Subúrbio

@ Rikimaru.

Com muito esforço, foi até sua mala, mas não conseguiu carregá-la por causa da imensa dor que sentia. Isso deixou Rikimaru mais sentido ainda. Sendo assim, apenas virou-se e estendeu a mão, dizendo que agora, Nollie decidiria o seu destino.

Foi então que seu joelho fraquejou, suas dores aumentaram, e sua visão ficou turva. Sentiu tudo girar como se tivesse caído em um vértice. Tentou colocar a mão no chão para manter o equilíbrio, mas por causa do cansaço que percorria se corpo, ela não tinha forças para suportar seu peso. Rikimaru havia desmaiado.

Tempos Depois

Do escuro, uma luz forte apareceu em milésimos de segundos. Rikimaru nada viu, muito menos ouviu, tudo voltou a ser escuro. Logo em seguida o fato se repete, mas dessa vez o som de metal pôde ser ouvido, e Rikimaru pôde ver mesmo com a visão turva, o que seria o telhado de alguma casa.

Rikimaru estava acordando. Possuía algumas ataduras na cabeça, nas mãos e na parte lateral de seu corpo. Estava deitado por cima de um colchão velho, mas bem macio. A casa que se encontrava era simples. Era feita de cimento e o teto não era forrado, pois podiam-se ver as armações que sustentavam as telhas.

De onde Rikimaru estava – o quarto – era possível ver a cozinha. Apenas um fogão e uma mesa de madeira. Não existam decorações na parede e mesma não possuía pintura alguma. Como dava para perceber a casa era bem pequena e simples. Nollie apareceu em seguida e sentou em um banco ao lado da cama de Rikimaru.

- Finalmente acordou... Pensei que você não ia mais abrir os olhos.

Estava tudo explicado. Nollie havia pegado Rikimaru e levado para aquele local, onde chamou alguém para que trata-se seus ferimentos. Rikimaru também prestou atenção em um fato curioso... Ele não conseguia se mexer. Seus pulsos e tornozelos estavam envoltos por uma espécie de munhequeira, enquanto seu torso possuía um colete sem mangas. Assim que o ninja percebeu tudo aquilo, Nollie interveio novamente.

- Ah, que bom que você percebeu. Isso são Pesos Mágicos. Eles pesam 500kg cada. Enquanto eu te alimentava, coloquei uma Pílula de Soldado, a mesma que eu tomei pra lutar com você. Com muita força, você vai conseguir se levantar. Seu treinamento é esse... Você só vai ser liberado, quando se acostumar com os pesos e andar normalmente.

Aquilo era loucura. Como Rikimaru poderia se acostumar com pesos de 500 kg pelo corpo? Ele nunca saberia se não tentasse pelo menos uma vez.

[Obs> Rikimaru, você não sente mais nenhuma dor. As ataduras são apenas para evitar sangramentos e toques nos hematomas. ]

[Obs²> Seu treinamento consiste de muita força física e... Interpretação. Quanto mais modos você encontrar de se acostumar com os pesos, mais rápido você terminará a missão. ]

[Obs³> Todo seu HP está recuperado.]

Ótimo, as informações que obtive me trouxeram até aqui o Subúrbio de Paramet o problema é, aonde achar essa maldita estátua! O tempo não estava ao meu favor, pois os primeiros raios do por-do-sol já surgiam e se eu perdesse essa dica, me da raiva só de pensar o que aquele maldito poderia fazer com a jovem Luana.

Por fim, o subúrbio não parecia um lugar muito hospitaleiro, mas não tinha idéia nenhuma de como chegar a essa maldita estátua, embora tivessem falado que era de tamanho colossal é aquela velha historia de "quem conta um conto aumenta um ponto".

"Ah droga, o jeito é sair perguntando."

Se encontra-se alguém, naquele lugar, que pudesse me fornecer uma informação já teria ganhado o dia, ou pelo menos, uma chance de encontrar Luana novamente. Procurei alguém que pudesse esclarecer essa minha duvida, de certo modo estava até preocupado, pois ainda estava desarmado e acho que, embora aquele tal Kraig seja um cretino, deveria saber manusear bem aquela arma que possuia e eu continuava desarmado... Depois eu penso nisso, estou sem tempo.

@ Klaus

Klaus não precisou procurar a estátua por muito tempo. Enquanto andava, acabou entrando em uma espécie de praça, onde pode ver uma estátua colossal. Um enorme lobo feito de pedra, imponente, assustador. Em cima do mesmo, uma pequena e estranha criatura, que parecia comandar o lobo em que estava.

Logo abaixo da estátua. No rodapé da construção, havia uma placa com a seguinte e interessante citação.

“Deus Zaltar, o lobo da criação de Lodoss e seu mestre o Deus do Universo, Heyon. Diz-se que enquanto a mão de Heyon estive estendida, a noite sempre será iluminada pela lua. De dia, o reinando pertence à Zaltar, que ao completar o pôr-do-sol, contempla sua criação. Assim, o dia e a noite são abençoados pelos sinais de ambos os Deuses. Porém, somente com o alinhamento de ambos os Deuses, é possível ver os sinais. Zaltar para a fonte de energia que aquece o mundo e Heyon para o branco que ilumina a escuridão da noite”

Aquilo tinha acabado de deixar Klaus mais confuso. Realmente o enigma ainda ia tirar boa parte de seu tempo, coisa que ele não podia perder. Agora ele estava entre a cruz e a espada. Porém, com certeza acharia um jeito, não deixaria Luana na mão de alguém como Kraig.

Para minha sorte nem tive que procurar por muito tempo a bendita estatua, era realmente grande! A colossal imagem era a de um lobo feito de pedra e convenhamos não parecia nada amigavel e em cima da criatura havia uma pequena figura também feita de pedra e parecia ser o mestre do lobo.

“Acho que esse carinha tinha um belo poder de persuasão hahaha.”

Meu pensamento me descontraiu um pouco, mas logo voltei a realidade afinal uma garota estava precisando de ajuda, da minha ajuda! Comecei a ler o que estava escrito na placa que se encontrava no rodapé da construção.

“Deus Zaltar, o lobo da criação de Lodoss e seu mestre o Deus do Universo, Heyon. Diz-se que enquanto a mão de Heyon estive estendida, a noite sempre será iluminada pela lua. De dia, o reinando pertence à Zaltar, que ao completar o pôr-do-sol, contempla sua criação. Assim, o dia e a noite são abençoados pelos sinais de ambos os Deuses. Porém, somente com o alinhamento de ambos os Deuses, é possível ver os sinais. Zaltar para a fonte de energia que aquece o mundo e Heyon para o branco que ilumina a escuridão da noite”

“Hmm ok, estou ferrado!”

Não fazia a menor ideia do que se tratava aquela citação, algumas partes sim, mas o resto me deixou um pouco confuso. Bem ao menos já sabia que o tal Zaltar era esse lobo gigante, bem o jeito é ir por partes...denovo.

‘Assim, o dia e a noite são abençoados pelos sinais de ambos os Deuses. . Porém, somente com o alinhamento de ambos os Deuses, é possível ver os sinais. Zaltar para a fonte de energia que aquece o mundo e Heyon para o branco que ilumina a escuridão da noite’

“Hmm então Zaltar seria a representação do sol e esse tal Heyon seria a lua e de acordo com a placa eles tem que estar alinhados para ver os sinais, mais quais são esses malditos sinais! E como irei fazer para alinha-los? Agora lembrei por que odeio enigmas.”

Aquela situação era na melhor das palavras, ingrata, não tinha a menor ideia do que fazer, mas espera, o sujeito disse que eu só teria que seguir o tal Zaltar, então aonde essa inscrição entra no meio disso tudo, e esse tal Heyon...Hoje é um péssimo dia. Finalmente sentei-me próximo a estatua me escorando na mesma e voltei a meus pensamentos.

“Pense Klaus pense! Deve ter alguma coisa que se encaixa nisso tudo, se não me engano o sujeito antes falou algo sobre o Deus Zaltar me guiar na escuridão, talvez essa estatua seja a resposta e se... bem é uma possibilidade improvavel, mas e uma possibilidade.”

Levantei e fiquei no que parecia o norte de acordo com o fronte da estátua do grande lupino, talvez ele fosse uma espécie de guia...ou não, mas não tinha muito tempo para outras possibilidades.

@ Klaus.

Incógnita, confusão, caos. Tudo começava a se formar lentamente na cabeça do jovem Klaus. Primeiramente, ele pensava em Luana nas mãos de Kraig, em seguida pensava no filho da mãe que estava com ela. Outro fator que pesava era o tempo, e agora o que fazer?

Klaus leu calmamente a citação no rodapé da estátua, mas aquilo não ajudou em nada. Realmente o garoto não era bom com enigmas e isso seria um problema, pois provavelmente a viagem toda seria assim.

Pensou um pouco e ainda não obtendo nenhum resultado decidiu sentar a beira da estátua, para raciocinar melhor. Quando o mesmo sentou, foi acometido de uma imensa surpresa. Ao encostar firmemente suas costas na estátua, o peso de seu corpo foi imediatamente “jogado” para trás. Olhando aquilo, Klaus pôde perceber que a estátua não era tão pesada e, além disso, era giratória.

E talvez por sorte do destino, quando a estátua girou, acabou se movendo 180° graus na direção do sol, ficando exatamente de frente para a grande estrela do dia. No mesmo instante, toda a força do pôr-do-sol foi cedida. Klaus percebeu então, algo mágico. Uma fina linha de raio de sol deslizava pela cabeça do lobo e descia até seu focinho, dessa forma projetando uma espécie de linha clone no chão.

A linha remetia a uma direção norte, onde a rua era bastante estreita e escura. De onde Klaus estava não era possível ver até onde aquela fina linha de sol alcançava, sabendo assim que teria de andar bastante, talvez. O tempo ainda corria e agora, Klaus teria de ser mais rápido. Se aquela linha desaparecesse... Tudo estaria acabado.

Perdido em meus pensamentos nem notei que a estatua começava a girar, só o notei depois e fiquei deveras assustado, minha surpresa foi tamanha que exclamei em voz alta.

-C@$#%&*! Mas por todos os Deuses marítimos o que é isso!

A estatua girou de tal jeito que ficou ao contrario do que estava antes e se alinhou quase que perfeitamente com o sol, ao mágico aconteceu em seguida, um fino raio de sol deslizou pelo lobo até o seu focinho o que projetou uma segunda linha no chão.

Olhei calmamente para ver até onde essa linha se projetava e era sempre reta e ia por uma rua estreita e escura, não se dava para saber até onde a linha iria, mas o que tinha em minha mente era que o tempo estava acabando, se aquela linha "solar" sumisse perderia a chance de encontrar Luana e de dar uma bela sura naquele canalha do Kraig. Nem pensei duas vezes e corri em direção a aquela estreita rua.

"Não me importo com o que esteja me esperando, só quero salvar aquela jovem das garras daquele cretino, espero que o tempo me ajude dessa vez."

Era a única coisa que tinha em mente no momento em que adentrei a estreita rua.

@ Klaus

Sem esperar mais nenhum minuto, correu na direção que a linha insinuava. Klaus havia conseguido resolver o enigma de uma maneira fácil e com uma ajuda muito importante de uma amiga chamada Sorte. Bem, isso não importava agora.

A rua por onde o Meio-Dragão corria não era muito larga. Ela estreitava cada vez mais e mais até dar em um beco... Sem saída. Aquilo confundiu Klaus por um tempo. Havia corrido mais ou menos por meia hora e tinha chego antes de a linha desaparecer. Teria pegado a pista errada? Não, estava confiante de que aquela era a correta!

O jovem analisou e analisou, mas não achou nada. As coisas voltaram a se tornar complicadas para ele. Enquanto isso, a luz foi ficando cada vez mais fina até desaparecer completamente. O pôr do sol havia terminado e Klaus tinha perdido a pista. Aquilo deixou o rapaz chocado por um instante. A raiva lhe subia até a cabeça por não ter conseguido salvar Luana. Em um acesso de fúria socou a parede a sua frente... E outra coisa surpreendente ocorreu.

A mão de Klaus passou por entre a parede e perdendo o equilíbrio, todo seu corpo passou por entre a parede. Klaus caiu do outro lado, de cara no chão. Deu-se conta de que aquilo era uma espécie de magia. Uma magia ilusória, ótima para entradas e saídas discretas.

Quando se levantou, deu de cara com o que não imaginava encontrar naqueles subúrbios. Uma mansão enorme e pelo visto estava no Hall de entrada. No teto, um enorme lustre, com diversos cristais e algumas velas acessas. O chão em que pisava, era macio. Tratava-se de um carpete vermelho que cobria todo o solo do local. Algo realmente lindo e magnífico.

Nas paredes, diversos quadros de paisagens muito belas, sempre com um ou dois candelabros ao lado, o que deixava o local bastante iluminado. Klaus estava ao lado de uma imensa escada. Seu corrimão era de um ébano bastante escuro e penetrante, que de tão polido, chegava a brilhar. Se desse a volta, poderia ver que a escada era enorme e no seu topo, em um largo corredor onde não podia se ver as extremidades, podiam-se ver duas portas. “Sorte” – “Força”. Esses eram os nomes que estavam gravados em uma plaqueta metálica no centro da porta. Naquele momento, a escolha pertencia totalmente a Klaus.

Corri pela estreita rua e quando finalmente chego ao fim da mesma me deparo com a única coisa que não queria, um beco sem saída.

“Isso não é nada bom! Mas eu tenho certeza que eu segui aquela linha corretamente e...”

Por fim a fina luz que eu seguia sumiu antes que eu pudesse tirar qualquer conclusão, no momento senti uma grande aflição depois uma grande fúria floreceu em mim.

-Ah Klaus seu burro como você pode deixar isso escapar, e a Luana o que vai acontecer com ela! Ahhh maldição.

Era tanta raiva que acabei descontando na parede mais próxima e para minha surpresa a minha mão atravessou como não espera por isso acabei perdendo o equilíbrio e caindo.

“Mas que p&%$# é essa.”

Comecei a analisar o lugar, era realmente algo que eu não esperava, uma mansão extremamente luxuosa no meio daquele subúrbio, fiquei um bom tempo observando aquele lugar. Notei que era um local bem iluminado e que estava ao lado de uma imensa escada. Por fim subi as escadas e notei que nela, ao fim, tinha duas portas com as inscrições “Sorte – Força “.

“Hmm e agora o que devo escolher, espera eu lembro que aquele carinha estranho falou que apenas os fortes sobreviveram, então acho que devo escolher a porta com a inscrição “Força”, e acho que isso vai ser um bom teste para a mesma hehe, bem não custa tentar.”

Por fim tentei passar pela porta com a respectiva indicação atento a qualquer coisa que pudesse acontecer assim que abrisse a porta.

@ Klaus

O rapaz estava um pouco desconfiado e sim, muito mais confuso do que antes. Como poderia uma bela mansão daquelas, estar no meio de tantas casas mal feitas e estreitas, por vezes feitas de madeira que mal sustentavam uma pequena gota de água da chuva? Era realmente um mistério bastante curioso a ser desvendado. Contudo, Klaus não tinha tempo para tal.

Subiu as escadas de forma ligeira. Tinha certa pressa em resgatar Luana e com certeza bater em Kraig. Quando finalmente chegou aportar, se concentrou ao máximo e respirou fundo. Colocou a mão na maçaneta e tomando coragem abriu a porta de uma vez.

Klaus se deparou com uma sala de paredes brancas. Ao fundo, mais duas portas de madeira de ébano, quase negras. O chão era feito de madeira também, contudo, era uma madeira mais clara. As luzes vinham de outro lustre que ficava no teto do ambiente. Nenhuma decoração nas paredes, em suma era um lugar bem simples, com exceção de uma espécie de ringue, bem pequeno – uma altura de mais ou menos 30 cm – e sem cordas.

Em cima do ringue, um imenso homem, totalmente musculoso e atlético. Alto, muito provavelmente forte, de pele morena com cabelos bem penteados para trás. Olhos negros e um pouco assustadores. Vestia uma camiseta que deixavam à mostra seus imensos braços e sua calça ia até os pés, que estavam descalços. Não demorou a falar.

- Que droga! Você me fez perder uma aposta sabia? Agora estou devendo dinheiro ao Kraig! Você não devia ter aparecido. Mas já que você está aqui, vamos as regras. Para você passar desse nível a outro, que são aquelas portas ali atrás – Disse apontando com o dedão para trás de si – Terá de fazer uma coisa simples: Me arremessar uma vez para fora deste pequeno ringue. E então, preparado?

O ringue tinha uma dimensão de 15x15 (tamanho médio) o que poderia dificultar a locomoção de Klaus. Sem falar que um brutamonte negão estaria impedindo Klaus de fazer o serviço direito.

- Ah... Quase esqueço. Se eu te arremessar três vezes para fora do ringue... Você perde e a minha segunda aposta é válida. Eu ganho a menininha que o Kraig me prometeu. Então vamos logo que eu estou afim de uma noite especial hoje, hahahahahaha!

Assim que abri a porta me deparei com uma sala de cor branca com duas portas ao fundo e uma iluminação até que razoável e com um ringue no meio....Mas heim!?

"Mas que droga é essa...quem é aquele ogro?"

Aos poucos ia me aproximando e reparava mais naquela estranha figura morena e de olhos que de uma maneira estranha me causava um certo arepio.

- Que droga! Você me fez perder uma aposta sabia? Agora estou devendo dinheiro ao Kraig! Você não devia ter aparecido. Mas já que você está aqui, vamos as regras. Para você passar desse nível a outro, que são aquelas portas ali atrás – Disse apontando com o dedão para trás de si – Terá de fazer uma coisa simples: Me arremessar uma vez para fora deste pequeno ringue. E então, preparado?

"Err...poderia ser uma sessão de perguntas e respostas não hehe"

Fiquei com uma cara meio boba, estava na cara que aquela situação não iria ser fácil e ainda por cima o cara perdeu dinheiro, deveria estar uma fera comigo, estava encrencado e muito.

- Ah... Quase esqueço. Se eu te arremessar três vezes para fora do ringue... Você perde e a minha segunda aposta é válida. Eu ganho a menininha que o Kraig me prometeu. Então vamos logo que eu estou afim de uma noite especial hoje, hahahahahaha!

Estava receoso de entrar naquele ringue, mas não tinha jeito era enfrenta-lo ou não salvar Luana, porem quando ele disse aquelas ultimas palavras, sobre uma garota prometida a ele por Kraig idéias perturbadoras passaram por minha mente.

"C-como assim!? Que menina? Seria talvez a Luana! NÃO JAMAIS PERDEREI!!"

Estava irritado agora e muito, não podia permitir que Kraig desse Luana a um cara como premio e ainda por cima por me derrotar! Não isso era imperdoável, definitivamente não seria derrotado. Finalmente subi no ringue.

-Espero que tenha feito suas orações, pois não irei perder para ninguém enquanto não salvar a jovem Luana, e alem disso não sou conhecido por ser um lutador muito gentil.

Terminando essa frase parti em direção ao sujeito mirando um golpe direto em seu joelho, minha intenção não era enrolar com esse combate e sim finaliza-lo rapidamente, um golpe no joelho era uma faca de dois gumes, mas se funcionasse seria um combate rápido, com um joelho fraturado não é fácil se manter de pé nem equilibrado.

@ Klaus.

Quando chegou ao pensamento de Klaus que a tal garota que fora prometida para aquele imenso homem poderia ser Luana, os nervos quase explodiram. Kraig estava brincando demais com o jovem Klaus e talvez isso não fosse o mais sensato a se fazer. Decidido, vociferou as palavras ao grandalhão e subiu ao ringue. Estava pronto para ferrar com a vida do mais bondoso ser humano, queria ver apenas o corpo daquele infeliz voando para longe.

- Ah, o nome dela é Luana? – Disse coçando a cabeça – Eu não sabia, mas eu tenho um tara por branquinhas de olhos verdes. Hahaha. Tende se puder meu jovem, não será fácil.

O homem possuía uma base paralela. Os pés estavam alinhados um ao lado do outro com um espaçamento de mais ou menos 20 cm. Desceu levemente um tronco e colocou um dos pés para trás, semi-flexionado. Esticou as mãos para frente e fixou os olhos no rapaz com um sorriso irônico.

- Mostre-me do que é capaz.

E realmente Klaus mostrou, mas não de forma eficiente. Avançou contra seu inimigo que não teve muito trabalho com o rapaz. O imenso homem flexionou rapidamente o joelho direito e o chute de Klaus não surtiu efeito. Com força e velocidade, somadas a uma habilidade impressionante, o homem girou com perfeição o tronco e colocando as grandes palmas de suas mãos nas costas de Klaus, deu um forte empurrão no rapaz, que sem apoio nenhum, saiu voando para fora do ringue.

- Um a zero para mim... Você realmente acha que pode me vencer dessa forma patética? Aquela garota já está no papo. Hahahahaha

Klaus bateu contra a parede atrás daquele imenso homem com facilidade. Percebeu que o mesmo homem tinha verdadeiras habilidades relacionadas com o desafio proposto. Não era vantajoso fazer coisas sem pensar. Ainda tinha duas chances... E não podia desperdiçar.

- Ah, o nome dela é Luana? – Disse coçando a cabeça – Eu não sabia, mas eu tenho um tara por branquinhas de olhos verdes. Hahaha. Tende se puder meu jovem, não será fácil.

"Hora seu maldito, vou lhe arrebentar."

Apliquei o golpe nem reparando na posição de luta do sujeito, se tivesse analisado antes talvez o resultado tivesse sido diferente e como pensei anteriormente era uma ação arriscada e que não foi muito bem sucedida, pois o homem simplesmente desviou do golpe e aplicou um contra golpe rápido me empurrando para fora do ringue, o infeliz era tão forte que me fez colidir com a parede.

- Um a zero para mim... Você realmente acha que pode me vencer dessa forma patética? Aquela garota já está no papo. Hahahahaha

Infelizmente ele estava correto, pelo visto ele era um lutador experiente e não seria tão fácil derrota-lo.

-Muito bem então - disse me levantando da queda do ringue - confesso que subestimei você - ia tirando meu sobretudo, agora sem ele meus movimentos seriam bem mais amplos - vamos ver se estou tão enferrujado.

Estava apenas com minha camiseta preta e minha calça, e subia no ringue novamente, agora com uma espécie de plano,observava atentamente a posição de luta do sujeito para procurar alguma brecha e estava assumindo a minha posição de luta. Flexionando levemente meus joelhos minha perna esquerda se mantinha a frente respectivamente com meu braço esquerdo que estava reto com a palma da mão aberta e meu braço direito permanecia semi-flexionado com o punho fechado e na altura da cintura. Pretendia tira-lo do ringue, mas acho que ele não era tão leve para ser arremessado, teria que usar o peso dele contra ele mesmo.

-Antes eu ataquei, agora venha. - fiz um sinal de provocação com a mão esquerda como se estivesse o chamando para o encontro, teria que estar atento a qualquer movimento que o mesmo fizesse e estava pronto para qualquer ataque que o mesmo fizesse, ao menos acho.

@ Klaus.

- Ela só pode ser sua namorada... Pra você se recuperar tão rápido assim, é porque você não quer que ela perca a virgindade. – Dizia zombando de Klaus enquanto o mesmo se levantava e tirava o sobretudo para voltar ao ringue e dar continuidade a luta.

Reconhecendo que fora deveras precipitado, organizou as idéias em sua mente. Sabia que o oponente era forte e habilidoso, além de provavelmente estar habituado com tais combates daquele tipo. Klaus assumiu então uma base de luta para não ser derrubado facilmente do ringue novamente.

- O que é isso? Você luta Kung-Fu por acaso?

Apesar de estar zombado de Klaus, o garoto pôde perceber que a expressão do homem a sua frente havia mudado. Estava mais sério, como se ele estivesse atento a mudança de comportamento de Klaus diante daquela situação. Quando se viu sendo chamado, não pode evitar um sorriso.

- Depois não se arrependa.

E então ele correu. Em poucos segundos preencheu a distância entre ele e Klaus e baixando o trocou, deixou a perna direita semi-flexionada, fazendo um ângulo de 90° com a coxa. A esquerda se esticou para trás dando apoio, no mesmo momento que as mãos seguiram na direção das costelas do Meio-Dragão.

Abriu os braços e com a palma das mãos nas costelas da Klaus, empurrava com força o inimigo para trás na tentativa de tirá-lo mais uma vez para fora do ringue. O Meio-Dragão resistia com toda sua força, mas ainda assim se via arrastado para trás. Se demorasse muito, poderia cair novamente e com certeza, não era isso que ele queria.

- Quando eu comer aquela coisa linda, eu conto os detalhes para você. Ela deve ser muito gostosa!

[ Se você achou meio pesado, pode falar que eu diminuo a intensidade. É que no meu conceito, um sujeito desse tipo, não vai medir palavras xD. Btw, se não estiver gostado, só avisar. ]

As palavras daquele cretino já estavam me enchendo a paciência, mas o importante naquele embate era não perder a calma e sempre raciocinar, bem a minha provocação funcionou bem, ele esta vindo em minha direção e me atacou frontalmente.

"Idiota."

Mesmo sendo um ataque frontal foi poderoso, ele aos poucos ia me empurrando para trás e provavelmente iria conseguir me tirar do ringue se eu não pensasse rápido, mas já tinha algo pensado.

"Perfeito, a guarda do pescoço esta aberta, é agora ou nunca."

Teria que aproveitar aquela chance, e não pensei duas vezes, focalizei bem o pescoço daquele sujeito e com as duas mãos retas direcionei cada uma das respectivas de uma maneira vertical para romper a passagem de ar até os pulmões do meu adversário, com isso teria uma chance.

Após o golpe no pescoço interromperia o contato das mãos do meu adversário com um movimento rápido em seus braços, com as mãos novamente e de maneira horizontal bateria no cotovelo de meu adversário rompendo então o contato de suas mãos nas minhas costelas então com um balanço e com um rápido movimento de pés me movimentaria até a suas costas e estando atrás de si agora aplicaria um golpe visando o centro de suas costelas então juntei as mãos formando uma espécie de circulo* e então desferi o golpe com toda a minha força mas mantendo a minha base caso houvesse um contra-ataque.

[OFF: * = posição de mãos do hadouken do ryu só pra ser mais especifico]

@ Klaus

O grandalhão havia dado bobeira e Klaus não deixou a oportunidade passar. Golpeou fortemente a garganta do sujeito, que não conseguiu se defender. Em um desespero profundo, levou as mãos a garganta, como se de alguma forma pudesse voltar a respirar. Klaus, nem precisou retirá-las de suas costelas.

O Meio-Dragão também não perdeu tempo, correu pelos lados do seu adversário e chegou as costas do mesmo. Recuou as mãos juntando as duas com uma pose incomum nas mesmas e levou até as costas do seu adversário. Quando o nojento grandão percebeu e tentou virar já era tarde demais. Foi arremessado sem chances de defesa contra a parede, batendo seriamente a cabeça.

Klaus sentiu o gosto da vitória e da superioridade. Porém, ainda não havia terminado. Ao virar-se, e encarar as duas portas de madeira, viu outras plaquetas grudadas. Na plaqueta da porta esquerda, tinha escrito “Estratégia” e na porta da direita tinha escrito “Velocidade”. Novamente Klaus deveria escolher uma porta e seguir. Já sabia como provavelmente seriam os desafiantes.

O homem derrotado balbuciava palavrões de tanta raiva que possuía naquele momento. Era visível que não gostava da derrota, contudo, para tudo – ou quase tudo - a uma primeira vez.

- Hehe... Pode até ter me derrotado. Mas na última porta estará Kraig... E nenhum de nós, NENHUM, é palio para ele... Esteja ciente. – Dizia com dificuldade.

O Meio-Dragão entraria agora na segunda etapa. Devia estar preparado.

O grandalhão foi jogado com tudo pra fora do ringue, meu golpe foi certeiro naquele momento pensei em apenas duas coisas.

"Ah caramba ter sofrido anos na mão daquele mestre ocidental valeu a pena... Agora maluco você se f&%$# hahaha."

Estava com um sorriso estampado no rosto, nem estava muito preocupado com meu oponente, só depois que voltei um pouco a realidade e que fui ver o seu estado e logico pegar meu sobretudo que tinha deixado no chão, nessa hora notei que tinha outras duas plaquetas nas portas uma com a palavra "Estratégia" e outra "Velocidade".

"Hmm acho que vou pela veloc..."

Meu raciocínio foi interrompido pelos palavrões de meu oponente derrotado e por suas palavras que se seguiram.

- Hehe... Pode até ter me derrotado. Mas na última porta estará Kraig... E nenhum de nós, NENHUM, é palio para ele... Esteja ciente.

-Hmm então a próxima porta não será a ultima eu presumo, bem melhor eu preservar minha energia então, obrigado pela dica grandalhão hehe, e desculpe se foi muito forte ai o impacto, quando eu luto por alguém eu, às vezes, exagero - vestia meu sobretudo - bem melhoras ai.

Por fim fui em direção a porta com a inscrição "Estrategia", e estava um tanto quanto ansioso para o que me aguardava atrás daquela porta.

"E la vou eu....Denovo."

@ Klaus

Fazendo pouco das palavras de Kraig, entrou na porta com a plaqueta que indicava “Estratégia”. Estava pronto – ou não – para ver o que lhe aguardava.

Ao entrar, viu que a sala era que nem a outra. Tinha aproximadamente 18 m² e não possuía o ringue no centro como a anterior. O chão era de madeira, com alternância entre duas cores: marrom e branco. Mais parecia um tabuleiro de xadrez.

Em pé, no outro lado da sala, um jovem de aparentes 20 anos recebia Klaus com um sorriso. Seus cabelos eram pretos azulados e seus olhos de um azul profundo. Sua pele era branca e não aparentava ter muita força física. Em seu rosto, uns simples óculos lhe davam um charme a mais. Suas roupas eram simples. Calça jeans preta, camisa social branca e uma espécie de colete de algodão por cima da camisa.

- Vejo que Grutter não foi o suficiente pra você. Só me resta terminar esse serviço. Antes de tudo, prazer, meu nome é Chase.

Deu uma pequena ajeitada nos óculos e prosseguiu.

- Bem, aqui dentro de meus bolsos existem duas chaves – Disse retirando-as e mostrando para Klaus – Tais chaves, abrem as portas atrás de mim. – Com a outra mão, apontou para trás. – O desafio é simples, você só terá que retirá-las de mim. – Em seguida, guardou-as novamente.

O desafio realmente parecia ser muito simples, mas Klaus sabia que o oponente, para propor um desafio desses, deveria ser muito habilidoso. Não poderia dar brechas, pois talvez apenas uma pudesse lhe levar a derrota.

- Você tem uma hora para terminar o desafio. Boa sorte.

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Spoiler:

Assim que adentrei a outra sala me surpreendi menos que a anterior, era uma sala grande também e seu piso lembrava um tabuleiro de xadrez, o que achei muito bizarro.

"A dá um tempo, o dono desse lugar deve ser bem sem estilo, primeiro ele faz uma sala branca com um ringue no meio e agora isso! Cada uma que eu me aparece."

Em meio a pensamentos inúteis, notei que existia mais uma pessoa naquela sala, era um cara bem mais normal que o outro, me perguntava qual seria o desafio proporcionado por ele.

- Vejo que Grutter não foi o suficiente pra você. Só me resta terminar esse serviço. Antes de tudo, prazer, meu nome é Chase.

"Bem, mais educado que o outro, mas ainda sim arrogante... é vamos ver."

- Bem, aqui dentro de meus bolsos existem duas chaves. Tais chaves, abrem as portas atrás de mim. O desafio é simples, você só terá que retirá-las de mim.

"Heim!? Só isso? Isso vai ser fácil, o problema é que esta fácil de mais."

- Você tem uma hora para terminar o desafio. Boa sorte.

Bem o desafio não parecia ser muito difícil, vendo pelo porte físico do sujeito, ele não era um velocista para sair correndo, e como dizia a plaqueta da porta ele tinha cara de ser um estrategista, então o desafio maior deveria ser chegar até ele.

-Bem se é só isso, tudo bem, vai preparando as chaves que eu estou indo ai busca-las, mas acho que o meu problema não vai ser o tempo e sim chegar até ai.

Olhei atentamente para o chão nesse momento e pisei sobre uma das "casas brancas", caso o chão começasse a ceder tentaria seguir para uma "casa marrom" se as duas cedessem teria que voltar.

@ Klaus.

O desafio havia começado e Klaus deu seus primeiros passos. Primeiramente experimentou ficar na casa branca e nada ocorreu, muito menos quando tentou a casa de cor marrom. O chão totalmente bizarro não tinha nada de perigoso, era apenas uma decoração fora do comum. Seu oponente ainda se encontrava no outro lado da sala, porém, não ficou parado por muito tempo.

Depois de cinco minutos exatos, o homem se mexeu. Andava em linha reta na direção de Klaus de forma calma e parou em baixo do lustre que iluminava a sala, fazendo sua sombra se projetar para frente. Naquele momento, nada de estranho parecia estar acontecendo, até que Klaus viu...

De uma forma extremamente veloz, a sombra do rapaz se esticou. Ia direto ao encontro da sombra de Klaus. O rapaz não sabia o que diabos era aquilo, mas ficar para descobrir não era uma boa idéia. Deveria agir depressa. O olhar seu oponente era frio e calculista, como se já esperasse qualquer movimento de Klaus. Estava com os olhos fixos no movimento da sombra. Aquele adversário seria um grande problema.

53 minutos...

Bem o piso não demonstrava nenhuma alteração, menos mal, porem o estranho sujeito de óculos após um período de tempo andou até o centro onde se encontrava um lustre e ficou parado ali, e sua sombra foi em direção a minha!

"Mas que me$#@ é essa agora!?"

Na hora fiquei preocupado, afinal não é todo dia que se vê uma coisa dessas. Não fiquei parado no lugar para descobrir o que aquela sombra iria fazer.

"Acho que ele esta mirando a minha sombra, mas por que?"

Estava pensativo, mas estão comecei a me movimentar de acordo com a luz da sala para manter a minha sombra distante da sombra de Chase, mas como até parece que a sombra dele esta viva!

Corri até certo ponto da sala visando um canto mais escuro, onde não houvesse luz, talvez a resposta para o desafio fosse esse, ou distrair meu oponente.

-Ei cara qual é a sua? Tua sombra é viva ou o que? - enquanto falava corria para um canto menos iluminado.

@ Klaus

O rapaz agiu de forma inteligente. Quando percebeu o movimento daquela sombra estranha, rapidamente correu, observando o lustre atentamente. Tinha que se movimenta conforme a luz, para que sua sombra não pudesse prejudicá-lo. Mesmo assim, Chase não desistiu, a sombra projetada ainda estava perseguindo Klaus.

Quando o Meio-Dragão conseguiu chegar a um dos cantos da sala, percebeu que a sombra do inimigo, não chegava até ele. Por mais que ela forçasse, não conseguia alcançá-lo naquele ponto: Ela tinha um limite relacionado à distância. Não podendo fazer mais nada, a sombra de Chase apenas retornou, voltando para a forma normal.

- É... Não vai ser tão fácil como eu pensei, afinal, nunca estive nessa sala antes e nem conheço seu estilo de luta.

De modo analítico, falou a Klaus enquanto ajeitava os seus óculos. O olhar frio e despreocupado de seu oponente mostrava o quão perigoso ele poderia ser. Klaus podia perceber que Chase não era um adversário comum, ele era uma pessoa calma, que não se desconcentrava e que provavelmente via as coisas de um modo muito diferente.

O tempo ia passando à medida que aquela pequena batalha se desenrolava. Klaus sabia que não podia perder tempo e Chase sabia que tinha que gastar tempo, sendo assim, ficava parado no centro esperando por Klaus. A situação não estava favorável. Com toda a paciência do mundo, Chase colocou as mãos nos bolsos e disse:

- O tempo é precioso não é verdade?

[Off:Desculpe a demora, como sabe tive alguns problemas pessoas e tive que me afastar, mais finalmente, podemos dar continuidade ao trabalho do mais novo GM, Akira.]

@Akira

Após desmaiar no final de seu confronto com Noille, Rikimaru acabará de acordar em uma casa praticamente simples, o teto não possuía forro, tanto que era possível observar as pilastra que sustentavam as telhas, no local em que permanecia, era possível, através do arco feito de cimento - como o resto da casa - em formato retangular, semelhante a uma porta, a cozinha, um pequeno cómodo com uma mesa feita de madeira, e um velho fogão, que parecia não ter vida útil. Ainda no quarto, tivera uma breve conversa com Noille, que agora, passava a ser considerado, um amigo por Rikimaru.

- Finalmente acordou... Pensei que você não ia mais abrir os olhos.

-Tsc. Esperava que eu morre-se, com aqueles machucados ? Isso acaba com o pouco que me resta de orgulho. Mesmo em um estado ridículo, com ataduras e faixas, o seu orgulho, continuava o mesmo, ele poderia ter acabado de ser detonado, mas ainda assim continuava orgulhoso como sempre, tal coisa provocou alguns risos em Noille, pelo fato da posição ridícula em quem Rikimaru estava.

Pouco tempo passou e Rikimaru notou que não conseguia se mover, ele percebeu que seus membros estavam presos por tornozeleiras e munhequeiras, e em seu tronco, havia um colete sem mangas, isso deixou o ninja curioso a ponto de não saber oque fazer, notando isso, Noille intervel novamente explicando oque era aquilo:

- Ah, que bom que você percebeu. Isso são Pesos Mágicos. Eles pesam 500kg cada. Enquanto eu te alimentava, coloquei uma Pílula de Soldado, a mesma que eu tomei pra lutar com você. Com muita força, você vai conseguir se levantar. Seu treinamento é esse... Você só vai ser liberado, quando se acostumar com os pesos e andar normalmente.

- Okay, eu acho, não sei oque poderei fazer, mais já tenho uma ideia, mestre. O Ninja fez uma satirização com o fato da aposta feita, ao mesmo tempo que aceitava o desafio. Como havia entendido, ele deveria se acostumar com o peso e para isso, seria necessário muito esforço físico. De inicio ele tentava levar seu tronco para fora do colchão, era óbvio que ele pretendia alongar sua coluna, e desta maneira adquirir uma resistência maior para quando tenta-se levantar.

- Bom, eu acho que eu estou na pior. Ele disse isso, com um sorriso alegre, parecia animado, mais ainda sentia que seria difícil sua nova jornada.

[Como o Klaus não postou, darei continuidade, até ele aparecer novamente. Desculpe a demora Shoout. ]

@ Rikimaru

Nollie riu com a situação. Em algumas horas atrás estavam se digladiando e agora estavam compartilhando um bom momento juntos. De certa forma era interessante, para ambos. Nollie se levantou e vendo Rikimaru erguer o tronco – mesmo com certa dificuldade – perguntou se tinha pegado leve com seu novo aprendiz.

Rikimaru ergueu o corpo e conseguiu a estabilidade esperada, contudo, sentia que os pesos ainda seriam difíceis de manter, pelo menos a Pílula de Soldado estava contribuindo para diminuir todo aquele peso e sacrifício.

- - Só uma coisa... As pílulas não duram pra sempre, acho melhor você se acostumar rápido. .

Nollie foi até o lado do fogão e pegou uma vassoura e um pano de chão. Voltou e entregou os dois objetos nas mãos de Rikimaru que ainda estava na cama. Inicialmente, o ninja não entendeu o que teria que fazer e muito menos que tipo de treinamento faria com pano de chão e uma vassoura. Olhou para Nollie confuso.

- A partir de agora, seu trabalho será limpar a casa e fazer todos os outros serviços domésticos. Quero ver isso aqui um brilho e nada de reclamações. Já para o trabalho.

Apesar do sorriso irônico em seu rosto, ele não estava brincando. O orgulho do ninja foi abaixo naquele momento. Não acreditou que foi rebaixado a um simples “serviçal”. Mesmo assim teria de cumpri-lo. Afinal, trato é trato.

Aquele maldito, afinal o que ele era? Sabia que confronta-lo de frente não seria uma boa idéia, mas como lugar com alguém que não precisa se mexer!? Esta certo estava especulando muitas coisas afinal depois de ter visto a sombra do infeliz me seguir daquela maneira não é para menos e até agora só sabia de duas coisas: O canto que estava era seguro pois a sombra dele não chegava até ele e o tempo estava correndo contra mim.

Ele estava parado debaixo daquele maldito lustre só esperando uma oportunidade, e o infeliz ainda colocou as mãos nos bolsos!

- O tempo é precioso não é verdade?

"Maldito esta brincando comigo! Droga Klaus pense..."

Precisava arranjar um jeito de diminuir a luz do lugar, talvez assim ele ficasse mais vulnerável, mas o salão era grande demais para destruir todas as luzes e mesmo assim não sabia todas as suas habilidades. "Estou encurralado!" - pensei rapidamente, precisava fazer algo rápido ou então não conseguiria salvar Luana de Kraig! Ah maldição!

Enfim fiquei tempo demais naquele canto precisava fazer algo, em um ato desesperador parti para cima de meu adversário. ."Vamos ver se aquela sombra pode fazer algo mesmo ou foi um mero truque" Antes de sair correndo na direção de Chase peguei meu sobretudo e o embolei envolta do braço direito.

"Talvez se eu eliminar toda a luz em baixo dele por um curto período de tempo eu consiga uma brecha."

Assim fui correndo o mais rápido que pude em direção ao meu adversário de olho sempre em sua sombra estranha.