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[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra

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[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Empty [Off-Lodoss] A Biografia da Guerra

Mensagem por Eilanzer Seg 09 maio 2011, 9:37 pm

Bem...Essa é uma fic minha antiga já..Até daria pra adaptar no contexto de Lodoss tranquilamente...Mas resolvi deixar como está... Aos poucos vou colocando as outras partes... Eniuei... Espero que gostem e fiquem livres pra criticar e dar sugestão de direcionamento da história ^^

A Biografia da Guerra

Prólogo da Lenda


O ano é Ω5099 do século de Wirmgoth, o mundo passa por constantes mudanças de poder e isso só se mostra possível através do sangue derramado nos campos de batalha. A expectativa de vida de um ser humano é quase nula e cada vez mais os sonhos da humanidade são reduzidos a meras lembranças. Em meio a esse cenário caótico uma pessoa segue seu caminho por meio da força e esse homem irá mudar todo o destino das raças humanóides.

[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Bastiani

• Em um campo de batalha na planície de köldus um mensageiro adentra em uma tenda, com um semblante preocupado, bastante ofegante enquanto ao fundo da tenda um senhor com ar de “bon vivant” joga um xadrez solitário.
(Mensageiro) Mi lorde, Com sua permissão...
(Lorde Bastian) Relate sem se ater a maiores detalhes, já tenho noção dos pormenores e conseqüências meses antes disso tudo começar...
(Mensageiro) Mi lorde, nossa infantaria foi completamente dizimada pelas tropas inimigas, a cavalaria conseguiu conter seu avanço, no entanto, não sabemos por quanto tempo irá suportar o ataque...
(Lorde Bastian) Hum...Como previsto a tropa inimiga possui mais condições de batalha que as nossas e ainda possui o fator territorial a seu favor...Maldito tolo usando uma coroa...Argh...Só nos resta utilizar o ultimo trunfo.
Falava o lorde enquanto “derrubava com um cavalo o rei adversário” de seu jogo de xadrez.
(Mensageiro) Mi lorde, quais são as ordens?
(Lorde Bastian) Envie o “bastardo amaldiçoado” para o campo de batalha, como segunda ordem mande o restante da cavalaria recuar e por fim todos os arqueiros atacarem assim que eu der o sinal. “Aquele homem” será o escudo que nossos arqueiros precisarão para atacar com efetividade.
(Mensageiro) Mas mi lorde, ele sozinho conseguirá conter o avanço das tropas inimigas e fazer um milagre de não ser atingido por milhares de flechas?
(Lorde Bastian) Isso é mais do que simples para ele e mesmo que não consiga não teremos nada a perder, se não à batalha e nossas cabeças, xeque-mate! *O Lorde mostra um discreto sorriso enquanto balança uma peça de xadrez na mão*

[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Zelgius

• O mensageiro adentra em outra tenda e remete a um homem “envolto em sombra” as últimas ordens. O homem então calmamente levanta-se e veste uma refinada armadura vermelha, por ultimo, quase que como tocando em uma virgem ele empunha sua espada bastarda e dirige-se para o campo de batalha montado em um cavalo de beleza única. Todas as suas ações são acompanhadas pelo mensageiro atônito com tamanha leveza e naturalidade vinda desse homem.

• No campo de batalha, as tropas inimigas lideradas pelo conde Üalkas avançam por sobre os corpos da infantaria completamente dizimada e em sua frente apenas um homem cavalga em sua direção, seus olhos são piores que os de um demônio. O homem então abre caminho em meio à tropa inimiga e somente corpos caindo ao solo podem ser vistos.
A tropa de arqueiros, obedecendo às ordens de seu lorde dispara suas flechas incendiarias na direção das tropas e onde o cavaleiro em armadura vermelha fazia seu serviço, concentrando as forças inimigas como um exímio chamariz do ódio alheio.
• O conde Üalkas tem como única saída retirar o restante de sua tropa e fugir, mas a lembrança daquela batalha sempre estará gravada em sua mente, um homem, um só homem que conteve o avanço de toda uma tropa, saiu ileso a uma rajada de flechas atiradas em sua direção e com os olhos de um demônio, não, os olhos refletindo o próprio inferno ardiam naquele ser.
• Naquele dia os sobreviventes da batalha que seria intitulada *O inferno em Köldus* festejaram sua vitória e mais uma lenda seria atribuída às muitas que “aquele homem” possuía e viria a possuir.


Continua no próximo episódio ¬.¬


Última edição por Eilanzer em Ter 31 maio 2011, 1:43 am, editado 3 vez(es)
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[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Empty Re: [Off-Lodoss] A Biografia da Guerra

Mensagem por Eilanzer Ter 10 maio 2011, 8:18 pm

Capítulo 1: Comandante

[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Zihark

• Após longos meses no campo de batalha, as tropas comandadas pelo estrategista Lorde Bastian regressa a capital do reinado, Astúria uma gigantesca cidade superpovoada e marcada pelas belíssimas construções datadas de Ω3204 do século de Fëriur, a cidade agora estava totalmente comovida com o regresso de seus combatentes, mais do que isso, com o regresso de seus pais e filhos. E tão logo uma gigantesca festa espalhava-se desde o portão das armas até a entrada do palácio de orihalcon e toda a tropa marchava na direção do mesmo, em meio a palmas, canções e o sorriso de belas jovens.
• O rei Allastür III, um homem de meia idade e olhar sereno, por fim saúda seus nobres combatentes.
Para os bravos heróis de batalha o rei como de praxe concede as insígnias honrosas, ao lorde Bastian pela sua conquista é concedida a patente de ministro das armas do reinado, por último o cavaleiro conhecido em todo o reinado como “bastardo”, “amaldiçoado” ou até mesmo a junção dos dois termos é chamado, o simples “levantar” e “passos” deste homem causa comoção seguida de um silêncio profundo, a ele é entregue a insígnia de bravura e a patente de Lorde comandante da 3° cavalaria, após sua condecoração o jovem retira-se do salão real com sua habitual serenidade e sem pronunciar quaisquer palavras em vão.
• Na noite seguinte um baile comemorando a vitória fora realizada, as mais altas autoridades e figuras da sociedade encontravam-se no evento realizado no salão real, comidas exóticas e as mais belas mulheres do reinado podiam ser encontradas no local. Na sacada do salão de ébano todo revestido em ouro e o metal negro orihalcon destacava-se uma figura deslocada e de olhar perdido no horizonte, lorde Bastian então tenta puxar assunto e oferecer uma bebida ao “herói” do reinado.
(Lorde Bastian) Hum, sempre tenho dificuldades em lembrar-me de seu verdadeiro nome, visto que sempre é chamado de bastardinho ou até mesmo o meu preferido, bastardo amaldiçoado. Mas então “Lorde Zelgius”, não está gostando da festa ou é somente a sua velha e desagradável mania de não socialização? *Lorde Bastian mostra um de seus habituais sorrisos discretos*
(Lorde Zelgius) Obrigado pela bebida e pelas palavras, no entanto, você sabe mais do que ninguém que esse tipo de lugar e ocasião não é de meu gosto Bastian.
(Bastian) Oh...Claro que sei, conheço você melhor que ninguém, mais um pouco e você poderá ir embora, fico surpreso ao saber que você compreende que esse tipo de festa é inútil e extremamente necessária, afinal isso é uma sociedade repleta de aparências e costumes deliciosos. E sei muito bem que seu palco é a guerra, seja qual for ela.
(Zelgius) Se apenas essa maldita música e gente afrescalhada não fosse tão irritante.
(Bastian) Bem, vou deixá-lo com seus pensamentos, ao contrário de você eu gosto deste tipo de convenção, boa noite.
(Zelgius) Bastian, como você sabia que aquelas flechas não me matariam?
(Bastian) Participei de muitas batalhas ao teu lado e nunca vi você se ferir gravemente em nenhuma delas, seja isso obra do céu ou do inferno, você sempre volta para assombrar teus oponentes e sei que você não morrerá filho, boa noite.
• Bastian volta para a festa e Zelgius persiste em olhar para o vazio da noite.
(Zelgius) Filho? Não me faça rir velha raposa traiçoeira...Nem se quer uma adaga poderia confiar plenamente em você...
• Na manhã do dia seguinte o jovem tomava a frente do 3° regimento de cavalaria real.
Todo o regimento encontrava-se desmotivado após a morte de seu antigo comandante e muito trabalho seria necessário para recolocar o regimento em condições de combate, no entanto, Zelgius tão logo visitara seu regimento e já ordenava ao mesmo uma incursão a fronteira com o reino de Arbalest.
• A fronteira de Arbalest com Astúria era conhecida pelo constante ataque de salteadores a pequenas vilas da região, mas nenhum comandante mostrava-se disposto a combater tais ataques em uma região pouco povoada.
• Três dias foram gastos na marcha a pé feita até a fronteira, muitos dentro da tropa foram contrários à idéia de um regimento de cavalaria fazer uma incursão a pé, no entanto, ninguém teve coragem o suficiente para ir contra uma ordem do agora “herói de Köldus” e famoso "bastardo real".
• A chegada ao primeiro vilarejo mostrava claramente o que acontecia nessa região, em meio aos destroços da vila queimada, corpos de adultos, idosos e crianças mutiladas podiam ser vistos por todos os cantos.
Uma outra aura pairava na tropa, a visão dos corpos de inocentes mudara o ânimo dos soldados e bem diferente da tropa desmotivada de antes, essa poderia enfrentar qualquer exército sem se abater e isso ficava claro na expressão de cada um.
A tropa montara nos arredores da cidade um acampamento e dentro de sua tenda Zelgius começa a colocar seus planos em ação:
(Lorde Zelgius) Fui informado que há dentre vocês um hábil rastreador, ordene que venha a mim.
([Oficial Esclarecedor] Nasir) Sim senhor, transmitirei suas ordens.
• Chegava ao local um jovem de aparência ríspida, trajando uma cota de malha, portando uma espada peculiar e em seu rosto havia diversas cicatrizes profundas. (Possivelmente fruto de alguma tortura, pensou Zelgius).
([Rastreador] Zihark) Senhor, em que posso ser útil?
(Lorde Zelgius) Todos relataram que suas habilidades como rastreador são únicas, quero que isso seja posto em prova nesta incursão.
(Zihark) Senhor, já me adiantei a suas ordens e fiz uma busca pela área do vilarejo.
(Lorde Zelgius) Pois bem, relate.
(Zihark) Senhor sem dúvidas o ataque a este vilarejo foi causado pelo bando de salteadores, todos os objetos de valor foram levados e as mortes sem sentido são uma das marcas desse bando. Ao me afastar um pouco da vila pude encontrar marcas ainda frescas na vegetação local, tais marcas seguiam contínuas em direção ao norte e com muito peso.
(Lorde Zelgius) Em direção a floresta, belo esconderijo para um bando de vermes, uma floresta fechada e cercada por rochedos, esse será o túmulo adequado a eles.
Preparem o grupamento para partir ao anoitecer, deixem qualquer armadura pesada e equipamento não essencial ao combate na vila.
• Ao anoitecer todo o grupamento entrou na floresta, que era fechada e perfeita para impedir um inimigo de localizar sua posição, bem como para ocultar um ataque surpresa.
• O ataque foi preciso, silencioso e cercando qualquer possível rota de fuga do inimigo, o rochedo só ajudou nos planos criando uma verdadeira prisão para os moribundos. Gritos ecoaram pelo rochedo durante toda à noite e no final não havia sobrado nenhum sinal dos bandidos, apenas a luz da lua espelhando um belo e cintilante vermelho na vegetação.
• A tropa agora esboçava uma vibração nunca antes vista e isso era visível a qualquer um que cruzasse com um dos homens do terceiro grupamento de cavalaria. Em Astúria, a tropa passou a ser reconhecida como “Os cães da guerra”, um exemplo dentre todos os outros regimentos e isso intrigou a todos, como homens visivelmente derrotados puderam mudar de forma tão incisiva em poucos dias. Certa vez Bastian perguntou a Zelgius qual era o motivo de tal mudança e sempre a mesma resposta foi dada depois de então:
(Zelgius) Dê aos cães a carne de que precisam e sempre os terá lambendo em sua mão.

Continua no próximo episódio ¬.¬
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[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Empty Re: [Off-Lodoss] A Biografia da Guerra

Mensagem por Eilanzer Dom 22 maio 2011, 10:03 pm

Não sei se alguem está lendo...Eniuei to colocando aew mais um "capítulo"...Fiquem livres pra comentar/criticar esse bando de palavra o/

Capítulo 2: Rapsódia dos Vassalos

[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Nasir

([Oficial Esclarecedor] Nasir) Certa vez me perguntaram o motivo de servir tão fielmente a nobreza, há algum tempo atrás eu responderia que isso nasceu comigo, talvez um desejo estranho de ser perfeito e ser reconhecido por isso, no entanto, hoje a resposta não é a mesma, não depois de conhecer lorde Zelgius.
Servi como oficial esclarecedor por muito tempo, vi o “acender e apagar” de diversos homens que juraram lealdade a diversas coisas, mas esse homem não possui nada, nem um lar, religião, filhos ou mesmo amada para se recostar no pós-guerra, então qual seria sua motivação?
Homens como Zihark possuem um motivo para viver, sendo irreal ou não, mas possuem. Ainda jovem Zihark perdeu sua família para as tropas de Belfalas, foi torturado, escravizado durante dez longos anos e mesmo depois de fugir, e entrar para as tropas de Astúria ainda é visível em seu rosto o motivo que o faz prosseguir.
-E assim como você eu sigo a sombra desse “amaldiçoado” desconhecido por todos, diferente dos seus motivos, talvez eu queira ver o que essa sombra irá se tornar e o que ele irá mudar nesse mundo apático.
(Nephenee) Aparentemente eu só conseguirei seguir essa sombra, mas não importa, como ele mesmo faz questão de me lembrar, sou apenas uma arma a ser usada na hora certa.
(Nasir) Pelo visto isso realmente lhe incomoda. * Nasir pronuncia estas palavras com extremo cuidado*
(Nephenee) Estaria mentindo se dissesse que não me incomoda, no entanto, o que mais me dói é saber que nesse exato momento belas mulheres, como sempre, fazem fila em seus aposentos.
(Nasir) De que adianta todas as belas mulheres do mundo se esse homem não parece saciar-se com nenhuma delas?
(Nephenee) De qualquer forma, eu me contentarei com os restos desse homem e isso será mais do que o suficiente para manter-me de pé, como você a pouco falava, esse é o meu motivo de prosseguir. Havia perdido tudo e esse homem me devolveu algo ao me encontrar.
* Nasir ao ouvir tais palavras, imagina como tão formidável guerreira consegue manter-se tão pura em meio a tantos combates sangrentos*.

• A conversa entre Nasir e Nephenee é interrompida por diversos estrondos, gritos e passos. Ao abrir a porta de seus aposentos Nasir tem a visão do caos que se iniciava em Astúria e ao perguntar a um soldado que corria desnorteado, pôde descobrir o ataque que se iniciava na capital e isto era apenas um prelúdio do que realmente viria a ocorrer em todo o reino.

Continua no próximo episódio ¬.¬
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Mensagem por Eilanzer Qui 02 Jun 2011, 10:36 pm

Capítulo 3: Lembranças de Campanha 1

[Off-Lodoss] A Biografia da Guerra Nephenee

([Rastreador] Zihark) Estou cansado, mas não me queixo disso, cavalgamos por dois dias seguidos atrás da milícia de Asgarth. Nossa campanha começou há três meses, nosso esquadrão de cavalaria sendo o menor dos seis, fora escolhido pelo rei para iniciar ataques aleatórios a pontos específicos, a fim de minar a força dos grandes esquadrões inimigos, uma milícia enfim. Durante os meses que se seguiram atacamos os comboios com suprimentos, armas, medicamentos e na outra ponta “nossas” tropas de combate direto venciam.
Há dois dias atrás fomos pegos de surpresa por um ataque inimigo feito no meio da noite, todas as nossas sentinelas foram silenciadas e nossos companheiros foram assassinados enquanto dormiam, consegui escutar o ataque e alertar o senhor Zelgius, que de forma nunca vista antes, ordenou que todos os sobreviventes recuassem e que uma pequena força liderada por ele fosse usada para distrair o oponente. Eu, Danved e meu senhor Zelgius ficamos então cavalgando e dispersando as forças inimigas noite adentro, enquanto o oficial Nasir comandou a retirada dos homens para o leito do rio salvando alguns cavalos, mantimentos e por lá passaram a noite. Pela manhã pudemos avaliar os danos sofridos, muitos companheiros e cavalos mortos, alguns devido ao extremo frio, com isso um terço de nosso esquadrão havia falecido. A primeira ordem do Sr. Zelgius foi que enterrássemos os mortos, pegássemos os cavalos, suprimentos restantes e partíssemos o mais rápido possível na direção do inimigo. Fui então chamado pelo senhor Zelgius para discutir nossa posição:
(Zihark) Senhor, a milícia de Asgarth está a meio dia de viajem de nós, ao leste, são muitos homens e pelas marcas no chão estão todos a cavalo e sem muito peso, uma parada para reabastecimento de provisões será necessária a eles.
(Lorde Zelgius) Entendo, então nossa milícia incomodou tanto a Asgarth que outra milícia foi enviada para nos atacar. Essa parada deles fará com que possamos alcançá-los.
(Zihark) Senhor, isso nos fará cavalgar com poucos suprimentos por no mínimo dois dias seguidos e mesmo que isso seja possível, nossa força atual será suficiente para acabar com o inimigo em maior número?
(Lorde Zelgius) Meu caro Zihark, esse esquadrão é parte de meu corpo e como eu, também se chama “Amaldiçoado”, tanto eu quanto eles queremos vingança e para quem não se sentir satisfeito, terras, títulos e gloria estarão vos esperando em regresso. (Sua face transformava-se facilmente ao tecer estas palavras, com a confiança pálida e sem vida habitual).
Após dois dias de viagem chegávamos ao vilarejo ao qual a milícia inimiga havia usado para reabastecer, agora não podíamos perder tempo, estávamos muito próximos do provável acampamento deles.
Atacamos o acampamento por todos os lados, primeiro eliminamos seus cavalos e alguns homens envenenados, infiltrando Danved no meio deles (a idéia de infiltrar um homem era perfeitamente formulada por meu senhor Zelgius, Danved nascera em Asgarth e vivera nessa terra até seus quinze anos de idade, possuindo ainda o sotaque e alguns costumes locais), Danved colocara veneno em seus suprimentos de água, comida e pela manhã o que sobrara da tropa em fuga era facilmente atacada por nossas flechas e lâminas.
Um ultimo grupo de sobreviventes havia sido cercado, experientes em combate, mas facilmente vencidos por nosso maior número, no entanto, Sr. Zelgius ordenou que ficassem vivos e com uma lábia extremamente acirrada para a guerra, ele convencia tais homens a se juntarem a nossa força, em troca de terras e sobretudo fama, pois ao seu lado e com seu nome, vitória e fama não possuiriam limites. Mais uma vez esse homem conseguia o que queria e nesse momento pude perceber, esse homem não possuía amigos, tão pouco se importava se sua tropa o amava ou meramente usava-o, ele possuía mais, algo que fazia com que todos o seguissem e colocassem suas vidas em suas mãos e finalmente pude saber que ao lado desse homem eu teria a vingança que tanto buscava.

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