Catedral de Zaltar

@ Klaus

A garota o olhava com um certo desafio no olhar pela forma surpresa como o rapaz a observou. Klaus estava incrédulo, mais uma vez, uma garota estava em seu caminho, mas parecia que dessa vez, ela não era indefesa e nem que estava sendo coagida por algum mal feitor. Pelo contrário, parecia estar muito bem certa de seu juízo, de suas ações e das escolhas que fazia. Assim sendo, sabia do que aquele livro era capaz, a pergunta agora, era porque o interesse naquela coisa macabra.

- Te devolver? Porque eu faria isso? Acabei de conseguí...

Todavia, quando Klaus mostrou a marca em sua mão, a garota arregalou os olhos e paralisou por um momento. Parecia que com o susto, ela já tinha visto aquela marca em algum lugar. E no momento seguinte, Klaus levou uma bela livrada na cara. O golpe foi tão surpresa e forte que o rapaz caiu no chão um pouco desnorteado. Como ela tinha conseguido acertá-lo? Ao mesmo tempo que doloroso foi surpreendente.

- Seu idiota! Você alimentou o livro não foi?! Incompetente e curioso de merda! Como pôde ter feito isso?!

Aproximou-se do rapaz puxando sua mão com rispidez.

- Te devolver? Porque eu faria isso? Acabei de conseguí...

"Conseguir uma ova, você roubou ele e... vichi qual é o problema dela?"

Não sei se ficava feliz ou não com a reação dela quando eu mostrei a tatuagem, mas quando ia perguntar e quando me dei conta, um livro se aproximava da minha cara, não tive tempo de fazer nada apenas de cair no chão com o tamanho da força usada naquela "arma macabra".

"Ahh filha da p&¨%, isso doeu, pera ai...como ela me acertou tão rápido!"

Não estava entendendo nada, nem como ela tinha me acertado e nem o porque dela ter me acertado!

- Seu idiota! Você alimentou o livro não foi?! Incompetente e curioso de merda! Como pôde ter feito isso?!

-Hehe acho que isso não são modos na casa do Senhor não é mesmo hehe. Calma é brincadeira...- A guria era forte mesmo senti por um instante que não parecia nada alem de um fantoche na sua mão - Ok da um tempo o garota, primeiro o que você sabe dessa tatuagem? Segundo por que me bateu? E não menos importante, qual é seu nome? - nessa pergunta minha voz saiu um pouco melosa, mas não estava a fim de levar outra livrada então mudei logo o tom de voz e fiz outra pergunta, essa bem mais seria - E da pra me explicar que raios é esse livro!?

Não esperava bem uma resposta, e sim outra bordoada, mas não estava entendendo nada, e como ela sabia que eu tinha "alimentado" o livro? Acho que dessa vez eu estava era muito mais do que ferrado essa era a verdade.

@ Klaus

Assim que Klaus devolveu na mesmo moeda o que ela disse no inicio da conversa, a garota o fuzilou com um olhar maligno que só as mulheres conseguem fazer. Ao menos ele tinha dito que era brincadeira ao final de sua frase, mesmo assim isso não desbancou a ira da garota que continuava lhe olhando de forma furiosa, mais pela tatuagem em si do que pela resposta atrevida que o meio-dragão lhe dera. Novamente ríspida, ela se levantou empurrando a mão de Klaus e respondeu-lhe a pergunta.

- Porque lhe bati? Porque você é um completo idiota. Como eu sei dessa tatuagem não lhe interessa... E meu nome é Fenrir.

Para Klaus aquilo causou espanto. Obviamente, conhecia aquele nome. Era de uma deusa ou deus, dependendo da tradução nórdica. Fenrir, o Grande Lobo que devorou Odin. Era um ser das lendas nórdicas de extremo poder, fúria e sabedoria e por incrível que pareça, tudo isso parecia se reunir naquela garota. Uma reencarnação? Muito pouco provável. Até onde sabia, tudo aquilo era apenas uma lenda. Talvez apenas o nome fosse coincidência, mesmo assim era melhor tomar cuidado.

Em relação à outra pergunta de Klaus, a moça sentou-se elegante e educadamente em um dos bancos, cruzando as grossas e torneadas pernas. O fitou por um momento, descansando o rosto em uma palma das mãos, enquanto o cotovelo se apoiava na superfície do banco da frente.

- É um livro de maldição e pacto de sangue. Quem dá sangue o suficiente para ele satisfazer e pedir mais, ganha a tatuagem. Mas é ai que está o problema... Perceba que a tatuagem é uma Lotus com diversas pétalas, é só contar quantas. Isso firma o pacto com o livro. Com o tempo, as pétalas da tatuagem irão se apagar e a cada pétala apagada, você perderá as forças, até morrer. Para isso não acontecer, você precisa alimentar o livro com sangue... Só quem um dia, o seu também acaba e bem... Já deve imaginar que esse livro é responsável por diversos assassinatos.

Klaus ficara estupefato. Sua vida novamente estava em risco e dessa vez muito pior. Por causa de sua curiosidade, pagou um preço extremamente alto: O definhar de sua vida.

- Porque lhe bati? Porque você é um completo idiota. Como eu sei dessa tatuagem não lhe interessa... E meu nome é Fenrir.

"Maravilha mais uma que me acha um completo idiota, bem pra isso eu to pouco me lascando, mas esse nome Fenrir...Não gosto desse nome..."

O nome me era familiar, sabia que já o tinha ouvido, não me lembrava ao certo se foi meu mestre ou uns dos marujos de meu pai que me contara a lenda do Grande Lobo, ao mesmo tempo que era inquietante a beleza da jovem o significado do nome causava certos arrepios em minha espinha e isso era definitivamente desagradável.

- É um livro de maldição e pacto de sangue. Quem dá sangue o suficiente para ele satisfazer e pedir mais, ganha a tatuagem. Mas é ai que está o problema... Perceba que a tatuagem é uma Lotus com diversas pétalas, é só contar quantas. Isso firma o pacto com o livro. Com o tempo, as pétalas da tatuagem irão se apagar e a cada pétala apagada, você perderá as forças, até morrer. Para isso não acontecer, você precisa alimentar o livro com sangue... Só quem um dia, o seu também acaba e bem... Já deve imaginar que esse livro é responsável por diversos assassinatos.

A informação demorou a ser compreendida pelo meu cérebro, e ainda sim fiquei mais algum tempo olhando para Fenrir, quando finalmente demonstrei alguma reação.

-Ah tomar no &%, p@@#$, não é possível por que eu heim!? P&%$#, merda - me aproximei do banco oposto a Fenrir e lhe dei um chute de leve e depois me sentei no mesmo cobrindo os olhos com as mãos - Dessa vez eu realmente mergulhei em uma fossa...

Fiquei ali pensando se alguma vez tinha me envolvido em algo tão perigoso daquele jeito e tudo por causa da procura de uma maldita arma, uma simples katana!

Finalmente tirei as mãos dos olhos e virei-me para a garota.

-Me fale - estava falando bem mais calmo que a pouco - existe um modo de reverter essa maldição?E quanto tempo eu tenho?

@ Klaus

A reação de Klaus não era surpresa para Fenrir que o olhava e soltava pequenos risos debochados. E para piorar, ela nem o repudiou pelos palavrões, o que mostrava que no inicio do diálogo dos dois, falou aquela frase somente para provocar o meio-dragão. Todavia, o ouviu bem, mesmo não dando a devida atenção ao rapaz e respondeu suas perguntas de maneiras bem simples.

- Em geral a tatuagem é composta de doze pétalas. Ou seja, você tem... Doze dias.

Deu um pequeno sorriso e disse confiante para o rapaz.

- Mas não se preocupe. Tem um modo de acabar com isso. Precisamos achar os restos mortais do ser que criou o livro e através de um ritual mágico, queimá-lo junto dele.

Disse enquanto balançava o livro nas mãos.

- Mas a viagem é longa. E ainda precisamos ir atrás de um mapa que nos leve a localização exata. E então, vai querer minha ajuda? Eu até posso ajudar, mas qualquer riqueza que obtivermos no caminho fica para mim como pagamento, feito?

Nada pior do que uma mercenária.

"Maravilha, rituais mágicos, doze dias de vida, e uma maldita mercenária serio, não tem como ficar melhor...que merda viu!"

Olhava atentamente para ela, apenas ouvi seu falatório até que tive a oportunidade de falar algo.

-Bem por mim tanto faz, só quero uma coisa disso tudo, uma arma em especifico, não preciso de riquezas se não terei vida pra gastar, enfim então melhor irmos logo não? Digo, providenciar as coisas logo.

Podia ser um antigo pirata, mas era muito pratico, não adiantava nada ser rico com apenas 1 hora de vida, então que se exploda as riquezas.

"Espero que ela seja menos irritante durante a viagem, não gosto muito desse jeito esnobe e debochado dessa guria, e o nome dela ainda me causa arrepios."

@ Klaus


<Poste nos Campos em Campo Aberto em Hirt. Post de ambientação, pode narrar algumas coisas simples e casuais. >

"Depois de muitos dias consegui chegar aqui..."

A garota se encontrava sentada nas escadarias da Catedral a pensar, com uma mala em mãos e na outra uma caixa onde guarda sua harpa.

"Preciso dos meus outros instrumentos, já estou com saudades de tocá-los... será que nessa Catedral tem algum órgão? Ou alguma orquestra? Mas e se o que aconteceu à todos no orfanato voltar a acontecer?"

A mente da menina era super ativa, por não conversar ela adquiriu o costume de pensar muito mais que as pessoas comuns, acaba por falar consigo mesma e sempre criar todo um diálogo e até toda uma dimensão na mente.

"Não sei o que fazer... só quero uma cama quente em que possa descansar, dormir na grama, em bancos ou junto de cavalos não é legal... Já sei! Vou tocar uma canção e talvez assim eu consiga pensar em algo."

A jovem de pele clara então retira sua harpa branca com cuidado, logo seus delicados dedos começam a dançar pelas cordas, Uma leve e melancólica canção improvisada faz-se ecoar por todo o largo em frente à Catedral.

A música é a expressão dos sentimentos de Elise, a música é o reflexo de sua alma.

Off: Só para constar, Elise é uma Youkai, mas não aqueles Youkai's que temos costumes (os animais e tals), é como se fosse um espírito da música, nada mais que um Youkai japonês xD (logo ela pode entrar na catedral sem problemas)

@ Elise.


Considerações: No limite! Desculpe a demora, tive alguns contratempos, mas consegui me ajeitar. Vamo que vamo!

OFF: Na verdade tinha escrito que Elise se encontrava em frente à Catedral, nas escadarias, mas sem problema estar dentro^^ E adorei o Magnus Tyhuj *-*

"Palmas?", pensou Elise assustada ao ver aquele homem entrar. "Uau... esse homem é um tanto interessante..." , pensava ela não só sobre a beleza do homem, mas também pela aura que de certa forma trazia paz e segurança à garota. Quando ele elogia a canção e sua interpretação, a jovem para de tocar o instrumento.

Após dizer algumas palavras e se apresentar, The Priest pergunta o que ela fazia naquele local, mas a garota que não gostava de falar nada, permaneceu em silêncio e agora voltava seu olhar para o chão.

"Não quero falar nada...", pensava Elise que subitamente se recorda do caderno que sempre carrega consigo para situações de emergência. Ela começa a escrever no caderno e mostra ao homem:

Olá, meu nome é Elise, sou da região de Calm e acabo de chegar à Hilydrus. Me desculpe se não era permitida a entrada aqui, é que ainda não tenho lugar para ficar nessa cidade, então pensei em passar um tempo a meditar aqui.

OFF: É isso, Elise não fala mas pode escrever se for o caso xD Se forem perguntas com resposta de "sim" ou "não" ela responde com acordes da harpa (mais tranquilo e alegre se for sim, mais desarmonioso e bruto se for não)

@ Elise

O homem ia a caminho, mas de repente ouve a harpa de Elise tocar em completa desarmonia, ao olhar para ela, a garota balançava a cabeça como se pedisse para não ir, o que fez o homem sorrir com a preocupação da moça, mas era preciso ver o que ocorria e ia ele em direção à saída da catedral, mas sente as mãos de Elise a puxa-lo novamente a querer dizer para não ir. Aproveitando essa parada do homem ela pega rapidamente o lápis e caderno, escrevendo algo o mais veloz que podia.

Por favor, não vá, pode ser perigoso, não quero ninguém ferido.

Gritos de cidadãos ecoavam pela catedral, o que deixou Elise um tanto quanto apreensiva.

"Podem ter pessoas a se ferir lá fora...", pensava ela e ao ouvir mais e mais gritos acaba por tocar um belo acorde, dessa vez parecia convidar o homem para ir junto dela até lá fora. Ambos corriam pela catedral que era bem grande, até chegar a porta e sentir a luz do sol bater em seus olhos.

@ Elise

(OFF:nem sei se eu posso entrar na narração, se não puder me diz e retira meu post )

Já tinham passado algumas semanas desde que Arcturus tinha chegado a Hilydrus e tudo ainda era muito novo, o céu aberto era assustador para o anão que nasceu e cresceu nas cavernas, os tais humanos eram altos e frágeis demais. ate os mais fortes eram magricelos demais. As mulheres eram ainda piores, pareciam com os tais "homens elfos" que ele viu desenhados nos livros. Era de se surpreender que os ventos fortes não levassem elas voando.

Mas voltando ao assunto da cidade em questão. Uma coisa os humanos souberam aprender com os anões. Trabalhos com pedra. Os predios de Hulydrus eram primorosos trabalhos de arte. Não era possivel ver o castelo tão de perto mas as muralhas pareciam ser fortes, grossas e reforçadas, com corredores internos para a movimentação de soldados. As balistras e catapultas deixam um pouco a desejar, mas não se pode esperar perfeição de humanos.

A caminhada pela cidade finalmente levou o anão a grande catedral, um prédio tão magnifico quanto o castelo mas infinitamente mais delicado e detalhado. Haviam vitrais coloridos com imagens de deuses, as portas largas de madeira eram completamente entalhadas e tinham reforços de metal. Ate as escadarias eram bem feitas, com pedras de boa qualidade que durariam mais do que uma vida de um anão.

As pessoas que passavam olhavam com curiosidade para o anão armadurado rodeando a catedral com um enorme livro com uma capa de metal nas mãos e fazendo anotações sobre a estrutura quando da frente da catedral se escuta um rugido alto de alguma besta fora de controle.

Arcturus não tinha um motivo especifico para ajudar, aquela não era sua terra e esse não era seu povo. Mas ele estava ali, estudando com eles, observando aonde os humanos tiveram sucesso e sua raça tinha falhado antes. Então ele se levantou e colocou seu escudo no braço esquerdo e segurou seu martelo de batalha pela corrente que ficava no final do cabo para poder fixar seu elmo no lugar correto enquanto corria para a frente da catedral, chegando a tempo de ver o dragão fazendo o retorno e descendo na direção de dois humanos na porta da catedral.

Sem ter muito tempo para pensar, Arcturus correu ate o menor dos dois humanos e deu um encontrão de lado para jogar-la de volta para dentro do predio aonde era seguro se virando em seguida para a massa de escamas e dentes que vinha voando e colocando o escudo a sua frente e se abaixando em base para aguentar melhor o impacto, apesar de saber que voaria para traz ou seria levado nas garras da fera, com poucos segundos para acontecer ele se deu ao luxo de olhar para a mulher e oferecer suas desculpas sorrindo atravez de sua espessa barba ruiva.


Desculpe o encontrão mocinha. Foi pro seu bem.

@ Arcturus

Aquela maldita lagartixa super alimentada tinha conseguido perfurar o escudo de Arcturus com aqueles espinhos jogando o mesmo para traz, mas no lugar de intimidar o anão que estava curioso não so pela besta mas pelas lindas obras de arte que o humano carregava, o peitoral e manoplas encantadas eram realmente bem feitas e talvez tenha sido Dumathoin, o guardião dos segredos sob a montanha quem colocou os dois no mesmo caminho e Arcturus tinha que saber quem fez aquilo e aprender como replicar e melhorar suas armas e armaduras, fazer um machado e um martelo para que o Rei possa usar na defesa de seu povo.

Mas e claro que aquele lagarto maldito tinha ideias proprias, e elas incluiam transformar Arcturus e o humano em porcos espinhos, no lugar de levantar o anão seguiu o impacto que o jogava pra traz e rolou para proximo da parede que servia de batente para a porta massiva da catedral, estruturas que normalmente são mais grossas e reforçadas do que as paredes que cercam a estrutura e iriam servir de cobertura contra os espinhos. O rolamento para tras foi bom mas não tão bom assim e ele ja via o rabo gigante vindo com aqueles espinhos em sua direção, mal tendo tempo de pular para traz do batente e levantar o escudo que novamente foi perfurado.

As camadas de metal e a base de madeira não eram o suficiente para parar os espinhos e Arcturus se preocupava com o humano desprotegido a não ser por uma placa peitoral que por mais encantada que fosse.

Olhando pelo canto da parede Arcturus deixou o martelo pender pela corrente no final do cabo e começou a girar e entoar a canção sagrada de Moradin e o grande martelo de metal e pedra começava a brilhar girando em um circulo de luz prateada enquanto Arcturus observava e esperava o momento correto, saindo de traz da barricada impovisada somente para arremessar o martelo como um mangual contra o corpo(maior em comparação ao alvo preferencial que seria a cabeça) da besta esperando ou um acerto ou pelo menos que a besta desviasse e interrompesse o ataque para se desviar enquanto ele puxava o martelo de volta e gritava para o humano.

-Aproveita e pega cobertura antes que essa coisa te faça um monte de buracos novos para respirar!!! Seu filho de um elfo bebado!!!

O sorriso na cara do anão era inegavel. Aonde muitos iriam estar aprensivos e temerosos ele estava ansioso e contente, não so pelo combate ou por ver como os humanos combatiam e as armas do estranho. Mas por poder ajudar e tentar mostrar aos humanos que anões não fogem de lutas.

(off) valeu pelo post ^^

Elise via aquilo tudo assustada, e também tinha se machucado um pouco com o empurrão do anão, seus braços tinham se ralado a sujar de sangue a pele branca como a neve.

A cada segundo ela se surpreendia mais e mais com a habilidade dos dois que lá fora lutavam, fosse para proteger as pessoas ou para um simples teste de força. A garota se sentia um pouco inútil diante daquilo, queria ajudar, mas não tinha muito o que fazer.

"Não há mais pessoas por perto, somente um ou outro curioso que veio assistir... Ao menos ninguém mais corre risco.", pensava Elise quando percebe que Tyhuj dá um grande salto rumo ao dragão que ainda estava atordoado com a martelada do anão, e então o homem acerta um fortíssimo soco com sua imensa soqueira no formato de leão no meio da 'testa' do dragão, fazendo-o cair, derrubando algumas barracas que tinham no largo de frente à catedral.

_ Boa, humano! - exclamou o anão a ir para o lado de Tyhuj.

_ Vamos aproveitar que ele está no chão para finaliza-lo. - disse The Priest.

Ambos iam na direção do dragão que tentava se levantar, mas estava demasiado tonto para conseguir, suas pernas erguiam, mas perdiam a força, e suas asas batiam descoordenadamente de modo a se tornar impossível alçar voo.

_ Que belo soco aquele, pode deixar que termino com isso. - falou Arcturus a preparar um golpe com o machado quando houve um som tão agudo e horrível que o faz largar sua arma de susto.

_ Mas... o que? - perguntou Tyhuj com feição descontente a olhar para Elise que já estava próxima. A garota sem falar nada passa direto pelos guerreiros e vai até o dragão para acariciar seu rosto, mas o animal estava em desespero e se movia bastante, obrigando a jovem ter atenção para não ser ferida.

_ O que está fazendo? - gritou o anão, mas Elise continuou a acariciar o dragão chegando até a encostar seu rosto nas escamas dele numa tentativa de acalma-lo.

_ Ele está parando... - disse The Priest.

O dragão não era adulto, devia ter se perdido do grupo e acabou por causar todo esse transtorno. Tinha se ferido bastante, mas Elise conseguiu ver em seus olhos que não passava de um animal inocente sem pretensões de machucar pessoas. Tudo aquilo foi o simples desespero dele em encontrar seu grupo. Agora a dormir em frente à Catedral de Zaltar, o dragão descansava ao som de uma bela canção tocada por Elise.


OFF: Que fique claro que não reclamei do seu tempo de postagem, é só que estava acostumado com ordens de postagem, mas agora entendi que não há. Obrigado por esclarecer^^
Outra coisa... eu sem minha habilidade que está na aprovação não sou nada, não tenho arma, nem força e nem daria para montar uma estratégia 100% porque Elise não fala e passar algo legal sem falar é tenso Mas enfim, desculpem por ser essa personagem praticamente secundária, não tenho muito o que fazer =/
Se quiserem continuar a ação coloquem a mãe ou um outro dragão para vir atrás desse, ou algo pode acontecer à esse mesmo dragão para voltar com tudo xD Não quero que meu pacifismo estrague a aventura de ninguém

@ Elise e Arcturus

[Primeiramente, Elise, por favor, detenha-se a narrar somente as ações do seu personagem. Caso lhe seja permitido narrar as dos outros, eu lhe avisarei. Deixe que as interações dos NPC’s e do ambiente, eu narro e quando necessário, darei o direito à você de narrar. Sendo assim, infelizmente, vou invalidar boa parte de sua narração. Desculpe.]



[Bem, como vocês sabem, o fórum irá fechar dia 01 de Dezembro e só irá voltar dia 01 de Fevereiro em um novo servidor com domínio próprio. Vão ocorrer diversas mudanças, e dentre elas, é um Time Skip de um ano, o que representaria o tempo de mudança in-game por causa da mudança de servidores. Como representação do esforço de vocês, no novo fórum, ao se cadastrarem, vocês irão receber 1000 pontos de Exp, o que implica em dizer que este um ano serviu para alguma coisa, para a evolução do personagem de vocês. Além do mais, por causa desse breve embate, dou a vocês 250 pontos de Exp que já podem adicionar em sua ficha e perfil de personagem. Os 1000 pontos de Exp só serão adicionados no novo fórum. Por isso, essa é a deixa pro Time Skip de vocês. Vocês não morreram. Apenas desmaiaram e acordaram em um lugar aleatório depois de mais ou menos três dias. Espero que eu possa voltar a narrar para vocês e desculpem quaisquer transtornos. Dúvidas, via PM. O fórum ficará inativo, ou melhor, as aventuras, mas o mesmo continuará aberto para eventuais dúvidas sobre essa mudança. Bem, até dia 01 de Fevereiro =*]