Taberna do Macaco Caolho

Ok, não foi muito esperto da parte de uma bruxa de takaras que acabou de sair de um mausoleum guardado por duas estátuas poderosas e sem contar que teve de correr de zumbis no cemitério, vir voando em sua vassoura até Hilydrus enquanto estava com seus membros superiores sangrando, assim como suas costas machucadas. A questão era a qualidade de tratamento que receberia em Takaras, possívelmente um médico iria roubar seu precioso anel, isso não podia acontecer de jeito nenhum, caso quisesse continuar com sua ambição. A parte da viagem foi a mais tensa, pois aquele vento no seu corpo machucado não fez muito bem após alguns minutos. Fazia mais de oito horas que ela não comia nada, fora o cansaço.

Finalmente estava na capital de Media Lodoss, somente pela textura da cidade e o jeito das pessoas, podia perceber que não era nada mal, na verdade parecia um bom lugar para uma folguinha e um happy hour com os amigos do trabalho, comicamente Lila e Pukin. Foco! Khalaamira entrou na primeira porta de qualquer estabelecimento daquela cidade, coinsidentemente, a taberna do macaco caolho. Entrou pela portinhola de madeira, encostada na mesma com os braços pingando sangue. Do lado esquerdo do seu rosto, vinha da testa um filete grosso de sangue e mais dois finos que vinham da boca.

Com a respiração ofegante, arrastando a vassoura, a bruxa foi até o balcão. Foi difícil chegar lá sem quase cair, mas apoiou-se em um banco qualquer e olhou a primeira pessoa que lhe parecia saber de alguma coisa, o elfo. Olhos cerrados, respiração acelerada e fraca, indagou.

Mira: Aqui... tem um... médico? É meio... meio que urgente, ... sabe? -Cobriu a boca com a mão direita ao tossir.- Aliás, depois eu tenho um pedido...

@Eloodie, Seishirou

Escondendo-se atrás da porta do armário, pegou uma roupa qualquer deste e se vestiu, escondendo as cicatrizes para que a irmã mais nova não visse, saindo de trás do armário. Aproximando-se de Seishirou, fitou-o com menosprezo e deu-lhe um tapa forte na face, deixando-a bem vermelha.

Miranda: Para fora, já. Sem desculpas, depois conversaremos.

Completamente fria e seca, expulsou Seishirou do quarto e trancou a porta dessa vez, logo em seguida sentou-se ao lado de Sophie, que estava assustada co m a atitude da irmã, apesar de ainda um pouco lerda.

Miranda: Está tudo bem..

Abraçou gentilmente a irma e a acariciou devagar, fechando os olhos com força. Por sua vez Sophie abraçou Miranda com menos força, ainda um pouco tonta. Eloodie pode sentir-se um pouco mais calma, apesar da visão dos ferimentos de Miranda ficar nítidamente fixada em sua mente.

Miranda: Por favor, não comente, tá?.. Falou virando-se para Eloodie, com um olhar um pouco triste, porem com um sorriso para disfarçar da irmã.

Sophie: Já estou melhor..apenas..com sono...

Miranda: Durma..eu e Eloodie iremos cuidar da taberna, ok?..

Fazendo um 'Sim' com a cabeça, Sophie se deitou e se acomodou, bocejando suavemente e fechando os olinhos, voltando a dormir com a inoscência de um anjo.

Fitando Eloodie, Miranda se levantou e pegou o vestido no chão, levando-o para trás do armário e se trocando novamente, voltando ao uniforme habitual

Miranda: Vamos lá para fora...ok?.. - A voz de Miranda parecia tremula e chorada, mas ainda assim ocultou suas lágrimas para sí, não queria se demonstrar fraca novamente, ela havia prometido a sí mesma e estava disposta a cumprir tal tarefa.

Saindo do quarto com Eloodie, ignorando completamente e existência de Seishirou, Miranda trancou a porta do quarto e deslizou a chave para dentro do quarto para Sophie, se retirando em seguida para o salão da taverna.


@ Larsa

Apesar de Mira ter requisitado a presença do elfo Seishirou, quem respondeu de pronto foi um outro atendente, olhando o estado da garota, pasmo.

- Não temos uma unidade médica profissional, mas podemos providênciar cuidados básicos e caso algo seja necessário, podeermos providênciar. Venha, por favor.

O atendente ajudou Mira, carregando-a pela cintura, de lado, segurando um dos braços por cima d'ombro, locomovendo-a para os quartos, passando ao lado de Miranda e Eloodie.

- Mimi, acha que pode?..

Miranda simplesmente pegou Mira e a levou para dentro do quarto, sem dizer uma única palavra, estava cansada e tentando não explodir, não chorar e não fazer qualquer bobeira no momento.

Pelo que parecia, as pessoas daquela cidade eram bem diferentes das de Takaras. Caso entrasse daquele modo, alguns iriam tentar matá-la por causa do anel ou por um motivo tolo. Não foi atentida pelo elfo, isso não foi tão bom, pois era ele quem tinha a magia de cura... to zuando. De qualquer modo, ela foi socorrida de qualquer jeito, mas por um outro trabalhador da taberna. Khalaamira deixou-se ser levada para tratarem da bruxa. Naquele momento, Lila já havia desaparecido, esperando apenas que a sua mestra a chamasse.

O homem passou a ruiva para uma outra garota que parecia trabalhar lá também, esta parecia um tanto estressada ou algo do tipo, mas a bruxa não quis dizer nada. Foi levada até um quarto, e sem nenhuma palavra se livrou da garota e foi sentar-se em qualquer lugar alí. Tirou o chapéu, uma rápida olhada no interior e então colocou ao seu lado.

Khalaamira: Olha, não tenho como pagar isso. Apenas preciso de um banho, uma cama por um dia, duas refeições e curativos, mais nada. -Disse tirando as mangas ensanguentadas e jogando no chão.- Mimi, né? Sou Khalaamira.

Fosse pelo ferimento ou outra coisa, a bruxa parecia mais sociável do que antes. Era passageiro sim, mas momentos assim são ruins para sua imagem e pôse de durona. Ainda doia aqueles cortes feitos pelas peças de outro do mausoleum, porém o ferimento não parecia tão aberto mais, talvez pelo tempo que ficou assim ou algo do tipo. Ela necessitava de várias coisas básicas para a sobrevivência e, talvez pelos braços cortados, sua mágica estava um pouco falha.

Mira: Ei, dou minha palavra que trabalharei para pagar tudo. Não vão precisar me bater ou ameaçar, falo sério -Em Takaras era comum ver isso, estava habituada.

Atónita, Eloodie vê Miranda sair de trás do armário e acertar em cheio no rosto de Seishirou com a palma da mão, num tapa que, a julgar pelo barulho que havia feito, tinha sido bem forte.
Aquela garota não parava de a surpreender... Num momento uma flôr delicada, no momento seguinte, parecia ter a coragem e a garra de um leão.
A voz de Sophie fez-la relaxar um pouco os músculos que de tão tensos quase doíam e, de seguida, ouvindo as palavras de Miranda, Eloo claramente percebeu que ela não queria falar na frente da irmã e assentiu com a cabeça, forçando a seu ar mais sereno, tentando engolir a avalanche de sentimentos que a invadiam.
Respirou fundo para ter a certeza que conseguia falar sem soluçar e baixou-se para beijar a testa de Sophie.
-As melhoras, maninha - disse num tom baixo e calmo com um sorriso,dando ênfase de doçura à ultima palavra e seguindo depois Miranda para fora do quarto.
Tentava digerir tudo aquilo mas tinha tantas perguntas que a atormentavam, tantas emoções contidas que Eloo teve de reunir todas as suas forças para se manter de pé e não gritar.
Esticou a mão para apanhar o cotovelo de Miranda, queria abraça-la, queria fazer-lhe perguntas, queria que houvesse uma forma de transferir todas aquelas cicatrizes e as mágoas que as acompanhavam para ela. Porquê? Porquê que teve de se apegar aquelas garotas? Porquê que aquelas garotas tão doces, tão delicadas tinham de ter uma história tão dura?
Tudo aquilo atingia-a como um soco no estômago e Eloo teve de lembrar-se de respirar novamente.
Quando o fez, um ardor percorreu-lhe a garganta. Levantando o olhar viu um dos empregados junto delas com uma ruiva ensanguentada pela cintura que estava a ser passada para os braços de Miranda.
"Oh Miranda..." pensou Eloo, sem saber o que fazer, com um rasgo de dor a invadir-lhe o peito. "Pobre garota..."
Seguindo Miranda alguns passos atrás, viu-a entrar com a desconhecida para um quarto e parou junto à porta, batendo os nós dos dedos ligeiramente no caixilho, fazendo notar que estava ali e colocou uma mão no ombro de Miranda, apertando-o gentilmente, numa tentativa de a reconfortar.
-Miranda, precisa de ajuda aqui? - perguntou num tom baixo mas transparecendo um pouco mais de emoção do que aquilo que deveria.

Eloodie assente a com a cabeça e, sem dizer mais nada, solta o ombro de Miranda, deixando a mão cair pelo braço da garota. Queria poder reconforta-la e terminar a conversa que haviam começado mas ela parecia não ter um único momento de descanso.
Após este gesto, que não terá durado mais de um segundo, Eloo dá meia volta e dirige-se a passo rápido ao armário nos fundos da taberna, onde Miranda antes havia feito os curativos na sua mão e pegou uma bacia, olhando o armário e pegando um rolo de faixas, embora não soubesse exactamente se iriam ser necessárias, mas se fossem, evitaria perder tempo depois. Apressando-se pelo corredor, quase correndo, vai até ao banheiro e enche o balde com água até meio, voltando depois ao quarto e pousando a bacia no chão, perto de Miranda e da ruiva, enche-a com água e coloca o balde, ainda com um resto de água, num canto fora do caminho para que não tropeçassem nele.
Voltou para junto de Miranda, lembrando-se de respirar pela boca para evitar sentir o cheiro do sangue e colocou as faixas na borda da cama, olhando para ela, tentando perceber se ela já estava mais calma.
-Quer ajuda com isso, Mimi? - perguntou num tom baixo e calmo, olhando depois para as feridas da garota, tentando avaliar se ela poderia ser um perigo para Miranda e Sophie.
Estava determinada a não deixar que nada de mau acontecesse aquelas garotas de novo e todo o cuidado era pouco, principalmente com uma estranha que parecia ter levado uma surra feia.

Off: @Shaorin ---> Khalaamira, Khalaamira, Mira, Khalaamira. Não Larsa! >_<

Ao ver a reação da garota que iria tratar dela ser um tanto fora do comum pelo que diziam os rumores sobre o norte das terras, achou até mais confortável e sorriu de um modo satisfeito. Fez tudo que ela pediu enquanto fechou os olhos e deitou na cama, mas seu sorriso pareceu desaparecer quando sentiu o Iodo. Gahk, como aquilo ardia, mas não fez nada além de um pouco de cara feia, sumindo depois. Sem vontade de falar ou algo, apenas ficou olhando para o teto quando abriu seus olhos por um tempo. Era irônico uma bruxa de Takaras ir até Hilydrus para ser tratada por duas humanas. Claro, ela não sabia ao certo se eram realmente humanas, mas ambas pareciam. Parecendo um tanto irritada, pensou que teria mesmo de trabalhar alí. Seria mais fácil por fogo em tudo e sair de lá rindo com o dinheiro deles, mas se alguém desse uma porrada nela como fizeram desta vez, quem iria curá-la?

Mas, ao seu ver, valia a pena deixar passar as coisas. Um trabalho honesto não seria tão ruim para uma bruxa que mataria qualquer pessoa para obter poder, quem sabe assim ela tomaria jeito e virasse uma boa pessoa, fizesse caridade e ajudasse velinhos a atravessar a rua... Not! Não era de seu costume, logo seria impossível aquela adaptação. Mesmo assim, era divertido viver naquele mundo um tanto diferente do seu.

Khalaamira: Ei, pode me trazer também comida?

Off: *dá um cascudo* baka. =P

Não era só o iodo que incomodava a bruxa, fora o seu cheiro, mas também a pomada que logo foi passada nela. Mesmo assim, ainda mantinha a pôse de garota durona ou algo assim. Fato que não queria demonstrar ser fraca. Orgulho idiota. Depois de arder, ficou mais fresquinho e agradável. Agora ela tinha novos panos sobre o corpo, suas bandagens que cobriam seus braços até os cotovelos. Malditas sejam aquelas estátuas, pensou ela. Deixou que ela tocasse com o pano na sua testa. Era chato o cheiro, mas reclamar seria algo desagradável. Quando a outra moça recebeu o pedido de ir fazer comida para a bruxa, apenas sorriu bem suave para ela, era como um tipo de obrigado, entenderia ela. Talvez um "caprixe ou vira churrasco", entenda como quiser, não se sabe ao certo.

[off: deixei a Eloo fora do quarto por um turno porque pareceu-me não fazer sentido não dar tempo para a narrativa decorrer sem ela, comida demora um pouquinho ainda a fazer. Se pensei errado, Sharoin, diz que eu edito =) ]

Ao ouvir o pedido de Miranda, a postura de Eloodie torna-se tensa, quase rígida. Fita a ruiva por uns breves momentos, sorrindo de volta mecanicamente. Força do hábito, sorrir de volta fazia parte da representação a que estava habituada e era quase um acto inconsciente, mesmo que o sorriso da garota não a tenha tranquilizado nem um pouco, mesmo não gostando nem um pouco da situação, o seu sorriso parecia calmo e quase sincero para os olhos incautos.
-Claro Mimi - disse sorrindo para Miranda, pousando depois o olhar na ruiva.
-Não demoro - completou num tom que soou demasiado mais como um aviso do que com delicadeza, o que Eloo tentou disfarçar forçando o seu melhor sorriso na direcção da estranha. Não iria dar o beneficio da dúvida à garota mas também não queria que ela se apercebesse que Eloo estava de olho nela.
Hesitou em sair do quarto, não confiava na ruiva. Se já era difícil para Eloodie confiar em quem quer que fosse quando apenas ela estava envolvida, deixar Miranda com uma completa estranha quase a revoltava mas Eloodie conteve-se o melhor que pode, caminhando relutantemente, olhando por cima do ombro algumas vezes no curto percurso até à porta. A passos largos, atravessou depois a taberna e passou para trás do balcão, parando na porta da cozinha e sorriu para a cozinheira.
-Querida, tem algo pronto para o jantar? - disse num tom doce mas transparecendo alguma ansiedade.
-Pode ver-me uma sopa e... um prato de carne e arroz, talvez? Estou com alguma pressa. -completou, abrindo um pouco mais o sorriso de forma amigável, tentando de certa forma encorajar a cozinheira a atender o seu pedido um pouco mais rapidamente.

-Obrigada – disse Eloo com um sorriso, encostando-se à moldura da porta, entretendo-se a puxar o vestido para baixo e faze-lo tapar um pouco mais das suas pernas, apenas para de seguida ser obrigada a puxa-lo para cima devido ao tamanho do decote. “Uniformezinho indecente” reclamava ela em pensamento enquanto suspirava exasperadamente, tentando que a trivialidade do momento não a fizesse pensar em Miranda sozinha naquele quarto com a garota, mas não estava a ter sucesso.
O tempo passa devagar quando se observa alguém a cozinhar e Eloodie desejava profundamente que os segundos se acelerassem ao ritmo das suas batidas cardíacas mas o relógio parecia brincar com ela. Inquietava-a não saber o que se passava no quarto mas nada indicava que houvesse algo de errado, tudo parecia normal.
“Finalmente!!” pensou Eloo, sentindo uma pontada de alivio ao ouvir que a cozinheira tinha terminado, estendendo imediatamente as mãos para a tábua.
-Obrigada – disse, abrindo um sorriso para a cozinheira, girando sobre si mesma em seguida, tentando equilibrar a tábua numa das mãos para retirar os talheres de baixo do balcão, colocando-os do lado do prato e caminhou em direcção ao quarto tão rápido quanto as suas capacidades de manter o pote da sopa equilibrado sobre a tábua lhe permitiam.
Segurando a tábua com uma das mãos, abriu a porta do quarto e abriu um sorriso ao perceber que tudo estava bem.
“Sua exagerada” repreendeu-se ligeiramente enquanto caminhava para junto da cama da ruiva, parando do lado desta.
-Vamos, ajeite-se – disse à estranha num tom alegre, esperando que ela se sentasse confortavelmente antes de lhe entregar o tabuleiro, pousando-o depois no colo dela.
-Bom apetite – disse finalmente, levantando depois os olhos para Miranda, aproximando-se da outra cama, baixando-se ligeiramente para ficar ao nível dos olhos da garota, segurando o maldito vestido que insistia em empinar a cada movimento seu.
-Mimi, quer ir descansar? Eu posso terminar de arrumar isso e certificar-me que a nova hóspede está confortável – disse baixinho, olhando a garota com um certo ar maternal.
-Teve um dia longo… E talvez fosse melhor ver como está a Sophie. Acho que eu e o Seishirou conseguimos dar conta do recado lá fora, a essa hora já tem pouca gente – continuou, sentindo uma certa onda de preocupação a tomar conta da sua voz, imaginando se a garotinha ainda estaria dormindo e se estaria bem.

[off: Shaorin, vo postar aqui pra evitar um post a mais, desnecessário e que apenas conterá coisas não tão importantes. Espero que não dê problemas!]

Finalmente comida. A outra garota, preocupada com seu vestido, lhe entregou a tábua com uma boa refeição. Pelo menos não eram olhos de lagarto. Arrumou-se para receber a comida, pegando logo de começo o pote quente com sopa, usava as duas mãos. O calor não era um problema para ela, e sim o frio, por isso não se afetava muito. A bruxa bebeu toda a sopa naquele pode, virando devagar enquanto ia bebendo a sopa, somente parando para mastigar as coisas e engolir em seguida. Fome, né? Quando acabou, deixou o pote ao lado e olhou para o arroz e carne.

Não ficou olhando para as duas que, começariam uma conversa, mas presta atenção. Nisso, usou apenas o garfo ou colher, que seja, para comer. Levantou também o prato na altura do rosto e foi comendo com certa vontade. Não parecia um animal faminto, não, ou um porco roçando a lama, mas uma garota faminta. Novamente, não demorou muito para o prato ficar vazio. Afastou a tábua um pouco de si e levantou-se da cama, limpando os lábios com o dedo polegar.

Mira: Ei, esse quarto também tem um banheiro?

Talvez fosse mesmo uma boa ideia trocar de roupas. Sem nem esperar a resposta, foi primeiramente para o guarda-roupas, abrindo-o. Em uma hospedaria como aquela, poderia ter uma troca de roupas do lugar mesmo ou de alguém que esqueceu. Então pegou um pijamas masculino para usar apenas por um tempo. Ficou segurando-o enquanto foi até o chapéu e o colocou, depois olhando as meninas.

Mira: Já está tudo bem, podem ir, se quizerem... a menos que queiram me ver trocando de roupa -sorria de um modo sacana. Claro que era uma brincadeira.

Após elas sairem do quarto, esperou um tempo até trocar de roupas. Jogou as suas, sem jeito, para um canto qualquer do lugar. Sentou-se na cama e tirou as sementes de Pukim, colocando no lençol e fazendo-o voltar para sua forma original de abóbora. Ela sorria daquele jeito de quem ganhou alguma competição no modo da trapaça, algo assim.

Mira: Yo, Pukim, the pumpkin.

Pukim: Se fizer isso de novo, eu vou te matar! -ele parecia irritado. Muito.- E que roupa de macho é essa?!

Mira: Fale baixo, estamos em Hilydrus. -falou a bruxa, ficando mais séria.- Vim aqui pensar no próximo passo.

Pukim: Já decidiu? Qual vai ser?

Mira: A presilha, me parece mais fácil. Preciso que me conte tudo que posso saber, localização e tudo mais. Provavelmente vou ficar uns dias fora de serviço, terei de trabalhar aqui.

Pukim: Pfff, queime tudo, não é melhor?

Mira: Não, assim perderia um lugar pra ficar -mostrou a língua.- Agora me fale, mestre.

@Larsa/Eloodie

Primeiramente sentou-se, cruzando as pernas. Logo após acabou por deitar, apenas colocando o tronco para trás, fitando o teto de modo exausto. Já era quase noite, o dia havia sido intenso e, apesar de já não estar tão afobada, Miranda ainda estava preocupada com Sophie, estaria ela bem?... Quando ouviu o comentário de Mira sobre ficar o dia sem comer, sentiu vontade de rir, mas o riso se conteve, ainda tinha um resquício de inquietude e distração em Miranda, fazendo-a apenas comentar com Mira.

- É...sei como é muito bem..apesar de não ser uma guerreira, druida, maga, sacerdotiza, ou seja lá oque for que há lá fora..Sei exatamente como é ficar sem comer e ter de trabalhar...

A voz de Miranda, assim como ela demonstrava bem, era de uma pessoa cansada. Enquanto esperava pelo retorno de Eloodie, Miranda ficou relaxando, ou ao menos tentava. Quando começava a realmente relaxar, Eloodie adentrou o quarto, com as coisas de Mira e logo após servi-la, foi dirigir-se a mim.

- Sim..estou um pouco cansada Eloo..sinto que preciso mesmo descançar um pouco e...cuidar da Sophi.. - Nesse momento, ouviu a pergunta de Khalamira, sentando-se novamente, fitando-a por um tempo e apotando uma pequena porta que parecia mais ser uma outra porta do armário.

- Fica alí. Bem..ao que parece já está bem isntalada, né?.. - Disse isso, rindo um pouco quando Mira brincou sobre ve-la trocando de roupa.

- Sinta-se à vontade e procure-nos, ou um jovem loiro que está lá fora, caso precise de algo.

Levantando-se e segurando suavemente o braço de Eloodie, começou a puxa-la devagar para fora do quarto.

- Fique a vontade.

Ao sair do quarto e fechar a porta, começou a puxar novamente Eloodie, de modo calmo, andando devagar com esta, para a parte da frente da taverna.

@Seishirou/Eloodie

Chegando próximo de Shirou, que atendia um cliente no momento, disse baixinho, falando com ambos cliente e atendente.

- Com licensa, posso rouba-lo só um segundinho? Muito obrigado. - Após a permissão deste, apenas virou Shirou e afastou um passo da mesa, passando a falar com ambos.

- Shiro, Eloo..preciso de um favor de ambos..já estou muito cansada, tenho de ver como Sophi está..será que vocês poderiam me fazer o favor e, ficar no meu lugar pelo resto do dia?..O movimento está fraco, e o dia já está acabando tambem.. Por favor, só por hoje.

Após ouvir a resposta de ambos, Miranda afastou-se novamente de Shirou, dando um suave sorriso para esse, junto de um pequeno aceno, deixando-o novamente com seu cliente.


- Arrasando todas ein? - Brincou o cliente, um pouco ébrio, fitando ambas as joias que alí haviam passado à pouco tempo. Logo após ouvir quanto devia à Seishirou, fez uma expressão não muito agradavel, mas logo após sorriu, tirando 65L$ e entregando à Seishirou. - Obrigado pelo serviço, garoto. - Soltando um leve arroto, mirando um local que não fosse Shirou, o homem se levantou e foi embora, deixando Seishirou à deriva de novos clientes.

Seishirou ganha 15L$ como gorjeta.

@Eloodie

Arrastando Eloodie uma última vez, Miranda foi caminhando devagar pelo corredor uma vez mais.

- Ai Eloo..ainda estou tão preocupada com Sophi..Desculpe-me por todo esse alvoroço..Poderia ir ver Sophi comigo?..

Miranda ficou parada no corredor, voltando a andar logo após da resposta de Eloodie, abrindo a porta do quarto, levando um susto.

- Sophi?...Sophi cadê você?

O coração de Miranda começou a bater forte, não havia sinal nenhum de Sophie no quarto, não aparentemente. A cama estava bagunçada, as janelas fechadas, tudo como estava antes de sair, então onde diabos estaria a garota?

- Maninha?... - Uma voz ecoou do quarto, aparentemente do banheiro.

Miranda: Sophi?! - Miranda correu quarto à dentro e foi direto ao banheiro, onde viu a irmã, rente à pia. Seu cabelo estava diferente, estava acontecendo denovo. - Não..por que logo você?!..

Sophie: Maninha..está doendo.. - Sophie estava completamente diferente, seus cabelos haviam mudado de cor, era impossível dizer qual era a cor, pois ele parecia algo como um camaleão psicodélico, mudava a todo instante e não era contínuo. Já sua pele, havia escurecido um pouco, e seus olhos, tomaram um tom vermelho bem vivo, um vermelho sangu, uma curiosidade bem estranha, seu olho não era branco, e sim negro.

Sophie aparentava estar fraca, sua feição era de uma criança cansada e com medo. Miranda por sua vez estava quase aos prantos, vendo aquilo acontecer novamente, uma dor começou a crescer dentro dela, como se seus machucados começassem a tomar vida, várias lembranças começaram a vir à tona em sua mente, fazendo-a cair de joelhos no chão, chorando sem reação, com os braços para baixo e a cabeça caida.

<off: Shiki, queria pedir um favor. Em algumas partes da narrativa que for fazer para mim, poderia fazer o papel do Pukim a ponto de dizer coisas extremamente importantes como lugares, informações, etc? Não me sinto confortável inventando algumas coisas desse tipo, pois poderei me auto-beneficiar. Obrigado.
PS: Só vou fazer dessa vez, prometo.
PS2: Antecipadamente peço desculpas pelo tamanho do post, acabei me empolgando.>

Depois da pergunta sobre a presilha, a abóbora falante pareceu se calar. Contar coisas assim sempre eram difícies para o bruxo transformado. Talvez baixar de sua memória limitada ou apenas envonver a ruiva em mais uma busca violenta por um aterfato mágico era difícil para ele. Mesmo que não demonstrassem, ambos os lados, creceu um laço de amizade entre eles. Mesmo assim, seria melhor para o orgulho daqueles dois continuarem do modo que sempre foram, assim evitaria muitas preocupações.

Pukim: A península de Ruff, este é sua nova localização. A presilha da Sereia esta lá.

Mira: Não acha que é um lugar meio grande? -ajeitou o chapéu e as mangas longas da camisa do pijamas.- Tipo, seja mais específico.

Pukim: Não tenho como lhe dizer onde uma sereia vai ficar a não ser por toda a extensão do mar! -disse sussurrando irritado.

Mira: Espera, está na cabeça da sereia? -indignada, perguntou.

Pukim: Melodyne, é o nome dela. Dizem ser a mais bela de todas as sereias, e há contos que todos os marinheiros que se depararam com ela, morreram.

Mira: Se todos morreram, como é que sabem dessa história? -ela sorria maliciosamente.- De qualquer jeito, você quer que eu arranque da cabeça dela a presílha?

Pukim: Meu, você é uma bruxa, seja mais inteligente! Ok, deixe-me te contar então... Dizem que ela é muito vaidosa, busque alguma estratégia para liquidá-la com isso. Não tente bater nas sereias, pois vai acabar apanhando delas, a menos que faça amizade com os tritões, aqueles barbaros burros e sanguinários que querem as sereias mortas.

Sorrinto maliciosamente, Khalaamira colocou o vegetal em cima de um criado mudo e se deitou na cama, olhando para cima. Ela estava pensando no que poderia fazer a respeito disso, havia dois modos de pegar a presílha, segundo seu mestre. Sorte que a mente dela não era tão limitada e planos surgiam a cada segundo, mesmo que a maioria não fosse servir para muita coisa. Estalou o dedo e logo aparece uma vassoura de cabo vermelho e palha verde.

Mira: Certo... mas vai ser difícil.

Pukim: Você não disse que esperaria um tempo?

Mira: Vou sim, apenas quero companhia para dormir. -riu maliciosamente fazendo a vassoura rodar sobre a cama.- Venha, Lila.

Pukim: Ahh, sua... não use seus contratos desse jeito!

Lila é o nome da vassoura de Khalaamira. Antes de ter essa forma, tinha um corpo humano de uma garota moreninha e de cabelos verdes. Até onde a história é acessível, Lila foi a empregada do mestre da bruxa ruiva, Pukim, mas após sua morte a garota ficou aos cuidados da estudante do bruxo, que tinha outros planos para ela ao saber de sua habilidade de transformação em uma vassoura. Sim, é estranho, mas o mundo é cheio de esquizitisses. Os olhos rosa claríssimos de Lila encaravam, assustados, os verdes de sua mestra enquanto estava em cima dela depois de cair.

Lila: Mi... Mira-sama, por que você..? -falava em um tom tímido e assustado, ao mesmo tempo respeitoso.

Mira: Para ver se seu cabelo sofreu alguma coisa depois do ataque daquelas estátuas. Desculpa, tá? -sorriu a bruxa.

Pukim: ...alguém me mate.

Lila: Na-não tem problema algum! Meu cabelo apenas ficou mais curto, juro! -levantou a voz um pouco, tendo a boca tampada pela mão da bruxa.

Mira: Fale baixo... Realmente ficou mais bonitinha com esse corte de cabelo. -sorriu maliciosamente ao ver a garota sem jeito.- Mas falando sério, teremos que ficar nesse lugar e trabalhar pelos serviços deles. Você sabe, né?

Lila: Eu sei, eu estava vendo.

Mira: Bom saber. Você vai me ajudar aqui, né? -recebeu um aceno positivo com a cabeça por parte da de cabelos verdes.- Outra coisa... -então disse no ouvido dela... De repente, a Lua brilharia no céu de Khalaamira, ajudando-a a dormir melhor.

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Pukim: ... quanta baixaria...

<off: Eu tava entediado, por isso as cenas extras. A Lila é a vassoura da personagem, mas também é uma humanazinha quando se transforma. Não luta nem nada, apenas voa com a bruxa. Ahn... elas foram pintar as unhas, ok? u.ú>

Off: desculpem a demora, tive uns imprevistos muito…ahm, imprevisiveis

-Oh, acho que terá que ficar para uma próxima – disse Eloo, retribuindo o ar sacana que a ruiva havia feito, acenando-lhe um tchau enquanto Mimi a puxava por um braço para fora do quarto. Não que quisesse ficar mas não conseguiu resistir atentar deixar a garota sem graça.

Continuou a caminhar ao lado de Miranda pela taberna em silêncio. Estava ligeiramente cansada e as palavras do homem que enfrentara na praça ainda bailavam na sua mente. Queria sair dali e ir falar com ele mas não queria deixar Mira e Sophie sozinhas, principalmente com o estado em que Sophie estava. Teria que adiar os seus assuntos por uns dias, talvez, até conseguir uma folga na taberna e ter a certeza que as garotas ficariam bem enquanto estivesse fora.
Miranda atravessou a taberna, dirigindo-se a Seishirou e Eloodie ficou um pouco tensa, os seus músculos ligeiramente contraídos. Tentou soltar o braço delicadamente, imaginando que Mimi quereria conversar com o elfo algum assunto particular e ela decididamente não queria ficar escutando mas a garota apenas lhes pediu que tomassem conta da taberna o resto da noite.

- Shiro, Eloo..preciso de um favor de ambos..já estou muito cansada, tenho de ver como Sophi está..será que vocês poderiam me fazer o favor e, ficar no meu lugar pelo resto do dia?..O movimento está fraco, e o dia já está acabando tambem.. Por favor, só por hoje.

-Claro, Mimi – disse Eloo num tom calmo, acenando afirmativamente com a cabeça e sorrindo ligeiramente.
Ajeitou o uniforme rapidamente enquanto observava o ambiente da taberna, ignorando o comentário do bêbado que Seishirou estava atendendo. Aquele era o tipo de cliente que ainda lhe iam valer boas gorjetas.
Antes que pudesse procurar um cliente para atender, Eloo é puxada novamente por Mimi que a levava de volta para o corredor.

- Ai Eloo..ainda estou tão preocupada com Sophi..Desculpe-me por todo esse alvoroço..Poderia ir ver Sophi comigo?..

-Também estou preocupada com ela – respondeu-lhe num tom baixo, deixando transparecer algum cansaço e inquietação.
Continuando pelo corredor, voltou junto com Miranda para o quarto onde haviam deixado Sophie, procurando a garota com o olhar mas sem a conseguir encontrar. Olhou para Miranda mas ela parecia tão surpresa e desorientada como ela.

-Maninha?

Eloo corre logo atrás de Miranda em direcção ao banheiro, o seu ritmo cardicaco descompassado e acelerado.
-Miranda! – chama Eloo num tom quase rosnado, segurando o braço da garota, tentando colocar-se na frente dela, parando ao ouvir uma voz familiar vinda da garota que estava junto à pia, demorando alguns segundos a perceber que era Sophie.
-O que está acontecendo?! – Perguntou Eloo, apercebendo-se que ainda segurava o braço de Mira, afroxou o aperto, soltando-o em seguida.
-Desculpe – murmurou rapidamente.
Observava Sophie, aproximando-se dela e abraçando-a pela cintura com um braço,suportando o peso da garota quase na totalidade, temendo que a garota fosse desmaiar de novo. Passou a outra mão pelo cabelo de Sophie, segurando-lhe o rosto pelo maxilar depois.
Observava o rosto da garota, o seu cabelo, os seus olhos… Tão diferente da Sophie que estava habituada a ver. Não conseguia racionalizar a situação, não conseguia pensar numa justificação lógica para o que estava a presenciar. "Será a garota um demónio?!" pensava Eloo, tentado rever mentalmente tudo o que havia acontecido desde que a conhecera. Tudo nela lhe parecia humano, tirando o seu estranho, talvez demasiado estranho, agora que pensava nisso, à vontade com sangue.
-O que está acontecendo – Perguntou de novo, agora num tom mais preocupado que confuso, olhando por cima do ombro para Miranda.
-Hey, não, nem pensei nisso! – disse num tom firme ao ver o estado de Mimi.
-Miranda! – continuou, no mesmo tom, fazendo a garota olhar para ela caída no chão.
-Miranda, vamos, recomponha-se! O que fazemos agora, o que Sophie precisa?

@Eloodie

Era a mesma garota, era Sophie quem estava alí diante dos olhos de Eloodie. Realmente difícil de acreditar, qualquer um que não conhecesse a garota realmente, não a reconheceria.

Uma lágrima escorreu dos olhos de Sophie, esta, fitava o fundo de Eloodie com o mais puro medo dentro de sí, a garota tremia assustada, quando foi tocada, a lágrima escorreu pelo dedo de Eloodie, tomando uma cor escura, assim como o olho de Sophie. Seus olhos vermelhos ficaram mais belos, apesar de assustadores, com eles agora molhados pelas lágrimas. O vermelho intenso de um rubi se fez nos olhos de Sophie.

Enquanto era chamada pelo nome, Miranda encontrava-se presa dentro de sí mesma, nas memórias do seu passado, vendo tudo passar cada vez mais rápido dentro de seus olhos fechados. Acabou por tombar no chão mesmo com Eloodie por perto. Seus olhos estavam abertos e arregalados, sua respiração quase parada e a pele completamente coberta de lágrimas, uma verdadeira boneca que chorava.

@Eloodie/Larsa/Seishirou

Sophie aparentava cada vez mais fraca, até que seu cabelo parou a metamorfose estranha, brilhando intensamente prata. No mesmo momento, uma enorme explosão imaterial de energia se fez por toda a Hilydrus, afastando Miranda e Eloodie, jogando-as contra a parede, deixando ambas inconcientes por um curto periodo. Porem, para os que não estavam alí naquele quarto, nada aparentou ocorrer, a noite continuara a mesma, a não ser por uma neblina maior que parecia cobrir toda Hilydrus, um frio havia aparecido, um pouco maior do que o de costume, porem nada alarmante.


@Eloodie

Após algum tempo desmaiada, Miranda se levantou, notando toda a situação, Eloodie e Sophie. A primeira coisa que fez foi correr e trancar a porta do quarto, voltando e tentando acordar Eloodie, ainda completamente desesperada pelo estado da irmã.

- Eloo...Eloo!! Acorde!! - Miranda sacudia um pouco Eloodie, deixando-a deitada na cama, correndo para Sophie, que por sua vez ainda estava transformada, porem desmaiada, caida no chão, completamente sem forças.

Miranda carregou a irmazinha para a outra cama, enquanto o desespero tomava conta de sí. Todas as vezes que a irmã se transformara, isso acontecia, era inevitavel e até então, sem cura. Tudo que Miranda sempre fez foi cuidar da irmã por não saber como reveter tal situação.


@Seishirou

Apesar da explosão de energia Imaterial, Seishirou não foi capaz de sentir nada, alem de um frio a mais, de leve estranho para o momento, porem nada relevante.

O movimento da taverna parecia calmo, até que uma voz de trás dele o chamou.

- Ei loirinho. - Disse a cozinheira que o chamava do balcão. - Você poderia entregar estes últimos pedidos para mim? - Dando-lhe duas bandeijas com 4 pratos cada, Seishirou ficou encarregado de servir alguns clientes que ainda estavam na taverna, comumente este grupinho ficava até mais tarde, frequentadores fieis da taverna.

@Larsa

Ainda era noite, quando a explosão de energia imaterial aconteceu. Por estarem dormindo, tanto Pumpkin quanto Mira não foram capaz de sentir nada.

A noite ainda reinava naquele local, até que Pumpkin responde Mira, tentando ignorar oque ocorria entre ela e a garota-vassoura.

— Hey... Andei pensando e... Já que quer tanto conseguir a tiara, irei ajudá-la. Faça o serviço na taverna, se impenhe e talvez consiga algum alimento para levar na viagem. Assim que cumprir com suas tarefas, sairemos para Ruff. Feliz?

Disse Pumpkin meio mal-humorado pela situação. Apesar de demonstrar um tom de voz sério, fitava Mira de um modo diferente por sua determinação em querer atingir seus objetivos.