda mantinha sua face normalmente, não sabia muito o que fazer deu um olhar rápido para Yohan e saiu para a rua rapidamente para tentar lavar aquela mancha de sua mão, aproveitando a grande chuva que caia. Avistou também o Gnomo que estava de saida e lhe gritou:

-Ei!!! O que você fez e como fez isso???

Atgam definitivamente estava impressionado com o Gnomo, “Este apenas havia tentado nos alertar sobre a chuva... ” falou “para si mesmo em tom inaudível”. Pensou em virar um seguidor e adorador daquelas pequenas criaturas, mas logo tirou esta idéia estúpida da cabeça e começou a raciocinar com clareza. Se eu tenho uma chance de conseguir uma recompensa honesta deste forasteiro sem nome essa chance é agora, pensou. Escutando mas não ouvindo o que o forasteiro bradava para o gnomo, tomou a sua frente e falou baixo ao seu ouvido.

- Não faça nada...

Se movendo rápido em direção ao gnomo, o mais respeitosamente e tentando parecer o menos ameaçador possível, se aproximou do mesmo, se abaixou para ficar quase da mesma altura das pequenas criaturas, ficando de cócoras, quase colocou a mão no ombro do gnomo por puro reflexo, sempre funciona quando se quer ganhar a confiança de alguém, mas decidiu que essa não era uma idéia muito inteligente. Pensando que a recompensa deveria ser muito grande para compensar aquele risco, se dirigiu a criatura com voz calma e tentando falar em uma intensidade de voz q somente ela pudesse ouvir...

-Caro senhor, sei que meu amigo pareceu-lhe um patife de marca maior, um bastardo sem educação, mas a verdade é que ele é novo nesta civilização e não conhece a etiqueta natural existente entre todas as criaturas. Você sabe como são os impulsos dos homens, sempre querem parecer mais fortes e superiores, todos eles! Cabe a eles saber conter esses impulsos, e ele é muito jovem, tem a tentação do risco. Sei que o que fazes é para ensinar uma lição a ele, mas lhe garanto que depois desse susto, ele jamais se comportará desta maneira com qualquer outro ser... Talvez digas que um homem da condição social dele não deveria jamais se comportar dessa forma, mas o que pode a condição social diante da condição humana? Peço que perdoe o meu amigo em meu nome, veja como ele está desesperado, lhe garanto que eu mesmo assegurarei que ele jamais cometa tais delitos novamente. Apenas reverta o estado da mão dele, por favor.

Agora Atgam olha para o Gnomo esperando uma resposta...

Zero percebe que sua mão estava se desintegrando. Colocou sua mão na forte chuva que caía, mas ao colocá-la percebe que não se molhava. Não conseguia sentir os pingos de água que caíam em sua pele e seus olhos forçavam-no a acreditar que lhe atingiam e escorriam pela mão.

Atgam por sua vez entra dentro da forte chuva que lhe cegava a vista, mas também não se sente molhado. Para por um instante perplexo com o que acontecia, não sentia a chuva cair sobre sua pele muito menos o forte vento que balançava as gotas em sua face. Procura por Gnomo, mas não encontra o pequenino em meio a tempestade.

De dentro da Taberna, ambos ouvem a voz estrondosa, mas desta vez irritada do garçom que antes lhes atendia. - Vocês que estão por saír da Taberna, voltem imediatamente! - Zero e Atgam se viram e avistam o garçom ainda com um pedaço de pano branco pendurado no antebraço flexionado olhando nervosamente para os dois.

Zero após tentar retirar a mancha com a água da chuva percebe que ele não esta se molhando e nem mesmo conseguia sentir a sensação da chuva, apenas conseguia ver os pingos. Começava ali a sentir pela primeira vez um certo arrependimento pequeno por ser tão arrogante com aquelas criaturas, mas sem deixar seu orgulho, sem saber o que fazer diante de tal situação e sentindo uma sensação estranha como se estivesse dentro de um pesadelo, olha para Yohan intrigado e lhe pergunta:

-Yohan, você consegui sentir a chuva ou sou eu que estou ficando maluco???

De repente escuta uma voz estrondosa e irritada vindo de dentro da taberna.

Vocês que estão por saír da Taberna, voltem imediatamente!

Percebe que é o garçom, já irritado com aquela cena. Zero vira novamente para Yohan e diz:

- Vamos voltar antes que sobre novamente para mim, ou para você.

Após tal palavras, fica observando a chuva cair, e estando extremamente intrigado pensa: "Quem realmente é aquele Gnomo? Porque não estou sentindo a chuva?Que sensação estranha é essa como se eu estivesse em um grande pesadelo?"

Zero fica olhando para cima enquanto espera Yohan para voltarem juntos para dentro da Taberna

Impressionante a frieza deste forasteiro pensou Atgam. “Estamos envoltos em uma feitiçaria demoníaca e sua mão esta apodrecendo, mas, mesmo assim, ele não aparenta estar apavorado...”. Atgam não responde a nenhuma pergunta, apenas estranha a reação do garçom e corre para a taverna, inconscientemente, corre da chuva que não o molha, meio chateado por não encontrar o gnomo pois havia preparado um belo discurso para o mesmo...

Ao adentrarem novamente a Taberna, Atgam e Zero se veem em um ambiente bem diferente. A Taberna estava em plena discução e uma discução acalorada. Vários clientes reclamavam e esbravejavam uns com os outros e principalmente com os garçons. O que se podia entender naquela zona era que várias pessoas haviam sido roubadas e os principais e mais prováveis suspeitos eram os Halflins e seu companheiro Goblin.

- Vocês sabem para onde aqueles malditos foram? Não estão com eles não é mesmo? Ví o pequeno desintendimento de vocês e eles não me pareceram seu amigos. - Disse o Garçon enquanto gesticulava para os demais clientes se afastarem e ficarem quetos enquanto conversava com Atgam e Zero abanando a mão para os que se aproximavam.

Atgam não ficara surpreso ao descobrir que aquelas criaturas haviam roubado os clientes, a distração criada pelo gnomo, somado aos copos vazios de cerveja tornam aquelas pessoas um alvo fácil. Ainda impressionado com a “ilusão” criada pelo gnomo, Atgam passa a nutrir certo “respeito profissional” por aqueles que foram descobertos como seus colegas de trabalho. Parado, ele pensa para onde aquelas criaturas iriam após terem conseguido o dinheiro...

-Eu sabia que eles estavam fazendo algo de errado, não acredito...

-Vocês sabem para onde aqueles malditos foram? Não estão com eles não é mesmo? Ví o pequeno desintendimento de vocês e eles não me pareceram seu amigos.

Desculpe, mas não sei aonde eles foram e com certeza não estamos com eles e aquilo não foi um desentendimento, mas o começo do fim daqueles ladrões... Se vocês quiserem eu posso ir atrás deles se tiver uma recompensa, o que você acha?

- E você Yohan vem comigo? Prometo lhe dar uma boa parte da recompensa.

O garçom e o forasteiro trazem Atgam de volta a realidade, “recompensas pensa ele? Esse forasteiro está atrás de recompensas? Definitivamente não é um nobre, como sou burro, deveria ter percebido pelo seu jeito... Bem, talvez ainda me seja útil, vou pegar aquele saco de dinheiro com sua ajuda, e definitivamente, não voltarei para buscar a recompença” Pensou ele. Olhando para os presentes, diz (falando alto para que todos possam ouvi-lo):

-Claro que irei atrás desse dinheiro, quem rouba meus amigos se torna meu inimigo. Recuperarei vosso dinheiro nem que seja a ultima coisa que eu faça! Bom, levarei algum suprimento para a busca que pode ser longa pois nada comi ainda hoje, pagarei pela minha comida e também pela comida de meu amigo...

Atgam apalpa a parte lateral da perna como se estivesse procurando uma bolsa... Obviamente não encontra nada e faz uma cara de assustado...

-Os malditos me roubaram também! Aqueles vermes. Como conseguirei persegui-los sem ao menos comer alguma coisa antes?

Fala dramaticamente olhando para o garçom...

O garçom ouve com seriedado tudo que Zero fala, mas quando é citada uma recompensa suas sombrancelas se erguem. - Não creio que isso seja necessário meu caro, se trata de seu próprio dinheiro. Não nos é interessante a captura desses marginais, só estamos fazendo justiça não é?! - Diz gesticulando bastante afobado o garçom, era evidente sua raiva pelo ocorrido.

Logo sua atenção se volta para Atgam que confirma sua ajuda. Enquando este falava o garçom apoia ambas as mãos em cima da mesa para prestar atenção no pequenino assim como Zero havia feito. - Acredito que não seja uma boa idéia pararem para comer agora, era bom ir atrás destes malditos antes que sumam pelos becos. - Falou em resposta a Atgam, olhando para a porta enquanto falavam. As pessoas que ainda permaneciam na Taberna agora se aquietavam e escutavam o que diziam os 3, a maioria havia saido da Taberna com a cara amarrada. Não se sabia se iam atrás dos ladrões ou simplismente perderam a vontade de beber. - Podemos pensar em algo para comerem quando retornarem, caberia como uma forma de recompensa. Que acham? - Terminou o garçom encarando ambos enquanto reasumia a postura.

Dachi estava tediado e sem dinheiro,com vontade de procurar emprego, procura por todos os cantos de Hilydrus, até que escuta pessoas falando que estão precisando de pessoas na taberna Allnight, por curiosidade e por vontade de procurar emprego vai até lá. ao entrar, tenta falar com o barmen para emprego de fachineiro.

[u]--é...desculpa incomodar senhor, mais soube que precisa de fachineiro aqui, e gostaria de saber se poderias me dar o emprego.

_________________
Nome : Dachi
L$:0
Atributos:
Força Física: 3 +2
Força Mágica: 2
Velocidade de Ataque: 2
Velocidade de Movimento: 3
Precisão: 2
Vitalidade: 2 +1
https://lodoss.forumbrasil.net/fichas-f10/dachi-draconiano-em-uma-busca-t544.htm#10147

* Akkin avistava de longe a taberna AllNight, já fazia meia hora que rondava pela região e não encontrava nenhuma informação sobre sua irmã. Resolveu adentrar a taberna, talvez encontrasse alguma informação útil por ali. Quando entrou na taberna, olhou em volta, poucas pessoas que o conheciam e viravam o rosto, ele não se importava, chegou ao balcão se sentou em um banco e observou novamente o movimento, ele estava cansado,debruçou-se sobre o balcão, voltou a pensar sobre as informações que poderia encontrar, estava muito dificil, as pessoas o ignoravam, nem se quer olhavam em seu rosto. *

* Passado alguns minutos na taberna, ele sev virou para a porta, apoiando-se no balcão com o braço esquerdo e fitou atentamente todos... Uns olhavam-no com´desgosto, outros apenas confusos. Ele se levantou, foi a até a mesa de algumas pessoas interrogando-as: Nada sabiam. Avistou porém uma mesa, com 3 pessoas sentadas 1 mulher e 2 homens, chamavam a atenção por serem fortes e robustos, mas sabia que seria uma tarefa dificil conversar com eles, aquele tipo de pessoa se vangloriava muito, o que tornava dificil um dialogo, mas mesmo assim, foi até o encontro de ambos*

Akkin: Olá... Desculpem incomodar, mas vocês não saberiam me informar algo sobre minha irmã? Ela possui olhos verdes iguais ao meu, cabelos lisos de cor castanho escuro, é de estatura média e bem educada. Algumas pessoas dizem que ela foi levada por anões, não poderiam me informar se a viram, ou pra que direção seguiram os anões? Caso possam me ajudar agradeço

Caminha lentamente pelas ruas de Hilydrus, olhando para o chão sem prestar atenção nas pessoas que o fitavam com receio ou em seus cochichos, pois tudo que queria é achar logo um emprego para pagar sua alimentação e principalmente começar dai em diante sua procura por noticias de lobisomem.

"Provavelmente seu braço direito deve estar queimado, não é nada de mais porém ja é alguma coisa, irei caçar todos os lobisomens até chegar no cretino..."

Seu pensamento é interrompido quando ouve o som de vidro se quebrando, levando sua atenção para o mundo ao seu redor, de imediato se depara com uma construção e pela Placa bem grande escrito "Taberna Allnight" já sabia do que se tratava.

-humf! um bom lugar para achar informações com certeza

Olha novamente a taberna e vê uma até discreta placa:

Precisa-se:

- Cozinheiro(a): 600,00 L$ p/semana
- Atendente: 500,00 L$ p/semana
- Faxineiro(a): 500,00 L$ p/semana
- Músico (qualquer instrumento): 700,00 L$ p/noite + gorjetas

"Interessante, um local para conseguir informações e um local para arranjar emprego, estou com sorte hoje"

Esboçando um sorriso no rosto começou a adentrar a taberna, todos fitaram o recem chegado e Premiant da uma boa olhada em todos ao redor procurando sinal de qualquer um com o braço direito aparentemente queimado ou enfaixado. Descretamente então prosseguiu seu caminho até o barmen, pois achava que este fosse o encarregado.

Ao se sentar entre dois jovens estranhos e percebe que não era o único a procura de emprego, sendo assim esperou a oportunidade para falar:

- Hey! amigo venha aqui um minuto - Espera o Barmen se aproxima e continua - Estou interessado em um emprego... gostaria de trabalhar como Atendente tem alguma vaga ?

Em quanto espera a resposta seus ouvidos estão apurados para tudo ao seu redor, prestar atenção na conversa dos outros poderia lhe ser util de alguma forma.

Zero escuta tudo atentamente enquanto leva suas mãos aos bolsos e olha para o chão enquanto pensa como agir naquele momento.

"Esses monstros realmente me deixaram furioso, mas não roubaram nada meu apenas das outros humanos discuitados e esse fato apenas confirma meu velho pensamento, de que qualquer humano é facilmente enganado quando você diz o que eles querem ouvir então quem manda eles serem desatento, mas não posso deixar eles fugirem assim facilmente."

Acabando de refletir Zero olha fixamente para o garçom percebendo sua raiva pelo ocorrido e diz:

- Realmente, vocês tem razão nas suas palavras, então vou lhe ajudar a captura-los sem precisar de recompensa, mas vou fazer isso mais por que tenho contas a acertar com aquele Gnomo ladrão.

Olhando para Yohan diz:

- Não demorei muito para pensar meu caro amigo, pois se demorar não vai me alcançar.

Acabando de falar vira em direção a saida da Taberna e em passos rápidos vai para a rua procurar os rastros dos ladrões para iniciar sua caçada e sua vingança em relação os monstros

Sem recompensa? Pensa Atgam, irei me arriscar contra seres cujo a força eu desconheço por nada? Nem pensar! Vou encontrar aquele saco com a ajuda deste forasteiro e esses bastardos da taverna nunca mais terão noticias de mim ou de seu dinheiro! Fazendo uma cara de remorço, fala alto para que todos possam ouví-lo.

- Fico descontente em ir em uma missão sem recompensa, e ainda mais descontente por meus “empregadores” terem me negado um pedaço de carne ou uma tigela de sopa, até com o naco de queijo eu me contentava. Mas minha honra me obriga a recuperar o dinheiro perdido...

Após essa pausa dramática, Atgam cruza a porta, a procura do forasteiro, sem esperar resposta.

@ Dachi

Adentrando a Taberna observa que não se tratava de um clima amistoso. Algo havia acontecido e nem todos estavam felizes.
O atendente estava com mais dois rapazes que saem na sequência da entrada, Dachi percebe que o atendente não estava em seus melhores dias. O homem careca que possuía antebraços bastante robustos e um mão bem grande para seu porte físico solta um suspiro pessado enquanto alisava a careca. Foi quando viu Dachi e arregalou os olhos para o mesmo. - Desculpe meu rapaz, em que posso ajudá-lo? -

@ Akkin

Akkin se aproxima das 3 pessoas mas logo percebe que estavam com a cara fechada. Mal teve tempo de se aproximar e todos se levantam e saem da Taberna batendo os pés. Um pouco desconcertado Akkin olha ao redor e avista um único cliente falando com um garçom próximo a porta e constata que se tratavam das pessoas mais convenientes para conseguir algum informação. Ou pelo menos não soltariam alguma grosseiria só por dizer bom dia perto deles.
A seguir outro rapaz entra na Taberna e se dirige ao balcão passando próximo de Akkin e na sequência se desloca pr próximo do garçom, assim como ele.

@ Toka

Se dirige até próximo do garçom que lhe estende a palma da mão em pedido para que espera-se. - Desculpe meu rapaz, em que posso ajudá-lo? - Disse se virando ao outro rapaz. Toka aproveita para observar os demais participantes do ambiente e vê que não tinham muitas pessoas no local, muito menos com um braço enfaixado como era de sua vontade.
@ Dachi, Toka

- Ambos procuram emprego, acredito que será de bom grado para o chefe. Contudo não chegaram em boa hora meus rapazes. Falarei com ele assim que esiver disponível, se desejarem algo enquanto aguardam nõ deixem de pedir. - Disse um pouco pausadamente o garçom que parecia frustrado com algo, mas na sequência aguardou a resposta de Dachi e Toka já se virando para partir ao encontro do Dono da Taberna.

Dachi, olha para baixo, para o homen em seu lado, olha novamente para o garçom se aproximando dele, e pergunta:

-bem, meu bom senhor, percebo que estas um pouco aflito com algo. - dando uma breve pausa - se eu puder ajudar em algo, tentarei fazer o possivel para sair ao agrado--dando um leve sorriso no rosto esperando a resposta do garçom.

Premiant observa a outra pessoa que se indicara para um emprego como ele e a sua fala, que foi realmente bem colocada, portanto, não gostaria de ser visto de forma negativa e como o outro se apressou em falar:

- err... sei que o moço ae do lado se candidatou em ajudar e pode ter certeza, que não importa a dificuldade irei tentar ajudar - mostra claramente um ar positivo, queria a todo o possível impressionar para ser mais fácil arranjar aquele emprego.

O som de passos chega ao ouvido de Premiant, que se vira e vê um aparente humano se aproximando com cara bastante estranha. Nervoso discretamente coloca a mão mais próximo da espada não seria pego desprevenido. Retorna seu olhar para o olhos do Barmen e espera a resposta.

O Garçom não acompanhou a chegada de Akkin simplismente se virou dando um ultimo sorriso para os 3 e partiu em direção ao fundo da taberna, passou pelo balcão e entrou em um porta que existia no canto esquerdo do recinto fechando-a ao passar. Os 3 ouviram o barulho da porta de madeira se fechar e o silêncio pairou diante daquela Taberna que constumava ser a mais movimentada de Hilydrus, principalmente durante o final da noite.

O cair da noite não foi perceptível para os 3, mas agora se fazia evidente pelo barulho dos grilos. Uma ou outra pessoa passava pela porta apresada em retornar para seu lar. Até que uma figura se projeta para dentro da taberna, um vulto de meio porte abre a porta com uma das mãos. Estava encapuzado com uma manta marrom de viagem suja. Retirou o capuz assim que entrou e se revelou um homem de aproximadamente 50 anos. Havia cicatrizes em seu rosto, todas pequenas mas se faziam relevantes. Cabelos grisalhos curtos e um belo par de sombrancelhas grosas faziam seus olhos cor de mel ficarem pequenos. Adentrou de modo cauteloso e se dirigiu até onde os 3 estavam. - O que acontece aqui? Onde está a bebedeira e o barulho desta Taberna? - Disse um tanto quanto incrédulo.