Taberna Allnight

Se irritou com o jeito de Flora, não gostava da forma que ela o tratava mas de certo modo ele tentava ignorar isso. Por algum motivo ela estava fazendo movimentos sensuais, coisa que Kite ignorou quando ela começou a falar sobre achar a maldita irmã dela. O príncipe cerrou os punhos e já ia falar algo quando Len começa a tocar outra musica.

— Tsc! — Sem delicadeza tampouco gentileza, segurou Flora pelo braço com força e a puxou até um dos quartos no térreo da taberna. Fechou a porta e jogou a garota com força contra uma das camas. — Não me interesso por sua irmã, e nem me importo onde ela esteja. — Sua fala estava mais ríspida que de costume. Ele se aproximou rápido e com ummovimento da mão direita sua blade de três lâminas apareceu em chamas. — Esteve falando com alguém de Takaras, e imagino que propondo acordos. No castelo escondeu esse fato, mas aqui você não irá. Vamos, começe a falar, "donzela".

Com a mão esquerda segurou Flora pela gola da blusa, e com a direita apontou uma das lâminas da blade para a garganta dela. Pelo jeito não esperava um não como resposta.

•Feito um cavalo como ele era mesmo, me levou até um dos quartos terreos e jogou-me contra a cama, mas me levantei logo o olhando com uma cara de poucos amigos enquanto o idiotava falava sobre seus vestidos de barras de seda. Eu francamente ignorei o que ele dizia, apenas quando me segurou pela gola e colocando sua espadinha de brinquedo frente ao meu pescoço. Matíve-me calada por um tempo antes de sorrir de leve.•

Flora: Exatamente como você disse, Kite.

•Meu tom ainda era meio sarcástico, mas depois fiquei séria e o empurrei para a cama com força e estupidez, apenas devolvendo a gentileza. Caso ele levantasse para algum tipo de reação agressiva, o chutaria bem na cara para que ficasse em seu lugar e continuei.•

Flora: O nome dele era Gaven, apareceu para mim na noite que fiquei naquela taberna. Um ser das trevas que controlava as mesmas e tinha um outro tipo de demônio assustador nas costas.

•Já aí fui me acalmando um pouco e sentei em uma das cadeiras do quarto, cruzando as pernas, e os braços logo abaixo dos seios. Mantive meu olhar sério e o tom também. Nesse momento, olhei para baixo, sem querer fitá-lo.•

Flora: Ele me obrigou a aceitar a missão ou iria me arrepender dolorosamente, porém se o fizesse, me dariam o que eu quizesse. Mas, definitivamente, dei minha palavra a você e não poderia trair desse modo, então eu fui à Takaras como ele havia me pedido para que entendesse a "missão". Primeiramente era passar por você, não lutando, mas tendo-o em mim, se é que me entende. Só pelo começo, não gostei, mas o segundo passo era matar a sua irmã.

•A cada palavra que eu dizia, me lembrava dos momentos que passei em Takaras e o que tive de ouvir daquela criatura sobre o que faria, sem falar de ser ameaçada, era nojento e ia contra meu orgulho, odeio ser ameaçada. Fiz uma breve pausa, mas não deixei que ele comentasse alguma coisa e continuei.•

Flora: Foi por isso que fui ao seu quarto, para pedir ajuda e você não me deu nenhuma, por isso tive de resolver sozinha. Com a espada que você me deu, levei aquele monstro para o inferno e até agora nenhum daquele lado veio me encher a paciência. •O fitei com uma certa raiva.• Mesmo que eu te odeie, ainda tens minha palavra de cavaleira.

•Suspirei cansada por toda aquela situação e levantei da cadeira, indo andando até a porta onde parei e virei para o principe. Agora o olhar era o mesmo que tinha quando lhe pedi para que encotrasse Rose. Olhei algumas vezes para os lados como se quisesse não dizer aquilo, mas não podia deixar passar.•

Flora: É aí que Rose entra em seu interesse, se não for eu quem vai matar a Yuki-hime, será minha irmã, segundo minha visão. Uma de nós será a assassina e seu reino queimará o dia que a cabeça da sua irmã ser cortada, porém somente eu devo matá-la se caso for ela a autora do crime e a mesma deve me matar se for eu. Entende agora a porra do motivo que eu preciso encontrá-la?

•Falar demais sobre as minhas coisas nunca é legal, eu francamente não sou fã de dizer meus problemas, mas eu devia uma ao baixinho. Francamente, ele que fosse à merda, mas não podia deixar que aquilo virasse realidade. Ele tinha que saber, além de que eu podia usar aquilo para dar um bom motivo para ele encontrar Rose. Puchei o saquinho dos cristais e mostrei para ele.•

Flora: Esse é o pagamento para trazê-la devolta, viva, pois é preciso dela viva... Não sei se ainda vou ser eu quem vai matar a princesa. •Completei com um olhar levemente ameaçador juntamente com um sorriso. Abri a porta e chamei-o juntamente.• Vamos, temos uma barda que está fazendo música para você, talvez a única pessoa que tenha gostado de você.

@Len

O rapaz se divertia com o jeito da pequena artista. Quando ela se assustou com seus olhos, ele deu uma breve risada, mantendo a boca fechada. O jeito de Len era único, isso ele teria de admitir.

— Me chamo Collorado. — Novamente riu quando ela comentou sobre não conseguir tocar e cantar ao mesmo tempo. Apesar disso, o rapaz mantinha seu olhar sereno. Olhou então para a platéia, que conversava entre si enquanto uma nova melodia não começava, mas logo voltou a fitar Len. — Permita-me.

Collorado pegou gentilmente a partitura das mãos de Len, a leu e parecia compreender com facilidade. Estendeu a mão para que a garota lhe emprestasse a flauta, e o olhar dele era tão sereno e confiante que ela não resistiria lhe ceder o instrumento por um momento. Assim que o fez, o rapaz começou a tocar a melodia da partitura, com perfeição e apenas aguardando Len começar a cantar. Sabia que ela não iria começar de primeira, então propositalmente prolongou o início da melodia.

@Vang

— Senhor, você está bem? — Perguntou um dos garçons, preocupado. Obviamente não era normal alguém acordar assustado e ofegante daquele jeito. Ofereceu a ele uma caneca com hidromel, esperando que ele bebesse e melhorasse um pouco.

@Ayame

O Dr. confirmou com a cabeça, e saiu do quarto, deixando os dois a sós. Ali estava tudo tranquilo, Haseo não parecia sentir mais dor e dormia profundamente. Ayame podia ouvir do lado de fora que alguém tocava uma flauta; depois de um tempo, uma nova canção e desta vez a flauta foi acompanhada por um bandolim. Foi ainda mais belo, a audição delicada da loba a fazia ouvir perfeitamente aquela melodia, que fez com que relaxasse.

@Kite [por GM Shaorin]

Depois de um tempo, um desconforto paira em cima de Kite perto da nuca, como alguém a apertasse com força. Isso parou por um tempo, até que voltou com bastante intensidade. Suas mãos começam a tremer sem que ele perceba ou tenha motivo para isso, e começa a ter calafrios como se tivesse febre.

Segurava Flora com força, ela não sairia dali facilmente, até que Kite sente uma sensação estranha na nuca, forte o suficiente para fazê-lo afrouxar a mão por um momento, tempo o suficiente para a garota se livrar e jogar o príncipe na cama. Ainda com o desconforto ficou ali apenas apoiado nos cotovelos, ouvindo o que a garota explicava.

— Gaven... — Quando Flora se distanciou, Kite se pôs de pé. A sensação sumiu, o que o tranquilizou, mas não o deixou menos irritado com a ação da amazona. Mesmo assim a escutou com paciência, ela falava de mais as vezes, mas por algum motivo prestava atenção. Nuca imaginou que ela fosse se abrir dessa forma, mas ela o fez. Porém, quando ela falou que a missão que tinham lhe dado era matar a princesa, Kite cerrou os punhos com extrema força, era possível ouvir o couro de suas luvas rangerem. Já bastava terem tentado isso durante a guerra, e estão tentando agora.

Achou irônico Flora lhe oferecer cristais de cura como pagamento. Era ridículo, aquilo não pagava uma vigia de um soldado tampouco uma busca. Quando ela finalmente terminou de falar, Kite ainda segurava sua blade, estava irritado o suficiente para querer usá-la.

— Você é idiota? Isso nem... Gh! — A sensação na nuca voltou com muita intensidade, era como se alguém a apertasse e era insuportável. Levou a mão livre à nuca, e então suas mãos começaram a tremer, tanto que acabou deixando sua blade cair no chão, e uma das lâminas se cravou na madeira deixando a arma em pé. Sentiu calafrios, não sabia de onde tudo aquilo vinha, era repentino demais. Se curvava para frente e baixava a cabeça, ainda com a mão tremendo na nuca, cerrando os dentes. — Que raios...!

- Collorado? Assim como os olhos são coloridos.*soltava uma pequena risada com o trocadilho que fizera, não tentava ser rudo somente engraçada mesmo*Sou a primeira e única Lenórienn Brigandine (única mesmo), esta flauta é muito importante pra mim...*ficou com um certo olhar de desconfiança quando ele pediu a flauta, a trouxe contra o corpo como se ele fosse tomá-ala da pequena elfa, mas logo entendeu sua intenção e entregava para ele*Cuide bem dela, é como se fosse minha vida atualmente.

*Trouxe uma expressão meio triste na face, pois era a única coisa que ainda a lembrava de seus pais, eles deviam estar preocupados pois fazia tempos que já não mandava noticias, talvez com o dinheiro que tinha ganhado da plateia conseguiria mandar uma carta, estava viajando um pouco em seus pensamentos quando se da por si assim que o homem pega a partitura de suas mãos, finalmente entendendo o que ele queria dizer com ouvir a voz dela.*

- Ah! Então você ira tocar enquanto eu canto?*o pânico toma um pouco seu corpo já que nunca tinha cantado para alguém antes na vida, somente quando estava sozinha pois não se achava muito "boa" nisso, dava para notar que estava com a cara de "e agora o que eu faço?" olhando para os lados rapidamente enquanto tentava esconder a boca atrás das mãos, percebia que pela melodia ja deveria ter começado a cantar mas o homem tinha estendido um pouco mais o início, fechava os olhos para tentar diminuir seu nervosismo e tentaria cantar como fazia quando estava sozinha*

"Que seja o que Deus quiser!"

King Knight - .hack//Roots
(off: Peço a compreensão de que façam um pequeno esforço pra ouvir apenas a música de uma flauta e não de vários instrumentos... usem a imaginação tudo para o bem da música XD)

*Começa a cantar mesmo com os olhos fechados, a sua voz soou meio falha saindo meio fraca no começo mas tentou forçar um pouco mais para não perder o ritmo, aproveitando o silêncio do pessoal com o inicio da melodia tocada pelo homem, até perder parte da vergonha e começar a abrir novamente os olhos, balançava levemente o corpo conforme o ritmo da música não sabia direito o que fazer com as mãos então as deixava próxima a sua barriga, já que não estavam segurando mais a flauta.
Ao terminar de cantar parecia que seu corpo estava paralizado, a franja do cabelo cobria os olhos e as bochechas estavam totalmente rozadas, não sabia o que fazer nem ao menos se tinham gostado, exibia um pequeno sorriso constrangido.*

@Len

Collorado seguiu as partituras com perfeição. A música era complexa, eletrizava e encantava a platéia. Len cantava com dedicação, e isso espelhou perfeitamente em quem ouvia. Muitos deles fitavam a dupla, achando que já fossem colegas ou até mesmo irmãos. A sincronia era perfeita, e por mais que as notas fossem difíceis, Collorado as executava com perfeição e Len cantava com maestria.

Ao final, todos aplaudiram novamente, jogando mais dinheiro. Desta vez a salva de palmas durou bastante tempo, e logo o palco tinha muito mais moedas e notas lodianas do que antes. Collorado sorriu, e devolveu a flauta para Len.

— Sua voz é perfeita, e sua flauta também. Permita-me continuar tocando com você, Len-sama. — Ele sorriu, e por fim se levantou, fazendo uma leve reverência ao público. Logo desceu do palco, saindo da taberna. Len podia ver que um dos balconistas acenava para ela, chamando-a.

[Len, com o dinheiro recolhido do chão você juntou 120 L$]

@Vang

Ao ouvir a música que era tocada, Vang sentiu-se estranho. Era como se uma onda de tranquilidade varresse o incômodo que sentia, mesmo que por um breve momento. Ao fitar a dupla que tocava, logo que terminaram a música, Vang notou que cada um deles tinham um olho de cada cor, decididamente não era comum. Ficou curioso e, ao mesmo tempo, intrigado. Mas o que lhe chamou atenção foi como aquela melodia, aparentemente simples, o acalmou.

@Ayame~Haseo

Apesar da música irritar a loba, ela sentiu-se mais tranquila. Então Haseo começou a despertar. Ainda tinha uma leve dor de cabeça e desconforto, mas já não sentia tonturas, e sua visão não estava mais turva. Não passou-se muito tempo desde o tratamento, se tentasse se levantar a tontura voltaria.

@Kite [por GM Shaorin]

Tremendo e ainda com calafrios, não consegue se mantêr em pé por muito tempo porque suas pernas começam a fraquejar. Já sentado, volta a sentir a pontada forte na nuca, e ao escutar a voz de Minx e olhá-la, não é ela que ele vê, e sim o centauro que tinha matado há algum tempo na Floresta Endless. O centauro o encarava e falava as mesmas coisas que Minx dizia, mas logo quando Kite piscasse os olhos, veria Minx novamente, e não mais o centauro. Seu estado estava se agravando com rapidez, sentindo-se fraco à cada instante e suor frio escorria-lhe pelo rosto.

Aquilo estava piorando, suas pernas começaram a fraquejar, mas por sorte, ou sabe-se lá que motivo tenha feito Flora o ajudar, Kite foi levado até a cama, e sentou-se ali. Suas mãos tremiam com mais intensidade, fechou os punhos com força para evitar isso, mas era inevitável. Manteve-se curvado para frente e de cabeça baixa, até que ouviu Flora falar, mas ao olhá-la, assustou-se ao ver o centauro que tinha matado anteriormente.

— Você...! — Com o susto se levantou rápido, encarando a imagem do centauro; seu chapéu caiu, e o príncipe tentou se manter em pé apoiando a mão na parede atrás de si. Quando piscou e olhou a garota novamente, tinha voltado ao normal. Mas isso não mudava o fato de estar piorando a cada instante, sentia o suor descer pelo seu rosto e não sabia o que fazer ou pensar. — Droga!

Colocou a mão livre sobre o rosto, tentando limpar o suor, enquanto tentava se manter em pé, e encontrar a porta ou a janela. Suas pernas fraquejaram, e apoiou-se na parede novamente, seria melhor não tentar sair dali. Num ato de desespero, começou a proferir as palavras de sua magia de teleporte; tentaria voltar para o castelo.

•O garoto realmente não estava legal conforme suas pernas fraquejavam e eu tive que colocá-lo na cama sentado. Foi de um nada que ele levantou e parecia estar tendo visões por sua febre ou algo do tipo. Depois que ele piscou pareceu baixar a guarda, pois ele deveria estar vendo um centauro.... Pera aí, um centauro poxa?! Eu pareço uma centaro por acaso, tenho corpo de cavalo? Se fosse pelo menos uma ninfa gostosa e demoniaca, ou uma bruxa, ainda gostosa, mas do mal... até que eu podia aceitar, mas logo um centauro?! De qualquer modo, ele estava dizendo coisas que julguei que estava ficando louco.•

Flora: Oras.. Ficou louco agora.

•Puchei-o devolta pra cama e o deitei devidamente, me abaixei diante do leito e fiquei fitando o rapaz maluco. Sacudia a cabeça negativamente, eu não sei o motivo deu estar ajudando aquele cara, mas apenas o fazia. Ah, lembrei o motivo, ele paga meu salário. Coloquei uns travesseiros da cama debaixo da cabeça dele e depois disso segurei na sua mão.•

Flora: Relaxa cara, sou eu a Flora, fica tranquilo. Tsc, quer que eu chame alguém?

Lidar com drogados da nisso. Quem diria que já descobriram como fazer heroína por aqui.

*Começou a acordar aos poucos, sentindo ainda uma leve dor de cabeça, mas nada comparado a antes. Abriu os olhos devagar, e ainda com os olhos entreabertos fitou Ayame se aproximar e o tocar*

Aya... *Com mais facilidade do que antes, conseguiu se sentar. Isso resultou numa leve tontura, mas não se importou. Passou a mão na cabeça, sentindo a faixa e um leve latejar no local da ferida. Estava certamente melhor que antes.* Heh, bom dia... *Falou irônico, nem ao menos sabia que horas eram. Suspirou e fechou os olhos, dando um sorriso leve. Depois encarou a garota* Você pelo menos descansou?

@Len
O balconista pareceu se divertir com a esperança nos olhos de Len, e deu uma risada.
— Haha... Tenho que admitir, você e seu irmão fizeram um belo show. — Ele retirou 700,00 L$ do bolso, e entregou para a garota. — Aqui está o pagamento de vocês, podem vir cantar e tocar sempre que desejarem, o pagamento é por show, e vocês atraíram muitos clientes.

Ele olhou em volta, indicando o quanto a taberna tinha ficado mais cheia.

— Aliás, eu nunca tinha visto vocês dois por aqui antes, de onde são? — Então ele foi chamado, antes de ouvir a resposta de Len, e se distanciou. A garota ao olhar em volta nota Collorado no exato momento em que ele sai pela porta da taberna.

@Vang
Um homem, que vestia um capuz que não permitia ver seu rosto, se aproxima de Vang, mas fala com ele como se não quisesse chamar atenção.

— Acho melhor cairmos fora, a coisa vai ficar feia... — Pareceu falar ao indicar um rapaz cego entrar no lugar com um soldado. Em seguida, o homem se distanciou em direção à saída da taberna.

@Vermillion [por GM Shaorin]

O balconista observava as pessoas dali quando surge Vermíllion acompanhado de outro soldado. O homem fica reto, quase que batendo continência não sei porque. Ele o escuta e, olhando para o outro soldado que fazia um sinal positivo, apontou na direção dos fundos.

— Ele está nos quartos dos fundos, siga reto e vire à direita. — disse e observou-os seguir até lá. Notou que ele era cego por outro soldado o segurar pelo braço, mas não se importou, principalmente por ter dito que era de extrema importância o assunto.

@Kite [por GM Shaorin]

Sentia-se fraco e quase impossibilitado de fazer alguma coisa. A certo ponto, a tontura piora e o faz perder o equilíbrio, fazendo-o, apenas por pura sorte, cair novamente na cama. Minx não podia fazer absolutamente nada para ajudá-lo. Uma dor em seu estômago começou a surgir dando um certo alívio para o garoto pela dor na nuca e as tremedeiras terem dado uma trégua e apenas a dor no estômago ter prevalecido, dando câimbra. A situação estava piorando à cada instante, com sintomas diferentes à cada momento.

Melhor, com certeza. *Já esperava uma resposta parecida da loba, então não se incomodou em insistir ou discutir. Sentou-se na beira da cama, era meio alta, o de se esperar de uma cama usada para cirurgias. Seus pés não chegavam a tocar o chão.* Hey, venha cá.

*Chamou Ayame para perto, com uma voz meio fraca. Nisso Haseo desceu da cama, ficando de pé. Ainda se apoiava ali com um dos braços, mas recuperava o equilíbrio rapidamente. Riu cinicamente da própria situação, mas logo encarou Ayame.*

Não minta... O que aquela mulher queria? *Perguntou sério, mas não resistiu muito à proximidade. Acariciou o rosto de Ayame com a mão esquerda, e beijou sua boca por longos segundos. Mesmo assim, ao terminar, esperava pela resposta, apesar da ação inusitada. Apenas sentia saudade da loba, de certa forma.*