Calabouços

Enquanto a conversa fluía, Rikimaru, observava Ken terminar seu aquecimento, pouco a pós o ninja perguntar, sobre o estado de seu companheiro, uma voz surge do lado de fora da cela, quebrando o silencio, fazendo com que ambos ali na sela, se espantar devido a voz repentina que dizia:

Pois eu tenho outro plano...

Um jovem homem, foi visto ao lado da cela, recostado a parede, uma especie de mestiço, semelhante a um tigre, possuía a pelugem de cor amarelada, e trajara roupas leves, pode ser notado, que ele mantinha seus braços cruzados, e com um olhar torto e um sorriso malicioso estampado no rosto, ele observava o que se encontrava dentro da cela, sua voz, certamente chamava a atenção, foi quando Rikimaru e Ken, deram atenção ao meio-tigre na porta, que ele descruzou os braços, e tornou a falar, exibindo uma chave cinza.

Eu abro a cela de vocês, saímos daqui sem presa ou qualquer correria ou embate, vamos para um lugar mais reservado e seguro e conversamos sobre a minha proposta. O que acham?

O mestiço destacou um belo sorriso branco com suas presas, enquanto estava parado frente a porta, e mantinha aquela expressão no rosto, o tempo todo, em sua unha, girava a chave enquanto esperava ouvir uma resposta, Ken então toma um expressão séria no rosto, algo que nunca tornaria a repetir, pelo menos, era o mais provável.

- Sabe, eu adoraria ir com você, mas eu tenho só 2 regras de vida: A primeira,
é pra nunca ir a lugar nenhum com alguém que pareça ter participado do desenho
dos "thuntercats", e a segunda é para não beber demais em um bar gay,
pois você pode acordar em uma cama estranha, e não lembrar do que fez com o
cara deitado ao seu lado! Só por que eu já quebrei umas delas, não quer dizer
que eu vá quebrar a outra...

Houve uma rápida troca de olhares ali, e então ken abaixa a cabeça e diz em tom baixo, dando sinais de duvida -- E Prefiro não falar mais sobre isso... E você Jiraya, o que acha? -- Rikimaru então, se levanta, vai até seu companheiro e diz em tom baixo:

- Melhor arriscar, não acha ?

Ele voltou até a porta da cela, e disse ao mestiço:

- Por favor, abra essa cela, e vamos ao local mais reservado do qual disse, pois gostaria de saber, o preço e as consequências. Esticou a mão para o tigre na porta, e prosseguiu -- Temos um acordo ?

@ Ken e Shoout

O meio-tigre observava a ação de ambos e se mantinha a girar com destreza a chave em sua unha afiada e pontiaguda. Seu olhar era um tanto quanto ambicioso e seu sorriso cativante se mantinha exposto todo o tempo. Foi quando a pequena reunião dos presos se desfez e o ninja se aproxima para lhe dizer de modo positivo e estender-lhe a mão por entre as grades.

Rey observa a mão de Rikimaru ser estendida e solta um leve ronronar enquanto seu sorriso se abria ainda mais.

Pois muito bem...

Sua mão que girava a chave segura a mesma em um movimento rápido e com outro gesto veloz ela encontrava com a mão de Rikimaru, entregando-o a chave cinza.

Sem tratos por enquanto, minha proposta ainda não foi feita.

Seu sorriso se desfazia, deixando apenas uma expressão otimista. Muito mais discreta que a anterior. Os olhos daquele felino pareciam nem ao menos piscar e observavam tudo. Rey se afastava da porta e se virava para o corredor, observando se havia alguém ou algo por perto.

Vejam isso somente como... Um presente camarada! Isso... É apenas um favor que estou fazendo.

O meio-tigre se voltava novamente para a cela para dizer a ultima frase que fora bem separada por uma pausa, como se o rapaz estivesse pensando sobre as palavras que iria utilizar com cautela. Um gesto amplo com a mão para que saíssem foi feito logo em seguida e Rey ficou a observar ambos em sua fuga para depois saírem em caminhada daquele lugar.

Olhando atentamente ao ser híbrido em sua frente, lhe dando facilmente a chave que traria a liberdade:
- Afinal, ninguém liberta ninguém sem querer algo em troca...
Tomando a chave dada pelo meio-tigre, começou a gira-la em seu dedo indicador, olhou para trás, dizendo:
-Bem, e não tenho nada a perder mesmo, vou indo, e você jiraya?

< OFF: Peço desculpas a ti Buiu e a ti também Ken, finalmente me acertei na faculdade, e no emprego, por isso estou muito sem tempo mesmo, bom, eu acho que com acabou a época de provas e todas as idiotices, eu poderei postar com mais frequência, desculpe a demora, e aqui vai o post. >

Com a mão estendida, Rikimaru observou a reação do Meio-Tigre que estampou de vez um sorriso na cara enquanto fez um leve ronronar e seguiu dizendo - Pois muito bem... - Logo, ele fez pegou a chave que girava em sua garra, e passou a segura-lá na mão passando assim, a mesma para o Ninja dizendo:

- Sem tratos por enquanto, minha proposta ainda não foi feita.

Então, ele se afastou da cela, para verificar se alguém passava pelo loca, e logo tornou fazendo um gesto de como chama-se ambos presos, a sair. Disse lentamente:

-Vejam isso somente como... Um presente camarada! Isso... É apenas um favor que estou fazendo.

Ken então, retirou a chave de Rikimaru, dizendo que não havia nada a perder, e perguntou, o que iriam fazer, Rikimaru então, olhou para o mesmo, e disse:

- Estou preso, com um homem, o que poderia ser pior ? Vamos logo.

<Bom, Buiu está ausente, então por enquanto serei o responsável pelo destino de vocês. Qualquer problema podem me avisar por PM>

O misterioso felino tinha ajudado a dupla, apenas não sabiam ainda a que preço. Porém tinham que lembrar do simples fato que estavam presos nos calabouços do castelo Trutzburg, não iriam apenas nocautear um guarda e sair andando pela porta da frente. Seria o ideal, mas não é o que aconteceria. Porém o astuto "salvador" parecia saber bem o que fazia.

– Espero que as donzelas não se importem em dar um mergulho.

Rey andou pelo corredor mal iluminado do calabouço. Ficou tentado a perseguir um gordo rato que passou correndo, mas se conteve. Era profissional. Ao final do corredor tinha uma porta de ferro entreaberta, e do outro lado estava o tal guarda sentado, meio sonolento. De forma rápida e discreta o felino abriu a porta e desacordou o guarda antes que ele pudesse se dar conta do que houve. Um simples e doloroso golpe no queixo foi o suficiente. Agora estavam em uma outra sala, onde do outro lado também havia uma porta – trancada. Apenas poderia ser aberta por fora.

– Já conseguem ouvir a liberdade?

Ray riu e andou até um canto da sala. Retirou uma pesada pedra do lugar, a deixando logo ao lado, e deu espaço para os dois verem. Um buraco de tamanho considerável para passar um homem adulto estava diante deles, e era oculta cuidadosamente por aquela pedra. Porém, se olhassem, não veriam nada além de escuridão – e ouviriam o leve barulho de água corrente.

– Ah sim, são os esgotos do castelo. Para onde achavam que iam seus dejetos? Mas ele deságua logo no rio que corre em torno do castelo e deságua no Kellsea. Mas não vamos fazer esta viagem toda, basta sair da água assim que chegarmos na cidade. Até lá federemos menos.

Ele indicou o buraco.

– Quem vai primeiro?

Com um certo tom de dúvida, olha para o seu novo companheiro felino em um leve momento de hesitação, mas percebe, como ele mesmo falou, não tem mais nada a perder.
Batendo no peito como um gorila, Ken olha para o esgoto e diz:
- Bem, adoro o cheiro de esgoto de manhã bem cedo!
Pula de cabeça, e gritando:
-Gerônimoooooo!

{ Antes de mais nada, eu me desculpo por demorar pra postar, estava meio que ocupado no hospital, do qual eu sai ontem, após um cirurgia por causa da anemia. Bom, depois deles abrirem minhas costas, e tudo mais, eu estou ótimo, vivo, andando e aqui. Bom, demorei mas postei. xD }

Após saírem da cela, a dupla foi guiada pelo felino, que nocauteou o guarda e seguiu enfrente a uma sala trancada que foi aberta por uma chave que o bichano possuía. O mesmo, se dirigiu a um canto da sala e arrastou uma pedra assim, liberando um buraco cuidadosamente, fechado por ela. Agora, estava claro a frase que ele pronunciara a pouco.

– Já conseguem ouvir a liberdade?

O buraco era grande o suficiente para passar um de cada vez, e ao olhar por ele, só era percebido a ausência de luz, que provocava escuridão, era possível escutar o barulho de algo como um rio descendo.

– Ah sim, são os esgotos do castelo. Para onde achavam que iam seus dejetos? Mas ele deságua logo no rio que corre em torno do castelo e deságua no Kellsea. Mas não vamos fazer esta viagem toda, basta sair da água assim que chegarmos na cidade. Até lá federemos menos.

Seu companheiro, Ken, tomou a frente e por um momento hesitou porem logo disse - Bem, adoro o cheiro de esgoto de manhã bem cedo! - indo direto para o buraco enquanto gritava - Gerônimoooooo!.

- Bom, suicídio ? Sempre adorei, vamos lá.

Logo Rikimaru com esforço se dirigiu até o buraco e se jogou caindo no rio e se afundando igual a uma pedra...

{ Lembre-se eu estou com os 4 Pesos de 500Kg Cada, que o Akira colocou, então... é bem pouco capas que eu saia vivo dessa. xD}

[Caramba velho, melhoras!]

Sem pensarem muito, os dois logo pularam pelo buraco. O que Ray não recomendaria uma vez que, como a dupla logo percebeu, a água não era exatamente funda. Dezenas e centenas de anos de dejetos passando por ali nada mais fizeram do que um "lamaçal" bastante "orgânico". Sobreviveriam de qualquer forma.

– Evitem cair de boca, sim? – Falou o felino, se segurando no teto ainda com suas garras a fim de colocar a pedra devolta no lugar sem gerar suspeitas. Mas logo se soltou, caindo de pé ao lado dos dois. – Recomendo respirarem pela boca, mas melhor ainda se não respirarem.

Foram chapinhando por aquelas águas turvas, sendo Shoout com mais dificuldades. Poderiam tentar se livrar dos pesos mais tarde.

<Próximo post neste tópico>

@ Niimai, Khiev e Selenna.

O trio foi conduzido para algumas escadas no subsolo da construção imponente do Castelo Trutzburg. Assim que desciam, era possível ouvir alguma gritaria e burburinhos pelo local. Os soldados pareciam um pouco confusos e aflitos. Eis que então, dois soldados passaram aos seus lados carregando outro homem desacordado. As coisas não estavam bem. Mesmo assim, foram conduzidos até as celas.

Cada um ficou em uma cela separada, porém, uma do lado da outra [Khiev|Niimai|Selenna]. O ambiente era relativamente limpo. As paredes eram feitas do mesmo tipo da estrutura do castelo, algo bem firme. As barras das celas eram de um ferro resistente, mas já enferrujado. No local, apenas uma pequena cama, e o que seria uma pia para lavagens simples.

Todos estavam cansados precisando de certo descanso, afinal, o dia fora cheio. As dores no corpo persistiam e aos poucos a sonolência pesava. Uma “boa” noite de descanso cairia bem.

[Podem postar os pensamentos durante a ida ao Calabouço e mencionar em seus posts tudo o que viram. Também podem apostar seu dormir e acordar. Beijos e Queijos =*]

Khiev acompanhava o soldado enquanto cuidadosamente observou o caminho que seguirá até encontrar o calabouço, onde fora conduzida por final. Era um desgosto permanecer naquela situação, embora sua consciência estivesse tranquila em um todo. Despediu-se do soldado com um meio-sorriso e caminhou em passos curtos até a cama. Admirou o ambiente, surpreendida com a limpeza do local. Talvez não fosse de todo mal, mas era inevitável não pensar em sua situação atual, em seu dia, em suas escolhas. Relutou para deitar-se na cama, mas por fim, cedeu. Seu corpo agradecia e Khiëv não discutiu com ele, apenas permaneceu ali, olhando para o teto. Que dia era hoje? Se questionou. E que o seria de seu amanhã? Insistiu em mais perguntas.Estas que lhe cansavam os olhos, que por sua vez começavam a se fechar e embalar a jovem youkai num mais profundo sono.

Selenna não resistia as ordens dadas, porém quando o guarda se aproximou para leva-la escoltada, a ruiva se soltou com agressividade e com passos rapidos foi adiante no caminho esperado, deixando claro, mesmo sem falar nada, que não queria ser encostada.

Entrou em sua cela, sem cerimônias e ouviu tristemente ela ser trancada atrás dela, foi então dormir.

Ao descer as escadas, Niimai via que estava em um lugar, que lhe era parecido com o de onde esteve em sua terra natal. Fora levado pelos guardas,Niimai ia calmo e sem resistir,por ele passou dois guardas levando um homem desacordado,Niimai vira aquilo e pensou.
_O que será que essa alma fez?_
Niimai entrou em sua cela,estava limpa,coisa rara naquele tipo de lugar,ao menos assim era como ele pensava.Niimai foi até a pia lavou seu rosto,os braços,molhou o cabelo e em seguida sentou na cama que estava ali,olhava para as paredes das celas de Khiev e Selena e fechou seus olhos e começou a descansar e pensar.
_Mal sai de uma prisão e vim parar em outra,que ironia do destino!O que eu fiz?E nem,sinal de Marrie!_
Niimai começara a pensar em tudo aquilo que passou desde que chegou a Lodoss em seguida ele ainda sentado junta suas mãos e faz uma oração em silêncio.

@ Niimai, Khiev e Selenna.

Não demoraram muito e pegaram no sono. A noite fora boa, sem muitos barulhos. Quando acordaram, foi com o barulho de algo batendo na grade da cela. Era um do soldados que trazia alguma comida. Jogou a bandeja no chão, uma para cada preso. Tinha um pouco de leite, pão e uma fruta. Nada de coisas nobres, mas daria para matar a fome enquanto isso. Antes de sair, disse aos três prisioneiros principais.

- Hoje a noite, será o julgamento de vocês, espero que estejam prontos.

Dito isso, saiu e simplesmente os deixou ali com sua humilde refeição matinal.

[Bem, vocês tem turnos livres para conversar um pouquinho, quem sabe criar algumas estratégias. ]

-Niimai, não desista, Zaltar esta com você!-
Era Marrie, que estava longe e gritando,quando derrepente se ouve um barulho de algo batendo em algum tipo de aço,fazendo Niimai acordar e perceber que era um sonho. Um soldado lhe trouxe comida, era uma refeição simples, mas para quem já estavam alguns dias sem comer nada, era um manjar dos deuses, Niimai se levantou da cama, pegou sua refeição, tornou-se a cama sentou-se e se alimentou bem devagar, mastigava seus alimentos calmamente deixando o leite por último e resolveu guardar a fruta para mais tarde a guardando enrolada em alguma parte de sua roupa.
-Ao menos agora, eu fiz uma refeição!-
Terminando sua refeição Niimai foi até a pia e olhava seu reflexo, na pouca água q tinha ali. O rapaz estava perdido em seus pensamentos,olhou para as outras duas celas das garotas e nada falava,decidiu lavar o rosto e voltar para cama com seus pensamentos.

Acordou tarde, sem muito interesse em levantar da cama e foi logo se alimentar e se lavar do jeito que podia, comeu tudo e se sentiu satisfeita. Ficou um tempo parada na cada, sem fazer nada, apenas repassando o que tinha acontecido, por fim, chegou próximo as grades da cela e perguntou: Afinal, quem são vocês? - para Niimai e Khiev.

Olhei para a garota ruiva, e lhe respondi.
-Alguém que estava, no lugar errado e na hora errada!-
Em seguida sentei na cama e fiquei em meus pensamentos, na espera de ouvir o que Khiëv teria para falar.

Seus olhos ainda fitavam o nada, Khiëv estava em um estado não-responsivo, dispersa em seus pensamentos. Se não fosse a conversa decorrente de Nimaii e Selenna, talvez a jovem permanesse nesse estado, até o momento em que alguém lhe roubasse toda atenção.

–– Afinal, quem são vocês?
–– Alguém que estava no lugar errado e na hora errada!

Khiëv gargalhou, como há tempos não fazia. Lugar e hora errada, hun? Pensará nisso diversas vezes durante o confronto. Engraçado era o fato de outro alguém usar este argumento. — Eu sou inocente. E amante de frases clichês, também. — E gargalhou novamente. Afinal, inocentes não residiam em calabouços. Pelo menos, não todos eles. — Meu nome é Khiëv, e... Eu sou nova em Hilydrus. — Encerrou por aí sua apresentação, enquanto se aproximava das grades e encostava na mesma.

Selenna se esforçou para olhar os outros, mas o que conseguia ver era parte da cela de Niimai - que não queria conversar - e as mãos da youkai que também estavam sobre as grades da cela.

- Você pode me chamar de Selenna. - disse em resposta a Khiëv - Mas não espere por nenhum favor, você salvou minha vida e eu salvei a sua, agora em diante é cada um por si e Zaltar por todos.

Depois do dialogo, Selenna voltou para sua cama, não conseguia pensar em mais nada para fazer, até que algo veio a sua mente. Selenna abriu sua bolsa e dela tirou o livro almadiçoado que obterá na catedral, começou a lê-lo na parte em que tinha dobrado a página - na mesma em que encontrará aberto, e ficou um tempo considerável lendo-o, sempre o escondendo quando ouvia passos, porém de nada adiantou, a youkai não entendia mais da metade do que estava escrito, tornando-o incompreensível.

Chegou próximo as barras novamente, se certificando de que não havia nenhum guarda por perto.

- Khiëv! - chamou - Você parece conhecer um pouco de mágica, tente ler isso, talvez ajude. - E joguei o exemplar para a frente da cela da youkai, não tinha certeza de que jogaria certo ou se o exemplar voaria para longe, porém não havia problemas, Khiëv tinha um poder fantastico, a telecinese, não me preocuparia com isso por enquanto.

Apenas olhei o movimento, de Selena jogando o livro para Khiëv, e pensei.
_Percebo que não irei dormir, terei que fazer algo para passar o tempo!_

Feliz niver então Selena

Khiëv tinha contato visual com o livro, este que permanecia jogado ao chão, em frente a sua cela. E isso já era o bastante para a youkai. Usando de sua telecinesia ergueu o livro, e sem precisar sair do lugar, tentou o decifrar... Inútil. Não tinha a menor idéia do que o mesmo dizia. Não era nada com o que já houvesse trabalho, lido ou aprendido em sua vida. — Não conheço esta linguagem, não é nada que eu já tenha visto. Desculpe Selenna... — E levou-o de volta a cela da ruiva, com o uso de sua habilidade. Teve a certeza de que ele estava de volta a sua dona, e assim deixou de usar sua habilidade. Com um baque seco, teve a certeza de que o livro havia voltado para seu lugar. — Ou assim esperou. Imaginou que pudesse ter errado a cela e o houvesse entregado para Nimaii. — No entanto, Khiëv sentiu pressa ao devolver o objeto que emanava uma certa hostilidade. Estava curiosa sobre tal, mas não pretendia se aventurar novamente em qualquer outra confusão. Khiëv então voltou sua atenção para Nimaii, que permanecia silencioso. . — Nimaii... Você está vivo? — Brincou, e aguardou por uma resposta.

Somente movimentei o rosto, na direção de onde me veio o som da voz da garota e coloquei minha mão em cima de meu peito, para sentir meu coração batendo.
_Sim, ainda to vivo, sim!_
Mentalmente sorri, mas na verdade eu nem sabia para onde eu estaria indo.

Selenna observou o livro voltando para sua cela e aterrisando sobre o chão com um baque - Incrível - pensou, pegando o livro e sentando com ele ao colo próximo as grades.

~ Nota mental: jogar o livro ao perceber aproximação dos guardas. ~ Pensou, se preparando para jogar o livro na frente da cela de Khiev, assim que algum guarda chegasse ao local - claro, sem antes escrever Khiëv na página após a capa com uma das penas que tinha na bolsa. - nesse processo procurava escrever com letra de forma, diferente daquele que escreverá seu depoimento. E durante esse meio tempo ficava assoprando as letras para que a tinta secasse.

Tinha impressão que seria a ultima vez que veria o livro, não aprenderia de seus segredos - pensou relutante, mas se a ajudasse a preservar sua foice onde estava, valeria a pena.