Taberna do Macaco Caolho

Kouga ia para a porta que estava ali, entrava e via algumas ataduras mesmo, pegava uma e enrolava na coxa, (no local do machucado), estava otimo
-obrigado chefe
fechava a porta e ia para o quarto numero três, onde a linda moça estava dormindo, ele a carregava e colocava no meu quarto, e a colocava na sua cama, puxava um banquinho e sentava, olhava para ela, esperava ela acordar

Andou algum tempo pela cidade até se deparar com uma placa escrita:

"Taberna do Macaco Caolho"

Decidi que ja era hora de esquentar um pouco o corpo e sair da friagem da noite, empurro a porta e olho pro ambiente, procuro algum macaco caolho empalhado em alguma das paredes ou em todas elas, mas o que me chama verdadeira atenção foi um mural no canto, próximo ao balcão.

Precisa-se:

- Atendente: 450,00 L$ por semana
- Arrumador(a): 450,00 L$ por semana

Leu com calma "Pre... Precisa... Precisa-se"

Em sua mente planejava o inicio de sua aventura, porém tudo no mundo envolve dinheiro, precisa começar por algum lugar, sendo assim ali seria um bom começo. Olhou mais uma vez ao redor e dessa vez procurou algum responsável por algo naquele lugar, quando deduziu quem seria de forma energética se aproximou e falo.

- Gostaria de um emprego, começo a trabalhar agora mesmo!

@Kouga

Alguém bateu forte à porta.

– Ei Kouga! Lobo sabafo, a taberna está cheia! Venha servir as bebidas! – O youkai não tinha certeza de quem falava, mas se fosse seu chefe estaria encrencado. Então o mais astuto de sua parte era descer para ajudar. Afinal era seu trabalho.

@Camarão

Funchuos entrou na taberna e ficou um tanto surpreso. Não era lá um lugar de luxo, mas era um ambiente confortável e espaçoso. Haviam várias mesas, um balcão longo e à direita ao fundo havia um palco. Bardos tocavam uma música animada. Anões, humanos, meio-elfos e outras raças se divertiam ali de forma harmoniosa. Por algum motivo Funchuous se sentiu confortável.

Ele foi diretamente ao que parecia ser o dono do lugar. Um homem corpulento e alto, careca, que servia algumas canecas de Hidromel no balcão. Ele olhou o youkai com interesse quando ele pediu emprego.

– Estamos mesmo precisando de bons funcionários. Mas ultimamente estou tento problemas quando contrato youkais. – Ele indicou um Youkai lobo (Kouga) que tinha acabado de descer as escadas) – Nada contra, mas ele é meio esquentado e me fez perder alguns clientes. Você estoura com facilidade também, meu rapaz?

[OFF] Antes de tudo agradecer a você, Hayate, por substituir temporariamente o GM responsável e postar pra min e pro Kouga, Obrigado, espero que tenhamos uma boa diversão[/OFF]

– Estamos mesmo precisando de bons funcionários. Mas ultimamente estou tento problemas quando contrato youkais. – Ele indicou um Youkai lobo (Kouga) que tinha acabado de descer as escadas)

As pupilas de Funchuos mudaram de uma inofensiva esfera para um traço sutil e cauteloso, enquanto ele observa os traços mais marcantes da sua aparência seu nariz tenta descrevê-lo também, odor de terra, sangue, suor e feromônios de adrenalina.

– Nada contra, mas ele é meio esquentado e me fez perder alguns clientes. Você estoura com facilidade também, meu rapaz?

Vira-se para responder ao dono do local, quando simplesmente é interrompido pelo empregado nevoso da taberna.

- chefe, quais os pedidos, e quais as mesas?

Suas orelhas de raposa abaixam para os lados, Funchuos não havia gostado do timbre da voz do Youkai e ele não espera a resposta para o entrometido, olhando diretamente para o barman começa a falar:

- "Não senhor!" é o que você espera que eu diga, mas saiba que é a verdade, pois mesmo que olhemos com cuidado para as nossas mãos veremos que cada dedo é diferente do outro, posso ser um Youkai como ele - Aponta com a cabeça - mas isso não quer dizer que sou igual de alguma forma.

Respira com calma e tenta manter o ar eloquente, seus pensamentos vagam entre manter a calma e como aquele youkai que ele nunca viu poderia estar atrapalhando seu primeiro emprego.

- Digo por final que somente desejo um bom trabalho digno como o do senhor, caso eu arrume qualquer confusão na sua taberna será somente em minha legitima defesa ou para protegê-lo.

<Sem problemas, estou aqui para isso>

As palavras de Funchuos pareciam deixar o homem intrigado, mas o lugar parecia precisar de funcionários. Ao que o youkai pôde notar, ali muitos pediam empregos temporários, ficando por apenas alguns meses, por isso sempre haviam vagas.

– Certo, vamos ver como você se sai esta noite. Qual seu nome, meu caro? – Falou para Funchuos, e logo em seguida ergueu a voz para o yoikai lobo – Ei Kouga! Esse novato vai te ajudar, mas sem moleza ouviu?! Vão servir comes e bebes, aqui não tem mesas numeradas então abusem de sua memória.

O trabalho em si não era difícil. Haviam cerca de vinte mesas, cada uma com pelo menos três ocupantes, muitos deles acabaram de chegar de um dia cansativo de trabalho. Anões, gnomos, meio-elfos e principalmente humanos bebiam e comiam enquanto ouviam bardos tocando ao palco. Era um ambiente animado e caloroso.

– O que estão esperando, meus queridos? – Soou uma voz feminina detrás do balcão, e os dois youkais avistaram uma mulher humana de seios fartos entregando duas canecas enormes de hidromel. – Apenas fiquem atentos ao que eles pedem, não precisam anotar nada, só gritar o pedido que os meninos da cozinha ouvem facilmente. Entendido?

Ela riu, parecia gostar de novatos.

<Narrem como irão trabalhar, podem incluir os detalhes que acharem necessários. A taberna está bastante cheia. Poderão dar um jeito de trabalhar juntos ou competirem entre si, fica ao critério de ambos>

[OFF] Não sabia se tinha ordem de postagem então tomei a iniciativa, qualquer coisa posso deletar e fazer outro [/OFF]

– Certo, vamos ver como você se sai esta noite. Qual seu nome, meu caro? –

- Funchuos senhor! e como devo chamá-lo ? - a sua voz saiu um pouco animada, aquele seria seu primeiro emprego e conter a empolgação seria um pouco difícil agora. Então prestou atenção no que o dono do dizia:

- Ei Kouga! Esse novato vai te ajudar, mas sem moleza ouviu?! Vão servir comes e bebes, aqui não tem mesas numeradas então abusem de sua memória.

Viro para Kouga e olhando bem para seus olhos falo "prazer Kouga, sou Funchuos" um pouco caloroso, aquele youkai cheira a sangue, o que fazia os pelos da minha nuca ficar eriçados, sinal para manter um olho e um pé atrás com seu companheiro de serviço.

– O que estão esperando, meus queridos?

Uma voz feminina ergue a orelha direita de Funchuos, que logo vira para ver sua dona, primeira coisa que reparou é no quão avantajado são seus seios, mas evitou olhar, já havia aprendido em experiencias passadas que isso é um ato grosseiro, decidi então reparar em sua fisionomia em geral e guardar seu rosto na memória, em quanto Funchuos fazia isso ela continuou:

– Apenas fiquem atentos ao que eles pedem, não precisam anotar nada, só gritar o pedido que os meninos da cozinha ouvem facilmente. Entendido?

Ela terminou sorrindo e pondo duas canecas de hidromel sobre o balcão a sua frente, o sorriso parecia sincero e isso me agradou bastante.

- Prazer sou Funchuos e você como se chama? - nesse momento sua ansiedade está controlada e o timbre de Funchuos saiu normal e calmo.

Esperou a resposta da moça e virou-se para olhar a Taberna, contou a quantidade de mesa "vinte mesas" falou em sua mente e com isso em mente falou para Kouga:

- Está vendo aquela mesa a mais próxima? - fala apontado rapidamente para Kouga localizar e continuou - aquela com um anão narigudo e de cara vermelha, muito bem ela dividi facilmente o ambiente no meio, ela e as outras a sua esquerda somam dez, fico com essas as outras dez a direita são suas, assim podemos atender a todos mais facilmente,

Esperou ser entendido por Kouga "dividir para conquistar." era uma das máximas de sua mestra, fico atento a minha parte da taberna, um acenar de mão chamando Funchuos não passaria despercebido, porém teve a idéia de observar as canecas nas mesas também, pois assim poderia oferecer mais bebida.

"Não parece ser um trabalho muito difícil mesmo." pensa o youkai raposa, logo apareceu o primeiro aceno suave de mão, pra sua surpresa do anão narigudo e correu para atendê-lo, queria fazer o seu melhor naquela noite, tudo para garantir seu emprego. Chegando a mesa observa os clientes, dois humanos trajando roupas de pano marrom claro e portando arcos e o já conhecido anão com um machado do seu lado esquerdo.

Assim que chego começo - Sejam bem vindos e o que desejam senhores ?

Anão - O melhor hidromel da casa! nada melhor do que molhar a garganta em uma noite como essa - ele fala alto com sua voz grossa e tem uma cara de zangado.

Humano 2 - traga também algumas tiras de carne seca como petisco - este tinha uma voz mas serena e controlada parecido com alguém acostumado a falar em público.

-Muito bem senhores - Fala Funchuos com cortesia e logo em seguida vira seu rosto para o balcão - Três Hidromel e uma porção de carne seca!

Funchuos parece satisfeito com seu primeiro atendimento e completa falando - assim que estiver pronto trarei os pedidos - Afasta-se e anda pelas mesas oferecendo mais bebida aos clientes, ouvindo e emitindo pedidos a cozinha, andando das mesas ao balcão para pegá-los e o contrário para entregá-los. A noite seria longa e Funchuos se divertia.

Kouga nao desconfiava em nada, era ingenuo, acreditava em qualquer youkai. Bom, ele escutou com atenção, a mulher do balcaão e o moço.
-Bom, certo Fun-fun-fun... Funchuos desculpe a dificuldade, mas vamos la, vejo ele se adiantando e indo anteder, logo ia a mesa mais próxima, onde um gnomo sentava, junto a outros 2 humanos portando adagas, ladinos, suspeitava, não gosto muito de ladinos, mas atendo sem nenhum preconceito.
-Bom noite, sei que devem está cansados desse trabalho, bom o que deseja?

Gnomo - Queria uma porção de peixes assados, e 2 hidromeis e 1 cerveja.

Kouga logo se virava e gritava para o balcão
- uma porção de peixes assados, dois hidromeis e uma cerveja!
- Já trago!
Então corria para outra mesa

<Estão indo bem, vocês têm 2 turnos extras>

Então foi pra mesa onde um elfo mais 2 meio-golens conversavam e antes de eu perguntar o que eles queriam o elfo dizia, quero um prato de macarrão, um de frutos do mar e uma sopa de carne. Ah! mais 3 hidromeis!
- Sim sim! Pessoal, 1 sopa de carne um prato de macarrão mais um de frutos do mar! e 3 xícaras de hidromel
Então vejo que o petisco de peixes assados estava pronto, ia até lá o pegava e junto com a cerveja e os 2 hidromeis e entregava a mesa do gnomo. assim olhava para funchuos que estava entregando os pedidos, acenava e seguia a outra mesa

Funchuos está cansado depois de alguns minutos trabalhando, manter o ritmo acelerado dos passos e a mente afiada para perceber tudo ao seu redor estava desgastando aos poucos seu corpo, porém mantinha a aparência de que nada o estava afetando, tinha de se acostumar com o serviço logo, do contrário seria mandado pro olho da rua rapidinho. Começou então a fazer uma nota mental das mesas que tinha atendido, para ver se não errara em nada.

"Vou começar a numerar as minhas mesas para poder localiza-las depois e saber os pedidos, vamos lá!

Mesa 1

Mesa com o Anão narigudo e seus amigos humanos, que pediram três vezes seguidas canecas de hidromel e já falavam alto em quando comiam sua segunda porção de carne seca.

Mesa 2

Dois meiogolens conversavam discretamente em quanto bebericavam suas canecas de hidromel, que estão na metade, logo tenho de oferecer mais para eles, pois hidromel bom é hidromel gelado!

Mesa 3

Um grupo de viajantes, cinco pessoas, acabaram de terminar de beber e festejar, comendo um porco dos grandes e beberam 30 garrafas de cerveja, depois de bem alegres subiram para seus quartos, pelo sorriso iram dormir como pedras.
Agora a mesa está vazia.

Mesa 4

Quatro anões bebem como não se houvesse amanha, canecas enormes da melhor cerveja Anã que a taberna tem é derramada nas suas insaciáveis bocas, pelo que parece a bebedeira deles não tem hora de acabar.

Mesa 5

Um humano ainda não se decidiu do que comer ou beber, aparentemente parece esperar alguém, irei manter o olho nele para não deixar esperando.

Mesa 6

Essa está vazia desde que comecei a trabalhar.

Mesa 7

Dois elfos pediram uma cerveja para cada um e estão discutindo o que querem para o janta, estou esperando nesse momento a cerveja deles aparecer no balcão.

Mesa 8

Nessa mesa um homem já está no seu terceiro prato de comida, comendo como uma fera selvagem, pelo que parece daqui a pouco ele irá me chamar novamente para pedir mais um prato, sua fome será insaciável ?

Mesa 9

Vazia, os humanos que ali estavam beberam um pouco e foram em bora.

Mesa 10

Na mesa mais afastada da taberna duas mulheres conversam e estão ali desde antes deu começar a servir, pelo bule em cima da mesa bebem algum tipo de chá, apreciam o gosto a cada xícara e são discreta durante todo o momento, atentas a quem pode estar ouvindo.

Muito bem, a cerveja dos elfos já chegou, irei atendê-los"

Funchuos está o tempo todo com um rosto sério em quanto viaja em sua mente, passa somente alguns minutos naquele transe, quando percebe o sorriso da balconista e vai atender os elfos, para quem olha de longe parecia estar levando aquilo a sério, mas por dentro ele se divertia.

Chegando na Mesa 7 os olhos do elfo de cabelo dourado procurou os olhos do Youkai e quando este estava ao seu lado começou a falar em um tom alegre:

Elfo 1 - Muito bem! já nos decidimos, gostaríamos de experimentar o prato do dia do chefe, ouvimos falar que é muito bom.

-Claro senhor! - Falo colocando as grande canecas de cerveja na frente de cada um - gostariam de mais alguma coisa ?

O outro elfo de cabelo ruivo responde que não e coloca um sorriso no rosto, com um acenar de cabeça me afasto e grito para a cozinha "DOIS PRATOS DO DIA!", ando pelas mesas checando se precisam de algo com os olhos e tudo parece normal, volto para o meu posto perto do balcão e espero pela refeição da Mesa 7. Nesse momento vejo que Kouga volta para pegar alguns dos pratos do balcão e falo:

- Muito agitada a sua parte da taberna ? - falo com um tom de voz descontraído e alegre.

O trabalho era intenso, porém nada muito difícil nem tão cansativo, afinal ambos eram Youkais e seu ritmo era invejável, a resistência dos dois surpreendia o dono da taberna. Ele havia se apresentado a Funchous como Frederick, enquanto a mulher pediu apenas que a chamasse de Ladina.

A noite ia caindo e conforme o tempo ia passando, os clientes iam se retirando, seja para os quartos da taberna ou para suas casas. Já era altas horas da madrugada quando enfim o lugar ficou vazio, exceto pelos próprios funcionários.

— Ei youkais, quando terminarem de arrumar o salão, podem dar uma força na cozinha? — Falou a ladina, dando uma piscadela para ambos.

Não havia muito trabalho no salão, apenas colocar as cadeiras sobre as mesas e varrer o chão. Terra, poeira e inclusive algumas moedas puderam ser encontradas. Somando isso com algumas caixinhas que receberam enquanto trabalhavam, fizeram um bom pé de meia. <Funchuous recebeu 50L$ e Kouga 25L$>

Logo a dupla foi ajudar na cozinha. Ali surpreenderam-se ao ver os dois cozinheiros: o primeiro deles era um meio-centauro, suas pernas eram de cavalo e seu cabelo rebelde seguia por detrás de seu pescoço até o começo das costas. O segundo parecia um meio-lagarto, onde seus braços eram escamosos e suas mãos tinham garras, além de possuir pernas similares a de dragões e uma longa cauda. De resto, era um humano, apenas um tanto baixinho.

— Opa, vão nos ajudar na cozinha? Ótimo! Sou Karui — Apresentou-se o meio-centauro. Ele estava lavando algumas panelas encardidas.

— Sou Deero — O meio-lagardo também se apresentou — Valeu pela ajuda! Senão só iríamos sair daqui de manhã.

Ali sim teriam um trabalho e tanto. Haviam panelas de vários tamanhos, pratos aos montes, sem contar com os restos de comida que apesar de tudo pareciam apetitosos.

O ultimo cliente cambaleante ia embora pela porta da taberna de encontro com uma noite desconhecida, mas para Funchuos a noite aina não parecia ter terminado, enxugou algumas gotas de suor de sua testa e acabou por ouvir Ladina falando "Ei youkais, quando terminarem de arrumar o salão, podem dar uma força na cozinha?" Funchuos coloco um sorriso no rosto e falo tranquilamente "Pode deixar que ajudo Ladina!".

- Kouga, você trabalha a quanto tempo aqui? - pergunto em quanto começo a colocar as cadeiras no lugar e continuo - outra, você poderia começar a varrer? Assim que eu acabar de colocar as cadeiras sobre as mesas te ajudo também.

Em quanto trabalhava assobiava uma musica que ouvira de um dos clientes mais alegres daquela noite, o som melodioso preenchia o ar com um ritmo alegre, estava um pouco cansado, entretanto estava feliz por trabalhar, tudo poderia ser divertido na ingenuidade da raposa. Quando colocou a ultima cadeira sobre a mesa virou-se para Kouga e recomeçou a conversa:

- Como foi que você conseguiu essa ferida ? - fala apontando com a cabeça acocha do Youkai e prossegue - deve estar doendo de tanto andar de um lado para o outro...

Agora Funchuos entendia o cheiro de sangue que Kouga possuía, porém mesmo assim ainda estava cauteloso ele poderia ser perigoso no fim das contas, começo a procurar onde seu companheiro de serviço tinha pego sua vassoura e pego uma também para poder ajudar. O tempo passa e com dois trabalhando terminar foi algo quase instantâneo, assim que acabo guardo a vassoura no lugar de antes e começo a ir para a cozinha falando "vamos!" para Kouga.

Chegando reparou na dupla de cozinheiros, que se mostraram muito amistosos e legais, o nariz de Funchuos fica rapidamente louco com a onda de odores diferentes daquele ambiente, enquanto ouvia os cozinheiros se apresentarem seus olhos se enchiam de lagrimas nos cantos e tive de me controlar para não começar a espirrar.

- Prazer sou Funchuos, o que posso fazer para ajudar ? - falo tranquilamente e calculista, Karui levanta a cabeça e me aponta um escovão.

- Pega esse escovão e venha me ajudar com essas panelas então. - respondeu-me e sem pensar duas vezes comecei a trabalhar.

Panelas grandes a pequenas, todas eram esfregadas com vigor e força, eu tentava imitar Karui, mas não tinha sua habilidade "deve ser sua experiência na cozinha" penso depois de refazer uma panela que não ficou muito boa na concepção do meio-centauro. Com esforço conseguiu terminar com as panelas, mesmo tendo de refazer várias delas, entretanto Karui parecia paciente em lhe mostrar os defeitos em seu serviço.

Olho ao redor e vejo o que ainda falta para fazer, pois não sabia no que Kouga estava trabalhando de tão empenhado em minha tarefa anterior eu estava.

>>Após dias de viagem do Continente Shane até Lodos, Allex avista a ilha. Finalmente chegava a Lodos, terra onde vivem aqueles que trairam e exilaram sua família. O Youkai pensava apenas em sua vingança ao pisar novamente na ilha. Allex chega em Lodos trajando uma calça preta, camisa cinza aberta na metade do peito, calçava botas pretas pouco acima do tornozelo e uma capa marrom com capuz, o qual deixa boa parte do rosto oculta nas sobras, ficando a mostra apenas da boca para baixo ( no mesmo estilo das imagens da aparência). Carregando uma sacola feita de couro de raposa nas costas, na qual guarda seus pertences e uma muda de roupa<<


Allex que acabará de chegar, dirigiu-se até a taberna pois sabia que era o melhor lugar para conseguir informações sobre Lodos. Lugar onde poderia quem sabe, encontrar um bebado tagarela que lhe desse boas informações sobre o reino e quem sabe até sobre o império ou exército real. Pouco antes de entrar o Youkai para de frente a porta da taberna e a observa por alguns segundos.

"Enfim cheguei a Lodos... Quem diria que já fazem 6 anos da última vezque estive aqui, que por ventura foi no mesmo dia que fui exilado junto de minha família por aqueles malditos traidores..."- Ao lembrar-se a raiva vêm a tona fazendo o Youkai cerrar os dentes e os punhos. A sede por vingança era o que lhe impulsinava nessa nova jornada.

"Vamos... Acalme-se... Aqui é só o inicio de tudo..." - Respira fundo ao pensar, não podia deixar a raiva dominá-lo, caso contrário seria o fim de seus planos e a chance de vingar seu pai e reerguer a Ordem. Logo começa a caminhar e adentra a taberna observando tudo e a todos no local, o que mudou, o que não mudou. Decidido a reunir informações, Allex vai até o balcão aguarda ser atendido. E quem sabe do balcão avistar sua "vitima" para colher informações.



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OFF: seguirei este tipo de post:
>>Aparência e adendos quando necessário<<
Narrativa
"Pensamentos"
— Falas

[Voltarei a narrar nessa area, tive que me afastar devido a alguns problemas pessoais e estava sem tempo nem cabeça para isso. Peço desculpas por ter sumido sem aviso prévio da última vez. Tentarei dar continuidade envolvendo os novos jogadores]

@Kouge e Camarão

Os youkais trabalhavam bem naquela noite. Por mais tarde que fosse não pareciam muito cansados e de alguma forma gostavam de completar as tarefas ordenadas. A senção de dever cumprido era confortante e a cada ordem que recebiam já deviam saber que mais uma lhes esperava.

Tudo estava indo muito bem. A louça já estava quase toda lavada, Deero terminava de aprontar o jantar dos empregados e o estabelecimento, como andava vazio, estava para fechar.

-Trabalharam bem hoje...- O veterano lagarto se dirigia aos novatos. -Ao menos não tivemos muitas confusões.- Era possível perceber um leve tom de ironia na voz do cozinheiro.

Ao terminar de falar o cozinheiro desligou o fogo e apontou com o polegar para a panela ainda quente. A sopa ali dentro fervia a ponto de borbulhar e tinha uma coloração avermelhada estranha, mas do modo que todos estavam famintos não haveria muita reclamação. O que ele queria dizer estava claro.

-Sirvam-se- Ele esboçou um sorriso.

Quase simultaneamente Karui, o meio-centauro, terminou de lavar o último prato e colocou ele na pilha junto aos demais. O equino deu um tapinha leve no ombro de Funchuos e sorriu, dando um leve empurrão indicando que ele fosse o primeiro.

-Ladina!- Karui gritou para a balconista da taberna -Seu jantar ta pronto também mulher!-

-Temos clientes novos!- A balconista respondeu gritando no mesmo tom. -Manda um dos moleques aqui!-

@Allex

Allex chegou nas proximidades da taberna e logo ao lado da porta pode ver alguns cartazes de procurados. Algumas caras ali eram famosas, talvez ele se lembrasse de um ou outro, mas nada pareceu chamar-lhe muita atenção.

Ao entrar no estabelecimento a visão que o assassino teve foi um tanto inesperada. Diferentemente daquilo que ele pensou a taberna estava vazia. Todas as mesas limpas e algumas cadeiras de cabeça para baixo em cima de outras. Nem ao menos um cliente se encontrava ali, apenas a balconista.

Allex naturalmente se dirigiu ao balcão para ser atendido, porém antes que pudesse falar qualquer coisa com a atendente uma mão lhe tocou o ombro. ele olhou para trás e viu um homem todo vestido de preto, parecia sujo e machucado, em volta de sua cabeça usava uma bandagem que parecia envolver algum ferimento.

-Cade ele?- O homem aprecia irritado -Viu o lobo por ai?-

A balconista arqueou uma sobrancelha, parecia ter pensado em alguém, mas antes que qualquer um pudesse responder uma voz grossa cortou o silencio do salão.

-Ladina! Seu jantar ta pronto também mulher!-

A balconista se levantou do banco onde sentava e bateu na tábua de madeira a sua frente respondendo.

-Temos clientes novos! Manda um dos moleques aqui!- Logo depois se virou para os homens a sua frente -Cavalheiros, sinto muito, mas meu expediente acabou...- Terminando a mulher virou o rosto e então se retirou indo em direção à cozinha.

[Igualmente. Eu pessoalmente não me sinto prejudicado pela demora, porém isso pode vir a afetar os outros jogadores. Estava esperando o post de todos para dar continuidade. Para evitar que ocorra de novo passarei a pular jogadores como estou fazendo com o Kouga agora. Peço também desculpa ao Allex por não ter postado mais cedo adiantando a aventura.]

@Allex e Camarão

Funchuous então saiu da cozinha para atender aqueles novos clientes. Mesmo com um sorriso estampado no rosto e cheio de carisma como era, a reação dos homens foi longe daquela que esperava. O homem com bandagem na cabeça empurrou Allex para o lado e avançou em direção ao Youkai raposa agarrando a gola de sua camisa e resmungando.

-Não é possível, vocês infestam esse lugar!-

Aquele desconhecido parecia irritado. No entanto quem pareceu se incomodar mais com a situação foi Allex, mal chegara na taberna apenas querendo informações e se via em meio a uma confusão da qual não devia fazer parte. O homem com bandagem voltou a falar.

-Aquela bruxa esta aqui, não esta? Posso sentir a presença dela.-

Após terminar encarou os dois no recinto durante alguns segundos, examinou-os da cabeça aos pés. Parecia estar pensando no que fazer e antes que pudesse voltar a falar um forte som de porta batendo chamou atenção de todos ali.

-É ela!-

O homem pareceu tremer de medo, quando estranhamente um vento frio tomou conta do interior da taberna. Uma brisa tão congelante quanto os ventos das montanhas da neve eterna diminuiu drasticamente a temperatura ali, o fogo das tochas que iluminavam o local começou a diminuir e o ambiente se escureceu aos poucos.

-Vocês dois- Disse virando-se para Funchuous e Allex -Vão me ajudar. Depois lhes pagarei...-

Agora o homem falava devagar, não gritava, mas falava de modo seco e parecia preocupado. Para piorar deixava todos mais confusos sem dar explicações quanto ao que estava acontecendo. Foi quando alguém começou a bater na porta que dava para a cozinha.

-Quem trancou a porta? Moleque é melhor que isso não seja um brincadeira de mal gosto!-

Era Karui falando e Funchous tinha certeza que era a ele que o meio centauro se dirigia. Porém aquilo não devia ser sua maior preocupação. Um vento frio continuou a descer da escada e a taberna subitamente pareceu se tornar uma casa de horrores.

Tudo aconteceu muito rápido e eu só consegui reagir da única forma que pude, através de meus instinstos, meus pelos eriçados indicavam abrupta variação de temperatura e meu medo, minha pupila se expande para poder enxergar melhor na baixa luminosidade e tento identificar os três estranhos indivíduos usando do meu olfato.

[OFF sério eu tento buscar informações dos três através do cheiro, por exemplo: Raça através dos feromônios, cheiro de sangue, se tão com medo, coisa desse tipo ]

-Quem trancou a porta? Moleque é melhor que isso não seja um brincadeira de mal gosto!-

Karui falando me desperta do meu lado animal, tento pensar rápido, pois tinha de escolher, ajudar ou não? percebo que o homem quieto também não está em dúvidas quanto agir ou não, pois sem dizer uma única palavra abre as pernas, dobra um pouco os joelhos e junta os braços ao corpo, uma perfeita posição de guarda. Imito ele e fico de olho nos três problemáticos clientes que me apareceram naquela noite, "É... Ladina... você me colocou numa enrascada... ", penso virando um pouco a cabeça de lado na direção da cozinha e grito:

- Karui! nada de brincadeira de mal gosto! estou com problemas! Pelo que parece os clientes tão querendo se matar aqui! CHAMA O CHEFE!

Com minhas palavras tento transmitir os problemas que estou enfrentando para Karui, minha voz me surpreende, pois sai um pouco rouca por causa do medo e sinto meu coração acelerar até doer, começo a falar com todos no recinto:

-Acho bom vocês me explicarem o que ta acontecendo! - agora me dirijo ao homens - Pois só vou ajudá-los se ela colocar minha vida em risco.

Tento manter a calma, tento respirar de forma tranquila e principalmente tento pensar numa forma de sair vivo dessa enrrascada, por isso estou pronto para me defender caso necessário.

@Camarão e JeFF

Enquanto os Youkais questionavam o que estava acontecendo, Jeff apenas em seus pensamentos e Funchuous sendo mais direto já dando condições, o homem de preto parecia hipnotizado olhando o a escada. Alguma coisa parecia chamá-lo para subir os degraus. Enrolou alguns segundos, mas, sem nem mesmo virar o rosto, o homem começou a responder.

-Então você vai me ajudar...- falou de modo seco.

Era estranho o homem falar daquela maneira. Estavam presos em uma taberna quase vazia com uma bruxa sem ter nenhuma informação do que se passava nem a quem pudessem recorrer ou pedir qualquer forma de ajuda. A explicação não veio.

-Ela vai brincar. Vai brincar comigo e com vocês. Tentará fazer nós subirmos a escada e quando subirmos ela irá se mostrar...-

Ainda falava de modo meio enigmático, parecia já saber muito do que a mulher era capaz, mas não dizia como uma possibilidade, dizia como se fosse uma certeza, uma verdade, algo que iria definitivamente ocorrer.

-É melhor subir antes que ela entre em suas mentes, se ela o fizer estão encrencados. Ela continuará com as ilusões até que sua mente fique confusa e vulnerável, não permitam.-

Terminou de falar e se dirigiu as escadas para subí-las. Por mais esquisito que fosse eles já não escutavam Karui e os outros empregados da taberna. Não ouviam o barulho que vem de fora da taberna: o coaxar dos sapos nem o assobio do vento que passaria ao lado da janelas, agora todas fechadas.

Mesmo com seus sentidos aguçados nenhum dos dois youkais conseguiu identificar semelhança daquele ser com outro já conhecido. Era como se não existisse, sabiam que estava ali, algo tinha que provocar tudo aquilo, mas como?

Um bom motivo de reflexão mas algo começou a lhes chamar pra cima, uma vontade estranha lhes convencia a subir. Mesmo que fosse contra o instinto eles queriam, e a vontade ficava mais forte. A pergunta agora era se podiam confiar no homem, o que ocorria ali afinal?

@All

O homem não desviou o olhar da escada um segundo sequer, mas pareceu ter escutado o que Jeff lhe falara visto que balançou a cabeça positivamente e deu um longo suspiro depois como se estivesse pensando no que fazer. Realmente as possibilidades eram poucas e as consequências desconhecidas.

-A situação é a seguinte...-

Começou a explicar mas sua fala foi interrompida por um grito, parecia uma criança resmungando ou algo do tipo. O tom agudo alcançou todo ambiente incomodando o ouvido dos Youkais, até mesmo do humano.

-Como eu dizia, é essa garota. Ela é dominada pelo poder de uma pedra presa a um colar que carrega com ela. Em dados momentos a pedra toma controla de seu corpo e muda sua forma. Eu havia conseguido roubar dela, mas o desgraçado do lobo que trabalha aqui recuperou a mochila onde estava guardada e deu para a garota.-

A situação começava a ficar ligeiramente mais clara. O homem estava apenas ditando fatos, mas a história ainda estava totalmente fora de contexto. Por que estavam na taberna? E o que a bruxa queria com eles? ainda era um mistério, mas o homem subiu.

-Ouçam o que eu lhes direi. É tudo uma ilusão, mas ela mexe com sua mente. Vai parecer real, vai doer. Não se deixem confundir por seus olhos.-

O homem subiu as escadas esperando que ao menos um dos Youkais lhe acompanhasse, e foi o que aconteceu. A cada segundo a vontade subia, um cheiro atraente começou a vir de la, no fundo da escuridão que se via no alto da escada um brilho reluzia, e como animais eles foram atraídos pela armadilha obvio, ainda sim, única saída.

Chegando no segundo andar o que viram foi apenas o nada. Literalmente: Nada. Atrás deles o som de uma porta se fechando. Um ambiente totalmente preto, escuro sem vida, sem luz, não era possível ver mais de dois palmos à frente de seus olhos. Não dava para saber se haviam objetos a sua volta ou algo os cercando, impossível ter noção de espaço ou tempo ali dentro. O que já estava ruim, piorou...

-Garotos.- O homem ergueu a voz -Preparem-se para um pesadelo...-