Taberna Allnight

— Ah, minha cara, bem vinda... Não sabia que tinham contratado uma nova enfermeira — O doutor a olhou apenas de relance, pois estava limpando o ferimento na cabeça de Haseo. — Esse rapaz levou uma pancada muito forte, tem grandes chances de hemorragia interna e traumatismo craniano, espero que tenha trazido os cristais.

Ele terminou a primeira parte da limpeza, que consistia em retirar da ferida cabelos e outras sujeiras pesadas. Cortou um pouco do cabelo em volta da ferida. Bryan caminou até a bacia, onde limpou as mãos novamente e as enxugou.

— Ainda bem que temos cristais, ia demorar dias para chegar novos, e esse rapaz não ia sobreviver até lá — Dr. Bryan caminhou até Flora. Notou que ela não trazia os cristais consigo — Aquele rapaz não te entregou os cristais? Deixe que vou buscar, ele deve ter esquecido onde guardou. Ah, aliás este é Sousuke, e a esposa dele Chidori. Se precisar ela pode ajudar-nos. Por favor enfermeira, ou você senhorita Chidori, ajude o rapaz a se deitar e tire a camisa dele, mas deixe o lado da cabeça ferido para este lado. Vou pegar os cristais enquanto isso.

Assim que terminou de falar, Dr. Bryan saiu do quarto.

•Ao que eu entrei, realmente o médico não me estranhou e continuou me achando uma enfermeira. Cara, realmente, sou uma açogueira. De qualquer modo, ele começou a explicar sobre a situação do garoto que estava sendo atendido. Eu apenas fiquei olhando o médico fazer a limpeza, tirando cabelos e outras coisas, desviei o olhar para encarar a suposta esposa daquele rapaz, Chidori, que me lembra muito um emo bem famoso.•

Flora: Epa epa epa epa! Pera aí, Dr.

•Eu o segurei com força antes que ele saisse, puchando-o de volta e fechando a porta. Puchei uma cadeira e coloquei o pé em cima desta, olhando para os três alí presentes. Tomei ar então para começar o que seria um breve discurso o qual até aquele momento não queria fazer, mas o faria sem mais rodeios.•

Flora: Há algo que preciso dizer: Não sou enfermeira coisa nenhuma, a mulher que você procura está nas estebarias com um cliente qualquer. Seus cristais acabaram fazem dias e não chegou nada até agora. Eu soube que precisavam dos cristais, então os trouxe aqui comigo.

•Puchei o saquinho e mostrei para eles, mas logo apertei o saquinho na minha mão esquerda e coloquei atrás, nas costas. Continuei.•

Flora: Vamos fazer o seguinte: Use meus cristais e depois a "dama e o vagabundo" me pagam, pode ser? Se não tiver dinheiro, Honey, pode pagar com seu corpo. •Falei para a garota que estava lá, demostrando um maligno sorriso no rosto, mas logo fiquei séria.• To brincando, não quero ter pulgas e nem sou zoófila. Pode usar agora, Doutor!

•Joguei o pacotinho para ele e depois voltei o olhar para a moça, abrindo um leve sorriso no rosto bem sarcástico.•

[Muito esperta]

O Dr. olhava Flora de forma assustada enquanto ela falava. Não tinha cabimento tudo aquilo, sabia que ainda tinham cristais, a menos que outro médico os tenha usado. Confuso, pegou os cristais em mãos quando Flora lhe jogou o saquinho, e coçou a cabeça.

— Se você tem esses cristais, significa que sabe usá-los, afinal ninguém torraria seu dinheiro nisso, e é difícil os magos do castelo venderem o pouco que tem. A não ser claro que tenha roubado, mas duvido muito dessa possibilidade — Não dava para saber se Dr. Bryan falava sério ou cinicamente. — Mas bem, senhorita enfermeira, sei que poderá me ajudar, deve se familiarizar muito com essas belezas. — Caminhou até Flora e colocou um cristal em suas mãos — Já sabe como começar, enquanto isso vou fazer a anestesia. Ah, e não erre, não gostaríamos muito se o rapaz morrer.

E caminhou, então, até uma estante. Ali havia poções, pós, ervas e todo tipo de ingredientes, que Dr. Bryan começou a misturar com experiência.

•A garota não parecia ter gostado do que falei, bem o problema é dela e não meu, pois seria eu a unica pessoa que poderia salvá-los sem que gastassem um tustão. Sim, estava fazendo uma boa ação, achei que seria divertido e tiraria o meu tédio. Então o médico veio dando uma conversinha pra lá e outra pra cá sobre os cristais e que eu o ajudasse com o tratamento. Ele foi pegar a anestesia e eu fui até a mesa com o paciente e sua companheira.•

Flora: Não se preocupe, ele não vai morrer. •Disse baixo, só para ela e sem olhá-la também. Me juntei frente ao corpo do rapaz e fiquei olhando o cristal.• Na verdade eu os achei, não importa onde. Me ensine a usá-lo, pois se o rapaz morrer, você vai ser o próximo.

•Sorri malignamente para o médico enquanto falava. Acho que todo aquele incidente de Takaras me fez mudar um pouco de ideia sobre como me relacionar com as pessoas ou era algo estranho, talvez meu bom humor daquele dia. É, vamos considerar isso sim, me sinto mais confortável. Voltando aos cristais, como é que faria para usar aquilo? Teria de quebrar e soltar o pó, esfregar e fazer três pedidos, dizer uma frase ou simplesmente socar aquilo na testa dele?•

Flora: Estou esperando...

•A outra mão que não segurava o cristal foi para o cabo da espada, puchando somente um pouquinho da lâmina para fora da bainha e ainda mantendo um sorriso assustador.•

[Valeu por esperarem -_-']

*Ouvia a conversa, mesmo não prestando muita atenção. Tentou focar a mulher que entrou, mas não conseguiu, mas soube pelo tom de voz que boa coisa não era. É, Haseo tinha sorte. Depois de um tempo Ayame veio em sua direção, o ajudando a tirar a blusa. Por sorte suas costas ficavam viradas para a parede, dessa forma a marca não era vista.*

Aya, quem é ela..? *Perguntou baixo para que só a loba ouvisse, com certo tom preocupado. Não parecia ser uma enfermeira, e nem ter jeito pra coisa. Mesmo assim deitou-se na cama com ajuda de Ayame, e preferiu segurar firme a mão dela e não soltar, ainda que estivesse fraco. Fechou os olhos e decidiu não se importar mais com o que conversassem, desde que a dor parasse e a loba continuasse por perto. Seu espírito que normalmente discutiria e desafiaria a estranha parecia estar de férias no momento.*

@Ayame~Haseo~Minx

O Dr. fita flora, por algum motivo parecia esperar por essa resposta, mas continuou preparando o anestésico, levou poucos minutos, e então se aproximou do paciente.

— Muito bem, minha cara enfermeira, vou fazê-lo dormir — O doutor tinha preparado um líquido com um forte cheiro. Pegou um pano e o molhou com o preparado, era uma espécie de clorofórmio mas com um poder anestésico mais eficiente, bastou colocar o pano sobre o nariz de Haseo e em poucos segundos ele já dormira. — Agora, aproxime um dos cristais do ferimento, feche os olhos e concentre. Você vai sentir a palma de sua mão queimar, é a energia do seu corpo que está sendo usada pra ativar os poderes curativos do cristal.

Enquanto falava, indicou a ferida na cabeça de Haseo. O ferimento estava limpo, mas era profundo, sendo possível vizualizar até mesmo parte do crânio. Ainda havia sangue no local, mas era inevitável.


@Vang

Um garçom bastante elegante, vestindo um belo uniforme, se aproximou de Vang e ouviu sua pergunta. Ele trazia em umad as mãos uma bandeja com algumas bebidas, provavelmente para outros clientes.

— Pois não meu caro, em que posso ajudar?

@Len
(obs: Ayame, Haseo e Minx estão em um quarto aos fundos da taberna, você não pode vê-los)

Quando finalmente entrou no lugar, a garota deparou-se com uma taberna muito organizada, muita gente ali era de alto escalão, grande maioria cavaleiros e soldados de alto escalão do exército, donos de lojas e outros tipos. Foi então que um balconista a atendeu, ele tinha cabelos negros curtos e uma expressão amigável. Seu uniforme, apesar do rapaz trabalhar o tempo todo, estava impecável.

— Boa noite minha jovem, em que posso lhe ser útil?

(off: malz eu pensei que estavam ao fundo da taverna e não num quarto, mas já editei o post)

- Primeiro, tem que cuidar dessa porta pode machucar sériamente algém, depois...e estou com fome, cansada e com frio, preciso de algum lugar pra ficar e estou sem nada de dinheiro atualmente*os olhos da garota começavam a se encher de lágrimas enquanto se debruçava mais no balcão*eu sei que provavelmente não pode me dar isto de graça...m-mmas eu posso trabalhar por isso, eu vi este anuncio de que se precisam de pessoas para trabalhar, eu posso fazer praticamente qualquer coisa, pensei em atendente, mas me encaixo em faxineira e música também, e...posso me arriscar em cozinheira se bem que da última vez que fiz isso acontceu uns pequenos probleminhas que eu prefiro não comentar.

*Estava realmente um tanto desesperada era essa a reação que passava, mas era melhor encontrar algo nem que fosse apenas por algumas semanas somente para sobreviver, além de que teria um "lugar" para receber a carta de seus pais se eles chegassem a mandar alguma depois de tanto tempo, não sabia mais como os dois estavam pois fazia dois anos que não tinha voltado a sua cidade natal ainda gostaria de saber se estavam bem, enquanto despejou todas as palavras de uma vez quase que tinha subido em cima do balcão, mas agora já estava se acalmando e voltava a ficar sentada olhando para o balconista.*

- E...eu acho que precisarei de um lugar para ficar, além de trabalhar, posso dar uma pequena demonstração que eu sei tocar bem até, ou mesmo fazer um bom atendimento, sei que ficarei muito bem com um avental.

*Fazia um "v" com a mão direita piscando o olho azul quando mencionou o avental. Pegava sa trouxa que carregava em uma das mãos e despejava tudo que tinha em cima do balcão até tirar umas folhas meio amassadas do que pareciam ser notas de música, pega sua flauta estava presa à cintura. Folheava os papeis enquanto escolhia uma das músicas. Notou que um homem reparava em seu "jeito de ser", não parecia ser muito "alegre", mas deixando isto de lado acena para o rapaz com a mão que segurava a flauta, poderia ser um companheiro de trabalho.*

- Parece que hoje é o dia de procurar empregos, todo mundo anda pobre.

•O termo de enfermeira já estava me irritando profundamente, mas não ia comentar nada sobre isso. O médico já parecia esperar que eu dissesse que não sabia usar os cristais, então nem precisava ter falado besteiras como aquela, senti vontade de cortar aquele cara ao meio, mas precisava dele para terminar o tratamento do garoto. Se bem que, se ele morresse não ia me fazer falta nenhuma, mas ainda tinha planos para aqueles dois. Ví o médico colocando o paciente para dormir e esperando que ativasse o cristal logo após.•

Dr. : Agora, aproxime um dos cristais do ferimento, feche os olhos e concentre. Você vai sentir a palma de sua mão queimar, é a energia do seu corpo que está sendo usada pra ativar os poderes curativos do cristal.

Flora: Como é, minha energia? •Não estava contente em ouvir aquilo, como é que eu daria minha própria energia para um mané que eu nem conhecia?• Ok, eu faço isso.

•Fui até uma das pontas da mesa, mais precisamente na ponta que a cabeça do jovem estava. Juntei os cristais que ele disse que precisaria para fazer o curativo e juntei-os nas mãos e aproximei da cabeça dele. Fechei os olhos e suspirei fundo, tentand concentrar a energia nas mãos e curar aquele jovem.•

•E assim passei as energias devidamente para os cristais, sentindo todo aqueles sintomas que o médico disse sobre sentir a mão queimando e tudo mais. Contrai um pouco as sobrancelhas por conta da leve queimação, mas nada que me impedisse de continuar com o feitiço. Aqueles dois poderiam ajudar. Depois de um certo tempo, esperei que terminasse o ritual antes que abrisse os olhos e fitasse a moça.•

Flora: Precisamos sériamente conversar.

Chegando a cavalo, Kite pára o animal à frente da taberna. Ao descer da montaria, rapidamente um soldado pega as rédeas do cavalo para tomar conta, batendo continência para o rapaz. Por fim Kite entra na taberna, quem o vê faz um cumprimento, afinal em sua maioria ali eram soldados de alto escalão e o respeitavam bem.

O príncipe notou Vang e seu lobo, os tinha visto na taberna do Macaco Caolho, mas não se importou com esse detalhe, resolveu ignorar a presença de ambos. Chegou no balcão afim de escutar as palavras de Len, sobre querer trabalhar e parecia desesperada. O interesse de Kite era primeiramente procurar uma certa pessoa que estaria naquela taberna, mas aquele projeto de bardo era, de certa forma, curioso. Mesmo com esse interesse nela as palavras de Kite não saiam menos grosseiras.

— Se é nova na cidade poderia muito bem pedir carência na outra taberna. — Falou simplesmente, e ignorou o balconista lhe fazer uma reverência breve. Fitou Len da cabeça aos pés, e notou os olhos dela que tinham cores diferentes um do outro. — Sabe cantar ou tocar algo pelo menos? — Seu tom saiu bruto e, aparentemente, cínico, mas foi acidental.

@Ayame~Minx

— Mas o que está fazendo?? — O Dr. Falou alto ao ver a garota segurando tantos cristais de uma vez. Ela não tinha sentido na hora, mas agora sua mão ardeu com tanta força que parecia em brasa, o que fez ela soltar os cristais. — Eu falei apenas um! Quer matá-lo e de bandeja perder sua mão??

Nisso o ferimento na cabeça de Haseo começou a sangrar, e o Dr. Bryan teve de fazer pressão com um pano por cima por alguns minutos. O Dr. soltou um longo suspiro, e fitou Flora.

— Por favor, preste mais atenção no que eu digo... — Falou meio impaciente, sabia que aquela garota daria algum trabalho. Após um tempo que o sangramento parou, Bryan tirou o pano de cima da ferida. — Os cristais aumentam o fluxo sanguíneo em volta da ferida, além de estimular o organismo a trabalhar mais rápido, mas eles não tiram essa energia do nada uma vez que o paciente não tem forças. É aí que sua energia, minha cara, é usada a favor dele. Mas tem que fazer isso devagar, se for feito de uma vez as veias podem estourar e o paciente morre de erro médico... Acho que você não vai querer isso.

@Vang

— Sinto, meu jovem, só contratamos pessoal com certo histórico. A não ser que já tenha trabalhado em uma taberna antes, não posso ajudá-lo. — O garçom fitou Sylpher, mas não deixou de manter o sorriso. — E bem, infelizmente também não aceitamos animais aqui dentro... Se bem que, cá entre nós, alguns gorilas entram aqui de vez em quando... Hehe. Vou fazer vista grossa pra você.

@Lin~Kite

O balconista escutava as suplícias da garota, e não deixou de ficar confuso. Não sabia se ela estava tentando o enganar ou se era verdade. Ia responder quando viu o príncipe Kite entrando, e então fez uma reverência a ele, mesmo sendo ignorado. Enquanto o príncipe conversava com Lin, o balconista não se atreveu a interrompê-lo. Pelo jeito aquela garota não sabia quem ele era.

•Aquilo foi irritante, receber aquele aviso do médico, mas eu não disse nada sobre aquilo, afinal o erro foi meu. Quase perdi minha mão e o rapaz morreu, evitei de olhar para aquela garota que deveria ficar brava, ou não, de eu ter quase matado o seu marido. Suspirei e então usei apenas um dos cristais naquele ferimento. Após terminar de usá-lo, soltei aquela peça e descancei apenas uns três segundos antes de voltar a fazer a mesma coisa agora com um outro cristal e assim por diante. Quando terminasse o que precisava ser feito, fui até a loba e falei baixo o suficiente para ela somente ouvir.•

Flora: Não me importa quem vocês são ou o que fazem, seus nomes não me foram convincentes. A questão é que preciso que me responda uma coisa. Viu uma loira de olhos prateados, assim como os meus? Se sim, poderia me dizer a sua localização?

•Tom de voz mais calmo e sério possível, mesmo que fosse a minha irmã, tinha de manter a minha postura. Continuei..•

Flora: Caso não tenha visto, peço enquanto estiver viajando com seu marido, que se encontrá-la... Arrume um jeito de me dizer, por favor.

•Odeio pedir favores, realmente, mas o importante eram os resultados. Quando tudo acabou, esperei que ela dissesse algo e então peguei o restante dos cristais e cheguei até porta, colocando a mão na maçaneta. Suspirei novamente e disse, sem olhar para ninguém alí.•

Flora: Desculpe o erro, Chidori-chan.

•E então saí do quarto e fui até a entrada principal. Quando cheguei lá, mais uma surpresa, era o principe Kite que estava de conversa com uma loira. Não podia ser a Rose, pois ela não iria cheirar que nem aquela mulher. Cheguei devagar por de trás do principe e parei alí, com os braços cruzados.•

Flora: Vejam só se não é meu principezinho favorito! Como vai, Honney? •Usei muito sarcasmo na minha frase. Adoro sarcasmo! Pelo menos o meu.•

*Estava atrapalhada com os papéis, gostaria de escolher uma música boa para tocar, para impressionar o atendente, ou dono do lugar não sabia quem ele era. Finalmente tinha achado uma música que particularmente achava bonita, levanta apenas a partitura desta musica ao alto com a outra mão expressando no rosto um "achei", esperava ai menos que ele gostasse. Antes de começar a tocar percebeu que o homem que possivelmente poderia ser seu companheiro de trabalho parecia conversar com seu animal de estimação, olha para ele com uma cara intrigante.*

- É impressão minha ou você esta conversando com seu lobo? Eu não estou louca né (ainda),. ele falou com o lobo*olha para o atendente como se cobrasse uma resposta daquilo para ele*...bem em todo o caso os tempos estão difíceis para todos, eu entendo que esteja procurando trabalho, afinal eu preciso mesmo de um.

*Agora percebera outra figura no local que não tinha visto entrar, estava com algumas vestes "estranhas" à Len, os soldados locais todos batiam continência a ele, parecia ser alguém importante da cidade então, por isso vestia roupas suntuosas e diferentes, um capitão, comandante, ou algo mais acima deste cargo, mas não parecia ser de muitos amigos, apenas impunha respeito a quem estava por perto, assim julgava a elfa.*

- Na verdade eu estou pedindo mesmo é um emprego, mas realmente precisa de histórico? Não creio que eu tenha não nesta cidade é minha primeira vez aqui mas eu ja trabalhei em outras tabernas em outras cidades, por isso eu ofereceria uma "troca" moradia e comida por trabalhar, não precisa me assegurar o emprego para sempre eu me contento em ser por algumas semanas ou meses. Ah sim era isto que eu iria fazer...tocar.*se levanta da cadeira e bate continência ao homem, mas de forma errada obviamente já que nunca tinha ido ao exército, não tinha a intenção de debochar, era lerda mesmo, algo que dava para notar* Irei fazer uma demonstração gratuita no palco para vocês então.

*Sem mesmo perder tempo pega apenas a partitura e a flauta e corre para o palco, não sem antes observar a garota que havia chegado, parecia ter vindo de dentro da taberna, e ela havia palado principe? Len pensava no mico que passara ao bater continência para ele, de forma que nem necessitava fazer isso, mas a mulher lehe passava uma sensação meio fria, um calafrio subiu pelas costas da elfa o que a fez tombar no chão, mas não se demoru a levantar, parecia ser bem energética, chegava até o local dos músicos e agitava os braços tentando chamar atenção daqueles que estava no lugar, aos poucos as pessoas notavam a garota pulando com os braços para cima, pedindo a atenção de todos.*

- Rhum Rhum. Atenção! Hoje como é uma noite especia na presença do príncipe...*agora que vinha em sua cabeça que não sabia nem mesmo o sobrenome do principe quanto mais o nome, ficou alguns segundos em silêncio até ter a idéia de apontar a direção dele*irei tocar uma música.

*Certamente era estranho já que ela nem mesmo trabalhava ali, ao menos ainda, chamava mais a atenção por sei jeito, mais agitada e a cor dos olhos que eram diferentes, como estava falando de música tinha esquecido do cansaço do dia, ela gostava de tocar. Começava a melodia sopros simples enquanto balançava a cabeça e parte do corpo para os lados a medida que ia aumentando as notas.*

Borree - Bach
(off: basta um clique e vai abrir direto no media player)

*Foram quase dois minutos tocando a flauta, mexeu pouco o corpo mara não distrair a atenção da melodia, até finalmente terminar, como tinha feito um anuncio muito grande não sabia se alguém realmente tinha gostado da música então ficava no palco esperando por alguma reação do público, ou até mesmo do príncipe já que lea havia o mencionado, deixava a flauta e a partitura atrás do corpo, estava um puco nervosa.*

"E agora? Eu to acostumada a levar legumes depois de algumas apresentações assim, creio que é o que eu devo esperar..."

Ouviu Len falar, e mesmo que ela tivesse um jeito tagarela o príncipe parecia ter paciência com esse tipo de pessoa. Mas quando a garota bateu uma continência sem jeito e desajeitada Kite arqueou uma sobrancelha, era uma menina muito diferente das que já vira. A viu indo até o palco, e quando aconteceu isso o rapaz ouviu uma voz conhecida e sarcástica, se virando e encarando Flora. Já começou a falar de sua forma grossa de sempre.

— Porque não seguiu minhas ordens? Mandei que... — Parou como se tivesse ouvido um barulho de tiro, mas prestou atenção e olhou para o palco. A garota de olhos peculiares tinha começado a tocar flauta, e toda a taberna ficou em silêncio para ouvi-la. Se ela tivesse tentado isso na Taberna do Macaco Caolho, ninguém teria ao menos notado que ela existia; mas ali era outro nível, todos estavam respeitando e ouvindo a melodia que saía de uma simples flauta. Porém, cerca de dois minutos depois, Len terminou de tocar, mas todos apenas a fitavam. Talvez por esperarem mais, por acharem que era apenas uma introdução, mas também tinha a chance de não terem gostado.

Kite havia assistido de braços cruzados, e pela sua expressão não era possível saber se aquilo o agradou ou não. Viu que ao final da melodia todos ficaram em silêncio por longos segundos, e aquilo era incômodo para a "artista". O príncipe soltou um curto suspiro, e bateu palmas devagar cerca de 5 vezes, apenas com uma das mãos erguida na altura da cintura, e a outra batendo em sua palma, produzindo um som forte. Isso foi o suficiente para puxar as palmas do resto da taberna toda. O público tinha gostado de fato, e estava incentivando a garota a continuar. Kite voltou a cruzar os braços e encarou Flora.

— Continuando... Porque raios não fez o que mandei? Era pra você ficar na outra taberna até segunda ordem — Seu tom pesou, não gostava de ser desobedecido, e aquela nova amazona de certa forma o irritava.

*A garota já começava a fechar um pouco os olhos esperando receber os "legumes" quando ouve o soar de palmas, batidas um tanto secas mas ainda ecoaram pelo lugar, vinham do princípe, teria ele realmente gostado? Mas isso não importava muito, percebeu as outras pessoas também batendo palmas, em algumas poucas e raras ocasiões já havia tido êxito em mostrar sua música mas nada que se comparasse a aquele dia, isto a deixava de modo tão alegre que ficava pulando no palco de emoção, agradecendo ao seus ouvintes.*

- Obrigada, obrigada, thank you, arigatou, merci*claro que muitas pessoas não podiam sequer saber do que queria dizer algumas palavras mas acreditavam que era de agradecimento, mas tentava agora conter o estado de excitação, parecia que o público esperava que ela tocasse outra música*....bem, então eu vou continuar para a próxima música.

*Agora lembrara de que sua folha de partituras tinha ficado no balcão, seria um longo caminho até la para pegar novamente caso escolhesse isso, o que poderia prejudicar a sua imagem, ao menos a que estava tentando passar aos ouvintes, e agora o que faria? Só tinha uma música de que lembrava as notas de cor mas era um tanto triste, será que iriam gostar? Bem não custava tentar já que esta também estava no seu repertório e um dia iria tocar de qalquer forma, só gostaria de que alguma vez tivesse alguém cantando esta música junto dela por ser uma "história, e já tinha uma idéia do que fazer caso fosse tocar mais músicas após esta, a garota sabia improvisar bem quando necessário, Len descia do palco.*

- Então para a próxima música eu só irei dar uma breve explicação antes, é um tanto dramática e conta a história de dois irmãos que depois da morte da mãe tentam viver um pelo outro.

*A elfa gira a flauta na não e se põe a tocar novamente, enquanto andava pelo lugar, tinha uma expressão mais séria um pouco triste podia-se dizer, bem diferente da pessoa animada e energética que antes estava no palco, ela iria andar até o balcão mas preferiu não ir direto para lá assim fazendo um caminho irregular por entre as mesas da taberna.*

Bratja - FMA
(off: novamente só um clique para abrir no media player...eu adoro essa música *-*)

*Após conseguir chegar finalmente até o balcão, olhava bem novamente o principe e a cavaleira que ali estavam, assim mesmo como o seu talvez-futuro-companheiro-de-trabalho, fazia uma pequena pausa na música, pouco tempo para ser realmente notado, e pega as suas partituras e as colcoca debaixo do braço enquanto segue tocando novamente em um caminho tortuoso até o palco, terminava a música exatamente quando chegava a subri em cima dele por intermédio de alguns degraus, segura a flauta em sua mão e faz uma reverêcia aos ouvintes.*

@Ayame~Minx

Conforme Flora usava os cristais, eles começavam a sumir até desaparecerem por completo. Por fim nada restara além de marcas na palma da mão da jovem. Assim que ela se distanciou, o Dr. lhe agradeceu.

— Muito obrigado, eu continuo daqui. — Agora Haseo já respirava com menos dificuldade, e sua cabeça começava a parar de doer conforme o tempo passava. Enquanto isso Dr. Bryan, com a ajuda de um bisturi, retirou pele morta em volta do ferimento para que não infeccionasse. Pegou então uma agulha e começou a costurar a ferida por fim. Então enfaixou a cabeça do rapaz devagar, e deixou-o ali. Viu a loba se aproximar e perguntar sobre o estado de Haseo — Muito bem, pela manhã ele já conseguirá andar, mas darei cerca de 5 dias pra voltar à forma... Mais alguma coisa?

@Len~Kite~Vang

O pessoal parecia bastante interessado na música da garota, e alguns se encantaram quando ela, de forma graciosa e bonitinha, começou a agradecê-los. Era um pessoal de alta classe, obviamente entenderam todos os agradecimentos que Len direcionou-os. Então a pequena fala sobre sua próxima música, e todos voltam a ficar em silêncio para ouvi-la.

A música começou, enquanto a garota andava entre as mesas e o pessoal a seguia com os olhos. Cerca de meio minuto depois que a música teve início, um bandolim pôde ser ouvido, e o som desse instrumento seguiu perfeitamente as notas da flauta de Len. Pouco tempo depois notaram um rapaz sentado na beira do palco, mais ao canto, tocando o bandolim. Era jovem, tinha dezessete anos de idade e mostrava maestria ao tocar o instrumento com um sorriso no rosto e os olhos gentilmente fechados, acompanhando Len em sua melodia. Suas roupas lembravam-no de um verdadeiro bardo, possuía cabelos negros que lhe caíam sobre os olhos, mas que não lhe incomodavam. Tanto quanto Len, o rapaz tinha um rosto belo.

A música, então, terminou assim que Len subiu novamente no palco, e então notou o jovem bardo ao canto. Tudo ficou perfeitamente sincronizado, logo isso chamou mais atenção do público, que aplaudiu desta vez sem esperar por ninguém. Alguns jogaram moedas para a garota e o jovem bardo, logo o palco estava cheio, podia-se contar talvez 40 ou 50 L$ em moedas.

— Tens grande talento com a flauta, amiga. — O jovem começou a falar, ainda de olhos fechados, com o rosto voltado para frente. O pessoal agora comentava e uns ainda aplaudiam, mas Len estava próxima o suficiente para ouvir o rapaz, que tinha uma voz bela. Porém o que chamou atenção da garota foi que, quando o jovem a encarou com um olhar sereno, notou melhor seus olhos: o direito tinha uma cor azul-mar, enquanto o outro trazia uma cor verde. — Imagino que sua voz também deve ser tão bela quanto esta melodia. Permite-me ouvi-la?