Cemitério

[ Devido ao post de Delfos, estou esperando sua resposta via PM. Enquanto ela não vem, darei continuidade ao Kazama]

@ Kazama

O plano de Kazama teve efeito muito rápido. Nos primeiros quatro dias a notícia havia se espalhado por metade de Takaras e continuava numa velocidade surpreendente. Saphira havia concluído sua meta, e o fizera bem-feita.

No quinto dia Kazama já ouvia murmúrios perto de si enquanto passava pelos becos, por um bar qualquer, ou simplesmente pela praça. Criaturas de todos os tipos esperavam saber quem seria o ser tão poderoso que estaria para surgir, e sempre ouvia-se a pergunta "Será que este ser é mais forte que o próprio Rei?" Ou então não resistiam em falar que era uma simples besteira, mas relutavam em dizer que por dentro estavam temerosos.

Depois do rumor de Kazama, outro surgiu em um bar, onde o mesmo estava dias atrás, de algumas criaturas que falavam sobre o assunto: "Não acho que isso é verdade, porém dizem que o Rei já ficou sabendo. "Disse um dos homens mais altos e robustos, que chamou a atenção dos demais. Entretanto, outro concluiu "Acho que o Rei está receoso com este novo ser. Ouvi dizer que mandou seus guardas ficarem em alerta por toda a cidade para descobrir qualquer coisa desta nova criatura, e exterminá-la o quanto antes. Acho que ele está com medo."

Assim que o disse, todos balançaram a cabeça e se benzeram de alguma forma. Não que acreditassem nisso, mas nestas horas, principalmente quando se fala algo ruim do Rei, tudo vale para não ser pego por heresia.

Depois deste dia, era claro que Kazama tinha algo novo para pensar. Claro, será que o Rei está mesmo com medo do ser que pode tirá-lo do seu trono ou foi apenas um blefe? Agora, Kazama tinha várias coisas para pensar, planos para fazer e dar continuidade, e estava em um bom lugar para isso: O cemitério. Nenhuma das criaturas o estava rondando. Todas, sem exceção, estavam em seus cantos comendo ou assustando qualquer um que passasse. Sabiam que o jovem em cima da pedra era forte, e que se resolvessem se meter com ele, não teriam a noite seguinte para se aventurar.

Como odiava quando a loba falava daquela forma e agia de forma egoísta. Como odiava! Haseo já se irritava fácil, mas aquilo era a gota. Cerrou os dentes e fuzilou Ayame com o olhar enquanto ela saía, não pensando em mais nada além da vontade imensa de arrebentar algo, mais exatamente a fuça daquele vampiro imprestável.

— DESGRAÇADA! — Tacou o frasco com toda força contra a parede, o estilhaçando em inúmeros fragmentos. Se conteu muito pra não continuar a quebrar as coisas, o que tinha mais vontade no momento. Bufou e se dirigiu à outra porta, no caminho pegando a espada que havia cravado ao chão. Queria terminar isso logo.

Correu para fora da casa e logo saiu do cemitério, se dirigindo ao castelo amaldiçoado do rei de Takaras. Medo? No momento, apenas raiva.

– Pelo que eu me lembro, o nosso combinado não foi dentro do Cemitério. – Disse de forma ríspida e ligeira, deixando claro a irritação do Hanyou. Ele não estava irritado por não ter percebido a presença daquela mulher, mas sim por ter muito perdido tempo aguardando por ela, desnecessariamente. Deu uma olhada rápida em Saphira, reparando seu "novo" visual. Realmente, estava mais bela do que a última vez, além de combinar com a ocasião. Deu alguns passos passando por ela e voltando a ficar de frente ao grande mausoléu. Agora que aquela mulher estava ali, ele poderia prosseguir tranquilamente a sua nova ambição. Mas é claro, havia algumas palavras que ele deveria dizer a ela. – Primeiramente, parabéns pelo seu sucesso na tarefa da qual eu a encarreguei. Os resultados foram bem melhores do que eu esperava, um tanto interessantes também. – Fez um leve gesto com as mãos, demonstrando apreço pela tarefa bem realizada de Saphira. Em seguida, voltou a fitar o túmulo a sua frente, com um sorriso cada vez maior em seus lábios. – A propósito, você sabe o que temos a nossa frente? – As suas palavras soavam com entusiasmo, emoção. Seja lá o que estivesse a frente daquela dupla, era algo que interessava - e muito - a Kazama. Iria esperar a mulher responder a sua pergunta, para então continuar.

– A nossa frente está o túmulo de um antigo e poderosíssimo Arcano, que deve ter morrido a algumas centenas de anos, ou quem sabe menos. Eu não fiquei parado nessa semana que se passou, Saphira. Enquanto você cumpria com o que eu lhe pedi, andei pesquisando sobre alguns rumores que eu ouvi em Takaras, e este era um deles. – De dentro das mangas de seu Kimono, tirou um pedaço de papel velho e logo o entregou a Hanyou. Nele, uma bela espada com um estilo incomum estava perfeitamente desenhada, onde até os seus mínimos detalhes poderiam ser facilmente reconhecidos. – Quando ele morreu, todos os seus pertences e tesouros foram lacrados neste túmulo junto com o seu cadáver. Essa espada se chama Akahisui¹, e é o mais precioso deles. Ao menos, para mim. Segundo os rumores essa espada apesar de seu estranho formato é extremamente poderosa e, com um único ataque, é capaz de destruir milhares de demônios. É claro, isso depende da energia do homem que a carrega, então quanto mais poderoso ele for, mais forte essa espada maldita será. – Disse, logo pegando aquele papel e o guardando novamente dentro de suas roupas. Era muito arriscado deixá-lo amostra por ai, principalmente em um lugar como aquele. Este era um dos motivos para Kazama estar falando baixo, para que somente Saphira pudesse escutar. – Todo General ou Comandante possui uma arma que o tornará reconhecido, uma arma que cause medo no exército inimigo somente ao ter seu nome mencionado. Bem... Essa será a minha arma, aquela que causará a destruição a todos que se opuserem contra mim. –

Determinação para obtê-la era o que não faltava em Kazama, e quer Saphira concordasse ou não, ele entraria naquele túmulo para obter a sua espada. Ele sabia da possibilidade enorme de existir armadilhas dentro daquele lugar, principalmente pelo seu "residente" ser um antigo e poderoso Arcano. No entanto, aquilo não fazia a mínima diferença. Não importava quantas armadilhas ou obstáculos existissem dentro daquele túmulo, ele chegaria até a sua ambição de qualquer maneira. – Mas infelizmente nós não podemos entrar pela porta da frente. Como deve saber, todos esses túmulos "importantes" são protegidos por uma forte magia, o que os torna quase indestrutíveis... apenas por fora. Então, Saphira, conhece algum caminho que nós podemos usar? –

¹ - Jade Sangrenta

Desenho entregue a Saphira.

Como esperado, Saphira já sabia um meio alternativo de se entrar no túmulo, porém o modo que ela conseguiu fora mais que o suficiente para surpreender mais uma vez o Hanyou, que não esperava que ela estivesse melhor informada do que ele. Com certeza ele havia adquirido uma pela peça para os seus planos. Por um chão pedregoso e de difícil movimentação o casal fora andando até chegarem na parte de trás do cemitério, encontrando uma grande e quase que completamente destruída casa. Ao lado desta, a caverna no qual a mulher mencionou. Apesar de Kazama ainda não ter motivos para duvidar da fidelidade da mulher, a mesma se assegurou em entrar primeiro para mostrar que não estava mentindo. Seria aquela uma ação para demonstrar fidelidade ou apenas manter o orgulho, a palavra da Hanyou? Isso não importava, pois ao ver a tal porta do túmulo o mesmo sorriso malicioso e recheado de ganância reapareceu no rosto daquele homem, principalmente após ver a inicial daquele Arcano naquela porta, fora que a mesma transmitia a mesma aura "agradável" do túmulo principal, apesar de estar em uma intensidade muito menor. Sem perder mais tempo, foi em direção a porta e com um simples empurrão a abriu. Era estranho ver tal acesso abrir tão facilmente, principalmente por se tratar de um lugar cheio de tão poderosos e valiosos artefatos.

– Vamos. – Curto e direto, exatamente como gostava de ser. Falou essa simples palavra pra Saphira e adentrou naquele lugar. Seus olhos eram acostumados a escuridão, afinal, ele era um meio-demônio. Porém, seus passos ainda eram vagarosos e cuidadosos, pois apesar dele estar transbordando ansiedade em pôr as mãos em um tesouro tão espetacular, ele sabia que um lugar como aquele deveria existir algumas "surpresas" que poderiam acabar em muita dor de cabeça ou até mesmo em algo pior, como selar a unica passagem para o centro do mausoléu. Após mais alguns passos para dentro do mausoléu, Kazama parou e virou-se para a Hanyou. – Saphira; a única coisa que atualmente me interessa aqui é esta espada. Portanto, qualquer coisa a mais que estiver lá e que chame a sua atenção, faça o que bem entender. – Disse, continuando a andar pelo longo e escuro caminho.

Como esperado aquele lugar não era nada agradável. Além da difícil movimentação devido ao espaço estreito, aquele lugar por si só já era nada agradável. Talvez este era o motivo que levou aquele tesouro e ficar tanto tempo protegido, mesmo daqueles que como Saphira sabiam deste caminho. Após um longo tempo andando na escuridão, a dupla chegou em um lugar inusitado. Três caminhos, um central, outro a direita e o terceiro a esquerda. Todos emanavam a mesma aura, talvez levassem ao mesmo lugar? Sinceramente, o primeiro dos obstáculos já apareceu. – Hunf. – Bufou, tomando a iniciativa e indo até o caminho da direita. Pegou uma das tochas já acesas por Saphira e com ela fora iluminando seu caminho, além de acender as outras próximas a ele. – Não adianta irmos juntos e arriscar pegar o caminho errado. Vamos nos separar. – Disse, avaliando toda a estrutura daquele túnel que escolhera. De certa forma, não havia nenhuma diferença em peculiar dentre o primeiro túnel para aquele. Se houvesse alguma diferença, ela só seria notada mais a frente. – Nos encontraremos a frente. Trate de não morrer, não quero ter o trabalho de voltar e procurar pelo seu corpo. – Disse com um singelo sorriso em seu rosto, voltando a caminhar em direção a escuridão daquele beco.

Tenkai enfim chega ao cemiterio assim ordenado pelo general para que começa-se seu treinamento, mas como esse treino iria dar inicio ainda era um misterio para ele.

Adentrando ao cemiterio, Tenkai admira as lapides e seus formados medonhos e perambula para conhecer melhor a area.
Em meio aquele silencio tao agradavel aos ouvidos do elfo, proximo de uma cova bem construida ele descançou tranquilamente.

Tenkai por ser um elfo possuia uma audição surpreendente e escutava algo se movendo no sub-solo, mas o ignora por pensar que podia ser algum inseto ou verme. Mas para sua surpresa duas mãos saem o agarrando. Entretanto, Tenkai que estava bem tranquilo antes do ocorrido, voltou a manter a calma, e percebendo que mais seres se aproximavam logo pensou em uma forma para se livrar daquelas maos, entao com sua mao esquerda ele segurou a mao direita que saiu do solo, e com sua mao direita ele deixou ela bem aberta e bem esticada imitando uma lamina de espada e com um movimento preciso e rapido que gerou uma força maior, ele partiu o punho do ser que acabou de agarra-lo com mais facilidade que ele pensava, pois estava muito apodrecido o punho, e com mais abertura para sua direita ele foi se libertando da mao esquerda segurando-a bem forte e se levantando, apos se levantar ele deu um passo para o lado e deu um pisao forte na mao esquerda que estava ali presa ao solo a destruindo de vez.

Tenkai por sua vez nao se permaneceu parado ao ver que mais criaturas viam ao seu encontro com uma hostilidade, porem muito lentos. Logo o elfo partido em direção ate as criaturas mais proximas com velocidade e ao chegar proximo de alguns o elfo saltou e meiu a queda por tras de duas criaturas, foi uma aterrisagem na qual ele ja ficou agachado e com um movimento circular, ele se apoio as maos no solo e deu um giro atacando com sua perna direita um chuta a qual acertou 3 pernas podres das criaturas que foram ao chao, uma ficou sem pernas e outra ficou apenas com uma, a distancia entre as duas criaturas nao muito boa para um chute que despedaça-se as 4 pernas, mas foi o suficiente para Tenkai que ao fazer aquela golpe, quando voltou sua perna direita para sua base, ainda agachado o elfo pegou impulso e fez um mortal para tras apoiando suas maos no solo e levando suas pernas ao ar e chegando ao encontro novamente da terra ficando de pe e voltando sua atenção no restante das criaturas e mantendo uma distancia das 2 criaturas que acabou de terrubar e com sua audição aguçada bem atenta a movimentos por que poderiam vir por tras.

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oFF - Vi em outro topico que e bom fazer no maximo duas ações de batalha por turno para manter a qualidade dos golpes. Então assim farei, okay?

Off: Sem problemas.

Quando o golpe veio, estilhaçou as três criaturas, o que surgiu certo efeito nas demais, fazendo maioria recuar. Entretanto, haviam outra que queriam uma boa briga em buscar de alimento, que gostavam disso. Então, sem muito o que pensar, se é que pensavam, avançaram na direção de Tenkai.

Não eram poucos os que atacaram. Fizeram um círculo envolta do elfo, e juntos, pularam em cima com uma ferocidade fatal, gritando e berrando, de bocas e garras abertas, loucos por sua carne e víceras. Eram mais de vinte criaturas de uma vez só, e ainda mais se juntaram à elas ao perceberem que quantidade poderia vencê-lo.

Durante o seu percurso, Kazama percebeu a forte aura que envolvia aquele túnel. Provavelmente, um simples humano morreria em segundos naquele lugar, sofrendo de uma agonia indescritível. O sangue humano que corria em suas veias fervia pela presença, afinal, era normal para ele ter medo. Porém, tal angústia era suprimida por seu sangue Youkai. Ele não permitiria fraquezas da única parte que ele amaldiçoava, nem naquele momento ou em nenhum outro. Após alguns minutos por aquele corredor sombrio, Kazama novamente estava frente a uma nova série de túneis. Suspirou, ficando levemente irritado com aquele caminho sem fim. – Como aquela mulher deve estar se saindo? – Pensou. Não estava preocupado com ela, mas sim questionava-se se ela tivera mais sorte do que ele em escolher o seu caminho. No entanto, antes que pudesse continuar o seu trajeto sentiu uma presença logo atrás de si. Ao se virar, um vulto negro passou em uma extrema velocidade contra a parede, sumindo em seguida. Tal fato surpreendeu de Hanyou que durante alguns segundos ficou parado, observando o lugar onde aquela figura desapareceu. Porém, bastou esses segundos se passarem que a surpresa foi substituída por uma grande gargalhada, que ecoou pelos túneis vazios. – Interessante, interessante! E aquela mulher ainda me garantiu que ninguém sabia deste lugar, e até mesmo que havia cuidado para que ninguém mais chegasse perto e pudesse nos atrapalhar! –

Sua voz não continha ódio ou raiva, mas sim pura satisfação. Uma satisfação exatamente igual a quando ele encontrou Saphira pela primeira vez. – Seja o que for esta coisa, ela conseguiu esconder a sua presença daquela mulher perspicaz e ainda parece ter uma velocidade igual ou até mesmo superior a dela! Fora que deve conhecer ainda mais esse labirinto, já que sabia de algo como uma passagem. – Fitava a parede com atenção, enquanto sua voz ainda transmitia prazer e satisfação. Por fim, virou-se e continuou o seu caminho, rumo a passagem da esquerda. Talvez existisse alguma coisa que abrisse uma passagem naquele lugar, mas aquilo não interessava o Hanyou. Independente do caminho que escolhesse, logo chegaria ao seu destino e provavelmente encontraria aquele vulto mais uma vez. O que mais chamava a sua atenção era que para ele estar ali, ele também deveria ter algo que lhe interessasse naquela tumba, o que fazia a curiosidade de Kazama atiçar-se ainda mais. – Talvez essa pequena "aventura" torne-se algo ainda mais interessante nas próximas horas. – Disse, enquanto adentrava ainda mais na escuridão daquele novo túnel.

OFF: Bem, entrei na minha fase de vagabundo sem paciência e saco para fóruns, dai para não postar qualquer coisa e estragar a aventura eu meio que dei um tempo, por isso desapareci. x:
Enfim, estou de volta. õ/

Tenkai por sua vez via tudo atentamente, cada movimento das criaturas famintas, percebendo o desespero na qual eles vinha, rapidamente Tankei correu em uma direçao de uma lapide e saltou sobre ela pisando em cima dela e pegando mais impulso para um novo salto sobre as criaturas ficando por tras das mesmas. Visto um pedaço de madeira no chao, logo o apanhou e começou a golpear as criaturas com muita velocidade, precisao e muito cuidado para que algum dos monstros o ataca-se de supresa, e eliminando 6 bixos o elfo logo se afastou das criaturas esperando alguma reação delas.

Off: Bem-vindo devolta, Kazama. Sem problemas sobre a demora, é normal isso acontecer.

@ Kazama

Kazama estava indo bem até aquele vulto aparecer. Foi rápido tudo que aconteceu, deixando pairar no ar uma dúvida no Hanyou se de fato Saphira sabia tudo daquele labirinto. Ele seguiu o caminho, pensando em como estava se saindo sua companheira, mas não podia ficar pensando nela pra sempre, pois tinha que se preocupar com a sua segurança.

Enquanto andava, tudo começou a mudar: O corredor tornou-se mais largo e iluminado, era engraçado como tochas estavam acesas sendo que havia anos que ninguém entrava ali. O chão estava coberto por uma fina camada de areia, e a cada passo de Kazama, seus pés ficavam ali marcados perfeitamente. No final deste corredor havia um espaço da largura de uma porta que cabiam dois soldados gordos um do lado do outro. O túnel acabava ali, e outro ambiente começaria.

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Saphira pensava se Kazama estava se dando tão bem quanto ela. Estava com a roupa um pouco suja de areia, o que ignorava, só tirava a poeira que caía nos cabelos, como toda mulher vaidosa. Até este momento não precisara usar a espada, o que achou estranho, pois das vezes que entrava ali, sempre era abordada pelas criaturas, e desta vez estava sendo diferente. Porém não ligava para este fato, imaginou que estariam assombrando Kazama já que o fazem com as pessoas que têm um objetivo certo ali dentro.

Seu caminho era íngreme e cheio de areia; meio escuro vez ou outra, o que a deixava à vontade por conseguir ver no escuro. Deparou-se com uma divisão no túnel que estava e tomou a direção da esquerda sem pensar muito, onde vira uma luz fraca surgir. E enquanto se adiantava até ela, começou a sentir aquela presença denovo e levou a mão disfarçada e ágilmente para a espada.

— Sabia que viria me dar um oi. — Com um leve sorriso débil, parou, à espera da criatura que não tardou à chegar. Mesmo sabendo como ela apareceria, Shapira sempre ficava surpresa da forma como o fazia. Logo, tão rápido quanto um corisco, uma sombra materializou-se da parede e parou à sua frente com dois olhos serm órbita à olhá-la.

— Olá, senhor...— Disse, com um sorriso sedutor.

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Kazama aparece em uma espécie de templo grande. Era bem iluminado e tinha algumas inscrições nas paredes. Pilares grandes cuidadosamente esculpidos seguravam o teto e dava a ele um ar misterioso e ancestral. As paredes, meio avermelhadas, estavam repletas de hieróglifos e inscrições antigas de diversas culturas, alguns pedaços até faltavam e estavam apagados. Na parede da frente há duas portas grandiosas que iam até perto do teto e estavam fechadas. Uma de cada lado da parede. E, perto desta, havia uma mesa grande com um vaso em cima. Nas demais paredes estavam vários caixões, sarcófagos egípcios trancados cada qual com uma pessoa distinta, além, claro, de dois Anúbis que estavam na porta que acabara de passar, como guardiões.

O Hanyou precisava passar, mas ambas as portas estavam lacradas e não tinha nenhuma forma de passar, nem como voltar, pois, assim que colocou os pés na porta e passou, uma coluna de pedra desceu ao chão, prendendo-o no templo elevando uma certa quantia de poeira.


@ Tenkai

O ataque de Tenkai foi totalmente favorável. Em poucos instantes as criaturas ficaram abaladas e se distanciaram rapidamente, temendo um noto ataque do elfo. Elas desistem de atacá-lo e de comê-lo, visto que seriam exterminadas se tentasse.

— Belo golpe. Realmente impressionante. — Comentou uma voz grossa ao fundo da cena, logo em cima de um mausoléu. Só agora que havia falado que prestara atenção à sua presença. Tenkai esteve muito preocupado em acabar com as criaturas, que nem percebera a aproximação de uma outra mais poderosa, coberta por um capuz.

— Deixe-me que me apresente. Sou Kjeen, vampiro. — Apresentou-se dando um pulo de cima e pousando no chão suavemente. O capuz caiu e revelou longos cabelos prateados que escorriam até o meio das costas, que brilhavam ao contato com a Lua. Seus olhos, de um verde intenso e sedutor, combinavam com seus sorriso mágico e excitante, que provocaria pensamentos eróticos na mulher mais pura que existisse. Ele se aproxima, alto e esbelto, e pára a alguns metros de Tenkai e dá um sorriso mostrando a presa esquerda.

— Bela noite para uma luta, não? Estava de passagem quando ouvi barulhos diferentes por aqui e vim ver do que se tratava, quando o vi. Estava a passeio também quando o pegaram? — Perguntou por fim, olhando em volta e deixando os olhos cairem até o pedaço de pau, depois para as orelhas do rapaz. —... Elfo.

Off: Tenkai, peço que separe os bônus dos seus 14 pontos de atributos, e coloque-os como mostra o exemplo do tópico de raças.

O elfo que via um sujeito um tanto ousado, mas muito confiante se aproximando em um lugar como aquele na qual todos queriam seu sangue, ficou desconfiado e atento a qualquer movimento hostil.

Tenkai percebia os olhares sobre o pedaço de pau que em sua mao e em sua orelhas,
parecia ate que ele sabia que ele sobre sua verdadeira identidade sobre sua mascara demoniaca na qual enganou muitos tolos. Mas ouvindo tudo o que o tal de Kjeen, vampiro dizia, tentou se limitar a falar, mas resolveu dialogar com o mesmo.

— A noite e bela e curta, mas o som da tranquilidade dela é o que deixa ela tao atrativa para mim. Mas nao, eu nao estava a passeio e sim conhecendo o local e descansando ate essas criaturas aparecerem, mas enfim nao foi de todo ruim, foi bom fazer um exercicio, o tedio ja estava grande.

Tenkai se calou e abservava a aparencia do vampiro a sua frente, e notava suas presas tao brancas quanto seu cabelo, no que achou estranho, pois nunca viu uma criatura andar em locais como aquele e ter tal cuidado com si mesmo.

oFF - Assim entendi, irei por entao, desculpe ter mudado, vi a do Gin e achei que nao tinha problemas em mudar.

Pelo visto, as coisas começariam a ficar mais perigosas. Logo após entrar em um lugar que parecia um templo, um grande pilar desceu, bloqueando a única passagem para fora daquele lugar. Isso de certa forma era um bom sinal, pois se existia alguma armadilha como aquela provavelmente o seu objetivo estava cada vez mais perto. O lugar onde estava era amplo, com duas grandes portas nas laterais. Ao vê-las mais detalhadamente, notou que não poderia forçar a sua passagem por ali somente com suas mãos nuas, pois pareciam ser sólidas. Foi andando até a mesa e notou o grande vaso em cima dela. Talvez existisse algo dentro dele que pudesse lhe ajudar, mas naquele momento ainda não era a hora para pensar em coisas deste tipo. Provavelmente deveria existir algum botão ou engrenagem que faria uma daquelas duas portas se moverem, porém Kazama estava com outra ideia na sua cabeça. – Seja quem for que está ai, saia de uma vez. Não quero perder tempo com coisas triviais como esta armadilha. – Parecia insano pensar em algo desde tipo, mas o Hanyou imaginava algo diferente. Primeiro as tochas que estavam acesas já lhe causavam certa suspeita, e após ver aquela sombra ele não duvidaria nada que algo assim fosse possível. Em resumo, ele estava blefando para ver se alguém realmente fosse aparecer. É claro, se ninguém aparecesse ele estaria novamente encurralado, necessitando achar algo que pudesse forçar a sua saída dali.

Off: Ah sim. Obrigada por me avisar, já resolvi com o GM essa situação. E obrigada por mudar ^^

@ Bluesday

Kjeen deu um sorriso de canto de boca, aparentemente gostando do jeito como respondeu sua pergunta. Olhou para onde as criaturas estavam e as viu recuar, ainda olhando para Tenkai e voltou seu olhar para ele, sem mover o rosto.

— As coisas por aqui não são mais as mesmas. Agora, eles estão a procura de mais comida, o que é natural uma vez que se perde o que tinha antes. — Seus olhos brilharam e ele contemplou a Lua no céu. — O que pretende fazer agora? Tem algum objetivo? — Perguntou, sustentando o olhar na estrela.

@ Kazama

Ninguém respondeu. Nem um sinal de que alguém pudesse estar ali Kazama pôde presenciar. As tochas bruxulearam de forma diferente, como alguém as tivesse conduzindo fazendo com que dançassem de forma distinta.

A aura daquele templo era forte. Em cada porta havia um tipo de aura. Na da esquerda, a aura era malígna; e a outra se seguia benígna. O tempo estava passando e nada no ambiente mudava a não ser o fogo que se movia. Mas, enquanto o fogo dançava, formou algumas figuras na parede, chamando a atenção de Kazama para ela. Ao chegar mais perto, pôde ver desenhado na parede cenas antigas:

Quatro Anúbis estavam envolta de um indivíduo que estava de frente para mesa. Ele segurava uma chave que tinha tirado de dentro do jarro. Este, por sua vez, estava caído sobre a mesa em pedaços. Nos fundos da cena, a porta da direita estava se abrindo, e haviam caudas, pernas e braços que se libertavam aos poucos. Os anúbis pareciam furiosos por causa disso, e tentavam matar quem quebrara o jarro.

Tenkai sentia uma sutileza diferente naquele ser misterioso, mas se familiarizava com ele por gostar da tranquilidade da noite e da lua.

— Objetivos... — Tenkai parou de falar por um momento, mas continuou em seguida... — Bom, desculpe o que direi agora, mas qual seu interesse em mim?

Tenkai por mais pode-se ter algum gosto por aquele ser tao calmo, nao podia de forma alguma deixar ser levado por conversas e ser enganado novamente, sua atenção se dobrava a cada instante da conversa, o elfo apesar de tudo tambem tinha interesse em Kjeen.