Re: Rancho Eldest

por Yur Blackthorn Sex 03 Dez 2010, 1:27 pm

-Considere-o domado senhor... - Disse com um sorriso carismático e com os olhos fechados. Abriu-os, deu as costas a seu patrão e dirigiu-se aos estábulos.

Dentro da estrutura em questão, sentiu um cheiro característico de suor dos animais, e também de suas feses. Era natural. Deu uma boa olhada para que pudesse identificar os materiais necessários para a doma. De fato, já tinha alguma experiência nessa área pois precisava fazê-lo na propriedade de seus pais. Não era lá muito complicado, mas variava de animal para animal. Alguns certamente eram mais ariscos, mas todos deveriam ser tratados com carinho e não brutalidade. Os animais estabeleceriam uma relação de respeito e submissão de forma natural, e assim obedeceriam até mesmo a voz dos donos.

"Bem... vejamos, ah... aqui está."

Pegou as redeas e apenas elas. Só precisaria daquilo para o feito. Aproximou-se lentamente do animal em questão - o único manchado de marrom e branco - mas sem temê-lo, já que precisava inspirar segurança e liderança. Levou a mão firme e fez algum carinho na face do animal para tentar conquistar sua afeição enquanto o encarava nos olhos de forma profunda.

por **Shaorin** Sex 03 Dez 2010, 3:00 pm

Os cavalos observaram Yur entrar, sabendo logo do que era. Moveram as orelhas, à vontade, afinal elfos eram amigos dos animais, e ainda mais, eram domados, por isso ficavam tranquilos com a presença de qualquer pessoa. O estábulo era grande visto de dentro, de fora, parecia ser de porte médio.

Tudo era bem arrumado, cada cavalo tinha seu espaço em tamanho suficiente para caber dois deles. Suas comidas estavam arrumadas, lugares de refrescar-se com água, tudo em perfeito estado, embora estivesse pouca coisa fora do lugar, afinal Iorg não tinha só estábulos para arrumar.

O único cavalo que não lhe dera atenção era o que iria domar. Virou sua cara grande, observou-o por instantes, e bufou, virando a cara.

Os olhos do cavalo eram dois poços sem fundo de tão negros e selvagens. Ele bufou, arisco, quando Yur tentou aproximação, e virou a cara, dando passos para trás balançando o rabo com força, relinchou, e tratou de ignorar o rapaz.

por Yur Blackthorn Sex 03 Dez 2010, 3:25 pm

-Humm... ok. Você quem sabe...

Afastou-se do cavalo por alguns momentos e procurou atentamente ao seu redor. No canto, longe dos cavalos, estava uma cesta abarrotada de canas-de-açúcar. Pegou uma delas, e uma pequena faca que estava próxima. Começou a descascá-la lentamente, sempre com um sorriso no rosto, e olhando para o cavalo.

"É compreensível que ele rejeite ajuda. Tem seu orgulho, assim como qualquer outra criatura... mas deve entender que posso lhe ser útil, ao mesmo tempo em que ele pode me ser útil."

Levou um gomo até a boca e deixou que sua lingua sentisse o sabor. Era doce, melado, maravilhoso. Olhou para o nada, fazendo uma expressão de satisfação enquanto mastigava lentamente aquele bagaço de cana. Olhou para o cavalo com o vegetal em mãos e arqueou as sobrancelhas, mostrando-o o que perdera por rejeitar tal amizade.

-Sabe... - apontou o dedo para o cavalo, gesticulando - eu sei que você tem seu orgulho... eu também tenho o meu. Deixe-me aproximar sim? Gostaria disso?

Aproximou sua mão da boca do animal, com um pedaço de cana muito maior do que o que provara anteriormente. Queria mostrar que mesmo possuindo posse sobre o vegetal, estava disposto a dá-lo quase inteiro. Esperava que o cavalo aceitasse a oferta de bom grado, e permitisse que sua mão fosse a sua face para acariciá-lo.

por **Shaorin** Seg 06 Dez 2010, 8:39 am

O cavalo observou-o com atenção pelo canto de um dos olhos, e assim que pegou a cana, virou sua cara grande para encará-lo e mexeu seus grandiosos lábios quando o Elfo saboreou um pedaço. Aquela foi uma atitude esperta, e o cavalo não esperava por aquilo. Obviamente que queria um pouco da cana. Quando Yur virou o rosto para encarar o cavalo, ele rapidamente virou a cara e bufou, como se o estivesse ignorando o tempo todo.

Suas palavras, para o cavalo, foram as seguintes: " Se eu te der cana, posso montar você?" O cavalo relinchou na hora e balançou a cabeça como se fosse um sim, e seus olhos brilharam, um bilho selvagem, e aceitou o pedaço que Yur lhe ofereceu, abocanhando-o com demasiada delicadeza e deixando que o tocasse.

por Yur Blackthorn Seg 06 Dez 2010, 9:24 am

Quando viu o animal aceitar sua oferta sorriu largamente, mostrando seus dentes brancos e fechando os olhos. Deixou que o cavalo se esbaldasse com a cana, para que promessas não fossem entendidas como falsas. Em seguida, aproximou lentamente sua mão da face da criatura acariciando toda ela; desde as bochechas até embaixo da boca.

-Hahaha... muito bom! Vejo que é inteligente, tal como suspeitei...

Com as rédeas em mãos, Yur aproximou o freio da boca do cavalo, colocando-o no lugar da forma mais gentil possível. Aquele instrumento não poderia ser visto como uma tortura, e sim como algo necessário para os dois. Depois de instalados os equipamentos, abriu a pequena porteira que impedia o animal de sair e o guiou até o exterior do estábulo.

-Vamos dar aquele passeio ok? Vou montar agora...

Não havia colocado uma sela propositalmente. A primeira volta não poderia ser desconfortável e além disso queria apenas mostrar ao patrão o que era capaz de fazer. Acariciou as costas do animal e apoiou suas mãos nelas. Deu um impulso e subiu em seu lombo com alguma facilidade e lá de cima pode tomar as rédeas.

-Você é um bom cavalo. Vamos dar uma pequena volta... esses freios são mera formalidade hahaha...

Disse isso enquanto levemente movia as rédeas para a esquerda, guiando o cavalo para lá. Queria dar algumas voltas com ele, apenas para apresentar seu trabalho. Assim que o animal parasse de andar, faria uma caricia em seu pescoço. Um gesto de agradecimento pela obediência.

"Bem... acho que é isso..."

Off: Não sei se exagerei nas ações xD Sinta-se livre pra impedir ou atrapalhar alguma coisa caso ache necessário.

por Vinny Seg 06 Dez 2010, 3:43 pm

Peter Milito estava andando perto de um Rancho cheio de arvores queimadas e fica interessado. Ao chegar perto ele observa que tem um quadro de avisos dizendo que estam precisando de Cocheiros, daí ele pensou:

"Bem não custa nada eu ver se ainda esta disponivel, to precisando de um emprego mesmo."

Então Peter adentra ao Rancho e observa uma serta casa grande no rancho e vai lá para perguntar se ainda tinha a possibilidade de pegar aquele emprego. Chegando lá ele fala:

Oh de casa, tem alguem ai?

por **Shaorin** Ter 07 Dez 2010, 8:48 am

@ Vinny

Iorg, o dono do rancho - um homem de estatura média, roupa e chapéu de cowboy e de bigode - estava perto da porta do estábulo quando avista Peter e ajeita o chapéu na cabeça e começa a caminhar em sua direção.

— Ah mas é hoje que to bem de vida! — Disse com um sorriso de satifação, e parou de frente de Peter, fitando-o por alguns instantes e lhe oferece a mão para apertar, cumprimentando-o.

— Bem vindo ao Rancho Eldest! Sou Iorg, dono desta belezinha aqui, o que deseja? — Pergunta, soltando a mão do garoto e colocando no cinto.

@ Yur

O cavalo cuspiu o resto de cana, deliciado com seu gosto, e observou com certa desconfiança o que lhe botara na boca, mas não reclamou. Ao lado deles, os outros cavalos relincharam, só observando.

A esta altura Yur não via mais Iorg, mas em compensação, ouvia uma outra voz, poderia ser outra pessoa querendo emprego ou coisa do tipo. O cavalo foi guiado para a porta do estábulo e o elfo pode ver o homem com quem Iorg conversava, e mesmo assim, resolveu montar o animal.

O cavalo virou a cara para olhar o que Yur queria fazer e deixou que o montasse, porém, assim que o deu o primeiro comando, o cavalo deu um relincho alto e empinou na hora, balançando forte as patas dianteiras no ar e saiu correndo do estábulo na direção de Iorg e do rapaz, pulando como se fosse um touro em campeonato. Atrás de vocês, os cavalos relinchavam alto como se estivessem sindo.

@ Yur / Peter

Antes que Peter pudesse responder, um relincho alto pode ser ouvido do estábulo e de repente um cavalo sai desembestado para fora e compeça a empinar e pular como um touro, fazendo de besta o garoto que o montava. Iorg olha a cena e começa a rir alto, gargalhar, virando de lado para ter uma visão melhor.

— É isso aí Yur! Começou bem hehe...! — Gritou.

Yur não parava de pular no cavalo, ele queria fazê-lo cair de tudo quanto era jeito, e começou a correr que nem louco na direção dos dois e começou correr em círculos, pulando, trotanto, relinchando e empinando, até que Yur não aguenta o tranco e cai do cavalo, bem ao lado dos dois homens.

— Eita rapaz, espero que não tenha se machucado! — Disse Iorg com certa preocupação. Eu disse que este cavalo era difícil, e você logo quis subir nele sem rédeas!?

Assim que sentiu que não estava mais com o peso de Yur, o cavalo diminuiu o passo e começou a andar devagar e voltou para o estábulo parando na porta. Virou a cara e encarou Yur com seus olhos selvagens e bufou, virando a cara e entrando no estábulo. Os cavalos relincharam novamente, gostando da festa.

por Vinny Ter 07 Dez 2010, 3:28 pm

Peter é comprimentado por um senhor chamado de lorg, depois que ele o comprimenta aparece do nada um garoto, em cima de um cavalo que saiu desembestado do estabulo, tentando retirar o garoto de cima dele, e por final o cavalo consegue derrubar o garoto e o encara.

"Vou mudar de ideia, vou ser domador."

- Senhor me chamo Peter Milito, gostaria de saber se o posto de domador ainda esta vago, e outra coisa precisa de experiencia para esse emprego.

"Coitado desse garoto não teve sorte."

por **Shaorin** Sex 10 Dez 2010, 7:57 am

[ Darei continuidade para Petter pois Yur não postou em três dias. E peço que quando Yur for postar que dê uma lida neste post e no anterior. ]

Iorg coçou a cabeça, olhando para os dois rapazes. Peter tinha pedido para ser domador, e Yur já estava fazendo o teste e ficou sem ter o que falar por um momento. O garoto apesar de não ter tido sorte, tinha que ter uma chance de mostrar que era capaz, afinal o cavalo que lhe dera era realmente assim, mas disse:

— Bom, o rapaz aqui está fazendo o teste primeiro. Você tem duas opções: esperá-lo terminar o teste e ver no que dá ou escolher outra coisa por enquanto, e caso ele não dê certo, você faz o teste. — Indagou-o, olhando Yur de relance. — Ou...Você pode também, tentar domar outro cavalo e me mostrar como faz. Tem um cavalo muito selvagem para trás da minha casa, perto de um riacho. Ele fica ali pois matou um dos meus cavalos que comeu sem querer sua comida. Se conseguir domá-lo, posso pensar no seu caso.

por Vinny Sex 10 Dez 2010, 2:40 pm

— Bom, o rapaz aqui está fazendo o teste primeiro. Você tem duas opções: esperá-lo terminar o teste e ver no que dá ou escolher outra coisa por enquanto, e caso ele não dê certo, você faz o teste. — Indagou-o, olhando Yur de relance. — Ou...Você pode também, tentar domar outro cavalo e me mostrar como faz. Tem um cavalo muito selvagem para trás da minha casa, perto de um riacho. Ele fica ali pois matou um dos meus cavalos que comeu sem querer sua comida. Se conseguir domá-lo, posso pensar no seu caso.

Depois de escutar o que Lorg tinha para falar e ver que aquele garoto estava fazendo o teste para isso Peter pensa um pouco e vê que não tinha muito tempo a perder, a vida é muito curta, então ele fala:

-Senhor, já que ele esta fazendo esse teste eu não vou perder meu tempo com isso, ate porque se ele passar eu vou ter perdido o meu tempo, a vaga de Adestrador ainda esta vaga? Se estiver gostaria de tentar, se não fico com o de Cocheiro mesmo.

"To precisando de um dinheiro, infelizmente adestrador, esse garoto já esta tentando, não vou ficar esperando para ver se ele vai bem ou não, até porque se ele for bem eu vou ter perdido tempo a toa e provavelmente não vou conseguir o emprego."

por **Shaorin** Ter 14 Dez 2010, 10:32 am

@ Peter

Iorg coçou a cabeça, pensativo. Ele tinha mudado de planos e isso fez com que o homem pensasse mais. Domar era importante, mas adestrar era mais ainda. Ficou alguns minutos e iorg acabou por responder:

— Tudo bem. $650,00 LS por semana. — Disse arqueando uma sobrancelha. — Tenho dois cavalos para pegar em Hilydrus e adestrá-los, precisava mesmo de alguém. Se puder fazer isso para começar, agradeceria. Pode usar a carroça para ir, não tem problema. Ah, em pouco ao lado do estábulo há uma casa onde poderá ficar.

— Se desejar o serviço, já te passo o lugar certo de onde estarão os cavalos.

por Vinny Ter 14 Dez 2010, 8:57 pm

Depois de escutar a proposta de Peter lorg pensou um pouco no assunto e depois falou:

— Tudo bem. $650,00 LS por semana. — Disse arqueando uma sobrancelha. — Tenho dois cavalos para pegar em Hilydrus e adestrá-los, precisava mesmo de alguém. Se puder fazer isso para começar, agradeceria. Pode usar a carroça para ir, não tem problema. Ah, em pouco ao lado do estábulo há uma casa onde poderá ficar. Se desejar o serviço, já te passo o lugar certo de onde estarão os cavalos.

- Quero sim o serviço. Muito obrigado pela oportunidade, não vou decepciona-lo. Aonde seria a casa para eu colocar as minhas coisas e começar a trabalhar?

por **Shaorin** Qua 15 Dez 2010, 8:36 am

@ Peter

— Acompanhe-me.

Com Peter o seguindo, Iorg caminhou até a casa que era de seus funcionários. Ela estava localizada um pouco mais atrás do estábulo. O cheiro obviamente não chegava até lá, afinal era longe o suficiente para que isso não ocorresse. Não era nem muito grande, nem muito pequena, acomodava ao todo seis funcionários. Três em camas e três em redes. A casa era de madeira mas seu telhado era de telha. Ela tinha dois cômodos: um quarto grande para as camas e redes e uma cozinha, com o necessário equipado. Duas cadeiras de madeira ficavam perto de uma pequena mesa, e outras três estavam do lado de fora tomando sol.

— Fica aqui. ali, na parede esquerda do quarto é o lugar onde poderá deixar pendurado suas coisas. Há também perdo das camas um criado-mudo. Quando se instalar, pode ir para lá. Fica por sua preferência adestrá-los lá ou aqui.

— Bom, os cavalos estão no estábulo da Taberna do Macaco Caolho. Fale com o taberneiro que eu mandei você pegar os dois cavalos e trazê-los para cá. Pode comer por lá o que quiser, coloque na minha conta. E quando chegar, use o necessário para adestrá-los, fica a seu critério. Bom, agora preciso ir e resolver a situação do rapaz que quer ser domador. Bem-vindo.

Com um aceno de cabeça, Iorg se distanciou e voltou até Yur para certificar que nenhuma parte de seu corpo se machucara, deixando Peter sozinho.

[ Peter, para você ir para a parte de cima de Lodoss, que são: Hilydrus, calm e Paramet, você precisa postar em qualquer lugar dos campos, pois é ele que faz a divisão entre estes três lugares e Hirt, Ruff e Takaras. Pode postar aqui e, em seguida, postar no campo sua passagem e logo depois em Hilydrus, não precisa esperar minha narração nos campos. Porém, se desejar, avise neste seu post. ]

por Vinny Sex 17 Dez 2010, 9:09 pm

— Acompanhe-me

Enquanto ele acompanhava até a casa dos funcionarios, ele ia sorrindo por ter conseguindo o seu primeiro emprego.

— Fica aqui. ali, na parede esquerda do quarto é o lugar onde poderá deixar pendurado suas coisas. Há também perdo das camas um criado-mudo. Quando se instalar, pode ir para lá. Fica por sua preferência adestrá-los lá ou aqui.

— Bom, os cavalos estão no estábulo da Taberna do Macaco Caolho. Fale com o taberneiro que eu mandei você pegar os dois cavalos e trazê-los para cá. Pode comer por lá o que quiser, coloque na minha conta. E quando chegar, use o necessário para adestrá-los, fica a seu critério. Bom, agora preciso ir e resolver a situação do rapaz que quer ser domador. Bem-vindo.

-Obrigado senhor, vou para lá buscar agora mesmo.

Então Peter se encaminhou para a saida, fecha a porta atras dele e vai em direção aos campos de Hilydrus.

por Brandt Leingod Sáb 01 Out 2011, 4:46 pm

A passos lentos, caminho pelo local ensolarado procurando me situar, embora em vão, já que não sou daqui. Me sinto como um forasteiro indesejado, um estranho prestes a ser expulso. Para onde olho, imagino que estou sendo observado por forças malignas. As árvores parecem vivas e maléficas, a brisa me ameaça com um suave veneno inexistente. Não sei dos perigos que assolam esta terra. Procuro informações, quero saber onde estou, quero me defender do perigo imaginário, quero voltar para meu lar. Coloco a mão sobre a testa, cobrindo meus olhos da forte luz solar. Tudo parece vivo e estranhamente anárquico, me assusto com o som de meus próprios passos. Estou assustado, faminto e confuso.
"Que lugar é esse?", mais um de meus pensamentos.
O alegre verde da natureza se torna um rubro devastador, que invade minha mente e me faz pensar naquele lugar como algo sombrio. Ao som do vento, um sibilar, me viro desesperado e percebo que um pássaro voa não muito longe.
"Não há nada de perigoso ou sombrio aqui... Espero..."
Avisto uma humilde casa de campo ao longe e tenho a esperança de encontrar comida, abrigo e informações. Um sorriso se forma em minha face e me esforço para correr, embora meu corpo estivesse exausto. Dois passos longos e começo a correr em direção a casa, estou ofegante, mas logo chego ao meu destino. Bato na porta na esperança de receber uma senhora gentil que me oferecesse leite. Estou para bater mais uma vez quando percebo algo de errado. Não sinto meu corpo, minha vista escurece, minha cabeça dói e perco as forças. Caio de joelhos e meus olhos se fecham. Aquela sensação novamente, de que eu não existo, de que não faço mais parte deste plano. Não me movo, não porque não quero e sim porque não consigo. Sorrio e perco os sentidos.
"Como sou fraco..." é o que eu penso antes de me entregar à exaustão.

por **Shaorin** Ter 04 Out 2011, 9:30 am

Antes de desmaiar conseguiu ver a porta se abrir, mas não viu quem estava lá. O tempo passou e Brandit abriu os olhos devagar. Sentia um cheiro de carne e legumes e um suco forte e natural de caju. Olhava para o teto e via um lustre apagado de segunda linha preso ao teto cor de madeira.

Estava dentro da casa, mais precisamente, em um quarto. Olhando para os lados devagar via que a mobilha era rústica e simples. De madeira legítima, tinha apenas a cama fofa e bem-feita, um criado-mudo, um guardarroupa e uma penteadeira. A janela do lado esquerdo estava aberta e um vento suave balançava a cortina cor de carne. Na frente estava a porta de madeira fechada e o cheiro de carne passando por baixo da porta e acordando o jovem.

Sentia-se tonto, ainda mais pelo cheiro delicioso. Parecia ter dormido por horas porque o Sol estava mais brilhante do lado de fora. Devia ser hora do almoço. Estava tão cansado que dormira todo este tempo e agora precisava recuperar as energias. Mas como faria isso se ninguém estava em seu quarto? Aonde estaria? Será que estava ainda naquele Rancho? E quem era o dono ou dona dele?

por Brandt Leingod Ter 04 Out 2011, 11:50 am

Passado algum tempo, vagarosamente abri os olhos. Um cheiro nostálgico de carne e suco de caju (meu preferido) me trouxe de volta aos tempos em que minha mãe preparava sua famosa sopa, como aquela não havia igual! Observo atentamente o local onde estou: um quarto mobiliado e simples, porém organizado. Estou em uma cama [quem me colocou ali?], o cheiro de carne com legumes ainda permanece no ar [quem está cozinhando?]. Ainda estou no mesmo local em que desmaiei? Por quanto tempo dormi? A porta fechada me fez criar coragem para agradecer o(a) dono(a) do local [seja lá onde eu estiver]. Me levanto da confortável cama, arrumando-a logo em seguida. Caminho até porta ainda observando o local. Uma imensa nostalgia toma conta de mim, imagino meus pais olhando e sorrindo para mim. Lágrimas brotam em meus olhos, nunca mais poderei vê-los. Estendo a mão para a maçaneta, giro-a e abro devagar a porta. Meu mundo nunca mais seria o mesmo, era hora de achar respostas, informações [e talvez comida...].

Ainda acanhado, tomo coragem e digo:
-Olá?

por **Shaorin** Ter 18 Out 2011, 1:29 pm

[ CARACA, desculpa a hiper demora, não percebi seu post!! O_O ]

Nenhuma resposta veio de imediata. O cheiro de comida só se intensificava e a barriga de Bandt só se contorcia de fome. Foi então que um vulto preto pequeno passou correndo pelo quarto. Pela rápida olhada Brandt não conseguiu ver muita coisa, mas as pisadas pararam assim que passaram por seu quarto. Então, uma sombra surgiu na porta e o vulto voltou. Era uma mulher. Ela vestia alguns trapos o que mostrava que ela era uma empregada. Sua pele era bem morena e tinha um pano branco na cabeça da mesma cor que seu avental.

— DONA DICA, O MOÇO ABRIU O ZÓIO!! — Ela gritou, sua voz arrastada num sotaque desconhecido pelo rapaz. Ela logo correu dali para chamar a dona da casa. Momentos depois uma senhora de quase quarenta anos, porte forte, quadril largo e rosto gentil surgiu na porta. Ela vestia uma roupa fina, diferente da empregada e tinha a mesma pele morena. Estava comportada, e transparecia ser a dona da casa.

— Bom dia, meu jovem. — Disse, entrando no quarto e se aproximando da cama. — Está melhor? Deve ter tido um dia ruim ontem para chegar do jeito que chegou, desmaiado. Espero que esteja melhor. Como se sente hoje?

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