Praça Central

@ Todos

A batalha se tornava emocionante ao mesmo tempo em que perigosa. O misterioso homem que aparecera não era fácil de ser vencido. Ao redor deles, as pessoas pareciam estar em um mundo completamente diferente. Lentas, nem que sequer moviam o rosto para tentar entender o que estava acontecendo. Parecia que eles estavam em outra dimensão controlada por aquele ser.

Para os guerreiros, porém, isso não era da conta deles. Todos, sem exceção tentavam acabar com a raça do desgraçado que estava na frente deles. Assim que Cassie viu que estava em perigo, tratou de fazer algo bastante inusitado. Correu na mesma direção do assassino. O mesmo parou e com uma ótima noção de visão, defendeu o ataque de Kinpatsu.

Aquilo permitiu que o mesmo visse Sassa que o seguia a todo vapor. Sorriu de orelha a orelha e deu um longo passo para trás. No movimento seguinte, Sassa realmente conseguiu acertar um potente e forte soco, mas que infelizmente não fora no retalhador... E sim em Cassie. Quando mergulhou, acabou indo na direção de Sassa e recebendo um forte soco que a jogou para longe, cerca de mais ou menos um metro e meio. Para completar, ainda estava atordoada.

Vilsken corria desesperado para ajudar sua dona. Enquanto isso, Kinpatsu já corria para atacar seu algoz.

- Acho que posso me divertir um pouco mais com vocês.

Assim que Kinpatsu chegou perto, ergueu-se sem um ataque, mas quando sentiu que iria tocar ao menos em sua roupa, ele desapareceu. Simplesmente teletransportou-se para o ponto oposto. Aquele sorriso insano não saia de seu rosto e chegava a irritar.

- Agora é minha vez...

O homem correu a toda a velocidade que podia. Teletransportou uma vez, reapareceu e fez isso mais duas vezes aparecendo na frente de Sassa.

- TOMEM ISSO!

O soco fora extremamente forte. Atingiu seu peito de forma tão brutal que lhe deixou sem ar no momento do choque. Sassa fora arremessada a mais ou menos dois metros de onde estava com uma forte pancada. Tinha o peito dolorido, tosse e falta de ar. De certa forma era humilhante. Todos ali estavam abismados... Quem era aquele ser?

[Vídeo de como foi o soco do adversário de vocês]

Parecia que eu iria acertá-lo em cheio quando ele fez algo que me surpreendeu, ele parou o ataque à garota e se evadiu dos ataques meu e do loiro, para piorar a situação a garota havia entrado na minha frente no momento do meu ataque o que fez com que eu acabasse acertando-a por engano.

- Mas que droga! - Minha expressão mudava para uma de raiva intensa.

Logo o loiro também o alcançou e por muito pouco não o atingiu, foi quando o estranho simplesmente desapareceu, reaparecendo em um outro lugar evadindo do ataque do loiro sem nenhum problema, seu sorriso era extremamente irritante, ele agia como estivesse brincando conosco, e realmente era o que estava parecendo, estávamos desorganizados, por mais que aquilo não me agradasse eu precisaria contar com a ajuda daqueles dois.

Antes que eu pudesse pensar em uma estratégia, logo ele se teletransportou novamente, fez isso mais umas 3 vezes pelo que pude notar, era impressionante sua velocidade, era muito mais rápido que eu tinha que admitir, logo ele já estava na minha frente me aplicando um soco que me jogou para longe, parei alguns metros depois com muita falta de ar e dor no peito, fiquei ali durante alguns segundos apenas observando-o.

– Não tenho outra escolha, vou precisar da ajuda daqueles dois... – Olhei para o loiro que era o mais próximo de mim e me levantei com um pouco de difeculdade. Fui para o lado dele para lhe falar.

– Precisamos agir juntos... Vamos atacá-lo ao mesmo tempo, o boneco cuidara da nossa retaguarda já que esta mais distante cuidando da menina... - Falei para ele mas ainda observando o homem para evitar que este nos pegasse de guarda baixa.

– Será que aquele teletransporte é uma técnica dele? Se for ele já a usou pelo menos umas 4 vezes, isso significa que seu poder pode estar mais limitado agora... Mas sinto meu poder indo embora também, logo aquela inútil da Sabrina tomara o meu lugar e ai estaremos perdidas...

[-10 Mp habilidade, Mp atual 10]

Ele se desviou do meu golpe e do da humana, que acabou acertando o soco na menina dos bonecos. Aquilo estava ficando estremamente irritante, ainda mais com o sorriso dele que não saia de sua boca, mas eu faria aquele sorriso desmanchar com muito prazer. Tentei acertá-lo novamente, mas ele desviou de novo e com vários teleportes, acertou um soco forte na humana que saiu voando.
Ela tinha boa resistência pra uma humana, isso me surpreendeu visto que ele não se segurou pra desferir aquele soco forte. Se fosse outro humano teria vários ossos quebrados no mínimo. Eu estava próximo dela, então ela se levantou com dificuldade e veio até mim, pra minha surpresa e falou:

– Precisamos agir juntos... Vamos atacá-lo ao mesmo tempo, o boneco cuidara da nossa retaguarda já que esta mais distante cuidando da menina...

- Espero que seu plano funcione... Tente se esconder atrás de meu sobretudo pra atacá-lo de surpresa. – Murmurei pra ela escutar e abri meu sobretudo pra que quando eu corresse ele se abrisse fazendo uma barreira pra ela ficar invisível. Talvez isso funcionasse. Corri para atacá-lo novamente numa nova sequencia de golpes, eu só esperava que ela soubesse a hora certa de atacá-lo. Se ele tentasse algum movimento nela, eu iria dar uma rasteira pra pará-lo.

Cassie Sentiu o Forte Soco de Sabrina, não entendia o que havia acontecido, e para completar ela mau conseguia se levantar, sua cabeça ainda estava tonta pela pancada.

Cassie (Pensando): Não sei o que aconteceu, mas a coisa está feia.

Cassie (Falando): Vislken, aju.....de e....les.

Sua Voz estava estranha, e estava dificil de falar, ela só podia rezar para que Vislken tivesse entendido seu pedido.

Enquanto isso, Vislken que pode apenas ver sua mestra levando um senhor soco, ia começar a correr na direção de Cassie, quando ouviu a mesma lhe dizendo para ajudar os outros 2, Vislken já havia tentado atacar diretamente o inimigo, e não havia dado certo, então ele teve uma Ideia.

Vislken (Gritando): O Purpurina, Vai parar de ficar sumindo e lutar que nem Homem, ou vou ter de chamar alguém mais competente?

Vislken (Pensando): Eu vou tomar uma senhora surra por essa frase....

Já esperando o ataque do Inimigo, Vislken se preparava, pois assim que o mesmo ataque-se, seria sua melhor chance.

Cassie não entendia o que acontecia, mas esperava que Vislken não estivesse fazendo alguma burrada.

(Manutenção da Habilidade Marionetista: Vislken -10% de MP / MP Atual = 20%)

@ Todos (Kinpatsu, Ifskyden, Sassa)

O grupo estava atordoado. Muitos não aceitavam trabalhar em equipe, mas viram que era extremamente necessário para o sucesso daquela batalha. Um fato interessante a se notar, era que do lado de fora, as pessoas ainda continuavam lentas e nem sequer percebiam o que acontecia.

Quando Sassa caiu no chão, ao olhar para o céu percebeu que os pássaros não estavam lentos. Passavam voando normalmente e aquilo era muito estranho. Porque o efeito de lentidão não se aplicava a eles? Aos poucos, tal situação fora notada pelos outros lutadores. Algo estava muito estranho e aquilo poderia ser uma brecha para derrotar de vez aquele ser.

Concordaram em tão em agir em conjunto. Usando da enorme capa de Kinpatsu, Sassa escondeu-se ao esvoaçar da mesma. Já o guerreiro correu dando uma ferrenha seqüência de golpes no inimigo que agora tinha um pouco mais de trabalho. Para encerrar aquela “bagunça” Vilsken o chamou para o combate.

Aquilo não deixou o inimigo muito feliz. Mais uma vez, em uma velocidade impressionante que mais parecia um teletransporte, apareceu atrás de Vilsken já colocando um poderoso chute em suas costelas que o arremessou em Kinpatsu. O algoz não deu tempo e teletransportou-se novamente para frente, pretendendo dar uma seqüência mortal... Mas ele teve uma surpresa.

Sassa surgiu de trás de ambos, pronta para dar um golpe avassalador. Em uma primeira visão daquela batalha, poderia surgir uma chance de ouro.

< Dano da rodada passada: Sassa: - 11% de HP ~ Cassie: -7% de HP >
< Dano da rodada atual: Kinpatsu: -5% de HP ~ Vilsken: - 9% de HP >

@Snake

Kyle entrou pelo portão sul da praça. Avistou algumas pessoas lutando e o mais estranho, era que ao redor, ninguém fazia caso daquela briga que se mostrava um tanto séria. No mais, simplesmente orou para que tudo cessasse e a paz reinasse naquele local, o problema era apenas quando isso iria acontecer. De qualquer forma, aquela batalha não lhe envolvia de forma alguma, então não deveria se preocupar tanto com ela.

A praça estava bastante movimentada. O sol brilhava e aquilo era tão gratificante para Kyle que chegava a renovar suas energias de certo modo. A medida que andava pelo local, cumprimentava as pessoas e sua generosidade ia espalhando conforme fosse. Sentou-se então em um pequeno banco. Ao lado, um músico experiente tocava algumas melodias de forma tão sentimental, que muitas pessoas paravam para ouvir.

Mas não fora isso que chamou sua atenção, mas sim, do outro lado da rua, um senhor. Bastante idoso, tocava constantemente nas costas, possivelmente reclamando de alguma dor. Estava sentado em uma cadeira velha e rústica. Na sua frente uma mesa bem simples, retangular e sem muitos detalhes, com alguns fracos, papéis e canetas. Pregado a mesa, um grande papiro bem desgastado dizia.

PROCURO VOLUNTÁRIOS.

De alguma maneira, o velho parecia um tanto abatido. Ninguém havia se candidatado ao que quer que fosse.

Scarlet chegava a praça, era linda, varias casinha simples, mas nada lhe alegrava. Estava com as mãos gelados, montada na sua égua, a cavalgar, andava até um senhor, o perguntando:

- Olá senhor, sabe onde tem uma biblioteca por aqui?

E esperava lentamente a resposta

As pessoas ainda estavam lentas, porém quando uma revoada de pássaros passou voando, percebi que aquilo não se aplicava a eles, já que estavam em sua velocidade normal. Achei estranho e tentei bolar algo relacionado, mas não via muita utilidade pra aquilo, já que estávamos normais também. Fora que se saíssemos daquela fenda de espaço/tempo poderíamos envolver algum inocente da cidade, pois até agora eles não sabiam da luta.

O plano parecia estar funcionando, ele defendeu meus golpes e o boneco chamou completamente a atenção dele. Isso não fazia parte do plano, mas acabou ajudando muito. Porém, o boneco logo foi lançado em mim e o inimigo se teleportou aparecendo na nossa frente. Era agora. Pelo menos ele não percebeu o sumiço da humana. Espero que ela consiga dar um belo golpe nele. Soltei o boneco, guardei a katana e aproveitei o golpe dela pra me preparar pra dar sequencia junto com ela. Eu queria ele impossibilitado de se mover, mas não morto, afinal eu queria respostas e ele as tinha. Depois eu o mataria.

Ao cair havia percebido algo que antes ninguém notara, o efeito de lentidão causado pela "distorção" criada pelo inimigo se aplicava apenas as pessoas a nossa volta, mas ao olhar para o céu notei que os pássaros não sofriam tal efeito.

- Mas por que? Sera que esse efeito só afeta uma determinada área? Pode ser que haja um limite de distancia para isso, e dentro dessa distorção ele pode se mover rapidamente como esta fazendo agora, mas ele simplesmente não vai nos deixar sair disso caso eu esteja certa. - Enquanto os outros se recuperavam tentei traçar um plano junto com o rapaz loiro.

Nao era minha especialidade trabalhar em equipe, mas teria que faze-lo se quisesse derrotar aquele cara, logo o loiro deu a ideia para que eu me escondesse na sombra da capa dele enquanto corríamos para pega-lo, assim aplicando um ataque surpresa, assenti então partimos para o ataque.

- Droga! Estou me sentindo enfraquecida, logo aquela inútil da Sabrina vai voltar, isso sera um problema sério.

O loiro começou a aplicar-lhe uma sequencia de golpes e logo o boneco que chegava para ajudar o provocou fazendo o adversário correr para cima dele naquela mesma velocidade de antes, o boneco novamente foi jogado contra o loiro, mas antes que pudesse fazer algo o assassino reapareceu a frente dele preparado para ataca-lo com um golpe fatal.

- Essa é minha chance, vejamos se ele é rápido suficiente pra parar o ataque dele na metade e ainda correr do meu!. - Nesse momento surgi detrás da capa do loiro preparada para socar a cara do infeliz, seria bem difícil para ele desviar agora, ele não esperava por esse ataque e provavelmente não seria rápido suficiente para desfazer seu movimento e ainda esquivar do meu golpe.

- Loiro! Temos que sair daqui! Enquanto ficarmos dentro dessa... Coisa! Ele poderá se mover nessa velocidade livremente. - Eu não tinha certeza do que estava falando, mas ela uma hipótese valida para aquela situação, não custava nada tentar, alem do mais, Sabrina não conseguiria lidar com a velocidade daquele cara sem a minha ajuda.

Cassie Ouvia as Palavras de Sabrina, e começava a pensar.

Cassie (Pensando): Se O que ela falou estiver certo, o ponto central, deve ser o local onde a batalha se iniciou.

Cassie procurava o Banco onde estava dormindo a alguns minutos, e após localiza-lo, começou a correr na direção oposta, tentando se afastar tanto do Estranho Atacante, quanto do Banco.

Assim que começou a correr, Cassie Sinalizou Para Vislken para continuar a Manter o Estranho Ocupado.

Vilsken (Gritando Enquanto sinalizava com a cabeça): Ai o Purpurina, tu me pegou distraido, mas se tu quiser machucar, tu vai ter de tomar MUITA vitamina, por que tu é MUITO FRACO.

Vislken (Pensando): Senhorita Cassie, espero que saiamos vivos daqui, pois eu to falando uma merda em cima da outra.

@ Kinpatsu, Sassa e Ifskyden.

O grupo parecia ter finalmente conseguido descobrir a fraqueza do oponente. Começou primeiramente com Sassa conseguindo dar um potente soco na fuça de seu inimigo que o fez voar longe. Sem chances de defesa, ainda fora atingido por Kinpatsu em uma combinação impecável, fazendo-lhe mais dano ainda. Pelo visto aquele truque não funcionaria mais com o trio.

Rapidamente o grupo decidiu se movimentar e sair da área de alcance do misterioso homem e isso pareceu funcionar. O fluxo das pessoas agora estava normal, assim como sua velocidade. As pessoas passavam, olhavam e estranhavam. Tudo estava de volta ao normal.

O único que ficara ali, fora Vilsken, fazendo uma provocação atrás da outra. Contudo, apesar de deixá-lo bastante irritado, o inimigo não atacava. Por quê?

Dessa vez, fora Cassie que notara a mudança. Ele estava ofegante e obviamente o mal uso de habilidade o deixou daquela forma. Estava esgotado e não poderia usá-la por um bom tempo. Irado com aquela situação, não hesitou. Sacou duas adagas e correu para cima de Vilsken. Com a ação, muitas pessoas gritavam e corriam.

Agora seria olho por olho, dente por dente, sem enrolação.

@ Cassey

Assim que o rapaz se aproximou, o velho se assustou, mas abriu um sorriso de felicidade. Com certa dificuldade, puxou um banquinho e pediu que Cassey sentasse. Sem pensar muito, lhe empurrou um pedaço de papiro, um tinteiro e uma pena.

- Estou recrutando algum jovem forte para me ajudar em uma expedição. A alguns dias daqui, fica a cidade de Calm. Segundo uma lenda, no fundo do Rio Coldreams existe um preciso anel que fora ali jogado por uma bela moça, no intuito de preservá-lo para que nunca fosse roubado.

A história do velho era um tanto misteriosa, interessante e cativante. Cassey nem percebeu, mas seus olhos estavam fixos nos do velho.

- Eu acredito neste anel. Você acredita? Muitos acham que sou louco, mas se você o achar, prometo recompensá-lo com uma boa quantia em dinheiro, meu jovem! O que me diz?

@ Scarlet

Hilydrus era realmente muito diferente de Calm. O calor preenchia aquele local, mas não conseguia preencher o vazio dentro de Scarlet. Ainda estava abatida pelo ocorrido. Mesmo assim, precisava prosseguir em sua busca e sem demorar, interrogou um senhor que entrou ao mesmo tempo em que ela pelo portão Oeste da cidade.

O homem ponderou um pouco e disse.

- Acabei de passar em frente ao Castelo e lá a entrada está proibida. Lá é a única biblioteca existente. Desculpe.

O mesmo não deixou de notar o modo como Scarlet estava.

- Está tudo bem moça? Parece cansada e abatida. Gostaria de descansar um tempo em minha casa?

Finalmente, a vingança pelo golpe que ele me dera a pouco, mas infelizmente não conseguiria completar meu objetivo, e isso era frustrante, me deixou com mais raiva ainda daquele ser, mas não me sobrava mais energias, me sentia muito fraca e cansada, logo Sabrina assumiria de novo o controle.

- Conseguimos acabar com a habilidade dele, ele agora esta cansado, mas eu também estou no meu limite... Vê se não estraga tudo menininha inútil... - Foi meu ultimo pensamento antes de apagar.

[Sabrina agora no comando \o/]

Eu estava tonta e com uma leve dor de cabeça, sentia também algumas dores pelo corpo e um cansaço imenso, como se tivesse corrido quilômetros sem parar, mas por mais incrível que parecesse eu não lembrava de absolutamente nada, flashes de memória vinham a minha mente no momento em que "acordei", a aparição do homem estranho, a ameaça, a adaga e o medo, em questão de segundos, tudo aquilo passou pela minha cabeça como um trovão e então tudo ficou nebuloso chegando novamente até o presente momento.

- Sassa... - Foi a primeira coisa que me veio a mente, aquilo com certeza era obra dela, imediatamente olhei para os lados a procura do inimigo, mas não o vi de primeira, ainda estava ajoelhada no chão me recuperando da fadiga em excesso, quando notei um daqueles estranhos bonecos estranhos falantes mais a frente, ele provocava alguém que estava um pouco mais distante, foi então que notei que era ele, o nosso inimigo.

De inicio fiquei muito assustada ao notar que ele ainda estava vivo, normalmente quando Sassa assumia o controle era raro alguém sobreviver, mas logo em seguida notei que ele não estava tão bem assim, parecia tão cansado quanto eu, parecia! Ele logo puxou duas adagas e correu na direção do boneco que o provocava sem parar.

Meu instinto dizia que eu devia ajudar mas mal tinha forças para me manter de pé, olhei para os lados novamente e vi a garota e também o loiro de antes, ambos pareciam bem, o que indicava que estávamos em vantagem naquela luta, pelo menos por enquanto.

– Kinpatsu! Ajude ele! – Com um pouco de dificuldade me pus de pé, não podia lutar mas podia pelo menos tentar ajudar em algo, procurei pelo chão por algo que pudesse ser usado como uma arma e jogaria para Kinpatsu que estava mais próximo do boneco que eu, assim eles dois poderiam dar conta do homem.

Nosso plano deu certo, pelo menos conseguimos infligir algum dano nele, e isso era bom, mas ainda não tinha me acalmado. Acima de matar ele eu ainda queria as respostas.

Quando saímos do alcance daquele campo, as pessoas voltaram ao normal, e pareceram perceber o que estava acontecendo ali quando o encapuzado retirou duas adagas de dentro do sobretudo e correu pra cima do boneco, que estava o provocando muito.

Kinpatsu! Ajude ele!

Ouvi a humana gritar, e olhei pra ela. Percebi que ela não estava tão bem, também era de se imaginar, mas percebi que ela estava diferente de certa forma não parecia a mesma pessoa. Ela olhou pro chão a procura de algo, que eu não entendi, mas também não iria esperar pra entender.

- Hum... Não precisava pedir... -Ajeitei melhor a katana em minha mão e corri pra perto dos dois e entrei entre ele e o boneco, pronto pra defender e contra atacar. Eu tinha que desarmá-lo daquelas faquinhas, eu esperava que fossem só essas.

- Seu assunto é comigo. Onde está minha noiva e seu líder? Não quero lutas com pau mandado! – –Meu objetivo era desconcentrar ele das duas, e acabar irritando-o um pouco mais.

Cassie(Pensando): Tudo está voltando ao normal, parece que conseguimos sair da area de efeito do inimigo.....pena que demoramos tanto, estou quase sem forças....

Cassie podia ver que o Inimigo estava exausto, pelo visto, manter aquela velocidade, deixou ele tão cansado quanto ela estava, e via que a Senhorita Sabrina estava mais uma Vez Estranha.

Cassie(Gritando): Vai Vislken.

Vislken Sentia Suas Forças acabando, mas pelo visto, as suas ofenças haviam surtido efeito, o Inimigo havia perdido a Paciencia, pena que estavam quase sem tempo, e ao Ouvir a Voz de Cassie, ele sabia, que era agora, ou nunca.

Vislken(Gritando): Vamos lá futuro defunto, vamos ver se tu é tão bom sem seu truquezinho de amador.

Logo após gritar isso, Vislken Se Lançou em um Ultimo Ataque, um Ultimo Soco, um tudo ou nada.

@ Kinpatsu, Sabrina e Ifskyden

Agora o sistema era outro. Deviam conseguir infligir mais dano já que o rapaz estava visivelmente cansado devido ao mau uso daquela magia. Mesmo assim ainda não se rendia. Estava de pé e continuava a atacar.

O grupo, porém, não ia deixar esse ataque se concretizar. Vilsken e Kinpatsu avançaram para cima do inimigo e rapidamente chegaram até ele. Todavia, naquele ultimo movimento ele ainda consegui se superar. Quando os dois – Vilsken e Kinpatsu – chegaram para atacar, o algoz deu um back step recuando e lançou uma das adagas. A outra segurou bem firme e aceitou seu destino.

A espada de Kinpatsu penetrou no peito do rapaz e o soco de Vilsken acertou seu peito de forma brutal o arremessando para longe. Sangue jorrou, mas perceberam que não era só do inimigo. Um ferimento de corte estava feito no peito de Vilsken e no abdômen de Kinpatsu. A dor não fora imediata por causa da adrenalina, mas agora se fazia sentir.

O pavor ainda foi maior quando perceberam que nenhuma das adagas estava em sua mão. Olharam então para Cassie e estava ajoelhada se remoendo em dor, com aquela adaga cravada até a metade em sua coxa. O inimigo havia aproveitado o movimento de corte na horizontal para lançá-la nos momentos finais.

Viraram-se também para Sabrina e esta estava no mesmo estado, só que com a adaga cravada no ombro. Mesmo em seu último movimento, conseguiu fazer altos estragos no grupo. O assassino ainda estava vivo, mas não teria muito tempo. Sua respiração tornava-se difícil e pesada. As pessoas ao redor corriam assustadas com o fato enquanto guardas começavam a chegar.

Vilsken com seus últimos esforços e mesmo dolorido, voltava para dentro da maleta, enquanto agora a prioridade seria ajudar os feridos.

< Cassie: - 11 % de HP/ Sabrina: - 16% de HP/ Kinpatsu: -18% de HP>
<Cassie: 82% de HP e 0% de MP / Sabrina: 73% de HP e 0% de MP/ Kinpatsu: 77% de HP e 100% de MP>
< Cassie e Sabrina sentem-se muito cansadas e com muita dor. Precisam de ajuda rápido e uma boa tempo de sono>

Atacamos rápido, mas ele conseguiu desviar recuando e lançando mais adagas em nós e uma ele segurou, pelo visto era sua ultima adaga. Minha espada acertou seu peito e sorri sarcástico por ter conseguido dar a minha katana o prazer do sangue inimigo. Agora era a hora da verdade, porém algo me chamou atenção. Uma fina dor aguda na altura do meu abdômen. Desviei os olhos do inimigo, que agora estava longe por conta do forte soco do boneco, e olhei pra baixo vendo uma adaga fincada. Trinquei os dentes e retirei logo a adaga, olhei para o boneco e ele também havia sido atingido, só que no peito. Já as outras duas; uma na perna e outra no ombro. Pareciam estar cansadas, o boneco voltou para a maleta estranha e eu olhei pro inimigo. Ele não teria muito tempo, mas me parecia que as meninas precisavam de ajuda rápido.

Minha prioridade era saber sobre meu clã e minha noiva, mas no momento essas duas vidas estavam em risco por minha causa, e, além disso, elas me ajudaram muito. Eu com certeza iria ter outra chance de saber o que eu gostaria, já que eles sabiam que eu estava vivo e neste lugar. Me aproximei delas para averiguar de perto o estado das mesmas.

- Vocês estão bem? Eu não sei quem pode ajudá-las, nem onde, por isso irei falar com aqueles guardas que estão chegando. - Falei voltando a me afastar delas, me aproximando dos guardas com a katana dentro do sobretudo pra não alarmá-los. – Com licença, senhores guardas... Poderiam ajudar aquelas duas meninas? Não sei onde tem um hospital por aqui.

Depois eu iria pra perto do corpo do inimigo ver se ele ainda estava vivo, afinal precisava ter uma conversa com ele, mas se caso já estivesse morto, pelo menos eu poderia ver se ele tinha algo de útil dentro daquele sobretudo. Se pelo menos ele me desse uma pista, seria ótimo...

A luta estava perto do fim, nosso inimigo estava sem forças e cansado, e o efeito de sua magia de distorção estava acabado, Kinpatsu e o boneco avançaram pra cima dele, o mesmo fez o inimigo, mesmo estando em desvantagem não desistiu, o mais impressionante foi o que ele fez depois disso, no ultimo minuto ele deu uma recuada rápida, pegando de surpresa Kinpatsu e o boneco atingindo-os com sua adaga, as outras que carregava ele aproveitou e atirou contra mim e contra Cassie, foi tudo muito rápido e devido ao cansaço da possessão de Sassa, não consegui desviar dela, que me atingiu no ombro me fazendo cair novamente com a dor. Nao consegui ver o que aconteceu com Cassie, mas pude ouvi-la de onde estava e parecia não estar tao bem quanto eu.

- Vocês estão bem? Eu não sei quem pode ajudá-las, nem onde, por isso irei falar com aqueles guardas que estão chegando.

- Falar com os guardas? Ele enlouqueceu? Vamos acabar levando a culpa por isso tudo e sendo presas!

- Não! Espera... Ahhh... Droga... - Estava sem forças pra ficar de pé ou fazer qualquer coisa, não conseguiria sair dali sozinha, e aquele cara estava prestes a nos meter em uma nova enrascada.

Sentei no chão e olhei para Cassie para ver como ela estava, ela havia sido atingida na coxa, era um ferimento bem sério, ela com certeza também não teria forças para fugir sozinha, o boneco havia desaparecido em meio a toda aquela confusão, não vi para onde o tal foi, mas seria muito bom para nós duas se alguns deles viessem ajudar.

Viu que o Rapaz Acertava um golpe certeiro no Inimigo, assim como Vislken, Ela ia comemorar a vitória, quando sentiu uma dor imensa, e caiu ao chão, gritando.

Naquele instante, em meio a dor, ela via Vislken voltando, quase sem forças, com um Corte no Peito, ele vinha com um olhar preocupado, fitando a Adaga na perna de Cassie, e bem baixinho disse.

Vislken(Falando): Me desculpe Senhorita Cassie, não pude evitar.

Após dizer isso, ele entrou na maleta, e ficou inerte.

Cassie(Pensando): Eu deveria estar pedindo desculpas Vislken, você foi ótimo, eu que sou fraca demais.

Cassie começava a chorar, tanto de dor, quanto por se sentir culpada, pelo estado de Vislken.

Em Meio ao Choro, ela olhou em volta, e via que a Senhorita Sabrina Também havia sido atingida, porém no Ombro, e o Rapaz dizia

Vocês estão bem? Eu não sei quem pode ajudá-las, nem onde, por isso irei falar com aqueles guardas que estão chegando. Com licença, senhores guardas... Poderiam ajudar aquelas duas meninas? Não sei onde tem um hospital por aqui.

Cassie(Pensando): Espero que eles não entendam errado....

Cassie(Falando): Ra........pli.......to......

Cassie não conseguia falar, as palavras não saiam, e sua mente começava a ficar enevoada.

@ Todos

Kinpatsu tomou a frente. Informou os guardas sobre a batalha que ocorreu na praça. Estranhamente, os guardas decidiram acreditar em tudo ou eles fizeram pouco caso daquela situação. Para os presentes lutadores ali, isso, porém, não importava. Assim que ouviram os relatos de Kinpatsu, os guardas trataram de ajudar aqueles feridos. Dois guardas seguiram para ajudar cada uma das garotas. Ajudaram Sabrina a se levantar e carregaram Cassie no colo junto de sua maleta.

Outro guarda tratou de retirar a espada e ir terminar o serviço de Kinpatsu, mas este fora impedido pelo próprio que pediu para conversar com o moribundo por um momento. Em seus momentos finais de vida e com aquele sorriso sarcástico característico, disse em voz baixa, rasgada e deficiente para o Youkai.

- Como... E-Eu prometi... Eu vou dizer. Existe um membro... Da sua família... Vivendo em Ruff. Ele poderá lhe dar mais informações.

Dito isto, cuspiu uma imensa quantidade de sangue e seus olhos se tornaram opacos, cedendo ao doce sono da morte. Agora que tudo já estava resolvido, todos podiam seguir seus caminhos de forma separada. As duas garotas foram levadas para tavernas próximas dali e onde os guardas lhe conseguiram camas em um mesmo quarto para que pudessem esperar por um médico que já estaria a caminho.

Já Kinpatsu estava livre de qualquer suspeita ou acusação e poderia seguir seu caminho livre, sem importunar ninguém. Todavia, de uma hora para outra se sentiu tonto e caiu de joelhos no chão. Não sabia o porquê, mas quando viu o chão, este estava banhado de sangue. Olhou para seu abdômen e viu que o corte era profundo e que só agora os efeitos foram aparecer. Rapidamente um guarda que saia da taverna o ajudou, também o levando para dentro.

<- 5 de HP para Sabrina e -5% de HP para Cassie. -15% de HP para Kinpatsu que apresenta sangramento intenso>
< Total: 68% de HP (Sabrina)/ 75% de HP (Cassie)/ 62% de HP (Kinpatsu)

Quando terminei de falar, os guardas rapidamente foram ajudar as meninas, pra minha surpresa não houveram perguntas, mas ação rápida e isso me fez lembrar de casa. Elas foram levadas pra dentro de um estabelecimento, já o terceiro guarda retirou sua espada pra terminar de vez com a vida do inimigo, porém pedi permissão para que pudesse falar-lhe antes de sua morte.

Ao chegar perto dele, este sorriu da mesma maneira que antes e falou baixo, por quase não lhe restar forças. Pelo menos ele conseguiu me dizer o que havia prometido.

- Como... E-Eu prometi... Eu vou dizer. Existe um membro... Da sua família... Vivendo em Ruff. Ele poderá lhe dar mais informações.

Ele tossiu e seus olhos perderam o brilho de vida, então eu os fechei e me virei pra sair dali. Nada mais me prendia naquela cidade, agora tinha que encontrar essa tal cidade Ruff, o que iria perguntar para um dos guardas. As meninas estavam em boas mãos, então minha consciência estava tranquila.

Começo então a andar, porém uma forte tontura me para, fazendo-me ajoelhar no chão. Não estava entendendo o motivo agora, desta tontura, mas quando olhei pro chão me espantei com a quantidade de sangue. Coloquei a mão sobre meu ferimento no abdômen, demorou pra surgir os efeitos negativos, mas pelo menos eu não estava fora da cidade; só não imaginava que este ferimento era tão profundo.

Logo me sinto ser levantado por alguém, um dos guardas veio me ajudar. Provavelmente percebeu meu estado. Me levou pra dentro do mesmo lugar que as duas garotas. Já vi que não iria me livrar tão cedo assim delas. Ele me ajudou a deitar na cama e fiquei pressionando o ferimento pra tentar estancar um pouco o sangue. Olhei de relance pras duas, elas não estavam melhores que eu...

- "Espero que esse medico não demore muito..." -Pensei tentando controlar ao máximo aquela sensação e a dor do ferimento, que agora, depois que a adrenalina da luta passou, estava começando a incomodar. - Akira... -Murmurei... Esperava que aquele que estivesse vivendo em Ruff pudesse me dizer sobre Akira, ou até mesmo que este fosse ela.

Para nossa sorte os guardas entenderam toda situação, dois deles vieram ajudar a mim e a Cassie, nos levando para uma taverna próxima para aguardar cuidados, o homem loiro foi em direção ao inimigo que parecia ainda estar vivo, talvez para retirar alguma informação dele antes que ele morresse, mas pra mim não fazia diferença, estava exausta e com muita dor, a unica coisa que queria agora era paz e descanso.

- Ahh nao! Meu trabalho na Taverna Allnight! - Pensei enquanto estava deitada na cama esperando pelo medico, como se já não bastasse tudo que eu havia passado essa manha, ainda estava arriscada perder meu trabalho que acabara de conseguir em tao pouco tempo.

Olhei para o lado para ver se a menina estava bem, quando nos encontramos ela parecia meio abalada emocionalmente, estava visivelmente perdida aqui na cidade, de certa forma me senti um pouco mal com aquilo, ver aquela menina deitada naquele banco me lembrou de quando eu era pequena e havia fugido do orfanato, não queria que ninguém passasse pelo que passei, mas como poderia ajuda-la?

Voltei meu rosto para o teto e fiquei olhando para o nada, pensando no que faria agora, fechei os olhos e tentei me lembrar de algo, qualquer coisa que tivesse se passado enquanto estava desacordada, mas nada vinha a minha mente, estava tudo escuro, só o que me lembrava era de ter falado com Sassa antes de tudo aquilo começar tentando impedi-la de sair. No fim das contas eu novamente havia sido fraca demais para detê-la e isso acabou custando caro, três feridos e um morto, mesmo sendo um assassino ou o que quer que ele fosse, era terrível ter que pensar que eu participei da morte de mais uma pessoa.

A dor na Perna de Cassie ainda era consideravel, mas o que mais preocupada Cassie, não era ela mesma, mas sim, Vislken, Sabrina e o Rapaz Loiro.

Cassie (Pensando): Se Pelo Menos eu fosse mais forte, eles não teriam se machucado tanto, e não estariam aqui, teriam continuado com o seu dia a dia, Já era a segunda vez, que alguem me ajuda, e se machuca...

Enquanto Cassie Pensava no ocorrido, lembranças do Barco vinham a sua Mente, e lagrimas escorriam de seu rosto, se eram de dor ou de tristeza pelo ocorrido, nem mesmo Cassie sabia, mas ela sabia que teria de evitar que esse tipo de situação se torna-se comum.

Cassie (Falando): Sabrina, Kinpatsu, espero que me desculpem.

Quando Cassie começou a falar, a maleta começava a chacoalhar, e vozes abafadas eram ouvidas dentro dela, e depois de alguns instantes, o fecho abriu com tudo. com os bonecos se levantando com dificuldades, seus movimentos não eram fluidos como antes, eram mais rigidos, como se estivessem com dificuldades para se mexer.

Lestat (Falando): Senhorita Cassie, Senhorita Sabrina, Senhor, Vejo que estão todos Vivos, apesar de seriamente machucados.

Heidy (Falando segurando a vassoura como se fosse bater em Vislken): Vislken Você continua quietinho, não tente dar uma de Machão agora....

Sally (Falando): Relaxe Heidy, o Vislken eh um Brutamontes sem Cerebro, mas nem mesmo ele é tão burro.

Após dizer isso, Sally Olhou Com uma cara bem emburrada para Vislken que ainda estava deitado na maleta, enquanto Walssen Ia para a beirada da cama, ficar de vigia.

Cassie (Murmurando): Papai, espero poder voltar um dia para casa, com a tarefa que o senhor me deu cumprida.e trazer de volta, a Minha irmã....