Re: Praça Central

por Kinpatsu Sex 10 Ago 2012, 3:57 pm

[off] ótimo post, gostei =) [/off]

Infelizmente meu ferimento doía muito, parecia que estava voltando a se abrir completamente enquanto eu corria na direção de um dos dragões. Por mais que eu quisesse lutar e ajudar aquela cidade, meu corpo parecia ter se entregado ao cansaço e a dor. Nisso acabei por tropeçar e cair, perto até de mais do dragão, que levantou sua pata pra me esmagar. Aquilo realmente não daria em boa coisa, mas também nem teria o que eu fazer, já que não havia condições de eu fazer qualquer movimento rápido pra escapar. No entanto um facho de luz acerta a cabeça do dragão fazendo-o desviar sua atenção de mim pra quem o atacou.

Olhei pro lugar de onde veio o facho e vi uma pessoa ali, não dava pra discernir se era mulher, homem ou raça, mas com certeza eu estava grato. Será que eu deveria fugir assim como as garotas mesmo? Afinal no meu atual estado não seria de grande ajuda em campo, mas daria pra fugir ou seríamos pegos nessa nuvem de guerra do mesmo jeito? Seja como for, eu não havia aprendido a fugir de uma batalha, no meu reino não ensinavam esse tipo de covardia, embora meu instinto gritasse pra eu sair dali. Talvez seja por isso que meu reino foi completamente dizimado, restando eu e talvez mais alguém de sorte.

O dragão foi diretamente pra atacar aquele desconhecido, ficar aqui parado também não iria ajudar em nada. Se pelo menos eu me transformasse poderia ajudar mais, mas isso tinha um preço caro que eu não estava a fim de pagar. Me ajoelhei com um pouco de dificuldade e analisei meu ferimento, e por sorte não havia acontecido nada até então, somente a dor era tortuosa. Apoiei a katana no chão pra que me ajudasse a levantar, iria tentar novamente atacar o dragão, já que estava distraído com o outro, iria pelo menos me unir a ele, afinal não havia mais jeito de fuga agora.

O desconhecido atacou a cabeça do dragão também, então significava que meu raciocínio de ha pouco era certo, embora não tenha pensado que fosse algum ponto fraco. Ele deveria ter um ponto onde suas escamas fossem mais finas pra que minha katana pudesse cortar, mas iria demorar pra analisar isso.

Eu tinha que aguentar essa maldita dor, não só por minha vida, mas também pela daqueles que estavam ali. Toda ajuda agora era importante, então voltei a correr na direção daquele grandão que estava a caminho do ser que me salvara. Precisava subir nele e iria fazê-lo. Se a situação ficasse mais complicada iria tomar aquela poção que o médico deu, mesmo ele tendo deixado explicito que só deveria tomar depois de dois dias, iria correr o risco pelo menos se ajudasse em algo.

por Seishirou Ryuumizu Sex 10 Ago 2012, 9:51 pm

OFF: Sem problemas, Knock! Parabéns por ter conseguido o posto de GM (eu sei o quanto é difícil, eu já tentei) e vamos ver se eu não vou ficar parado de novo... Mas enfim, espero que seja boa a aventura!!

Fico feliz por ter acertado a cara do dragão quando olhei para trás, mas isso não me fez parar de correr para tentar acertar o seguinte, tentando fazer com que os atacantes tivessem seu sucesso, mas eu não tive tempo de sequer sair correndo, o dragão viera em minha direção. Não sabia se os soldados me ajudariam, ou se qualquer outro alguém o faria, mas eu não morreria parado.

Vendo que haviam algumas casinhas pequenas perto de onde eu estava, que abençoadamente era um lugar alto (e eu ainda não sabia do outro aventureiro), corri para o outro prédio enquanto nem sequer olhava para trás, não queria saber se o dragão acertaria aquele prédio ou pararia sua pata imensa, mas que eu não queria virar alvo, isso não!

Como estava embalado por pura pressão, pulei e quase caí no vão entre uma casa e outra, mas passei (e muito perto disso), e me ergui rapidamente para que o dragão não olhasse para isso. Me virei rapidamente e olhei para trás, tendo um vislumbre do bicho.

Enorme, a cor parecida com a de um réptil (mas severamente envelhecida), corpo descarnado como se tivesse revivido dos mortos. Seus olhos, cheios de fúria, eram vermelhos-sangue e com uma narina bifurcada, grande o suficiente para me aspirar para dentro... Suas patas dianteiras, musculosas, terminando em apenas três dedos em cada uma, foram fortes o suficiente para fazer tudo aquilo ao que aquele ser se propusera... O peito, estufado, me deu a ideia (bastante pavorosa) que ele pudesse soprar fogo. Se ele pudesse fazer isso, eu estava completamente perdido, eu teria que saltar do prédio e me esconder para que o fogo não me pegasse quando fosse soprado,e sair correndo para não ficar na mira do fogo... Eu ainda não dominava o fogo, e queria sobreviver para poder aprender!

Naquele átimo de segundo eu fiquei pensando... "O que será que pode acontecer a mais?"

por Sassa Sáb 11 Ago 2012, 1:27 pm

Eu estava correndo pela minha vida, os monstros estavam destruindo toda praça central, logo aquele ataque se espalharia por toda cidade, viraria um massacre, mas parecia que eu estava andado em círculos, por mais que eu corresse para longe, mais perto estava do perigo, as urros dos monstros eram tao altos que pareciam estar logo atras de mim, mas nada era comparado com o que me aguardava do lado de fora da cidade.

Com uma freada brusca, ao chegar na entrada da cidade, percebi que a mesma estava envolta por uma nevoa roxa, como as nuvens que a cobriam, era como se o céu tivesse descido e agora estava desabando sobre a cidade causando panico e destruição, eu não fazia ideia do que fazer, se eu ficasse corria o risco de ser morta pelos dragões, se eu fosse corria o risco de me perder naquela nevoa maligna, era um beco sem saída em que qualquer decisão que eu tomasse, eu sairia prejudicada.

Senti um empurrão atras de mim e com isso me assustei dando um salto pra frente, quando me virei vi que era Cassie, que estava me seguindo, mas o que aquela garota estava fazendo aqui? Eu não podia cuidar nem mesmo de mim, quanto mais cuidar dela, seria melhor e mais seguro para ela continuar sozinha, que andar ao meu lado, mas não diria isso a ela, agora não era momento.

- Eu vou passar, é melhor me arriscar na nevoa do que com aqueles dragões, que seja...

Com muito medo, tremendo um pouco fui andando vagarosamente em direção a saída, a nevoa que aguardava la fora, não sabia que tipo de perigos haviam ali, ou se havia mesmo algo la, talvez fosse apenas uma simples nevoa formada por causa do clima ruim que os dragões trouxeram consigo, mas podia ser que não, eu só não podia ficar parada, se a garota iria me seguir por ali também, já não fazia mais diferença, agora que estávamos juntas ficaríamos juntas até o final.

por lfskyden Ter 14 Ago 2012, 8:39 pm

OFF: Bom Pensamento Knock, e Parabens pela "Promoção"

ON: Após trombar em Sabrina, Cassie Cambaleou um pouco, mas não chegou a cair, ela não sabia se era por causa do medo, mas aqueles lagartos(A Cassie não Sabe o que é um Dragão) pareciam estar sempre logo atraz dela...

Cassie via logo por que Sabrina Parou, uma estranha névoa estava em torno da cidade, enquanto Cassie Pensava no que fazer, se ela ia para a neblina, ou se voltava e tentava se esconder em algum lugar, ouviu Sabrina Dizendo:

- Eu vou passar, é melhor me arriscar na nevoa do que com aqueles dragões, que seja...

Cassie (Falando): Senhorita Sabrina por favor me espere..

Enquanto dizia isso, Cassie abriu um pouco a Maleta, e chamou por Walssen.

Cassie (Falando): Walssen, essa neblina vai atrapalhar mais ainda para andar, desculpe te chamar de volta, depois de dizer para vocês entrarem na Maleta....

Antes que Cassie Pudesse continuar a Falar, Walssen fez Sinal de Silencio, e começou a escalar Cassie, chegando em seu Ombro.

Walssen (Falando): Se este vigia puder ajudar na caminhada, estou pronto.

Com as Palavras de Walssen ainda soando em sua cabeça, Cassie via que Sabrina ia em direção a tal neblina, e foi logo atraz da mesma.

por **Knock** Dom 19 Ago 2012, 3:27 pm

@ Sassa:

A névoa repentina se mostrava assustadora a garota... Certamente qualquer um perante tal situação ficaria temeroso... As opções que se abriam na mente de Sassa eram: Adentrar à névoa e fugir para o mais longe dali, continuando o seu caminho, ou voltar à praça e enfrentar os dragões. Entretanto, por mais tenebrosa que parecesse a idéia de passar pela névoa roxa, Sassa a fez.

Sassa respirou fundo e aproximou-se do obstáculo. Atitude apreciável, seja pela coragem ou pela falta de inteligência. Fechou os olhos ao adentrar... Um movimento involuntário... Seu coração batia tão rápido que a frase dita por Cassie antes de entrar se perdera, sendo por não ter ouvido ou por ter desprezado.

Adentrando à névoa, Sassa abriu os olhos... Era tudo roxo... A donzela mal conseguia ver um palmo a sua frente; era um cenário totalmente diferente da realidade anterior: O silêncio era quase que póstumo, nada podia ser visto além daquele arroxeado que parecia ter tonalidades diferentes em alguns pontos... Nem mais os rugidos dos dragões podiam ser ouvidos, sentia como se não estivesse mais na Praça Central. Até que ouviu uma voz, mas não uma voz qualquer... Seja de quem fosse, Sassa poderia ter certeza de que a voz não era humana; a voz parecia vir de todos os lugares da névoa, mas, mais que isso, parecia que era falada à porta de seus ouvidos.

—Por que foges minha cara? Por ventura a adrenalina não lhe atrai? A aventura não é, por acaso, um chamariz aos heróis e heroínas? — A voz parecia mudar de tonalidade e de freqüência a todo instante— Bem, venho te propor um trato! — A voz parecia confiante e honesta, mesmo parecendo estranha— Quero que lutes contra um dos meus bichinhos... Se vencer, eu me encarregarei de levá-la ao lugar mais seguro de toda Lodoss, mas se perder, farei com que você vá ao seio do dragão mais forte que está na praça! E então Sassa? Hahaha, sim, sei seu nome, mas não desejo nenhum diálogo... Aceitas ou não?

Nesse instante, após ouvir a frase, a moça a qual fugia pôde ver uma silhueta negra em meio ao lugar roxo... Não podia definir direito, mas sabia que ele acariciava uma espécie de demônio o qual era baixo e possuía um animal em sua cabeça como um segundo demônio o qual era muito pequeno, entretanto não podia defini-lo também.

@ Ifskyden:

Antes de entrar na névoa, Cassie pegou seu boneco e pronunciou a frase, entretanto ao levantar a cabeça de novo, procurando sua amiga- Sassa- pôde perceber que ela não se encontrava mais ali... Com certeza havia entrado sem esperá-la, mas resolveu entrar também, pois a final de contas, não conhecia aqueles bichos estranhos, mas sabia que eram muito ruins, principalmente pela reação de sua “amiga”. A opção também se mostrava “menos ruim”; opção de continuar em sua rota de fuga.

Ao adentrar, Cassie chegou a pensar se não estava enganada, se voltar não seria melhor, porém continuou andando... A pequena boneca podia perceber que o local havia mudado... Até seu boneco o qual estava em sua cabeça ficara mudo ante àquela situação... O local era intensamente roxo... A cor era tão predominante que chegava a enjoar a moça, lá dentro o silêncio era quase que absoluto e quase nada podia ser visto. Nisso Cassie pôs os braços à frente de seu corpo a fim de tatear algo e não esbarrar em algo.

Andou por um tempo até que ouviu uma voz; uma voz que soava estranha... Cassie não podia definir ao certo, mas sabia que não era familiar e não parecia muito confiável. Assustava-lhe muito.
— Olá Cassie! Não fale nada, nem tenha medo, pois sou um amigo, Hehehehe— Sorriu maldosamente e prosseguiu— Bem, o nome desses bichos dos quais estas fugindo se chama dragão! Eles são criaturas antigas e sábias cujo poder é muito temido! Você tem razão em fugir, pois não tem muito poder para peitar um desses, mesmo que eles não sejam os mais fortes... Entretanto venho a você, pois tenho uma proposta a lhe fazer... Desejo que você lute contra um de meus bichinhos! — Nesse instante Cassie pôde perceber que alguém lhe acariciava, mas sentia-se imóvel... Nem mesmo seu amigo esboçava reação ante aquilo— Derrote-o e encontrarás sua amiga e ainda lhes farei sair da névoa e as colocarei em um lugar seguro, longe daqui, mas saiba que se perderes lhe farei voltar a praça junto a seu amigo o qual sofre.

Nesse instante, Cassie pôde ver um monstro não muito grande a uns metros de si, mas não conseguia defini-lo com muita clareza, aquele seria o seu inimigo e porta à liberdade.

@ Kinpatsu:

Mesmo ferido, o jovem não largava a nobreza que carregava em seu peito, porém isso não era momento de ser nobre, nem mesmo de ser honroso... Pelo menos era isso que seria dito por uma pessoa sem espírito de luta, sem um mínimo de respeito ou mesmo de senso. Ou seja, o contrário de que Kinpatsu era ou de quem estava se mostrando. O rapaz, mesmo com dificuldade, pôs-se em pé afim de retribuir o favor que lhe fora feito.

Apoiou-se com a Katana e seguiu... Podia ver a praça um tanto destruída, porém com dois dragões aparentemente distraídos com os onze soldados, via, ainda, que o dragão voava calmamente ao outro lado da praça; o local de onde partira o raio de luz. O raio de salvação. Kinpatsu andava, não corria... Parecia recuperar o fôlego, quando um homem estranho lhe agarrou.
—Vamos, venha comigo— voz parecia rígida, era grave. — Você pensa que poderá fazer algo nesse estado? Deixe de tolice. Vou ajudá-lo.

O jovem assustou-se mais com o tranco do movimento do que houvera se assustado com outrem. Após ouvir a frase o guerreiro que o agarrou, o soltou e direcionando-se aos dois dragões gritou:
— Agora sim estás pronto, vá e dê o melhor de si!
Ao ouvir isso, sentiu-se melhor, estava curado. Todavia algo lhe soava estranho naquilo tudo... De onde aquele homem havia surgido? Por que ajudar a um estranho?

A mente de Kinpatsu poderia ser facilmente levada a ter devaneios e perder-se em meio a tantos os quais fluíam aparentemente sem cessar... Entretanto ainda vendo o homem se distanciar, percebeu o dragão rugindo e soltando uma espécie de fogo azulado contra a casa... Agora, são, teria de ir lutar, agora tomando cuidado para não cair novamente na desgraça de machucar-se.

@ Seishirou:

O elfo saiu às pressas do prédio no qual se encontrava, pois percebera a fatídica ameaça draconiana se direcionando aonde se encontrava. As coisas pareciam ir contra, mas ao sair do prédio, em uma manobra um tanto arriscada, pôde olhar o cenário de outro ângulo e a partir daí, obter várias idéias tanto de fuga como de ataque.

A Praça central era bastante grande e por isso não fora destruída, pelo menos não ainda. No local onde o elfo se encontrava havia muitos prédios, escombros e um dos fatores que favorecia Seishirou para que fugisse era o próprio tamanho do dragão o qual teria, em tese, mais dificuldade para achar e acertar um alvo pequeno, pelo menos em comparação a ele, como o elfo.

Enquanto fugia, de forma que não fosse percebida pelo dragão, o dragão se aproximava e quanto mais se aproximava, mais o jovem podia definir melhor o dragão... Os detalhes chegariam a encantar o elfo se não fosse pelo momento e pelas circunstâncias nas quais se encontrava... O dragão se mostrava imponente e bastante forte, porém algo indicava que aquele não chegava nem perto do dragão mais forte, o qual poderia ou não estar presente na praça, porém o instinto de Seishirou procurava não focar em problemas futuros e sim naquele que estava escancarado em sua face.

Via-o e procurava cada vez mais, um jeito de fugir, de lutar e, lógico, vencer, porém percebendo o “peito estufado” da criatura, teve receio de que ele pudesse soltar fogo... Medo o qual fora confirmado instantes depois, quando o animal chegou ao prédio... O dragão soltou um fogo azulado o qual se alastrou pelo prédio em questão de minutos. Agora o prédio queimava e parecia gritar de dor,na verdade, a madeira da qual fora feita se contorcia tão freneticamente que o som parecia de muitas pessoas gemendo de dor. Uma dor... Indescritível.

O elfo pôs-se a ver rotas de fuga e percebeu que por trás dês casas havia um tipo de caminho o qual levava ao outro lado da praça. Nesse caminho havia um rastro de lama e mais à frente, a nuvem roxa parecia mais intensa, como se se misturasse em algum tipo de névoa. Entretanto aquilo estava longe e não podia ser visto com clareza, entretanto mesmo com o dragão ainda ali na frente do prédio, Seishirou sentia como se seu instinto gritasse para não ir naquela direção, parecia que o dragão que estava ali não era tão grande obstáculo ante o perigo que supostamente era sentido por seu “fiel” instinto.

por Seishirou Ryuumizu Dom 19 Ago 2012, 4:35 pm

OFF: Valeu, Knock!! Eu já tava ansioso!!

Quase que eu me dei mal. O salto que eu dei para pular para o prédio seguinte quase me matou, mas com isso eu consegui ver a situação um pouco mais nitidamente. A praça não estava completamente destruída ainda, e havia muitas construções que eu poderia utilizar para fugir. O bicho era muito grande e eu era pequenino perto dele, o que poderia me dar alguma vantagem. A ação que eu previra vendo o bicho estufar o peito se concretizou e eu me salvei, e o fogo azul que fora desferido pela criatura destruiu todo o prédio, e um som agourento e um sentimento de angústia veio forte em minha direção.

O que era pior não era todo aquele sentimento de dor que vinha da casa destruída, era a sensação de que aquele bicho que estava em minha frente não era o mais forte de todos, e nem se o mais forte estava ali. Aproveitando que o dragão ainda estava terminando de cuspir fogo na primeira casa, analisei o local e vi que haviam muitas rotas de fuga, e que havia um caminho que levava para o outro lado da praça, e que havia um rastro de lama, e aquela névoa roxa parecia mais forte ali.

Meu instinto pareceu berrar, como se dissesse para não ir nesta direção onde tinha o rastro de lama, que algo muito, mas muito pior que o dragão estava naquela direção. Como o meu instinto nunca me falhara, eu decidi, mais uma vez, dar ouvidos a ele, então imaginando uma outra rota de fuga e tentando avaliar o inimigo à frente. Eu vi que a praça, com seu formato circular, fornecia muitas rotas de fuga se eu me movimentasse para a esquerda ou para a direita, mas nunca em frente.

Eu vi que haviam mais duas construções atrás de mim, que eu poderia usar como engodo para tentar acertar mais uma vez o dragão. Corri para o lado direito, buscando um novo ponto de apoio para que eu pudesse atacar novamente. Ao ver que tinha um ponto de apoio que eu pudesse atacar sem ser visto, me virei, carreguei e...

-Raio de Luz!

por Sassa Seg 20 Ago 2012, 8:13 pm

Ao entrar na nevoa tudo mudou completamente, era como se eu tivesse ido parar em outro mundo, nao escutava mais som algum, nem mesmo Cassie que parecia estar me seguindo, olhei para tras e nao a vi. A nevoa era completamente roxa e muito densa, me dificultando muito a visao, eu mal podia enxergar um metro a minha frente, o silencio era desesperador, como podia estar tao calmo ali se a pouco haviam rugidos furiosos de dragoes e gritos de furia e desespero logo atras de mim?

Me despertando do meu breve momento de reflexao, uma falou ao meu ouvido, parecia estar vindo de todas as direçoes, mas ao mesmo tempo parecia estar bem aqui ao meu lado. Era assustador, fiquei pensando se realmente fora uma boa ideia entrar naquela nevoa.

—Por que foges minha cara? Por ventura a adrenalina não lhe atrai? A aventura não é, por acaso, um chamariz aos heróis e heroínas?

- Q-Quem é voce? O que quer comigo?

— Bem, venho te propor um trato! — A voz parecia confiante e honesta, mesmo parecendo estranha— Quero que lutes contra um dos meus bichinhos... Se vencer, eu me encarregarei de levá-la ao lugar mais seguro de toda Lodoss, mas se perder, farei com que você vá ao seio do dragão mais forte que está na praça! E então Sassa? Hahaha, sim, sei seu nome, mas não desejo nenhum diálogo... Aceitas ou não?

- Eu nao quero trato algum! Seja la o que for que voce quer de mim, me deixe em paz!

Mesmo se quisesse, nao estava em condiçao alguma de lutar, eu ainda estava ferida da luta anterior contra o assassino na praça e ainda por cima sem energia alguma devido a interferencia de Sassa na luta, só me restava tentar fugir dali, mas como? Eu nem ao menos sabia o que era quilo, quando olhei para frente novamente, vi que haviam seres ali agora, podia ver suas silhuetas em meio a nevoa, um deles parecia ser um humano comum, ja o que estava ao lado era um tipo de criatura até entao desconhecida para mim, este que carregava em cima de sua cabeça uma criatura semelhante mas em tamanho bem menor.

- Mas o que...

- Sao demonios... - Sussurrou Sassa em minha mente novamente, o que me preocupava muito, se sem saber aquelas criaturas eram apavorantes, pior ainda agora que eu sabia o que eram.

por Kinpatsu Seg 20 Ago 2012, 10:51 pm

Quando comecei a me movimentar, fui surpreendido por um tranco. Olho pro lado e vejo um homem estranho agarrando meu braço com força e falando pra mim:

-O q... –Tentei falar, mas minha voz saiu quase como um gemido por causa da dor.

—Vamos, venha comigo— voz parecia rígida, era grave. — Você pensa que poderá fazer algo nesse estado? Deixe de tolice. Vou ajudá-lo.

O movimento inesperado e completamente bruto me assustou e acabou me fazendo sentir uma dor um pouco mais forte no ferimento, o que fez com que ele me levasse pra onde ia. Tão logo falou, me soltou e virou-se de frente pros dois dragões que estavam enfrentando os soldados e gritou:

— Agora sim estás pronto, vá e dê o melhor de si!

Ao ouvir a frase de incentivo dele, estranhamente me senti melhor, como se minha energia tivesse voltado e a dor não existia mais na minha consciência. O que ele havia feito e de onde ele saiu eu não sabia, nem o conhecia e muito menos sabia o porquê dele ter me ajudado, mas com certeza eu não iria decepcioná-lo. Agora poderia lutar melhor com aqueles dragões. Uma das casas estava sendo vítima de um fogo azul, algo provocado pelo dragão à sua frente. Agora eu podia correr, podia também dar meia volta, mas realmente algo não me permitia fazer tal ato, podia ser que outros pensassem que fosse algo idiota, ou que eu não desse valor a minha vida, mas qualquer outro guerreiro do meu clã ou de minha classe, iria entender o que eu passava. Corri então na direção daquele dragão, eles eram bem resistentes, mas até tive uma ideia em mente, se não pudermos derrota-los, façamos eles lutarem contra eles mesmos. Com certeza outro dragão teria força o suficiente pra ferir sua própria raça. Seria algo difícil, mas valeria a pena tentar. Como eu não tenho habilidades à distancia, iria ter que subir em algum lugar alto ou então tentar subir pela calda até sua cabeça.

por lfskyden Qui 23 Ago 2012, 10:58 pm

Cassie Estava mais uma vez em uma situação que lhe era estranha, um estranho falava com ela, aparentemente o "encarregado" desta area roxa, e a proposta que lhe foi dada, não era nenhuma proposta, e sim uma ofensa a sua inteligencia, pois apesar de não saber muito sobre o Mundo, e agradecer por agora saber o que eram aqueles lagartos gigantes, ela sabia que não tinha forças para lutar, e pensando nisso disse.

Cassie (Falando): O Senhor diz ser meu amigo, mas me faz uma proposta impossivel, pois eu não sei lutar, e minhas energias estão a zero, então nem eu nem meus amigos estamos em condições de um combate.

Walssen (Falando): Vejo que o Senhor não é tão corajoso quanto prega, já que ameaça a Senhorita Cassie, e em um momento ...

Antes que Walssen pudesse terminar, ele ouviu bem baixo, a voz de Lestat.

Lestat (Falando Baixo): Walssen, tenha modos, mesmo que nosso anfitrião esteja fornecendo uma proposta ruim, devemos respeita-lo.

Cassie Abriu um pouco a Maleta, e viu que Lestat Arrumava o Monoculo, e parecia estar também incomodado com a situação.

Cassie (Falando): A Situação está ruim...acho que vamos virar almoço de Dragão....

Cassie estava em panico, pois havia muito em risco ali, a vida de seus pequenos amigos, a da sua irmã, e a própria dela.

Lestat (Falando): o Senhor me parece pelo menos ter modos, então tenho uma contra-proposta para o Senhor, se o Senhor for tão poderoso quanto parece ser, não seria impossivel para o Senhor "Emprestar" a Energia que a Senhorita Cassie Precisa para me possibilitar a lutar com seu Bichinho, se isto lhe for impossivel, então peço para o Senhor que não percamos tempo, e que mande a Senhorita Cassie de volta a Praça, já que a luta seria desnecessária já que Cassie não sabe lutar.

por **Knock** Sáb 25 Ago 2012, 5:31 pm

@ Sassa:

A jovem parecia um tanto confusa com a situação, a voz que lhe assombrara atormentava sua mente... A proposta lhe era inconcebível... Temeu, estremeceu... Seus ossos titubearam e até a voz que saíra de sua boca parecia fraca... Tão fraca quanto o espírito guerreiro por ela mostrado.

Ao ver o possível demônio, a final de contas a névoa lhe atrapalhara a visão e só por isso não tinha certeza de visão, pareceu recuar três vezes... Uma em sua voz, outra em sua mente e a outra... Aah, a outra... Em um lugar no qual não se cabe pronunciar... Só mesmo a garota poderia descrever... Ou não.

Ante a inflexão da jovem, a atrocidade aconteceu... O caminho escolhido por ela tornou-se seu túmulo... Seu fatídico destino. O que aconteceu?! Eis a resposta: A velocidade, a brutalidade... Nenhum humano viu, nenhum humano sentiu. Sassa morreu deixando para trás uma vida cheia de aventuras, loucuras e, sem dúvida... A beleza da transformação.

[Off- Sassa: Não precisas postar, como falei antes... Espero que eu não tenha exagerado no tom dramático da morte! Rsrsrs]

@ Ifskyden:

A jovem estava temerosa diante do ser o qual lhe fizera a relutante proposta. Parecia loucura enfrentar o inimigo na situação na qual se encontrava, porém a luta se mostrava cada vez mais impertinente e certa em sua caminhada pela ilha... Talvez pudesse fazer parte de seu destino ou... Talvez fosse o seu destino.

Diante da proposta feita pela “boneca” de Cassie, o ser calou-se... A criatura a qual era vista por Cassie sumira na névoa e então outra proposta surgira... Essa, porém, não fora feita diretamente do ser que lhe acariciara... Parecia outra voz, entretanto tudo era tão confuso naquele lugar que mal podia ser definido ou mesmo diferenciado da voz de quem lhe estava acariciando... Só sabia que era diferente.

– Ora, proposta interessante essa feita por você... Bem, faremos o seguinte: Recupero suas forças e retornas! Lutarás e não serás incomodada por mim!

A voz parecia sonolenta, entretanto hostil. A cada instante a mais que Cassie passava ali, mais sua visão ia sendo enjoada por aquela visão praticamente imutável e suas narinas ardiam com a aspiração daquela fumaça fétida e nenhum pouco agradável.

– O que me dizes? Retornas recuperada ou tentas a sorte inexistente na passagem por essas veredas?
A confusão parecia cada vez mais afetar à jovem, mas a assertiva a ser escolhida parecia óbvia, porém nada- aparentemente- a impedia de fazer uma contra proposta.

@ Kinpatsu:

A confusão parecia afetar a todos, entretanto, os fatos decorrentes a Kinpatsu pareciam desconexos, pareciam até se contrapor em alguns momentos... Mas, ao fim dos pensamentos, o que importava de fato era que poderia lutar com todo o seu potencial e sentir mais uma vez a adrenalina percorrer todos o seu corpo e obter a vitória.

Como planejado, correu e ao fazer isso, pôde ver melhor a “seu” oponente... Era um lindo dragão, as escamas pareciam placas de metal- mesmo não sendo feitas do material- eram belas e pareciam como espelhos... Kinpatsu sentia que se comportariam como espelhos à luz do sol... Seguindo a visão, pôs-se a pensar em seu plano, olhou a cauda e traçou a rota até a cabeça, onde julgara ter um ponto fraco... O caminho parecia livre, a não ser pelas escamas, pois não sabia se eram lisas ou ásperas.

Correu mais e chegou a um ponto onde obteve uma ampla visão da praça... Viu os outros dragões e os soldados... Mas o foco lhe fez continuar e parar de olhar. Chegando ao dragão, não fora difícil subir pela cauda, não havia subido em algo alto, pois tal alternativa se mostrava inviável, pois não havia algo alto o suficiente para que a manobra fosse realizada. O dragão parecia concentrado em algo e quando Kinpatsu subiu à cabeça da criatura, pôde ver que um prédio à frente estava mergulhado em chamas azuladas.

O jovem procurou uma falha, uma brecha e, de fato, avistou algo, porém, algo fez com que o dragão se movimentasse de forma brusca e inesperada... Fez com que Kinpatsu tropeçasse e quase caísse do “abismo” e perdesse, assim, o alvo. O que lhe fez quase cair em desgraça fora justamente algo que anteriormente lhe ajudara: Um raio de luz.

@ Seishirou:

As alternativas propostas ao elfo pareciam inoperantes desde o início de sua viagem... Coisas estranhas aconteciam e faziam seu instinto parecer um bobo perante os acontecimentos, mas dessa vez era diferente. Seishirou sabia o que fazer... Também não seria difícil saber... Se aventurar em uma espécie de névoa sombria ou peitar um dragão?! A alternativa “c” parecia a melhor. Fugir.

Procurou perspectivas diferentes até que encontrou uns prédios, uns intactos, outros meio destruídos, mas ainda sim, dariam bons esconderijos ou boas rotas de fuga para outro lado da praça; um lugar seguro. Viu e assim fez, correu sorrateiramente a um prédio, o mais próximo de si que encontrara.

Correu, se escondeu e para despistar lançou mais uma vez seu raio de luz... Entretanto suas intenções se frustraram quando o resultado foi obtido... O raio lançado não fora acertado com total precisão... O impacto causado pelo ataque chamou a atenção do dragão para si e, ele virando-se soltou o fogo azulado o qual era temido pelo elfo... A casa na qual se encontrava era feita de madeira... Seishirou já sabia qual era o resultado daquelas chamas em um lugar como aquele, pois vira com os próprios olhos... Entretanto sair dali não se mostrava um problema o qual pudesse frear a habilidade do elfo.

Embora o perigo estivesse constante na praça, parecia que o dragão brincava com a situação... Às vezes, Seishirou podia sentir como se estivesse sendo encurralado pela criatura... Só sensação? Bem, sendo o que for, era bom o rapaz tomar cuidado.

[Off-Todos: Bem gente, peço perdão se o post de hoje foi insatisfatório... A Sassa saiu e isso me frustrou um pouco (só para não dizer muito :p)! O próximo sairá melhor, prometo! Espero que estejam curtindo a aventura. Grande abraço.]

por Seishirou Ryuumizu Sáb 25 Ago 2012, 8:15 pm

Quando disparei mais uma vez meu Raio de Luz, ele simplesmente se virou em minha direção e disparou suas chamas novamente.

Praguejei mentalmente e saí correndo, o mais rápido que eu pude, e pulei para outro lugar. Precisava pensar melhor, uma alternativa melhor para acertar com mais precisão... Mas o ponto era somente um agora: fugir, e bem rápido, porque a casa em que eu estava em cima, e o que acontecia com o fogo sobre madeira? Churrasco instantâneo.

Pulei para a próxima casa, passando rapidamente e continuando a correr. A casa para onde fui era bem perto da outra, então o fogo poderia pegar, então continuei correndo, embalado, e pulei para a próxima. Nesta, era mais longe, então ao chegar, me escondi e esperei. Não sabendo se o dragão continuaria em minha direção, a estranha sensação de que o dragão brincava com tudo aquilo, e me senti encurralado por ele. Aquela sensação era completamente desagradável, era detestável.

Depois que comecei a pensar melhor, achei que seria mais efetivo um golpe à queima roupa, direto no olho. Não dizem que a melhor defesa é o ataque? Pois bem, decidi partir para ele. Depois de olhar para um lado e para o outro, vendo as chamas à minha frente e o dragão ligeiramente à esquerda, parti pro lado oposto, descendo na casa através do telhado, passei pelo que seria uma casa e em seguida saindo dela pelos fundos. Segui pela pequena viela atrás da linha de casas, até voltar após uma casa para a praça, vendo o dragão em pé, contemplando suas chamas azuladas. O mais estranho é que eu vi um outro montado no dragão. Não sabia se era amigo ou inimigo, mas eu não queria saber. Dragão bom, ou era morto, ou era bicho de estimação... E esse eu não queria pra mim.

Fiquei de olho para aguardar a movimentação do dragão.

por Kinpatsu Seg 27 Ago 2012, 10:07 pm

Quando pude ver o dragão, ele era muito bonito, de fato se eu não estivesse numa luta poderia passar um tempo admirando tal criatura magnífica e poderosa, mas no momento, ele era um inimigo mortal. As escamas dele parecia ser de metal e era bem provável que estas fossem usadas pra ofuscar a visão do inimigo. Consegui chegar perto sem chamar sua atenção e trilhei então o caminho por onde eu deveria ir até sua cabeça e pulei em sua cauda. Pelo menos suas escamas não eram escorregadias como aparentavam ser.

Quando finalmente estava em sua cabeça procurei por um ponto fraco e achei, porém antes que eu pudesse acertá-lo com a katana, ele fez um movimento brusco e inesperado, e então cai de sua cabeça. Pude ver enquanto caia o mesmo raio que antes me salvou da morte, e agora me atrapalhara. Eu tinha que falar com aquela pessoa para então conseguirmos fazer algo. Me virei no ar e cai agachado no chão pra então começar a correr pra perto dessa pessoa ao invés de ir pro dragão. Pelo menos ele não estava atrás de mim e eu poderia cortar um caminho pra chegar nele. Agora haviam duas casas com as mesmas chamas azuis, imaginava que estas fossem mais fortes que as chamas normais. Já havia ouvido falar entre os tengus sobre chamas de outras cores, mas nunca havia visto.

Agora a prioridade era chegar perto do sujeito do raio de luz e falar com ele, se ele conseguisse fazer esse dragão acertar os outros, talvez eles brigassem entre si e se auto destruíssem.

Se eu conseguir chegar perto do Seishirou considera abaixo, se não ignora =):

por lfskyden Sex 31 Ago 2012, 3:57 pm

Cassie ficou bem confusa perante a contra proposta,mas enquanto ela olhava para maleta, ela viu que todos concordavam em uma coisa, ela teria mais chances, voltando e lutando, pois se esse ser realmente recuperasse suas forças, poderiam ajudar os guardas que ficaram na praça, e caso a coisa piora-se, poderiam se esconder e rezar pelo melhor.

Lestat (Falando): Sua Proposta agora parece aceitavel, então acho que falo por todos, quando digo que aceitamos sua proposta, recupere as forças da Senhorita Cassie, e nos mande de volta a praça, e vamos tentar a Nossa sorte.

Tão Logo Lestat Terminou de falar, ouviu-se a voz de Sally falando, como sempre sem um pingo de Formalidade.

Sally (Falando): Antes de você fazer o seu mumbo-jumbo, me responda uma coisa, Onde Diabos foi parar a Senhorita Sabrina, eu sei que a Cassie tem cerebro de tijolo, mas eu também perdi ela de vista, então DESTA VEZ, não é culpa da Cassie.

Antes que Lestat e Sally pudessem começar a Discutir Heidy se enfiou no meio e começou a varrer, impedindo que um pula-se no pescoço do outro.

Heidy (Cantarolando): Limpando, Limpando, tudo brilhando, pena que ainda fedendo....

por **Knock** Seg 03 Set 2012, 11:36 am

@ Ifskyden:

Parecia conformada com a situação; seus “bonecos” não negligenciavam a contraproposta... Parecia tudo de acordo como em um pleno consenso. Entretanto, algo chamou a atenção... A falta de Sassa... Daí então iniciou-se uma briga a qual era tida como corriqueira perante os bonecos de personalidades divergentes, porém, por mais que aquilo pudesse parecer incomodo, nenhuma frase pôde ser ouvida sobre aquele assunto; nem sobre Sassa, nem sobre a briga.

Heidy (Cantarolando): Limpando, Limpando, tudo brilhando, pena que ainda fedendo...

—Minha cara, Ainda ficará muito mais fétido por entre estas regiões.

A voz silenciou e uma risada diabólica pôde ser ouvida. Cassie sentiu uma forte dor a qual percorria todo seu corpo... Parecia que até os cabelos lhe eram torturados... Podia até revirar os olhos de tanta dor. Caiu de joelhos ao chão.

Cassie não chegara a desmaiar, porém estava frágil e então a voz branda como a morte soou novamente:
— Estas na praça. Viva, sobreviva.
Ao se dar conta de si, estava em um local parecido com a praça de antes, entretanto, essa, estava dominada pelo fogo e gemidos de dor podiam ser ouvidos ao longe e os rugidos draconianos pareciam ter sido amenizados, porém ainda presentes. O céu permanecia escuro, entretanto, agora, chovia... Uma leve garoa caía à pele. E no alto da praça podia-se ver algumas pessoas que trajavam capuzes brancos e outras vermelhos andando em direção ao vazio aparente.

[Off: deixo você livre para narrar o cenário destruído da praça, entretanto não narre um inferno, por favor!]

@ Seishirou:

O elfo estava em apuros, mas havia tomado uma boa decisão: Atacar. Entretanto, não deveria subestimar um ser como aquele... Mesmo com a sensação ruim de ser encurralado, pelo menos isso é o que a maioria falaria em uma teoria na qual não estivesse envolvida com o senso de sobrevivência.

Pôs seu plano em ação, entretanto, antes de partir para cima do dragão, Seishirou, ouviu gritos; gritos de crianças na casa da qual saíra instantes atrás... Eram gritos desesperados e afoitos, pediam ajuda e mais ajuda.

Já envolta pelas chamas azuis, até a casa blasfemava e a madeira disforme praguejava contra o ataque, contra a discórdia... Dentro dela, como se fosse do âmago de uma pessoa, as vozes ecoavam e o dragão, como se soubesse que vidas estavam em perigo, rondava o local como seus enormes olhos, parecia procurar sua preza, parecia saber que aquela situação atrairia ao elfo.

Nesse momento o instinto de Seishirou entrou em contradição... Manter-se vivo e fugir, aproveitando a distração ou... Peitar o dragão e livrar os donos das vozes de uma das mais dolorosas mortes.

@ Kinpatsu:

Caindo ao chão, Kinpatsu procurou o ser, mas as condições se mostravam contrárias para que ele obtivesse êxito... Nos poucos instantes nos quais pôde observar, viu que a casa da qual supostamente houvera partido o raio de luz, agora, ardia em chamas... As chamas azuladas eram bonitas, entretanto o rapaz podia sentir o calor dali mesmo de onde estava, mas estava longe...

Ouvia gritos de dentro da casa e tal percepção fez com que pensasse na idéia de que o ser o qual lhe ajudara anteriormente, pudesse estar precisando de ajuda agora... Veio a mente de Kinpatsu a cena de um homem e uma mulher derretendo naquele fogo como se fossem bonecos de cera... Entretanto o dragão começou a se mexer como se admirasse aquela cena massacrante, nem notava Kinpatsu.

O jovem congelou por instantes curtos e, como em devaneios, os sons sumiram e só a casa aparecia em sua frente e quanto mais olhava, mais parecia adentrar aquelas portas, como se estivesse entrando no inferno... Ouvia gritos, pelo menos pensava ouvir, e risos sarcásticos os quais diziam “ Vocês queimarão! Toda Lodoss queimara”.

Até que, mais uma vez, o dragão soltou as chamas azuladas e, assim, a casa se consumia mais rápido... O dragão parecia um tirano... Não iria parar até ver aquilo tudo reduzido a chamas. Kinpatsu via a cena... Entraria ou permaneceria congelado até que fosse chegada a hora de queimar?

por Seishirou Ryuumizu Ter 04 Set 2012, 10:43 pm

Nunca eu subestimaria um ser daqueles. Uma bocada e eu já era. O interessante é que, da casa que eu acabara de sair, eu ouvira gritos. Eram crianças, apavoradas, pedindo por ajuda. A casa já guinchava pela deformidade da madeira ao qual as chamas azuis as devoravam, e o dragão esperava como se fosse devorar as almas daquelas pessoas após seus corpos serem torrados por suas chamas.

Foi quando entrei em contradição... Atacar o monstro por trás e o eliminar, mas deixar as pessoas dentro daquela casa morrerem ou peitar ele por frente e tentar salvar aquelas crianças, que não pediram para estar ali.

Uma das minhas qualidades (ou burrices, sei lá) é escutar o coração quando o instinto está em dúvidas. E o meu coração berrava por ajudar aquelas crianças. Lembrando que aquele cara de antes estava montado no dragão (porque eu o vira ao longe, e provavelmente deve ter me xingado horrores. Então deixei ele tentar atingir o dragão de alguma maneira e parti para salvar as crianças. Não ouvi os gritos dos pais, estes provavelmente já tinham virado churrasco, mas as crianças, não.

Corri para dentro da casa evitando que o dragão me visse, e pelos gritos, consegui entender que as crianças ainda estavam na parte da casa não atingida pelas chamas. Eu só esperava conseguir salvá-las, e não morrer no processo.

por Kinpatsu Ter 04 Set 2012, 11:39 pm

Aquele fogo parecia algo muito forte, afinal eu sentia sua quentura na minha pele em uma distancia considerável pra uma chama normal não surgir efeito em mim. Quanto mais eu olhava para aquela sena, parecia que ouvia mais gritos e vozes em minha mente, ou será que eu estava mesmo ouvindo? Pareciam crianças lá dentro, porém escuto outra voz “Vocês queimarão! Toda Lodoss queimara”, eu podia até pensar que esta seria do dragão. Parecia que o dragão tinha prazer ao ver tudo pegando fogo, como se ele fosse devorar as almas de suas vítimas.

Eu olhava pra aquele fogo todo e como se eu fosse adentrando naquela casa, agora azulada e aterrorizante. Via um homem e uma mulher derretendo como se fossem bonecos de cera... Imaginava que ali deveria estar realmente muito quente e não achava que alguém fosse capaz de adentrar ali e sair vivo ou intacto. Se haviam ou não crianças lá dentro, elas teriam que ser os sacrifícios para que pelo menos tivesse uma chance de derrotar esse monstro, afinal numa luta ou guerra, sempre há sacrifícios, sejam estes vivos ou não.

Já que o dragão estava distraído com a casa, seria uma ótima hora pra subir nele novamente e tentar o golpe em seu ponto fraco. Pelo visto eles não tinham um tato bom nas escamas, e isso podia me dar vantagem ao subir nele. Agora era contar com a sorte pra que nada me detesse ou me atrapalhasse desta vez.

por lfskyden Dom 09 Set 2012, 9:19 pm

Cassie ouviu uma voz, como se responde-se a Heidy

—Minha cara, Ainda ficará muito mais fétido por entre estas regiões.

Cassie (Falando): Como Assim?

Antes que a resposta viesse Cassie Sentiu uma dor como nunca havia sentido, TUDO doia, até mesmo seus cabelos e unhas pareciam doer, a dor foi tanta, que Cassie caiu de joelhos, quando ela se recuperou de tanta dor, ela estava na praça.

Cassie olhava para o Local para onde fora transportada, será que era mesmo a praça que ela lutou não muito tempo atras?

O lugar parecia muito diferente, com casas em Chamas, o Chão de pedra estava rachado, como se algo incrivelmente pesado tivesse sido jogado ali, e gritos de dor se ouviam, assim como sons assustadores ao longe.

A Chuva Fazia com que Cassie lembra-se que aquilo não era um Pesadelo nem nada parecido, aquilo, era real.

Cassie (Falando): O que aconteceu aqui......toda essa destruição......

Lestat (Falando): Aparentemente os tais Dragões são capazes de causar tal destruição, seres realmente fascinantes e assustadores.

Cassie então reparava em estranhas pessoas de capuz, e esperava que não fossem mais problemas

por **Knock** Qui 13 Set 2012, 9:09 pm

@ Ifskyden:

A jovem estava na praça, mas tinha suas dúvidas... Confiaria plenamente naquele ser?... Como fosse, a jovem estava na praça e já sabia que ali lutaria... Talvez não houvesse como escapar, talvez houvesse feito um trato com alguém errado. O remorso já assombrava a alma da pequena donzela... Seus joelhos chegavam até a tremer quando pensava muito sobre o assunto.

Observava as pessoas as quais trajavam capuzes... Seriam um perigo?... Não sabia... Só via e esperava-os passar. De repente pessoas com capuzes vermelhos a pareceram atrás de Cassie... Uns passavam sem olhar a garota, mas uns viam, entretanto sem dar a devida atenção. Pareciam não se importar.

As pessoas pronunciavam coisas estranhas e umas estavam pintadas. Era um grande número de pessoas, o grupo chegava a assustar. Tudo parecia monótono e tão monocromático, que até o roxo da névoa parecia vir a calhar naquele momento... Coisas estranhas aconteciam e tudo intrigava cada vez mais à moça... Tudo parecia instigá-la a procurar respostas.

[Off: Perdão pela demora. Peço-te que sejas mais rica em tuas narrações... Há muitas coisas que posto que podem ser bem aproveitadas, então, movimente-se... Procure... É isso, obrigado, abraço.]

@ Seishirou:

O calor mostrava-o o inferno. As chamas azuladas queimavam parte da roupa do elfo sem mesmo ter contato com as chamas... Os gritos ensurdecedores das supostas crianças lhe indicavam o caminho de onde provavelmente estariam... A adrenalina corria como um cavalo em suas veias, seu olhar atento fazia-o perceber qualquer coisa que pudesse prejudicá-lo.

A casa era grande e o calor que se instaurava no local parecia contraditória com a cor... Parecia que aquele lugar estava tão frio que chegava a queimar, mas não era bem isso o que acontecia. Corria pela casa seguindo os gritos e logo chegou em um quarto no segundo andar da casa. Havia duas crianças ali; estavam embaixo de uma cama um tanto rústica, mas estavam protegidas, pelo menos por enquanto.

Seishirou pôs-se a observar o quarto no qual estava, procurou rotas de fuga e maneiras de salvar as três vidas: A sua e a das crianças. Viu uma janela a qual não estava envolta por chamas, viu que a passagem pela qual entrara no quarto havia sido parcialmente obstruída por algumas chamas. Sentia que era questão de alguns minutos para que a casa desmoronasse. Agir rápido... Seu instinto gritava mais... E os gritos de socorro dos pequeninos o agoniavam mais. A prudência mais uma vez parecia ser a melhor saída.

[Off: Perdão a demora]

@ Kinpatsu:

O olhar do dragão era realmente diabólico, ele parecia obcecado pela visão assustadora. Aproveitando essa oportunidade o jovem pôs-se a correr mais uma vez e fez um trajeto parecido com o ultimo. Sem dificuldades, sem preocupação. Tudo parecia ser facilitado pela inércia do dragão. Assim, Kinpatsu procurou mais uma vez o possível possível posto fraco da criatura.

Procurou e, mais uma vez em cima do animal, o jovem pôde ter a visão clara do que ocorria na praça: Um cenário de caos instaurado na região, exceto por uma densa névoa a qual parecia rodear a praça. Nesse instante o rapaz sentiu uma sensação de claustrofobia, como se a morte fosse iminente. Era como se estivessem amarrando a sua mente a um porão escuro e roxo- a cor da névoa.

Procurou, mas não encontrou... Era como se suas escamas cobrissem o local, parecia faltar algo para que o “compartimento” se abrisse. Se encontrasse esse jeito de o local ser aberto, talvez pudesse matar um/o dragão.

Pensava, mas uma movimentação estranha acontecia nos céus. O que aconteceria?

[Off: Perdão a demora. Cara tenta postar algo mais além dos que eu digo em meus posts... Meus posts só servem de base para a sua história! Abraços]

por Seishirou Ryuumizu Sex 14 Set 2012, 8:11 pm

Se aquele lugar não era o inferno, provavelmente era a porta de entrada. Minhas roupas começavam a ficar rotas aqui e ali, mas não me importava. Eu precisava achar as crianças. Meu instinto estava zunindo, me precavendo de qualquer coisa. O estranho é que, com a cor, parecia que estava tão frio que eu teria algo parecido com uma "queimadura polar", se isso realmente existia.

Após passar pelos corredores, e tossindo um bocado no caminho, achei um quarto, e ali, estavam as crianças, embaixo de uma cama. Embora toda a decoração ali fosse toda rústica, eu nem notava, não era algo interessante de se olhar naquele momento. Por alguns segundos, analisei todas as possíveis rotas de fuga para me salvar e aos dois pequenos, e rapidamente notei uma janela que não havia sido consumida pelas chamas, e que a passagem por onde entrei havia sido parcialmente bloqueada pelos escombros, mostrando algumas chamas.

Porém, usando de meu senso bom de localização, percebi que a única janela que não tinha sido obstruída pelo fogo era a da frente da casa... E que o lugar pelo qual passei era apenas parcialmente bloqueado. Puxei um cobertor de minha bolsa de viagem e, em mãos, disse aos pequenos...

-Por aqui, venham, vou tirar vocês daqui... Se não sairdes comigo, vamos todos morrer... Não lhes farei mal algum...

A resposta dos pequenos era crucial, e o tempo que eles levariam para decidir também.

Sem problemas, cara. Todo mundo tem sua vida off fórum, então você deve ter passado por dificuldades! Abração.

por **Zatoichi** Seg 15 Out 2012, 4:42 pm

[Bom, como já foi avisado no post feito pelo Pré-GM Knock eu ficarei encarregado de narrar aqui enquanto o computador dele está ruim. Tentei esperar o máximo antes de continuar a postagem, mas o tempo limite já foi há muito estourado, então vamos lá.]

@Seishirou

A expressão no rosto das duas crianças era de puro medo. O temor que abalava seus corações podia facilmente ser percebido pelo elfo e de algum modo isso lhe tocava por dentro. Mesmo em meio a tanta destruição as crianças ser esforçavam para sobreviver juntas. Eram um menino e uma menina, pareciam ser irmãos e ter por volta de oito e seis anos respectivamente. A garota chorava muito e o pequeno jovem tentava acalmá-la.

Ao ouvirem o que o estranho elfo viera lhes dizer eles hesitaram. Poderiam confiar num estranho? Mas o fogo não esperaria, começou a derrubar a casa ainda mais rápido. Pedaços de madeira do teto caiam e uma grande viga coberta por chamas despencou, impedindo então a passagem pelo caminho antes meio fechado pelo qual o elfo tinha entrado.

Agora a situação se complicaria ainda mais. A única saída seria a janela da frente e por definitivo as crianças não eram ágeis o suficiente para sair por ali. Seishirou se viu preso, mas tinha que manter a calma. Como convencer dois pequenos a acreditarem que ele poderia lhes salvar se nem mesmo ele sabia se era capaz de salvá-los, ou pior, se era capaz de se salvar.

O garoto enfim se ergueu, e mesmo hesitante e tremendo ajudou sua irmã a fazer o mesmo. O garoto meio manco e a menina aos prantos. Eles deram passos na direção do Elfo e esse os envolveu no cobertor. Seishirou sabia que precisava agir, mas como?

Foi estranho, talvez sorte, talvez fosse o tal destino agindo. Um estrondo foi o que ele escutou e pedaços de madeira de todos os tamanhos em chamas voaram em sua direção. Ser acertado por um daqueles em cheio causaria um ferimento gravíssimo, mas tudo deu certo. As crianças ficaram sãs enquanto o elfo fora apenas atingido de raspão por uma estaca de madeira em seu antebraço direito.

A parede atrás dele havia sido derrubada, destruída pela calda um dragão que agora levantava voo com suas enormes asas e assim criando quase que uma ventania. A rajada de ar espalhava as chamas para os lados e abria espaço para Seishirou passar com as crianças. O caminho estava aberto. Seria o Elfo capaz de driblar o dragão para salvar aquelas vidas?

por Seishirou Ryuumizu Seg 15 Out 2012, 9:37 pm

Eles demoraram para responder, e a entrada por onde eu chegara fora bloqueada de vez, e eles não eram ágeis o bastante para desviarem do dragão cuspindo fogo. O lado bom foi que eles, mesmo sem me conhecer, me seguiram, e quando um estrondo se fez presente, pedaços de madeira de todos os tamanhos em chamas vieram, mas eu consegui desviar e fazer com que as crianças não fossem atingidas, embora eu tenha sido no meu antebraço direito.

Com o dragão alçando voo e causando uma ventania com isso, provavelmente não percebendo a mim e às crianças. Alguns segundos seriam suficientes para analisar. Percebendo, tinha uma saída bastante larga por trás da casa, vi novamente que se fosse sozinho, me salvaria. Mas não trairia a confiança das crianças que, mesmo sem me conhecer, me seguiram, eu tinha que salvá-las.

Analisando com um pouco mais de frieza, notei que as casas de pedra demoravam mais pra queimar por questões óbvias (mas notar isso em meio a um ataque de um dragão era demais pra qualquer um)... E várias construções de pedra estavam ali perto. Era só eu alcançar a catedral da praça, por exemplo, e eu teria tempo a mais para fugir ou me ocultar com as crianças. Depois eu pensaria em como fazer para sair com elas dali.

-Menino, pegue a sua irmã e vem pra perto de mim, vou tentar levar vocês dois pra longe daqui. Precisamos fugir ou vamos morrer.

A resposta dele e a ação dos dois era crucial, tanto quanto o tempo que ele demoraria para responder.

por **Zatoichi** Sáb 27 Out 2012, 6:51 pm

[Então, espero que me perdoe, demorei um dia a mais que o combinado, mas ta ai. xD]

Os garotos morriam de medo e a única certeza de que Seishirou tinha naquele momento era de que se ele deixasse as crianças para trás elas não teriam chance de sair vivas dali. O elfo tomou a responsabilidade. Ele mesmo que estava sempre procurando fazer o bom e o correto. Mais uma vez ele não desistiu e colocando sua vida em risco ele decidiu que salvaria aqueles dois.

O menino olhava para o homem que se despunha a lhe ajudar e pela sua expressão parecia confiar nele, não tinha outro jeito. O garoto assentiu e as crianças se aproximaram ainda mais do elfo. Ainda com a visão um pouco limitada devido ao efeito da neblina que tinha baixado na praça central e da fumaça gerada por tanto fogo foi difícil, mas possível de enxergar um caminho.

Sair da casa e correr era o único jeito, mas eles já estavam praticamente nos limites da praça, sair dali seria a parte complicada, mas havia becos onde ele poderia se esconder. Lugares onde poderia facilmente despistar criaturas tão enormes. Algumas das ruas de Hilydrus eram muito estreitas e não tinham sido atacadas diretamente. Aquela era a chance.

Não era hora de comemorar ainda. Teria que fazer a fuga milagrosa e mais um estrondo agora o incomodou. As crianças se assustaram ainda mais com o que viram ali. puderam ver cavaleiros chegando para enfrentar os dragões. A montaria de Hilydrus urrava e cavaleiros pesados bem armados galopavam ali tentando golpear as criaturas tão superiores a eles.

Foi apenas uma esperança, estranha, mas uma esperança. Um golpe de calda, uma rajada de fogo. Era muito fácil para alguns dragões conseguirem derrubar os humanos. Mesmo assim a cavalaria fazia frente. Acertaram e até derrubaram algumas daquelas criaturas. É, os dragões eram mais poderosos, mas teriam com o que se preocupar e Seishirou poderiam aproveitar para sair dali.

Um cavaleiro se destacava entre os demais. Grotava e dava ordens. Vestia-se com uma armadura Azul que cobria o corpo todo e reluzia em meio a tanto desastre, tinha uma fina capa branca com detalhes dourados e carregava uma lança de prata. Seu cavalo branco corria com velocidade fora do normal e desviava das rajadas de fogo com facilidade.

Em certo momento o dragão que a pouco atacava a casa onde Seishirou se encontrava com as crianças virou o corpo e avançou contra o cavaleiro. Nenhum dos três pode acreditar no que eles viram. O dragão avançou num rasante para abocanhar o humano que de algum modo fez com que seu cavalo virasse para o lado e deixando-o pulou em cima de seu novo oponente.

O dragão levantou voo mais alto e tentou se sacudir no ar, mas usando a lança como extensão ele conseguiu dar a volta no pescoço do animal e se segurar firme. Mais um rasante. O homem pareceu ter um plano e quando pareceu que iria se lançado para frente cravou sua arma no pescoço do animal quee parou de bater asas e caiu no chão arrastando toda parte inferior do corpo. Caiu do lado da casa.

Era inimaginável que alguém seria capaz de lidar com um dragão como aquele homem havia acabado de fazer. Seria realmente um humano capaz daquilo? Não dava para pensar muito. O homem olhou para o lado e viu o elfo com as duas crianças dentro da casa. O homem parecia irritado. Claro, quem não estaria nervoso em uma situação daquelas? Ele apontou para uma entrada qualquer nas ruas e gritou.

-Corra, esconda-se!- Aquela ordem obviamente era para Seishirou.

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por Seishirou Ryuumizu Sáb 27 Out 2012, 7:35 pm

OFF: Sem problemas, Zato ^^ postando é o que importa ^^ só quero conseguir terminar uma missão em Lodoss XD

Finalmente eles responderam, e correndo percebemos que o único jeito de poder despistar os dragões era entrando em algumas ruas estreitas e rezar para que os bichos não tivessem nos visto. Os cavaleiros atacavam os dragões, e eu não poderia esperar, mesmo com um estrondo me assustando.

-Vamos, precisamos fugir, não adianta vocês ficarem parados!

Um dos cavaleiros se destacou, e eu pude usar aquilo como distração. E o que me deixou mais impressionado foi que ele abateu, de certa forma, mesmo que ainda não o tivesse matado, o dragão. "Como ele fez isso? Qual é o tamanho do poder dele?", pensei de imediato.

Quando ele me mandou fugir com as crianças, retomei meu raciocínio, vi que ele estava me dando cobertura, então peguei uma criança em cada braço e fiz o que eu não poderia fazer antes, correr com os dois nos braços. Corri pra longe da praça, pra onde eu conseguia ver que tinha uma brecha.

-Depois quero ter uma conversa contigo, soldado. Quero saber o segredo do teu treinamento. - disse ao passar por ele.

E continuei.

por **Zatoichi** Dom 28 Out 2012, 3:44 am

Seishirou passou quase direto pelo homem e rapidamente dirigiu uma frase a ele. O soldado pareceu escutar pois o olhou de lado e assentiu como se respondesse positivamente. Agora o elfo corria com as duas crianças tentando se manter vivo de todo jeito. Enquanto dragões voavam e cuspiam fogo a cavalaria se esforçava ao máximo para derrotá-los.

O elfo conseguiu. Entrou em uma das ruas e seguiu o caminho até onde achou que seria seguro. A principio estava salvo e o garoto que andava junto com ele já sorria. Era a maravilhosa sensação de estar vivo em meio a tanta destruição. foram caminhando a dentro da cidade e fugiram daquele lugar.

Tudo ia muito bem. Mas nada que é bom não pode ser estragado. O elfo foi capaz de ouvir um bater de asas e um dragão pousou logo a sua frente. Os animais estavam estranhos aquele dia, eles pareciam querer matar qualquer um que ainda conseguisse se mover na cidade e Seishirou gelou. O medo tomou conta de seu corpo ele sabia que estaria perdido e tão confuso em seus pensamentos não conseguiu nem ver como as crianças estavam.

Outro dragão foi o que viu, passou por cima de sua cabeça voando com força e lançou uma quentíssima rajada de chamas sobre eles. A reação obviamente foi fechar os olhos e esperar pelo pior, mas o ataque não foi direcionado a eles e sim ao outro dragão. Foi então que percebeu uma mulher montada em um deles.

A situação havia ficado estranha. Enquanto o elfo e as crianças pensavam o que poderia estar acontecendo os dragões voaram um em direção ao outro e começaram a lutar no ar. A batalha mais parecia uma dança. Era incrível ver aqueles animais tão majestosos voando e cuspindo rajadas de fogo um contra o outro.

A montadora por vezes esticava sua estranha arma para também golpear o animal oponente. A luta ali havia ficado intensa e nos céus subiram vários dragões. O grupo de montadores alados de Hilydrus havia chegado e agora estavam em maioria. Os dragões que atacavam a capital tinham muito mais oponentes que podiam dar conta e um espetáculo aéreo teve inicio.

por Seishirou Ryuumizu Ter 30 Out 2012, 10:29 pm

Quando passei pelo soldado e disse o que disse, ele pareceu escutar e assentiu com a cabeça. Correndo com os dois debaixo dos braços, achei uma ruela onde era longe o suficiente da balbúrdia e os escondi, ficando a frente deles, arfando com o esforço de correr com suas crianças nas mãos. Depois que julguei ser seguro o suficiente, peguei a menina no colo e o menino andou do meu lado, saindo do beco em direção ao centro da cidade.

Mas alguma coisa me incomodava.

Ouvi um bater de asas ao longe que ficou mais alto a cada instante, e quando dei por mim, outro dragão veio voando em nossa direção.
"Declararam caça aos elfos? Que m****!!", pensei.

Tão confuso pelo fato dos animais estarem com seus instintos assassinos apurados, que nem olhei para as crianças. A menina, que estava em meu colo, e o menino, ao meu lado. Quando vi que o dragão em nossa direção soprou chamas, fechei os olhos, pensando "eu já era", mas quando olhei de novo, as chamas eram dirigidas a outro dragão, que tinha alguém montado nele. A luta era magnífica, mas não era hora de ficar admirando adversários ou aliados. A questão era se esconder.

Mesmo detalhes não passaram despercebidos por mim, a pessoa que montava o dragão oponente de nosso caçador estocava contra ele com uma espécie de lança, mas ela era muito estranha, não conseguia considerá-la como lança. Vários dragões apareceram, e o exército alado de Hilydrus aparecera, ao menos eu pensava que era assim, então eu só precisava achar um lugar ali que fosse subterrâneo, e forte o suficiente, para poder esconder a mim. Mas havia algo que eu estava esquecendo... Ah sim!

As crianças. Neste momento, lembrei que estava com a menina no colo, e o menino tinha se escondido atrás de mim, com medo.

-Vamos, temos que continuar a fugir. Eu mesmo sozinho poderia tentar me esconder mais facilmente na floresta, mas tenho vocês, e como prometi que vocês não morrerão, vou cumprir minha promessa. Primeiro, vamos sair daqui, estamos muito na vista!

E saímos do lugar onde estávamos. Teríamos que contar com a sorte outra vez?

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